CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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1 IVAN KERTZMAN Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil; Mestre em Direito Público da Universidade Federal da Bahia UFBA; Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador; Administrador de Empresas pela Universidade Federal da Bahia UFBA; Pós-Graduado em Finanças Empresariais pela USP; Professor Coordenador das Especializações em Direito Previdenciário do JusPodivm-BA, da Ciclo-SE e da IMADEC - MA; Professor de Direito Previdenciário de Cursos Preparatórios para Concursos Públicos e de Cursos de Especialização. ivankertzman@bol.com.br Outras obras do autor: As Contribuições Previdenciárias na Justiça do Trabalho, Editora LTr; A Desoneração da Folha de Pagamento, Editora LTr; Resumão Jurídico Direito Previdenciário, Editora Barros, Fischer & Associados; Questões de Direito Previdenciário, Editora JusPodivm Para Aprender Direito Direito Previdenciário, Editora Barros, Fischer & Associados Co-autor do livro Salário-de-Contribuição A base de Cálculo das Empresas e dos Segurados, Editora JusPodivm; Co-autor do Guia Prático da Previdência Social, Editora JusPodivm; Co-autor do Manual do Direito Homoafetivo, Editora Saraiva; Co-autor dos Revisaços para Procurado do Estado, Procurador do Município, Magistratura Federal, Defensoria Pública Estadual, e INSS, Edições JusPodivm; Coordenador e co-autor do livro Leituras Complementares de Previdenciário, Editora JusPodivm. CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 10 a edição 2014

2 Rua Mato Grosso, 175 Pituba, CEP: Salvador Bahia Tel: (71) / Fax: (71) fale@editorajuspodivm.com.br Conselho Editorial: Eduardo Viana Portela Neves, Dirley da Cunha Jr., Leonardo de Medeiros Garcia, Fredie Didier Jr., José Henrique Mouta, José Marcelo Vigliar, Marcos Ehrhardt Júnior, Nestor Távora, Robério Nunes Filho, Roberval Rocha Ferreira Filho, Rodolfo Pamplona Filho, Rodrigo Reis Mazzei e Rogério Sanches Cunha. Capa: Rene Bueno e Daniela Jardim ( Diagramação: Maitê Coelho (maitescoelho@yahoo.com.br) Todos os direitos desta edição reservados à Edições JusPODIVM. Copyright: Edições JusPODIVM É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e da Edições JusPODIVM. A violação dos direitos autorais caracteriza crime descrito na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.

3 OBJETIVO O objetivo deste material é manter os leitores da 10ª edição do Curso Prático de Direito Previdenciário atualizados em relação às principais alterações legislativas ocorridas após a sua publicação. Assim, disponibilizamos aos leitores os tópicos atualizados do livro que sofreram alteração. A) ALTERAÇÃO DE VALORES DE REFERÊNCIA Em diversos trechos da obra utilizamos valores numéricos que, em regra, são atualizados anualmente. Trazemos aqui a comparação dos valores de referência utilizados na 10ª edição desta obra com os modificados pela Portaria Interministerial MPS/MF 19, de 10 de janeiro de Salário Mínimo e Teto Na 10ª edição, o valor do salário mínimo era de R$ 678,00, tendo tal valor sido que foi alterado a partir de 01/01/2014 para R$ 724,00. Já o teto do salário- -de-contribuição passou de R$ 4.159,00 para R$ 4.390,24. Tabela do Salário-de-Contribuição (Item 8.2) Tabela de contribuição dos segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos a partir de 01/01/2014: Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) até 1.317,07 8,00 de 1.317,08 até 2.195,12 9,00 de 2.195,13 até 4.390,24 11,00 Tabela de contribuição utilizada na 10ª edição: Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) até 1.247,70 8,00 de 1.247,71 até 2.079,50 9,00 de 2.079,51 até 4.159,00 11,00 3

4 IVAN KERTZMAN Salário-Família (Item ) Valores das cotas de salário família vigente a partir de 01/01/2014 (Portaria Interministerial MPS/MF 19/2014). I R$ 33,00, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 682,50; II R$ 24,66, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 682,50 e igual ou inferior a R$ 1.025,81. Valores utilizados na 10ª edição: I R$ 33,16, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 646,55; II R$ 23,36, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 646,55 e igual ou inferior a R$ 971,78. Auxílio-Reclusão (Item ) Renda máxima do segurado para ensejar a concessão do auxílio-reclusão aos seus dependentes a partir de 01/01/2014: R$ 1.025,81 Valor utilizado na 10ª edição: R$ 971,78 Autos de Infração (Item 15.2) O valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do Regulamento da Previdência Social RPS, para a qual não haja penalidade expressamente cominada (caput do art. 283), a partir de 01/01/2014, varia, conforme a gravidade da infração, de R$ 1.812,87 a R$ ,63. Os valores utilizados na 10ª edição foram de R$ 1.717,38 a R$ ,10. Já o valor da multa indicado no inciso II do art. 283 do RPS passou para de R$ ,43. O valor utilizado na 10ª edição foi de R$ ,58. Certidão Negativa de Débito (Item ) A partir de 01/01/2014 é exigida Certidão Negativa de Débito CND da empresa na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a R$ ,71. O valor utilizado na 10ª edição foi de R$ ,70. 4

5 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO Atenuação da Pena na Sonegação Fiscal Previdenciária (Item 18.4) De acordo com o art. 337-A do Código Penal, no crime de sonegação fiscal previdenciária, se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 3.875,88, o juiz pode reduzir a pena de um terço até metade ou aplicar apenas multa. O valor utilizado na 9ª edição foi de R$ 3.671,73. B) REGULAMENTAÇÃO DO FUNPRESP (CAPÍTULOS / 25) Em 30/04/2012, foi publicada a Lei , que previu a criação da previdência complementar para os servidores públicos federais FUNPRESP, que logo foi regulamentada pelo Decreto 7.808/2012. Para a efetiva instituição das regras do FUNPRESP, entretanto, fazia-se necessária a aprovação de um Plano de Benefícios. O Plano de Benefícios do FUNPRESP-EXE, plano direcionado aos servidores públicos do Poder Executivo, somente foi publicado pela Portaria 44, em 04/02/2013, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar SNPC. Então, a partir desta data, os novos servidores federais que ingressaram ou venham a ingressar no serviço público executivo federal não contribuirão mais para o RPPS sobre o valor total da remuneração, ficando a sua contribuição sujeita ao mesmo limite máximo do salário-de-contribuição do RGPS. Estes servidores, no entanto, podem contribuir para o FUNPRESP-EXE sobre a diferença entre a remuneração do cargo e o teto contributivo. O Plano de Benefícios dos Servidores do Poder Legislativo Federal somente foi publicado pela Portaria 239, da SNPC, em 07/05/2013, e somente após esta data os servidores que ingressam no legislativo federal passaram a contribuir obrigatoriamente com a nova sistemática. Já o Plano de Benefícios dos servidores públicos do Poder Judiciário foi aprovado pela Portaria 559, da SNPC, publicada em 14/10/2013, devendo, a partir de então, os novos servidores do judiciário federal, contribuir para o RPPS, valendo-se do mesmo teto aplicável ao RGPS. C) AMPLIAÇÃO DOS DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS EC 72, DE 02/04/2013 (ITENS 5.2.2, 9.2, E ) Foi aprovado no Senado o Projeto de Lei Complementar 224/2013, que regulamenta o emprego doméstico, após a aprovação da EC 72/2013, conhecida como PEC das domésticas, seguindo o projeto para a análise da Câmara dos 5

6 IVAN KERTZMAN Deputados. O texto aprovado pelo Senado põe fim à discussão sobre a continuidade do emprego doméstico e, se mantido pela Câmara dos Deputados, define que o empregado doméstico trabalha pelo menos três dias na semana para uma mesma casa ou família. Com a EC 72/2013, inúmeros direitos trabalhistas foram estendidos aos trabalhadores domésticos. Alguns são autoaplicáveis, como o da jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais, horas extras e adicional noturno. Outros, de acordo com a doutrina majoritária, ainda dependem de regulamentação, como, por exemplo, FGTS, salário-família e seguro-desemprego. É importante salientar que a sistemática de contribuição do empregador doméstico será alterada em pouco tempo. Isso porque, com a aprovação da EC 72/2013, conhecida como a PEC das Domésticas, novos encargos foram criados para os empregadores domésticos, tais como o seguro de acidente do trabalho e o FGTS. O Projeto de Lei Complementar 224/2013, já aprovado no Senado e em análise na Câmara dos Deputados, cria o Simples do Empregador doméstico, reunindo todas as contribuições em um único pagamento. Vejamos quais as contribuições que serão recolhidas na Guia do empregador doméstico, de acordo com a proposta: I 8% a 11% de Contribuição Previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico; II 8% de Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social, a cargo do empregador doméstico; III 0,8% de Contribuição Social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; IV 8% de recolhimento para o FGTS; V 3,2%, destinados ao pagamento da indenização compensatória da perda, sem justa causa ou por culpa do empregador, do emprego do trabalhador doméstico. Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato de trabalho a prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico, os valores depositados serão movimentados pelo empregador. VI Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), se incidente. O salário-família é o benefício devido ao segurado empregado e ao trabalhador avulso de baixa renda, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, menores de 14 anos, ou inválidos, de qualquer idade. Ressaltamos que o empregado doméstico também fará jus a este beneficio, assim que a EC 72/2013 for regulamentada, uma vez que tal diploma garantiu a extensão deste direito aos trabalhadores domésticos. 6

7 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO Os empregados domésticos farão jus ao auxílio-acidente após a regulamentação da EC 72/2013, que estendeu este benefício aos trabalhadores domésticos. D) ALTERAÇÃO DAS REGRAS DOS SEGURADOS ESPECIAIS LEI , DE 24/10/2013 (ITEM 5.2.5) A Lei , de 24/10/2013 trouxe uma série de pequenas alterações na regulamentação do segurado especial. A principal inovação foi permitir a participação do segurado especial em sociedade empresária, em sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa, não o excluindo de tal categoria previdenciária, desde que mantido o exercício da sua atividade rural. Neste caso, a pessoa jurídica deve ser composta apenas de segurados especiais e deve ter sede no mesmo Município ou em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas atividades. A Lei , de 24/10/2013 inseriu o art. 32-C, na Lei 8.212/91, dispondo que o segurado especial responsável pelo grupo familiar que contratar trabalhadores temporários deve apresentar as informações relacionadas ao registro de trabalhadores, aos fatos geradores, à base de cálculo e aos valores das contribuições devidas à Previdência Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e outras informações de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Previdência Social, do Ministério do Trabalho e Emprego e do Conselho Curador do FGTS, por meio de sistema eletrônico com entrada única de dados, e efetuará os recolhimentos por meio de documento único de arrecadação. O segurado especial que contratar trabalhadores está obrigado a arrecadar as contribuições decorrentes de vendas a pessoas físicas, as retidas dos segurados que lhe prestem serviço e os valores referentes ao FGTS e os encargos trabalhistas sob sua responsabilidade, até o dia 7 do mês seguinte ao da prestação de serviço, antecipando-se o prazo se não for dia útil. Tais valores devem ser pagos em documento único de arrecadação. E) ALTERAÇÃO DAS REGRAS DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RE- SULTADOS LEI , DE 20/06/2013 (ITEM ) A Lei /2013 alterou algumas regras referentes à Participação nos Lucros ou Resultados, previstas na Lei /200. 7

8 IVAN KERTZMAN A participação nos lucros ou resultados (PLR) deve ser objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhido pelas partes em comum acordo: a) comissão paritária escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria; b) convenção ou acordo coletivo. Em relação às metas estabelecidas, a Lei /2013 vedou a aplicabilidade das metas referentes à saúde e segurança no trabalho. O objetivo desta vedação foi o de evitar que uma meta de redução de acidente de trabalho pudesse resultar em tentativa de sonegação dos acidentes ocorridos na empresa, como costumava acontecer. A Lei , de 20/06/2013 alterou a periodicidade permitida para o pagamento da PLR. Antes da mudança, não se admitia o pagamento da PLR em periodicidade inferior a um semestre civil. Vejamos o novo texto: É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 trimestre civil. (art. 3, 2º, Lei /2000). F) PERÍCIA DOMICILIAR PARA O IDOSO ENFERMO LEI , DE 18/12/2013 (ITENS E ) De acordo com o art. 15, 6º, da Lei /2003, alterado pela Lei , de 18/12/2013, é assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde SUS, para expedição do laudo de saúde necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção tributária. Ressalte-se que a previdência, mesmo antes da citada Lei, sempre possibilitou a perícia domiciliar ou a hospitalar, sempre que o segurado enfermo não tivesse condições de se deslocar. G) ALTERAÇÃO NAS REGRAS DA APOSENTADORIA ESPECIAL POR CONTATO COM AGENTES NOCIVOS DECRETO 8.123, DE 16/10/2013 (ITEM ) O Decreto 8.123/2013 alterou diversas regras da aposentadoria especial dos trabalhadores em contato com agente nocivo. As principais mudanças estão descritas neste tópico. 8

9 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO Os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como os de percepção de salário-maternidade, contam como tempo especial, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa. De acordo com o 2º, do art. 68, do Decreto 3.048/99, com redação dada pelo Decreto 8.123, de 16/10/2013, a avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: I das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada; II de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e III dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato. Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além dos agentes previstos no Anexo IV, do Decreto 3.048/99, a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO. Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam. A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador, contemplando as atividades desenvolvidas durante o período laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no prazo de trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. O trabalhador ou seu preposto deve ter acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico, podendo inclusive solicitar a 9

10 IVAN KERTZMAN retificação de informações quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho. A presença no ambiente de trabalho de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador (art. 68, 4º, do Decreto 3.048/99, acrescentado pelo Dec /2013). Com a nova redação do parágrafo único, do art. 69, do RPS, o segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado. Assim, o segurado que se aposenta pela especial e que continua exercendo atividade sujeita a agente nocivo deve ser notificado antes de ser cessado o seu benefício e, se comprovar que deixou de exercer a atividade que ensejou a notificação, o benefício deve ser mantido. O segurado aposentado especial pode, todavia, exercer atividade comum, sem qualquer prejuízo. H) APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE LC 142, DE 09/05/ 2013 (ITEM ) Em 09/05/2013, foi publicada a Lei Complementar 142, que regulamentou o 1º do art. 201 da Constituição Federal, no tocante à aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social RGPS. As regras entraram em vigor após seis meses da data da publicação da Lei, ou seja, em 09/11/2013. De acordo com a LC 142, para o reconhecimento do direito à esta aposentadoria especial, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União definirá impedimento de longo prazo para concessão da aposentadoria do deficiente. 10

11 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO Sendo, então, considerado deficiente, o segurado pode gozar desta aposentadoria especial, nas seguintes condições (art. 3º da LC 142): I aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; II aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; III aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou IV aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. Percebe-se que a Lei criou duas modalidades distintas de aposentadoria especial para o portador de deficiência. A primeira, representada pelos incisos I, II e III, pode ser chamada de aposentadoria por tempo de contribuição especial do deficiente, e a segunda, prevista no inciso IV, é a aposentadoria por idade especial do deficiente. Mas quais são os critérios para definir se a deficiência é grave, moderada ou leve? De acordo com a LC 142, esta missão foi delegada ao Poder Executivo, que deverá publicar um Decreto para definir as deficiências grave, moderada e leve para os fins da concessão deste benefício, partindo, obviamente, de uma avaliação médica e funcional atestada pelo médico perito do INSS. O art. 70-D, do Decreto 3.048/99, alterado pelo Decreto 8.145, de 03/12/2013, dispõe que para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à perícia própria do INSS, nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União: I avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e II identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau. A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se a perícia própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência. A data do início da deficiência deve ser comprovada para fins de contagem de tempo de atividade para concessão da aposentadoria especial do deficiente. 11

12 IVAN KERTZMAN A existência de deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar deverá ser certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência. Assim, o médico-perito do INSS tem a árdua missão de identificar quando a deficiência se iniciou e qual era o seu grau desde o início. A comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal. Caso o segurado, após a filiação ao RGPS, torne-se pessoa com deficiência, ou tenha seu grau de deficiência alterado, o tempo de atividade necessário para sua aposentadoria deve ser proporcionalmente ajustado, considerando- -se o número de anos em que o segurado exerceu atividade laboral sem deficiência e com deficiência, observado o grau de deficiência correspondente, considerando o grau de deficiência preponderante. Darei um exemplo para que esta regra da proporcionalidade fique mais clara: Exemplo: Maria trabalhou durante 15 anos, quando sofreu um acidente que a deixou com uma grave deficiência. Quantos anos serão necessários para a sua aposentadoria? A aposentadoria de uma mulher requer 30 anos de contribuição. Vejam que Maria já havia cumprindo metade deste tempo antes do acidente. A aposentadoria da mulher com grave deficiência requer 20 anos de atividade. Assim, Maria necessita trabalhar ainda por mais 10 anos com deficiência (metade do tempo) para ter o direito da aposentadoria especial. O grau de deficiência preponderante será aquele em que o segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência e para a conversão. Saliente-se, que de acordo com o art. 70-A, do Decreto 3.048/99, para o segurado ter direito a aposentadoria especial do deficiente é necessário que cumpra 15 anos de contribuição nesta condição. A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência será calculada nos seguintes percentuais: 12 I 100%, no caso da aposentadoria por tempo de atividade, conforme dispõe os incisos I, II e III do art. 3º, ou seja, aos 25, 29 ou 33 anos

13 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO de atividade para os homens e aos 20, 24 ou 28 anos de atividade para as mulheres. II 70% mais 1% do salário de benefício por grupo de 12 contribuições mensais até o máximo de 30%, no caso de aposentadoria por idade, aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher. O fator previdenciário somente será utilizado em benefício do segurado aposentado especial por deficiência, sendo esta uma grande vantagem para o cálculo do valor do benefício, pois, se a utilização do fator fosse obrigatória, os benefícios dos deficientes sofreriam forte decréscimo por conta da redução do tempo de contribuição e da idade previstas na própria Lei. De acordo com o art. 9º, II, da LC 142/2013, é permitida a contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência relativa à filiação ao RGPS, ao regime próprio de previdência do servidor público ou a regime de previdência militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente. Assim, o segurado deficiente que for aprovado em concurso público poderá converter o tempo de atividade especial para fins de aposentadoria no serviço público. Curiosamente, o art. 125, 1º. II, do Regulamento da Previdência Social, alterado pelo Decreto 8.145/2013, veda a conversão do tempo cumprido pelo segurado com deficiência em tempo de contribuição comum para fins de contagem recíproca de tempo de contribuição, contrariando o texto da LC 142. Obviamente, a redução do tempo de contribuição do segurado portador de deficiência não pode ser acumulada, no tocante ao mesmo período contributivo, com a redução assegurada aos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Interessante salientar que a LC 142/2013 garantiu a concessão da aposentadoria especial para o deficiente enquadrado em qualquer uma das categorias de segurados. Assim, até mesmo o segurado facultativo tem direito a esta modalidade de aposentadoria. Outro ponto polêmico é que a LC 142/2013 não prevê a necessidade de cumprimento de carência para a concessão da aposentadoria especial do deficiente. Desta forma, de acordo com a LC, bastaria comprovar o tempo de contribuição que o segurado fará jus a este benefício. O art. 70-A, do Decreto 3.048/99, alterado pelo Decreto 8.145, de 03/12/2013, extrapolando o texto legal, prevê a necessidade de cumprimento de carência para a aposentadoria do deficiente, nos mesmos moldes que na aposentadoria comum. 13

14 IVAN KERTZMAN I) ALTERAÇÃO DAS REGRAS DO SALÁRIO MATERNIDADE LEI , DE 24/10/2013 (ITEM ) De acordo com a inovadora redação do art. 71-A, da Lei 8.213/91, alterada pela Lei /2013, ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário- -maternidade pelo período de 120 dias. Assim, esta nova redação dispõe que o salário-maternidade é devido tanto a homens quanto a mulheres que adotarem crianças, de qualquer idade. Conforme a definição do art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é a pessoa menor de 12 anos de idade, e adolescente é a pessoa de 12 anos até completar 18 anos de idade. Conclui-se, assim, que o salário-maternidade será devido aos homens ou mulheres que adotarem pessoas menores de 12 anos, uma vez que a lei só garantiu tal direito em caso de adoção de criança, excluindo a possibilidade de concessão para quem adotar adolescente. Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e ao benefício pago em caso de falecimento do cônjuge ou companheiro, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. O art. 93, 4º, do RPS dispõe que, quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um único salário-maternidade relativo à criança de menor idade. O termo de menor idade deixou de fazer sentido a partir do momento que a Lei passou a considerar que não há mais escalonamento do benefício. Para a concessão do salário-maternidade, é indispensável que conste da nova certidão de nascimento da criança ou do termo de guarda o nome do segurado adotante ou guardião. Atenção! O salário-maternidade da adotante é pago diretamente pela previdência social, mesmo para as seguradas empregadas, salvo se a empresa possuir convênio com o INSS permitindo efetuar o pagamento diretamente a sua empregada. Em relação ao prazo de concessão do benefício do salário-maternidade para o adotante, que com a nova redação do art. 71-A, da Lei 8.213/91, como já visto, foi fixado em 120 dias para adoção de criança de qualquer idade, trazemos a importante evolução legislativa. 14

15 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO A norma que criou o direito ao salário-maternidade no caso de adoção foi a Lei /2013. Não havia dúvidas de que o benefício era devido apenas às mulheres adotantes, e o prazo de duração do salário maternidade variava em função da idade da criança adotada, nos seguintes termos: a) até um ano completo 120 dias; b) a partir de um ano, até quatro anos completos 60 dias c) a partir de quatro anos, até completar a criança oito anos 30 dias. Estes limites de idade estavam dispostos tanto nos 1º a 3º, do art. 392-A, da CLT, quanto no art. 71-A, da Lei 8.213/91. Ocorre que, com a edição da Lei /09, os 1º a 3º, do art. 392-A da CLT foram revogados. A Lei, todavia, não revogou o art. 71-A, da Lei 8.213/91. A posição inicial do INSS era que, como a Lei /09 não revogou o art. 71-A, da Lei de Benefícios da Previdência Social, os prazos de concessão do salário-maternidade da adotante continuavam sendo escalonados a depender da idade da criança. Neste caso, a revogação do texto da CLT somente teria efeitos trabalhistas, impondo às empresas a concessão da licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo da remuneração. A previdência social, entretanto, continuou pagando o salário-maternidade escalonado, sendo a diferença paga diretamente pela empresa. Com este posicionamento, passou a existir um período de suspensão contratual, coberto pelo salário-maternidade da mãe adotiva, e outro de interrupção, sendo este último o prazo residual que deveria ser arcado pela empresa. Sempre defendemos, mesmo antes da atual redação do Art. 71-A, da Lei 8.213/91, que o entendimento inicial do INSS acima exposto, apesar de possível, não era o que melhor se coadunava com as diretrizes constitucionais. Valendo-se de uma interpretação sistemática e histórica, é razoável concluir que o art. 71-A, da Lei 8.213/91 já havia sido revogado tacitamente desde a edição da Lei /09. Note-se que foi a mesma lei que acrescentou o artigo 71-A à Lei 8.212/91 e o artigo 392-A à Lei 8.212/91, dando o direito ao salário-maternidade às adotantes. Não faria sentido a revogação de apenas um destes dispositivos, já que tiveram origem no mesmo momento e com a mesma finalidade. Do ponto de vista sistemático, entendemos que haveria flagrante inconstitucionalidade em onerar as empresas nos casos de licença-maternidade, pois isso feriria frontalmente o princípio constitucional da isonomia, tornando o trabalho da mulher mais caro que o trabalho do homem. Desta forma, a interpretação que melhor se harmonizava com o ordenamento, na visão deste Autor, era a 15

16 IVAN KERTZMAN que considera que os prazos constantes do art. 71-A, da Lei 8.213/91 foram revogados tacitamente pela Lei /09. Note-se que, se a nossa interpretação prevalecer, as mães já tinham direito ao salário-maternidade nos casos de adoção de criança de qualquer idade, mesmo anteriormente a atual redação do art. 71-A, da Lei 8.213/91, deixando de existir o esquisito limite de oito anos para o pagamento do benefício, desde a publicação da Lei /09. Desta forma, seguindo a diferenciação dos conceitos de criança e adolescente trazida pelo art. 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, as mães já tinham direito ao benefício de salário- -maternidade de 120 dias ao adotar menores de 12 anos de idade, desde O prazo de duração do salário-maternidade da adotante sempre foi alvo de bastante polêmica. Vejam que, por força da decisão proferida em 03/05/2012, na Ação Civil Pública nº /SC, o INSS foi obrigado a pagar o salário-maternidade da mãe adotante de criança ou adolescente pelo prazo de 120 dias, independentemente da idade do adotado, desde que cumpridos os demais requisitos legais para a percepção do benefício. Assim, a decisão obrigou o INSS a pagar o benefício para a mãe adotante de criança ou adolescente (menores de 18 anos), durante o prazo de 120 dias. Sabemos que a própria Lei /2013 já reconheceu o direito ao salário- -maternidade de 120 dias, mas somente para quem adotar pessoa menor que 12 anos. Vejam que a ACP ordenou, na vigência da antiga redação, que fosse pago o salário-maternidade para quem adotasse também adolescente. Fica, então, a dúvida se a decisão da ACP que obriga o pagamento do salário-maternidade entre os 12 e 18 anos ainda é válida. A nosso ver, tal decisão ainda deve ser aplicada até que o INSS porventura consiga revertê-la valendo-se do argumento da necessidade de reexame da matéria em face da alteração legislativa promovida. Note-se que a Lei /13 criou uma sistemática diferente de concessão deste benefício, reconhecendo, inclusive, o prazo de 120 dias e o direito ao pagamento para homens. Já demonstramos que a redação atual do art. 71-A, da Lei 8.213/91, alterada pela Lei /2013, garante ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança a concessão do salário-maternidade. Assim, homens ou mulheres que adotarem crianças farão jus ao salário-maternidade. Percebam que a Lei não alterou o nome do benefício em caso de concessão para os homens, sendo chamado, mesmo assim, de salário-maternidade e não de salário paternidade. 16

17 ATUALIZAÇÃO DA 10 a EDIÇÃO A avançada Lei /2013 garantiu também que no caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade (art. 71-B, da Lei 8.213/91). Esta redação deixa claro que o homem passa a ter direito ao salário-maternidade também em caso de morte da mulher no parto ou durante o gozo do salário-maternidade, desde que ele seja segurado do RGPS ou mantenha esta qualidade. A lei faz alusão também ao pagamento para mulher em caso de morte do homem, somente sendo isso possível em caso de falecimento do homem adotante. Vejam que 3º, do art. 71-B, da Lei 8.213/91 dispõe que se aplica o salário-maternidade em caso de falecimento do segurado para quem adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. Assim, o cônjuge ou companheiro do adotante passa a ter direito ao gozo deste benefício. Entendemos que, para a concessão deste benefício para o cônjuge ou companheiro, não se faz necessário o cumprimento da carência, mas somente da manutenção da qualidade de segurado. No caso de morte da mãe no parto, por exemplo, o requisito da carência deve ser analisado em relação à mulher, e, fazendo ela jus a este benefício, o seu marido ou companheiro terá direito ao recebimento, sem a necessidade de carência. Vamos a um exemplo para deixar mais claro este ensinamento: Exemplo: Maria, segurada empregada há apenas 4 meses, morreu no parto, deixando o seu filho Pedro aos cuidados de seu marido Carlos, segurado contribuinte individual há apenas 2 meses. Nesta situação, Carlos terá direito ao salário-maternidade? Resposta: Para elucidar esta questão, é necessário, primeiramente, analisar se Maria faria jus ao salário-maternidade, se viva estivesse. Para as empregadas, o salário-maternidade dispensa a carência, então Maria teria direito ao salário-maternidade. Desta forma, Carlos, que mantem a qualidade de segurado, terá direito ao salário-maternidade. Observem que, se fosse exigida de Carlos a comprovação da carência, ele não teria direito ao benefício, uma vez que o contribuinte individual necessita comprovar 10 meses de contribuição para gozar do salário-maternidade. O salário-maternidade, em caso do falecimento de segurado ou segurada, deve ser requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário, devendo ser pago diretamente pela Previdência 17

18 IVAN KERTZMAN Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre: I a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; II o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; III 1/12 da soma dos 12 últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e IV o valor do salário mínimo, para o segurado especial. Em relação ao valor do salário-maternidade em caso de falecimento do segurado, podemos perceber que o benefício deve ser calculado com base nos salários-de-contribuição do segurado sobrevivente, que será contemplado com o benefício. Vejamos o exemplo: Exemplo: Ana Carla, empregada que recebia R$ 2.000,00, faleceu 30 dias após estar gozando o salário-maternidade pelo nascimento de seu filho, Nino. Seu companheiro, José Martins, empregado que recebia R$ ,00 mensais, requereu o benefício de salário-maternidade logo após o falecimento de Ana Carla. Qual será o valor do benefício concedido para José Martins? Resposta: O benefício será pago no valor de R$ ,00, durante os 90 dias restantes, pois, para o cálculo do valor do benefício, deve-se considerar a situação de quem vai recebê-lo e não do segurado falecido. Da mesma forma, se Ana Carla recebesse R$ ,00 e José Martins apenas R$ 2.000,00, o benefício seria pago no valor de R$ 2.000,00. Curioso, no caso retratado, é que José Martins, além de fazer jus ao salário- -maternidade remanescente ainda terá direito à pensão por morte deixada por Ana Carla, podendo cumular os dois benefícios. Esta forma de cálculo do valor do benefício se alia a um dos principais objetivos da Previdência Social, que é o de substituição da remuneração pelo trabalho de quem, por algum motivo, a lei garante a possibilidade de não exercer a sua atividade habitual. Percebam que, se o valor do benefício fosse calculado com base na remuneração do falecido, ficaria inviabilizada a fruição do salário-maternidade quando o sobrevivente tivesse uma renda bastante superior a do cônjuge ou companheiro falecido. Obviamente, a percepção do salário-maternidade, inclusive o concedido no caso de falecimento, está condicionada ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício. 18

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