MODERNISMO 2ª FASE. Profa Giovana Uggioni Silveira
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- Luiz Martins Cordeiro
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1 MODERNISMO 2ª FASE Profa Giovana Uggioni Silveira
2 CONTEXTO HISTÓRICO MUNDO: QUEDA DA BOLSA DE NOVA IORQUE FORTALECIMENTO DOS REGIMES TOTALITARISTAS 2ª GUERRA MUNDIAL BRASIL: FIM DA REPÚBLICA CAFÉ COM LEITE O INÍCIO DA ERA VARGAS
3 NA LITERATURA AMADURECIMENTO FORMAL E ESTILÍSTICO: abandono das propostas mais radicais. LITERATURA POLITIZADA INTEPRETAR O EU NO MUNDO INTIMISMO/ESPIRITUALISMO QUESTIONAMENTO DA REALIDADE
4 PROSA ROMANCE URBANO E PSICOLÓGICO DEONÉLIO MACHADO OS RATOS CIRO DOS ANJOS O AMANUENSE BELMIRO MARQUES BELO A ESTRELA SOBE LÚCIO CARDOSO CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA
5 ROMANCE REGIONALISTA DE 30 APROFUNDAMENTO DAS QUESTÕES SOCIAIS DO BRASIL: relato, crítica e proposta de solução. ENGAJAMENTO POLÍTICO E SOCIAL DENÚNCIA DA OPRESSÃO MISÉRIA/PROBLEMAS SOCIAIS VEROSSIMILHANÇA QUESTÕES IDEOLÓGICAS MARXISMO
6 JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA PARAÍBANO DENÚNCIA DA SECA VISÃO DO SERTANEJO OLIGARQUIAS ENGENHOS TEMÁTICA SOCIAL
7 OBRAS A PARAÍBA E SEUS PROBLEMAS BOQUEIRÃO COITEROS A BAGACEIRA
8 RAQUEL DE QUEIRÓS CEARENSE EFEITOS DA SECA O SERTANEJO O MUNDO PATRIARCAL PERSPECTIVA FEMININA CONSCIÊNCIA
9 OBRAS O QUINZE - Conceição - Chico Bento CAMINHO DAS PEDRAS MEMORIAL DE MARIA MOURA DORA, DORALINA MEMORIAL DE MARIA MOURA AS TRÊS MARIAS
10 JOSÉ LINS DO REGO PARAÍBANO CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR (SOCIEDADE) MEMÓRIAS ENGENHO X USINA CANGAÇO
11 OBRAS MENINO DE ENGENHO DOIDINHO BANGÊ USINA FOGO MORTO - Seu Lula - Mestre Amaro CANGACEIROS
12 GRACILIANO RAMOS ALAGOANO MISÉRIA/SECA INJUSTIÇAS SOCIAIS ANÁLISE PSICÓLOGICA RETIRANTE/SERTANEJO AUTOBIOGRÁFICO
13 OBRAS CAETÉS SÃO BERNARDO VIDAS SECAS - Fabiano - Sinhá Vitória - Menino mais velho e menino mais novo - Baleia ANGÚSTICA INFÂNCIA MEMÓRIAS DO CÁRCERE
14 ÉRICO VERÍSSIMO GAÚCHO NARRATIVAS URBANAS CLASSE MÉDIA FORMAÇÃO DO RS ANÁLISE POLÍTICA USO DO ALEGÓRICO
15 OBRAS 1ª FASE CLARISSA OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO CAMINHOS CRUZADOS O RESTO É SILÊNCIO
16 O TEMPO E O VENTO OBRAS 2ª FASE - Família Terra Camabará (200 anos da história do RS) - Família Amaral O SENHOR EMBAIXADOR O PRISIONEIRO INCIDENTE EM ANTARES SOLO DE CLARINETA
17 JORGE AMADO BAHIANO CICLO DO CACAU RURAL/POPULAR CORONELISMO SENSUALIDADE HUMOR
18 OBRAS 1ª FASE O PAÍS DO CARNAVAL CACAU MAR MORTO CAPITÃES DE AREIA - Meninos de rua (Pedro Bala) TERRAS DO SEM FIM SÃO JORGE DE ILHÉUS
19 OBRAS 2ª FASE GABRIELA, CRAVO E CANELA DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS TENDA DOS MILAGRES TIETA DO AGRESTE TOCAIA GRANDE
20 POESIA
21 CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE TEMAS INFINITOS HUMOR EXISTENCIALISTA TEMÁTICA SOCIAL METALINGUAGEM
22 Poema de sete faces Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada.
23 O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus, se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.
24 ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA CECÍLIA MEIRELES CARIOCA INTIMISMO LINGUAGEM ELEVADA MELANCOLIA EXISTENCIALISMO PASSAGEM DO TEMPO
25 Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração Que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face?
26 VINÍCIUS DE MORAES CARIOCA CANTA O AMOR EXALTAÇÃO DA MULHER MISTÉRIOS DA ALMA COTIDIANO E SOCIAL BOSSA NOVA
27 Soneto de fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
28 Rosa de Hiroshima Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa, sem nada
29 MÁRIO QUINTANA GAÚCHO SOLIDÃO/MORTE IRONIA/HUMOR TRISTEZA DAS COISAS EXISTENCIALISMO SURREAL
30 O morto Eu estava dormindo e me acordaram E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco... E quando eu começava a compreendê-lo Um pouco, Já eram horas de dormir de novo!
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