Questionário. Transporte de água em longa distância

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Questionário. Transporte de água em longa distância"

Transcrição

1 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 1/16 Questionário. Transporte de água em longa distância Carlos Henrique Britto de Assis Prado, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Botânica SP, Brasil Fórmulas e abreviações Gradiente de pressão hidrostática. Equação de Poiseuille: ( Ja )(8η ) r = (MPa cm -1 ) Onde: = gradiente de pressão hidrostática (nesse caso há tensão, sinal negativo) exercida pela copa resultando em um gradiente hidrostático por cm (MPa cm -1 ) Ja = fluxo da água (cm s -1 ). O fluxo ocorre em direção à menor pressão hidrostática, pressão negativa no condutor do xilema causada pelo puxão da copa. r = raio do cilindro (cm) por onde a água passa no condutor do xilema, puxando a coluna de água para cima. Este valor deve representar os dutos dentro do ramo por onde a água sobe (por exemplo, um valor representativo do raio dos elementos de vaso ou dos traqueídes). η = viscosidade da água (poise). Sob 20 C = 0,0100 p oise, 25 C = 0,0088 poise, 26 C = 0,0086 poise, e sob 30 C = 0,0080 poise. Potencial hídrico da água na atmosfera. Relacionado ao processo de difusão da água na forma de vapor na atmosfera. Ψar = -1,06 x T abs x log 10 (100/UR) MPa Onde: T abs = Temperatura absoluta, em graus Kelvin (K) = Temperatura em graus Celsius ( C). UR = umidade relativa do ar (%)

2 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 2/16 Altura da coluna de água no capilar. Relacionada à força capilar e ao processo de fluxo em massa no lúmen do xilema. h = 14,87 r -1 Onde: h = altura (m) r = raio do capilar (µm) Potencial hídrico da água no solo. Relacionado ao processo de energia livre da água na matriz (potencial matricial). Ψsolo = - 0,291. D -1 (MPa) Onde: Ψsolo = potencial hídrico da água no solo (MPa) D = diâmetro médio dos capilares do solo preenchidos por água (µm) 1 Descreva o caminho de longa distância no transporte de água nas raízes. Quais tecidos estão envolvidos? Após chegar aos feixes condutores na raiz a água flui em massa em direção à copa seguindo o gradiente de potencial hídrico (valores menores de potencial em direção à copa). As células corticais que envolvem os feixes condutores da raiz colocam solutos no lúmen das células mortas do xilema diminuindo o potencial osmótico nesse sítio e forçando a entrada de água nos condutores xilemáticos. Portanto, há certo empurrão da raiz na coluna de água em direção à copa por meio da entrada de água e de solutos nos condutores (elementos de vaso e traqueídeos) promovida pelo córtex xilemático na raiz. A água segue via apoplasto (lúmen das células condutoras do xilema) nas raízes passando pelos condutores do xilema no caule até atingir os traqueídeos cegos na folha. Assim, os tecidos diretamente envolvidos no transporte de água em longa distância nas raízes são o córtex do xilema e os condutores do xilema (elementos de vaso e traqueídes). Para um filme que demonstra o empurrão da raiz na planta herbácea Phaseolus vulgaris consulte o link: transporte-de-longa-distancia/47-filme-empurrao-da-raiz-em-phaeolus-vulgaris-l

3 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 3/16 2 Descreva o caminho de longa distância no transporte de água no caule. Quais tecidos estão envolvidos direta e indiretamente nesse transporte? No caule a água segue em direção à copa por meio do lúmen das células condutoras mortas do xilema (elementos de vaso e traqueídeos). Portanto, somente o apoplasto participa diretamente do transporte de seiva bruta em longa distância no caule. Esse transporte é realizado em um fluxo em massa em direção à folhagem. O fluxo é mantido principalmente por meio da força de sucção da copa e secundariamente por meio do empurrão da raiz. Nas dicotiledôneas os feixes de elementos condutores funcionais estão localizados próximos à periferia do caule, na face interna do câmbio. Nas monocotiledôneas os feixes estão difusos ocupando tanto o centro como a periferia do caule. O fluxo em massa no caule pode ser interrompido devido à formação de bolhas originadas dos gases já dissolvidos na seiva bruta, por meio da quebra dos condutores após o dobramento do caule, ou ainda devido ao entupimento dos condutores. Os condutores podem ser entupidos impedindo a passagem de água após o crescimento de colônias de bactérias (por exemplo, a bactéria Xilella fastidiosa na laranjeira). Outra forma de entupimento do caule é a projeção das células corticais que envolvem o xilema através das pontuações dos condutores como resultado da tensão hidráulica da coluna de água. Essa tensão na coluna de água promove a projeção das células do córtex em direção ao lúmen dos condutores impedindo o fluxo em massa de água em direção à copa. A tensão na coluna de água é causada pela sucção da copa. Os tecidos envolvidos direta e indiretamente no transporte de longa distância da água no caule são aqueles que compõem o xilema: conjunto de fibras, elementos condutores (traqueídeos e elementos de vaso), parênquima xilemático, câmbio e células do raio nas dicotoledôneas. 3 Descreva o caminho de longa distância no transporte de água nas folhas. Quais tecidos estão diretamente envolvidos? Nas folhas o transporte de longa distância da água é realizado por meio dos condutores do xilema nas nervuras foliares. O xilema do ramo é em parte desviado para o pecíolo de cada folha e se subdivide novamente em vários trechos a partir da nervura central da folha. Esse sistema de distribuição de água em fluxo em massa termina com um traqueídeo cego no mesofilo foliar. O tecido envolvido diretamente nesse transporte é aquele que compõem parte do xilema: conjunto de células condutoras (elementos de vaso e traqueídeos).

4 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 4/16 4 Defina potencial gravitacional. Por qual motivo o potencial gravitacional não precisa ser considerado no cálculo do potencial hídrico celular, mas sim na coluna de água do xilema? Potencial gravitacional é a energia potencial que uma massa apresenta sob a influência da força gravitacional. Na fisiologia vegetal essa massa é a da água e a energia potencial gravitacional da água depende da altura da coluna de água, principalmente no xilema. A água exerce pressão sobre a própria massa de água em uma coluna como no xilema. A pressão devido à força gravitacional na base da coluna de água é de 0,1 MPa quando a coluna atinge a altura de 10 metros. Essa relação pode mudar em função da latitude terrestre. Em latitudes similares (por exemplo, uma coluna de água no xilema de plantas crescendo em uma mesma região) a força gravitacional sobre a massa de água é a mesma. Em fisiologia vegetal a relação de 0,1 MPa a cada 10 metros de altura da coluna pode ser aceita em qualquer região da Terra. Para uma célula o potencial gravitacional é irrelevante, pois não há a formação significativa de uma coluna de água e as células de diferentes plantas em uma mesma região estão sob a mesma força gravitacional. 5 - O que é o contínuo solo-planta-atmosfera em termos de energia livre da água? Nesse contínuo onde está e como funciona a força motora principal para a manutenção do fluxo em massa durante a transpiração? Em termos de energia livre da água o contínuo solo-planta-atmosfera pode ser representado por um gradiente de valores, sendo o menor valor o da atmosfera e o maior valor o do solo. Nesse contínuo vários tecidos vegetais participam do transporte de água nos caminhos de curta e longa distância no corpo da planta. A força motora principal para a manutenção do fluxo em massa da transpiração está localizada na câmera substomática. Como a energia livre da água é menor na atmosfera a água sai na forma de vapor da câmera substomática em direção ao exterior. O vapor de água na câmera substomática é reposto por meio da perda de água das paredes celulares que se encontram na interface câmera-mesofilo foliar. Esse processo de perda em direção à atmosfera cria um gradiente de potencial hídrico desde o traqueídeo cego até a câmera substomática movimentando a água no caminho de curta distância na folha, via apoplasto e simplasto. A água que sai do traqueídeo cego em direção à câmera substomática obedece o gradiente de potencial hídrico decrescente em direção à câmera. É essa força na forma de tensão entre o traqueídeo cego e a câmera que faz a sucção da coluna de água movimentando o fluxo em massa no lúmen das células condutoras do xilema. Os capilares parcialmente secos na parede celular das células que compõem a câmera substomática são os principais agentes da força de sucção entre a câmera e o traqueídeo cego.

5 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 5/16 6 Por qual motivo a coluna de água deve ser íntegra no transporte de longa distância no contínuo solo-planta atmosfera? Se a coluna de água for quebrada por qualquer motivo somente a parte superior da coluna poderá ser sugada pela sucção da folhagem da copa, pois a porção inferior da coluna não estará mais sob a tensão de sucção. Por outro lado, somente a parte inferior da coluna poderá ser empurrada pela raiz. A formação de grandes bolhas com o diâmetro igual ao do condutor é um evento que impede o transporte de água de longa distância devido à quebra da coluna de água. A bolha se forma devido à própria tensão da coluna causada pela sucção da folhagem na copa. Os gases já dissolvidos na coluna de água são liberados devido à tensão, formando bolhas que se juntam resultando na quebra da coluna. A integridade da coluna de água pode ser mantida sob tensão por limitação da expansão da bolha de ar. Essa limitação de expansão ocorre por meio do aprisionamento da bolha em um condutor. Grelhas nos finais de cada elemento de vaso limitam a expansão longitudinal das bolhas no sentido raiz-copa. Pontuações areoladas funcionando como válvulas nas paredes dos condutores limitando a expansão lateral de bolhas no sentido centro-periferia do caule ou do ramo. Grelhas e pontuações evitam a expansão das bolhas de ar para outras unidades de condução do xilema e também atribuem maior resistência mecânica nos dutos condutores. 7 - O que é fluxo em massa? Como ocorre e dê um exemplo no corpo da planta. Fluxo em massa é o movimento da água líquida em um duto onde a distância média das moléculas de água não é significativamente alterada durante a movimentação do fluído. Esse fluxo ocorre impulsionado por uma diferença de pressão hidráulica ou por tensão hidráulica entre as extremidades do duto. O exemplo mais claro desse fluxo em massa é a subida da seiva bruta no xilema desde a raiz até a copa. Nessa subida a coluna de água é tensionada pela sucção da copa (principal força hidráulica) e pressionada pela raiz em direção à folhagem movimentando a massa de água no interior dos condutores do xilema. 8 - Associe a morfologia do xilema e dos estômatos com suas funções correspondentes. O xilema apresenta células mortas (traqueídeos e elementos de vaso) com o lúmen livre para a condução da seiva bruta. Eventuais grelhas nos extremos dos elementos de vaso não permitem a expansão de bolhas e a quebra da coluna de água no feixe xilemático. Válvulas de pressão na forma de

6 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 6/16 pontuações areoladas mantêm a tensão no condutor do xilema e evitam a expansão lateral de bolhas para outros condutores. Células longas, mortas e lignificadas (fibras) garantem a integridade mecânica do xilema. A disposição em feixe de dutos ornamentados com pontuações e grelhas e de fibras adjacentes aos condutores confere elevada resistência mecânica ao xilema. O meristema cambial garante a reposição de células danificadas pela tensão, pelo entupimento ou pelo dobramento do xilema. Nas folhas, as células-guarda nos estômatos apresentam deposição diferenciada de celulose (mais espessa na parede celular na região do poro) resultando no arqueamento das células e na abertura reversível do poro quando estão túrgidas. As células anexas funcionam como capacitores (armazenadores) de água e de íons para a troca com as células-guarda. As células da câmera substomática perdem água na forma de vapor que sairá do corpo da planta por meio da abertura estomática mantendo o fluxo de seiva bruta em movimento e o resfriamento da folha sob irradiância solar. 9 - Qual a função do apoplasto na subida da seiva contendo água e minerais? É pelo apoplasto que a água sobe em um fluxo em massa desde os feixes vasculares na raiz até o traqueídeo cego no mesofilo da folha. Esse apoplasto é formado pelo lúmen de células mortas do xilema (elementos de vaso e traqueídeos). É pela parede celular (parte do apoplasto da planta) que as células da câmera substomática perdem água na forma de vapor. Os capilares parcialmente vazios das paredes celulares das células da câmera substomática condicionarão uma tensão hidráulica no apoplasto. Essa tensão que se inicia no apoplasto é a responsável pela sucção da água na folhagem. Por outro lado, o apoplasto exposto ao solo nas células da epiderme da raiz competirá com a água líquida retida nos capilares do solo. Como os capilares da parede celular geralmente são mais finos que os capilares que apresentam água no solo, a água sai do solo e entre na parede celular. Esse é o início da entrada de água no corpo da planta. Dessa forma, o apoplasto é o responsável direto pela entrada, saída e transporte de água no corpo da planta. Adicionalmente, o apoplasto (nesse caso a parede celular, ou matriz extracelular) é o responsável tanto pela captura da água líquida como pela perda da água na forma de vapor. A parede celular (parte do apoplasto do vegetal) é o material orgânico mais abundante da Terra.

7 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 7/ O que é um traqueídeo cego e qual o seu significado para as relações hídricas na folha? O traqueídeo cego é a última célula do sistema de condução de seiva bruta no xilema. A partir desse traqueídeo a água deve ser distribuída na folha por meio das paredes celulares e do simplasto no caminho de curta distância até as células da câmera substomática. Portanto, o último traqueídeo do transporte de longa distância representa o final do fluxo em massa e o re-início do transporte da água por embebição, por osmose e via plasmodesmata até a câmera substomática. 11 Como funciona o empurrão da raiz para a movimentação da coluna de água no xilema e qual o papel desse processo em plantas decíduas? Ao contrário das células dos dutos do xilema as células do parênquima xilemático são células vivas. Essas células eliminam continuamente substâncias osmoticamente ativas para dentro do lúmen do duto condutor. Dessa forma, a água do duto xilemático da raiz apresenta alta concentração de substâncias osmoticamente ativas e, conseqüentemente, reduzida energia livre. A água tende a caminhar via apoplasma e simplasma para as células do duto condutor no xilema devido ao valor reduzido de energia livre no seu lúmen. Em adição à contínua eliminação de solutos para os condutores, o transporte de água em curta distância nesse sítio é promovido pela própria sucção da copa. Com uma menor energia livre no lúmen das células condutoras a água do parênquima vizinho do xilema tende a entrar nessas células criando pressão hidrostática positiva. Essa pressão na raiz é capaz de empurrar a coluna de água em direção à copa, mas com uma força relativamente menor que a causada pela sucção da folhagem. A pressão da raiz e a sucção da folhagem na copa não são excludentes. É possível verificar esse empurrão da raiz em plantas mono e dicotiledôneas herbáceas, como no milho e no feijoeiro, respectivamente. A concentração de íons nas células do parênquima que envolve o xilema é muito maior que no parênquima cortical entre a epiderme e a endoderme. Há grande disponibilidade de solutos para o carregamento do xilema nas células do parênquima que envolve o tecido condutor. Isso demonstra a eficiência da endoderme em evitar o refluxo de íons para a região cortical da raiz pela via apoplasmática. Essa eficiência pode ser perdida temporariamente quando as raízes laterais iniciam seu crescimento a partir do periciclo rompendo a endoderme, o córtex e a epiderme para alcançar o solo. Para visualizar a pressão (empurrão) da raiz em planta herbácea por meio de um filme consulte o endereço abaixo:

8 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 8/16 transporte-de-longa-distancia/47-filme-empurrao-da-raiz-em-phaeolus-vulgaris-l 12 Como você pode demonstrar em uma aula prática (experimento simples) o puxão da copa e provar que ele é um fenômeno condicionado por eventos puramente físicos? Um experimento simples é a conexão de uma matriz molhável (por exemplo, uma massa de gesso) em um duto de vidro. O sistema é montado na vertical com a matriz de gesso conectada ao duto por meio de um tubo de látex. O duto é preenchido por água. O gesso fica exposto ao ar livre e a outra extremidade do duto de água é colocada em contato com um pequeno recipiente contendo mercúrio líquido. Não há componentes orgânicos nesse sistema. A coluna de água sobe após a água evaporar da superfície exposta do gesso. A força nos capilares parcialmente vazios no gesso molhado age sobre a coluna de água sugando a coluna e o mercúrio líquido para cima. O mercúrio líquido facilita a percepção da subida da coluna, pois forma uma interface coluna de mercúriocoluna de água no duto de vidro. A força motora para a subida da coluna de água é resultante da diferença de potencial hídrico entre a atmosfera e a água líquida que evapora da massa de gesso. 13 O aparato estomático controla a subida de seiva bruta em um fluxo em massa por meio da abertura do poro estomático (ostíolo). Como os valores de ph se comportam nas células-guarda e nas células anexas durante a abertura e o fechamento dos estômatos? O que significa para a fisiologia celular essas mudanças de valores de ph durante a abertura e o fechamento dos estômatos? Durante a abertura dos estômatos há a entrada de água, de potássio e de cloro nas células-guarda. No fechamento do poro estomático ocorre o contrário, saída de água, potássio e cloro das células-guarda. O potássio entra e sai mais facilmente que o cloro. Portanto, a carga negativa do cloro não é suficiente para compensar a carga positiva do potássio tanto na entrada como na saída de potássio da célula guarda. Para compensar as cargas positivas do potássio ocorre o bombeamento de prótons via ATPase no sentido contrário do movimento do potássio. Quando o potássio entra durante a abertura do poro ocorre um bombeamento de prótons para fora da célula-guarda em direção às células anexas e o valor de ph aumenta no simplasto das células guarda. Quando ocorre o fechamento do poro as células-guarda perdem potássio e ocorre o bombeamento de prótons para o interior dessas células, diminuindo o valor de ph. Portanto, esse movimento de prótons ocorre para compensar as cargas positivas do potássio e manter o equilíbrio elétrico no simplasto das células-guarda.

9 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 9/ Como o vento e a radiação solar fotossinteticamente ativa podem influenciar nas taxas de transpiração de uma folha e alterar o transporte de longa distância? O vento mais veloz que 2 m s -1 retira praticamente toda a resistência da camada fronteiriça aumentando a transpiração foliar. A camada fronteiriça é a camada de vapor que envolve a folha devido à própria transpiração foliar por meio dos poros estomáticos. Essa camada de vapor dificulta a transpiração, pois apresenta umidade relativa elevada diminuindo o gradiente de potencial hídrico entre a folha e a atmosfera. A radiação solar fotossinteticamente ativa sobre a folha inicia a fotoquímica da fotossíntese possibilitando o seqüestro de CO 2. O seqüestro de CO 2 diminui a pressão parcial desse gás na câmera substomática e ativa a entrada de potássio e cloro nas células guarda diminuindo o potencial osmótico e promovendo a entrada de água nessas células. Com a entrada de água as células guarda apresentam maior pressão de parede e se curvam abrindo o poro estomático. Com o poro aberto o seqüestro de carbono e a transpiração poderão ser realizados por simples difusão, entrada de CO 2 e saída de H 2 O, respectivamente. 15 Uma mata coberta por neblina é capaz de manter uma transpiração significativa? Explique! O ar saturado de vapor (neblina) apresenta valor de umidade relativa de 100%. Para esse valor de umidade relativa a energia livre da água é zero MPa, pois o valor logaritmo de 1 é zero: Ψ ar = -1,06 x Tabs x log (100/umidade relativa) (MPa) Ψ ar = -1,06 x Tabs x log (100/100) Ψ ar = -1,06 x Tabs x log 1 Ψ ar = -1,06 x Tabs x 0 Ψ ar = 0 MPa Sendo zero o valor da energia livre da água no ar a transpiração é impedida, pois a câmera substomática também está saturada de vapor de água e apresenta umidade relativa próxima de 100%. Sem gradiente de potencial hídrico entre a folha e a atmosfera não há transporte de água.

10 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 10/ No contínuo solo-planta-atmosfera a água está retida em capilares com 0,11 µm de diâmetro no solo. Na planta a tensão do xilema da folha é de -2,0 MPa. Nesse momento a umidade relativa do ar é de 78 % e a temperatura é 23 C. Se essa planta abrir os estômatos o seu balanço hídrico ficará comprometido (muito negativo) rapidamente? Quais são as estimativas dos valores do potencial hídrico do solo e atmosférico, respectivamente? Para calcular o valor do potencial hídrico do solo: Ψ solo = -0,29/diâmetro médio dos capilares que retêm água no solo (µm) (MPa) Ψ solo = -0,29/0,11 = -2,6 (MPa) Para calcular o valor do potencial hídrico na atmosfera: Ψ ar = -1,06. Tabs. log (100/umidade relativa %) (MPa) Ψ ar = -1,06. Tabs. log (100/78) Ψ ar = -1,06. Tabs. log (1,28) Ψ ar = -1,06. Tabs 0,108 Ψ ar = -1,06. (273+23) 0,108 Ψ ar = -33,89 (MPa) A tensão no xilema é dada no enunciado (-2,0 MPa) Após ter todos os valores de potencial hídrico comparar esses valores no contínuo solo-planta-atmosfera Ψ solo = -2,6 (MPa) A tensão no xilema = -2,0 MPa Ψ ar = -33,89 (MPa) Se os estômatos abrirem a água sairá da folha, pois o valor da energia livre da água na folha (-2,0 MPa) é maior que da atmosfera (-33,89). No entanto, a planta não tem como repor essa água, pois a energia livre da água no solo (- 2,6 MPa) é menor que a do xilema na folha (-2,0 MPa). Dessa forma, a água do xilema na folha tende a ir para o solo e para a atmosfera onde os valores de potencial hídrico são menores. Se essa planta abrir os estômatos nessas condições ambientais o seu balanço hídrico ficará ainda mais comprometido, rapidamente.

11 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 11/ Qual a tensão aproximada do xilema a 10, 20 e 30 metros de altura, respectivamente em uma árvore que apresenta um fluxo de seiva de 0,102 cm s -1 em dutos de 60 µm de diâmetro no xilema e crescendo em um solo com potencial matricial igual a -0,45 MPa sob uma temperatura de 26 C? Viscosidade da água a 26 C = 0,0086 poise. Aplique a equação de Poiseuille para saber o gradiente hidrostático e a tensão necessária para manter o fluxo. Para saber o gradiente hidrostático: ( Ja )(8η ) r = (MPa cm -1 ) (0,102) x(8x0,0086) 0, P P h h (30 ) 10 (30 ) 0, , MPa cm Considere a altura solicitada no enunciado para saber a tensão em cada altura a partir do gradiente hidrostático obtido ( 0, MPa cm -1 ): 10 m = 1000 cm 0, x 1000 = -2,39 MPa 20 m = 2000 cm 0, x 2000 = -4,68 MPa 30 m = , x 3000 = - 7,02 MPa Considere a tensão de água no solo (-0,45 MPa). Esse valor deverá ser adicionado na tensão exercida a cada altura, pois é a tensão necessária para retirar água do solo e iniciar o processo de ascenção em fluxo em massa via xilema. Assim, a tensão da coluna de água no xilema a 10, 20 e 30 m de altura, será respectivamente: -2,39 + (-0,45) = - 2,84 MPa -4,68 + (-0,45) = - 5,13 MPa - 7,02 + (-0,45) = -7,47 MPa

12 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 12/ Uma planta mantém um fluxo de seiva bruta de 2 mm s -1 no pecíolo de uma folha a 1,0 m do solo. Se o solo for mantido em capacidade de campo e o ambiente estiver a 26 C qual seria a tensão do xilema (aproximadamente) aplicada no pecíolo para a manutenção desse fluxo? O diâmetro do elemento de vaso é 20 µm, a viscosidade da água a 26 C 0,0086 poise). Como o solo está em capacidade de campo a tensão nos capilares desse solo é nula, 0,0 MPa. A altura considerada da coluna de água na planta é de 1,0 m. A tensão necessária para manter essa coluna é de 0,01 MPa. Aplique a equação de Poiseuille para obter o gradiente hidrostático e, posteriormente, a tensão necessária para manter o fluxo em determinada altura: ( Ja )(8η ) r = (MPa cm -1 ) Como a velocidade do fluxo é anunciada em mm s -1, deve-se converter essa velocidade em cm s -1 para aplicar a equação de Poiseuille: (0,2) x(8x0,0086) 0,01376 P h (10 ) 10 (10 ) 0, = - 0,01376 MPa cm -1 Na altura de 1 metro (100 cm) da planta a tensão para manter o fluxo de 2 mm s -1 (0,2 cm s -1 ) em MPa: - 0,01376 x 100 = -1,38 MPa Somando a tensão necessária para manter a massa da coluna ereta na altura de 1 m do solo: -1,38 + (-0,01) = -1,39 MPa Não é necessário adicionar a tensão necessária para retirar a água do solo, pois o solo está em capacidade de campo (0,0 MPa).

13 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 13/ Um tubo com água é conectado a uma matriz de gesso e a um recipiente contendo mercúrio metálico líquido. É verificado que os poros do gesso da matriz perfazem capilares com diâmetro médio de 40 µm. O sistema conectado é colocado na vertical e livre de bolhas na coluna de água. O mercúrio sobe a um fluxo na coluna do tubo de 0,0145 cm s -1. Considerando que o experimento foi conduzido sob 20 C, qual a tensão da coluna de água quando o mercúrio metálico encostou na matriz de gesso à 30 cm de altura. A viscosidade da água à 20 C é 0,0100 poise. A tensão para elevar a colu na de mercúrio na altura de 760 mm é de uma atmosfera (0,1 MPa). Para o cálculo do gradiente hidrostático: ( Ja )(8η ) r = (MPa cm -1 ) (0,0145) x(8x0,0100) 10 (20 ) 0, ,00116 P h 0, MPa cm -1 2 Em uma altura de 30 cm: - 0,00058 x 30 = - 0,0174 MPa Como é necessária a tensão de uma atmosfera para manter ereta e sem retorno a massa de mercúrio em uma coluna de 760 mm, para 300 mm (30 cm, como anunciado): Uma simples regra de proporcionalidade: Para 760 mm é necessário 0,1 MPa Para 300 mm é necessário x MPa, sendo x = 300/ 760 = 0,40 MPa Somando as tensões para a manutenção da massa da coluna de mercúrio ereta a 30 cm e a tensão para manter o fluxo a 0,0145 cm s -1 em capilares com 20 µm de raio: - 0, (-0,40) = - 0,4174 MPa (cerca de meia atmosfera)

14 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 14/ Um solo apresenta água principalmente em seus capilares de 0,2 µm de diâmetro em contato com uma planta que transpira sob uma atmosfera com 40% de umidade relativa e 25 C. Pergunta-se: A) A diferença do potencial hídrico entre o solo e a atmosfera. B) A diferença de potencial hídrico entre a coluna de água da planta a 11 metros de altura e o solo se o fluxo da água na coluna é mantido a 0,145 cm s -1 em elementos de vaso com 80 µm de diâmetro. C) A diferença entre a tensão de água no xilema a 11 metros e a atmosfera. Viscosidade da água a 25 C = 0,0088 poise. Para calcular o valor do potencial hídrico do solo: Ψ solo = -0,29/diâmetro médio dos capilares que retêm água no solo (µm) (MPa) Ψ solo = -0,29/0,2 = - 1,45 (MPa) Para calcular o valor do potencial hídrico na atmosfera: Ψ ar = -1,06 Tabs log (100/umidade relativa %) (MPa) Ψ ar = -1,06 Tabs log (100/40) Ψ ar = -1,06 Tabs log (2,5) Ψ ar = -1,06 Tabs 0,4 Ψ ar = -1,06 (273+25) 0,4 Ψ ar = - 126,35 (MPa) Resposta do item (A) Diferença de potencial hídrico entre a atmosfera e o solo: (126,35) (1,45) = 124,9 (MPa) Para manter a coluna de água na horizontal em uma altura de 11 metros sem retorno da massa de água: A cada 10 m uma atmosfera (0,10 MPa) de tensão é necessária. Portanto, a 11 metros de altura, é necessária uma tensão de 0,11 MPa (-0,11 MPa). Para calcular o fluxo da água mantido a 0,145 cm s -1 em elementos de vaso com 80 µm de diâmetro a 26 C, quando a viscosidade da água é 0,0088 poise: ( Ja )(8η ) r = (MPa cm -1 ) Sendo o diâmetro de 80 µm, o raio é 40 µm, devendo ser colocado o raio em cm, ou seja, 40-4 cm: (0,145) x(8x0,0088) (MPa cm -1 ) x(40 ) 0, x(40 ) 0,01020 P h P h 0,00255 (MPa cm -1 ) 4

15 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 15/16 O resultado de - 0,00255 MPa cm -1 é o gradiente de tensão por cm, portanto, a 11 metros: -0,00255 x 1100 = -2,8 MPa Tensão da água a 11 metros para manter o fluxo de 0,145 cm s -1. A soma da tensão para manter o fluxo mais a tensão para manter a coluna de água ereta sem retorno: -2,80 + (-0,11) = -2,91 MPa. Essa é a tensão total a 11 metros sob um fluxo de 0,145 cm s -1. Resposta do ítem (B). Como o potencial hídrico do solo é - 1,45 MPa, a diferença solicitada entre o solo e a coluna de água a 11 metros: 2,91-1,45 = 1,46 MPa Resposta do item (C). A diferença entre a tensão de água no xilema a 11 metros e a atmosfera: 126,35-2,91 = 123,44 MPa Note que há um nítido gradiente de potencial hídrico no contínuo solo (-1,45 MPa) planta (-2,91 MPa) e atmosfera (-123,44 MPa), que condiciona um fluxo de água do solo em direção à atmosfera passando pelo corpo da planta Uma planta cresce sob um solo com potencial hídrico muito próximo de zero após a irrigação. Nesse momento o sol incide diretamente sobre as folhas, a planta transpira intensamente e esgota a água no rizoplano. A água fica retida nos capilares do solo com 0,2 µm de raio. A tensão de água no xilema da folha a 20 m de altura é -2,0 MPa. Nessa condição de esgotamento da água no rizoplano a planta ainda conseguirá enviar água em um fluxo em massa até 20 m de altura? A cada 10 m é necessária a pressão de uma atmosfera (0,1 MPa) para sustentar a coluna de água. A tensão da água retida no solo: Ψsolo = - 0,29 /0,4 = - 0,73 MPa A tensão necessária para manter a massa da coluna de água sem retorno a 20 m de altura: - 0,2 MPa. Portanto, para retirar água do solo e manter a coluna de água a 20 m: - 0,73 + (- 0,2) = -0,93 MPa. A tensão de água no xilema da folha a 20 m de altura é - 2,0 MPa, valor menor que - 0,93 MPa. Portanto a água poderá se mover em direção a região que apresenta o menor valor de potencial hídrico mantendo certo fluxo em massa na altura de 20 m.

16 Publicado em abril de 2012 em Todos os direitos reservados 16/ Qual a altura aproximada que um duto formado por elementos de vaso com 100 µm de diâmetro poderá elevar a coluna de água em uma planta de 5 m? Essa altura é significativa para plantas herbáceas como as gramíneas de pastagens? A altura de uma coluna de água em um capilar depende essencialmente do diâmetro do capilar. Para dutos com superfície molhável como o vidro ou a celulose: h = 14,87. r -1 (m) Onde: h é a altura em metros e r é o raio do duto capilar em µm. Sendo 100 µm o diâmetro o raio é 50 µm. Aplicando a fórmula: h = 14, = 0,30 m A altura de cerca de 30 cm é significativa para plantas herbáceas como certas gramíneas de pastagens.

Capítulo 14 - Questionário respondido sobre o transporte de água em longa distância no corpo da planta

Capítulo 14 - Questionário respondido sobre o transporte de água em longa distância no corpo da planta Esse capítulo faz parte do livro Movimento da água no corpo da planta. Envie as suas sugestões para o e-mail abaixo até o final de Novembro de 2017: teachingplantphysiology@gmail.com Capítulo 14 - Questionário

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal BALANÇO HÍDRICO DAS PLANTAS FISIOLOGIA VEGETAL Relações hídricas Parte II Água no solo Absorção de água pelas raízes Transporte de água para a parte aérea Pressão radicular (gutação) Pombal PB Tensão no

Leia mais

Relações hídricas parte 3

Relações hídricas parte 3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Departamento de Ciências Biológicas LCB 311 Fisiologia Vegetal Relações hídricas parte 3 - Processos envolvidos no transporte de

Leia mais

Tipos de Tecidos Tecidos meristemáticos (sofrem mitoses)

Tipos de Tecidos Tecidos meristemáticos (sofrem mitoses) Tecidos Vegetais Tipos de Tecidos Tecidos meristemáticos (sofrem mitoses) Primário: Gemas Secundário: Câmbio e Felogênio Tecidos permanentes (diferenciados) Revestimento Condução Sustentação Parênquimas

Leia mais

Conceitos básicos da morfologia de angiospemas

Conceitos básicos da morfologia de angiospemas Nomes: Helena Streit, Juliana Schmidt da Silva e Mariana Santos Stucky Introdução Ascensão da água e nutrientes inorgânicos A ascensão da água e dos solutos através do xilema é um processo que requer uma

Leia mais

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas SLC 0622 - Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas Para cada grama de matéria orgânica produzida pela planta, cerca de 500g de água são absorvidos pelas raízes, transportados

Leia mais

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2 Fisiologia Vegetal Fatores ambientais Abióticos e bióticos CO 2 O 2 ATMOSFERA Crescimento e desenvolvimento SOLO H 2 O Elementos minerais Mecanismos das células vegetais Absorção e transporte de água e

Leia mais

A Água na Planta. Fisiologia Vegetal Unidade II. Prof. José Vieira Silva (UFAL Arapiraca)

A Água na Planta. Fisiologia Vegetal Unidade II. Prof. José Vieira Silva (UFAL Arapiraca) A Água na Planta Fisiologia Vegetal Unidade II Prof. José Vieira Silva (UFAL Arapiraca) Considerações Iniciais + 10 Valores Positivos: pressão exercida sobre uma superfície. Força x área (N, MPa, Bar,

Leia mais

Distribuição de Matéria

Distribuição de Matéria Biologia e Geologia 10º ano Unidade 3 Distribuição de Matéria 2015 Matéria Orgânica Seres Autotróficos Fotossíntese Distribuição da Matéria Qualquer que seja a forma como os seres vivos obtêm a matéria,

Leia mais

Colégio Marista Diocesano Biologia PC 2º ano EM turmas A e B B18 FISIOLOGIA VEGETAL

Colégio Marista Diocesano Biologia PC 2º ano EM turmas A e B B18 FISIOLOGIA VEGETAL Colégio Marista Diocesano Biologia PC 2º ano EM turmas A e B B18 FISIOLOGIA VEGETAL Fisiologia vegetal De forma objetiva, a fisiologia vegetal ou fitofisiologia é o ramo da botânica que trata dos fenômenos

Leia mais

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL Fenômenos relacionados com a água: Transpiração Absorção e transporte de água Transporte de açúcares Nutrição mineral Pigmentos Crescimento e desenvolvimento

Leia mais

Transporte nas Plantas

Transporte nas Plantas Transporte nas Plantas Para sua sobrevivência, os seres vivos necessitam de substâncias (moléculas e iões) que têm de ser transportadas a cada uma das células que os constituem. Os seres vivos simples

Leia mais

Relações hídricas das plantas T6

Relações hídricas das plantas T6 Fisiologia Vegetal Relações hídricas das plantas T6 Tradeoff entre vulnerabilidade à cavitação e condutividade MARIA CONCEIÇÃO BRITO CALDEIRA (mcaldeira@isa.utl.pt) Centro de Estudos Florestais http://www.isa.utl.pt/cef/forecogen

Leia mais

PRÁTICA Nº. 5.6 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO EM MASSA EM SISTEMAS FÍSICO E BIOLÓGICO INTRODUÇÃO

PRÁTICA Nº. 5.6 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO EM MASSA EM SISTEMAS FÍSICO E BIOLÓGICO INTRODUÇÃO Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Botânica - ICB PRÁTICA Nº. 5.6 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO EM MASSA EM SISTEMAS FÍSICO E BIOLÓGICO INTRODUÇÃO O fluxo de água no contínuo solo-planta-atmosfera

Leia mais

Feixes condutores duplos e colaterais, ou seja, cada feixe tem xilema e floema, colocados lado a lado.

Feixes condutores duplos e colaterais, ou seja, cada feixe tem xilema e floema, colocados lado a lado. XILEMA FLOEMA Feixes condutores duplos e colaterais, ou seja, cada feixe tem xilema e floema, colocados lado a lado. Feixes condutores simples e alternos, ou seja, cada feixe tem somente xilema ou floema,

Leia mais

COMPONENTES DO POTENCIAL HÍDRICO

COMPONENTES DO POTENCIAL HÍDRICO COMPONENTES DO POTENCIAL HÍDRICO = s + m + p + g onde: (ou w ou a ) = potencial de água total; s (ou o ) = potencial de solutos ou osmótico, que é função da concentração de solutos; negativo m = potencial

Leia mais

1. O SOLO. corpo natural na superfície da terra; meio natural p/ crescimento das plantas; reservatório de água. ORIGEM:

1. O SOLO. corpo natural na superfície da terra; meio natural p/ crescimento das plantas; reservatório de água. ORIGEM: BALANÇO HÍDRICO 1. O SOLO corpo natural na superfície da terra; meio natural p/ crescimento das plantas; reservatório de água. ORIGEM: litosfera rochas s tipos hidrosfera atmosfera biosfera COMPOSIÇÃO

Leia mais

Continuação transporte nas plantas

Continuação transporte nas plantas Continuação transporte nas plantas FISIOLOGIA VEGETAL Profº: MSc. André Sellaro Frigoni 1 Marcello Malpighi foi um médico, anatomista e biólogo italiano. Foi pioneiro na utilização do microscópio, sendo

Leia mais

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Profº: MSc. André Sellaro Frigoni 1 2 4.1. Transpiração A trajetória final do movimento de vapor de água através da folha até a atmosfera

Leia mais

O movimento da água e dos solutos nas plantas

O movimento da água e dos solutos nas plantas O movimento da água e dos solutos nas plantas A água Princípios do movimento da Água O movimento da água em qualquer sistema é governado por 3 processos: Difusão Osmose Fluxo de massa; Osmose glicose Membrana

Leia mais

FICHA INFORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 3 O transporte nas plantas

FICHA INFORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 3 O transporte nas plantas FICHA INFORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 3 O transporte nas plantas As plantas, através da fotossíntese, conseguem sintetizar os compostos orgânicos de que necessitam nas folhas. Para tal, precisam

Leia mais

ÁGUA DO SOLO. Aula 9. Prof. Miguel Cooper

ÁGUA DO SOLO. Aula 9. Prof. Miguel Cooper ÁGUA DO SOLO Aula 9 Prof. Miguel Cooper CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO USO DA ÁGUA NA AGRICULTURA Qual a importância de estudar a água no solo? Estrutura Molecular da Água TENSÃO SUPERFICIAL Fenômeno típico

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PAULO R. C. CASTRO ESALQ/USP CANA-DE-AÇÚCAR: RELAÇÕES HÍDRICAS PROPRIEDADES EDÁFICAS CICLO DA CANA, TEMPERATURA E CHUVA RAÍZES ADVENTÍCIAS Fonte: Rodrigues, J.D. CRESCIMENTO DA

Leia mais

Biologia e Geologia 10º ano

Biologia e Geologia 10º ano Escola Básica e Secundária Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Biologia e Geologia 10º ano Teste de Avaliação Tema 3 de Biologia (Distribuição de matéria) Leia com atenção as perguntas que se

Leia mais

Escola Prof. Reynaldo dos Santos P á g i n a 1. Teste Tema 3 Biologia

Escola Prof. Reynaldo dos Santos P á g i n a 1. Teste Tema 3 Biologia Escola Prof. Reynaldo dos Santos P á g i n a 1 1. A figura ao lado mostra um esquema que representa o corte transversal de uma folha de angiospérmica 1.1. O que representam as setas? 1.2. Faça a legenda

Leia mais

BIB : Fisiologia Vegetal

BIB : Fisiologia Vegetal Cianobactéria Euglena BIB133-135: Fisiologia Vegetal Rhodophyta Ipê Cianobactéria Ipê Euglena Rhodophyta Complexidade Woese (1987): baseado na filogenia molecular do gene SSU rrna. Propôs um sistema de

Leia mais

AULA 3 Fisiologia estomática e Translocação pelo floema

AULA 3 Fisiologia estomática e Translocação pelo floema UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL Transpiração: Necessária ou desperdício de água? AULA 3 Fisiologia estomática e Translocação

Leia mais

E S C O L A S E C U N D Á R I A /3 A N T Ó N I O S É R G I O. Nome Nº Tª G R U P O I

E S C O L A S E C U N D Á R I A /3 A N T Ó N I O S É R G I O. Nome Nº Tª G R U P O I E S C O L A S E C U N D Á R I A /3 A N T Ó N I O S É R G I O Teste Escrito Data: 25 / 05 / 2018 CLASSIFICAÇÃO O PROFESSOR Nome Nº Tª G R U P O I 1. Na figura 1, A e B são relativos aos transportes de seiva

Leia mais

Sistema Vascular. Gregório C eccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Sistema Vascular. Gregório C eccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo Sistema Vascular BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares Gregório C eccantini USP Universidade de São Paulo Transporte no sistema vascular: integração do metabolismo Corpo Vegetal Sistemas Sistema

Leia mais

LISTA RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 3ª SÉRIE (fisiologia vegetal e hormônios vegetais) PROFESSOR: WELLINGTON

LISTA RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 3ª SÉRIE (fisiologia vegetal e hormônios vegetais) PROFESSOR: WELLINGTON 1. Analise as imagens de uma mesma planta sob as mesmas condições de luminosidade e sob condições hídricas distintas. Os estômatos desta planta estão a) abertos na condição 1, pois há intenso bombeamento

Leia mais

Entrada e transporte de água na raiz

Entrada e transporte de água na raiz 1/17 Entrada e transporte de água na raiz Carlos Henrique Britto de Assis Prado 1, Lis Schwartz Miotto 2, Luciane Pivetta 2, Marlei Leandro de Mendonça 2 1 Professor Associado do Departamento de Botânica,

Leia mais

Sistema Vascular. Gregório Ceccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Sistema Vascular. Gregório Ceccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo Sistema Vascular BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares Gregório Ceccantini USP Universidade de São Paulo Transporte no sistema vascular: integração do metabolismo Sistema Vascular 1. Corpo Vegetal

Leia mais

Aula 15 Transpiração nos vegetais

Aula 15 Transpiração nos vegetais Aula 15 Transpiração nos vegetais Transpiração é o processo em que as plantas perdem água sob forma de vapor. A folha é o principal órgão responsável pela transpiração vegetal; mas outros órgãos como flor,

Leia mais

TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS. entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular.

TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS. entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular. TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS META Apresentar os transportes de água e sais nas plantas. OBJETIVOS entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular.

Leia mais

ASSUNTO: FISIOLOGIA VEGETAL

ASSUNTO: FISIOLOGIA VEGETAL ASSUNTO: FISIOLOGIA VEGETAL Macro e Micronutrientes: MACRONUTRIENTES: - CO2, Água e Sais Minerais - Hidrogênio, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Magnésio, Enxofre, Potássio, Silício, Cálcio

Leia mais

Transporte nas Plantas

Transporte nas Plantas Prof. Ana Rita Rainho Transporte nas Plantas Transporte nas plantas Materiais transportados Seiva bruta: água e sais minerais Conduzida da raiz ate às folhas pelo xilema Seiva elaborada: produtos orgânicos

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 2º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 2º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 2º ALUNO(a): Lista No Anhanguera você é + Enem Justificar as questões de múltipla escolha. Questão 01) Considerando a histologia vegetal - ciência que estuda

Leia mais

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Absorção. Escola: Nome: Turma: N.

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Absorção. Escola: Nome: Turma: N. Conteúdo: Absorção FICHA DE TRABALHO 1 transpiração pêlos radiculares capilaridade Conteúdo: Absorção FICHA DE TRABALHO 1 transpiração pêlos radiculares capilaridade seiva bruta zona pilosa vasos condutores

Leia mais

AULA 2 Potencial hídrico e transporte pelo xilema

AULA 2 Potencial hídrico e transporte pelo xilema UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA DISCIPLINA DE FITOFISIOLOGIA A água H 2 O AULA 2 Potencial hídrico e transporte pelo xilema Marcelo Francisco Pompelli

Leia mais

BIB : Fisiologia Vegetal

BIB : Fisiologia Vegetal Cianobactéria Euglena BIB133-135: Fisiologia Vegetal Rhodophyta Ipê Cianobactéria Ipê Euglena Rhodophyta Complexidade Woese (1987): baseado na filogenia molecular do gene SSU rrna. Propôs um sistema de

Leia mais

Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite

Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função: Crescimento longitudinal(comprimento). Originam tecidos

Leia mais

MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS

MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS TECIDOS VEGETAIS MERISTEMAS Após o desenvolvimento do embrião formação de novas células, tecidos e órgãos restritas aos MERISTEMAS tecidos embrionários, sempre jovens. MERISTEMAS MERISTEMAS Apicais (crescimento

Leia mais

Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite

Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite Classificação das Angiospermas Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função:

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G Ensino Médio Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 01 Substâncias químicas e transformação H8, H13 02 Densidade H9 04 05 Transpiração e respiração

Leia mais

Transporte de água e solutos

Transporte de água e solutos Transporte de água e solutos Carboidratos da fotossíntese Água e sais minerais do solo Disponível em: HOEFNAGELS, M. Biology: Concepts and Investigations. Transpiração Cuticular Estomática Disponível em:

Leia mais

CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III

CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS 2016 Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS Quais as diferenças entre a célula vegetal e animal?? Basicamente: parede celular; vacúolo; cloroplastos. Parede

Leia mais

ATIVIDADES. BB.06: Condução de seiva BIOLOGIA

ATIVIDADES. BB.06: Condução de seiva BIOLOGIA ATIVIDADES 1. (UFAL) Julgue (V ou F) as proposições a seguir, referentes aos movimentos de água nas fanerógamas. ( ) A zona pilífera da raiz é o principal local de entrada de água na planta. ( ) A água

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Histologia e Morfologia Vegetal Histologia Vegetal Ramo da Botânica que se preocupa em estudar os tecidos vegetais quanto as suas características, organização,

Leia mais

18/04/2016. Funções da água. Relações hídricas em plantas forrageiras. Funções da água. Funções da água. Funções da água.

18/04/2016. Funções da água. Relações hídricas em plantas forrageiras. Funções da água. Funções da água. Funções da água. Campus de Ilha Solteira Relações hídricas em plantas forrageiras Funções da Crescimento celular Atividades metabólicas Prof. Leandro C. Araujo (DBZ) Zootecnista Funções da Funções da Constituintes do protoplasma:

Leia mais

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule RAIZ funções: 1 o ) fixação e absorção; 2 o ) armazenamento e condução. XILEMA H 2 O e sais minerais partes aéreas raiz substâncias orgânicas FLOEMA Raiz Primária

Leia mais

TRABALHO PARA RECUPERAÇÃO OPCIONAL - BIOLOGIA II

TRABALHO PARA RECUPERAÇÃO OPCIONAL - BIOLOGIA II GRUPO EDUCACIONAL PRO CAMPUS JUNIOR ALUNO(A): 2ª Série - Ensino Médio Rua Rui Barbosa, 724 Centro/Sul Fone: (86) 2106-0606 Teresina PI Site: E-mail: procampus@procampus.com.br TURMA TURNO: MANHÃ PROFº(A):

Leia mais

DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS)

DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) Eixo hipocótilo -radícula epicótilo cotilédone hipocótilo raiz protoderme meristema fundamental procâmbio Modelo apical-basal Modelo radial Sistemas de tecidos

Leia mais

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fisiologia Vegetal Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Unidade I: Relações hídricas Aula 1 Importância Funções para os vegetais Propriedades físico-químicas e térmicas Movimento de água na

Leia mais

Aula Multimídia. Prof. David Silveira

Aula Multimídia. Prof. David Silveira Aula Multimídia Prof. David Silveira BOTÂNICA HISTOLOGIA VEGETAL 1) GERMINAÇÃO: Partes da semente: - TEGUMENTO (casca) proteção. - ENDOSPERMA (álbume/3n) reserva nutritiva. - EMBRIÃO Cotilédone (folhas

Leia mais

NUTRIÇÃO VEGETAL, FERTILIDADE DO SOLO E FERTILIZAÇÃO

NUTRIÇÃO VEGETAL, FERTILIDADE DO SOLO E FERTILIZAÇÃO NUTRIÇÃO VEGETAL, FERTILIDADE DO SOLO E FERTILIZAÇÃO Amarilis de Varennes Absorção e transporte de nutrientes na planta Extremidade de uma raiz Xilema Zona de alongamento Zona de crescimento Coifa Córtex

Leia mais

DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018)

DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018) DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS DEFINIÇÃO dinâmica fisiológica dos herbicidas Dinâmica fisiológica de herbicidas Processos que envolvem a absorção e a translocação dos herbicidas nas plantas, assim

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PAULO R. C. CASTRO ESALQ/USP CANA-DE-AÇÚCAR: RELAÇÕES HÍDRICAS E ESTRESSE STAB - 2016 PROPRIEDADES EDÁFICAS CICLO DA CANA, TEMPERATURA E CHUVA Fonte: Casagrande, A. A., 1991.

Leia mais

TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função.

TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função. TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função. MECANISMO DE FORMAÇÃO DOS TECIDOS VEGETAIS: Diferenciação Celular: é a transformação de uma célula embrionária

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal A água e a célula vegetal IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA NAS PLANTAS FISIOLOGIA VEGETAL Relações hídricas Parte I Pombal PB Cada g de M. O. produzida pela pta 500 g de água: Absorvidos pelas raízes Transportados

Leia mais

BIOLOGIA. Fisiologia Vegetal. Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Fisiologia Vegetal. Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Fisiologia Vegetal Professora: Brenda Braga 4.TRANSPIRAÇÃO FOLIAR perda de vapor d água CONSTANTE pela CUTÍCULA REGULÁVEL pelos ESTÔMATOS VISTO DE CIMA 2 CÉLULAS GUARDA Que regulam a abertura

Leia mais

COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS

COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS Arthur Arrobas Martins Barroso PhD Weed Science - 2018 Por onde o herbicida pode ser absorvido? Folha Caule Flores Frutos Raízes Rizomas Estolões Tubérculos O que

Leia mais

Irrigar a horta com o sol a pino?

Irrigar a horta com o sol a pino? Irrigar a horta com o sol a pino? A UU L AL A Na Aula 16 vimos a importância de regar as plantas. Nesta aula iremos estudar um pouco mais a relação entre água e vegetais. As plantas absorvem a água que

Leia mais

Compreender a importância do transporte das plantas na distribuição de substâncias fundamentais para o seu metabolismo celular.

Compreender a importância do transporte das plantas na distribuição de substâncias fundamentais para o seu metabolismo celular. Compreender a importância do transporte das plantas na distribuição de substâncias fundamentais para o seu metabolismo celular. Reconhecer que a complexidade os sistemas de transporte resulta de processos

Leia mais

FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS

FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS 1. CONCEITO Válvulas Turgo - operadas, encontradas: Frutos, Flores, Caules Jovens e FOLHAS. Funções: a) Transpiração;

Leia mais

ÁGUA NA PLANTA. Katia Christina Zuffellato-Ribas

ÁGUA NA PLANTA. Katia Christina Zuffellato-Ribas ÁGUA NA PLANTA Katia Christina Zuffellato-Ribas ESTRUTURA MOLECULAR DA ÁGUA 105 FUNÇÕES DA ÁGUA NA PLANTA CONSTITUINTE DO PROTOPLASMA (ATÉ 95% DO PESO DA MATÉRIA FRESCA) PARTICIPAÇÃO EM REAÇÕES QUÍMICAS

Leia mais

Biologia A Pedro / Marli Av. Mensal 02/10/13 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

Biologia A Pedro / Marli Av. Mensal 02/10/13 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 2º EM Biologia A Pedro / Marli Av. Mensal 02/10/13 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

Transporte de água em curta distância por meio da difusão, embebição e osmose. Questionário respondido.

Transporte de água em curta distância por meio da difusão, embebição e osmose. Questionário respondido. 1 Capítulo 13 Transporte de água em curta distância por meio da difusão, embebição e osmose. Questionário respondido. Carlos Henrique Britto de Assis Prado, Professor Titular da Universidade Federal de

Leia mais

Fluxo hídrico no sistema solo-planta-atmosfera. Água de subsolo. Correção de solo vertical versus horizontal.

Fluxo hídrico no sistema solo-planta-atmosfera. Água de subsolo. Correção de solo vertical versus horizontal. "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina Fluxo hídrico no sistema solo-planta-atmosfera. Água de subsolo. Correção de solo vertical versus horizontal. USP/Esalq Piracicaba/SP

Leia mais

HISTOLOGIA VEGETAL BIOLOGIA. Histologia. Córtex Vestibulares - 7. Classificação dos tecidos vegetais:

HISTOLOGIA VEGETAL BIOLOGIA. Histologia. Córtex Vestibulares - 7. Classificação dos tecidos vegetais: Histologia HISOLOGIA VEGEAL É o estudo dos tecidos vegetais. Comparação entre células vegetais jovens e adultas. Classificação dos tecidos vegetais: I. ecidos jovens ou embrionários ou meristemáticos ou

Leia mais

Morfologia Vegetal de Angiospermas

Morfologia Vegetal de Angiospermas http://static.panoramio.com/photos/large/2860747.jpg Morfologia Vegetal de Angiospermas Professor: Guilherme Ribeiro Gonçalves Histologia Meristema primário Formado por células derivadas diretamente

Leia mais

Experimento para Química. Velocidade da Reação

Experimento para Química. Velocidade da Reação Experimento para Química Velocidade da Reação A velocidade das reações químicas depende de muitos fatores. Este experimento visa demonstrar aos alunos a influência da temperatura e da superfície de contato

Leia mais

Biologia e Geologia 10º ano. Transporte nas plantas

Biologia e Geologia 10º ano. Transporte nas plantas Biologia e Geologia 10º ano Transporte nas plantas A água e os sais minerais são absorvidos pela raiz. Os pêlos radiculares contribuem para o aumento da área de absorção. As plantas fazem a absorção de

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Morfogénese Acontecimentos estruturais e fisiológicos que participam no desenvolvimento de uma planta, desde a célula reprodutora ou vegetativa até ao indivíduo adulto. Diferenciação

Leia mais

Sistema Vascular. Xilema. Atividade do Procâmbio ou Câmbio Vascular

Sistema Vascular. Xilema. Atividade do Procâmbio ou Câmbio Vascular Sistema Vascular Formado pelo e Floema: Ambos são tecidos complexos; Características de plantas superiores; Encarregados de transporte de água e outras substâncias: água e sais minerais; Floema água junto

Leia mais

TRANSPIRAÇÃO. perda de vapor d água. pelos ESTÔMATOS. pela CUTÍCULA VISTO DE CIMA 2 CÉLULAS GUARDA. Que regulam a abertura do OSTÍOLO.

TRANSPIRAÇÃO. perda de vapor d água. pelos ESTÔMATOS. pela CUTÍCULA VISTO DE CIMA 2 CÉLULAS GUARDA. Que regulam a abertura do OSTÍOLO. Fisiologia Vegetal perda de vapor d água TRANSPIRAÇÃO CONSTANTE pela CUTÍCULA REGULÁVEL pelos ESTÔMATOS VISTO DE CIMA 2 CÉLULAS GUARDA Que regulam a abertura do OSTÍOLO Cloroplastos Fatores que afetam

Leia mais

FISIOLOGIA DE ANGIOSPERMAS

FISIOLOGIA DE ANGIOSPERMAS BIOLOGIA FISIOLOGIA DE ANGIOSPERMAS Prof. TOSCANO O que você deve saber sobre FISIOLOGIA DAS PLANTAS ANGIOSPERMAS A capacidade de responder a mudanças ambientais e a adaptação a diferentes situações são

Leia mais

Definição e alteração da energia livre da água no contexto da fisiologia vegetal

Definição e alteração da energia livre da água no contexto da fisiologia vegetal Definição e alteração da energia livre da água no contexto da fisiologia vegetal Carlos Henrique Britto de Assis Prado 1, Lis Schwartz Miotto 2, Luciane Pivetta 2, Marlei Leandro de Mendonça 2 1 Professor

Leia mais

HISTOLOGIA VEGETAL 24/05/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke

HISTOLOGIA VEGETAL 24/05/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke Prof. Leonardo F. Stahnke HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL Os tecidos são conjuntos de células especializadas em determinada função. Há quatro tipos básicos de tecido vegetal: Tecido de Revestimento:

Leia mais

Leia atentamente os textos e as questões que se seguem e indique a resposta ou a letra da opção correta no local da folha de respostas no final.

Leia atentamente os textos e as questões que se seguem e indique a resposta ou a letra da opção correta no local da folha de respostas no final. Escola Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Biologia e Geologia 10º ano Teste de Avaliação Março 2019 Biologia Domínio 4: Obtenção de matéria pelos seres autotróficos; Transporte nas plantas Leia

Leia mais

O contínuo solo-planta-atmosfera nos capítulos desse livro e na circulação de água e dissipação de calor sobre os continentes

O contínuo solo-planta-atmosfera nos capítulos desse livro e na circulação de água e dissipação de calor sobre os continentes sugestões para teachingplantphysiology@gmail.com até novembro de 2017. Capítulo 1 - O contínuo solo-planta-atmosfera nos capítulos desse livro e na circulação de água e dissipação de calor sobre os continentes

Leia mais

HISTOLOGIA VEGETAL EMBRIÃO

HISTOLOGIA VEGETAL EMBRIÃO HISTOLOGIA VEGETAL EMBRIÃO Em locais específicos Não fazem mitose Tecidos PERMANENTES Revestimento Sustentação Preenchimento Condução ESPECIALIZAÇÃO Tecidos MERISTEMÁTICOS (Indiferenciados) Taxa de Mitose

Leia mais

Hidrostática REVISÃO ENEM O QUE É UM FLUIDO? O QUE É MASSA ESPECÍFICA? OBSERVAÇÕES

Hidrostática REVISÃO ENEM O QUE É UM FLUIDO? O QUE É MASSA ESPECÍFICA? OBSERVAÇÕES REVISÃO ENEM Hidrostática O QUE É UM FLUIDO? Fluido é denominação genérica dada a qualquer substância que flui isto é, escoa e não apresenta forma própria, pois adquire a forma do recipiente que o contém.

Leia mais

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME:

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME: Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE000 - Física do Ambiente Agrícola Prova Final 00/II NOME:. Um sistema com ar à pressão de 0 5 Pa passa por um processo em que se alteram sua temperatura

Leia mais

ORIENTAÇÕES RESUMO TEÓRICO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 8.a FISIOLOGIA VEGETAL

ORIENTAÇÕES RESUMO TEÓRICO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 8.a FISIOLOGIA VEGETAL BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 8.a FISIOLOGIA VEGETAL ORIENTAÇÕES A lista 11 trata de fisiologia vegetal, assunto bastante importante e recorrente. Resolva as questões com foco e atenção e

Leia mais

Botânica. As plantas e a água

Botânica. As plantas e a água Botânica 6 As plantas e a água O principal objetivo deste capítulo é explicitar a relação existente entre a água e o funcionamento dos vegetais. Para tanto vamos: Compreender como a água se encontra no

Leia mais

aéåx rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr aœ rrrrrr r

aéåx rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr aœ rrrrrr r E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 A N T Ó N I O S É R G I O Teste Escrito Data 02 / 05 / 2008 CLASSIFICAÇÃO O PROFESSOR aéåx rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr aœ rrrrrr r gœ rrrrr

Leia mais

Transporte nas plantas

Transporte nas plantas Transporte nas plantas As plantas dividem-se em dois grupos: PLANTAS AVASCULARES: Plantas simples, sem estrutura especializada no transporte de substâncias. PLANTAS VASCULARES: Plantas evoluídas com sistemas

Leia mais

Profa. Dra. Wânia Vianna

Profa. Dra. Wânia Vianna Profa. Dra. Wânia Vianna MERISTEMAS Os meristemas são encontrados nos ápices de todas as raízes e caules e estão envolvidos, principalmente, com o crescimento em comprimento do corpo da planta. Figura

Leia mais

BOTÂNICA GERAL. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA

BOTÂNICA GERAL. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA BOTÂNICA GERAL Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA CONTEÚDO A evolução das plantas Fotossíntese e o aparecimento do oxigênio atmosférico A estrutura básica

Leia mais

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema.

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema. Tecidos Vasculares TECIDOS CONDUTORES - Introdução Tecidos vasculares Procambio Cambio vascular Xilema primário Floema primário Xilema secundário Floema secundário 1 XILEMA Características Gerais Tecido

Leia mais

Figura - Meristemas apicais. FOSKET, D.E. (1994). Plant Growth and Development.

Figura - Meristemas apicais. FOSKET, D.E. (1994). Plant Growth and Development. MERISTEMAS Os meristemas são encontrados nos ápices de todas as raízes e caules e estão envolvidos, principalmente, com o crescimento em comprimento do corpo da planta. Figura - Meristemas apicais. FOSKET,

Leia mais

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole

Ciclo cardíaco sístole e diástole. Sístole Ciclo cardíaco sístole e diástole Sístole Diástole Sístole e diástole Eventos no AE, VE e aorta durante o ciclo cardíaco Elétricos Mecânicos Sonoros Sons cardíacos Origem dos sons cardíacos 2º som 1º som

Leia mais

As plantas precisam de : -Transportar até às folhas água, CO2 e sais minerais; - Transportar das folhas para o resto da planta matéria orgânica.

As plantas precisam de : -Transportar até às folhas água, CO2 e sais minerais; - Transportar das folhas para o resto da planta matéria orgânica. As plantas dividem-se em dois grupos: PLANTAS AVASCULARES: Plantas simples, sem estrutura especializada no transporte de substâncias. PLANTAS VASCULARES: Plantas evoluídas com sistemas de transporte de

Leia mais

21/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias

21/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias Aula 2: Propriedades dos fluidos Disciplina: Hidráulica Agrícola Prof.: D.Sc.

Leia mais

UNIDADE III RELAÇÕES HÍDRICAS NA PLANTA

UNIDADE III RELAÇÕES HÍDRICAS NA PLANTA UNIDADE III RELAÇÕES HÍDRICAS NA PLANTA PARTE II RELAÇÕES HÍDRICAS NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA (SSPA) 1. ÁGUA NO SOLO 2. ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES 3. TRANSPORTE DE ÁGUA PARA A PARTE AÉREA 3.1.

Leia mais

Tecidos Meristemáticos ou Embrionários

Tecidos Meristemáticos ou Embrionários Tecidos Meristemáticos ou Embrionários São tecidos presentes no embrião, os quais, por diferenciação, dão origem a todos os demais tecidos do vegetal, respondendo também pelo crescimento das partes de

Leia mais

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 5 FLUIDOS

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 5 FLUIDOS FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 5 FLUIDOS PROF.: KAIO DUTRA O que é um Fluido um fluido ao contrário de um sólido, é uma substância que pode escoar, os fluidos assumem a forma dos recipientes

Leia mais

Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo

Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Vegetal Órgãos Vegetativos Raiz Caule Órgãos Reprodutivos Folha Flor Fruto Semente Meristemas Apicais Caulinar e Radicular

Leia mais

Questão 1. (ENEM 2016) A figura abaixo ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta.

Questão 1. (ENEM 2016) A figura abaixo ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta. SE18 - Biologia LBIO4B1 - Histologia e Fisiologia Vegetal Questão 1 (ENEM 2016) A figura abaixo ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta. Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua

Leia mais