Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste ( )"

Transcrição

1 m m m ARTIGOS m

2

3 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste ( ) Melquíades Pinto Paiva * Pedro Eymard Campos Mesquita ** Sumário Este trabalho trata dos resultados científicos e práticos da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste ( ), criada para atuar na área semiárida do nordeste brasileiro. Seu chefe-fundador foi o cientista Rodolpho von Ihering. Estão relacionados o pessoal que serviu à instituição, instalações e equipamentos disponíveis, e apresentado o seu organograma. Especial atenção foi dada à fase primeira de suas atividades, expedições e sede em Campina Grande (PB), antes da mudança para Fortaleza (CE). Os fecundos resultados dos trabalhos da Commissão e seus sucessores abrangem os seguintes aspectos: biodiversidade regional, limnologia dos açudes, biologia de peixes, reprodução induzida de peixes, peixamento dos açudes, melhoria das pescarias e cultivos intensivos de tilápia-do-nilo. Um bom exemplo da aplicação de achados científicos para o desenvolvimento econômico e social de uma região. Abstract A fecund seed: Northeast s Technical Commission of Fishculture ( ) This paper deals with scientific and practical results from the Northeast s Technical Commission of Fishculture ( ), created to work in the semi-arid northeastern Brazil. Its chief- founder was the scientist Rodolpho von Ihering. The personnel who served the institution, instalations and available equipments are listed, and its chart is presented. Special atten- * Sócio Efetivo do Instituto do Ceará e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. ** Coordenador de Pesca e Aquicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

4 10 Revista do Instituto do Ceará tion was given to the first phase of its activities, expeditions and headquartered in Campina Grande (PB), before moving to Fortaleza (CE). The fecund results of the Commission s work and its successors cover the following aspects: regional biodiversity, limnology of dams, fish biology, induced breeding of fish, stocking the dams, improving fisheries and intensive cultivation of Nile-tilapia. A good example of the application of scientific findings to the economic and social development of one region. epresamentos de águas dos riachos periódicos, na área das secas nordestinas do Brasil, já eram feitos por indígenas ali radicados. Com o barramento dos rios, começou em verdade a açudagem, como prática de assegurar o suprimento d água para crescentes populações humanas, irrigação das lavouras e bebida dos rebanhos. Desde cedo, os açudes mostraram-se bons produtores de pescado. Através de portaria firmada em 12 de novembro de 1932, no auge de grande seca, o então Ministro de Estado de Viação e Obras Públicas, o eminente nordestino José Américo de Almeida ( ) FIGURA 1, resolveu criar a Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, subordinada à Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, com os seguintes objetivos: promover o povoamento das águas interiores regionais com peixes de boa qualidade, prolíficos e precoces, e defender essa fauna contra os seus inimigos e moléstias; metodizar as pescarias e determinar as épocas de sua realização; divulgar os processos de conservação do pescado. Tendo em vista o alcance destes objetivos, ela deveria estudar o maior número possível de espécies, para escolher as que convinham ser disseminadas nas águas interiores nordestinas, com preferência para aquelas pertencentes à ictiofauna nacional; pesquisar as condições limnológicas das diferentes coleções d água encontradas na região nordestina; escolher as plantas aquáticas adequadas à alimentação dos peixes herbívoros; ensaiar a criação metódica dos alevinos e estabelecer normas para o cultivo de peixes em larga escala no nordeste do Brasil; investigar as moléstias e os inimigos naturais dos peixes e os modos de prevenção/ debelação; estabelecer os meios de combate às piranhas e impedir sua expansão em águas ainda indenes. (ANÔNIMO, 1932; PAIVA, 1972).

5 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 11 FIGURA 1 José Américo de Almeida ( ). Primeiros anos Para a chefia da nova e importante Commissão foi designado o notável cientista brasileiro Rodolpho Theodor Wilhelm Gaspar von Ihering ( ) FIGURA 2, que pouco antes havia se demorado na Paraíba, a convite do Interventor Federal Anthenor de França Navarro ( ), com o objetivo de estudar as possibilidades de utilização econômica da fauna regional. Belo relato sobre estes anos primeiros e heróicos foi escrito por BONANÇA (1983), filha e secretária voluntária do chefe. A equipe pioneira dos pesquisadores recrutados por Rodolpho von Ihering esteve assim constituída: Achilles Scorzelli Jr. ( ), Antônio Carlos Estevão de Oliveira ( ), Benedito Borges Vieira ( ), Luiz Canale ( ), Mário Ulysses Viana Dias ( ), Pedro de Azevedo ( ) e Stillman Wright ( ). Isto sem contar com nove pesquisadores de contratos temporários, os estagiários, os visitantes e os colaboradores (FIGURAS 3 5).

6 12 Revista do Instituto do Ceará FIGURA 2 Rodolpho Theodor Wilhelm Gaspar von Ihering ( ). FIGURA 3 Rodolpho von Ihering, ladeado por Pedro de Azevedo (à esquerda) e Stillman Wright (à direita) (Campina Grande PB) (Ano de 1934).

7 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 13 FIGURA 4 Reunião social do pessoal da Commisão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, possivelmente em algum lugar da Paraíba. À direita: em pé e de óculos, Rodolpho von Ihering, e sentada Dora von Ihering (nome de solteira); à esquerda e sentada, Isabel von Ihering; no centro (de frente e sentados), o casal vestido de branco, Doris A. Wright (de boina) e Stillman Wright. FIGURA 5 Pessoal da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, à margem do rio São Francisco (PE). Os três últimos, da direita para a esquerda, são Rodolpho von Ihering, Isabel von Ihering e Stillman Wright, vendo-se ainda a criança Stillman Wright III.

8 14 Revista do Instituto do Ceará A preocupação inicial dos trabalhos de campo, desenvolvidos pela Commissão, foi a de conhecer as características das águas dos açudes, tendo em vista as necessidades da piscicultura. A qualquer trabalho de piscicultura deve preceder uma meticulosa inquirição que permita conhecer minuciosamente a flora e a fauna, tanto das margens como do fundo do açude e em especial da microfauna, aquella que fornece o bom alimento aos peixes recemnascidos. Ahi estão incluidos os protozoarios, os pequenos vermes, as larvas de insectos e tanta outra bicharia miúda que escapa ao conhecimento de quem não presta atenção a estes habitantes da vasa. Além disto, é preciso conhecer algo da temperatura e da composição chimica das aguas, factores que determinam modificações essenciais na biologia (limnologia). (IHERING, 1933: 19 20). A fase expedicionária da Commisão teve início na Paraíba (FIGURAS 6 7), em viagem por todas as suas zonas fisiográficas (abril/maio 1933). Em seguida, começaram as investigações na metade oriental do Rio Grande do Norte (maio/junho 1933). Após demorada permanência no Recife (PE), ela se dirigiu a Jatobá de Tacaratu (atual Petrolândia), na margem pernambucana do rio São Francisco, para estudar a biologia dos seus peixes e começar o peixamento de açudes com espécies mais promissoras (FIGURA 8). FIGURA 6 Carro-laboratório da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, usado durante as suas expedições. Em frente: Rodolpho von Ihering.

9 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 15 FIGURA 7 Interior do carro-laboratório da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste. FIGURA 8 Primeiro transporte de peixes, feito pela Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, em Jatobá de Tacaratu (atual Petrolândia) (PE 1933).

10 16 Revista do Instituto do Ceará No início de 1934, a Commissão ficou sediada em Campina Grande (PB), à rua dos Paus Grandes, nº 62 (agora rua João Alves de Oliveira), perto do açude Bodocongó, onde foi instalado o primeiro posto de piscicultura da região nordestina do Brasil (FIGURA 9). Foram selecionados quatro açudes dos seus arredores, para realização de estudos mais detalhados. Finalmente, em maio de 1935, sua sede foi transferida para Fortaleza (CE). Antes de se fixar na nova sede (1936), a Commissão esteve no Pará, explorando a ilha de Marajó e o rio Tocantins. Fez ainda estudos no rio Parnaíba (PI) em ambas as viagens, procurou espécies mais promissoras de peixes, para aclimação nos açudes nordestinos. FIGURA 9 Vista recente (setembro/2012) do açude Bodocongó, em plena área urbana de Campina Grande (PB). Foto de Francisco Crêunio Pinto Lima. Anos de consolidação Com a transferência da sede para Fortaleza (FIGURA 10), o corpo de pesquisadores da Commissão foi acrescido com o ingresso de ex-estagiários, a saber: Oceano Atlântico Linhares ( ), Osmar Fontenele ( ), Rui Simões de Menezes (1917

11 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste ) e Waldemar Carneiro de França ( ). Ainda com os naturalistas Francisco de Oliveira Melo ( ) e José Salles de Oliveira ( ). FIGURA 10 Fachada da casa na rua Rodolfo Teófilo (hoje Waldery Uchoa) nº 198, na Gentilândia (Fortaleza CE), primeira sede cearense da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste. Da esquerda para a direita: em pé Rodolpho von Ihering, Mário Viana Dias, Luíz Canale e Waldemar Carneiro de França; sentados Pedro de Azevedo e Herman Lent. Também, passou a contar com modernas instalações administrativas e laboratórios situados no bairro Gentilândia (FIGURA 11), tendo em anexo o Posto de Piscicultura de Fortaleza e tanques de criação de peixes junto à lagoa do Tauape (FIGURAS 12 13). Um grande progresso foi alcançado com a definição e aprovação do organograma da Comissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, no âmbito da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (FIGURA 14). Rodolpho von Ihering chefiou a Comissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste até novembro de Foi substituído, sucessivamente, por

12 18 Revista do Instituto do Ceará Pedro de Azevedo ( ), Benedito Borges Vieira ( ) e Antônio Carlos Estevão de Oliveira ( ). FIGURA 11 Novas instalações administrativas e laboratórios da Commisão Téchnica de Piscicultura do Nordeste, no bairro Gentilândia (Fortaleza CE). FIGURA 12 Tanque para estágio de reprodutores do Posto de Piscicultura de Fortaleza, no bairro Gentilândia (Fortaleza CE).

13 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 19 FIGURA 13 Tanques de criação de peixes junto à lagoa do Tauape (Fortaleza CE). FIGURA 14 - Organograma da Commisão Téchnica de Piscicultura do Nordeste. Em decorrência do decreto-lei nº 8.436, de 28 de dezembro de 1945, a Commissão foi transformada em Serviço de Piscicultura, setor permanente do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

14 20 Revista do Instituto do Ceará Durante cinco (5) anos como chefe da CTPN, Rodolpho von Ihering montou no semiárido nordestino uma sólida estrutura para desenvolvimento da pesca e da piscicultura, cujo ponto mais alto foi a fundação de uma escola de cientistas pesqueiros de mais alto nível, que até hoje vem repassando de geração em geração a valiosa experiência adquirida, como garantia para o povo do sertão de uma vida digna e abundante. (GURGEL 2011 : 248). Principais trabalhos publicados AZEVEDO, P Explicação dos quadros expostos pela Comissão Technica de Piscicultura do Nordeste na Feira Internacional de Amostras do R. de Janeiro. Campo, Rio de Janeiro, 6 (11) : 17 21, 16 figs. AZEVEDO, P. 1938a Da Biologia dos Peixes Nordestinos (Fragmento Biocenotico. In: Livro Jubilar do Professor Lauro Travassos, p , Rio de Janeiro. Editado pelo Instituto Oswaldo Cruz. AZEVEDO, P. 1938b O cascudo dos açudes nordestinos Plecostomus plecostomus. Arq. Inst. Biol., São Paulo, 9 (20) : , 14 figs., est. 24. AZEVEDO, P. & CANALE, L A hipófise e sua ação nas gonadas dos peixes neotropicos. Arq. Inst. Biol., São Paulo, 9 (17) : , 3 figs., est. 16. AZEVEDO, P.; DIAS, M. V. & VIEIRA, B. B Biologia do saguirú (Characidae, Curimatinae). Mem. Inst. Osw. Cruz, Rio de Janeiro, 33 (4) : , figs., 3 ests. AZEVEDO, P. & GOMES, A. L Contribuição ao estudo da biologia da Traíra, Hoplias malabarica (Bloch, 1794). Bol. Ind. Anim, São Paulo, 5 (4) : 15 64, figs. AZEVEDO, P. & OLIVEIRA, A. C. E Sôbre o emprêgo da hipófise conservada em álcool na desova dos peixes. In: Livro de Homenagem aos Professores Álvaro e Miguel Ozório de Almeida, pp , Rio de Janeiro. Editado pelo Instituto Oswaldo Cruz.

15 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 21 AZEVEDO, P. & VIEIRA, B. B. 1938a Contribuição para o Catálogo Biológico dos peixes fluviais do Nordeste do Brasil. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 9 (1) : 82 92, [3] ests. AZEVEDO, P. & VIEIRA, B. B. 1938b Contribuição para o Catálogo Biológico dos peixes fluviais do Nordeste do Brasil II. Piábas (Characidae, Tetragonopterinae). Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 10 (1) : 71 75, [3] ests. AZEVEDO, P. & VIEIRA, B. B Contribuição para o Catálogo Biológico dos peixes fluviais do Nordeste do Brasil III. Saguirú, Curimata elegans Steindachner (Characidae, Curimatinae). Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 11 (2) : , 1 ests. AZEVEDO, P. & VIEIRA, B. B Realizações da Comissão Técnica de Piscicultura Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 13 (2) : , [28] ests. CARDOSO, D. M Relação genito-hipofisaria e reprodução nos peixes. Arq. Inst. Biol., São Paulo, 5 : , 2 figs. DROUET, F.; PATRICK, R. & SMITH, L. B A flora de quatro açudes da Paraíba. An. Acad. Brasil. Ciên., Rio de Janeiro, 10 (2) : IHERING, R. v º, 2º e 3º Relatórios Parciaes (Parahyba, Rio G. do Norte, Pernambuco). In: Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste do Brasil, pp , [2] mapas, [3] figs. (em páginas não numeradas). Ministério de Viação e Obras Públicas, 52 pp., ilus., Recife. IHERING, R. v. 1934a Commissão Technica de Piscicultura do Nordeste do Brasil Programa de Trabalho 5º Relatório Parcial referente ao periodo de janeiro a julho de Ministério de Viação e Obras Públicas, 19 pp., [2] ests., São Paulo. IHERING, R. v. (1934b) 1985 Aspectos biológicos do sertão. Ciência e Cultura, São Paulo, 37 (2) : IHERING, R. v. 1935a Progressos technicos realizados pela

16 22 Revista do Instituto do Ceará Commissão Technica de Piscicultura do Nordeste. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 4 (1) : 18 19, 1 est. IHERING, R. v. 1935b O papel da hipófise na piscicultura nacional. Campo, Rio de Janeiro, 6 (11) : 22 23, [8] figs. IHERING, R. v. 1935c Die Wirkung von Hipophyseninjektion auf den Laichakt von Fishen. Zool. Anz., Leipzig, 3 (11/12) : IHERING, R. v Fischereiliche Erfalrungen in Nordost Brasilien. Zeitsch. f. Fisch., n. d., Hilfswiss, Neudamm und Berlin, 34 : , 8 abb. IHERING, R. v. 1937a Piscicultura no Brasil. Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, 57 pp., 16 figs., Fortaleza. IHERING, R. v. 1937b A method for inducing fish to spawn. The Progressive Fish Culturist, Washington, (34) : IHERING, R. v. 1937c Bewegung des Ei Inhaltes zweier brasilianischer Süsswasserfische. Zool. Anz., Leipzig, 120 (3/4) : IHERING, R. v. & AZEVEDO, P A curimatã dos açudes nordestinos (Prochilodus argenteus). Arq. Inst. Biol., São Paulo, 5 : , 6 figs., ests IHERING, R. v. & AZEVEDO, P As piábas dos açudes nordestinos (Characidae, Tetragonopterinae). Arq. Inst. Biol., São Paulo, 7 (8) : , 2 figs., ests IHERING, R. v.; CARDOSO, D. [M.]; AZEVEDO, P. & PEREIRA Jr., J 1935 Hypophysis and fish reproduction. Proc. XXth Internat. Physiol. Congress, Moscow, 21 (5/6) : IHERING, R. v. & WRIGHT, S Fisheries investigations in N. E. Brazil. Trans. Amer. Fish. Soc. Washington, 65 : MENEZES, R. S O método da hipofisação de peixes na piscicultura. Campo, Rio de Janeiro, 14 (abril) : MENEZES, R. S Ação de hipófises de peixes doadores em diestro sôbre peixes reprodutores em estro. Rev. Brasil Biol., Rio de Janeiro, 5 (4) :

17 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 23 MENEZES, R. S.; FONTENELE, O. & CAMACHO, E. C Sôbre o uso do extrato glicerinado de hipófises de peixe na reprodução dos peixes do nordeste do Brasil. Rev. Fac. Med. Vet., São Paulo, 3 (1 / 2) : PEREIRA, C Ascaridata e Spirurata parasitos de peixes do nordeste brasileiro. Arq. Inst. Biol., São Paulo, 6 (6) : 53 62, 25 figs. PEREIRA, C Travema travema n. g. e n. sp. (Nematoda, Oxiuridae, parasito de Curimatus elegans (Pisces: Characinidae) no nordeste brasileiro. In: Livro Jubilar do Professor Lauro Travassos, pp , Rio de Janeiro. Editado pelo Instituto Oswaldo Cruz. PEREIRA, C.; DIAS, M. V. & AZEVEDO, P Biologia do nematoide Procamallanus cearensis n. sp. Arq. Inst. Biol., São Paulo, 7 (17) : , 8 figs., ests WRIGHT, S. 1934a Alguns dados da physica e da chimica das águas dos Açudes Nordestinos. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 1 (4) : , [4] ests. WRIGHT, S. 1934b Da Physica e da Chimica das águas do Nordeste do Brasil. II. Chloretos e Carbonatos. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 2 (5) : , 1 est. WRIGHT, S Da Physica e da Chimica das águas do Nordeste do Brasil. III. Condições Thermicas. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 8 (2) : , 1 fig. WRIGHT, S Da Física e da Química das águas do Nordeste do Brasil. IV. Condições Químicas. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Sêcas, Rio de Janeiro, 10 (1) : 37 54, ests. Anos subsequentes Após a administração de Antônio Carlos Estevão de Oliveira, já referida, o setor de pesca e piscicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas teve os seguintes dirigentes: Waldemar Carneiro de França ( ), Carlos Bastos Tigre ( ), Osmar Fontenele ( ), Rui Simões de Menezes ( ), Osmar Fontenele ( ), Raimundo Adhemar

18 24 Revista do Instituto do Ceará Braga ( ), José Jarbas Studart Gurgel ( ), José Napoleão de Carvalho ( ), Renata Teles Polary Bovigueiro ( ), João Fernandes Fontenelle ( ) e Pedro Eymard Campos Mesquita (2010 ). As estações de piscicultura da Inspetoria Federal / Departamento Nacional de Obras Contra as Secas foram/são as seguintes: 1 Estação de Piscicultura de Campina Grande (PB), junto ao açude Bodocongó, extinta com a mudança da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste em Estação de Piscicultura da Gentilândia (Fortaleza CE) e o anexo da lagoa do Tauape, inaugurada(o) em 1936 e 1939, já extinta(o). 3 Estação de Piscicultura Pedro de Azevedo, abastecida pelo açude Lima Campos (Icó CE), inaugurada em Estação de Piscicultura Waldemar Carneiro de França, junto ao açude Amanari (Maranguape CE), inaugurada em Estação de Piscicultura Estevão de Oliveira, junto ao açude Itans (Caicó RN), inaugurada em Estação de Piscicultura Oceano Atlântico Linhares, junto ao açude Jacurici (Itiúba BA), inaugurada em Estação de Piscicultura Adhemar Braga, junto ao açude Caldeirão (Piripiri PI), inaugurada em Estação de Piscicultura Bastos Tigre, junto ao açude Poço da Cruz (Ibimirim PE), inaugurada em Estação de Piscicultura Osmar Fontenele, abastecida pelo açude Aires de Sousa (Sobral CE), inaugurada em Estação de Piscicultura Rui Simões de Menezes, junto ao açude Castanhão (Alto Santo CE), inaugurada em Estação de Piscicultura Joaquim Firmino Filho, junto ao açude São Gonçalo (Souza PB), inaugurada em Estação de Piscicultura José Ailton Nogueira Mota, junto ao açude Jaramataia (AL), inaugurada em 2010.

19 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste Estação de Piscicultura de Gracho Cardoso, junto ao açude Três Barras (SE), que não teve inauguração oficial, mas já está funcionando desde Estação de Piscicultura de Porto Alegre (PI), ainda não inaugurada. Operou por algum tempo sob gestão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, mas está retornando ao controle do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Os previstos postos de piscicultura de Boa Vista (Santa Maria da Boa Vista) e Itaparica, ambos na margem pernambucana do rio São Francisco, não foram construídos. Desde 1985 está em atividade o Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering, junto ao açude Pereira de Miranda (Pentecoste CE) FIGURAS FIGURA 15 Vista do Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering, a jusante do açude Pereira de Miranda (Pentecoste CE).

20 26 Revista do Instituto do Ceará FIGURA 16 Entrada do edifício central do Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering (Pentecoste CE), vendo-se os dois autores deste trabalho, o primeiro com sua bengala. Ao longo do tempo, foram introduzidas nos açudes nordestinos pela Inspetoria Federal/Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 1 espécie de crustáceo e 20 espécies de peixes (TABELA I), isto sem contar com outro camarão-sossego, ambos trazidos do rio Amazonas para alimentar espécies carnívoras. Além das espécies efetivamente introduzidas nos açudes (TABELA I), 21 outras permaneceram ou ainda se encontravam restritas a ambientes controlados (1987), sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (TABELA II).

21 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 27 TABELA I Espécies de crustáceos e peixes introduzidos nos açudes públicos controlados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Espécies Anos Procedências Ocorre(ra)m nas pescarias comerciais camarão canela* 1939 Rio Amazonas apaiari* 1938 Pará Brasil carpa espelho 1972 São Paulo Brasil curimatã pacu* 1935 Rio São Francisco pescada cacunda* 1935 Rio Amazonas pescada do Piauí 1949 Rio Parnaíba piau verdadeiro* 1938 Rio São Francisco pirapitinga 1970 Amazonas Brasil pirarucu* 1939 Pará Brasil tambaqui 1966 Amazonas Brasil tilápia de Zanzibar 1971 Costa do Marfim tilápia do Congo 1956 São Paulo Brasil tilápia do Nilo 1971 Costa do Marfim tucunaré comum* 1939 Pará Brasil tucunaré pinima* 1944 Pará Brasil Não aparecem nas pescarias comerciais barbusa 1961 Índia mandi amarelo* 1933 Rio São Francisco pacu* 1935 Rio São Francisco pescada do Amazonas* 1936 Rio Amazonas pirá* 1934 Rio São Francisco sofia* 1933 Rio São Francisco Observação: as espécies assinaladas com asterisco (*) foram introduzidas pela Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste. Fonte: GURGEL & OLIVEIRA (1987) Efeitos da introdução de peixes e crustáceos no semiárido do nordeste brasileiro.

22 28 Revista do Instituto do Ceará TABELA II Espécies de crustáceos e peixes introduzidos no semiárido nordestino, que permaneceram ou ainda se encontravam restritas a ambientes controlados (1987), sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Sêcas (DNOCS). Espécies Anos Procedências camarão de pedra 1968 Rio Parnaíba camarão de Penedo 1972 Rio São Francisco bagre branco 1975 Rio Parnaíba bagre de canal 1973 Estados Unidos bozó 1958 Rio São Francisco carpa cabeça grande 1979 China carpa capim 1979 China carpa prateada 1979 China fidalgo 1953 Rio Parnaíba frexeiro 1971 Rio Parnaíba mandubé 1953 Rio Parnaíba mapará 1975 Rio Amazonas matrinchão 1949 Rio São Francisco pacu manteiga 1961 Rio Amazonas peixe rei* 1935 Argentina pescada cacunda* 1942 Rio São Francisco piramutaba 1973 Rio Amazonas surubim 1973 Rio Parnaíba surubim pintado 1979 Rio São Francisco tamoatá 1979 Rio Amazonas truta arco íris 1983 Estados Unidos Observação: as espécies assinaladas com asterisco (*) foram introduzidas pela Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste. Fonte: GURGEL & OLIVEIRA (1987) Efeitos da introdução de peixes e crustáceos no semiárido do nordeste brasileiro.

23 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 29 Semente fecunda A produção científica sobre pesca e piscicultura da(o) Inspetoria Federal/Departamento Nacional de Obras Contra as Secas é abundante e valiosa. Da mesma forma, é louvável o aumento da produtividade pesqueira nos açudes nordestinos e a expansão dos cultivos regionais de peixes. São frutos de semente fecunda. Aqui serão detalhados resultados positivos em diferentes áreas do conhecimento e atuação, a saber: biodiversidade regional, limnologia dos açudes, biologia de peixes, reprodução induzida de peixes, peixamentos dos açudes, melhoria das pescarias e cultivos intensivos da tilápia do Nilo. Tudo a partir do pioneirismo da Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste e/ou de suas instituições sucessoras. Biodiversidade regional Desde o início das atividades da Commissão, foi permanente o interesse em aumentar conhecimentos sobre a flora e a fauna regionais, com a coleta sistemática de plantas e animais das caatingas e de suas águas. Logo se constatou e confirmou-se a pobreza da biota semiárida, em qualidade e quantidade, com baixo endemismo. Foram encontradas 106 espécies novas, sendo 14 de vegetais e 92 de animais, das quais 18 de peixes. Na ictiofauna, poucas espécies de valor comercial. (GURGEL, 2011 : 246). Já em 9 de dezembro de 1933, na cidade do Rio de Janeiro e durante o I Congresso dos Problemas do Nordeste, Rodolpho von Ihering apresentou importante comunicado sob o título Aspectos Biológicos do Sertão, onde mostrou a sua visão abrangente e integral sobre a natureza do nordeste do Brasil (DIAS, 1984). Esta contribuição está antes referida [IHERING (1934b) 1985]. Limnologia dos açudes Os primeiros estudos sobre as características físicas e químicas das águas dos açudes nordestinos foram conduzidos por Stillman Wright, a serviço da Commissão.

24 30 Revista do Instituto do Ceará FIGURA 17 Esquema padrão das variações mensais sofridas pelos principais fatores químicos que caracterizam as águas de um açude (AZEVEDO & VIEIRA, 1940). Após o breve período anual de chuvas, a distribuição dos gases e sais em solução, bem como a temperatura, passam a ser estratificadas nos açudes: as águas se tornam mais limpas, por causa da decantação do material em suspensão (FIGURA 17).

25 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 31 Biologia dos peixes Séria preocupação dos técnicos da Commissão esteve dedicada ao estudo da biologia dos peixes regionais, principalmente no que diz respeito à reprodução, alimentação, crescimento e precocidade, alcançando maiores tamanhos, à procura das espécies mais apropriadas às pescarias comerciais (FIGURA 18). FIGURA 18 Alguns dados comparativos da biologia dos peixes do nordeste brasileiro. Informações originais contidas em AZEVEDO, 1938 : 58 In: PAIVA, 1974 : 6.

26 32 Revista do Instituto do Ceará Reprodução induzida de peixes O maior obstáculo para a criação dos peixes de piracema está na incapacidade de sua reprodução em águas lênticas. Tendo em vista a necessidade de povoar os açudes nordestinos com tais peixes, a Commissão avolumou pesquisas sobre o assunto, disto resultando o seu maior achado científico, com o método da hipofisação, para a indução da desova dos peixes de piracema em cativeiro. Em março de 1934, foi conseguida a primeira desova induzida de peixes no nordeste do Brasil, com exemplares da curimatã, no laboratório junto ao açude Bodocongó (Campina Grande PB) FIGURAS Desde então, tornou-se possível a reprodução em cativeiro e criação dos alevinos de peixes migradores, para povoamento dos açudes regionais. O método da hipofisação foi posteriormente aperfeiçoado, sendo agora de uso rotineiro nas estações de piscicultura (MENEZES, FONTENELE & NEPOMUCENO, 1982). FIGURA 19 Acesso à hipófise de curimatã, pela abertura do crânio de exemplar doador.

27 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 33 FIGURA 20 Remoção do encéfalo de curimatã, para retirada da hipófise. FIGURA 21 Suspensão em soro fisiológico do hormônio hipofisário, sendo injetada no dorso de reprodutor(a) da curimatã.

28 34 Revista do Instituto do Ceará Peixamento dos açudes Logo em 1933 começou a produção de alevinos nas estações de piscicultura, tanto de espécies regionais como aclimadas, para peixamento dos açudes. Isto para aumentar a produtividade das pescarias, evitar a depleção/sobrepesca de espécies e fazer o peixamento de novos corpos d água (TABELA III). Pelos dados apresentados, verifica-se o predomínio da produção de alevinos das espécies aclimadas, o que comprova a eficiência das práticas adotadas no manejo de seus reprodutores, nos postos de piscicultura. Melhoria das pescarias No tocante ao aumento da produtividade pesqueira dos açudes nordestinos, as atividades compreendem as seguintes vertentes: obras de engenharia, tais como escada-de-peixe, para a subida dos peixes de piracema, e escama-peixe, para impedir o acesso de piranhas aos açudes (FIGURA 22); FIGURA 22 Escada-de-peixe e escama-peixe construídas junto ao açude Lima Campos, (Icó CE), pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

29 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 35 erradicação de piranhas em bacias hidrográficas (MENEZES, FONTENELE & NEPOMUCENO, 1982); peixamentos com alevinos de espécies prolíficas, precoces e de alto valor comercial (TABELA III); TABELA III Alevinos de espécies regionais e aclimadas, produzidos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ( ). Alevinos anos espécies regionais espécies aclimadas totais Médias Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS. melhoria dos barcos e aparelhos de pesca; controle estatístico da produção pesqueira, para avaliar resultados e evitar depleção e/ou sobrepesca de espécies (TABELA IV). Como era de se esperar, principalmente por causa dos peixamentos, é grande o predomínio da produção pesqueira das espécies aclimadas. TABELA IV Produção de pescado de 186 açudes públicos administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Produção de pescado (t) anos espécies regionais espécies aclimadas totais , , , , , , , , , , , , , , ,07 Média 4.381, , ,60 Observação: a queda de produção em 2012, que deve continuar em 2013, foi causada por grande seca em toda a região nordeste do Brasil. Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS.

30 36 Revista do Instituto do Ceará Cultivos intensivos de tilápia do Nilo Com a aclimação da tilápia do Nilo em 1971 (TABELA I), tornou-se possível o seu cultivo intensivo no nordeste do Brasil, cuja produção alcançou a média anual de toneladas nos últimos anos no Estado do Ceará (TABELA V). TABELA V Produção de tilápia-do-nilo, resultante de cultivos intensivos no Estado do Ceará ( ). Anos Toneladas Média Fonte: Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará ADECE. Agradecimentos: Somos gratos às seguintes pessoas: Anésia Torres Vieira Bayma, Francisco Crêunio Pinto Lima, Hitoshi Nomura, Isabella Bernstein Scorzelli, Jesualdo Pereira Farias, Mariana Ferreira de Menezes, Marize Procópio e Miguel Angelo de Azevedo (Nirez). Todos nos ajudaram a preparar este trabalho, fornecendo informações, bibliografia e fotografias. Bibliografia consultada ANÔNIMO 1932 Instruções para os Serviços de Piscicultura e de Reflorestamento e Postos Agrícolas do Nordeste Brasileiro. Oficina dos Correios e Telégrafos, II pp., Rio de Janeiro. ANÔNIMO 1944 Peixamento dos açudes dp Nordeste, executado pela Comissão Técnica de Piscicultura, até 31/12/1943. Voz do Mar, Rio de Janeiro, 23 (191) : , 183. BONANÇA, D. v. I Ciência e Belezas nos Sertões do Nordeste.

31 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 37 In: IHERING, R. v. & BONANÇA, D. v. I. Ciência e Belezas nos Sertões do Nordeste, pp , 25 figs. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 305 pp., ilus., Fortaleza. BRAGA, R. A. 1972a Pesca e piscicultura continentais no nordeste do Brasil (Resenha histórica). Bol. Cear. Agron., Fortaleza, 13 : BRAGA, R. A. 1972b Ecologia e etologia de piranhas (gen. Serrasalmus) no Nordeste do Brasil. Universidade de São Paulo, tese de doutoramento em Ciências, 305 pp., ilus, São Paulo. DIAS, M. V O naturalista Rodolpho von Ihering. In: PAIVA, M. P. (coord.) A permanência de Rodolpho von Ihering, pp Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, 211 pp., [1] + 28 figs., Rio de Janeiro. FONTENELE, O Escadas de peixes nos açudes do nordeste brasileiro. Bol. Soc. Cear. Agron., Fortaleza, 2 : 11 21, 6 figs. GURGEL, J. J. S anos da pesca e piscicultura do DNOCS ( ). Rev. Inst. Ceará, Fortaleza, 125 : , 9 figs. GURGEL, J. J. S. & OLIVEIRA, A. G Efeitos da introdução de peixes e crustáceos no semiárido do nordeste brasileiro. Coleção Mossoroense, sér. db/nº 453, 28 pp., 6 figs. (em páginas não numeradas), Mossoró. MENEZES, R. S Notas sôbre as piranhas e pirambebas, Serrasalmus Lacépède no nordeste brasileiro (Pisces, Characidae, Serrasalminae). Bol. Soc. Cear. Agron., Fortaleza, MENEZES, R. S A Pesca e os Peixes da Bacia do Rio Parnaíba, Piauí. Chácaras e Quintais, São Paulo, 110 (5) : , ; 110 (6) : MENEZES, R. S.; FONTENELE, O. & NEPOMUCENO, F. H Lista de trabalhos sobre pesca continental e recursos da biomassa nordestina. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 70 pp., Fortaleza. NOMURA, H Análise sucinta da obra científica, literária e de divulgação do doutor Rodolpho von Ihering. In: PAIVA, M. P. (coord.) A permanência de Rodolpho von Ihering. Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza. 211 pp., [1] + 28 figs., Rio de Janeiro.

32 38 Revista do Instituto do Ceará NOMURA, H. ( ) 1997 Vultos da Zoologia Brasileira. Coleção Mossoroense, 2ª. ed., volume I, 155 pp.; volume II, 139 pp.; Mossoró. Os anteriores volumes I V estão reunidos em dois novos volumes. NOMURA, H Vultos da Zoologia Brasileira VI. Coleção Mossoroense, sér. C / vol. 861, 139 pp., Mossoró. PAIVA, M. P Sinopse sobre as águas interiores do nordeste do Brasil. Bol. Soc. Cear. Agron., Fortaleza, 4 : PAIVA, M. P As investigações científicas e o aproveitamento de recursos pesqueiros dos açudes nordestinos. Bol. Cear. Agron., Fortaleza, 13 : PAIVA, M. P Recursos pesqueiros e a pesca na bacia do Rio Parnaíba (Brasil). Bol. Cear. Agron., Fortaleza, 14 : PAIVA, M. P Crescimento, alimentação e reprodução da traíra, Hoplias malabaricus (Bloch), no nordeste brasileiro, Universidade Federal do Ceará, 32 pp., 21 figs., Fortaleza. PAIVA, M. P Grandes represas do Brasil. Editerra Editorial Ltda., 292 pp., 3 figs., X ests., Brasília. PAIVA, M. P. (coord.) 1984 A permanência de Rodolpho von Ihering. Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, 211 pp., [1] + 28 figs., Rio de Janeiro. PAIVA, M. P Fauna do nordeste do Brasil : I Conhecimento científico. In: PAIVA, M. P. & CAMPOS, E. Fauna do nordeste do Brasil : conhecimento científico e popular, pp , 4 figs. Banco do Nordeste do Brasil S.A., 273 pp., ilus. Fortaleza. PINHEIRO, L. C. M. & FERREIRA, N. G. (orgs.) 1960 Catálogo das publicações editadas pelo DNOCS. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, sér. I, E / nº 193, pp., (as últimas não numeradas), Rio de Janeiro. REID, J. W Stillman Wright ( ). Journal of Crustacean Biology, San Antonio, 9 (4) : , 1 fig. WRIGHT, D. A.; FREDINE, G. & STEVENSON, J Obituary : Dr. Stillman Wright ( ). Fisheries, Washington, 14 (3) : 22, 1 fig.

33 Uma semente fecunda: Commissão Téchnica de Piscicultura do Nordeste 39 ANEXO I Glossário de nomes vulgares e científicos de crustáceos e peixes nativos e introduzidos no nordeste do Brasil, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Camarão canela = Macrobrachium amazonicum (Heller); camarão de pedra = Atya scabra (Leach); camarão de Penedo = Macrobrachium acanthurus (Wiegmann); camarão(ões) sossego = Macrobrachium amazonicum (Heller) e/ou Macrobrachium jelskii (Miers). Acará = Cichlaurus bimaculatus (Linnaeus); apaiari = Astronotus ocellatus (Cuvier); bagre branco = Selenaspis herzbergii (Bloch); bagre de canal = Ictalurus punctatus (Rafinesque); barbusa = Barbus conchonius (Hamilton Buchanan); bozó = Franciscodoras marmoratus (Reinhardt); cangati = Trachycorystes striatulus (Steindachner); carpa cabeça grande = Hypophthalmichthys nobilis (Richardson); carpa capim = Ctenopharingodon idella Valenciennes; carpa espelho = Cyprinus carpio Linnaeus; carpa prateada = Hipophthalmichthys molitrix Valenciennes; cascudo = Plecostomus plecostomus Linnaeus; curimatã = Prochilodus cearensis Steindachner; curimatã pacu = Prochilodus marggravii (Walbaum); fidalgo = Ageneiosus valenciennes Bleeker; frexeiro = Hemiodus parnaguae Eigenmann & Henn; guaru = Poecilia vivipara Schneider; mandi amarelo = Pimelodus clarias (Bloch); mandubé = Ageneiosus brevifilis Valenciennes; mapará = Hypophthalmus edentatus Spix; matrinchão = Brycon hilarii (Valenciennes); pacu = Myleus micans (Reinhardt); pacu manteiga = Myletes edulis Castelnau; peixe rei = Odonthestes bonariensis (Valenciennes); pescada cacunda (rio Amazonas) = Plagioscion surinamensis (Bleeker); pescada cacunda (rio São Francisco) = Pachyurus squamipinnis Agassiz; pescada do Amazonas = Plagioscion squamosissimus (Heckel); pescada do Piauí = Plagioscion squamosisssimus (Heckel); piabas = espécies da família Tetragonopteridae; piau = Leporinus friderici (Bloch); piau verdadeiro = Leporinus elongatus Valenciennes; pirá = Conorhynchus conirostris (Valenciennes); piramutaba = Brachyplatystoma vaillantii (Valenciennes); piranhas = espécies de Serrasalmus Lacépède; pirapitinga = Colossoma brachipomum (Cuvier); pirarucu = Arapaima

34 40 Revista do Instituto do Ceará gigas (Cuvier); saguiru = Curimata elegans Steindachner; sofia = Pachyurus francisci (Cuvier); tilápia de Zanzibar = Oreochromis hornorum (Trewavas); tilápia do Congo = Tilapia rendalli (Boulenger); tilápia do Nilo = Oreochromis niloticus (Linnaeus); surubim = Pseudoplatystoma fasciatum (Linnaeus); surubim pintado = Pseudoplatystoma corruscans Agassiz; tambaqui = Piaractus macropomum (Cuvier); tamoatá = Hoplosternum littorale (Hancock); traíra = Hoplias malabaricus (Bloch); tucunaré comum = Cichla ocellaris Schneider; tucunaré pinima = Cichla temensis Humboldt; truta arco íris = Salmo gairdinerii irideus Gibbons.

Piscicultura de água doce no estado do Ceará. Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº.

Piscicultura de água doce no estado do Ceará. Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº. Piscicultura de água doce no estado do Ceará Airton Rebouças Sampaio, Engº Agrº. 1 - INTRODUÇÃO A piscicultura nordestina teve início com a instituição da Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste CTPN,

Leia mais

A PESCA ARTESANAL E O ESTOQUE PESQUEIRO NO CÂNION DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL

A PESCA ARTESANAL E O ESTOQUE PESQUEIRO NO CÂNION DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL 46 A PESCA ARTESANAL E O ESTOQUE PESQUEIRO NO CÂNION DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL Luanna Oliveira de Freitas 1 ; Eliane Maria de Souza Nogueira 1 1 Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana

Leia mais

Requisitos básicos para o cultivo

Requisitos básicos para o cultivo Requisitos básicos para o cultivo adaptação ao clima reprodução no ambiente de cultivo crescimento rápido (precocidade) hábitos alimentares resistência ao superpovoamento rusticidade aceitação pelo mercado

Leia mais

1 MATERIAL E MÉTODOS QUADRO I. Fortaleza

1 MATERIAL E MÉTODOS QUADRO I. Fortaleza Vol. Fasc. - Dezembro de 945 SORE O USO DO EXTRATO GLICERINADO DE HIPÓFISES DE PEIXE NA REPRODUÇÃO DOS PEIXES DOS AÇUDES DO NORDESTE DO RASIL Rui Simões de Menezes-Osmar Fontenelle - Emilio C Camacho Comissão

Leia mais

ÁGUA E AÇUDAGEM NO NORDESTE

ÁGUA E AÇUDAGEM NO NORDESTE ARRANJOS PRODUTIVOS NO SERTÃO NORDESTINO: AQÜICULTURA E PESCA José Milton BARBOSA (jmiltonb@gmail.com) e Manlio PONZI JR. (mponzi@elogica.com.br) Departamento de Pesca e Aqüicultura Universidade Federal,

Leia mais

Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco

Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco Modelo de produção de peixes no Baixo São Francisco Carlos Alberto da Silva Pesquisador Aqüicultura: Tema estratégico no CPATC Reunião de Planejamento da Pesquisa (2006=>2007) Inclusão de um nova área:

Leia mais

11. Núcleos de conservação de peixes

11. Núcleos de conservação de peixes 11. Núcleos de conservação de peixes - Eduardo Sousa Varela - Luciana Nakaghi Ganeko Kirschnik - Luciana Shiotsuki Belchior - Luciana Cristine Vasques Villela Foto: Jefferson Christofoletti. Conservação

Leia mais

Instrução Normativa SEMAD Nº 2 DE 15/04/2019

Instrução Normativa SEMAD Nº 2 DE 15/04/2019 Instrução Normativa SEMAD Nº 2 DE 15/04/2019 Publicado no DOE - GO em 16 abr 2019 Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras.

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PORTARIA Nº 65 e 67, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO

Leia mais

Instrução Normativa SEMARH Nº 2 DE 03/04/2013

Instrução Normativa SEMARH Nº 2 DE 03/04/2013 Dispõe sobre a cota zero de transporte para pesca no Estado de Goiás. Instrução Normativa SEMARH Nº 2 DE 03/04/2013 O Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, no uso de suas atribuições

Leia mais

Departamento de Química Orgânica e Biológica Diretor: Prof. Dr. Fonseca Ribeiro

Departamento de Química Orgânica e Biológica Diretor: Prof. Dr. Fonseca Ribeiro Vol. 2 Fasc. 4 Novembro de 1944 Departamento de Química Orgânica e Biológica Diretor: Prof. Dr. Fonseca Ribeiro DA OBTENÇÃO DE UM EXTRATO GLICERINADO PARA A IPOFISAÇÃO DE PEIXES Fonseca Ribeiro e ]. F.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA Nº 18, DE 14 DE OUTUBRO DE A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições legais e

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA Nº 18, DE 14 DE OUTUBRO DE A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições legais e INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA Nº 18, DE 14 DE OUTUBRO DE 2004 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições legais e TENDO EM VISTA o disposto no art. 27, 6º, inciso I da Lei nº 10.683,

Leia mais

A produção aquícola de. Dados do IBGE. revista

A produção aquícola de. Dados do IBGE. revista A produção aquícola de Dados do IBGE revista A produção aquícola de Dados do IBGE mostram que a piscicultura cresceu 4,94% em enquanto a carcinicultura, afetada pela mancha branca, teve um queda de 25,39%

Leia mais

O papel de peixes nativos para o desenvolvimento da aqüicultura brasileira

O papel de peixes nativos para o desenvolvimento da aqüicultura brasileira O papel de peixes nativos para o desenvolvimento da aqüicultura brasileira Ulrich Saint-Paul Leibniz Center for Tropical Marine Ecology Bremen, Alemanha ulrich.saint-paul@leibniz-zmt.de 1 Apresentação

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015

ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015 ESTUDO TÉCNICO ESTUDO TÉCNICO Nº 002/2015 Brasília, 09 de junho de 2015. ÁREA: Agricultura TÍTULO: Analise dos dados da produção da aquicultura municipal REFERÊNCIA: Pesquisa Pecuária Municipal 2013 PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

Clipping de notícias. Recife, 04 de outubro de 2016.

Clipping de notícias. Recife, 04 de outubro de 2016. Clipping de notícias Recife, 04 de outubro de 2016. Recife,04 de outubro de 2016. Recife,04 de outubro de 2016. Recife,04 de outubro de 2016. 04/10/2016 Agricultores e agricultoras se reúnem em Triunfo

Leia mais

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Souza, N. S. (1) ; Barros, I. F. A. (1) huannvasconcelos@unifap.br (1) Departamento

Leia mais

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação Manejo Pesqueiro Manejo pesqueiro A formação de reservatórios afeta as características físicas, químicas e biológicas dos rios. Podem ocorrer alterações na abundância das espécies, com proliferação excessiva

Leia mais

Época de desova do cangati, Trachycorystes galeatus (Linnaeus, 1756), no Açude Pereira de Miranda (Pentecoste - Ceará - Brasil) 1

Época de desova do cangati, Trachycorystes galeatus (Linnaeus, 1756), no Açude Pereira de Miranda (Pentecoste - Ceará - Brasil) 1 Época de desova do cangati, Trachycorystes galeatus (Linnaeus, 75), no Açude Pereira de Miranda (Pentecoste - Ceará - Brasil) Spawn period of the cangati, Trachycorystes galeatus (Linnaeus, 75), into Pereira

Leia mais

Cadeia Produtiva da Proteína Animal Componente PEIXE. Caracterização

Cadeia Produtiva da Proteína Animal Componente PEIXE. Caracterização Cadeia Produtiva da Proteína Animal Componente PEIXE Caracterização Produção Mundial da Aquicultura Anualpec e FAO 2013, 35,6 Milhões 14,4 Milhões, 5,9 Milhões,, 4 Milhões 2 Milhões, 780 Mil Água doce

Leia mais

Maisa Clari Farias Barbalho de Mendonça Valdir Alves de Mendonça Jônnata Fernandes de Oliveira

Maisa Clari Farias Barbalho de Mendonça Valdir Alves de Mendonça Jônnata Fernandes de Oliveira Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretariado de Estado da Educação e Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PROPEG Departamento

Leia mais

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO.

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. Cláudio Celeso Damasceno Filho¹; Priscylla de Lima Costa¹; Luzia Geize Fernandes

Leia mais

AÇÃO AMBIENTAL - Novembro/Dezembro

AÇÃO AMBIENTAL - Novembro/Dezembro AÇÃO AMBIENTAL - Novembro/Dezembro 2008 1 voamento está diretamente ligada aos objetivos iniciais traçados. 3 - Outro aspecto a ser avaliado são os impactos decorrentes do próprio programa. É importante

Leia mais

DEBATE ALEVINO UM TERMO EQUIVOCADO NA PISCICULTURA BRASILEIRA COM CONSEQÜÊNCIAS NO SETOR PRODUTIVO 1 INTRODUÇÃO

DEBATE ALEVINO UM TERMO EQUIVOCADO NA PISCICULTURA BRASILEIRA COM CONSEQÜÊNCIAS NO SETOR PRODUTIVO 1 INTRODUÇÃO DEBATE ALEVINO UM TERMO EQUIVOCADO NA PICICULTURA BRAILEIRA COM CONEQÜÊNCIA NO ETOR PRODUTIVO 1 Levy de Carvalho Gomes 2 Carlos Alberto Rego Monteiro Araujo-Lima 3 Rodrigo Roubach 4 INTRODUÇÃO A criação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP Nível: Histórico: Mestrado/Doutorado Código Capes: AQU00032 Docente(s) Responsável(eis): Prof. Dr. SERGIO RICARDO BATLOUNI Profa. Dra. ELIZABETH ROMAGOSA Situação Ativa Dt. Aprovação 08/10/1994 Dt. Desativação

Leia mais

PORTARIA IBAMA Nº 142 DE 30 DE OUTUBRO DE CONSIDERANDO o que consta do Processo n / , Resolve:

PORTARIA IBAMA Nº 142 DE 30 DE OUTUBRO DE CONSIDERANDO o que consta do Processo n / , Resolve: PORTARIA IBAMA Nº 142 DE 30 DE OUTUBRO DE 2002. O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS-IBAMA, nomeado por Decreto de 13 de maio de 2002, publicado no Diário

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RODOLFO VON IHERING TAQUARA / RS. Patrono na Escola Rodolfo Von Ihering

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RODOLFO VON IHERING TAQUARA / RS. Patrono na Escola Rodolfo Von Ihering ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RODOLFO VON IHERING TAQUARA / RS Patrono na Escola Rodolfo Von Ihering Rodolpho Theodor Gaspar Wilhelm Von Ihering nasceu em Taquara do Mundo Novo, atual município

Leia mais

Estrutura populacional em peixes de água doce. O que a genética conta sobre os grupos de peixes migradores

Estrutura populacional em peixes de água doce. O que a genética conta sobre os grupos de peixes migradores Estrutura populacional em peixes de água doce. O que a genética conta sobre os grupos de peixes migradores Pedro Manoel Galetti Junior Departamento de Genética e Evolução Universidade Federal de São Carlos

Leia mais

Portaria IAP nº 92 DE 20/05/2016

Portaria IAP nº 92 DE 20/05/2016 Portaria IAP nº 92 DE 20/05/2016 Norma Estadual - Paraná Publicado no DOE em 24 mai 2016 Estabelece normas e define os locais, formas e quantidades de captura de peixes oriundos da pesca amadora e profissional

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROPESQ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E POLÍTICAS AMBIENTAIS AVALIAÇÃO DOS PEIXAMENTOS REALIZADOS EM AÇUDES DAS BACIAS

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes. Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes. Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS PALESTRANTE: Eng. de Pesca MSc. Raimunda Nonata M. Lopes Gerente de Controle de Pesca e Aquicultura www.ipaam.am.gov.br Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM

Leia mais

MINI-CURSOS SOBRE REPRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS E EXÓTICOS DA REGIÃO SUL: ENFOQUE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) E CARPA CAPIM (Ctenopharyngodon idella)

MINI-CURSOS SOBRE REPRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS E EXÓTICOS DA REGIÃO SUL: ENFOQUE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) E CARPA CAPIM (Ctenopharyngodon idella) MINI-CURSOS SOBRE REPRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS E EXÓTICOS DA REGIÃO SUL: ENFOQUE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) E CARPA CAPIM (Ctenopharyngodon idella) SANTIAGO, Michele Freitas; POUEY, Juvêncio Luis Osório Fernandes;

Leia mais

A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores

A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores Esta apresentação foi organizada a partir de informações disponíveis em http://pt.aguasamazonicas.org/fish/

Leia mais

Programa Produção de Peixes em Nossas Águas

Programa Produção de Peixes em Nossas Águas ITAIPU BINACIONAL DIRETORIA DE COORDENAÇÃO Programa Produção de Peixes em Nossas Águas Gestor: Pedro Tonelli Itaipu Binacional Missão: Aproveitamento hidrelétrico dos recursos hídricos do Rio Paraná. Nova

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES N 51/02 MODIFICAÇÃO DA NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL E SUA CORRESPONDENTE TARIFA EXTERNA COMUM TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Decisões N 7/94 e

Leia mais

Caracterização da ictiofauna do baixo curso do Rio São Francisco visando a avaliação da qualidade do ecossistema aquático

Caracterização da ictiofauna do baixo curso do Rio São Francisco visando a avaliação da qualidade do ecossistema aquático I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico. Caracterização da ictiofauna do baixo curso do Rio São Francisco visando a avaliação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG.

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG. AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS DO RIO GRANDE Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes godinhal@gmail.com UFMG O PROBLEMA Doze grandes reservatórios Forte declínio dos peixes migradores

Leia mais

O DESEMBARQUE DE PESCADO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, ESTADO DO PARÁ, BRASIL,

O DESEMBARQUE DE PESCADO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, ESTADO DO PARÁ, BRASIL, COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T99 A02 O DESEMBARQUE DE PESCADO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ,

Leia mais

Equipamento Descrição Valor (R$)

Equipamento Descrição Valor (R$) Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus de Toledo Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - PREP Nível Mestrado e Doutorado. Rua da Faculdade, 645 Bloco C - Jardim

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA Nº 010, DE 17 DE JANEIRO DE 2013. Regulamenta a simplificação ou dispensa

Leia mais

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos 5º Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais / 1º Workshop sobre Remoção

Leia mais

De origem africana, diversas espécies foram introduzidas em várias partes do mundo. No Brasil, desde 1971.

De origem africana, diversas espécies foram introduzidas em várias partes do mundo. No Brasil, desde 1971. Truta arco-íris íris (Oncorhynchus mykiss) fam. Salmonidae Originária dos rios da América do Norte que drenam para o Oceano Pacífico. Atualmente distribuída em todo o mundo, a espécie foi introduzida em

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BAN460 Ranicultura

Programa Analítico de Disciplina BAN460 Ranicultura 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Biologia Animal - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte.

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Bárbara O. Sanches, Gilmar B. Santos, Robert M. Hughes Março de 2011 Gradiente longitudinal Thornton (1990) Região

Leia mais

Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos - PROIN

Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos - PROIN Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos - PROIN Programa Institucional de Bolsas de Integração PIBIN 2012/2013 Título: Difusão

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CEUC. APA-Nhamundá

CENTRO ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CEUC. APA-Nhamundá CENTRO ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CEUC APA-Nhamundá Decreto 12.836/1990 Área de 195.900 hectares Nhamundá Parintins Terra firme 15% várzea 85% Divisão em setores Setor 03 Setor 05 Setor 04 Setor

Leia mais

COORDENAÇÃO ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DE ATIVIDADES DE PESQUISA COORDENAÇÃO ACADÊMICA. Projeto de Pesquisa Registrado Informações Gerais

COORDENAÇÃO ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DE ATIVIDADES DE PESQUISA COORDENAÇÃO ACADÊMICA. Projeto de Pesquisa Registrado Informações Gerais COORDENAÇÃO ACADÊMICA Projeto de Pesquisa Registrado Informações Gerais 1. Coordenador (a): Washington Luiz Gomes Tavechio (tavechio@ufrb.edu.br) Vice-Coordenador (a): 2. Título do projeto: Controle de

Leia mais

Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho

Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho Panorama da Aqüicultura Nacional Pesquisador João Donato Scorvo Filho jdscorvo@sp.gov.br A aqüicultura, em franco desenvolvimento, vem se impondo como atividade pecuária, embora ainda seja considerada

Leia mais

Piscicultura no Estado do Pará: situação atual e perspectivas

Piscicultura no Estado do Pará: situação atual e perspectivas RESENHA Acta of Piscicultura no Estado do Pará: situação atual e perspectivas Fish farming in the state of Pará: present status and perspectives Marcos Ferreira BRABO* Faculdade de Engenharia de Pesca,

Leia mais

REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL INTRODUÇÃO

REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL INTRODUÇÃO Reprodução de peixes (Osteichthyes) em afluentes do reservatório... 67 REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL ABSTRACT Francisco

Leia mais

Criação de pirarucu. Coleção CRIAR

Criação de pirarucu. Coleção CRIAR Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Criação de pirarucu Embrapa Informação Tecnológica Brasília, DF 2011 1 Coleção

Leia mais

Aquicultura na Amazônia Ocidental

Aquicultura na Amazônia Ocidental INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA Nome do GP Aquicultura na Amazônia Ocidental Nome do Líder Elizabeth Gusmão Affonso (2015) Membros do GP Lígia Uribe Gonçalves, Dra. Pesquisadora (2013-2043).

Leia mais

Pecuária Municipal 2016: Centro-Oeste concentra 34,4% do rebanho bovino do país28/09/2017

Pecuária Municipal 2016: Centro-Oeste concentra 34,4% do rebanho bovino do país28/09/2017 Pecuária Municipal 2016: Centro-Oeste concentra 34,4% do rebanho bovino do país28/09/2017 Editoria: Estatísticas Econômicas Produto: Produção da Pecuária Municipal Em 2016, o efetivo de bovinos no país

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias

Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias 423 Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias Análise da condutividade elétrica e do ph em água salobra no cultivo de tilápias Electrical conductivity and ph range

Leia mais

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA HISTÓRICO Programa sugerido no Plano de Controle Ambiental: - Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA Condicionantes de Licença de Operação Amador Aguiar

Leia mais

Clipping de notícias. Recife, 27 de abril de 2018.

Clipping de notícias. Recife, 27 de abril de 2018. Clipping de notícias Recife, 27 de abril de 2018. Recife, 27 de abril de 2018. Recife, 27 de abril de 2018. VASCONCELOS SOBRINHO, 110 ANOS O agrônomo que ajudou a redescobrir o Pau-Brasil faria aniversário

Leia mais

Macrodiagnóstico da Cadeia. Potencial para Aqüicultura no RJ

Macrodiagnóstico da Cadeia. Potencial para Aqüicultura no RJ Macrodiagnóstico da Cadeia Aqüícola do Rio de Janeiro - Potencial para Aqüicultura no RJ Fatores que afetam os lucros na aqüicultura R = (Q * P) -C R - receita líquida ou lucro Q - quantidade produzida

Leia mais

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS- SEMARH CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - CEMA

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS- SEMARH CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - CEMA RESOLUÇÃO CEMA Nº05/2012 de 12 de março de 2012. Publicada em, 30/04/2012. Dispõe sobre normas e critérios para o licenciamento ambiental da aqüicultura no âmbito das águas de domínio do Estado de Sergipe.

Leia mais

PANORAMA ATUAL DA AQUICULTURA DA TILÁPIA A NIVEL NACIONAL, REGIONAL E NO ESTADO DA PARAÍBA

PANORAMA ATUAL DA AQUICULTURA DA TILÁPIA A NIVEL NACIONAL, REGIONAL E NO ESTADO DA PARAÍBA PANORAMA ATUAL DA AQUICULTURA DA TILÁPIA A NIVEL NACIONAL, REGIONAL E NO ESTADO DA PARAÍBA Amanda Graziely da Silva 1 ; Paula Tarciana Soares de Holanda 1 ; Flávia Izabely Nunes Moreira 2 ; Tamires dos

Leia mais

ICTIOFAUNA DE UM RESERVATÓRIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

ICTIOFAUNA DE UM RESERVATÓRIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ICTIOFAUNA DE UM RESERVATÓRIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Luzia Geize Fernandes Rebouças 1 ; Ana Luiza Gomes Bezerra 1 ; Priscilla de Lima Costa 2 ; Cláudio Celeso Damasceno Filho 3 ; Danielle Peretti 4 (

Leia mais

CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL SOBRE A ECOLOGIA TRÓFICA DE PEIXES NA PORÇÃO MÉDIA DA BACIA ARAGUAIA-TOCANTINS, AMAZÔNIA, BRASIL.

CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL SOBRE A ECOLOGIA TRÓFICA DE PEIXES NA PORÇÃO MÉDIA DA BACIA ARAGUAIA-TOCANTINS, AMAZÔNIA, BRASIL. CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL SOBRE A ECOLOGIA TRÓFICA DE PEIXES NA PORÇÃO MÉDIA DA BACIA ARAGUAIA-TOCANTINS, AMAZÔNIA, BRASIL. Agência financiadora: FAPESPA Juan David Ferreira Gomes 1 ; Osmar Cidil Batista

Leia mais

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM (parte 1) Módulo 2 Tema 3: Caracterização das etapas do sistema produtivo das espécies nativas e exóticas Luciana Nakaghi Ganeco Kirschnik Zootecnista, Doutora em Aquicultura Pesquisadora

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS - CCAA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA- DEPAQ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS - CCAA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA- DEPAQ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS - CCAA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA- DEPAQ MARIA CAMILA DOS SANTOS BISPO RECONSTRUÇÃO DA ESTATÍSTICA PESQUEIRA

Leia mais

RESULTADOS DE UM EXPERIMENTO SOBRE O CULTIVO DO TAMBAQUI, COLOSSOMA MACROPOMUM CUVIER, 1818, NA DENSIDADE DE ESTOCAGEM DE PEIXES/HA SUMMARY

RESULTADOS DE UM EXPERIMENTO SOBRE O CULTIVO DO TAMBAQUI, COLOSSOMA MACROPOMUM CUVIER, 1818, NA DENSIDADE DE ESTOCAGEM DE PEIXES/HA SUMMARY RESULTADOS DE UM EXPERIMENTO SOBRE O CULTIVO DO TAMBAQUI, COLOSSOMA MACROPOMUM CUVIER, 1818, NA DENSIDADE DE ESTOCAGEM DE 10.000 PEIXES/HA ANTÔNIO CARNEIRO SOBRINHO * FERNANDO REZENDE: M~LQ ** JOSÉ WILLIAM

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO SERTÃO PARAIBANO

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO SERTÃO PARAIBANO DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO SERTÃO PARAIBANO Jéssica Araújo Leite Martildes 1 ; Elisângela Maria da Silva 2 Universidade Federal de Campina Grande UFCG

Leia mais

Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise

Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense Darci Carlos Fornari --------------------- Genetic Fish Rise Produção de proteína no mundo: Produto Produção (Mil ton) Exportação** (mil ton)

Leia mais

A COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ. *

A COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ. * A COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ Kézia Feijão de LIMA 1 ; Inailde Corrêa de ALMEIDA 1* ; Jaciara Azevedo TEIXEIRA 1 & Regiane de Aguiar MELO 1 1 Universidade Federal do Oeste

Leia mais

Lopes, J.P. & Leal, A.L.G. Rev. Bras. Eng. Pesca 5(1): XIV-XX, 2010 Trabalho Técnico

Lopes, J.P. & Leal, A.L.G. Rev. Bras. Eng. Pesca 5(1): XIV-XX, 2010 Trabalho Técnico Trabalho Técnico DESOVA INDUZIDA EM PIAU-DE-VARA Schizodon fasciatus SPIX & AGASSIZ, 1829 PARA PROPAGAÇÃO ARTIFICIAL José Patrocício LOPES* & Albino Luciani Gonçalves LEAL Estação de Piscicultura de Paulo

Leia mais

Conhecendo peixes da várzea

Conhecendo peixes da várzea Conhecendo peixes da várzea UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Reitora: Profa. Dra. Márcia Perales Mendes Silva Vice-Reitor: Prof. Dr. Hedinaldo Narciso Lima INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA INPA

Leia mais

Anatomia e Fisiologia de Peixes Nativos

Anatomia e Fisiologia de Peixes Nativos Capacitação Continuada na Cadeia Produtiva da Piscicultura em Mato Grosso Módulo de nivelamento da 3ª Turma Anatomia e Fisiologia de Peixes Nativos Julho/2014 Zootecnista Lúcio Luiz Déo CRMV SP 02871/Z

Leia mais

Controles Gerenciais Contábeis E Zootécnicos Na Gestão Da Atividade Da Piscicultura Para As Propriedades Rurais Na Região Médio Norte De Mato Grosso

Controles Gerenciais Contábeis E Zootécnicos Na Gestão Da Atividade Da Piscicultura Para As Propriedades Rurais Na Região Médio Norte De Mato Grosso 1 H. S. GATTERMANN; W. B. S. DO PRADO Revista Contabilidade & Amazônia ISSN: 2175-1722 SINOP/MT, v. 9, n. 1, art. 4, pp. 58-97, Jan/Dez., 2016 Disponível em: http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.thp/contabilidade

Leia mais

Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia. Martin Halverson

Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia. Martin Halverson Projeto Estruturante de Pirarucu da Amazônia Martin Halverson 67-9996-8739 mmhalver@terra.com.br Realidade da Industria do Paiche Hoy Industria pouca Consolidada- Precisa se Organizar Custo Elevada de

Leia mais

Clipping de notícias. Recife, 19 de março de 2019.

Clipping de notícias. Recife, 19 de março de 2019. Clipping de notícias Recife, 19 de março de 2019. ProRural compõe Comissão para desenvolvimento da Aquicultura pernambucana O ProRural esteve presente, na tarde desta quinta (14), em reunião de instauração

Leia mais

Cultivo do tambaqui no Amazonas

Cultivo do tambaqui no Amazonas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Ocidental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cultivo do tambaqui no Amazonas Embrapa Brasília, DF 2014 Exemplares desta publicação

Leia mais

SOBRE UM CULTIVO DE CARPA ESPELHO, Cyprinus carpio L., 1758, vr. specularis, EM VIVEIRO FERTILIZADO COM ESTERCO DE CODORNA, Nothura maculosa L.

SOBRE UM CULTIVO DE CARPA ESPELHO, Cyprinus carpio L., 1758, vr. specularis, EM VIVEIRO FERTILIZADO COM ESTERCO DE CODORNA, Nothura maculosa L. SBRE UM CULTIV DE CARPA ESPELH, Cyprinus carpio L., 8, vr. specularis, EM VIVEIR FERTILIZAD CM ESTERC DE CDRNA, Nothura maculosa L. * JS JARBAS STUDART GURGEL ** JS WI LLIAM BEZER RA E SI L V A ** GUI

Leia mais

LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM

LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM LARVICULTURA DO TAMBAQUI EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM Sandra Soares dos SANTOS; José Patrocínio LOPES*; Miguel Arcanjo dos SANTOS-NETO & Luciana Silva dos SANTOS Departamento de Educação, Universidade

Leia mais

DIAGNÓSTICO DAS PISCICULTURAS EM MATO GROSSO DO SUL. Resumo. Introdução

DIAGNÓSTICO DAS PISCICULTURAS EM MATO GROSSO DO SUL. Resumo. Introdução DIAGNÓSTICO DAS PISCICULTURAS EM MATO GROSSO DO SUL Emiko Kawakami de Resende*; João Sotoya Takagi 1 e Walter Loeschner 2 *Embrapa Pantanal, Rua 21 de Setembro, 1880, 79320-900 Corumbá, MS. E-mail: emiko@cpap.embrapa.br

Leia mais

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Criação de Rios de Preservação: A Experiência em Minas Gerais Palestrante: Erick Almeida Silva Coordenador de Áreas Protegidas IEF- Regional

Leia mais

OS PEIXES E SUAS RELAÇÕES COM A PRODUÇÃO ANIMAL NA AMAZÔNIA

OS PEIXES E SUAS RELAÇÕES COM A PRODUÇÃO ANIMAL NA AMAZÔNIA OS PEIXES E SUAS RELAÇÕES COM A PRODUÇÃO ANIMAL NA AMAZÔNIA Raimundo Nonato Guimarães Teixelra', Roselany de Oliveira Corrêa' INTRODUÇÃO O pescado constitui um importante recurso natural da região amazônica,

Leia mais

ESCASSEZ E DESPERDÍCIO DE ÁGUA DE CHUVA EM COMUNIDADES DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE

ESCASSEZ E DESPERDÍCIO DE ÁGUA DE CHUVA EM COMUNIDADES DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA PARA SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS RURAIS E URBANAS TECNOLOGIAS E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA TERESINA, PI, DE 11 A 14 DE JULHO DE 2005 ESCASSEZ E DESPERDÍCIO DE ÁGUA DE CHUVA

Leia mais

Universidade Federal Rural da Amazônia, Paragominas, Pará, Brasil 2

Universidade Federal Rural da Amazônia, Paragominas, Pará, Brasil 2 RENDIMENTO DE FILÉ DE PIRAMUTABA (BRACHYPLATYSTOMA VAILLANTII) E DOURADA (BRACHYPLATYSTOMA ROUSSEAUXII) PROCESSADA EM EMPRESA DE BENEFICIAMENTO NO PARÁ Maiara Karoline Alves dos ANJOS* 1, Mayrla Babosa

Leia mais

Características Ecológicas dos Açudes (Reservatórios) do Semi-Árido

Características Ecológicas dos Açudes (Reservatórios) do Semi-Árido Características Ecológicas dos Açudes (Reservatórios) do Semi-Árido Reservatórios ocupam hoje cerca de 600.000 km 2 de águas represadas em todo o planeta. A construção de reservatórios tem origem muito

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Piscicultura de pirarucu

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Piscicultura de pirarucu Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Piscicultura de pirarucu Embrapa Brasília, DF 2017 Coleção Criar, 7 Exemplares

Leia mais

Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris

Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris Densidade de estocagem de alevinos no cultivo de lambaris Xister, Renan 1 ; Moreira, Luiz Sérgio 2 ; Ferreira, Mario 3 ; Jatobá, Adolfo 3 1,2,3 IFCatarinense, Araquari/SC INTRODUÇÃO Existem cerca de cem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL JONATHAS VIANA MONTEIRO ANÁLISE DA PREFERÊNCIA DO PESCADOR ARTESANAL

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BAN350 Ictiologia, Limnologia e Piscicultura

Programa Analítico de Disciplina BAN350 Ictiologia, Limnologia e Piscicultura 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Biologia Animal - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS ÍSIS TAMARA DE VLIEGER 1,2, DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE 1,2 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA DO SISTEMA LACUSTRE DO VALE DO RIO DOCE (MG), BRASIL.

COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA DO SISTEMA LACUSTRE DO VALE DO RIO DOCE (MG), BRASIL. 206 COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA DO SISTEMA LACUSTRE DO VALE DO RIO DOCE (MG), BRASIL. Marcelo Grombone Vasconcellos 2 ; José Valdecir de Lucca 1 ; Odete Rocha 1 ; Nelsy Fenerich Verani 2 e José Roberto

Leia mais

Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional

Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional Projeto de do Rio São Francisco com Projeto de do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional Projeto de do Rio São Francisco com BACIAS RECEPTORAS EIO NORTE BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Leia mais

Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3

Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 ICTIOFAUNA LOCAL: UM ESTUDO PRÁTICO COM OS PRINCIPAIS PEIXES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL DO MUNICÍPIO DE IGUATU CE Juan Carlos Ferreira Paulino (Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu - Bolsista

Leia mais

Rev. Bras. Reprod. Animal, v.27, n.2, p , Abr/Jun, 2003

Rev. Bras. Reprod. Animal, v.27, n.2, p , Abr/Jun, 2003 O MANEJO DA REPRODUÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL E SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO DE PEIXES NO BRASIL (NATURAL AND ARTIFICIAL BREEDING MANAGEMENT AND ITS IMPORTANCE IN FISH PRODUCTION IN BRAZIL) ANDRADE, Dalcio

Leia mais

Localização da bacia e aspectos políticos

Localização da bacia e aspectos políticos Localização da bacia e aspectos políticos Nasce na região central do estado (Serra do Espinhaço) e flui em direção nordeste...... até o Oceano Atlântico em Belmonte (BA) Apresenta 94% da área de drenagem

Leia mais

Região Nordestina. Cap. 9

Região Nordestina. Cap. 9 Região Nordestina Cap. 9 Divisão Regional -IBGE Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, eram baseadas apenas nos aspectos físicos, ou seja, ligados

Leia mais

PRODUÇÃO DE ALEVINOS DE APAIARI, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, EM VIVEIROS".

PRODUÇÃO DE ALEVINOS DE APAIARI, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, EM VIVEIROS. PRODUÇÃO DE ALEVINOS DE APAIARI, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 829) Swainson, 839, EM VIVEIROS". José William Bezerra e Silva Rosângela Coelho Regis2 Andréa Teixeira Bezerra3 RESUMO Três casais

Leia mais

XX Encontro de Iniciação à Pesquisa

XX Encontro de Iniciação à Pesquisa XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014 A piscicultura no açude Castanhão-CE com a utilização de ferramentas de geoprocessamento Raianne Ferreira Buson

Leia mais

CADEIA DE SUPRIMENTOS DA PISCICULTURA CONTINENTAL NO NORDESTE por Luiz Carlos Galindo Barros Câmara Setorial de Piscicultura do BSF Aracaju, AL,

CADEIA DE SUPRIMENTOS DA PISCICULTURA CONTINENTAL NO NORDESTE por Luiz Carlos Galindo Barros Câmara Setorial de Piscicultura do BSF Aracaju, AL, CADEIA DE SUPRIMENTOS DA PISCICULTURA CONTINENTAL NO NORDESTE por Luiz Carlos Galindo Barros Câmara Setorial de Piscicultura do BSF Aracaju, AL, Setembro/2009 O MERCADO FORNECEDOR DE PEIXES EVOLUÇÃO DA

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

LEVANTAMENTO RÁPIDO DA ICTIOFAUNA NO RIACHO SECO, BREJÃO - PE

LEVANTAMENTO RÁPIDO DA ICTIOFAUNA NO RIACHO SECO, BREJÃO - PE LEVANTAMENTO RÁPIDO DA ICTIOFAUNA NO RIACHO SECO, BREJÃO - PE Santana, J.R. (1) ; Lima, E.N. (2) ; Dantas, R.S. (3) ; Melo, D.C.M. (1) ; Cunha, A.G. (4) ribeiro.pesca@gmail.com (1) Universidade Federal

Leia mais

I Simpósio de Piscicultura da Zona da Mata Mineira

I Simpósio de Piscicultura da Zona da Mata Mineira I Simpósio de Piscicultura da Zona da Mata Mineira Leopoldina-MG WEVERSON SCARPINI ALMAGRO Escola Agrotécnica Federal de Alegre-ES PRODUÇÃO DE PESCADO NA EAFA Foco da escola não é produção Ensino, Pesquisa

Leia mais