Qual a interpretação dos dados? Avaliação neurológica de enfermagem com enfoque no cliente portador de doença infecto parasitária

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1 Avaliação neurológica de enfermagem com enfoque no cliente portador de doença infecto parasitária Martus Tavares Prof. Glauco Cardoso Universidade Federal Fluminense - UFF 2 Esperança de vida ao nascimento 1980, 1991, 2000, 2003 Taxa bruta de mortalidade 1990, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, ,4 75, ,9 70,5 71, ,7 62,6 66,9 63,2 66,7 67,6 Homem Mulher Ambos 60 59, Fonte: IBGE 3 Fonte: IBGE 4 Taxa de natalidade 1990, 1995, 2001, 2002, 2003, 2004 Qual a interpretação dos dados? Fonte: IBGE 5 6 1

2 Anamnese A POPULAÇÃO ESTÁ SE TORNANDO MAIS IDOSA 7 Identificação Nome, idade, sexo, cor, estado civil, profissão, local de trabalho, naturalidade, residência, outros Queixa principal História da doença atual (HDA) Revisão dos sistemas Antecedentes pessoais e familiares Hábitos de vida e condições sócio-econômicas e culturais 8 Problemas da anamnese no idoso Aspectos especiais no interrogatório do idoso O idoso informa pouco sobre a sua doença Ocorrência de doenças com apresentação atípica Apresentação inespecífica das doenças agudas Barreiras de comunicação História extensa e queixas mal caracterizadas Deficiência de memória Distúrbio do comportamento Perambulação Tonturas Alterações de marcha Problemas com os pés Quedas Perda visual Perda auditiva Problemas dentários Distúrbios alimentares Modificações do sono Osteoporose Incontinência Úlceras de pressão Sintomas de depressão e ansiedade 9 10 Sistema nervoso - divisão

3 O Cérebro e suas diversas funções Como funciona o Arco Reflexo 3) No corno anterior da medula espinhal, o neurônio sensorial junta-se a um neurônio motor, o qual leva o impulso ao longo do seu axônio, por meio do nervo espinhal, até o músculo. 4) O neurônio motor transmite o impulso até as fibras musculares, por meio da estimulação da placa motora terminal, deflagrando a contração do músculo e a extensão da perna. 1) Detecção do estímulo mecânico 2) Condução do impulso ao longo do axônio, por meio do nervo espinhal, até a raiz dorsal, onde o mesmo entra no corno posterior da medula espinhal Dermátomos SNC Encéfalo: Cerebelo Coordenação dos movimentos; manutenção da postura; regulação do tônus muscular, motricidade fina, controle do equilíbrio, atividades rápidas. O conhecimento dos dermátomos é útil para localizar as lesões neurológicas. As duas ilustrações ao lado demonstram os padrões dos dermátomos no corpo Sistema nervoso meninges 17 3

4 FISIOLOGIA Produção (Vol nl 140 ml) - Plexos coróides. taxa de produção de 0,4 ml min ou 22 ml hora dando 500 ml dia, com renovação a cada 6 horas. Este sistema se mantém com pressão intracraniana de 15 a 20 mmhg. FISIOLOGIA Função do LCR é mecânica funcionando como um invólucro líquido para a medular e o cérebro protegendo-os contra os choques potencialmente lesivos, possibilita a flutuação do mesmo (o cérebro pesa 1500 g com teor de água aproximado de 80%, suspenso no LCR seu peso reduz a meros 50 g) DISTÚRBIOS PRESSÃO, VOLUME E CIRCULAÇÃO Teoria de Monro-Killie O aumento de qualquer componente intracraniano (sangue, cérebro ou LCR) promove um aumento da Pressão intracraniana. FISIOPATOLOGIA Causa aumento da PIC com resultado sendo hipertensão intracraniana: 1. Obstrução ao fluxo e absorção LCR (resulta em hidrocefalia hipertensiva.). 2. Hipertensão venosa (insuficiência cardíaca, obstrução mediastino superior, TVC ou jugular). 3. Aumento volume cerebral (Lesão tumoral espansiva, hematoma extracerebral ou edema cerebral agudo) PATOLOGIA CLÍNICA HIDROCEFALIA HIPERTENSIVA OCULTA Hidrocefalia Termo utilizado para caracterizar aumento de LCR no interior dos ventrículos devido um defeito na absorção ou na produção Líquor. Cefaléia bifrontal ou bioccipital Distúrbios do lobo frontal Síndrome de hipertensão intracraniana: Náuseas e vômitos Sinais irritação meníngea Edema de papila Transudação periventricular na CT

5 PRESSÃO INTRACRANIANA SINAIS DE ELEVAÇÃO DA PIC A PIC normal varia de 10 a 20 mmhg Massa encefálica: 1400g Sangue: 75ml Líquor: 75 ml Tríade de Cushing Nível de consciência alterado 25 Tríade de de Cushing: Bradicardia Hipertensão Bradpnéia O sinal mais precoce da PIC aumentada é a alteração do nível de consciência! 26 Anamnese Identificação Nome, idade, sexo, cor, estado civil, profissão, local de trabalho, naturalidade, residência, outros Queixa principal História da doença atual (HDA) História pregressa Antecedentes pessoais e familiares Antecedentes psicossociais Histórico do sistema neurológico 27 Perda das consciência Epilepsia Síncope Lipotímia Cefaléia Enxaqueca Aneurisma cerebral Tumor cerebral Hipertensão intracraniana Convulsões Epilepsia Intoxicação exógena Hipoglicemia Revisão dos sistemas 28 Revisão dos sistemas Diplopia Lesão dos nervos oculomotores com paralisia de músculos extrínsecos do olho Vertigem Labirintopatia Insuficiência vascular cerebral Náusea/vômitos Tumor cerebral Hipertensão intra-craniana Migrania (enxaqueca) Distúrbios esfíncterianos Lesões medulares 29 Marcha ou Equilíbrio Dinâmico Ceifante ou hemiplégica Ao andar o cliente mantém o membro superior fletido em 90 0 no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. Membro inferior do mesmo lado é espático e o joelho não flexiona, descrevendo um semi-círculo (foice) Ex.: Hemiplegia decorrente de AVE 30 5

6 Marcha ou Equilíbrio Dinâmico Marcha ou Equilíbrio Dinâmico Anserina Acentuada lordose inclinado o tronco, ora para a direita, ora para a esquerda (pato) Ex.: Doenças musculares com astenia dos músculo das coxas e pelve Cerebelar Ao andar o cliente ziguezagueia como um bêbado. Ex.: Lesão de cerebelo Claudicante Ao caminhar o cliente manca para um dos lados. Ex.: Insuficiência arterial periférica Equilíbrio Estático Coluna cervical e torácica Prova de Romberg Negativa Positiva A prova de Romberg consiste em exacerbar a não percepção: tapa-se a visão com pano e a cabeça penderá para o lado da lesão. Rigidez de Nuca Técnica Ex.: Meningite bacteriana, hemorragia subaracnóide Coluna cervical e torácica Coluna lombosacra Brudzinski Técnica Positiva: flexão dos membros inferiores e joelhos com expressão fisionômica de dor Ex.: Hipertensão intracraniana Limitação dos movimentos Flexão, extensão, rotação e lateralização

7 Coluna lombosacra Provas de estiramento da raiz nervosa Lasègue Técnica: flexão passiva da coxa sobre a bacia. Positiva: dor em até 30 0 de elevação na região posterior do membro examinado Coluna lombosacra Kerning Técnica: extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e perna sobre a coxa. Positiva: dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Ex.: Meningite, hemorragia subaracnóidea Força Muscular Tabela 1- Graus da força muscular Força Muscular Grau 0 Ausência de contração muscular Grau I presença de contração muscular sem movimento Grau II movimentos com a eliminação da força da gravidade Grau III movimento vence a força da gravidade Grau IV movimento contra força da gravidade e alguma resistência. Grau V- normal movimento contra força da gravidade e grande resistência Força Muscular - parestesias Coordenação Ataxia é a perda da coordenação Dismetria é um distúrbio na medida do movimento em que o cliente não consegue alcançar com precisão o alvo

8 Coordenação Provas Dedo-nariz Calcanhar-joelho Movimentos alternados Reflexos Reflexos Reflexo exteroceptivos ou superficiais Cutâneo-plantar Técnica: o examinador estimula superficialmente a região plantar, próximo a borda lateral e no sentido póstero-anterior Normal: flexão dos dedos Ausência: interrupção do arco reflexo e fase inicial de lesão piramidal Reflexo exteroceptivos ou superficiais Cutâneo-plantar Inversão: Extensão do hálux (os demais podem ou não apresentar abertura em leque) = Sinal de Babinski (lesão piramidal ou cortico-espinal) Reflexo cutâneo-plantar Reflexos Patológico: Sinal de Babinski Reflexo exteroceptivos ou superficiais Cutâneo-abdominal Técnica: o examinador estimula o abdome no sentido da linha mediana em três níveis: superior, média e inferior Normal: contração dos músculos abdominais que determinam um leve deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado Ausência: interrupção do arco reflexo, obeso, idosos e multíparas

9 Lesões do neurônio motor superior ausência do reflexo abdominal superficial, reflexo cremastérico e reflexo plantar A ausência bilateral do reflexo indica lesão do neurônio motor superior, e a ausência unilateral indica lesão do neurônio motor inferior de T7 a L2. Reflexo abdominal superficial. Reflexo cremastérico O reflexo cremastérico é um reflexo do neurônio motor superior, e testa a integridade do nível T12 (eferente) e L1 (aferente). A elevação unilateral do escroto após estímulo da pele na face interna da coxa, caracteriza a presença do reflexo normal Nervos cranianos Reflexo córneo-palpebral (VII par facial) Reflexo fotomotor ou óculo-motor (III par- óculomotor) Reflexo vestíbulo coclear (VIII par vestibulococlear)

10 Escala de Coma de Glasgow (ECG Bibliografia 1. Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, Porto CC. Exame clínico: bases para a a prática médica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, as/noticia_visualiza.php?id_noticia=266&id_pag ina=

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