TV DIGITAL UM ESTUDO DOS PADRÕES. Edilson Alexandre Camargo, Marcelo Pereira Lima, Marcus Renato Ribeiro Gaios, Rodrigo Medeiros Teodoro.

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1 TV DIGITAL UM ESTUDO DOS PADRÕES Edilson Alexandre Camargo, Marcelo Pereira Lima, Marcus Renato Ribeiro Gaios, Rodrigo Medeiros Teodoro. Universidade do Vale do Paraíba/FEAU, Av. Shishima Hifumi, São José dos Campos SP Palavras-chave: TV Digital, ATSC, DVB, ISDB, SBTVD Área do Conhecimento: III - Engenharias Resumo Recentemente o Brasil fez a opção pelo uso do padrão Japonês de TV Digital, ou seja, o Brasil adotará o sistema japonês como base para criar um Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD). Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo dos padrões utilizados pelo sistema de TV Digital, comparando as principais diferenças do ponto de vista tecnológico, entre os padrões Americano (ATSC), Europeu (DVB) e Japonês (ISDB) e discutir se a escolha brasileira foi a mais adequada e qual o impacto que esta decisão trará para as redes de teledifusão. Introdução Um sistema completo de televisão é composto por um estúdio, pela transmissão do sinal e pela antena receptora. Atualmente o processo de geração e transmissão utilizado na teledifusão é analógico, ou seja, os sinais que representam a imagem e o áudio são gerados no estúdio e transmitidos de modo contínuo no tempo, sendo captados em aparelhos receptores também analógicos. No sistema de televisão no formato digital que está sendo adotados de forma progressiva pelo mundo, todos os processos passam a ser digitais, ou seja, a imagem, o áudio e demais informações são geradas, transmitidas e recebidas na forma de sinais digitais. Muito mais do que uma imagem mais limpa, definida e colorida, a TV digital deverá trazer à população brasileira a possibilidade real de interatividade, ou seja, de comunicação em uma via de mão dupla entre telespectador e emissora. Essa oportunidade tem sido classificada nas discussões do governo, no congresso e no meio tecnológico como uma nova mídia, um novo meio de comunicação. Para definir a tecnologia que será usada e para que o País entre nessa era de inovações, no entanto, o governo terá que conciliar diversos interesses; dos donos das redes de TV, que terão que fazer os investimentos mais pesados na compra de equipamentos para as transmissões digitais; dos produtores de conteúdo, que podem ter oportunidades de ampliação do seu público com a criação de novos canais; da indústria, que poderá ou não produzir e exportar mais com a inovação; das teles, cujas redes serão usadas para permitir a interatividade; e da população, que ainda pouco conhece sobre todos os benefícios que essa nova TV pode oferecer, como a educação à distância e o comércio eletrônico. Na disputa pelo mercado brasileiro, que pode significar uma tendência para a América do Sul, venceram os japoneses, cujo padrão ISDB foi anunciado como escolhido pelo Brasil. Também estavam na disputa os padrões europeu (DVB) e americano (ATSC). Este trabalho tem como objetivo fazer uma comparação das principais diferenças do ponto de vista tecnológico entre os três padrões existentes hoje no mundo, discutir se a escolha do Brasil foi a mais adequada e qual o impacto que esta decisão trará para as redes de teledifusão. História da Televisão O primeiro passo para a invenção da televisão foi dado em 1817 [1], através da descoberta do selênio como material capaz de transformar energia luminosa em energia elétrica. Com a possibilidade de transmitir imagens através da corrente elétrica, pesquisas sobre a transmissão de imagens foram iniciadas, mas somente em 1932 a primeira televisão eletrônica foi desenvolvida. A partir desta descoberta, mais pesquisas em sistemas eletrônicos foram estimuladas em diversas partes do mundo, de forma que, alguns anos depois, a televisão já operava em países como a França, a Alemanha, a Rússia e os Estados Unidos. Na década de 1950, surgiu a televisão a cabo, também conhecida como TV por assinatura, oferecendo uma melhor qualidade de recepção em áreas longínquas. Neste mesmo ano, o Brasil colocou no ar a sua primeira estação de televisão, sendo o 50 país do mundo a ter televisão. Alguns anos depois a televisão preto e branco foi substituída pela televisão colorida e foi criado o vídeo tape, uma tecnologia capaz de armazenar as imagens captadas pelas câmeras. Com a técnica do vídeo tape ocorreu uma verdadeira revolução na televisão. Antes de sua descoberta, o conteúdo

2 televisivo era transmitido ao vivo, havia uma câmera que gerava um sinal diretamente para uma antena principal que, por sua vez, era responsável pela transmissão para as antenas domésticas, isto é, para a casa dos telespectadores. Quando surgiu o vídeo tape, tornou-se possível o procedimento de edição das imagens, resultando em uma melhor elaboração técnica das cenas e na criação de efeitos especiais. Nos anos 60, houve um considerável crescimento tecnológico que proporcionou o aperfeiçoamento dos meios de transmissão, principalmente devido ao surgimento dos satélites artificiais. Em 1962, os Estados Unidos realizaram a primeira transmissão oficial de televisão via satélite. Dez anos depois, a televisão em cores foi inaugurada no Brasil. A próxima fase da evolução da televisão corresponde ao surgimento da tecnologia digital. Breve Histórico da TV Digital Podemos considerar o surgimento da televisão digital, quando as emissoras iniciaram a substituição dos equipamentos analógicos por similares digitais, em função da enorme vantagem deste sistema: equipamentos mais confiáveis, menor tamanho, menor manutenção dos equipamentos, entre outras vantagens que o sistema digital apresenta sobre o analógico, visando uma melhor qualidade dos sinais audiovisuais. A mudança também aconteceu nas residências dos telespectadores, com o surgimento do controle remoto, peça essencial devido ao aumento do número de canais. No final da década de 80, os Japoneses iniciaram estudos com o objetivo de desenvolver novos conceitos relativos aos serviços de tecnologia digital, apresentaram então o HDTV (High Definition Television), um sistema com qualidade de imagem e som comparável à dos cinemas. Porém somente nos anos 90 que a tecnologia de televisão digital se consolidou devido ao lançamento de três padrões mundiais. Lançados em Setembro de 1993, o primeiro padrão de televisão digital corresponde ao consórcio europeu, DVB (Digital Vídeo Broadcasting), um resultado do trabalho de entidades da indústria relacionadas à televisão, dentre elas as emissoras, os fabricantes, as operadoras de rede, os desenvolvedores de software e os órgãos regulamentadores. O segundo padrão é o norte-americano ATSC (Advanced Television Systems Committee). Ele foi lançado nos Estados Unidos no dia 1 de Novembro de 1998 pela ATSC, como uma organização internacional sem fins lucrativos para o desenvolvimento de padrões de televisão digital. Em 1999, o grupo Digital Broadcasting Experts Group, mais conhecido pela sigla DiBEG, apresentou o padrão japonês de TV digital denominado ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting). Nos últimos anos, além da televisão, o computador também vem se destacando como um instrumento unificado dos meios de acesso à informação, porém é uma tecnologia que não beneficia a todos. A dificuldade de acesso a um computador conectado à Internet priva a maior parte da sociedade de informação e, conseqüentemente, de conhecimento. Perante este quadro o Brasil, sentiu a necessidade da criação de um novo padrão de TVD, que fosse aberta e gratuita, com uma tecnologia que atendesse às necessidades da sociedade brasileira. Este novo modelo de referência nacional foi nomeado SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital) pelo Ministério das comunicações em sua função como representante do Governo Federal. O SBTVD segue a tendência mundial da convergência digital para que, em um futuro próximo, a televisão ofereça os recursos que hoje só são acessíveis aos que possuem um computador conectado à Internet ou aqueles que podem pagar uma empresa de TV por assinatura para obter novos aplicativos pela televisão. Definição de TV Digital A televisão digital executa a comunicação baseada na transmissão digital de sinais audiovisuais. Sendo formada a imagem por apenas dois valores de bits, zeros (0) e uns (1), em uma seqüência de código binário. Assim uma transmissão digital pode ser reconstituída com uma qualidade superior ao sistema analógico, pois não apresenta ruídos e não se degrada devido ao afastamento do emissor, graças a sua forma singular: sinal captado ou sinal não captado. Quando captado, o sinal não degrada enquanto puder ser recebido, além de poder ser regenerado eficientemente pelo receptor caso o sinal caia. A TV digital possui várias novidades em relação à TV analógica, tais como: Imagem com a qualidade de DVD (Digital Vídeo Disk); Incremento nas transmissões de áudio associadas aos programas, como a dublagem e a legenda em vários idiomas; Som com a qualidade de CD (Compact Disk); Maior número de canais; Maior diversidade de programação; Possibilidade de o telespectador escolher como, quando, onde e o que deseja ver; Nova gama de aplicações e serviços interativos englobando texto, vídeo, áudio e os mais variados tipos de elementos gráficos. Componentes da TV Digital O sistema de TV digital pode ser decomposto em três componentes principais [2]: um difusor, um meio de difusão e uma recepção doméstica. A

3 Figura 1 apresenta um modelo de sistema de TV digital com a representação desses componentes interagindo entre si. Figura 1 Componente da TV Digital Difusor - O difusor, também conhecido por emissor, gera o sinal dos programas de televisão produzidos nos estúdios dos provedores de serviços das emissoras de televisão. Assim como apresentado na Figura 1, o difusor é composto por dois provedores de serviço: provedor de serviço de difusão, responsável pelo envio unidirecional do sinal de áudio e vídeo para o canal de difusão; e provedor de serviço de interação, responsável pela recepção e o envio de dados pelo canal de retorno, dando suporte as interações dos telespectadores. O sinal pode ser transmitido ao vivo ou pode ser gravado antes de ser transmitido. Ao ser gravado, o conteúdo televisivo pode passar por subsistemas de produção (gravar, editar e criar programas) e armazenamento. Meio de Difusão - O meio de difusão transmite o sinal gerado pelo difusor para o receptor doméstico. A transmissão pode ocorrer por radiodifusão (terrestre), satélite ou cabo. O conteúdo que será enviado pode ser de fluxos de áudio e vídeo, assim como pode ser de fluxos de dados. Recepção Doméstica - A recepção doméstica é composta por dois sub-componentes: Antena e Receptor digital. A antena é utilizada para as tecnologias de radiodifusão e satélite, captando o sinal difundido antes dele ser processado pelo receptor digital. No caso da tecnologia via cabo, o sinal vai direto para o receptor digital. O receptor digital recebe o sinal da antena e envia para o monitor do telespectador. Este receptor é um equipamento que pode estar embutido no aparelho de televisão ou pode ser encontrado à parte. Nesse último caso, o equipamento é tecnicamente conhecido por STB (Set Top Box). O nome surgiu pelo fato do aparelho ser semelhante a uma caixa que normalmente fica por cima do televisor do usuário. O STB é um aparelho com uma tecnologia semelhante à dos decodificadores de TV por assinatura (cabo ou satélite). Consiste em um hardware adaptador agregado à televisão analógica que tem a função de converter o sinal digital recebido em um sinal analógico compatível com o sinal dos aparelhos de televisão convencionais. Para que seja possível um nível de interatividade mais intenso entre o telespectador e o provedor de serviços é necessário um canal de retorno, também conhecido como canal de interação. Nesse caso, quando ocorre interação, o STB é conhecido como Set Top Box interativo. Uma TV digital completa não precisa de um STB, pois, neste caso, considera-se que a televisão já possui internamente antena, sintonizador, demodulador, demultiplexador e decodificador. Porém, um aparelho de televisão completamente digital ainda não é uma tecnologia acessível devido ao seu alto custo. Modelos de Televisão Digital Com a idéia de conseguir uma imagem melhor e obter maior definição com maior número de linhas, existem dois tipos de TVD: a HDTV (TV de alta definição) e a SDTV (TV de definição padrão). Na HDTV a programação é feita em tela larga, com formatos da mais alta resolução e som Dolby digital. Na SDTV tem-se melhor imagem e melhor resolução que nas TVs atuais, mas inferiores a HDTV. De acordo com as conveniências e o estilo de programa transmitido, as emissoras podem escolher o tipo de sinal a ser transmitido: HDTV ou SDTV, pois a largura do canal ocupado é variável neste tipo de emissão. Este é um outro aspecto da TVD: o termo usado é multicasting, que significa simplesmente multiplexação. Dois ou mais programas podem dividir a mesma faixa de freqüências usadas para um canal de TV Analógica comum. Em termos práticos, poderemos transmitir dois programas em HDTV e dois programas em SDTV num mesmo canal, ou ainda, seis programas SDTV e um HDTV no mesmo canal. Por exemplo, um evento esportivo com imagens rápidas transmitidas em HDTV precisaria de muita largura de banda, enquanto uma transmissão HDTV de um programa de TV com menos movimento, poderia deixar espaço suficiente para que outro programa fosse enviado em SDTV, pois menos dados são transmitidos. Cotações da bolsa, previsão do tempo, estado das vias de uma cidade e até mesmo a consulta a listas telefônicas poderiam ser acessadas

4 simultaneamente, agregando assim ao mesmo canal outros tipos de informações. Um sistema de TV Digital é formado por um conjunto de padrões representados na Figura 2. Figura 2 Sistema de TV Digital Padrão Americano (ATSC) O sistema americano ATSC foi introduzido nos Estados Unidos em 1998, e adotado no Canadá, Argentina, Taiwan e Coréia do sul. Tem como principal característica ser monoportadora (portadora única) com modulação de amplitude de 8 níveis na versão (8VSB), (Vestigial Side Band) e foi desenvolvido para operar com largura de faixa de canal de 6 MHz. Utiliza o sistema de áudio dolby AC3. Foi projetado praticamente para a transmissão terrestre e apresenta problemas de recepção interna e móvel. Em um sistema a cabo, onde a correção de erros é muito mais simples, um único canal de TV de 6 MHz permite a taxa de dados de 38 Mbps. As imagens televisivas são altamente compactadas, possibilitando a transmissão de uma quantidade de dados muito maior do que seria possível com essa largura de banda. O sistema ATSC possui uma taxa de dados de 19,3 Mbps dentro de um canal padrão de VHF/UHF, considerado um sistema de TVD flexível. Geralmente com uma largura de banda extra que pode ser aplicada em algo como transmissão de dados, essa taxa é compatível com um canal de HDTV ou vários canais com qualidade NTSC. Padrão Europeu (DVB) O DVB é padrão europeu de TV Digital, foi projetado a partir dos anos 80 pelo consórcio que hoje possui 250 integrantes de 15 países, teve os seus principais parâmetros definidos em junho de 1996, por meio do Document AO12 for Digital Terrestrial Television. Esse documento contempla de forma generalizada a versão Standard e a versão HDTV da TV Digital. Os europeus optaram por implantar a versão Standard, que permite mais de um canal de TV Digital em cada banda de 8MHz. Foi somente em 1998, com a decisão da Austrália, que o padrão HDTV teve a sua introdução no mercado mundial, detém um mercado atual de 270 milhões de receptores. Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores. É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adotado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico. O padrão DVB se diferencia fundamentalmente da ATSC no método de modulação empregado. O método usado pelo ATSC é de monoportadora modulada em amplitude com banda lateral vestigial (8VSB). O método usado pelo DVB é o de multiportadora (milhares) modulada em QPSK, 16QAM ou 64QAM e multiplexadas por divisão de freqüência (FDM). Padrão Japonês (ISDB) O ISDB é o padrão japonês de TV Digital, apontado como o mais flexível de todos por responder melhor as necessidades de mobilidade e portabilidade. Ele é uma evolução do sistema DVB, usado pela maioria dos países do mundo, e vem sendo desenvolvido desde a década de 70 pelo laboratório de pesquisa da rede de TV NHK. No Brasil, foi eleito o melhor nos testes técnicos comparativos conduzidos por um grupo de trabalho da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) e da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ratificados pela Fundação CPqD. Em 29 de Junho de 2006 foi anunciado o padrão adotado pelo Brasil na transmissão de TV digital. O que mais chama atenção no sistema ISDB é a sua versatilidade. Além de enviar os sinais da televisão digital ele pode ser empregado em diversas atividades, como: transmissão de dados; receptor para recepção parcial em um PDA e em um telefone celular; recepção com a utilização de um computador ou servidor doméstico; acesso aos sites dos programas de televisão; serviços de atualização do receptor por download; e sistema multimídia para fins educacionais. Testes e Procedimentos da TVD no Brasil A Anatel juntamente com a Associação Brasileira de emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Sociedade de Engenharia de Televisão (SET) com a colaboração do laboratório digital da Universidade Mackenzie, realizou testes com os três padrões de transmissão de TV Digital na cidade de São Paulo [3]. Antes da inicialização dos testes os seguintes fatores tiveram que ser definidos:

5 Escolha das cidades para os testes do campo: As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro foram eleitas por representarem os pontos de maior interesse e aparentemente maior dificuldade de cobertura, permitindo uma avaliação real de soluções para áreas de sombra e constituindo-se em excelente ambiente para o estudo de adjacência análogo/digital. Mas, por questões orçamentárias, os testes foram realizados apenas em São Paulo; Escolha do ponto de transmissão: Foi feita vistoria em todos os pontos das estações de TV da cidade de São Paulo, onde foram observadas as condições de instalação dos sistemas transmissores e do sistema irradiante, as deformações no diagrama e a área para as medições de campo. Após avaliação optou-se pela torre da TV Cultura; Canalização: A proposta de canalização foi elaborada com base nos planos de televisão, retransmissão e TV por assinatura. Devido à sua complexidade, foram simuladas diversas opções. A transmissão analógica e digital no mesmo canal foi considerada a ideal. Os canais viabilizados para São Paulo foram o 34 e o 35, em UHF; Laboratório e programação das experiências: Os testes de laboratório visam a certificação das diversas relações entre os sistemas analógicos e digitais, a avaliação da performance dos sistemas digitais e simulações dos comportamentos em campo; Relação dos equipamentos, instrumentais e acessórios: Engloba todo o material que será necessário para a geração dos sinais, o laboratório, a infra-estrutura e a unidade móvel; Cronograma básico: Inclui os estudos, os acompanhamentos teóricos, a montagem do laboratório, da viatura, do site de transmissão, as respectivas medidas, a análise dos resultados e o relatório. Para a realização dos testes de laboratório foi instalado um site de transmissão no Mackenzie, composto por um transmissor digital e um transmissor analógico linear. Os sinais emitidos por esses transmissores ligados à carga foram levados por oitenta metros de cabo coaxial até o laboratório. Cada teste ou ensaio, foi analisado quanto ao: objetivo, características dos parâmetros básicos, valores e características iniciais, descrição geral da medida, instrumentos utilizados, lay out básico das medidas, procedimento de testes e tabela de resultados. Os testes de laboratório foram divididos em cinco famílias: Comportamento com Interferência; Robustez do sistema digital a interferências por multipercurso (ECOS); Características de desempenho de recepção; Características de desempenho de transmissão; Características dos sistemas de TV digital para a recepção móvel (efeito Doppler). Os testes realizados no Brasil foram os mais aprimorados e completos realizados com os sistemas de televisão digital. Utilizou-se somente instrumentais e equipamentos modernos e, aliados a um criterioso planejamento e método de realização, garantiu-se a qualidade e confiabilidade dos mesmos. A instalação de laboratório, campo, unidade móvel e também todos os procedimentos de execução foram discutidos e validados pelos profissionais representantes dos sistemas ATSC, DVB e ISDB. Resultados dos Testes A Tabela 1 sintetiza os resultados obtidos numa avaliação com os três padrões (ATSC, DVB e ISDB) utilizando fontes publicadas e os ensaios de campo comparativos supervisionados e fiscalizados internacionalmente [4]. Tabela 1 Resultados dos testes de TV Digital Critérios ATSC DVB-T ISDB-T Capacidade robusta de Não Sim Sim recepção Recepção no exterior Sim Sim Sim Recepção dentro Fraca de casa Excelente Excelente Recepção Móvel Não Sim Sim Língua Implementa Não Não Portuguesa dos Eficácia de espectro Fraca Excelente Excelente Serviços HDTV Sim Sim Sim Som Dolby AC3 Sim Sim Sim Serviços SDTV Sim Sim Sim Integração de Muito Muito Fraca software elevada fraca Serviços Implementa Não Não Interativos dos Receptores Instalados (milhões) 0, Protótipo Estabilidade Muito Baixa técnica elevada Protótipo Capacidade de Muito Não há expansão elevada? Países que já adotaram Maturidade Muito Fraca comercial elevada Imatura Riscos de Muito Alto Baixo implementação elevado

6 Recepção Móvel - Apesar de ser um fator importante para definição da melhor tecnologia, os testes em laboratório não podem ser considerados absolutos, pois é muito difícil simular um canal móvel. O comportamento de cada padrão em relação à recepção móvel foi o seguinte: [5] ATSC: não operou nem com a velocidade mínima simulada (1,8 Km/h). Baixo rendimento com relação à recepção móvel; DVB-T: com carga útil de 19,6 Mbps, operou em uma velocidade máxima de 60 Km/h. A velocidade máxima de operação é de 65 Km/h; ISDB-T: com uma carga útil de 19,33 Mbps operou em uma velocidade máxima de 215 Km/h. Com uma carga útil mais baixa pode atingir velocidades superiores a 900 Km/h. Área de Cobertura - Por se tratar de um fator importante na transmissão e recepção de TV, não houve grandes diferenças entre as áreas de cobertura alcançadas pelos três padrões. O sistema ATSC apresentou pequena vantagem, conforme a tabela 2 [5]. Tabela 2 Área de cobertura Sistema Raio médio em relação ao raio médio analógico ATSC 97% DVB-T 95% ISDB-T 95% Recepção Interna - Cerca de 22% dos domicílios brasileiros (7,7 milhões) possuem antena interna para recepção, o que torna a capacidade de recepção um fator altamente relevante neste estudo. A Tabela 3 mostra o comportamento de cada padrão em relação à recepção interna: [5] Tabela 3 Recepção interna Sistema ATSC DVB-T ISDB-T Recepção interna Não atende satisfatoriamente Não atende satisfatoriamente Atende com melhor desempenho O DVB-T é a norma TVD global de fato adotada por mais de 40 países, com mais de 50% de todos os lares equipados com televisão em todo o mundo, comparada com os teóricos 10% de ATSC e com a previsão atual de 4% de ISDB-T. A base de receptores de DVB T globalmente instalada (2 milhões), já se encontra muito acima do seu rival próximo ATSC. O DVB-T é o único sistema TVD presentemente emitido em Língua Portuguesa com apoio de serviços de software totalmente integrado. As plataformas digitais DVB já estão emitindo em Português na Europa e a TV Globo está usando DVB-S para emitir via satélite para lares na Europa a partir do Brasil. O ATSC é um fracasso comercial, junto ao consumidor e nos seus aspectos técnicos. Não se consegue ter uma recepção com confiabilidade em receptor portátil dentro de casa, nenhum serviço móvel de televisão digital, serviços interativos avançados, nem qualquer interoperabilidade com as plataformas brasileiras de cabo digital ou de satélites. O ATSC possui uma integração muito fraca de serviços de software. Não estão implementados quaisquer guias eletrônicos de programa e interfaces de programação de aplicações. O ISDB-T é um sistema japonês protótipo de TVD, não será adotado por nenhum outro país industrializado do G7. Isso não lhe permite obter economias globais significativas de escala e âmbito. Os preços de introdução serão substancialmente mais elevados do que sistemas TVD globalmente aceitos por mercados de massas, tal como o DVB-T. O ISDB-T é baseado no sistema de transmissão europeu, mas, segundo seus entusiastas, é superior a ele no que diz respeito à imunidade a interferências, permitindo a convivência da televisão de alta definição com a recepção móvel. Para se fazer uma comparação, a seguir é apresentado um comparativo de distribuição dos sistemas em todos os continentes, como mostra a Figura 3. Ruído Impulsivo - É um ruído de curta duração e alta intensidade, que representa uma das maiores fontes de interferência para sistemas de TVD. Pode ser provocado por eletrodomésticos e motores de veículos, desta forma podemos admitir que este tipo de ruído está em todas as residências e na recepção móvel dos automóveis. O comportamento de cada padrão em relação ao ruído impulsivo foi o seguinte: [5] ATSC : apresentou desempenho regular; DVB-T : apresentou desempenho muito ruim; ISDB-T : apresentou desempenho satisfatório. Figura 3 Distribuição dos sistemas de TV Digital

7 O relatório final do grupo ABERT/SET trata estritamente dos aspectos técnicos dos três sistemas e conclui que o sistema de modulação COFDM, empregado pelos padrões europeu e japonês, é tecnicamente superior e mais adequado às condições brasileiras do que o sistema 8VSB utilizado pelo padrão americano. Segundo seus autores, apesar da superioridade técnica e de flexibilidade do sistema ISDB-T, há necessidade de serem considerados outros aspectos, tais como, o impacto que a adoção de cada sistema terá sobre a indústria nacional, as condições e facilidades de implementação de cada sistema, os prazos para sua disponibilidade comercial, o preço dos receptores para o consumidor, a expectativa de queda desses preços, de modo a possibilitar o acesso mais rápido a todas as camadas da população. Apesar de não constar no referido relatório, é clara a preferência da ABERT pelo padrão japonês, que, segundo associação, é o sistema que reúne o maior conjunto de facilidades: alta definição, transmissão de dados, recepção móvel e portátil, e permite, portanto, maior flexibilidade do modelo de negócio a ser implantado. Em resumo, a ABERT considera a adoção de um modelo, que não contemple a recepção móvel de sinais televisivos, como uma perda de oportunidade para a criação de um novo mercado para a televisão aberta. Sem a alta definição, consideram que esse segmento não terá como competir com as operadoras de televisão por cabo ou por satélite, que já estão implantando a transmissão digital com alta definição. A Escolha do Padrão Digital no Brasil O Brasil e o Japão firmaram um acordo para o desenvolvimento em conjunto de televisão digital. O Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD- T) adotará a tecnologia japonesa e incorporará resultados de pesquisas feitas no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na quinta-feira, 29 de junho de 2006, no Palácio do Planalto, o decreto [6] que define o regime de transição da televisão analógica brasileira para o sistema digital. A solenidade reuniu representantes dos governos brasileiro e japonês, inclusive o ministro do Interior e das Comunicações, Heiko Takenaka; e empresários da indústria eletro-eletrônica e das emissoras. Com essa decisão, ao invés de simplesmente comprar os direitos de uma televisão digital, será criado o Sistema Brasileiro de Televisão Digital, com características brasileiras, um projeto não apenas para aqueles que podem pagar por um serviço a cabo ou por satélite. O decreto estabelece prazo de 10 anos para que toda transmissão terrestre no País seja digital. Nesse período, os sinais analógicos e o digital serão transmitidos simultaneamente. O consumidor, caso decida desfrutar das vantagens da nova tecnologia, deverá trocar de aparelho ou comprar um adaptador. Se não, poderá continuar com a mesma TV que tem hoje. As concessionárias e autorizadas do serviço de radiodifusão de sons e imagens e as autorizadas e permissionárias do serviço de retransmissão de televisão adotarão o SBTVD-T. O acesso ao SBTVD-T será assegurado, ao público em geral, de forma livre e gratuita, a fim de garantir o adequado cumprimento das condições de exploração objeto das outorgas. O SBTVD-T adotará, como base, o padrão de sinais do ISDB-T, incorporando as inovações tecnológicas aprovadas pelo Comitê de Desenvolvimento, que fixará as diretrizes para elaboração das especificações técnicas a serem adotadas no SBTVD-T, inclusive para reconhecimento dos organismos internacionais competentes. O Comitê de Desenvolvimento promoverá a criação de um Fórum do SBTVD-T para assessorá-lo acerca de políticas e assuntos técnicos referentes à aprovação de inovações tecnológicas, especificações, desenvolvimento e implantação do SBTVD-T. O Fórum do SBTVD-T deverá ser composto, entre outros, por representantes do setor de radiodifusão, do setor industrial e da comunidade científica e tecnológica. O SBTVD-T possibilitará: transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV); transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil; interatividade. Será consignado, às concessionárias e autorizadas de serviço de radiodifusão de sons e imagens, para cada canal outorgado, canal de radiofreqüência com largura de banda de seis megahertz, a fim de permitir a transição para a tecnologia digital sem interrupção da transmissão de sinais analógicos. A consignação de canais para as autorizadas e permissionárias do serviço de retransmissão de televisão obedecerá às condições estabelecidas em norma e cronograma específicos. O Ministério das Comunicações estabelecerá um cronograma para a consignação dos canais de transmissão digital. O cronograma observará o limite de até sete anos e respeitará a seguinte ordem: estações geradoras de televisão nas Capitais dos Estados e no Distrito Federal; estações geradoras nos demais Municípios; serviços de retransmissão de televisão nas Capitais dos Estados e no Distrito Federal; serviços de retransmissão de televisão nos demais Municípios. A transmissão digital de sons e imagens incluirá, durante o período de transição, a

8 veiculação simultânea da programação em tecnologia analógica, os canais utilizados para transmissão analógica serão devolvidos à União após o prazo de transição. A partir de 1o de julho de 2013, o Ministério das Comunicações somente outorgará a exploração do serviço de radiodifusão de sons e imagens para a transmissão em tecnologia digital. O Ministério das Comunicações deverá consignar, nos Municípios contemplados no PBTVD e nos limites nele estabelecidos, pelo menos quatro canais digitais de radiofreqüência com largura de banda de seis megahertz para a exploração direta pela União Federal. A União poderá explorar o serviço de radiodifusão de sons e imagens em tecnologia digital, observadas as normas de operação compartilhada a serem fixadas pelo Ministério das Comunicações, dentre outros, para transmissão de: Canal do Poder Executivo: para transmissão de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos do Poder Executivo; Canal de Educação: para transmissão destinada ao desenvolvimento e aprimoramento, entre outros, do ensino à distância de alunos e capacitação de professores; Canal de Cultura: para transmissão destinada a produções culturais e programas regionais; Canal de Cidadania: para transmissão de programações das comunidades locais, bem como para divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal. O Canal de Cidadania poderá oferecer aplicações de serviços públicos de governo eletrônico no âmbito federal, estadual e municipal. O Ministério das Comunicações expedirá normas complementares necessárias à execução e operacionalização do SBTVD-T. Conclusão chuviscos e fantasmas, interatividade, portabilidade e mobilidade. A TV Digital poderá ser assistida no ônibus, no carro, no trem, no celular, enfim, onde o telespectador quiser a tão sonhada alta definição. A forma com que foi conduzido o processo de decisão produziu grandes conhecimentos para o país e certamente resultará no mais avançado e eficiente sistema de TV Digital. Resta apenas aos responsáveis pela implantação, trabalhar para que estes benefícios cheguem o mais rápido possível a toda população brasileira. Analisando todos os modelos existentes no mundo, concluiu-se que o padrão japonês era o mais adequado para a situação brasileira, porque garante ao cidadão brasileiro a perenidade do modelo existente. No nosso ponto de vista, existem inúmeros fatores positivos para o país ao se adotar um sistema nacional de televisão digital, ao invés de pagar royalties por um sistema já em uso. O país apresenta resultados de sucesso com este tipo de decisão, como é o caso da tecnologia adotada no sistema bancário, apontado como o melhor do mundo e do sistema de voto eletrônico que já há alguns anos vem sendo explorado por outros paises em função da segurança e rapidez dos resultados. Acreditamos que o incentivo à ciência e tecnologia tão pouco apoiado em nosso país tende a crescer com esta decisão, impulsionando pesquisas e incentivando o crescimento da capacidade intelectual da nação, isto poderá ser notado com o surgimento de novos cursos, desde o nível profissionalizante até o doutorado. Referências bibliográficas [1] NILO, E. História da TV. Disponível em: <http: // Acessado em 28 de Julho O Brasil tem hoje o privilégio de deter uma massa de conhecimento extremamente significativa no setor de transmissão de conteúdo gratuito pelo ar. Esta geração e as que sucederão terão a certeza de que continuarão recebendo a melhor televisão, produzida aqui no Brasil, no melhor padrão de qualidade existente em todo o mundo, de forma livre, gratuita e em alta definição. A decisão tomada é de extrema importância, pois trará benefícios não apenas para os setores envolvidos e para a economia, mas, especialmente, para o povo brasileiro. Dotando a TV aberta das tecnologias digitais adequadas, a população terá, gratuitamente, todas as vantagens desta nova tecnologia, hoje reservada aos assinantes de serviços pagos: maior qualidade de sons e imagens, o fim dos [2] BECKER, V., MONTEZ, C. TV digital interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil. 2ª. Ed. Revista e Ampliada Florianópolis. [3] ABERT/SET, Brasil inicia testes em sistemas de TVD. Informativo Bimestral. No. 02, Outubro/99. [4] ABERT/SET, Grupo ABERT/SET concluiu os testes de TVD. Informativo Bimestral No. 04, junho/00. [5] BERNI, D. TV digital. Saber Eletrônica. No. 358, novembro, São Paulo, [6] Decreto Nº 5.820, de 29 de junho de 2006 https: // Acessado em 01 de setembro de 2006.

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