WORKSHOP: O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL
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1 Fundação Portuguesa das Comunicações WORKSHOP: O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL Transição para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD) Otávio Barbosa Agência Nacional de Telecomunicações Lisboa, 30 de maio de 2018
2 Decreto nº5.820/2006 Alterado pelo Decreto nº 8.061/2013 Art. 7 o Será consignado, às concessionárias e autorizadas de serviço de radiodifusão de sons e imagens, para cada canal outorgado, canal de radiofrequência com largura de banda de seis megahertz, a fim de permitir a transição para a tecnologia digital sem interrupção da transmissão de sinais analógicos. 1 o O canal referido no caput somente será consignado às concessionárias e autorizadas cuja exploração do serviço esteja em regularidade com a outorga, observado o estabelecido no Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital - PBTVD. 3 o Quando não houver canal de radiofrequência disponível para a consignação de que trata o caput, o Ministério das Comunicações poderá autorizar: (Incluído pelo Decreto nº 8.061, de 2013) I - a transmissão do sinal digital no mesmo canal analógico já outorgado; ou (Incluído pelo Decreto nº 8.061, de 2013) Art. 10. O Ministério das Comunicações estabelecerá cronograma de transição da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão para o SBTVD-T, com início em 1o de janeiro de 2015 e encerramento até 31 de dezembro de (Redação dada pelo Decreto nº 8.061, de 2013)
3 Digitalização, Espectro e Banda Larga Móvel Em 2013, Portaria Ministerial determina a aceleração do processo de digitalização dos serviços de televisão e a disponibilização da Subfaixa de 700 MHz para o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) O desligamento do sinal analógico, com o início das transmissões 100% digitais, é a última fase da transição ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), que se iniciou em 2006, com o Decreto nº 5.820/2006.
4 Portaria MC 14, de 06/02/2013 Determinou que ANATEL iniciasse procedimentos para a verificação da viabilidade da atribuição, destinação e distribuição da Faixa de 698 MHz a 806 MHz para o PNBL (4G em 700 MHz) Eventual disponibilização de outra faixa para Radiodifusão (migração) Proteção da Radiodifusão contra interferências dos novos sistemas em 700 MHz Manutenção da cobertura da Radiodifusão Harmonização Internacional Promover digitalização
5 Subfaixa de 700 MHz Subfaixa propícia para a cobertura de áreas rurais e de periferia (maior propagação) e urbanas (melhor recepção indoor) Utilizada no Brasil pelos Serviços de TV e RTV, correspondendo aos canais 52 à 69 da televisão Eventualmente licitada em 2014 para a exploração do Serviço Móvel Pessoal (telefonia celular) empregando a tecnologia 4G LTE
6 Testes de convivência Ensaios em laboratório no Instituto Nacional de Telecomunicações INATEL, para estabelecer as condições técnicas e os limites operacionais de convivência Medições em Campo em Pirenópolis/GO (150 km de Brasília) as situações de interferência observadas no laboratório foram reproduzidas em campo para testar as técnicas de mitigação de interferência em cenários reais de operação
7 Testes de Laboratório Resultados detalhados dos testes de laboratório são apresentados no Relatório de Teste Laboratorial de Interferência do LTE na Faixa de 700 MHz no ISDB-T Testes de Campo Resultados detalhados dos testes de campo são apresentados no Relatório do Teste em Campo sobre Convivência do LTE na Faixa de 700 MHz com ISDB-T Ambos relatórios estão disponíveis para download no portal da Anatel, links:
8 Logo, no Brasil: Desligamento canais analógicos + Remanejamento canais digitais na faixa de 700MHz + Operação LTE na faixa de 700MHz serão concentradas no tempo, de forma inédita no mundo.
9 Edital de 700 MHz Transição para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD)
10 Atribuições gerais do GIRED e da EAD
11 Entidade Administradora (EAD) Associação constituída pelas proponentes vencedoras da licitação (Algar, Claro, Tim e Telefônica/Vivo) Orçamento compromisso de pagamento dos custos, previsto no Edital: R$ 3,6 bilhões Incumbida de operacionalizar e divulgar o processo, além de distribuir conversores, filtros e antenas para os beneficiários do Programa Bolsa Família, entre outras coisas
12 Entidade Administradora (EAD) Distribuir 1 Conversor de TV Digital e 1 antena para cada família cadastrada no Programa Bolsa Família do Governo Federal Executar o processo de redistribuição de canais de TV e RTV Aferir os dados do atingimento da condição para o desligamento analógico Acompanhar as condições técnicas de cobertura das transmissões de TV Digital Assegurar a disponibilização dos filtros dos Conversores de TV Digital Terrestres Dar tratamento aos equipamentos que forem objeto de substituição Prover página na Internet e campanha publicitária sobre o desligamento analógico
13 Grupo de Implantação (GIRED) Grupo constituído pela Anatel, Ministério das Comunicações, proponentes vencedoras e radiodifusores Incumbido de disciplinar, fiscalizar e avaliar o processo de remanejamento e as atividades da EAD Também avalia a viabilidade técnica para a antecipação do uso da Subfaixa e o atingimento da condição para o desligamento do sinal analógico de TV e RTV
14 Membros do GIRED Representantes da Anatel: Presidente do GIRED (Conselheiro da Anatel) e Secretário do GIRED Representantes do Ministério das Comunicações (titular e suplente) Quatro representantes das proponentes vencedoras (e seus respectivos suplentes) Quatro representantes dos radiodifusores (e seus respectivos suplentes)
15 Grupos Técnicos de Apoio O GIRED conta com o assessoramento de três Grupos Técnicos de apoio GT de Recepção (GT-Rx), GT de Remanejamento (GT-Rm) e GT de Comunicação (GT-Com) Os GT são coordenados por membros da Anatel e contam com a participação do MC e de profissionais e colaboradores indicados pelas proponentes vencedoras e pelos radiodifusores
16 Funcionamento do GIRED Reuniões ordinárias mensais, na sede da Anatel em Brasília As decisões do GIRED são tomadas por consenso Em caso de divergência, prevalece o voto do Presidente do GIRED ou do Representante do Ministério das Comunicações, a depender da competência para a matéria Das decisões cabe recurso ao Conselho Diretor da Anatel ou ao Ministério das Comunicações, a depender da competência para a matéria
17 Decisões do GIRED Orientações para a página na internet e o call center da EAD Orientações para o plano de comunicação da EAD Orientações para a pesquisa e a validação do atingimento da condição de desligamento do sinal analógico Orientações para a definição da entrada em operação e realização de investimentos, para fins do ressarcimento Avaliação do cronograma de desligamento das emissoras.
18 Decisões do GIRED Especificação técnica do Filtros de 700MHz para a mitigação de interferência de recepção Especificação técnica das Antenas e do Conversor de Televisão Digital Terrestre, a serem distribuídos aos beneficiários do Programa Bolsa Família do Governo Federal Orientações para a metodologia de pesquisa Orientações para a distribuição dos kits de Conversor de TV Digital e Antena. Avaliação da viabilidade de realização de transmissões experimentais de convivência em Rio Verde
19 Cronograma desligamento
20 Cronograma de Desligamento Etapas CRÍTICAS especificação técnicas do conversor de TV digital campanha de divulgação e mobilização remanejamento dos canais e ressarcimento atingimento da condição de desligamento (93% das residências do Município que recebem TV aberta aptas à recepção da TVD), aferida por pesquisa baseada na PNAD distribuição de receptor + antena para as famílias cadastradas no Programa Bolsa Família
21 Especificações Técnicas do Conversor de TV Digital Possui suporte à interatividade plena por meio de interface IP e USB (drivers para Modem 3G pré-instalados) É otimizado para a convivência com o 4G LTE Possui suporte a dispositivos de armazenamento externo e é capaz de executar aplicativos Ginga por meio da interface IP compatibilidade com o Perfil Ginga C Atende os requisitos essenciais, funções obrigatórias e requisitos de compatibilidade previstos nas normas e especificações técnicas
22 Interface conversor Transição para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD)
23 Interface conversor Transição para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD)
24 Campanha de divulgação na TV aberta Começando 360 dias antes da data prevista para o desligamento, começam as inserções diárias na programação das emissoras do símbolo da televisão analógica e das tarjas de texto informativo Tempo Mínimo 10 a 12 meses Inserções Diárias Distribuídas igualmente (1/3 por período) : 7h às 12h, 12h às 18h, 18h às 23h 7 a 9 meses 4 a 6 meses 3 meses 2 meses 1 mês Símbolo e Tarja 30 segundos Contagem Regressiva Fixa Fixa Faltando 2 meses para a data, aparecerá também uma contagem regressiva para o desligamento, o tempo todo no canto superior da tela
25 Tarja de texto informativo Junto com o logotipo, surgirá, na base da tela, uma tarja de texto com informações sobre o desligamento, indicando: que o logotipo sinaliza tratar-se de uma transmissão analógica que o mesmo programa pode ser assistido com qualidade digital em outro canal (o canal correspondente será indicado) o número da Central de Atendimento Telefônico gratuita (147) e o endereço eletrônico da página na internet ( para sanar dúvidas que, concluída a contagem regressiva, a programação somente estará disponível no canal digital indicado
26 Símbolo e tarja de texto informativo
27 Símbolo da televisão analógica O logotipo é animado primeiro aparece a letra A, depois formase a palavra Analógico
28 Central de Atendimento Telefônico O telespectador poderá esclarecer suas dúvidas por meio da Central de Atendimento Telefônica: a ligação é gratuita funciona 24h por dia, 7 dias por semana o número é
29 Página na Internet Outra opção é acessar a página na internet da EAD, onde é possível obter informações e tirar dúvidas sobre o cronograma de desligamento, Conversores de TV Digital, antenas, mitigação de interferências e outros assuntos relacionados à transição ao SBTVD Acesse:
30 Remanejamento dos canais e ressarcimento Para garantir a liberação da faixa de 700 MHz, identificou-se a necessidade de remanejamento de 1034 canais, listados no Edital da faixa Direito ao ressarcimento: entrada em operação ou realização de investimento em equipamentos pelo menos 12 meses antes da data prevista para o desligamento Ressarcimento será realizado exclusivamente por meio da aquisição e instalação, ou adaptação, quando possível, de equipamentos e infraestrutura essenciais ao funcionamento dos novos canais de TV e RTV Definições dos critérios para o remanejamento dos canais: discutidas no GT-Rm.
31 Remanejamento dos canais e ressarcimento os prazos estabelecidos (...) para o início da prestação do SMP poderão ser antecipados, após completa desocupação, nas áreas em que houver viabilidade técnica, a partir de análise pela EAD e aprovação pelo GIRED Definida pelo GT-Rm metodologia para avaliar a liberação da faixa, garantindo a não interferência em canais de TV de municípios próximos. EAD já iniciou processo de remanejamento de canais
32 Condição para o desligamento analógico (93%) Portaria MC nº 481/2014:... pelo menos 93% dos domicílios do Município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre
33 Programa Bolsa Família do Governo Federal Das famílias beneficiárias, 11,4% estão nas localidades desligadas em 2015/2016, 12,6% em 2017 e 75,9% em 2018
34 Elementos Críticos Planejamento e comunicação Complexa logística de atividades a serem empenhadas pela EAD nos prazos estabelecidos Conscientização da população com intensas campanhas de comunicação Remanejamento de canais para os radiodifusores afetados Distribuição de conversores e antenas para a população de baixa renda Mitigação de eventuais interferências geradas pelo LTE Tudo isso ao mesmo tempo e em diversas cidades
35 Principais desafios Identificar a real extensão das interferências entre as transmissões de TV (analógica e digital) e os demais sistemas terrestres operando na faixa de 700 MHz. Governança do processo, lidando com interesses diversos do Estado, radiodifusores privados e públicos, e prestadores de serviço móvel, de maneira a minimizar os riscos do processo. Realizar com sucesso a transição nos próximos centros urbanos nas datas previstas para assegurar a confiança, a segurança e a continuidade de todo o processo de implantação do SBTVD
36 Fatores de sucesso Forte embasamento jurídico provido pelo Edital e demais instrumentos legais empregados no processo, tais como Decretos, Portarias e Resoluções expedidos pelo Poder Executivo e pela Anatel. Equilíbrio do GIRED e dos seus subgrupos na construção de consensos entre todos os atores interessados nos principais temas. Alocação de recursos necessários à atuação da EAD assegurada pelo Edital. Atuação profissional, técnica e competente da EAD na operacionalização do processo.
37 Obrigado! Otávio Barbosa Agência Nacional de Telecomunicações
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