Contabilidade Industrial

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1 Contabilidade Industrial 113 Contabilidade Industrial 6E

2 Desenvolvimento de conteúdo, mediação pedagógica e design gráfico Equipe Técnico Pedagógica do Instituto Monitor Monitor Editorial Ltda. Rua dos Timbiras, 257/263 São Paulo SP Tel.: (11) / Fax: (11) atendimento@institutomonitor.com.br Impresso no Parque Gráfico do Instituto Monitor Av. Rangel Pestana, 1105/1113 São Paulo SP Tel./Fax: (11) comercial@graficamonitor.com.br 6ª Edição - Julho/2009 Todos os direitos reservados Lei nº de 19/02/98 Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., bem como a memorização e/ou recuperação total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita da editora. Os infratores estão sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias.

3 Índice Apresentação Lição 1 - A Empresa Industrial: Suas Funções e Classificações Introdução Empresa Industrial Funções da Empresa Industrial Função Técnica ou Industrial Função Mercantil ou Comercial Função Financeira Função Econômica Função Social Função de Seguros Função Administrativa Classificação das Empresas Industriais Exercícios Propostos Lição 2 - Administração Organizacional Industrial Introdução Organização Administrativa Industrial Esquema Administrativo para Empresa Industrial de Porte Médio Diretor-superintendente Diretor-técnico Diretor-comercial Diretor-administrativo/financeiro Exercícios Propostos Lição 3 - Contabilidade Industrial Introdução Custo ou Contabilidade de Custo Fatos Econômicos e Financeiros Exercícios Propostos Lição 4 - Patrimônio da Empresa Industrial Introdução Formação do Patrimônio na Empresa Industrial Fontes de Recursos e Aplicação dos Capitais /

4 3. Investimentos nas Empresas Industriais Bens Numerários Créditos de Funcionamento Bens de Venda Bens de Renda ou Investimentos Bens Imobilizados Bens Intangíveis Exercícios Propostos Lição 5 - Custos Introdução Conceito, Elementos, Componentes e Classificação Custo Industrial Elementos do Custo Industrial Classificação dos Custos Custo Direto Custo Indireto Custos de Produção Custo por Ordem (Encomenda) Características do Custeio por Ordem de Produção Fatores Positivos do Custeio por Ordem de Produção Fatores Negativos do Custeio por Ordem de Produção Custo por Processo e Produção Contínua Diferenças Básicas entre o Custo por Ordem e por Processo Custo por Processo Avaliação do Estoque de Produtos em Processo Rateio do Custo Exercícios Propostos Lição 6 - Formação do Preço de Venda Introdução Conceito Técnicas de Definição do Preço de Venda Fórmulas do Mark-up Exemplo Real de Determinação do Preço de Venda Algumas Limitações da Formação do Preço de Venda Concorrência Condição da Empresa Exercícios Propostos Lição 7 - Funções das Contas Introdução Ativo Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Estoques /

5 1.1.4 Despesas Antecipadas Outros Valores e Bens Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Ativo Intangível Passivo Passivo Circulante Fornecedores Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Tributárias Contas a Pagar Outras Obrigações a Pagar Empréstimos e Financiamentos Passivo Não Circulante Receitas e Despesas Diferidas Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados Despesas ou Custos Deduções de Vendas Custo de Produtos Vendidos Despesas com Vendas Despesas Financeiras Despesas Gerais e Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesas Não Operacionais Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social Receitas ou Ingressos Receita Bruta de Vendas Receitas Financeiras Receitas Não Operacionais Sistema Auxiliar de Contas Exercícios Propostos /

6 Lição 8 - Depreciação, Amortização e Exaustão Introdução Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado Dedutibilidade Perante o Imposto de Renda Bens que Podem Ser Depreciados Edifícios e Construções Bens Cedidos em Comodato Semoventes Classificados no Ativo Imobilizado Bens que Não Podem Ser Objeto de Depreciação Mês de Início da Depreciação Taxa Anual de Depreciação Bens Adquiridos Usados Conjunto de Instalações ou Equipamentos Método de Depreciação das Quotas Constantes Amortização Previsão Legal Capital e Despesas Amortizáveis Apuração da Quota de Amortização Taxa de Amortização Exaustão Elementos Sujeitos à Exaustão Determinação da Quota de Exaustão Exaustão da Floresta Natural Exaustão da Floresta Plantada Não Extinção no Primeiro Corte Exaustão de Recursos Minerais Determinação da Quota Anual Cálculo da Exaustão Real Recursos Minerais Inesgotáveis Exercícios Propostos Respostas dos Exercícios Propostos Bibliografia /

7 Apresentação Neste fascículo, estudaremos o conceito e funcionamento de uma empresa industrial por meio da Contabilidade Industrial. Apresentaremos a classificação desse tipo de empresa no mercado, bem como suas funções. Para isso, retomaremos alguns conceitos da Contabilidade de Custos, que é matéria fundamental para que possamos entender melhor como funciona uma empresa industrial. Aqui serão apresentadas, de modo prático e por meio de exemplos e exercícios de custos, a apropriação e sua forma de cálculo, demonstração de folha de pagamento, apresentação das contas contábeis e suas finalidades, e teoria e tabela de depreciação para serem utilizados no ativo. 113/

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9 lição 1 A Empresa Industrial: Suas Funções e Classificações Introdução Nesta lição, estudaremos o conceito de indústria, a finalidade de uma empresa industrial, suas funções e como pode ser dividida. 1. Empresa Industrial É aquela que transforma matéria-prima em produtos acabados, a fim de satisfazer as necessidades humanas. No sentido restrito, o termo indústria é compreendido como sinônimo de empresa industrial, mas pode ter um uso mais amplo e é, muitas vezes, utilizado para toda atividade econômica que tem como finalidade o lucro. 2. Funções da Empresa industrial A empresa industrial é uma entidade econômica com objetivo de obter lucro, tendo determinadas funções como prática. Veremos, aqui, algumas delas. 2.1 Função Técnica ou Industrial É o conjunto das operações necessárias para a transformação das matérias-primas em produtos acabados. 113/11

10 2.2 Função Mercantil ou Comercial Por um lado, a empresa industrial deve adquirir materiais e bens destinados à produção ou ao consumo e, por outro lado, deverá vender sua produção. Esse conjunto de atividades deverá ser solucionado pela função mercantil ou comercial que, na sua essência, nos dá a ideia de compra e venda. 2.3 Função Financeira A empresa industrial necessita de capitais para desenvolver suas atividades, e esse capital é obtido de duas formas: capital próprio e/ou de terceiros. A função financeira é resolver os problemas relativos à obtenção desses recursos. 2.4 Função Econômica É uma outra função fundamental à empresa industrial, pois está relacionada à aplicação dos capitais obtidos ou gerados. 2.5 Função Social De vital importância, tem por objetivo criar e desenvolver utilidades para atender às necessidades do mercado consumidor, que decorrem da evolução humana ou de incentivos criados pela própria indústria. 2.6 Função de Seguros É natural que, para poder desenvolver suas atividades, a empresa industrial zele pelo seu patrimônio, bem como pela integridade física das pessoas. À função de seguros cabe as providências necessárias para que isso ocorra. 2.7 Função Administrativa Tem como objetivo a organização, o controle e a previsão de todas as demais funções. Para isso, cria normas e princípios visando dispor das coisas e das pessoas de tal forma que seja possível produzir o máximo com o menor esforço. 3. Classificação das Empresas industriais As empresas industriais podem ser classificadas sob vários aspectos. Apresentamos aqui a sua divisão de acordo com a natureza dos produtos que fabricam. Assim, podem ser: de mineração e extrativas; de ferro e seus derivados: siderurgia; de metais ou metalurgia; mecânica e de construção de máquinas; de aparelhos e máquinas de precisão; de materiais elétricos; de automóveis e veículos motorizados; de fios ou fiação; de tecidos ou têxtil; de cordas, barbantes, lanifício, etc; gráfica e editores de livros, revistas e jornais; derivados de leite: laticínios; de móveis e objetos de madeira; de papel e de seus derivados; de cerâmica; de artefatos de couro; de artefatos de borracha; de construções; de materiais plásticos; de vidros; de cimento; de química e petroquímica; de produtos farmacêuticos; de refinação de petróleo; de aparelhos elétricos e eletrônicos; de gêneros alimentícios. 113/12

11 Exercícios Propostos 1 - Qual a diferença entre uma empresa industrial e uma empresa comercial? 2 - Todas as empresas, independentemente do seu ramo de atividade (industrial, comercial, prestação de serviços, etc.), têm um objetivo comum. Qual é esse objetivo? 3 - A empresa industrial tem funções a serem desenvolvidas. Cite três delas e explique. 4 - A que funções correspondem, numa empresa industrial, as seguintes atividades: a) Organização das demais funções da empresa. b) Trabalho para fabricação dos produtos finais. c) Aplicação de capitais. 113/13

12 d) Venda de produtos acabados. e) Desconto de duplicatas nos estabelecimentos bancários. 5 - Como classificamos uma pequena empresa, constituída pelo proprietário e por um empregado, que compra arroz em casca e o beneficia? 6 - Classifique as indústrias de acordo com os produtos abaixo, que são obtidos por elas: a) Manteiga e queijo b) Apartamentos c) Gasolina d) Fio de algodão 7 - Cite três classificações de empresas industriais. 113/14

13 lição 2 Administração Organizacional Industrial Introdução Veremos, nesta lição, como a indústria se organiza, o esquema administrativo de uma indústria de porte médio e suas divisões. 1. Organização Administrativa Industrial Para obter lucro, a empresa industrial deverá cumprir sua finalidade, ou seja, transformar matéria-prima em produto acabado e colocá-lo à disposição do mercado consumidor. Para isso, deverá exercer determinadas funções, organizando-se administrativamente. Organizar significa estabelecer normas para obtenção da máxima eficiência do trabalho com o menor esforço possível e o melhor rendimento econômico. Para poder organizar-se administrativamente, a empresa industrial deverá fazer uso de três poderes: Poder Volitivo - é o poder máximo da empresa, o das vontades. É aquele que determina os objetivos a serem alcançados, e é exercido pelo diretorpresidente. Poder Deliberativo - é aquele que vai decidir como devem ser executadas as vontades do poder volitivo, sendo exercido pelo diretor-geral, que delega autoridade e responsabilidade a cada um dos diretores encarregados das diversas funções ou setores da empresa, passando essas decisões ou deliberações ao poder executivo. Poder Executivo - como o próprio nome diz, trata-se do poder que executará todas as vontades e decisões dos poderes anteriores, sendo exercido pelos diretores dos diversos setores da empresa (diretor de vendas, de produção, administrativo, entre outros). 2. Esquema Administrativo para Empresa Industrial de Porte Médio Todo esquema administrativo apresenta variações quando comparado a outro, pois deve ser adaptado às necessidades da empresa. Há empresas que têm suas necessidades atendidas apenas com um diretor, enquanto outras necessitam de um número elevado de diretores. Para nosso estudo, consideraremos uma empresa com três diretores, que serão subordinados a um diretor-superintendente. 2.1 Diretor-superintendente É sua função gerir todos os fenômenos administrativos, financeiros e técnicos da empresa. A ele estão subordinados todos os diretores, cada um especializado em sua área, de tal forma que possibilite o fornecimento de todos os subsídios necessários. Em nossa empresa, são necessários três diretores: o técnico, o comercial e o administrativo. 113/15

14 2.2 Diretor-técnico 2.3 Diretor-comercial A escolha desse diretor merece um cuidado especial, pois sua função é supervisionar toda a produção. Se possível, deve ser engenheiro especializado e conhecedor da linha de produção. A ele deverão estar subordinados os departamentos de serviços e de produção. O diretor técnico deverá supervisionar as seguintes seções: Compras - essa seção é responsável por todo serviço relativo às matérias-primas e aos materiais secundários e complementares necessários à produção. Cabe a ela selecionar as fontes de fornecimento, pesquisar preços e condições de pagamento. Por isso, deverá ter um relacionamento estreito com o almoxarifado e com o setor financeiro. Almoxarifado - encarrega-se do recebimento e da guarda das matérias-primas, dos materiais secundários e complementares da produção, das máquinas e outros materiais ligados diretamente ao setor da produção. Manutenção e mecânica - executa todos os serviços de mecânica e reparação de máquinas e equipamentos, a fim de não permitir a paralisação do sistema de produção. Coordenadoria de produção - é responsável pelo comando direto da produção, ordenando ao setor fabril a produção prevista no tempo programado, com exame da qualidade, do aproveitamento da capacidade produtiva, etc. Projetos e desenhos - cabe ao setor a elaboração de desenhos e projetos segundo orientações técnicas recebidas. Planejamento e Controle de Produção - responsável pelo planejamento, programação de produção, elaboração de controles relativos a estoques de matérias-primas (inclusive os de estoque máximo, de tal forma que não venha a ocorrer nenhuma falta de material, ao mesmo tempo em que não deverá permitir estoques exagerados). 113/16 Cabe ao diretor-comercial dirigir os departamentos comercial, de expedição e expediente; tais departamentos executam tarefas de grande responsabilidade, dentre as quais estão aquelas relacionadas aos problemas de vendas e cobranças. Assim, esse cargo também deverá ser preenchido por um conhecedor da função. O diretor comercial deverá supervisionar as seguintes seções: Vendas - essa seção seleciona a clientela para a empresa, planeja a venda dos produtos fabricados (que pode ser feita por intermédio de vendedores ou representantes), e admite e treina o pessoal que participa de todo esse processo. Publicidade - faz contato com agências especializadas ou é responsável pela redação da publicidade veiculada em jornais, revistas, mala direta, televisão, rádio, painéis, folhetos, etc. Também programa a distribuição de brindes ou amostras grátis, etc. Estoque e expedição - controla o estoque de produtos prontos, seu preparo final, embalagem; isso tudo para atender aos pedidos recebidos pela empresa por meio de seu setor de vendas. Transporte - controla os veículos da empresa utilizados no transporte de materiais e produtos vendidos; isso inclui, quando necessário, o transporte de vendedores ou promotores de venda para seu campo de trabalho. Faturamento - encarrega-se da emissão das notas fiscais de vendas dos pedidos aprovados, emissão de faturas, duplicatas, recibos. Tem, portanto, controle das entregas dos produtos. Crédito e cobrança - examina os pedidos recebidos do setor de vendas, com liberação de crédito e determinação de seu atendi-

15 mento de acordo com limites ou condições em que as vendas foram realizadas, e controla a cobrança das duplicatas e recibos emitidos pelo setor de faturamento. 2.4 Diretor-administrativo/financeiro É de sua competência fazer cumprir todas as normas de organização, bem como supervisionar todos os controles de caráter econômico e financeiro. Para isso, deve utilizar cinco departamentos e seções, relacionados a seguir. Departamento pessoal - responsável pela admissão de funcionários e empregados em geral, com serviços de registro, regularização, admissão e demissão, concessão de férias, elaboração de folhas de pagamento, serviços de assistência médica e social, etc. 3 Seção de Pessoal - encarrega-se de tudo o que diz respeito ao pessoal empregado na empresa, pois procede ao registro dos empregados, controla horas trabalhadas e elabora folhas de pagamento. Departamento de contabilidade - responsável pelo registro, pela escrituração e pelo controle de todas as operações da empresa; cria peças econômicas e financeiras e elabora informações para a direção geral e departamental; faz a apuração dos custos industriais e setoriais e também se encarrega do cumprimento das exigências fiscais e legais. Para cumprir suas muitas funções, o departamento deverá utilizar os serviços das seções de escrituração, custo industrial, auditoria interna e análises contábeis. Departamento financeiro - administra as finanças da empresa, com controle do caixa e das operações bancárias; faz a previsão financeira mensal, busca recursos próprios e de terceiros; estabelece as condições de venda de acordo com o mercado e as necessidades de numerário da empresa para atender as suas obrigações. 3 Seção de Finanças - estão subordinadas a ela a tesouraria, o caixa e as operações bancárias; também compete a ela a previsão financeira mensal, para que a empresa tenha uma posição exata de sua liquidez. Departamento de expediente - a ele cabem os serviços de correspondência, de recebimento, elaboração e expedição. Também é responsável pelo arquivo, pelas informações sobre serviços diversos, pela elaboração de relatórios e execução de serviços externos da empresa. Departamento administrativo - a ele deverão estar subordinadas as seguintes seções: 3 Organização e métodos - é responsável pela organização da empresa, do controle e dos métodos de trabalho de todo pessoal administrativo, técnico e produtivo. 3 Estatística - responsável pelas estatísticas relativas a todas as operações da empresa, especialmente no que se refere às vendas. Sua importância é enorme para os outros departamentos, pois influenciará nos setores de produção, publicidade, fabricação (nesse caso, indicando a quantidade a ser produzida). 3 Jurídica - lida com os assuntos legais e fiscais da empresa, trata das questões litigiosas e é responsável pela elaboração de contratos e por todas as relações jurídicas da empresa com terceiros. 3 Almoxarifado de materiais de escritório - enquanto o almoxarifado geral é responsável pelos materiais empregados na produção, esse é responsável pela compra e distribuição de todos os outros materiais de consumo. Solicita a compra de impressos, materiais diversos utilizados no escritório, móveis e máquinas para escritório, materiais de limpeza e todos os pequenos objetos de uso da administração. 113/17

16 Exercícios Propostos 1 - Como podemos definir a organização de uma empresa? 2 - Quais são os diretores que estão subordinados ao diretor superintendente? 113/18

17 lição 3 Contabilidade Industrial Introdução A Contabilidade Industrial é a aplicação dos princípios da Contabilidade Geral para o registro e o controle patrimonial das empresas industriais. Sua particularidade é a contabilização dos custos, sendo a única diferença em relação à Contabilidade Comercial. Na verdade, a empresa industrial utiliza-se tanto da Contabilidade Comercial como da de Custos, resultando, na Contabilidade Industrial, que abrange os três ciclos de uma empresa industrial. São eles: Ciclo industrial ou de produção - abrangendo todas as operações de transformação de matérias-primas em produtos acabados. Ciclo mercantil ou comercial - envolvendo todas as operações de compras de matérias-primas e operações de vendas. Ciclo financeiro - compreendendo todas as operações de obtenção de capitais e créditos e suas aplicações. 1. Custo ou Contabilidade de Custo A apuração do custo industrial nas grandes empresas pode ser realizada com registros específicos e analíticos, à margem da Contabilidade, com a finalidade de determinar o preço de venda dos produtos e o custo das unidades produzidas. Para a contabilização do custo dos produtos vendidos para fins de apuração do resultado, o custo industrial deve estar integrado com a Contabilidade da empresa e deve ser realizado dentro dos princípios fiscais vigentes. 2. Fatos Econômicos e Financeiros Numa empresa industrial, ocorrem fatos de duas naturezas distintas. São eles: Econômicos - envolvendo a produção e o resultado da empresa, ou seja, a obtenção de lucro ou a ocorrência de prejuízos. Financeiros - referentes à obtenção de recursos de capitais, de créditos, sua aplicação para aquisição de outros bens e direitos e para solver as obrigações assumidas pela empresa. Se houver distinção entre os fatos econômicos e os financeiros dentro da empresa, deverão ser contabilizados separadamente, utilizando razão especial para cada um dos dois aspectos. Dentro da Contabilidade, denominamos os fatos econômicos de Contabilidade Econômica, e os fatos financeiros, de Contabilidade Financeira. Na Contabilidade serão globalizados os dois fatos na Razão Geral, para cumprimento da legislação fiscal. 113/19

18 Exercícios Propostos 1 - Em que se diferenciam a Contabilidade Industrial e a Contabilidade Comercial? 2 - Levantando custos através de registros extracontábeis, onde serão incorporados tais custos? 113/20

19 lição 4 Patrimônio da Empresa Industrial Introdução Nesta lição, estudaremos o conceito de patrimônio - conjunto de bens, direitos e obrigações - em uma empresa industrial. Também saberemos como é sua formação, quais são suas fontes de recursos e aplicações de capitais. Veja, no quadro a seguir, como o patrimônio pode ser formado. ATIVO BENS Direitos (capitais aplicados) PASSIVO OBRIGAÇÕES Patrimônio líquido (origem dos capitais aplicados) 1. Formação do Patrimônio na Empresa Industrial Como qualquer outro patrimônio, o da empresa industrial é formado por elementos ou valores positivos e negativos. Como positivos, temos os bens e direitos; como negativos, temos as obrigações. As obrigações estão divididas em dois grupos: aquelas assumidas pelo patrimônio com pessoas desconhecidas (pessoas que não pertencem à empresa). Exemplos: duplicatas a receber, impostos a pagar, salários a pagar, títulos descontados, etc. aquelas assumidas pelo patrimônio com seus proprietários (obrigações - capital). Exemplos: capital social, reservas de lucro, reservas, etc. 2. Fontes de Recursos e Aplicação dos Capitais A empresa industrial, para montar e desenvolver o seu patrimônio, pode obter os recursos financeiros de duas formas: Recursos próprios são aqueles que se originam dos proprietários e aparecem representados pela conta de capital social, reservas de lucro, reservas, etc. Recursos financeiros de terceiros são aqueles que se originam de pessoas alheias ao patrimônio e aparecem representados por financiamentos bancários, fornecedores, contas a pagar, etc. 3. Aplicações de Recursos nas Empresas Industriais As Aplicações de Recursos estão divididas em dois grupos: ativo circulante ativo não circulante Os subgrupos, onde se encontram todas as aplicações de recursos realizadas e a se realizarem, estão descritos a seguir. 3.1 Bens Numerários São valores em dinheiro ou em papéis ou documentos que o representem, como che- 113/21

20 ques, vales de adiantamento, ordens de pagamento e outros valores conversíveis em dinheiro imediatamente. São representados pela conta caixa ou banco conta movimento. 3.2 Créditos de Funcionamento Representam direitos decorrentes de vendas realizadas a prazo, saldos devedores de representantes, sócios-diretores, empregados e outros, que mantenham relações com a empresa. São representados pela conta direitos a receber. 3.3 Bens de Venda São os produtos acabados em estoque na empresa industrial e destinados à comercialização. São representados pela conta produtos acabados. 3.4 Bens de Renda ou Investimentos São todos os investimentos de caráter permanente que produzirão receitas não operacionais nas empresas industriais, por serem aplicações em bens e direitos não necessários para as atividades operacionais. Imóvel alugado é um exemplo. São representados pela conta investimentos. 3.5 Bens Imobilizados São aqueles que têm caráter de materialidade e são necessários para que a empresa industrial alcance seus objetivos; como exemplo, destacam-se imóveis para uso, máquinas industriais e veículos. São representados pela conta imobilizado. 3.6 Bens Intangíveis Os bens intangíveis, como a aquisição de uma marca ou patente, segundo alterações da Lei nº /07, deverão ser classificados no Ativo Intangível, no qual estão os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 113/22

21 Exercícios Propostos 1 - Quais são, nas empresas industriais, as duas origens dos capitais aplicados em bens e direitos do ativo? 2 - No caso de extinção ou liquidação da empresa industrial, a quem deverá ser pago o valor constante do patrimônio líquido? Por quê? 113/23

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23 lição 5 Custos Introdução Estudaremos, nesta lição, o conceito de custos, os elementos componentes e sua classificação. 1. Conceito, Elementos, Componentes e Classificação Custo é o esforço que consome energia física ou mental, ou dispêndio de bens materiais, para se obter alguma coisa. O produto desse esforço ou dispêndio pode ser uma obra intelectual (política, literária ou técnica), ou um bem material (que, além do esforço físico ou mental, consome outros bens), ou uma satisfação física ou espiritual. 1.1 Custo Industrial É o consumo de bens e serviços para a fabricação de produtos, representados por matérias-primas, mão-de-obra e despesas gerais de produção. Podemos defini-lo como o conjunto de dispêndios que a empresa tem com material, mão-de-obra e gastos gerais incorridos na produção Elementos do Custo Industrial Todo custo industrial é constituído dos seguintes elementos: Material (matérias-primas, matérias secundárias, materiais de embalagem, materiais de acabamento, etc.). Mão-de-obra (salários e ordenados, Previdência Social, FGTS, 13º salário, férias, seguro de acidentes, etc.). Despesas gerais de fabricação (depreciação de máquinas, combustíveis e lubrificantes, aluguéis, água, luz, telefone, materiais de escritório, seguro contra fogo, etc.). A matéria-prima é o primeiro elemento concorrente para a formação do custo; depois, temos a mão-de-obra, representada pelo trabalho aplicado à matéria-prima na transformação em produto; e temos, ainda, gastos diversos para manutenção e funcionamento da indústria, os quais podem influenciar os custos diretos ou indiretos. Gastos são sacrifícios financeiros com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço. Como exemplo, temos a compra de matéria-prima, a mão-deobra, a compra de imobilizado, etc. Despesas são os gastos necessários para vender e enviar os produtos. Investimentos são os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios. Prejuízo é o resultado negativo da operação e/ou do período. Custo de produção do período é a soma dos custos incorridos na fábrica em um determinado período. 113/25

24 Custo da produção acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada em determinado período. Custo dos produtos vendidos é a soma dos custos na fabricação de bens que foram vendidos. Para calcular o preço de venda, vamos tomar como exemplo, para um total de horas, os seguintes valores: Matéria-prima... R$ 20,00 por unidade Mão-de-obra... R$ ,00 Custo indireto de fabricação... R$ ,00 para um total de horas Margem de lucro desejada... 15% Despesas administrativas... R$ 3.500,00 Receita operacional líquida... R$ ,00....Porcentagem Matéria-prima.....R$ 20,00 77% MOD (R$ ,00/5.000) R$ 4,00 15% CIF (R$ ,00/5.000) R$ 2,00 8% Total R$ 26,00 100% Participação da despesa em relação à receita operacional: = 35% Em que: MOD: mão-de-obra CIF: custo indireto fabricação MP: matéria-prima Preço de venda = Despesa + Margem de lucro desejada + MP + MOD + CIF 100% = 35% + 15% + MP + MOD + CIF MP + MOD + CIF = 50% Preço de venda = 100% R$ 26,00 = R$ 52,00 50% 113/26

25 Mapa de custo Matéria-prima....R$ 20,00 Porcentagem 38% Mão-de-obra direta (MOD) R$ 4,00 8% Custo indireto de fabricação (CIF) R$ 2,00 4% Despesa....R$ 18,20 35% Lucro....R$ 7,80 15% Preço de venda (PV)....R$ 52,00 100% ICMS Alíquota 18% = 100% - 18% = 82% R$ 52,00 = R$ 63,41 = PV + ICMS 0,82 2. Classificação dos Custos Os custos industriais dividem-se em diretos e indiretos. 2.1 Custo Direto Entende-se por custo direto aquele que pode ser identificado diretamente na fabricação de cada produto, podendo ser medido em cada um deles, como é o caso da matéria-prima e da mão-de-obra. 2.2 Custo Indireto É um gasto geral diretamente aplicado nos produtos, e não pode ser medido em cada um deles; por isso, é usada a apropriação por rateio, como aluguel de imóvel, água, luz, etc. Vejamos um exemplo de cálculo para apuração do custo direto e indireto em um produto. A indústria Alfa Ltda. tem, sobre seus custos, as seguintes informações: Custo de produção Valor Porcentagem aplicada Matéria-prima consumida R$ ,00 60% matéria-prima para produto x Materiais diversos fabricados R$ 4.500,00 40% matéria- prima para produto y Seguro da fábrica R$ ,00 40% mão-de-obra para produto x Mão-de-obra da fábrica R$ ,00 35% mão-de-obra para produto y Depreciação da fábrica R$ ,00 25% mão-de-obra indireta Consumo de energia elétrica da fábrica R$ ,00 35% energia elétrica s/ produto x Manutenção da fábrica R$ ,00 40% energia elétrica s/ produto y 25% energia elétrica indireta Total R$ ,00 113/27

26 Matéria-prima Produto X...R$ ,00 x 60% = R$ ,00 Produto Y...R$ ,00 x 40% = R$ ,00 Mão-de-Obra Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra Indireta Produto.. R$ ,00 x 25% = R$ 9.000,00 Produto X R$ ,00 x 40% = R$ ,00 Produto Y R$ ,00 x 35% = R$ ,00 Energia Elétrica Direto Indireto Produto.. R$ ,00 x 25% = R$ 6.375,00 Produto X R$ ,00 x 35% = R$ 8.925,00 Produto Y R$ ,00 x 40% = R$ ,00 Histórico Custo do produto x Custo direto do produto y Custo indireto Total Matéria-prima , , ,00 consumida Mão-de-obra , , , ,00 da fabricação Energia elétrica 8.925, , , ,00 para fabricação Seguro da fábrica , ,00 Depreciação , ,00 Materiais diversos 4.500, ,00 fabricados Manutenção da fábrica , ,00 Total , , , ,00 Rateio com base nos custos diretos: (86.325, ,00 = ,00) Cálculo do índice para custo direto: R$ ,00 R$ ,00 = 0, R$ ,00 0, = R$ ,00 R$ ,00 0, = R$ ,00 Produtos Custo direto Custo indireto Total Produto X R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Produto Y R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Total R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Rateio com base na mão-de-obra direta: (14.400, ,00 = ,00) Cálculo do índice para custeio custo indireto: R$ ,00 R$ ,00 = 2, Produto X: R$ ,00 2, = R$ ,00 Produto Y: R$ ,00 2, = R$ ,00 113/28

27 Produtos Mão-de-obra Custos indiretos Produto X... R$ ,00...R$ ,00 Produto Y... R$ ,00...R$ ,00 Total... R$ ,00...R$ ,00 Produtos Custo direto Custo indireto Total Produto X R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Produto Y R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Total R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 3. Custos de Produção 3.1 Custo por Ordem (Encomenda) É o processo de computar o custo da matéria-prima, da mãode-obra e das despesas gerais de fabricação de cada produto quando se vai fabricar uma máquina ou um produto especial. Geralmente, esse sistema de custo por encomenda é adotado mediante pedido de clientes ou por necessidade da própria empresa. Normalmente, esse custo é aplicado em bens sob encomenda, produção não padronizada ou não repetitiva. E a apuração do custo total da ordem, a acumulação de custos, vai desde o início até o fim da produção Características do Custeio por Ordem de Produção Os custos são acumulados em cada ordem de produção. A ordem de produção é codificada para efeito de identificação. O processo de produção inicia-se após a emissão da ordem de produção. A ordem de produção acumula material direto, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. Durante o processamento da ordem de produção, os custos nela acumulados fazem parte da conta produtos em elaboração. É um sistema caro, pois exige um controle minucioso. O custo é determinado somente no encerramento da ordem de produção. Existem vários tipos de ordem de produção, tais como produção, serviços, reparos, manutenção, etc. 113/29

28 3.1.2 Fatores Positivos do Custeio por Ordem de Produção A ordem de produção terminada serve como base para as futuras produções. Permite identificação do produto de maior ou menor lucro. O acompanhamento do lançamento proporcionará um controle independente do levantamento físico (inventário). Fornece meios que possibilitam ao departamento financeiro estabelecer épocas para receber parcelas de receitas dos clientes Fatores Negativos do Custeio por Ordem de Produção Custo elevado de controle e acompanhamento. O conhecimento do custo do produto só é possível após o encerramento da ordem. 1º) Vejamos um exemplo de uma ordem de produção. Ordem de produção: nº 100 Produto: macacão para bebês Data Mat.dir. Unid. Quant. Valor MOD Valor Tx. CIF Valor Total 02/10 Algodão kg 1 100,00 2h x ,00 10%MP 10,00 210,00 25/10 Linha m 2 50,00 2h x ,00 10%MP 5,00 105,00 31/10 Botão un ,00 2h x ,00 10%MP 10,00 210,00 Total 250,00 250,00 525,00 2º) Vejamos um exemplo de cálculo de uma ordem de produção. Uma indústria fabrica o seu produto através de uma ordem de produção aberta no 1º dia útil do mês. Os lançamentos são os seguintes: 02/10 Foram utilizados 10 kg de massa cinzenta ao custo de R$ 100,00. Foram necessárias 4 horas para processar essa matéria-prima e o custo unitário foi de R$ 200,00. Os custos indiretos foram alocados tendo como base a mão-deobra direta, à qual foi aplicada a taxa de absorção de 1, /30

29 Dia 05/10 foram consumidos 3 kg de cola ao custo de. R$ 200,00. Nessa operação foram utilizadas 8 horas ao custo unitário de R$ 200,00. Os custos CIFs foram alocados com base na anterior (MO de R$ 1,50). Dia 31/10 foram gastos 5 kg de massa para polir ao custo de R$ 150,00. Nessa operação foram consumidas 6 horas de mão-de-obra direta, ao custo unitário de R$ 200,00. O custo CIF foi alocado na forma anterior (MO de R$ 1,50). Ao encerrar a ordem de produção, os custos indiretos estimados totalizavam R$ 6.000,00. A quantidade estimada dos produtos acabados foi de 25 unidades, porem só foram obtidas 20 unidades. Agora, façamos os cálculos necessários: a) Cálculo do total da ordem de produção. b) Cálculo do custo unitário da ordem de produção. c) Cálculo do custo indireto. d) Fazer a contabilização. Matéria-prima 02/10-10 kg R$ 100,00 = R$ 1.000,00 05/10-3 kg R$ 200,00 = R$ 600,00 31/10-5 kg R$ 150,00 = R$ 750,00.. R$ 2.350,00 Mão-de-obra 02/10-4 h R$ 200,00 = R$ 800,00 05/10-8 h R$ 200,00 = R$ 1.600,00 31/10-6 h R$ 200,00 = R$ 1.200,00.. R$ 3.600,00 Custo indireto de produção 02/10 - R$ 800,00 1,50 = R$ 1.200,00 05/10 - R$ 1600,00 1,50 = R$ 2.400,00 31/10 - R$ 1200,00 1,50 = R$ 1.800,00... R$ 5.400,00 Custo da produção R$ 2.350,00(MP) + R$ 3.600,00(MO) + R$ 5.400,00(CIF) = R$ ,00 113/31

30 Custo unitário R$ ,00 = R$ 567,50 20 Custo CIF = R$ 5.400,00 Custo CIF estimado = R$ 6.000,00 CIF não absorvido = R$ 6.000,00 - R$ 5.400,00 = R$ 600,00 Lançamentos contábeis: Débito: Produtos em elaboração Crédito: Matéria-prima R$ 1.000,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Matéria-prima R$ 600,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Matéria-prima R$ 750,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Salário a pagar R$ 800,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Salário a pagar R$ 1.600,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Salário a pagar R$ 1.200,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Custo indireto de produção R$ 1.200,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Custo indireto de produção R$ 2.400,00 Débito: Produtos em elaboração Crédito: Custo indireto de produção R$ 1.800,00 Débito: Produtos acabados Crédito: Produtos em elaboração R$ ,00 A contabilização dos custos deverá ser lançada conforme os valores de mão-de-obra direta às ordens de serviços através das horas trabalhadas. A este custo serão acrescentados os custos indiretos (depreciação, gastos gerais de produção, etc.). 113/32

31 O método adotado geralmente é baseado em um rateio desses, proporcional à mão-de-obra aplicada no processo. 3.2 Custo por Processo e Produção Contínua Os custos de um determinado período de tempo são levantados e correlacionados com o total de produtos realizados. Dividem-se os custos totais pela quantidade de produtos produzidos, obtendose o custo unitário em cada fase do processo. Depois dessa fase, os produtos são encaminhados para outro departamento, e assim por diante, até que se obtenha o produto acabado. Exemplo do processo Entrada de material básico Custos de conversão Processamento Departamento A Unidades parcialmente completadas Custos de conversão Processamento Departamento B Unidades parcialmente completadas Custos de conversão Processamento Departamento C Produtos Acabados 113/33

32 O custeamento por processo utiliza o conceito de unidades equivalentes para apurar a quantidade de estoque periódico de produtos em processo, quando o processo em questão ainda não foi totalmente concluído. O cálculo do custo médio unitário das unidades em processamento não deve ter o mesmo peso das unidades terminadas, porque ainda falta parte do processo de industrialização para que se torne produto acabado. Levando em consideração esse fato, utiliza-se um percentual para produtos em processo e outro para os acabados. Exemplo: unidades equivalentes Percentual de acabamento Unidades Materiais Custos de conversão Estoque inicial - produtos em processo % 70% Unidades iniciadas dentro do período Unidades completadas durante o período e transferidas para o próximo processo Estoque final - produtos em processo % 25% Unidades equivalentes de produção Unidades Unidades completadas transferidas Estoque final - produtos em processo unidades x 60% unidades x 25% Unidades equivalentes de produção Obs.: as porcentagens aplicadas no material e no custo de conversão são apenas supostas e servem para o entendimento do exercício (100%, 70%, 60%, 25%). Anotações/Dicas 113/34

33 QUADRO QUANTITATIVO Instituto Monitor Como ficaria a folha de custos por processo? COMPANHIA QUÍMICA CARSON RELATÓRIO DE CUSTO DA PRODUÇÃO MÊS DE JANEIRO DE 2007 DEPARTAMENTO DE MISTURA Unidades iniciais em processo Unidades recebidas do departamento precedente Unidades transferidas para o departamento seguinte Unidades transferidas para o almoxarifado de produtos acabados Com o objetivo de entender melhor a matéria, vamos exemplificar. A indústria química Cia Química Carson fabrica o produto W, que passa por três processos de industrialização até se tornar um produto acabado: Departamento de Mistura, Departamento de Refinação e Departamento de Acabamento. 113/35 DEPARTAMENTO DE REFINAÇÃO DEPARTAMENTO DE ACABAMENTO Unidades ainda em processo Unidades perdidas no processo CUSTO DEBITADO AO DEPARTAMENTO Custo que vem do dep. anterior: Custo Total Custo Unitário Custo Total Custo Unitário Custo Total Custo Unitário Custo de entrada durante o mês R$ R$ 1,72 R$ R$ 3,51 Custo adicionado pelo departamento: Matéria-prima R$ R$ 0,50 Mão-de-obra R$ R$ 0,62 R$ R$ 0,91 R$ R$ 0,90 Despesa indireta de produção R$ R$ 0,60 R$ R$ 0,80 R$ R$ 0,55 Custo total adicionado R$ R$ 1,72 R$ R$ 1,71 R$ R$ 1,45 Ajustamento pelas unidades perdidas R$ 0,08 R$ 0,09 Custo total a prestar contas R$ R$ 1,72 R$ R$ 3,51 R$ R$ 5,05 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CUSTO COMO SEGUE Transferido para o próximo departamento Transferido para o almoxarifado de produtos acabados Produção em processo Custo do departamento anterior DEPARTAMENTO DE MISTURA DEPARTAMENTO DE REFINAÇÃO R$ R$ Matéria-prima R$ R$ Mão-de-obra R$ Despesa indireta de produção R$ R$ 910 R$ 900 DEPARTAMENTO DE ACABAMENTO Prestação de contas do custo total R$ R$ R$ 800 R$ R$ 550 R$ R$ R$ R$

34 No Departamento de Mistura foram colocadas, inicialmente, unidades em processo, sendo que foram processadas e transferidas para o Departamento de Refinação; continuam em processo no Departamento de Mistura e foram perdidas. As unidades ainda em processo têm todos os materiais necessários ao seu acabamento. Todavia, isso não se verifica na mão-de-obra e na despesa indireta de produção. A análise da produção em processo mostra que foi empregada apenas metade (50%) da mão-de-obra e da despesa indireta de produção necessárias para completar as unidades. Em termos de produção equivalente, a mão-de-obra e a despesa indireta de produção bastam para completar unidades. No Departamento de Mistura o custo unitário departamental é de R$ 1,72. Esse valor está assim composto: R$ 0,50 + R$ 0,62 + R$ 0,60 Matéria-prima Mão-de-obra Despesas indiretas de produção O valor total da matéria-prima é de R$ ,00 dividido por unidades ( foram transferidas para outro departamento e continuam em processo). Custo unitário = R$ = R$ 0, O valor total da mão-de-obra é de R$ ,00 dividido por unidades ( foram transferidas para outro departamento e estão em processo, conforme já explicado). Custo unitário = R$ = R$ 0, O valor total das despesas indiretas de produção é de R$ ,00 e também foi divido por unidades. Custo unitário = R$ = R$ 0, /36

35 Custo debitado ao departamento = R$ ,00: R$ R$ R$ Matéria-prima Mão-de-obra Despesas indiretas de produção Cálculo de prestação de contas do custo: R$ ,00 ( unidades transferidas para o departamento seguinte R$ 1,72 do custo unitário departamental completo). R$ 2.000,00 (4.000 unidades R$ 0,50 do custo unitário da matéria-prima). R$ 1.240,00 (4.000 unidades ½ unidade em processo R$ 0,62 de custo unitário da mão-de-obra). R$ 1.200,00 (4.000 unidades ½ unidade em processo R$ 0,60 de despesas indiretas de produção). COMPANHIA QUÍMICA CARSON DEPARTAMENTO DE MISTURA RELATÓRIO DE CUSTO DA PRODUÇÃO MÊS DE JANEIRO DE 2007 QUADRO QUANTITATIVO Unidades iniciais em processo Unidades transferidas para o departamento seguinte Unidades ainda em processo (todos os materias ½ mão-de-obra e despesas indiretas) Unidades perdidas no processo CUSTO DEBITADO AO DEPARTAMENTO Custo adicionado pelo departamento Custo Total Custo Unitário Matéria-prima R$ R$ 0,50 Mão-de-obra R$ R$ 0,62 Despesa indireta de produção R$ R$ 0,60 Custo total a prestar contas R$ R$ 1,72 Prestação de contas do custo como segue Transferido para o departamento seguinte ( x R$ 1,72) R$ Produção em precesso - Inventário fiscal Matéria-prima (4.000 x R$ 0,50) R$ Mão-de-obra (4.000 x ½ x R$ 0,62) R$ Despesa indireta de produção (4.000 x ½ x R$ 0,60) R$ R$ Prestaçao de contas do custo total R$ /37

36 CÔMPUTOS (CÁLCULOS) ADICIONAIS Produção equivalente matéria-prima = = unidades Mão-de-obra e despesas indiretas = = unidades 2 Custos unitários - matéria-prima = R$ = R$ 0, Mão-de-obra = R$ = R$ 0, O Departamento de Refinação mostra que foram recebidas unidades do Departamento de Mistura, sendo que foram processadas e posteriormente transferidas para o Departamento de Acabamento; continuam em processo no Departamento de Refinação e foram perdidas. Uma análise da produção em processo indica que as unidades em processo estão apenas 1/3 completas quanto à mão-de-obra e despesas indiretas de produção. Completaram unidades transferidas e faltam completar das unidades em processo. Portanto, a produção equivalente do Departamento de Refinação é de unidades ( ). No Departamento de Refinação, o custo unitário departamental é de R$ 1,71. Esse valor tem a seguinte composição: R$ 0,91 + R$ 0,80 Mão-de-obra Despesas indiretas de produção O valor total da mão-de-obra é de R$ dividido por unidades ( foram transferidas para outro departamento e estão em processo, conforme já explicado). Custo unitário = R$ = R$ 0, O valor total das despesas indiretas de produção é de R$ , também divido por unidades. Custo unitário = R$ = R$ 0, Foram perdidas unidades recebidas do departamento de mistura ao preço unitário departamental de R$ 113/38

37 1,72. Assim, deve ser ajustado o custo total, que permanece em R$ , mas agora unidades ( ) devem absorver esse valor, causando um aumento no custo da unidade. O aumento do custo unitário, devido à perda de no departamento de refinação é de R$ 0,08 (o ajustamento é necessário devido às unidades perdidas). Cálculo de ajuste devido às unidades perdidas: R$ = R$ 1,80 - R$ 1, = R$ 0,08 Preço do custo unitário dos dois processos (mistura e refinação): R$ 1,72 (custo unitário do depto. de mistura) + R$ 1,71 (custo unitário do depto. de refinação) + R$ 0,08 (ajustamento das unidades perdidas) = R$ 3,51 Custo debitado ao departamento: R$ (mão-de-obra) + R$ (despesas indiretas de produção) = R$ Cálculo de prestação de contas do custo: R$ ( unidades transferidas para o departamento seguinte R$ 3,51 do custo unitário departamental acumulado). R$ (3.000 unidades em processo R$ 1,80 de custo ajustado do depto. anterior) R$ 910 (3.000 unidades 1/3 de unidades em processo R$ 0,91 de custo unitário de mão-de-obra) R$ 800 (3.000 unidades 1/3 de unidades em processo R$ 0,80 de despesas indiretas de produção) 113/39

38 COMPANHIA QUÍMICA CARSON DEPARTAMENTO DE REFINAÇÃO RELATÓRIO DE CUSTO DA PRODUÇÃO MÊS DE JANEIRO DE 2007 QUADRO QUANTITATIVO Unidades recebidas do departamento anterior Unidades transferidas para o departamento seguinte Unidades ainda em processo (1/3 da mão-de-obra e despesa indireta) Unidades perdidas no processo CUSTO DEBITADO AO DEPARTAMENTO Custo do departamento anterior: Custo Total Custo Unitário Entrado durante o mês (45.000) R$ R$ 1,72 Custo adicionado pelo departamento: Mão-de-obra R$ R$ 0,91 Despesa indireta de produção R$ R$ 0,80 Custo total adicionado R$ R$ 1,71 Ajustamento pelas unidades perdidas R$ 0,08 Custo total a prestar contas R$ R$ 3,51 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CUSTO COMO SEGUE Transferido para o departamento seguinte ( x R$ 3,51) R$ Produção em processo Inventário fiscal Custo ajustado do departamento anterior (3.000 x R$ 1,80) R$ Mão-de-obra (3.000 x 1/3 x R$ 0,91) R$ 910 Despesas indiretas de produção (3.000 x 1/3 x R$ 0,80) R$ 800 R$ R$ CÔMPUTOS (CÁLCULOS) ADICIONAIS Produção equivalente matéria-prima e despesa indireta = = unidades 3 Custo Unitário: Mão-de-obra = R$ = R$ 0, Despesas indiretas de produção = R$ = R$ 0, Ajustamento pelas unidades perdidas: Método N o 1 - R$ = R$ 1,80...R$ 1,80 R$ 1,72 = R$ 0,08 por unidade Método N o unidades R$ 1,72 = R$ R$ = R$ 0,08 por unidade /40

39 O Departamento de Acabamento mostra que foram recebidas unidades do Departamento de Refinação, sendo que foram processadas e transferidas para o almoxarifado de produtos acabados; unidades continuam em processo no Departamento de Mistura e unidades foram perdidas. Uma análise da produção em processo indica que as unidades em processo estão apenas 1/4 completas quanto à mão-de-obra e às despesas indiretas de produção. Completaram transferidas e faltam completar das unidades em processo. Portanto, a produção equivalente do Departamento de Refinação é unidades ( ). No Departamento de Refinação, um custo unitário departamental é de R$ 1,45. Esse valor tem a seguinte composição: R$ 0, R$ 0,55 Mão-de-obra Despesas indiretas de produção O valor total da mão-de-obra é de R$ ,00 dividido por unidades ( foram transferidas para o almoxarifado de produtos acabados e equivalentes em processo adicionadas conforme já explicado). Custo unitário = R$ = R$ 0, O valor total da despesa indireta de produção é de R$ ,00 divido por unidades ( foram transferidas para outro departamento e equivalentes em processo adicionadas conforme já explicado). Custo unitário = R$ = R$ 0, Foram perdidas unidades recebidas do Departamento de Refinação ao preço unitário dos dois departamentos de R$ 3,51 devendo ser ajustado o custo total, que permanece em R$ ,00. Porém, unidades ( ) devem absorver esse custo, causando um aumento no custo da unidade. O aumento, devido à perda de do Departamento de Refinação é de R$ 0,09 (ajustamento pelas unidades perdidas). Cálculo efetuado de ajuste das unidades perdidas: R$ = R$ 3,60 - R$ 3,51 = R$ 0, (custo unitário antigo do processo do depto. de mistura + depto. de refinação). Preço do custo unitário dos dois processos (mistura e refinação): R$ 3,51 (custo unitário do depto. de mistura + custo unitário do depto. de refinação + ajuste das unidades perdidas no depto. de mistura) + R$ 1,45 (custo unitário do depto. de acabamento) + R$ 0,09 (ajustamento das unidades perdidas no depto. de refinação) = R$ 5,05 Custo debitado ao departamento: R$ (mão-de-obra) + R$ (despesas indiretas de produção) = R$ Cálculo de prestação de contas do custo: R$ ( unidades transferidas para o departamento seguinte R$ 5,05 do custo unitário departamental acumulado). R$ (4.000 unidades em processo R$ 3,60 do custo anterior ajustado). R$ 900 (4.000 unidades 1/4 de unidades em processo R$ 0,90 custo unitário mão-de-obra). R$ 550 (3.000 unidades 1/4 de unidades em processo R$ 0,55 de despesas indiretas de produção). 113/41

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