EVENTO TORNÁDICO NA ILHA DO MOSQUEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EVENTO TORNÁDICO NA ILHA DO MOSQUEIRO"

Transcrição

1 EVENTO TORNÁDICO NA ILHA DO MOSQUEIRO BERNARDINO SIMÕES NETO, CARLOS SIMÕES PEREIRA, JORGE L.M. LOPES, FRANK B. BAIMA SOUSA Sistema de Proteção da Amazônia, Avenida Júlio César, 7060, Val-de-cans, CEP , Belém-PA - Brasil bernardino.simoes@sipam.gov.br, carlos.pereira@sipam.gov.br, jorge.lopes@sipam.gov.br, frank.sousa@sipam.gov.br Abstract Abstract: Analysis of a water spout occurred in Mosqueiro s island in Belem, Brazil, 30dez2010; the analysis of radar reflectivity gathered by SBBE, the Belem s meteorological radar show a bow echo indicating a tornado not associated with a super cell. Using the VIL_overhag parameter, the event are located in the Marajo bay, near the Marajo island at W and S. Based in data as VIL, VIL_overhang and SSS as calculated by TITAN (Thunderstorm Identification tracking Analysis and Nowcast) the event was labeled severe. The distance traveled by the water spout was about 13 km ending in a beach in the Mosqueiro s island causing minor damage, and for this fact classified with a F1 index in the Fujita scale. Key-words: Tornado, water spout, meteorological radar, VIL_overhang, thunder storm severity, Fujita s scale, misociclones, TITAN. 1. INTRODUÇÃO Na tarde do dia 30/12/2009 na Ilha de Mosqueiro, no município de Belém estado do Pará, ocorreu um tornado, que por ter se iniciado nas águas, toma o nome de tromba d água, tendo posteriormente se deslocado até a praia da Ariramba, onde possivelmente deslocou em terra causando derrubada de arvores, destelhamento e danos a rede elétrica. Na Figura 1 são mostrados quadros selecionados de vídeos feitos através de celulares, mostrando vários instantes de seu nascimento e deslocamento. No quadro 1, uma visão à esquerda da ponta do Farol, local provável do inicio, em 2 vista da praia do Farol e mais perto da orla, e em 3 e 4 visões a partir da praia do Ariramba. 2. DADOS E METODOLOGIA 2.1 DESENVOLVIMENTO DA TEMPESTADE O desenvolvimento das células de tempestade que levaram a existência do tornado, foi acompanhado pelo radar SBBE, em Belém, que adquire dados de refletividade de precipitação atmosférica e dados de velocidade radial das nuvens em

2 (1) (2) (3) (4) Figura 1 Quadros fotográficos de 1 a 4, da ocorrência da tromba d agua, no dia 30/12/2010, no seu inicio, deslocamento e possível chegada à terra dbz, e m/s com resolução de 500m, e o TITAN é o software de aquisição e análise do radar, possuindo rotinas de identificação, acompanhamento e qualificação de tempestades. 2.2 FORMAÇÃO DO TORNADO A imagem da Figura 2 está mostrando volume de radar de 16:09 horas local (HL), considerada a seqüência inicial, onde pode-se observar uma linha de tormentas com desenvolvimento no rumo sudeste. Esse tipo de célula reúne condições para ocorrência de misociclones FUJITA (1981), que geralmente geram tornados não associados a uma super-célula SMITH (1996), e exibe características conhecidas como bow, coma e hook, dependendo de seu estado de desenvolvimento, como o apresentado pelas células de tempestades mais próximas à Ilha de Marajó. Essa área da baía de Marajó é caracterizada pela ocorrência de redemoinhos d água e ondas, principalmente na baixa mar, quando ocorre o encontro das águas do rio Tocantins com as águas do mar. Podemos observar na Figura 2, um bow-eco, assinalado pela seta, indicativo de assinatura de tornados, conforme indicado por WANG et al (2007) e PIETRYCHA et al (2006). Com o deslocamento das células de tempestade, observam-se campos de ventos oriundos de sudeste, leste e da brisa marítima da baia de Marajó, no horário; concluímos

3 Figura 2 Tela do radar SBBE mostrando o ponto de inicio do tornado. a existência de condições para o nascimento do tornado: área de intenso updraft, indicada pelo parâmetro Vil_overhang com valor máximo de 23 kg/m2 e ventos com possibilidades de cisalhamento (shear) CHURCH et al (1993), características de um tornado não oriundo de super-célula WAKIMOTO et al (1989), situação esquematizada na Figura 3. Figura 3 - Iniciação de tornados não associado à super-célula, adaptado de FUJITA (1981). A partir das imagens de VIL_overhang e os pontos de tomada dos vídeos ao longo da orla de Mosqueiro como base de triangulação, como mostrado na Figura 4, localizamos o

4 provável ponto inicial, no horário em torno de 16:00 HL, com inicio nas coordenadas 48º33 44 W e 01º03 40 S, na baia de Marajó. Figura 4 - Uso do VIL_overhang para localizar o ponto inicial. 2.3 QUALIFICAÇÃO DA SEVERIDADE DOS EVENTOS Para a qualificação da tempestade, o TITAN usa os parâmetros VIL (Vertical Integrated Liquid) BOUDEVILLAN et al (2003) e Vil_overhang. A quantidade de líquido determina a severidade da tempestade, pois esse valor é um proxy para a quantidade de calor latente de condensação adicionado ao sistema, sendo calculado com o uso da relação: VIL( kg / m 2 ) = 3.44x10 6 Z 4/ 7 ΔH onde ΔH é o intervalo entre camadas adjacentes no somatório vertical e VIL-overhang procura definir as áreas com intensos valores de up-draft. O índice SSS (Storm Severity Structure) é outro mecanismo existente nas rotinas TITAN para qualificação da severidade de tempestades, gerando um índice em função dos valores de refletividade na base, no meio e no topo da célula. Considerando os dados disponíveis e resumidos na Tabela 1, atribuímos um índice de severo à tempestade e um índice F0 para o tornado. Para uma avaliação da intensidade da velocidade no tornado podemos inferir pelos estragos causados que a velocidade do vento ficou em torno de 80 km/h Velocidade de deslocamento 22 km/h Velocidade dos ventos no tornado ~90 km/h DBZ Maximo 54 dbz VIL médio 50 kg/m2 VIL_overhang 25 kg/m2 SSS 8.1 Escala Fujita F0 Tabela 1-Valores para qualificação da severidade da tempestade.

5 2.4 LEVANTAMENTO DOS DANOS Os danos causados foram de pouca monta e exclusivamente material uma vez que se deslocou principalmente no mar. No ponto da praia em que tocou o litoral também não havia atividade na praia. No local onde o tornado atingiu a terra houve quebra de arvores e galhos, destelhamento de residências e danos a rede elétrica, além de danos adicionais que ocorrem em função das arvores que foram derrubadas, como cercas e muros, De acordo com o que mostra a seqüência de fotos na Figura 8. Figura 8 Imagens dos estragos materiais causados pelo tornado na Ilha do Masqueiro. 3. CONCLUSÕES A ocorrência de uma tromba d água ao largo do litoral da ilha de Mosqueiro, em Belém, foi analisada com dados de radar meteorológico, evidenciando a ocorrência de uma tempestade severa e um tornado com força F0 na escala Fujita. Os danos materiais ocorreram na fase de dissipação quando o tornado atingiu a praia. A localização usando o parâmetro VIL_overhang associado ao cisalhamento horizontal dos campos de vento, pode-se tornar em uma metodologia efetiva, para pós-análise desse tipo de evento. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FUJITA T.T. Tornadoes and Downbursts in the Context of Generalized Planetary Scale. Journal of Atmospheric Sciences, V38 N SMITH R. Non-Supercell Tornadoes: A Review for Forecasters Disponível em: < WANG H., ROBERT MERCER R.E., BARRON J.L. Skeleton-Based Tornado Hook Echo Detection. IEEE International Conference on Image Processing, San Antonio, USA CHURCH C., BURGESS D., DOSWELL C. The Tornado: Its Structure, Dynamics, Prediction and Hazards. American Geophysical Union, 1st edition RASMUSSEN E.N. Refined Supercell and Tornado Forecast Parameters. Weather and Forecasting Notes and Correspondence BOUDEVILLAN B. AND ANDRIEW H. Assessment of Vertically Integrated Liquid (VIL) Water content Radar measurement. Journal of Atmospheric and Oceanic. Technology WAKIMOTO R.M. WILSON J.W. Non-Supercell Tornadoes. Monthly Weather Review V117, P PIETRYCHA A.E., MANROSS K.L., NELSON E. Misocyclone Detection and Observations Using the WSR.88D: Operational Implications for the Warning Meteorologist. 23 rd Conference on Severe Storms, American Meteorological Society, St. Louis, MO, USA

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da (Figura 1a), mostra anomalias positivas de TSM sobre

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre o Oceano Atlântico Tropical Figura 1ª, demonstram que ainda existe uma extensa

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas A Figura 1a mostra as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre a Bacia do Oceano Atlântico Tropical. Verifica-se ainda uma

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE II: EVENTO DE VENTOS INTENSOS. Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1

IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE II: EVENTO DE VENTOS INTENSOS. Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1 IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE II: EVENTO DE VENTOS INTENSOS Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1 RESUMO: Esse estudo utiliza-se do software TITAN como ferramenta operacional

Leia mais

TEMPESTADE EM MANAUS-AM NO DIA 14/10/2010

TEMPESTADE EM MANAUS-AM NO DIA 14/10/2010 TEMPESTADE EM MANAUS-AM NO DIA 14/10/2010 No dia 14/10 houve tempestades em Manaus durante a tarde que provocaram ventos fortes e muitos prejuízos a população. Os ventos provocaram a queda de muros, destelhamento

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1, mostra anomalias positivas de TSM sobre o Atlântico

Leia mais

Projeto de Iniciação Científica. Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados

Projeto de Iniciação Científica. Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados Projeto de Iniciação Científica Centro Universitário da FEI Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados Nome do orientador: Rosangela Barreto Biasi Gin Depto: Física Nome do aluno:

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Atmosfera: interfere na produção do Espaço Geográfico; IPMet: realiza operações de emissão alerta de

1. INTRODUÇÃO. Atmosfera: interfere na produção do Espaço Geográfico; IPMet: realiza operações de emissão alerta de CALIBRAÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS CLASSIFICADOS COM OS RADARES DO IPMET E DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE SUPERFÍCIE D. C. Leal 1, G. Held 2, A. M. Gomes 2 e J. T. Nery 1 1 Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas Na carta de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1a, são observadas anomalias positivas de TSM

Leia mais

Ocorrência de Tempestades Severas Durante o Inverno do Estado de São Paulo

Ocorrência de Tempestades Severas Durante o Inverno do Estado de São Paulo Ocorrência de Tempestades Severas Durante o Inverno do Estado de São Paulo 1 1 2 Ana Maria Gomes, Gerhard Held, Marcelo Medeiros 1 Instituto de Pesquisas Meteorológicas, UNESP, Bauru-SP 2 Departamento

Leia mais

Antônio Paulo de Queiroz. Orientador: Dr. Luiz Augusto Toledo Machado. INPE Ago 2007

Antônio Paulo de Queiroz. Orientador: Dr. Luiz Augusto Toledo Machado. INPE Ago 2007 Radar na Análise da Severidade da Convecção Antônio Paulo de Queiroz Orientador: Dr. Luiz Augusto Toledo Machado INPE Ago 2007 Introdução Dados Metodologia Resultados Próximos Passos Roteiro Introdução

Leia mais

Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes?

Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes? Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes? O dia 4 de abril de 2012 já está marcado na história dos portenhos, quando tormentas severas atingiram o

Leia mais

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR Rosangela Barreto Biasi Gin Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE/ DGE P.O. Box 515,12201970,

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 UTILIZAÇÃO DO PARÂMETRO DENSIDADE DE VIL NO ALERTA DE TEMPESTADES SEVERAS NA ÁREA CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Ana Maria Gomes Instituto de Pesquisas Meteorológicas - UNESP CX Postal 281 17033-360 Bauru

Leia mais

ESTUDO DA EVOLUÇÃO DE TEMPESTADES SEVERAS NA ÁREA CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO POR RADAR DOPPLER

ESTUDO DA EVOLUÇÃO DE TEMPESTADES SEVERAS NA ÁREA CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO POR RADAR DOPPLER ESTUDO DA EVOLUÇÃO DE TEMPESTADES SEVERAS NA ÁREA CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO POR RADAR DOPPLER Ana M. Gomes, Gerhard Held*, Maria A. Lima e Roberto V. Calheiros Instituto de Pesquisas Meteorológicas,

Leia mais

IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU

IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU André Mendonça de Decco 1 2, Zildene Pedrosa O. Emídio 1, José Carlos Figueiredo 1 1 IPMET UNESP Bauru Brasil - decco@ipmet.unesp.br 2 RESUMO:

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ANÁLISE DOS SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA NO REFERENCIAL MÓVEL. PARTE 2: COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO NAS IMAGENS DE SATÉLITE E DE RADAR Anatoli Starostin Universidade Federal de Pelotas, Centro de Pesquisas

Leia mais

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA PARÂMETRO DENSIDADE VIL: CLIMATOLOGIA E APLICAÇÃO PARA ALERTA DE TEMPESTADES NO ESTADO DE SÃO PAULO

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA PARÂMETRO DENSIDADE VIL: CLIMATOLOGIA E APLICAÇÃO PARA ALERTA DE TEMPESTADES NO ESTADO DE SÃO PAULO XV CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA PARÂMETRO DENSIDADE VIL: CLIMATOLOGIA E APLICAÇÃO PARA ALERTA DE TEMPESTADES NO ESTADO DE SÃO PAULO Douglas Cristino Leal 1*, Gerhard Held 2, Ana M Gomes 2 e Jonas

Leia mais

ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM TORNADO EM PIRACICABA, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA

ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM TORNADO EM PIRACICABA, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM TORNADO EM PIRACICABA, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA Willians Bini 1 Mariana Lino Gouvêa 2 Celso Oliveira 3 Edmilson

Leia mais

ANÁLISE DE SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO DADOS DO RADAR DOPPLER DE BAURU

ANÁLISE DE SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO DADOS DO RADAR DOPPLER DE BAURU ANÁLISE DE SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO DADOS DO RADAR DOPPLER DE BAURU Marcelo Moreira Medeiros¹; Ana Maria Gomes²; Gerhard Held²; Jonas Teixeira Nery¹ ¹Departamento

Leia mais

OCORRÊNCIA DE VENTOS FORTES NO AEROPORTO DE JACAREACANGA

OCORRÊNCIA DE VENTOS FORTES NO AEROPORTO DE JACAREACANGA 378 OCORRÊNCIA DE VENTOS FORTES NO AEROPORTO DE JACAREACANGA ATAHYDES PEREIRA DOS SANTOS TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS SA - TASA Antigo Aeroporto do Galeão - 21.941 - Rio de Janeiro -RJ RESUMO Em 14 de

Leia mais

MONITORAMENTO DE TEMPESTADES NO SUL DO BRASIL: EVENTOS SEVEROS NO OESTE DO PARANÁ EM 04/10/2005

MONITORAMENTO DE TEMPESTADES NO SUL DO BRASIL: EVENTOS SEVEROS NO OESTE DO PARANÁ EM 04/10/2005 MONITORAMENTO DE TEMPESTADES NO SUL DO BRASIL: EVENTOS SEVEROS NO OESTE DO PARANÁ EM 04/10/2005 Lizandro Oliveira Jacóbsen 1, Sheila Radmann da Paz 2 RESUMO O presente trabalho consiste em analisar as

Leia mais

ABSTRACT: The implementation of the TITAN system in December 2005, has provided

ABSTRACT: The implementation of the TITAN system in December 2005, has provided AVALIAÇÃO DE PARAMETROS PREVISORES DE TEMPESTADES SEVERAS Ana M. GOMES 1, Gerhard HELD 1 Instituto de Pesquisas Meteorológicas / UNESP Bauru São Paulo 1 ana@ipmet.unesp.br RESUMO: A utilização do sistema

Leia mais

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) e estudo da eletrificação de nuvens

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) e estudo da eletrificação de nuvens SOS-CHUVA Relatório 3 (Dez/2018) Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) e estudo da eletrificação de nuvens Contribuição de Rachel I. Albrecht e Camila C. Lopes Cinco eventos de e de tempo severo na

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;.. 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO,

Leia mais

APLICAÇÃO DE ÍNDICE DE SEVERIDADE EM DADOS DO RADAR METEOROLÓGICO DO PICO DO COUTO - RJ

APLICAÇÃO DE ÍNDICE DE SEVERIDADE EM DADOS DO RADAR METEOROLÓGICO DO PICO DO COUTO - RJ APLICAÇÃO DE ÍNDICE DE SEVERIDADE EM DADOS DO RADAR METEOROLÓGICO DO PICO DO COUTO - RJ Antônio Paulo de Queiroz 1, Paulo R. Bastos de Carvalho 2,Valdeci Donizete J. França 3 1,2,3 Centro Nacional de Meteorologia

Leia mais

3. Análise dos campos de radar associados a rolos convectivos horizontais

3. Análise dos campos de radar associados a rolos convectivos horizontais ASSINATURAS DE AR CLARO DO RADAR DE BAURU: OBSERVAÇÃO DE ROLOS CONVECTIVOS HORIZONTAIS Maria Andrea Lima Instituto de Pesquisas Meteorológicas-IPMet/UNESP C.P.281 Bauru São Paulo 17033-360 E-mail:andrea@ipmet1.ipmet.unesp.br

Leia mais

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Considerações para a definição das varreduras de um radar meteorológico: I Definir a acurácia ou precisão necessária para as estimativas do radar Em geral,

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 SISTEMA CONVECTIVO DE MESOESCALA OCORRIDO NO DIA 15 DE MARÇO DE 2002 Anatoli Starostin Universidade Federal de Pelotas, Centro de Pesquisas Meteorológicas, Pelotas-RS, Brasil Av. Ildefonso Simões Lopes,

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO E DA ESTRUTURA DO SISTEMA CONVECTIVO DE MESOESCALA ATRAVÉS DOS DADOS DE RADAR E DE SATÉLITE. PARTE I: DESCRIÇÃO GERAL

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO E DA ESTRUTURA DO SISTEMA CONVECTIVO DE MESOESCALA ATRAVÉS DOS DADOS DE RADAR E DE SATÉLITE. PARTE I: DESCRIÇÃO GERAL Abstract ANÁLISE DA EVOLUÇÃO E DA ESTRUTURA DO SISTEMA CONVECTIVO DE MESOESCALA ATRAVÉS DOS DADOS DE RADAR E DE SATÉLITE. PARTE I: DESCRIÇÃO GERAL Anatoli Starostin, Natalia Fedorova, Julio Marques Universidade

Leia mais

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Considerações para a definição das varreduras de um radar meteorológico: I Definir a acurácia ou precisão necessária para as estimativas do radar Em geral,

Leia mais

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA COM O BRAMS: SENSIBILIDADE AO FECHAMENTO DO ESQUEMA DE CONVECÇÃO

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA COM O BRAMS: SENSIBILIDADE AO FECHAMENTO DO ESQUEMA DE CONVECÇÃO SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA COM O BRAMS: SENSIBILIDADE AO FECHAMENTO DO ESQUEMA DE CONVECÇÃO Rita Micheline Dantas Ricarte 1, Enio Pereira de Souza 2, RESUMO Este trabalho investiga a sensibilidade do

Leia mais

A FÍSICA ALIADA A TECNOLOGIA PARA PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS NO PARÁ.

A FÍSICA ALIADA A TECNOLOGIA PARA PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS NO PARÁ. A FÍSICA ALIADA A TECNOLOGIA PARA PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS NO PARÁ. Reginaldo B. Pacheco 1 ; Samuel Viegas Sodré 2, Cristiano Mateus de Oliveira 3, Bruno Panarra F. G. das Neves 3 1 especialista

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DAS TEMPESTADES OCORRIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 14 DE MAIO DE 1994: O CASO RIBEIRÃO PRETO

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DAS TEMPESTADES OCORRIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 14 DE MAIO DE 1994: O CASO RIBEIRÃO PRETO SIMULAÇÃO NUMÉRICA DAS TEMPESTADES OCORRIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 14 DE MAIO DE 1994: O CASO RIBEIRÃO PRETO Wallace Figueiredo Menezes Maria Assunção Faus da Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas

Leia mais

MONITORAMENTO E EVOLUÇÃO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA

MONITORAMENTO E EVOLUÇÃO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA MONITORAMENTO E EVOLUÇÃO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA Suzana Rodrigues Macedo, Wagner Flauber Araújo Lima, Luiz Augusto Toledo Machado Divisão de

Leia mais

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes A rede de detecção de granizo ( hailpads placas de isopor especial revestidas com papel alumínio) está

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE OCORRÊNCIA DE TEMPO SEVERO NA CAPITAL PAULISTA E NO VALE DO PARAÍBA

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE OCORRÊNCIA DE TEMPO SEVERO NA CAPITAL PAULISTA E NO VALE DO PARAÍBA ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE OCORRÊNCIA DE TEMPO SEVERO NA CAPITAL PAULISTA E NO VALE DO PARAÍBA Introdução Elaborado por Silvia Manami Yaguchi e Gustavo Escobar No final da tarde do dia 4 de Maio de

Leia mais

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A UM EVENTO SEVERO EM PELOTAS-RS

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A UM EVENTO SEVERO EM PELOTAS-RS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS A UM EVENTO SEVERO EM PELOTAS-RS Lucas F. C. da Conceição 1, Josiéle S. dos Santos 2, Luciana B. Pinto 3, Ivan R. de Almeida 4, Müller Jr. Martins dos Santos 5 1 Mestrando

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 12 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 12 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

ANÁLISE DE TEMPESTADE POTENCIALMENTE SEVERA UTILIZANDO DADOS DE RADAR METEOROLÓGICO

ANÁLISE DE TEMPESTADE POTENCIALMENTE SEVERA UTILIZANDO DADOS DE RADAR METEOROLÓGICO ANÁLISE DE TEMPESTADE POTENCIALMENTE SEVERA UTILIZANDO DADOS DE RADAR METEOROLÓGICO Douglas Cristino Leal Universidade Estadual de Campinas Jonas Teixeira Nery Universidade Estadual de Campinas Gerhard

Leia mais

ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM DOWNBURST EM MACAÉ, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA

ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM DOWNBURST EM MACAÉ, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO E PREVISIBILIDADE DE UM DOWNBURST EM MACAÉ, USANDO O MODELO REGIONAL BRAMS E ÍNDICES DE INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA Willians Bini 1 Fernando Almeida 2 RESUMO: No dia 20 de junho de

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 15 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 15 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 LINHAS CONVECTIVAS ASSIMÉTRICAS Anatoli Starostin Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Meteorologia Av. Ildefonso Simões Lopes, 2751, Pelotas RS, Brasil, 96060-290 e-mail: anatoli@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

OCORRÊNCIA DE TORNADO EM MACAPÁ-AP NO DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2006: ESTUDO DE CASO

OCORRÊNCIA DE TORNADO EM MACAPÁ-AP NO DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2006: ESTUDO DE CASO OCORRÊNCIA DE TORNADO EM MACAPÁ-AP NO DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2006: ESTUDO DE CASO João Roberto Pinto Feitosa 1, Edmir dos Santos Jesus 2 Alan Cavalcanti da Cunha 3, José Elias D Ávila 4 Wilheim André Nazareth

Leia mais

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z)

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z) Aspectos comparativos das ciclogêneses ocorridas em Maio de 1997 e Abril de 2010 ao largo da região sudeste do Brasil Tânia Ocimoto Oda tania@ieapm.mar.mil.br Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo

Leia mais

Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro

Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro No final da tarde da quinta-feira, dia 13 de dezembro de 2012, uma forte chuva atingiu a cidade do Rio de Janeiro. O temporal foi acompanhado de vento

Leia mais

ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS. Maria Assunção F. Silva Dias

ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS. Maria Assunção F. Silva Dias ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS Maria Assunção F. Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto Astronômico e Geofísico Universidade de São Paulo Março

Leia mais

Estudo de Sistemas Convectivos de Mesoescala no Sul da América do Sul utilizando o Modelo WRF

Estudo de Sistemas Convectivos de Mesoescala no Sul da América do Sul utilizando o Modelo WRF Estudo de Sistemas Convectivos de Mesoescala no Sul da América do Sul utilizando o Modelo WRF Luciana Cardoso Neta 1, Roseli Gueths Gomes 2, Eliane Grala Pinheiro Alves 3 1,2,3 Centro de Pesquisa e Previsões

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

CHUVA DE GRANIZO EM MINAS GERAIS (MG)

CHUVA DE GRANIZO EM MINAS GERAIS (MG) CHUVA DE GRANIZO EM MINAS GERAIS (MG) Entre os dias 14 e 17 de setembro de 2008, várias localidades do sul, Zona da Mata e Região Metropolitana de MG, e algumas do sul do ES foram atingidas por temporais

Leia mais

PERFIL VERTICAL DO VENTO NA BAIXA ATMOSFERA NA ILHA DO MARAJO-PA. Elizabeth Diane de Jesus Reuter Júlia Clarinda Paiva Cohen

PERFIL VERTICAL DO VENTO NA BAIXA ATMOSFERA NA ILHA DO MARAJO-PA. Elizabeth Diane de Jesus Reuter Júlia Clarinda Paiva Cohen PERFIL VERTICAL DO VENTO NA BAIXA ATMOSFERA NA ILHA DO MARAJO-PA. Elizabeth Diane de Jesus Reuter Júlia Clarinda Paiva Cohen Departamento de Meteorologia Centro de Geociências Universidade Federal do Pará

Leia mais

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009.

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RELATÓRIO PREPARADO PELO CPTEC A PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RESUMO Este relatório descreve as condições meteorológicas observadas durante

Leia mais

Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA

Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA Bruno Miranda de Brito, Fernando Pereira de Oliveira, Bruce Francisco Pontes da Silva. Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 09 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 09 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO

ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO Ianuska Ramos Oliveira 1, José Felipe da Silva Farias 2, Paulo Roberto Pelufo Foster 3 RESUMO - Na madrugada

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 11 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012

TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012 TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012 A região da Serra Gaúcha teve forte tempestade na noite do dia 29/10, com ventos intensos, queda de granizo e chuva forte. A região do município de Farroupilha-RS

Leia mais

Wallace Figueiredo Menezes * Maria Assunção Faus da Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG/Universidade de São Paulo

Wallace Figueiredo Menezes * Maria Assunção Faus da Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG/Universidade de São Paulo SIMULAÇÃO NUMÉRICA DOS CASOS ITÚ E RIBEIRÃO PRETO : COMPARAÇÃO ENTRE CASOS DE TEMPESTADES IMERSAS EM AMBIENTES COM DIFERENTES PADRÕES DE CISALHAMENTO VERTICAL DO VENTO Wallace Figueiredo Menezes * Maria

Leia mais

Sistemas Convectivos no dia 07 de setembro de 2009: Evento Extremo em Itaara RS.

Sistemas Convectivos no dia 07 de setembro de 2009: Evento Extremo em Itaara RS. Sistemas Convectivos no dia 07 de setembro de 2009: Evento Extremo em Itaara RS. Elisa Glitzenhirn¹, Vagner Anabor², Everson Dal Piva², Ernani L. Nascimento². ¹² Departamento de Física. Universidade Federal

Leia mais

o objetivo deste ~rabalho é o estudo da estrutura Interna de

o objetivo deste ~rabalho é o estudo da estrutura Interna de 748 ANALISE DO CONTEUDO DE AGUA LIQUIDA E DA EVOLUÇXO TEMPORAL DE UMA TEMPESTADE SEVERA OBSERVADA PELO RADAR DE BAURU César Augustus Assls Benetl Rober~o Vicen~e Calheiros Ins~I~U~O de PesquIsas Meteoroiógicas/UNESP

Leia mais

Metodologia para a Monitoração do Estado de Calibração do Radar Meteorológico de Belém

Metodologia para a Monitoração do Estado de Calibração do Radar Meteorológico de Belém Metodologia para a Monitoração do Estado de Calibração do Radar Meteorológico de Belém Carlos Simões Pereira 1, Marcio Nirlando Gomes Lopes 1, Bernardino Simões Neto 1, Frank B. Baima Sousa 1 1 Sistema

Leia mais

Tabela 5.1: Tornados no Brasil, ano de Data Local Descrição

Tabela 5.1: Tornados no Brasil, ano de Data Local Descrição 5 Ameaça Tornádica Ocorrências de tornados no território brasileiro têm se mostrado mais recorrentes; esse fato deve-se, principalmente, às mudanças climáticas que geram alterações ao meio ambiente e ao

Leia mais

Weather report 27 November 2017 Campinas/SP

Weather report 27 November 2017 Campinas/SP Weather report 27 November 2017 Campinas/SP Sumário: 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo 2) Verificação 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo Na análise da carta sinótica de superfície

Leia mais

Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO

Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO Sistemas de Observações e Alertas de Tempo Severo O sistema SOS irá monitorar algumas condições de tempo como a quantidade de chuva,

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA FORTALEZA -2010

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA FORTALEZA -2010 SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA FORTALEZA -2010 ANÁLISE DE SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESOESCALA NO ESTADO DE SÃO PAULO: CLIMATOLOGIA UTILIZANDO DADOS DO RADAR DOPPLER DE BAURU Marcelo Moreira

Leia mais

SISTEMA CONVECTIVO LINEAR DE MESOESCALA OCORRIDO SOBRE O ESTADO DE SÃO PAULO NO DIA 5 DE MAIO DE PARTE 1: ANÁLISE GERAL

SISTEMA CONVECTIVO LINEAR DE MESOESCALA OCORRIDO SOBRE O ESTADO DE SÃO PAULO NO DIA 5 DE MAIO DE PARTE 1: ANÁLISE GERAL SISTEMA CONVECTIVO LINEAR DE MESOESCALA OCORRIDO SOBRE O ESTADO DE SÃO PAULO NO DIA 5 DE MAIO DE 1993. PARTE 1: ANÁLISE GERAL Anatoli Starostin Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Meteorologia

Leia mais

MONITORAMENTO DE TEMPESTADE POR SATÉLITE E RADAR METEOROLÓGICO: ANÁLISE DE EVENTO

MONITORAMENTO DE TEMPESTADE POR SATÉLITE E RADAR METEOROLÓGICO: ANÁLISE DE EVENTO MONITORAMENTO DE TEMPESTADE POR SATÉLITE E RADAR METEOROLÓGICO: ANÁLISE DE EVENTO Carlos Alberto de Agostinho Antonio 1 Wagner Flauber Araujo Lima 2 Luiz Augusto Toledo Machado 3 RESUMO: O presente trabalho

Leia mais

Análise da chuva intensa que atingiu a Grande São Paulo no dia 08 de setembro de 2009

Análise da chuva intensa que atingiu a Grande São Paulo no dia 08 de setembro de 2009 Análise da chuva intensa que atingiu a Grande São Paulo no dia 08 de setembro de 2009 A chuva que ocorreu em São Paulo no último dia 08 de setembro de 2009 provocou um longo congestionamento e problemas

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DE TEMPESTADES DO VERÃO 2001/2002 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ASPECTOS OBSERVACIONAIS E NUMÉRICOS Igor Cerqueira Oliveira UFRJ - Dept. de Meteorologia - Laboratório de Prognósticos em Mesoescala

Leia mais

Análise Sinótica e Dinâmica de um Evento Extremo ocorrido na cidade de Santa Maria RS

Análise Sinótica e Dinâmica de um Evento Extremo ocorrido na cidade de Santa Maria RS Análise Sinótica e Dinâmica de um Evento Extremo ocorrido na cidade de Santa Maria RS Gustavo Frasson Verardo¹, Diego Pedroso¹, Simone Erotildes Teleginski Ferraz² ¹ Centro de Ciências Naturais e Exatas.

Leia mais

INVERNO DE 2013/2014: EXCECIONALIDADE?

INVERNO DE 2013/2014: EXCECIONALIDADE? COLÓQUIO INVERNO DE 2013/2014: EXCECIONALIDADE? RADAR NO INVERNO 2013/2014 E A EXCECIONALIDADE REVERSA PAULO NARCISO Divisão de Previsão Meteorológica, Vigilância e Serviços Espaciais (DivMV/IPMA) Estrutura

Leia mais

3194 UM ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DAS NUVENS Ns E Cb EM PELOTAS

3194 UM ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DAS NUVENS Ns E Cb EM PELOTAS 3194 UM ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DAS NUVENS Ns E Cb EM PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; Paulo R.B. Barbieri, André M. Gonçalves; Eliane P. Alves; Elizabeth Signorini; Gilsane M. C.

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GLT/13 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

Caso de tempestade ocorrida entre os dias 18 e 19 de dezembro de 2016.

Caso de tempestade ocorrida entre os dias 18 e 19 de dezembro de 2016. Caso de tempestade ocorrida entre os dias 18 e 19 de dezembro de 2016. O caso de tempestade entre os dias 18 e 19 de dezembro de 2016 ocorreu durante uma situação sinótica bastante favorável à formação

Leia mais

SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DAS ONDAS DE PROPAGAÇÃO DO RADAR METEOROLÓGICO ESTUDO DE CHUVAS INTENSAS

SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DAS ONDAS DE PROPAGAÇÃO DO RADAR METEOROLÓGICO ESTUDO DE CHUVAS INTENSAS SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DAS ONDAS DE PROPAGAÇÃO DO RADAR METEOROLÓGICO ESTUDO DE CHUVAS INTENSAS Saraiva, Ivan 1 ; Foster, Paulo Roberto Pelufo 2, Andrioni, Jorge 3 RESUMO - Um sistema frontal é caracterizado

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL Ricardo Hallak 1 Augusto José Pereira Filho 1 Adilson Wagner Gandú 1 RESUMO - O modelo atmosférico

Leia mais

Atrito na Camada Limite atrito interno

Atrito na Camada Limite atrito interno Circulações Locais e Turbulência Atmosférica Atrito na Camada Limite atrito interno Atrito interno está relacionado a viscosidade molecular Viscosidade é o freiamento de um fluido devido ao movimento molecular.

Leia mais

Laudo Meteorolo gico - Coelba: 22 de janeiro de 2016

Laudo Meteorolo gico - Coelba: 22 de janeiro de 2016 Laudo Meteorolo gico - Coelba: 22 de janeiro de 2016 Climatempo Meteorologia Abril de 2016 Sumário 1. Descrição do Evento... 2 2. Abrangência do Evento... 5 3. Resumo do Evento... 6 4. Classificação COBRADE...

Leia mais

DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO

DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO FLAVIO T. COUTO 1, PAULO R. P. FOSTER 2 ¹ Acadêmico de Meteorologia e Bolsista de Iniciação

Leia mais

Chuvas intensas e acumulados significativos causam prejuízos e mortes no Rio de Janeiro em abril de 2010

Chuvas intensas e acumulados significativos causam prejuízos e mortes no Rio de Janeiro em abril de 2010 Chuvas intensas e acumulados significativos causam prejuízos e mortes no Rio de Janeiro em abril de 2010 A partir da tarde e noite do dia 5 de abril de 2010 a cidade do Rio de Janeiro (RJ) começou a ser

Leia mais

Izabelly Carvalho da Costa

Izabelly Carvalho da Costa Izabelly Carvalho da Costa izabelly.costa@inpe.br Colaboradores: Rachel Ifanger Albrecht, Luiz Machado, Vinicius Sperling, Bruno Zanetti, Diego Enoré. 18 de Outubro de 2018 Sumário Nowcasting: o que é

Leia mais

Estudo de caso de um possível evento de tornado em Santa Barbara do Sul RS. Gabriela Lameu Moreira¹ Viliam Cardoso da Silveira¹

Estudo de caso de um possível evento de tornado em Santa Barbara do Sul RS. Gabriela Lameu Moreira¹ Viliam Cardoso da Silveira¹ Estudo de caso de um possível evento de tornado em Santa Barbara do Sul RS Gabriela Lameu Moreira¹ Viliam Cardoso da Silveira¹ 1 Universidade Federal de Pelotas UFPel Caixa Postal 354-96010-900 - Pelotas

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 A partir da tarde e parte da noite do dia 7 de fevereiro de 2009 foram registradas

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 O processo de formação de um ciclone extratropical provocou muita instabilidade e temporais entre a Região Sul,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE I: EVENTO DE GRANIZO. Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1

IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE I: EVENTO DE GRANIZO. Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1 IDENTIFICAÇÃO, RASTREAMENTO E PREVISÃO DE TEMPESTADES SEVERAS PARTE I: EVENTO DE GRANIZO Ana Maria Gomes 1* e Gerhard Held 1 RESUMO: No presente estudo a potencialidade do sistema TITAN, desenvolvido pelo

Leia mais

ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986

ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986 ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986 Monica Cristina Damião 1 Maria Regina da Silva Aragão 2 Iracema F. A. Cavalcanti 3 ABSTRACT

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 07 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 07 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 9 Superfície... 9

Leia mais

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO Maikel R.S.GAMBETÁ LEITE 1,2, Nisia KRUSCHE 1 1 FURG - Universidade Federal

Leia mais

Avaliação dinâmica de um evento de precipitação intensa sobre o Nordeste do Brasil

Avaliação dinâmica de um evento de precipitação intensa sobre o Nordeste do Brasil Avaliação dinâmica de um evento de precipitação intensa sobre o Nordeste do Brasil Rafaela Lisboa Costa 1, Enio Pereira de Souza 2 1 Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Departamento de Ciências

Leia mais

Laudo Meteorolo gico de Evento Clima tico - Coelba: 19 de janeiro de 2016

Laudo Meteorolo gico de Evento Clima tico - Coelba: 19 de janeiro de 2016 Laudo Meteorolo gico de Evento Clima tico - Coelba: 19 de janeiro de 2016 Climatempo Meteorologia Março de 2016 Sumário 1. Descrição do Evento... 2 2. Abrangência do Evento... 5 3. Classificação COBRADE...

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

4 Diretora de Meteorologia da SEMARH - AL.

4 Diretora de Meteorologia da SEMARH - AL. Análise Subjetiva de Eventos Meteorológicos através do Radar Meteorológico de Maceió-AL Vinícius Nunes Pinho¹, Dr. Heliofabio Barros Gomes², Isa Rezende Medeiros³ Msc. Fabiana Carnaúba Medeiros 4 ¹Meteorologista

Leia mais

ANÁLISE DE UM EPISÓDIO DE NUVEM FUNIL EM SANTA MARIA/RS NO DIA 4 DE MARÇO DE 2016

ANÁLISE DE UM EPISÓDIO DE NUVEM FUNIL EM SANTA MARIA/RS NO DIA 4 DE MARÇO DE 2016 Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade ANÁLISE DE UM EPISÓDIO DE NUVEM FUNIL EM SANTA MARIA/RS NO DIA 4 DE MARÇO DE 2016 ANALYSIS OF A FUNNEL CLOUD EPISODE IN SANTA MARIA / RS ON MARCH 4, 2016 RESUMO

Leia mais

Palavras-chave: Estatística de eventos climáticos, precipitação pluvial, distribuição espacial de chuvas.

Palavras-chave: Estatística de eventos climáticos, precipitação pluvial, distribuição espacial de chuvas. Revista Energia na Agricultura ISSN 188-8759 CLIMATOLOGIA DE TEMPESTADES NA ÁREA CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO USANDO RADAR METEOROLÓGICO * ANA MARIA GOMES HELD 1 & JOÃO FRANCISCO ESCOBEDO 2 RESUMO: Uma

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 20 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 20 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 9 Superfície... 9

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. Bruna Zaparoli,Limara Monteiro, Claudinéia B. Saldanha, Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas em

Leia mais

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña.

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Analysis of the temperature and precipitation s variation in Belém during years of El Niño and La Niña. Luciana

Leia mais

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. GUILHERME FRANCISCO CAMARINHA NETO¹, ANTONIO CARLOS LÔLA DA COSTA², ALEX

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais