Programa Córrego Limpo

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1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHA Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA2537 Águas em Sistemas Urbanos Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins Profª Drª Mônica Ferreira do Amaral Porto Programa Córrego Limpo Bárbara Vital Bianca Grassi Nogueira Caio Marranghello Mingione John Peter Hallak Neilson Sara Martins Pion

2 Sumário O programa... 3 Impactos da poluição... 4 Ações integradas... 5 Qualidade da água... 6 Parques lineares... 7 História e desenvolvimento do programa... 9 Atividades e andamento do programa Problemas enfrentados Considerações finais Referências Bibliográficas

3 O programa O Programa Córrego Limpo foi criado por meio de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, através da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e a Prefeitura do Munícipio de São Paulo (PMSP), em Este programa tem como principal objetivo recuperar a qualidade da água em córregos urbanos do Município de São Paulo, promover sua despoluição, reverter sua situação atual de degradação e, consequentemente, estender esses efeitos para os rios a jusante (Tietê, Pinheiros e Tamanduateí), reduzindo a poluição em cadeia dos recursos hídricos. Tal objetivo envolve diretamente a ampliação e otimização do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário, (principalmente em regiões de favela ou que ainda não sejam atendidas pelo sistema), canalização de córregos, urbanização de favelas (com colaboração da Secretaria Municipal de Habitação Sehab) e implantação de parques lineares. O programa consiste na aplicação de ações integradas, destacando a importância dos córregos menores no município, cujas sub-bacias estão interligadas às bacias hidrográficas (unidades maiores). Portanto, as intervenções de menor escala devem ser consideradas para possibilitar o sucesso de outros programas em escala metropolitana, como o Projeto Tietê, o Programa Metropolitano de Esgotos e o Programa de Proteção aos Mananciais. Para atingir as metas, a Sabesp se responsabiliza por executar obras de prolongamento de redes, coletores e interceptores e fazer a manutenção e monitoramento da rede (nova e existente), enquanto a Prefeitura deve garantir a limpeza dos córregos, manutenção e contenção de suas margens e fiscalização adequada das ligações de esgoto. Isso possibilita a desapropriação e autuação de quem possui ligações clandestinas. 3

4 Impactos da poluição O Programa Córrego Limpo se baseia no princípio de que a poluição causada nos menores córregos (e em suas respectivas bacias) pode se propagar para os cursos d água a jusante, em especial, para os grandes rios metropolitanos (Tietê, Pinheiros e Tamanduateí). Realizar o controle da poluição nos córregos afluentes resultaria, então, em melhorias na qualidade de água de todo um sistema hídrico da RMSP. A poluição pontual, nos córregos considerados, é essencialmente composta de efluentes domésticos. Muitos dos córregos incluídos no Programa estão localizados em áreas de urbanização caótica, onde a coleta e o tratamento de esgoto são dificultados até mesmo pela ausência de padrão de vias e quarteirões, exigindo não só medidas de engenharia sanitária, mas também reurbanização e criação de programas habitacionais. Neste contexto, é possível visualizar a importância da parceria entre Prefeitura e Sabesp e a necessidade de existir renovação de planos de gestão, compreendendo que o processo de despoluição é contínuo e, portanto, deve ser tratado como tal. Sobre os efeitos da poluição difusa, o Programa destaca o transporte de lixo dos mais diversos tipos (desde pneus a eletrodomésticos usados) depositado diretamente nos cursos d água ou lançado na rua e carreado pelo escoamento superficial gerado em eventos de precipitação. Sendo o controle deste tipo de poluição mais complicado (devido ao seu comportamento aleatório e intermitente), o Programa conta com medidas não estruturais de esclarecimento e educação à população quanto à destinação do lixo que produz. Procura então, de forma simples e direta, explicar à população as diferentes conexões existentes no processo de poluição e seus impactos, destacando a importância de sua colaboração para a manutenção da qualidade da água nos córregos. 4

5 Ações integradas Em São Paulo, os sistemas de escoamento de águas pluviais e de esgotos são delimitados pelos rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e Aricanduva, além das bacias que drenam as represas Guarapiranga e Billings. Nestas áreas existem 105 bacias ou sub-bacias, num total de 305 em toda a Região Metropolitana de São Paulo. Figura 1 - Bacia do Alto Tietê Dessa forma, as intervenções devem envolver todas as bacias, considerando características físicas (nível de urbanização, existência de sistema de coleta e tratamento de esgoto, uso e ocupação do solo) e socioeconômicas (renda média, nível de escolaridade médio), abordando o problema em escala metropolitana e estudando a influência de cada bacia em conjunto com as demais. Deve-se entender que a melhoria do conjunto de bacias trará maior benefício do que a soma de suas contribuições isoladas. Assim, o Programa Córrego Limpo estabelece relações com outros programas desenvolvidos pela Sabesp como o Projeto Tietê, o Programa Metropolitano de Esgotos e o de Preservação de Mananciais. 5

6 Qualidade da água De acordo com a legislação brasileira (CONAMA 20/86), a qualidade da água deve ser avaliada a partir da medição e análise de uma série de parâmetros (índices de Demanda Bioquímica de Oxigênio, Oxigênio Dissolvido, concentração de Nitrogênio, Amônia, Nitrito, Nitrato, Fósforo, Coliformes Fecais). Ela está intimamente ligada à quantidade de matéria orgânica presente no curso d água, cujo aumento tem como principal responsável o lançamento de esgoto urbano não tratado. O Programa Córrego Limpo optou por caracterizar os córregos em função da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), que representa a quantidade de oxigênio dissolvido na água, demandada por bactérias e outros microrganismos para decompor a matéria orgânica presente no córrego. Quanto maior o valor da DBO, maior a quantidade de matéria orgânica, menor é a qualidade da água do curso d água avaliado. Os valores são expressos em mgo 2 /L. Para relacionar a DBO com o nível de poluição do córrego, foram utilizadas as correlações da tabela abaixo. Neste caso, só há a consideração de poluição orgânica; índices relacionados à poluição química também devem ser considerados. Tabela 1 - Critérios para qualidade da água, segundo a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) DBO (mg/l) Caracterização do córrego 0-5 Condições naturais permite o contato primário das pessoas e a rega de hortaliças 5-10 Condições boas já não se recomenda o contato primário nem a rega de hortaliças, mas possibilita a existência de peixes, o uso da água para animais e o tratamento convencional da água Condições boas aspecto estético bom, permite a existência de peixes, não exala odores e possibilita o tratamento convencional da água Condição estética ainda boa, porém com restrições à existência de peixes e exalação de odores em determinadas épocas do ano (verão seco, principalmente); tratamento de águas com consumo alto de produtos químicos >70 Poluído 6

7 Parques lineares Figura 2 - Parques lineares já existentes (verde) e planejados (azul) dados do Sistema de Informação da Secretaria de Habitação A implantação de parques lineares se encontra entre as principais medidas estruturais do Programa, agindo como forma de controle de enchentes, reduzindo o volume de água escoado e, consequentemente, a carga poluidora. Os parques agem na redução da área impermeável da bacia e promovem a infiltração, além de aumentar o acesso às áreas verdes e evitar a ocupação de áreas de risco, como várzeas e fundos de vales. O Plano Diretor Estratégico introduziu o Programa de Recuperação Ambiental de Cursos D Água e Fundos de Vale, com o objetivo de considerar a Rede Hídrica Estrutural como elemento estruturador da urbanização. Os Parques Lineares, com a recuperação dos fundos de vale, constituem o principal eixo de ação desse programa, restaurando a lógica ambiental da bacia hidrográfica. Os Parques Lineares constituem uma nova diretriz infra-estrutural, definindo faixas de utilidade pública ao longo dos cursos d água com o objetivo de implantação de uma infra-estrutura verde de recuperação ambiental e lazer. Atualmente, São Paulo tem 25 parques lineares e outros 15 previstos, segundo a Secretaria de Verde e Meio Ambiente (fonte: Folha de S. Paulo, agosto/2012). Tabela 2 - Parques lineares previstos por zona Zona Centro-Oeste Parques previstos (Programa 100 Parques para São Paulo, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente) Água Podre Charque Grande Córrego Verde Nascentes do Jaguaré Cipoaba Oratório Rio Verde 7

8 Norte Sul Bispo Cabuçu de Cima Perus Caulim Feitiço da Vila Cocaia Invernada Ivar Beckmam Pires Caboré Tabela 3 - Parques lineares existentes, por zona Zona Sul Sul Sul Sul Sul Oeste Norte Norte Norte Parque Parelheiros Linear São José Nove de Julho Jacques Cousteau Jardim Herculano Sapé Rapadura Ipiranguinha Aricanduva Integração/Zilda Arns Guaratiba Lajeado Consciência Negra Parque das Águas Itaim Água Vermelha Monguaguá/Francisco Menegolo Tiquatira/Werner Eugenio Zulauf Antonio Arnaldo Canivete Pinheiro D água Linear do Fogo 8

9 História e desenvolvimento do programa A meta inicial (2007) era tratar, em duas fases, cem córregos. Um resumo de seus resultados pode ser visualizado na tabela abaixo. Tabela 4 - Metas iniciais do Programa Córrego Limpo (2007) Fase Número de Número de Vazão de esgoto Estado córregos habitantes retirada dos despoluídos beneficiados córregos (L/s) 1 42** Finalizada em março/ Finalizada em abril/2010 Total realizado *fonte: Prefeitura do Município de São Paulo **28 totalmente despoluídos e 14 com os principais trechos recuperados Em 2010, tendo as finalizado, decidiu-se realizar uma nova etapa e estender o programa a mais 50 córregos do município. Esta etapa teve seu início em setembro de 2011 e tem seu final previsto para o final de Até o final de 2010, foi despoluída uma área de 152 km², e toda a vazão de esgoto passou a ser encaminhada para tratamento. Notou-se melhoria significativa na qualidade das águas dos rios Tietê e Pinheiros, em decorrência da aplicação do programa. No final de 2011, mais 3 córregos foram adicionados à lista de despoluídos. Até esta data, haviam sido investidos R$ 140,3 milhões, sendo R$ 90,8 milhões da Sabesp e 49,7 milhões da PMSP. Estima-se que, na terceira etapa, serão beneficiados aproximadamente 770 mil habitantes e despoluída uma área de 50 km², tratando uma vazão de esgoto de 780 L/s. Para esta fase, os investimentos serão de R$ 795,1 milhões, sendo R$ 42,5 milhões da Sabesp e R$ 752,6 milhões da Prefeitura, com recursos provenientes do Programa de Urbanização de Favelas e do Programa Mananciais, que ficam a cargo da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e atualmente são financiados pelo Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI). As áreas consideradas despoluídas são apresentadas abaixo. Tabela 5 - Córregos considerados despoluídos pelo Programa, até outubro/2012 Zona Norte Córregos Adão Ferraris Água Preta Buraco da Onça Carandiru Carajás (despoluído das nascentes até o Parque da Juventude) Charles De Gaulle City Jaraguá IV Da Biquinha Da Divisa 9

10 Sul Da Rua Águas de Prata Da Rua Alfredo Soncini Da Rua Carandaí Alambari Da Rua Dora Da Rua Jardimirim Ferrão Flor de Maio Horto Florestal Ciclovia IPESP Jardim Elisa Maria Lago Horto Florestal - Pedra Branca (Despoluído das nascentes até o Lago das Capivaras) Lago Parque Toronto Novo Mundo Recanto dos Humildes Ribeirão Tremembé Afluente Ribeirão Vermelho Afluente Lago Parque Jaraguá Tenente Rocha Vale do Saber Vila Aurora Afluente da Avenida Nova Arcádia Aterrado/Zavuvus Cajazeiras Campininha Castelo Cemitério Campo Grande Cemitério de Congonhas Da Rua Jaime de Oliveira Souza Do Parque Municípal Jacques Cousteau Do Yatch Clube Santo Amaro Dom Bosco Fongaro Invernada Iporanga Esmeralda Israel Julião Kagohara Itupu Lago da Aclimação - Pedra Azul Parque do Cordeiro Parque Jardim Herculano Parque Severo Gomes Rio das Pedras - Montante (Acima da linha férrea CPTM) Sapateiro - Lago do Ibirapuera Tanquinho - Trecho 1 (Afluente da Rua Matilde Nassar Curi) Tanquinho - Trecho 2 (Afluente da Rua Emily Dickinson) Armênio Soares Bartolomeu Ferrari CDHU - Guaianazes A Cipoaba - a montante do cruzamento da Avenida Roberto Pires Maciel com a Rua Fortaleza de Paranaguá Coutinho Cruzeiro do Sul - Montante (Nascente até Av. Assis Ribeiro) Da Rua Benedito Brandão Da Rua Dr. Flamiano Costa Da Rua El Rey 10

11 Oeste Da Rua Gastão de Almeida Da Rua Macela do Campo Da Rua Quinta Sinfonia Da Rua Rio do Ouro Da Rua Tancredo de Almeida Neves Fazenda Velha Franquinho - Trecho Rua Aricá Mirim Franquinho - Trecho Rua Esperantina Guichi Shigueta Itapegica-Mongaguá - Montante (Nascente até Rua João Antonio Andrade) Jardim Nazaré Jardim Pedra Branca - Afluente dos Cunhas João de Abreu Castelo Branco José Lagrange Limoeiro - Córrego da Garagem (Avenida São Miguel até Arraial de Santa Barbara) Mandy Nascente da Rua Castanho da Silva Nascentes do Jacupeval Parque da Consciência Negra Parque Primavera Ponte Rasa - Montante (Nascente até Rua Sonho Gaúcho) Rincão - Trecho Rua André Francisco Rodrigo de Lucena Venda Velha Água Branca Albert Bartholome Alto de Pinheiros, Bellini Boaçava, Caxingui Coimbra Corujas - Montante trecho a céu aberto (Avenida Corujas até Rua Romeu Perroti) Corveta Camacuã Da Rua Guilherme Fongaro Ibiraporã José de Araújo Ribeiro Nascente do Continental Nascente do Sapé Nove de Julho Rebouças - Verde 1 USP Vila Hamburguesa 11

12 Figura 3 - Córregos atendidos pela primeira fase do Projeto Córrego Limpo As áreas a serem despoluídas são as seguintes. Tabela 6 - Córregos a serem despoluídos na terceira fase do Programa Córrego Limpo Zona Norte Sul Córrego Da Rua Dr. Marrei Junior Da Rua Sete Quedas Jardim Rosinha Mandaqui - Afluente Capão das Cobras Mandaqui - Afluente da Rua Diogenes de Lima Mandaqui - Afluente da Rua do Ouro Grosso Mandaqui - Afluente da Rua Dom Bento Pickel Mandaqui - Afluente da Rua Gabriel Covelli Mandaqui - Afluente Lausane Mandaqui - Afluente Santa Terezinha Mandaqui Afluente da Avenida Imirim Jurubatuba Da Rua Cosme de Souza Da Rua João Lanhoso Sabesp 2 ETE ABC Braço Bororé - Cantinho do Céu 12

13 Oeste Centro Braço Bororé Gaivotas Braço Bororé - Residencial dos Lagos Braço Cocaia - Afluente da Rua Álvaro do Carvalhal Braço Taquacetuba - Afluente da Avenida Jatobás Braço Taquacetuba - Afluente da Avenida Noel Nutels Braço Taquacetuba - Afluente da Rua João de Barro Braço Taquacetuba - Afluente da Rua Macieira Braço Taquacetuba - Afluente da Rua Magnólia Chácara do Conde Da Rua Canumã Da Rua Francisca Queiros Maria Joaquina Parque Darcy Silva Rio Bonito Copiaçu Da Rua Bento Henriques Da Travessa Mário Vitali Do Final Da Rua Cruz Gomes Taubaté Da Rua Candapuí Da Rua Desembargador Fausto Whitaker Machado Alvim Furnas USP - Pacaembu Da Rua Quirino dos Santos Bonfiglioli Da Avenida do Imigrante Japonês Da Avenida Domenico Martinelli Da Avenida Engenheiro Alexandre Mackenzie Dos Mirandas Esmeralda - Água Podre Sapé Luz Atividades e andamento do programa O andamento das atividades envolvidas no Programa pode ser acompanhado no site de divulgação, por meio de notícias. A última informação é que quarenta e nove córregos possuem obras em andamento e a previsão de entrega é dezembro de É possível notar que essas atividades envolvem não só medidas estruturais (obras de novas ligações de esgoto, recuperação de margens, urbanizações de favelas), mas também não estruturais (campanhas de participação social, colaboração para despoluição dos córregos, palestras de divulgação em escolas, campanhas publicitárias de esclarecimento à população em televisão, rádios e jornais regionais, distribuição de folhetos, visita a domicílios para orientar o cidadão a respeito do descarte de esgoto). O site também dedica uma parte de seu espaço à colaboração social e divulgação do projeto, além de pequenos textos explicativos a fim de conscientizar a população para manter despoluído o córrego próximo a ela. Desse modo, o programa valoriza e conta com a colaboração da população para atingir seu objetivo, considerando que o trabalho de educação ambiental deve ser permanente. 13

14 Figura 4 - Córrego Tenente Rocha, antes e depois da implementação do Programa Córrego Limpo 14

15 Problemas enfrentados Infelizmente, desde o início do programa até hoje, alguns córregos despoluídos por suas medidas ainda enfrentaram problemas de poluição. Encontram-se notícias relatando este tipo de situação, como no Jornal da Tarde, em 6 de julho de 2010: Três anos após ser despoluído pelo governo do Estado, o Córrego Carajás voltou a espantar os frequentadores do Parque da Juventude, na zona norte de São Paulo. Carregado de esgoto e de lixo, o curso de água alastra um odor insuportável dentro de uma das principais áreas de lazer da cidade, por onde passam cerca de 15 mil pessoas todos os dias. (...) A situação do Carajás também é observada em outros três córregos cuja despoluição já foi concluída pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na primeira fase do Programa Córrego Limpo e no jornal O Estado de S. Paulo, em 17 de setembro de 2012: Os cursos d'água que a Prefeitura incluiu no Programa Córrego Limpo foram despoluídos há cerca dois anos. De lá para cá, porém, a maioria voltou a ter lixo ou esgoto no seu leito.(...) De 29 córregos visitados, 8 tinham água clara e margens limpas. Os outros apresentaram um ou mais tipos de problemas.(...) O Da Rua Quinta Sinfonia, na região de Cidade Tiradentes, está cheio de lixo, além do mato alto nas margens e nas proximidades. (...) Segundo a Sabesp, imóveis irregulares, alguns até abaixo da rede coletora, lançam esgoto no córrego. (...) Há ainda cursos d'água com forte cheiro de esgoto (...), é possível encontrar pequenos canos de ligações improvisadas por moradores, como no caso do Córrego Jardim Nazaré, no Itaim Paulista, zona leste. (...) Em córregos como o Guichi Shigueta, Da Rua El Rey, Bartolomeu Ferrari e Da Rua Rio do Ouro, havia restos de material de construção, lixo de pequeno e médio porte, água turva e mato alto. (...) Entre os córregos em melhores condições estão o Adão Ferraris, em Pirituba, na zona norte, os da USP e Ibiporã, no Butantã, zona oeste, Cemitério de Congonhas, em Santo Amaro, na zona sul, e Parque da Consciência Negra, na Cidade Tiradentes. Ao ler estas reportagens, percebe-se que os trabalhos de recuperação, proteção e manutenção da qualidade da água devem ser contínuos. O Município de São Paulo e a Região Metropolitana ainda carecem de melhor fiscalização na instalação de ligações de esgoto e tratamento do esgoto lançado; também é possível verificar que, apesar dos esforços, a dificuldade em educar e conscientizar a população quanto à sustentabilidade persiste. Além disso, é importante que a própria população seja incentivada reconhecer situações de ligações clandestinas e denunciá-las. Figura 5 - Poluição em córrego no Parque da Juventude 15

16 Considerações finais A iniciativa do Programa Córrego Limpo é um exemplo na busca pela recuperação da qualidade da água dos rios e córregos de toda a Região Metropolitana de São Paulo. Sua integração com outros projetos e programas e a parceria entre os órgãos responsáveis são elementos essenciais para se ter uma visão ampla do problema a ser enfrentado, realizar melhor gestão e adotar as ações mais adequadas para resolvê-lo. A apresentação de resultados auxilia as atividades de conscientização da população, estimulando sua colaboração e demonstrando que ela apresenta efeitos positivos. Os resultados apresentados até agora mostram a importância da manutenção da qualidade das águas dos córregos e as dificuldades encontradas demonstram a necessidade de planejamento e monitoramento contínuo das águas dos córregos. 16

17 Referências Bibliográficas Programa Córrego Limpo. Disponível em < Acesso em: 17/10/2012. Prefeitura e Sabesp iniciam terceira fase do Programa Córrego Limpo. Disponível em: < Acesso em: 17/10/2012. Programa Córrego Limpo. Disponível em: < rquivos/cursos/presenciais/corrego_limpo.pdf>. Acesso em: 17/10/2012. Parques lineares estão concentrados na zona leste. Folha de S. Paulo. Disponível em: < Acesso em: 01/11/2012. Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Disponível em: < Acesso em: 01/11/2012. Poluição volta a córregos recuperados. Série analisa promessas. O Estado de S. Paulo. Disponível em: < Acesso em: 01/11/

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