Excelência em Ensino Superior bem perto de você. Revista da Farese

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1 Excelência em Ensino Superior bem perto de você Revista da Farese v.1 n.1, 2008

2 Revista interdisciplinar semestral REVISTA DA FARESE Nota: As opiniões e conceitos emitidos, nos artigos publicados, nesta revista são de inteira responsabilidade dos seus autores. Tiragem: 500 exemplares Coordenação Executiva: Sandra Maria Guisso Revisor de redação: Luciene Perini Revisores de texto: Carlos Alberto Lima Gerlinde MerkleinWeber Bibliotecária: Ana Müller INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO SERRANA Presidente Arildo Castelluber Coordenação de Pesquisa e Extensão Sandra Maria Guisso Coordenação de Licenciatura Arildo Castelluber Coordenação de Ciências Gerenciais Ozirlei Teresa Marcilino Arte e Impressão: Gráfica e Editora Quatro Irmãos Ltda. Conselho Editorial: Carlos Alberto Lima Gerlinde Merklein Weber Ismael Tressmann Jaquelini Scalzer Luciene Perini Ozirlei Teresa Marcilino Sandra Maria Guisso Semestral REVISTA DA FARESE. v.1, n.1, Cultura Periódico. 2. Educação Periódicos. I. Instituto de Ensino Superior da Região Serrana FARESE. CDU 002 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade da Região Serrana.

3 SUMÁRIO 05 Arildo Castelluber Editorial 07 Luciene Perini Preconceito Linguístico: O que é, como se faz 10 Ismael Tresssann Pomerano: Uma lingua baixo-saxônica 22 Jaquelini Scalzer Educação: A pós modernidade desfaz ilusões e ou aponta possibilidades? 35 Eliete Borlot Martins Sandra Maria Guisso A música como ferramenta pedagógica no desenvolvimento da aprendizagem 43 Dulcineia Deleprane Rosimere Lins Plaster Ozirlei Teresa Marcilino Ensino e aprendizagem de matemática: discutindo história, conceitos e responsabilidades 56 José Renato Auler Confronto dos princípios contábeis versos global reporting initiative (GRI) 67 Normas para Publicação

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5 EDITORIAL É com muito orgulho que a FARESE - Faculdade da Região Serrana lança o número um de sua revista, concluindo suas atividades de divulgação de pesquisas e trabalhos desenvolvidos por nossa comunidade acadêmica em Os critérios de seleção dos artigos foram rigorosos, com revisão editorial anônima, buscando proporcionar aos leitores trabalhos de qualidade e relevância. A revista fez da programação da VI Jornada Científica da FARESE, que se tornou a maior produção acadêmica e cientifica do nosso município, durante uma semana inteira com eventos dos mais variados. Na perspectiva de divulgar a produção acadêmica contamos com artigos de diferentes áreas do conhecimento. O artigo da professora Jaqueline Scalzer, Educação: a pós-modernidade desfaz ilusões e/ou aponta possibilidades?, apresenta uma análise da educação e sua função no paradigma da pós-modernidade, e nos mostra que a crise que vivenciamos, sobretudo na educação, pode mostrar-se como um leque de resignificar a educação e o fazer educacional. Como base numa pesquisa, Dulcinéia Deleprani, Rosimere Lins Plaster e Ozirlei Teresa Marcilino discutem O ensino e aprendizagem de Matemática: discutindo a história, os conceitos e as responsabilidades. Ao empreenderem uma retrospectiva sobre a história da matemática, a análise de algumas razões que levam ao fracasso do ensino-aprendizagem da matemática e, ainda sobre a função do professor de matemática, as autoras constatam que além dos professores, alunos, sociedade, envolvidos no processo educacional, a deficiência didática do ensino desde os tempos remotos até a atualidade são responsáveis pelo fracasso do ensino-aprendizagem da matemática. O artigo de Eliete Borlot Martins e Sandra Maria Guisso, A música como ferramenta pedagógica no desenvolvimento da aprendizagem, apresenta as etapas da aprendizagem e, em seguida discute como a música auxilia o desenvolvimento da criança. As autoras finalizam o artigo abordando a utilização da música como instrumento didático a ser trabalhado em sala de aula. A professora Luciene Perini apresenta as principais idéias do livro Preconceito lingüístico: o que é, como se faz, de autoria de Marcos Bagno. Este examina e questiona os diversos mitos criados em relação à língua portuguesa, além de instigar os professores de português a refletirem sobre a sua prática. O artigo do professor Ismael Tressmann O Pomerano: uma língua Baixo-Saxônica, apresenta um estudo que aponta que o pomerano é uma língua baixo-saxônica, isto é, uma língua saxônica das terras baixas da região do Mar Báltico, Europa. Além de relatar a história do povo pomerano na Europa e no Brasil, o professor apresenta a história da língua pomerana e sua situação na Europa hoje. Em 2009, a imigração Pomerana no Brasil irá comemorar seus 150 anos, desse modo, este trabalho revela-se como um estudo de grande contribuição para a comunidade pomerana no Espírito Santo e no Brasil. Por fim, o artigo Confronto dos princípios contábeis versus Global Reporting Initiative (GRI), do professor José Renato Auler, vem alertar que o discurso de preservação ou conservação do meio ambiente não é mais uma opção, mas uma necessidade. Auler conclui que os princípios fundamentais da contabilidade têm total aderência com os relatórios do GRI, que tem como objetivo desenvolver um relatório de sustentabilidade aplicável, mostrando uma transparência e responsabilidade perante a sociedade e o meio ambiente. Agradecemos a todos os participantes desta 1ª edição, colaborando para se criar um canal de informações de alto nível, não só para a Região Serrana, mas para todos os interessados na busca dos saberes que permitam a resolução de problemas e no crescimento de nossa sociedade. Arildo Castelluber Diretor da FARESE

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7 PRECONCEITO LINGÜÍSTICO O QUE É, COMO SE FAZ Luciene Perini Professora de Língua Portuguesa. Mestre em Educação Linguagem pela Universidade Federal do Espírito Santo. Instituto de Ensino Superior da Região Serrana Rua Hermann Roelke, Centro Santa Maria de Jetibá - ES - Brasil - CEP luciene.perini@bol.com.br BAG N O, M a r c o s. P r e c o n c e i t o Lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, p. Marcos Bagno é doutor em língua portuguesa pela Universidade de São Paulo, mestre em Lingüística, poeta, tradutor e contista premiado. Possui diversos livros dedicados ao público infantil e juvenil, alguns dos quais considerados Altamente Recomendáveis pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação, como Pesquisa na escola: o que é, como se faz (Ed. Loyola), Machado de Assis para principiantes (Ed. Ática), entre outras. Suas obras, no campo da lingüística, elegem, principalmente, as questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa baseado nos moldes tradicionais da gramática normativa, impregnados de preconceitos sociais. Em 2005, o livro Preconceito Lingüístico: o que é e como se faz, alcançou a 36ª edição e ultrapassou a marca de 150 mil exemplares vendidos. Em seu primeiro capítulo, vem examinar e questionar os diversos mitos criados pelo povo brasileiro em relação à língua portuguesa. O primeiro desses é o do não reconhecimento da diversidade do português falado no Brasil, sendo a escola a grande responsável em impor uma norma lingüística comum a todos os 160 milhões de brasileiros, independente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socio-econômica ou de seu 07

8 08 grau de escolarização. de acordo com a ortografia oficial, mas O segundo mito citado por ele é o de não se pode fazer isso tentando criar uma que o brasileiro não sabe português, só língua falada artificial e reprovando em Portugal se fala bem português, como erradas as pronúncias que são m o s t r a n d o u m c o m p l e x o d e resultado natural das forças internas que inferioridade, uma visão colonialista e governam o idioma. sentimentos de dependência. O terceiro O sétimo mito é o de que É preciso mito é que o português é muito difícil, saber gramática para falar e escrever isto acontece devido ao fato de que as bem, isto é simplesmente uma regras aprendidas na escola não propaganda enganosa, pois, se fosse correspondem à língua que realmente assim, todos os gramáticos seriam falamos e escrevemos no Brasil. Já o grandes escritores (o que está longe de ser quarto mito analisado por Bagno é que verdade) e os bons escritores seriam as pessoas sem instrução falam tudo especialistas em gramática. E, errado, deixando claro que a única língua finalizando o círculo mitológico, é muito aceita seria a ensinada nas escolas, comum encontrar pessoas que dizem: O qualquer manifestação lingüística que domínio da norma culta é um escape desse triângulo escola-gramática- instrumento de ascensão social. Ora, se dicionário é considerada, sob a ótica do o domínio da norma culta fosse realmente preconceito lingüístico, errada, feia, um instrumento de ascensão na estropiada, rudimentar, deficiente [...]. O sociedade, os professores de português quinto mito diz O lugar onde melhor se ocupariam o topo da pirâmide social, fala português no Brasil é no Maranhão. econômica e política do país, não é Isso se deu devido à utilização daquele mesmo?. povo do pronome tu, seguido das formas A obra apresenta, ainda, mais dois verbais clássicas com a terminação em s, capítulos, que dispõem sobre os seguintes característica da segunda pessoa: tu vais, assuntos: o círculo vicioso do tu queres etc. Como sabemos, no Brasil, preconceito lingüístico, no qual discorre essa forma já não é usada por todos, sobre os três elementos que formam esse deveria mesmo é entrar para o rol dos círculo: a gramática tradicional, que extintos. Além do mais, o autor nos inspira os métodos tradicionais de ensino, mostra que apesar desse arcaísmo, no e, que por sua vez provoca o surgimento Maranhão também se utiliza o ti no lugar da indústria de livros didáticos. Ainda, o do te, como por exemplo: Esse é um bom autor nos afirma que as atitudes livro para ti ler, forma esta não preconceituosas impregnam-se de tal considerada cor reta para os maneira na mentalidade das pessoas que tradicionalistas. acabam se tornando parte integrante do Outro mito discutido por Bagno é que próprio modo de ser e de estar das O certo é falar assim porque se escreve pessoas no mundo. assim. Obrigando aos (às) alunos (as), Finalmente, no terceiro e último principalmente, a pronunciarem do jeito capítulo, propõe a desconstrução do que se escreve, como se essa fosse a preconceito lingüístico, por meio da única maneira certa de falar português. mudança de atitude, elevando o grau de É claro que é preciso ensinar a escrever auto-estima lingüística, recusando com

9 veemência os velhos argumentos que visem menosprezar o saber lingüístico individual. Começando pelo professor que, ao invés de repetir doutrinas gramaticais normativas, deveria refletir sobre elas. Ainda, propõe a todos os professores que reflitam sobre as dez cisões - porque representam de fato uma cisão, um corte no cordão umbilical que sempre nos prendeu às velhas doutrinas gramaticais - para um ensino de língua não (ou menos) preconceituoso. Portanto, ao propor essa mudança de atitude aos professores, Bagno consegue fazer-nos refletir sobre nossa prática em sala de aula, nos perguntando o que é ensinar português e que objetivos realmente pretendemos alcançar nessa prática. A língua como uma essência não existe, o que existem são seres falantes da língua, e esta varia muito, pois, a linguagem é um fato social. As pessoas falam da maneira como seu contexto social fala. Não existe sociedade ou comunidade no qual todos falem da mesma forma. Enfim, o texto é claro, simples e bastante instigador. Talvez, só por essas reflexões já se tiraria proveito da leitura dessa obra: questionarmos, principalmente, em nós, professores, a verdade de nossas atitudes nas pequenas ações de cada dia, que mostram, na realidade, aquilo em que acreditamos. 09

10 O Pomerano: Uma Língua Baixo-Saxônica Resumo Ismael Tressmann Professor Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ensino Superior da Região Serrana Rua Hermann Roelke, Centro Santa Maria de Jetibá - ES - Brasil - CEP O presente estudo aponta que o Pomerano é uma língua baixo-saxônica, isto é, uma língua saxônica das terras baixas da região do Mar Báltico. Também integram o grupo das línguas baixosaxônicas o Vestfaliano, o Platt Menonita, o Saxônio, o Neerlandês, entre outras. O Inglês e o Escocês são, por sua vez, línguas anglo-saxônicas, também aparentadas com o Pomerano. Já o Alemão pertence a um outro grupo de línguas; descende do Alto-Alemão (das regiões altas, montanhosas da Alemanha e da Suíça). As variedades linguísticas do Pomerano que mais se firmaram no Espírito Santo foram as provenientes da Pomerânia Oriental, trazidas pelos imigrantes procedentes daquela região a partir da segunda metade do século 19. Palavras-chave: Línguas de imigração, Baixo-Saxão, bilinguismo, linguística histórica. Apresentação 10 Este artigo pretende rever alguns trabalhos sobre a classificação genética da língua pomerana. Visa apresentar aspectos relevantes via de regra não considerados nas pesquisas voltadas aos estudos das línguas baixo-saxônicas, denominadas, imprecisamente, de baixoalemãs ( Baixo-Alemão ). O termo B a i x o - A l e m ã o ( e m A l e m ã o Niederdeutsch, Plattdeutsch), embora muito popular na Alemanha, inclusive

11 entre os círculos de estudos, sugere que as topografia compreende campos, prados e línguas nativas das planícies da Europa ondulações. Com a derrota da Alemanha Central proviriam do Alemão, ou seriam na II Guerra Mundial (1945), a Pomerânia suas variedades dialetais. Neste sentido, Oriental é anexada à Polônia e a postulamos que o termo Baixo-Saxão Pomerânia Ocidental passa a integrar o (Inglês: Low Saxon) é o mais acertado atual Estado de Mecklenburg o- para identificar a subfamília linguística à Pomerânia Ocidental, Alemanha. qual pertence o Pomerano e as demais Expulsa pelo Exército Vermelho, a línguas das terras baixas da Europa população teve de deixar, às pressas, a sua Central. Em tese, as línguas baixo- terra natal e a grande maioria fixou saxônicas bem como as anglo-saxônicas residência, parte na Alemanha Ocidental descendem do Saxão antigo, e o seu e parte na Oriental. A partir daquele ano, a s u r g i m e n t o s e d e u d e f o r m a Pomerânia como tal desaparece do mapa independente das línguas chamadas alto- da Europa. alemãs, nascidas nas regiões altas das atuais Alemanha e Suíça. Para a fundamentação teórica desta 1.2 O povo pomerano pesquisa, buscou-se alicerce nos estudos recentes da Linguística Histórica e da Os primeiros imigrantes pomeranos Etnolinguística. chegaram ao Espírito Santo em 28 de junho de 1859, época anterior ao processo de unificação da Alemanha do século 19. As maiores levas, provenientes, 1 Sobre os Pomeranos em sua maioria, porém, da Pomerânia Oriental, chegaram no início dos anos de 1.1 A antiga Pomerânia 1870, época em que a imigração também cessou. A grande maioria dos pomeranos, A antiga Pomerânia situava-se nas todavia, imigrou da Europa para os costas do mar Báltico, entre as atuais Estados Unidos e para Austrália. Estima- Alemanha e Polônia e os países se que a população pomerana no Espírito escandinavos. Na época em que os Santo gire atualmente em torno de 120 primeiros pomeranos imigraram para o mil e, em termos de Brasil, talvez, Brasil, no final da década de 1850, a ultrapasse 300 mil indivíduos (cf. Pomerânia era uma Província da Prússia. Tressmann: 1998). A Província Prussiana da Pomerânia Os pomeranos são um povo surgiu em Mais tarde, em 1871, com camponês. Embora o Espírito Santo não a união dos estados alemães, ela passa a receba mais imigrantes germânicos desde fazer parte do Império alemão. a década de 1870, eles mantiveram o uso Até 1945 a Pomerânia estava dividida da língua, as suas festas comunais com entre Pomerânia Ocidental ou Anterior e seus rituais e danças, além dos seus Pomerânia Oriental. Stettin, a capital, costumes culturais e maritais, os atos separava o leste do oeste. Contava com mágicos que acompanham os ritos de uma superfície de km2, área passagem como confirmação (crisma), inferior ao Estado do Espírito Santo. A casamento e morte e a continuidade da 11

12 12 narrativa fantástica da tradição oral Pomerano oriental. A entrada do Alemão camponesa. na Pomerânia se dá mais tarde, a partir de 1530, com a Reforma luterana. O Alemão será aprendido na escola e utilizado no 2 Sobre a língua pomerana âmbito escolar e religioso (cultos e ensino confirmatório) e repartições públicas. A A língua pomerana é falada no Brasil língua falada espontaneamente na esfera pelos descendentes de pomeranos em informal, na família e entre os vizinhos, comunidades no Espírito Santo, Minas no entanto, continuou sendo o Gerais, Rondônia, Santa Catarina e Rio Pomerano. Grande do Sul. A maioria dos falantes é É possível demonstrar a classificação bilíngue em Pomerano e Português. Na genética do Pomerano mediante estudos Alemanha, o Pomerano é praticamente da história dessa língua. Iniciaremos desconhecido (cf. Granzow, 1975), sendo tecendo considerações acerca das famílias falado somente no Brasil e nos Estados linguísticas. Unidos. Na primeira metade do século 12, com a chegada de colonizadores germanos 3 As famílias linguísticas provenientes do Norte da atual Alemanha, o quadro linguístico da As línguas do mundo são classificadas Pomerânia começa a se modificar. A em famílias segundo o critério genético. própria nobreza pomerana tinha Uma família linguística, de acordo com interesses em atrair colonos, artesãos e esse critério, é um grupo de línguas para as comerciantes germanos. Com a promessa quais se formula a hipótese de que tem feita pelos duques pomeranos de uma origem comum, no sentido de que possuírem feudos, os nobres germânicos todas as línguas da família são levam consigo colonos provenientes da manifestações diversas, que sofreram Baixa Saxônia, Vestfália e Renânia. Esses mutações no decorrer do tempo, de uma grupos levam junto suas respectivas língua anterior, mais antiga. variedades linguísticas, que pertencem à O conhecimento destas línguas é subfamília Baixo-Saxão, da família obtido mediante estudos históricoslinguística Germânica. Aos poucos, as comparativos. Esses estudos partem da línguas eslavas Wendes e Cassúbio vão descoberta de correspondências sendo cada vez menos faladas, dando regulares de sons, de palavras e de formas lugar ao Pomerano. Alguns grupos, gramaticais entre duas ou mais línguas e porém, resistem à colonização e à f o r mu l a m h i p ó t e s e s s o b r e a s presença da língua baixo-saxônica, como propriedades que devia ter uma língua o dos cassúbios. ancestral para permitir e explicar a A partir do ano 1400, o Pomerisch ou derivação diferenciada das línguas atuais. Pomerano, formado a partir de línguas Na medida em que reconhecem origem pertencentes à subfamília Baixo-Saxão, se comum para um conjunto de línguas, os solidifica e passa a ser língua corrente na especialistas constituem uma família Pomerânia. Esta é a língua que mais tarde linguística. Deste modo, na Europa, as foi levada para o Brasil, especialmente o línguas românicas ou neo-latinas -

13 Português, Espanhol, Catalão, Italiano, Francês, Romanche, Romeno - constituem uma família, cujos membros derivam de uma língua ancestral ou protolíngua bem conhecida e estudada - o Latim. Na maioria das vezes, porém, há pouca documentação por escrito das línguas ancestrais. De forma análoga, a família Germânica é um conjunto de línguas que se reconhece descenderem de uma língua anterior, e pouco documentada historicamente. Vejamos, no quadro comparativo (1) abaixo, como se correspondem nessas línguas as palavras para alguns conceitos: Quadro comparativo (1) entre línguas germânicas POME- RANO Saxão antigo Anglo- Saxão Neerlandês (Holandês) Sueco Escocês Inglês Alto-Alemão antigo Alemão (Tradução) Português land land land land land land land lant Land terra blind blind blind blind blind blind blind blint blind cego huus hus hus huis, huus hus hoose house hus Haus casa muus mus mus muis, muus mus moose mouse mus Maus camundongo ijs is is ijs is ice ice is Eis gelo ik ik ic ik jag A I ih, ihha ich eu week - wicu week vecka week week wohha, wehha Woche semana dans - - dans dans dance dance tanz Tanz dança helpa - helpan helpen hjälpa help help helfan helfen ajudar bijta - bitan bijten bita bite bite bizzan beissen morder wåter watar woeter water vatten watter water wazzar Wasser água tung tunga tunge tong tunga tongue tongue zunga Zunge língua twai twene twain twee tva twae two zwene, zwo, zwei dois zwei fåter fadar foeder vader far vather father fater Vater pai Observe-se que as línguas acima tratadas revelam parentesco sistemático. As correspondências regulares destas línguas são tantas e tais, que sugerem a hipótese de que elas tenham a mesma origem, como formas alteradas de uma língua comum. Em outras palavras, são línguas geneticamente relacionadas. Todas essas línguas descendem, hipoteticamente, do Germânico, uma língua hoje extinta. Por sua vez, as línguas germânicas, juntamente com as românicas ou neo-latinas, as eslavas e várias outras línguas da Europa, pertencem ao Tronco linguístico Indo- Europeu. Dentro de cada família linguística temos ainda ramificações, as chamadas subfamílias. O quadro aponta, que o Pomerano, o Holandês, o Escocês e o Inglês, por exemplo, descendem de uma língua em comum: o Saxão antigo, que deu origem a várias subfamílias linguísticas. O Pomerano, especificamente, é uma língua baixo-saxônica, isto é, uma língua saxônica das terras baixas da região do Mar Báltico, Europa. Já o Inglês é uma língua anglo-saxônica, derivada do Saxão antigo e do Anglo, por isso aparentado também com o Pomerano. O Alemão, no entanto, pertence a um outro grupo de línguas; descende do Alto-Alemão antigo (das regiões altas, montanhosas da Alemanha e da Suíça), que se originou do 13

14 14 Gótico. duas últimas línguas); Frísio antigo; Assim, constatamos que o Pomerano Baixo-Saxão antigo (Baixo-Francônio não descende do Alemão. O Alemão é antigo, Baixo-Saxão antigo); e finalmente, uma entre várias outras línguas o Alto-Alemão antigo (Médio-Alemão e germânicas e as línguas da própria Alto-Alemão). Nós nos ocuparemos, Alemanha. Ali existem cerca de 30 línguas aqui, com os dois últimos blocos, que nativas diferentes e, em sua grande tratam do Alto-Alemão, o Médio-Alemão maioria, ininteligíveis entre si. (cf. Grimes, e o Baixo-Saxão, como visualiza o quadro 1984). Este fenômeno é antigo e na época abaixo. da estandartização do Alemão-padrão, no Os termos alto, médio e baixo século 16, possivelmente a variedade designam a região onde cada um destes linguística naquele país fosse maior. conjuntos de línguas são falados. Assim Trata-se de um grande equívoco pensar temos: (i) O Alto-Alemão, falado na que naquele país existe e se fala apenas região mais alta e montanhosa da uma língua, e que as demais são formas Alemanha, ao Sul, está representado pelo deturpadas, incompletas, agramaticais Alemão padrão (língua oficial da desta variedade prestigiada, que é o Alemanha, Áustria e parte da Suíça), Alemão oficial. Desta maneira, o termo Alamânico, Suábio, Franco-renano pomerano e recorrente em outras línguas meridional e o Francônio oriental e o huus ('casa') não se origina de Haus, e Bávaro; (ii) o Médio-Alemão, falado mais tampouco ijs ('gelo') vem de Eis. Do ao centro da atual Alemanha, está mesmo modo, twai ('dois') não provém de representado pelo Hunsrückisch (das zwei, e nem week ('semana') origina-se de elevações do Hunsrück), Moselfränkisch Woche. O quadro comparativo sugere, e Pfälzisch; e o (iii) Baixo-Saxão, falado ao entre outras coisas, que o Pomerano é Norte, numa região de topografia mais uma língua autônoma. plana, baixa. Na Holanda, as variedades d o B a i xo - S a x ã o, d e n o m i n a d a s genericamente de Nedersaksisch, são 3.1 O Germânico Ocidental faladas nas seguintes províncias/regiões: Deventer, Drenthe, Enschede, A família linguística germânica Groningen, Oldeberkoop, Overijssel, compreende três grupos principais, a Salland, Steenwijk, Stellingwerven, Ter saber: Germânico Nórdico, Germânico Idzard, Twente e Wolvega. Oriental e Germânico Ocidental. Línguas do Germânico Nórdico são, por um lado, o Norueguês e o Islandês e, por outro, o 3.2 A segunda mutação consonantal Sueco e o Dinamarquês. O Gótico, língua do Alto-Alemão não mais falada, é o principal representante do Germânico Oriental. A partir de 550 d.c se inicia um Os conjuntos de línguas que integram o processo que, longe de aproximar as Germânico Ocidental encontram-se várias línguas germânicas dos grupos divididos em quatro grupos, ou seja: compreendidos entre os Alpes e o mar do Anglo-Saxão (Kêntico, Saxão e Anglo. O Norte, os distanciou mais. A divisão do Inglês antigo formou-se a partir dessas Germânico Ocidental nas áreas

15 linguísticas genéricas Alto-Alemão e Note-se que onde encontramos f (ou Baixo-Saxão está baseada principalmente ff ou pf) e s (ou tz, (z)z, ou ss) no Altona assim chamada segunda mutação Alemão antigo, nas outras línguas temos, c o n s o n a n t a l d o A l t o - A l e m ã o respectivamente, p e t. Em posição final (Lautverschiebung), ocorrida nos séculos de palavra, nas outras línguas 8 e 9. Esta mutação foi diferente da encontramos k, enquanto que no Altoprimeira, que fez com que as línguas Alemão antigo esses sons equivalem a h germânicas se destacassem como grupo ou ch [x]. A mutação, todavia, não se deu do restante das línguas Indo-européias. A de uma maneira simplesmente natural, mutação consistiu basicamente na mas, conforme nos sugere Romaine passagem, em determinados contextos, (1994:137), a extensão desta inovação foi das três consoantes oclusivas germânicas determinada por fatores geográficos e p, t, k a africadas pf, ts, kx e fricativas f/ff, sociais. Entre os fatores sociais, foi o s/ss, x. prestígio social dos falantes urbanos, os Esse processo teve início nas cidades quais usavam as formas novas. do Sul, onde é falado o Alto-Alemão, e se Além da mutação consonantal, com o expandiu para o Norte sem, porém, passar do tempo estas línguas foram se alcançá-lo. Os falares do Médio-Alemão tornando ininteligíveis também devido a foram apenas parcialmente atingidos pela outros fatores, como a mutação vocálica, mutação consonantal, enquanto que o lexical e da própria gramática. Norte não recebeu influência da mesma. Passemos agora para a subfamília Em consequência disso, podemos linguística Baixo-Saxão. constatar certo grau de uniformidade entre os léxicos, por exemplo, do Pomerano e o Neerlandês, e entre essas 3.3 O Baixo-Saxão línguas e o Saxão antigo (e o Anglo- Saxão). Documentado desde o século 8, o A mutação consonantal pode ser Baixo-Saxão ou Saxão das Terras Baixas visualizada no quadro (3) abaixo: formou-se a partir do Saxão antigo (do Norte). Os registros consistem de textos Quadro (2) em prosa de vários gêneros (literatura Saxão Alemão Neerlandês Alto- POME- Sueco Inglês (Tradução) antigo Alemão RANO Português antigo p f, ff, pf diop opan oeppel tiof offan apfel tief offen Apfel diep open; op appel daip up apel djup öppen; upp äpple deep open; up apple (pro)fundo aberto maçã; fruta t, d s etan ezzan essen eten eeta äta eat comer zz (z, ss, s) lata tid lazzan zit lassen Zeit laten tijd låta tijd låta tid let time deixar tempo 15 k kx x (hh, h, ch) coc bok thack kochon buoh dah kochen Buch Dach koken boek dak kooka bauk dak koka bok tak cook book thatch cozinhar livro telhado

16 16 seus falantes ainda se referiam à língua como Saxão (Sassysch) ou Baixo- Saxão / Saxão das Terras Baixas (Nedersassysch), até fins do século 19 e início do século 20. A maioria dos alemães, atualmente, reage ao nome Baixo-Saxão (Niedersächsisch) com desaprovação, especialmente porque tendem a associar o nome com o estado, relativamente novo, da Baixa Saxônia (Niedersachsen). Devido a isso, alguns começaram a usar o nome, emprestado do Neerlandês, Nedersaksisch no lugar do equivalente alemão (Niedersächsisch), especificamente em referência às variedades linguísticas saxônicas dos Países-Baixos. Até o início do século 16, o Baixo- Saxão era língua franca em toda a costa do mar Báltico (Liga Hanseática), tanto na forma oral como escrita O Baixo-Saxão: língua franca na Europa medieval Na Europa medieval, o Baixo-Saxão era língua franca em toda a costa do mar Báltico e do mar do Norte, entre os anos 1200 e 1600, e também possuía escrita e todos os direitos de uma língua verdadeira. Na época, o Pomerano era também conhecido por Baixo-Saxão. No século 13, grupos de comerciantes falantes do Baixo-Saxão iniciaram a criação de uma aliança mercantil 'intermunicipal' conhecida como Liga Hanseática. Sua atuação centrava-se em cidades portuárias como Lübeck, Hamburgo e Bremen, espalhando-se, mais tarde, para outras cidades costeiras e também no interior, tais como, Groningen, Nijmegen, Zwolle, Deventer, Colônia, Dortmund, Osnabrück, religiosa e profana, com frequência traduzida do Latim). Ademais, e n c o n t r a m o s t a m b é m o u t r o s documentos, como provérbios, fórmulas mágicas e benzeduras. Entre 1300 e 1500 ocorre o florescimento da língua conhecida como Baixo-Saxão medieval, da qual surgiram outras línguas. Os textos redigidos naquele período são de caráter literário e comercial. O termo Baixo-Saxão refere-se às variedades linguísticas faladas ao Norte da atual Alemanha, parte da Holanda e Norte da Bélgica (Vlaanderen, onde é falado o Vlaans, Flamengo). Abrange a região do baixo Reno, abaixo da linha de Aachen em direção a Wittenberg. Esta região é caracterizada por campos, planícies e pequenas ondulações. O adjetivo baixo em Baixo-Saxão referese, portanto, à região baixa, plana, da Europa onde é falado este conjunto de línguas. Já a expressão Alto-Alemão reporta-se às terras altas, aos alpes alemães e suíços. O vocábulo a que nos referimos como Baixo-Saxão ou Saxão das Terras Baixas é largamente conhecido como Baixo- Alemão (Niederdeutsch, Plattdeutsch; Platdüütsch), especialmente com referência às suas variedades faladas na Alemanha. No entanto, como atesta Hahn (2002), apesar do fato de o termo gozar de popularidade na Alemanha, inclusive assim é muitas vezes referido na literatura linguística, a expressão Baixo- Alemão não pode ser considerada a escolha mais acertada para nomear esta subfamília. Em primeiro lugar, Baixo- Saxão e Alemão descendem de línguas diferentes, respectivamente, Saxão antigo e Alto-Alemão antigo. Além disso, antes de o Baixo-Saxão começar a perder prestígo em relação ao Alemão, muitos de

17 Brunswick, Magdeburgo, Berlin, Wismar, Saxão ali faladas passaram a ser tratadas Rostock, Stralsund, Danzig (hoje como dialetos locais, próprios de Gdansk), Königsberg (hoje Kaliningrad), algumas comarcas. Além disso, ao mesmo Cracóvia, Riga, Reval, Visby Kalmar e tempo que a língua alemã - imposta como Estocolmo. A Liga chegou a dominar idioma oficial sobre as demais línguas da colônias costeiras ao longo do Mar Alemanha - começou a se aproximar da Báltico e a ter escritórios nos Flandres Saxônia pelo sul, iniciando por instituição (Brugge, ), Londres (1282- de ensino superior, escolas e Igreja, 1598), Rússia (metade do século 13 a espalhando-se por círculos aristocráticos 1494) e Noruega (Bergen, ). e outros de classe alta. O Baixo-Saxão medieval, baseado O Alemão, assim, tornou-se uma principalmente na variante de Lübeck, língua de prestígio, e a língua nativa dos tor nou-se a língua hanseática povos saxônicos logo veio a ser internacional do comércio. Seja de forma classificada como língua do proletariado direta ou indireta, esta língua influenciou (como o Pomerano, o Vestfaliano). as línguas nativas de várias áreas, Desprezado pela classe dominante, particularmente na Escandinávia, línguas rejeitado pelos que buscavam status bálticas, balto-finlandesas e línguas sociais mais altos, e banido da educação eslavas. O Alto-Alemão medieval formal, o Baixo-Saxão veio a ser (precursor do Alemão) também foi considerado por muitos como uma mera influenciado, de modo que há um número coleção de dialetos inferiores ao idioma considerável de palavras no Alemão alemão. moderno que foram tomadas de Encontramos, porém, uma exceção no empréstimo do Baixo-Saxão. Neerlandês. Ao se separar, a partir de Na época, o Baixo-Saxão era 1648, do Sacro Império Romanoreconhecido como uma língua/idioma Germânico, a variedade falada pelos com todos os direitos; um acontecimento holandeses passou a ter o status de língua para o fortalecimento da escrita desta oficial, e o Baixo-Saxão veio a ser língua foi a tradução da Bíblia para o considerado como um grupo pobre de Baixo-Saxão, tarefa levada a cabo por dialetos do Saxão-Neerlandês, no leste Bugenhagen, colaborador de Lutero. daquele país. Este fato atesta a Bugenhagen inclusive terminou a importância do poder político e a tradução da Bíblia para o Baixo-Saxão soberania das nações-estado em meio ano antes que Lutero divulgasse a reconhecer uma variedade como língua sua tradução para o Alemão. mais do que um dialeto. Apesar do aumento do comércio e de algumas tentativas posteriores de ressurgir, o poder da Liga Hanseática 3.4 A situação da língua pomerana na declinou e acabou no final do século Europa hoje 16/início do século 17. Em consequência, o Baixo-Saxão perdeu terreno no cenário A partir da II Guerra Mundial (1938- internacional como língua franca, e 1945), o Pomerano na Europa tornou-se regionalmente, como língua escrita. A uma língua moribunda. Grande parte do partir de então, as variedades do Baixo- seu território (oriental) passou a integrar a 17

18 18 Polônia, e a população foi viver em áreas uma subfamília linguística. O Baixoalemãs ou emigrou para outros países. No Saxão abriga várias línguas, a maioria das mais, quando a maioria dos refugiados quais ininteligíveis entre si, faladas por falantes do Alemão se instalou em grupos que apresentam também comunidades anteriormente baixo- diferenças culturais e, deste modo, saxônicas, a língua alemã, reforçada nas identidades próprias. No Brasil, por escolas e na mídia, veio a predominar e, exemplo, as línguas baixo-saxônicas assim, erodindo a posição da língua nativa Pomerano, Vestfaliano e Platt Menonita de um dia para o outro. Como resultado são incompreensíveis entre si, não dos parcos incentivos do governo à podendo ser consideradas uma língua manutenção da língua nativa, muitos pais única. Conforme sugere Vandresen escolheram não passar a língua pomerana (1968), que estudou o Vestfaliano de aos seus descendentes, especialmente nas Santa Catarina, língua pertencente ao áreas urbanas, onde o Alemão era Baixo-Saxão, nos dados que existem sinônimo de status social e econômico. sobre língua alemã no Brasil, geralmente Além disso, não há mais comunidades de se incorre em grave erro: considerar todas fala de língua pomerana na Europa, fator as formas de expressão dos descendentes que colaborou para a sua quase total de imigrantes alemães como uma língua extinção. só, quando muitas vezes não há sequer Em 1997, o Baixo-Saxão foi intercompreensão entre falantes de reconhecido oficialmente como língua 'dialetos' diferentes. regional no leste dos Países Baixos e, em De modo análogo, as línguas que 1999, no Norte da Alemanha, fator que compõem as demais subfamílias poderá favorecer a manutenção e o germânicas também são ininteligíveis fortalecimento das variedades linguísticas entre si, e seus falantes entendem-se que compõem esta subfamília. Estima-se como pertencentes a grupos cultuque na Alemanha há cerca de 10 milhões ralmente diferenciados. Willems de falantes do Baixo-Saxão, e na Holanda (1946:63) nos relata um episódio muito o número de proficientes encontra-se interessante quanto à dimensão dessa entre 1,5 e 2 milhões (cf. Hahn, 2002). Na heterogeneidade. Um imigrante Alemanha, o Baixo-Saxão é oficilmente hunsrücker, ao ser perguntado se era r e c o n h e c i d o e m 8 e s t a d o s alemão, respondeu prontamente: Ora, (Bundesländer) da região norte: eu não sou alemão, sou hunsbuckler Schleswig-Holstein, Hamburgo, Baixa [hunsrücker]. Saxônia, Bremen, Renânia do Norte- No próximo item falarei sobre a Vestfália, Meklemburgo-Pomerânia entrada do Alemão na Pomerânia, língua O c i d e n t a l, S a x ô n i a - A n h a l t e que será utilizada principalmente na Brandenburgo. É, também, usado numa escola, no âmbito religioso e repartições pequena área da região norte do estado de públicas. Hesse. Salientamos, no entanto, que não consideramos pertinente referir-nos à língua pomerana como Baixo-Saxão, pois esse não representa uma língua em si, mas

19 4 O Alemão: norma imposta sobre a palavras, a variedade que passou a ser a diversidade língua oficial alemã, escolhida por Lutero, era aquela usada pela nobreza da Saxônia. Em 1530, a Pomerânia torna-se Em suas Conversas à Mesa, Lutero luterana através de um colaborador de certa vez afirmou: Não possuo uma Lutero, Johannes Bugenhagen. A língua alemã determinada, própria, mas tradução da Bíblia por Lutero para uma utilizo-me do Alemão comum, que pode das variedades do Alto-Alemão, do qual ser compreendido tanto pelos habitantes se originou o Alemão oficial, também do norte como do sul da Alemanha. Falo chega à Pomerânia. A língua para a qual o segundo o modelo da chancelaria da Reformador traduziu a Bíblia, no entanto, Saxônia, seguido por todos os príncipes e não foi entendida pelos pomeranos. Os reis da Alemanha. (Störig :1987, p. 131). grupos germânicos do Norte, falantes No entanto, os grupos do Norte, como igualmente de línguas do Baixo-Saxão, foi argumentado, não entenderam os também tiveram dificuldades em ler a escritos de Lutero, redigidos em Alemão. Bíblia no idioma proposto por Lutero. Aos poucos, esta variedade padrão Assim, não só a Bíblia, mas também impôs-se sobre os idiomas e dialetos até outros escritos luteranos tiveram que ser se fixar como variedade alta, legítima e traduzidos para o Baixo-Saxão. Aos prestigiada. poucos, no entanto, o Alemão passa a ser Certamente, a política de unificação ensinado à população pomerana, através linguística na Alemanha não surgiu da escola, com vistas principalmente à apenas para suprir as necessidades educação religiosa. Na Bíblia e no hinário técnicas de comunicação entre as em Alemão se lê diariamente e neles diferentes partes do território. Mas, treina-se a leitura. O catecismo de Lutero utilizando as palavras de Bourdieu, não é ensinado pelo pastor. Como só poucos se trata, em suma, apenas de comunicar, lêem, decoram-se muitos versículos mas de fazer reconhecer um novo bíblicos e hinos do hinário (Rölke, 1996: discurso de autoridade, com seu novo 30). vocabulário político, termos de estilo e O impulso decisivo para a criação do referência, metáforas, eufemismos e a Alemão atual é dado pela reforma representação do mundo social por ele luterana. O passo fundamental na veiculada. Continuando, o autor conclui afirmação da variedade que se tornou o seu pensamento: Estando vinculado padrão sobre os demais dialetos e idiomas aos novos interesses dos grupos foi sua associação à escrita e, emergentes, esse discurso se revela consequentemente, sua transformação indizível nos falares locais moldados por em variedade usada na transmissão de usos ligados aos interesses específicos dos informações de ordem política e cultural. grupos camponeses. (Bourdieu, A associação de uma variante à escrita 1996:34). começou num ambiente de poder. Sem O Alemão, então, nada mais foi do que dúvida alguma, o uso jurídico e um produto elaborado cuja função foi e burocrático da variedade linguística ainda continua sendo uma norma utilizada por Lutero foi determinante imposta sobre a diversidade. para fixar uma forma escrita. Em outras 19

20 5 Considerações finais Notas 20 O estudo histórico-comparativo entre 1 [Do Wendes Po morje, 'terra junto ao línguas germânicas nos possibilitou mar' + Germânico land, 'terra/país dos identificar o Pomerano como uma língua pomeranos'.] Latim e Inglês: Pomerania. pertencente à família linguística Alemão: Pommern. Polonês: Pomorze. Germânica (ocidental) e à subfamília Stettin atualmente chama-se, em Polonês, Baixo-Saxão (oriental), que por sua vez Szczecin. originou-se do Saxão antigo. Preferimos o 2 termo Baixo-Saxão a Baixo-Alemão, Estudos da influência do Eslavo sobre o especialmente porque o Pomerano e o Pomerano e outras variedades do Baixo- Alemão descendem de línguas diferentes, Saxão encontramos em Teuchert (:1958). respectivamente, Saxão antigo e Alto- Segundo a pesquisa em andamento, Alemão antigo. Além disso, até fins do constatamos que a influência do Eslavo século 19 e início do século 20, muitos dos sobre o léxico do Pomerano falado no falantes do Baixo-Saxão ainda se referiam Espírito Santo não mais se manteve, a não à língua como como Saxão (Sassysch) ser em nomes de famílias. São de origem ou Baixo-Saxão / Saxão das Terras Wendes, p. ex., os sobrenomes Binow, Baixas (Nedersassysch). Ademais, o Burslaff, Piske, Reblin e Nitz. O sufixo - ter mo Baixo-Alemão encer ra ke, p. ex., é marcador de diminutivo. conotações nacionalistas, sugerindo uma 3 pretensa relação de superiorida- O termo germânico ou germano(s) não de/inferioridade entre a língua oficial quer dizer, a princípio, alemão, mas alemã e as línguas baixo-saxônicas. reporta-se a um conjunto de povos que Por outro lado, não tratamos o Baixo- compartilham tradições e línguas em Saxão como uma língua propriamente, comum. mas nos referimos ao mesmo como uma subfamília linguística. O Baixo-Saxão 4 A expressão em Pomerano plat pode abriga várias línguas, a maioria das quais significar tanto plano, chato, quanto ininteligíveis entre si, faladas por grupos o nome chapa de fogão. que apresentam igualmente diferenças Em Alemão, nieder significa 'baixo', culturais e, deste modo, identidades 'inferior'. Os holandeses autodenominam próprias. O Pomerano, o Vestfaliano e o a sua língua oficial de Nederlands, e o país, Platt Menonita, por exemplo, são Nederland ('terra/país baixo'). incompreensíveis entre si, não podendo ser considerados, portanto, uma língua 5 A título de ilustração, citamos os ú n i c a, o u s e j a, d e n o m i n a d o s seguintes termos do Alemão, tomados de genericamente de Baixão-Saxão, nem empréstimo do Baixo-Saxão: Spuk tampouco de Alemão, ou de dialetos ('fantasma'); Tonne ('tonel', 'pipa'); alemães ou línguas alemãs. Kaldaunen ('bucho'); Fliedertee ('sabugueiro'); Schnauze ('focinho'; ' n a r i z ' ) ; q u a r r e n ( ' r e z i n g a r ', 'choramingar'); quatschen ('dizer

21 asneiras', 'tagarelar') 6 Referências BECKERS, H. Westmitteldeutsch lexikon der germanistischen linguistik. Tübingen, BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas. São Paulo:Edusp, GRANZOW, Klaus. Grün ist das tal am Rio Itajaí: pommeranos in Brasilien. Lübeck: Ed. Eugen Radtke,1972. GRIMES, Barbara F.(Ed.) Languages of the World. WBT. Dallas, Texas, HAHN, Reinhard F. Lowlands talk: an introduction to the language varieties of the Lowlands, H A M M E R M E I S T E R, M i c h a e l. Pommersche mundarten. dialektgebiete pommers. In: Die Pommersche Zeitung. Jahrgang 49, Folge 48/99, Lübeck, RÖLKE, Helmar Reinhard. Descobrindo raízes: aspectos geográficos, históricos e culturais da Pomerânia. Vitória: UFES: Secretaria de Produção e Difusão Cultural, A partir de 2007, os municípios do Espírito Santo que integram o Programa de Educação Escolar Pomerana (Proepo) iniciaram o processo de co-oficialização da língua pomerana. Mediante a co- oficialização, o Pomerano terá, ao lado do Português, o status de língua reconhecida oficialmente, com todos os direitos de uma língua oficial. Deste modo, será dado espaço e voz à língua pomerana não apenas nas escolas, como também em todos os setores públicos e privados. O poder público incentivará e apoiará o aprendizado e o uso do Pomerano nas escolas e nos meios de comunicação. ROMAINE, Suzanne. Language in society. Oxford University Press, STÖRIG, F. Abenteuersprachen. München, TEUCHERT, Hermann. Slawische lehnwörter in ostdeutschen mundarten. In: Zeitschrift f. Mdaforschung 26, 13-31,1958. TRESSMANN, Ismael. Bilinguismo no Brasil: O caso da comunidade pomerana de Laranja da Terra -ES. Associação de Estudos da Linguaguem do Rio de Janeiro (ASSEL-Rio). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Da sala de estar à sala de baile: estudo etnolinguístico de comunidades camponesas pomeranas do Estado do Espírito Santo. Tese de Doutorado. Museu Nacional e Faculdade de Letras. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Rio de Janeiro, VANDRESEN, Paulino. Fonologia do Vestfaliano de Rio Fortuna-SC. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Linguística. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, WILLEMS, Emilio. A aculturação dos alemães no Brasil: um estudo antropológico dos imigrantes alemães e seus descendentes no Brasil. São Paulo - Rio de Janeiro - Recife - Porto Alegre,

22 EDUCAÇÃO: A PÓS- MODERNIDADE DESFAZ ILUSÕES E/OU APONTA POSSIBILIDADES? Jaquelini Scalzer Historiadora, especializada em História do Brasil, Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Instituto de Ensino Superior da Região Serrana Rua Hermann Roelke, Centro Santa Maria de Jetibá - ES - Brasil - CEP jaquesca@bol.com.br Resumo Este artigo tem como objetivo discutir a educação e sua função na perspectiva do paradigma da Pós-modernidade. Portanto foi executado um panorama da Modernidade e da educação nos pressupostos da mesma, a seguir é relatada a Pós-modernidade e como a educação se constitui dentro desta. A discussão central (como e por que ensinar na pós-modernidade?) teve como base teórica Certeau, Denise Najmanovich, Boaventura de Sousa Santos e Hugo Assmann. Entretanto, tendo em vista a abrangência que o tema propõe, outros autores são trazidos para o debate teórico, bem como experiências do cotidiano da educação. Sem a menor pretensão de esgotar o tema ou trazer receitas e verdades, o que este artigo pretende é possibilitar uma reflexão, sobre o fazer educacional dentro de uma sociedade dita Pós-moderna. Tal reflexão possibilitounos concluir que a crise transitória que vivenciamos, sobretudo na educação, pode mostrar-se como um leque de possibilidades para ressignificarmos a educação e o fazer educacional, muito embora tal intento implique riscos e desafios inusitados. 22 Palavras-chave: Modernidade Pósmodernidade Educação.

23 práticas tais pressupostos, aplicando no estudo das sociedades as leis formuladas para o estudo da natureza, o que ganha corpo com o positivismo conteano. Todavia esta tentativa das ciências sociais encontrou vários obstáculos, sobretudo porque o objeto de suas pesquisas e estudos não é estável nem previsível, pois a sociedade é historicamente condicio- nada e culturalmente determinada. A educação, como instituição constitutiva dessa sociedade moderna, traz para si e para sua prática, todos esses preceitos. O conhecimento ministrado nas escolas é tratado como verdade absoluta e inquestionável, enquanto o aluno, no máximo, traz um saber de senso comum. E a função da escola é substituir o senso comum pelo científico. A escola não é local de produção de conhecimento, pois esta prescindi de uma metodologia e uma rigorosidade que só os especialistas possuem; a ela cabe apenas divulgar o saber que o mundo da Ciência constrói. A frieza e o não envolvimento do sujeito em relação ao objeto, premissa essencial para a Modernidade na produção de conhecimento, são adotadas nas relações escolares, sobretudo na relação professor & aluno, na qual o professor se considera o sujeito detentor do conhecimento e controlador absoluto do processo ensino-aprendizagem, enquanto o aluno é o objeto passivo e manipulável do seu trabalho. As idéias de controle e previsibilidade talvez sejam as que mais se arraigaram na educação. O controle virou obsessão e sinônimo de aprendizagem. Tanto é assim que, toda a escola e sua estrutura, se organiza de acordo com seu modelo panóptico: muros autos com poucos lugares de entrada ou saída; pátio central; cor redores com coordenadores A educação na sociedade moderna O paradigma da modernidade se efetivou com base nos pressupostos das ciências exatas e naturais, em um momento em que o cientificismo parecia poder explicar tudo. Modelo totalitário, surgido por volta do século XVI com o advento do Renascimento, não aceita outras formas de conhecimento que não o científico, se opondo ao senso comum e às humanidades. Mais do que um rompimento com o saber aristotélico e medieval, o paradigma da modernidade traz uma nova visão do mundo, do homem e da vida. Segundo este modelo de racionalidade (moderna), o conhecimento se faz reconhecer pela apresentação da verdade. E verdade, é tudo e somente aquilo que se pode provar e comprovar por meio de experiências possíveis de serem repetidas sempre que esta verdade for posta em causa. Assim, conhecer é quantificar, observar, reduzir a complexidade, formular leis, desconfiar sempre e sistematicamente, estabelecer controle. Como diz Santos, o conhecimento científico é um conhecimento causal que aspira à formulação de leis, à luz de regularidades observadas, com vista a prever o comportamento futuro dos fenômenos. O mundo é visto como uma máquina, cujo funcionamento se pauta nos encaixes e engrenagens, e na qual o mau funcionamento de uma peça, pode e deve, ser resolvido com a substituição desta, o que ocorreria sem implicar alterações no funcionamento da máquina. Neste contexto, todo conhecimento que se pretendesse científico deveria tomar como norte estes pressupostos modernos. Assim, no século XVIII, as ciências sociais passam a utilizar nas suas 23

24 24 devidamente posicionados; salas de aula O uso de uniforme, a divisão das aulas organizadas em filas indianas; o professor em tempo determinado, a aplicação de à frente dos alunos etc. A disciplina é provas que supervalorizam a memoriexigida dos alunos como pré-requisito zação e não dão espaço para a para a aprendizagem; e dos professores subjetividade, o estabelecimento de um como característica de um bom currículo exterior à realidade local, o profissional. Aliás, no caso do professor, a emprego de modelos (de aluno, de escola cobra não só disciplina consigo professor etc.), são outros traços da próprio, mas que ele saiba impô-la educação moderna que se forjaram sob a também aos alunos, utilizando-se da égide do cientificismo e do mecanicismo máxima Professor competente é o que próprio do paradigma da Modernidade. tem domínio de sala!. A previsibilidade Mas, para além do como a educação se expressa nas escolas por meio de leis e acontecia (e acontece ainda em muitas normas com suas respectivas punições. escolas), tem a questão da função, o papel Romper as normas, transgredir as leis é atribuído à escola e à educação. Sem sinônimo de rebeldia e falha no adentrar nas especificidades das correntes aprendizado, e deve ser punido teórico-pedagógicas que se desenvolexemplarmente aquele que se atreve a veram durante o período em questão, de discordar do sistema. modo geral, podemos identificar duas A organização dos saberes em formas de ver a educação: uma que disciplinas estanques, dissociadas, pensava a educação como a redentora da atuando isoladamente e ministradas por humanidade; aquela que poderia especialistas também reflete os preceitos m e l h o r a r o s h o m e n s e, da modernidade, pois foi o resultado da conseqüentemente, o mundo. E a outra tentativa de se reduzir a complexidade do que acreditava que a educação atuava no conhecimento. Dividir o conhecimento, sentido de reproduzir a organização já fruto do desenvolvimento e patrimônio estabelecida, legitimando e perpetuando cultural da humanidade, em áreas as desigualdades e injustiças. De qualquer distintas, foi o mecanismo utilizado para forma, as duas correntes de pensamento se aplicar na educação, uma das leis atribuíam à escola e à educação o poder naturais: dividir para explicar. Ou seja, de interferir na organização e construção dividi-se o todo (complexo e da sociedade, o que dá uma força heterogêneo) em partes (mais simples e significativa e ao mesmo tempo uma homogêneas ou similares) e decifra-as responsabilidade enorme à educação, seja separadamente. Depois, a soma das para os otimistas que enxergam-na como explicações das partes, equivale à instrumento de transformação, seja para explicação do todo. Todavia, indepen- os pessimistas que pensam-na como dente da afirmativa que o todo é igual à reprodutora de uma realidade social soma das partes, esta etapa de unir as injusta e desigual. explicações das partes para entender o Pensando a si mesma como agente todo, não era feita pela escola, mas transformador da sociedade, capaz de, deixada a cargo do aluno; o qual, na por meio de seu agir pedagógico, maioria das vezes, nem era informado de melhorar a vida das pessoas e do meio no que deveria fazer esta integração. qual estas atuam, a educação, mesmo que

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