TV DIGITAL E SUAS TECNOLOGIAS. Willian Assalin da Silva - Acadêmicos da Faculdade Cenecista de Varginha - FACECA
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1 TV DIGITAL E SUAS TECNOLOGIAS Willian Assalin da Silva - Acadêmicos da Faculdade Cenecista de Varginha - FACECA José Eduardo Silva Gomes - Orientador RESUMO Demonstrar os benefícios obtidos com a integração do sinal digital para a comunidade e especificar as diferenças das tecnologias existentes no mercado. A pesquisa demonstrou que a qualidade da transmissão digital é realmente a surpreendente, e a transmissão para os aparelhos móveis terá todos os benefícios proporcionados pelo sinal digital. O avanço tecnológico do sinal de televisão aberta no Brasil proporcionará para os brasileiros inúmeros benefícios, destacando a sua alta qualidade de áudio e vídeo, mobilidade e futuramente a possibilidade de interação com a transmissão. Palavras Chave: Sinal digital. TV digital. Padrão SBTVD. ABSTRACT This work aims to show the benefits of the digital signal integration to the community and to specify the differences in technologies in the market. The research shows that the quality of digital transmission is really superior, and transmission to mobile devices will bring all the benefits offered by digital signal. The technological advances in TV digital signal in Brazil will provide numerous benefits, emphasizing high-quality audio and video, mobility and the possibility of future interaction with the broadcast. Kewords: Digital signal. Digital TV. Standard SBTVD.
2 1 INTRODUÇÃO Pretende-se estudar a transmissão do sinal digital, pois o mesmo é a evolução do sinal analógico de TV, já que possui uma alta qualidade de imagem e som, alem de proporcionar aos telespectadores possibilidade de interação com a transmissão, do mesmo modo que é encontrado nos sinais por assinatura. O objetivo desta pesquisa é demonstrar os benefícios obtidos com a integração do sinal digital para a comunidade e especificar as diferenças das tecnologias existentes no mercado. Assim entender o funcionamento do sinal digital, para poder compreender quais os benefícios trazidos pela digitalização do sinal e a mobilidade da TV digital no Brasil? 2 REFERENCIAL TEORICO O trabalho pretende especificar os diversos modelos de TV digital existente no mundo e qual modelo foi utilizado no Brasil! Em pouco tempo vai permitir um grande salto tecnológico, econômico, social e cultural no Brasil. Aos poucos o sinal digital de televisão irá alcançar o país inteiro e seus avanços serão acessíveis a todos os brasileiros, com isso a TV ficará mais próxima dos telespectadores oferecendo qualidade superior de imagem com maiores números de canais, interação dos telespectadores com a programação e transmissão perfeita para a TV e aparelhos moveis. 2.1 O Padrão ATSC-T (Advanced Television Standard Committe) Padrão Americano Os Estados Unidos foi o primeiro a desenvolver um sistema digital de televisão. Os problemas deste padrão advêm do seu pioneirismo. Eles adotaram um esquema de modulação denominado VSB-8 que é basicamente uma evolução dos esquemas de modulação analógico. É interessante notar que hoje as patentes do padrão VSB-8 pertencem a uma empresa coreana e a própria Coréia do Sul já adotou o padrão ATSC, com o objetivo de ser plataforma de exportação para os EUA e eventualmente ALCA. México e Canadá também adotaram o padrão ATSC. (ZUFFO, [2008?], p. 8)
3 2.2 O Padrão DVB-T (Digital Vídeo Broadcasting) - Padrão Europeu O sinal Europeu foi criado a partir de uma cooperação de empresas de vários pais da Europa, e aprendendo com o erro dos Estados Unidos o padrão Europeu pode ser utilizado em dispositivos moveis. O padrão Europeu é um padrão muito flexível, a ponto de contemplar peculiaridades específicas de cada país. Por exemplo, televisores padrão DVB-T na Inglaterra não funcionam na Espanha e vice-versa. Graças ao padrão DVB-T, o conceito de televisor de tubo largo (widescreen) já é uma realidade na Europa, sem necessariamente incorporar a alta definição. O Padrão DVB-T incorpora alguns recursos de mobilidade. De todos os padrões existentes atualmente, o padrão DVB-T é o que possui maior penetração. ((ZUFFO, [2008?], p. 9). Apesar de ser um padrão utilizado na maioria dos países, o padrão DVB-T em aparelhos móveis não apresentou total desempenho, principalmente quando o sinal é transmitido ao mesmo tempo para televisores e aparelhos moveis. 2.3 O Padrão ISDB (Integrated System Digital Broadcast) Padrão Japonês Este padrão é conhecido como o mais completo no ponto de vista tecnológico, já que no principio da sua criação teve a mobilidade como pré-requisito em seu desenvolvimento. O ISDB-T (Integrated System Digital Broadcast) é fomentado por um consórcio amplo de empresas e concessionárias japonesas denominado DiBEG. Do ponto de vista de tecnologia e desempenho, o padrão japonês é o mais avançado. O modelo japonês considera flexibilidade, uma intensa convergência, suporta modulação digital de alta qualidade, mobilidade, portabilidade e alta definição. Um recurso adicional do padrão japonês é a segmentação, ou seja, o canal digital é subdividido em vários sub-canais permitindo a transmissão simultânea de vários serviços. (ZUFFO, [2008?], p. 9). 2.4 O Padrão SBTVD (sistema brasileiro de televisão digital) Padrão Nacional Para a transição da TV digital no Brasil foi estipular um decreto que disponibilizaria sinal digital para todo Brasil de forma gratuita para todos, com um
4 prazo determinado para todas emissoras de TV disponibiliza sinal digital em todo território nacional. O decreto definiu que o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) adotará como base, o padrão de sinais do ISDB- T e possibilitará transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV); transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil; e interatividade. Ás emissoras de TV receberão um canal de radiofreqüência com largura de banda de 6 MHz para cada canal analógico que possuam. Elas terão um prazo máximo de 2 anos para iniciar a transmissão digital neste novo canal. A transmissão analógica continuará ocorrendo, simultaneamenteà (sic) digital, por um período de 10 anos a partir da publicação do decreto. Findo este período as emissoras de TV devem devolver os canais utilizados para a transmissão analógica. A partir de Jul/2013 somente serão outorgados canais para a transmissão em tecnologia digital. Deverão ser consignados pelo menos quatro canais digitais para a exploração direta pela União Federal como canal do Poder Executivo, Canal de Educação, Canal de Cultura e Canal de Cidadania. (BRASIL..., 2007, p.1). O padrão SBTVD escolhido pelo Brasil se originou do Japão, após um teste em todos os padrões. Já que o padrão japonês suporta mobilidade, portabilidade e uma alta definição e poderá ser implantado no Brasil de forma gratuita para todos brasileiros. Apesar de todas as vantagens do padrão japonês, para ser implantado no Brasil teve de sofrer algumas modificações, como a mudança de MPEG-2 para MPEG-4 que suporta uma compressão maior de dados digitais de áudio e vídeo. O padrão de transmissão adotado no Brasil é o mesmo utilizado no Japão (ISDB-T), que diferentemente do padrão americano (ATSC) e o europeu (DVB-T), permite a recepção do sinal em aparelhos portáteis e móveis, sem tarifação. Um das poucas diferenças do padrão brasileiro em relação ao japonês é a compressão. No Brasil será adotado o H. 264/MPEG-4 para todos os sinais, que é mais eficiente que o MPEG-2, ou seja, é possível trafegar a mesma quantidade de vídeo em uma taxa de dados menor. ( REDE GLOBO, [2007?], p. 1). 3 MATERIAL E METODO Pesquisa bibliográfica - Pesquisa de campo. Estudo de caso: Entrevista com o responsável pelo sinal de uma emissora. A metodologia utilizada baseia-se na revisão de literatura (pesquisa bibliográfica), apostilas e internet em links e artigos online relacionados com o assunto.
5 4 RESULTADO E DISCUSÃO Hipótese 1: Acredita-se que a transmissão do sinal digital, proporcionará uma alta qualidade de áudio e vídeo para os telespectadores, pois não a perda de sinal na transmissão digital. 1) Quais os benefícios trazidos pela TV digital para os telespectadores? De imediato é a qualidade do sinal recebido na casa do telespectador. O sinal da TV digital não tem ruídos ("chuviscos" ou "fantasmas") e tem alta definição. Em um futuro próximo serão agregados outros serviços para o telespectador como, por exemplo, a interatividade. (J.E.S.G.) 2) Porque a TV analógica não consegue alcançam a qualidade de áudio e vídeo digital? Por questões tecnológicas como transmissão e armazenamento foi mais fácil implementar a TV de alta definição da forma digital. Existe, ou existiu, TV da alta definição analógica na Europa e no Japão, mas não obteve sucesso comercial. (J.E.S.G.). 3) Será necessário uma TV LCD para obter uma alta qualidade vídeo ou o sinal digital terá seu total desempenho em qualquer televisor? Através de conversores você pode receber a TV digital em televisores normais de tubo. Porém para visualizar em qualidade máxima (alta definição) é necessário uma TV LCD, LED ou plasma e mesmo assim o televisor tem que ser full HD. (J.E.S.G.). 4) O que impede que o sinal seja transmitido para as demais cidades da região? É um processo gradativo, a emissora tem que montar uma malha de distribuição do sinal digital paralela à analógica já existente. E isto envolve questões burocráticas e financeiras como, por exemplo, licenças e cronogramas do governo, desenvolvimento de projetos, compra e instalação de equipamentos. (Responsável pela transmissão digital). (J.E.S.G.).
6 5) Por que a não há perda de sinal na transmissão digital? O sinal na TV digital, assim como na TV analógica, também sofre perdas (atenuações) e interferências. A diferença é que na TV digital não existe o meio termo, ou seja, ou você recebe o sinal perfeito ou não recebe nada. (Responsável pela transmissão digital). (J.E.S.G.). De acordo com as afirmativas do responsável pela transmissão digital, a primeira hipótese foi confirmada. Realmente a qualidade do sinal digita é surpreendente. Hipótese 2: Supõe-se que o sinal digital trará para a sociedade enormes benefícios, já que a TV digital poderá ser transmitida em dispositivos moveis também em alta qualidade. 6) O sinal transmitido para os aparelhos moveis é o mesmo para os televisores? Não. No "pacote" da transmissão digital temos dois sinais. Um deles para a TV fixa (HD - High Definition) e outro que permite a mobilidade chamado de One Seg. Este sinal é mais comprimido, ou seja, tem uma qualidade menor, mas isto possibilita uma melhor recepção pelos dispositivos móveis. (J.E.S.G.). 7) Os televisores necessitam de um conversor para exibirem o sinal digital e nos telefones celulares também é utilizado esse conversor? Assim como em toda TV analógica você necessita de um sintonizador para receber os canais de TV toda TV digital precisa de um conversor. Este conversor pode ser interno (já embutido na TV) ou externo, ou seja, um aparelho avulso conectado à TV, chamados de set-top box. O mesmo vale para os dispositivos móveis como os celulares, para a recepção da TV digital eles precisam ter um conversor integrado. (J.E.S.G.). A transmissão para os aparelhos móveis terá todos os benefícios proporcionados pelo sinal digital. Assim se confirma a segundo hipótese.
7 5 CONCLUSÃO Conclui se que, com o avanço tecnológico do sinal de televisão aberta no Brasil proporcionará para os brasileiros inúmeros benefícios, destacando a sua alta qualidade de áudio e vídeo, mobilidade e futuramente a possibilidade de interação com a transmissão. REFERENCIAS BRASIL escolhe padrão japonês Disponível em < Acesso em: 13 abr REDE GLOBO. Padrões SBTVD. [2007?]. Disponível em: < Acesso em: 13 abr ZUFFO, Marcelo Knörich. Tv Digital aberta no Brasil. São Paulo: USP, [2008?]. Disponível em: <
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