Marco Antonio Rios. TE-033 Centrais Elétricas. Vertedouros

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1 Marco Antonio Rios TE-033 Centrais Elétricas Vertedouros

2 Referência Capítulo 7.3 Dissipação de energia Capitulo 7.4 Cavitação

3 Agenda 1. Dissipação de energia 1. Duas formas de dissipadores de energia 2. Considerações para o projeto 3. Dissipadores em salto esqui 1. Erosão de maciço rochoso 4. Dissipadores em ressalto hidráulico 5. Avaliação das dimensões da fossa de erosão 2. Cavitação 1. Conceituação e parâmetros característicos 3. Conclusão 4. Referência

4 Dissipação de energia

5 Duas formas de dissipadores de energia 1. Aqueles nos quais a dissipação da energia (ou parte) se dá na própria estrutura de concreto do vertedouro, por meio do ressalto hidráulico.

6 Duas formas de dissipadores de energia Aqueles nos quais a dissipação se dá por meio de um jato no ar e no maciço rochoso a jusante (ou no próprio leito do rio ou no canal de restituição). Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

7 Considerações para o projeto Topografia, geologia do local da barragem e tipo de barragem; Arranjo geral das obras: vertedouro incorporado ao barramento ou isolado; Parâmetros hidráulicos envolvidos: queda, vazão e curvachave; Comparações econômicas entre os diferentes tipos de dissipador. Frequência de operação e facilidades de manutenção do vertedouro; Riscos associados de danos e rupturas;

8 Considerações para o projeto O importante é evitar que as erosões ameacem a estabilidade das obras hidráulicas, como a barragem e o próprio vertedouro. Cabe observar que a solução em salto de esqui compacto proporciona grande economia nas obras civis. No caso de Tucuruí, significou uma economia de US$ 100 milhões.

9 Dissipadores em salto esqui Nos saltos de esqui, a energia cinética do escoamento é aproveitada para lançamento do jato à distância, de forma que a dissipação se verifique longe do vertedouro e das demais estruturas do barramento. A energia é dissipada basicamente em três fases: Na fase aérea do jato, pela resistência do ar, o que diminui o seu alcance; Na fase submersa (quando existe tirante a jusante), no processo de difusão do jato, atenuando o seu poder erosivo; No maciço rochoso, após o impacto.

10 Erosão de maciço rochoso Usina de Jaguara Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

11 Erosão de maciço rochoso Usina de Jaguara Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

12 Erosão de maciço rochoso Barragem de Kariba (Fronteira entre Zâmbia e Zimbabwe) Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

13 Erosão de maciço rochoso Barragem de Kariba (Fronteira entre Zâmbia e Zimbabwe) Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

14 Erosão do maciço rochoso UHE Tarbela: Em maciços heterogêneos e/ou de baixa resistência, a erosão lateral pode se desenvolver rápida e assimetricamente, e evoluir na direção de muros ou do pé da barragem. UHE Água vermelha: O vertedouro foi projetado para uma vazão de m3/s. Em 1980, com a vazão vertente de m3/s, as correntes de retorno provocaram o início de um processo erosivo do talude de jusante. Em dois dias, foram removidos m3 de blocos de basalto do talude.

15 Dissipadores em ressalto hidráulico Ressalto Hidráulico é o fenômeno que ocorre na transição de um escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento fluvial ou subcrítico. O escoamento é caracterizado por uma elevação brusca no nível d água, sobre uma distância curta, acompanhada de uma instabilidade na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma consequente perda de energia em forma de grande turbulência.

16 Dissipadores em ressalto hidráulico Na análise, são consideradas as seguintes: 1. o canal é retangular, com lados paralelos, e a laje de fundo é horizontal; 2. todas as perdas por atrito são desprezadas; 3. assume-se que o ressalto acontece instantaneamente; 4. existe um escoamento ordenado a montante e a jusante do ressalto

17 Dissipadores em ressalto hidráulico Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira, Variação pressão hidrostática: Variação Momento: ϒ peso específico da água [N/m3 ]

18 Dissipadores em ressalto hidráulico De acordo com a segunda lei de Newton, a variação da pressão hidrostática é igual à variação do momento. Igualando ΔP = ΔM, tem-se: Para canais regulares, e após alguma manipulação, encontrase a equação clássica que é função do fator cinético do escoamento, número de Froude ( ):

19 Dissipadores em ressalto hidráulico Em função de F1, existem quatro formas diferentes de ressalto hidráulico, e todas essas formas são encontradas na prática. 1: Ressalto Ondulatório 1,0 < Fr1 < 1,7 - Neste caso, aparecerá pequenas ondulações na superfície da água, com aumento pequeno na profundidade a jusante e perda de energia praticamente nula.

20 Dissipadores em ressalto hidráulico Ressalto fraco ou estágio de pre-ressalto - 1,7 < Fr1 < 2,5 - Começa a aparecer o movimento de rolamento de parte da água, sendo que a energia dissipada ainda á pequena sendo da ordem de 5% para Fr = 1,7 e 18% para Fr = 2,5. Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

21 Dissipadores em ressalto hidráulico Ressalto Oscilante ou estágio de transição 2,5 < Fr1 < 4,5 - É caracterizado por regiões de instabilidade do escoamento em alta velocidade no ressalto. Estas instabilidades produzem ondas de superfícies que viajam até distâncias consideráveis a jusante. Quando ocorre este tipo de ressalto deve-se tomar cuidado no projeto para se colocar dispositivos com a finalidade de destruir estas ondas. A perda de energia é da ordem de 45% em F1 = 4,5. Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

22 Dissipadores em ressalto hidráulico Ressalto estável, intervalo de jatos bem balanceados 4,5 < Fr1 < 9,0 - Neste caso o ressalto é bem estabelecido, com o movimento de rolamento estável, e com grande dissipação de energia. A perda de energia varia de 45% em Fr = 4,5 até 70% em Fr = 9. Este ressalto é menos sensível a pequenas variações de profundidade que ocorram no escoamento.

23 Dissipadores em ressalto hidráulico Ressalto forte Fr1 > 9,0 - Neste tipo de ressalto, a superfície da água fica bastante movimentada e com pequenas ondulações, a altura do ressalto é bastante grande e a energia dissipada é superior a 70% Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira,

24 Dissipadores em ressalto hidráulico Alguns tipos de ressaltos obtidos em uma calha em laboratório

25

26 Dissipadores em ressalto hidráulico Podem ocorrer ainda erosões não desejadas devido à: Conhecimento incompleto da curva-chave, principalmente para vazões altas; A operação parcial do vertedouro, fazendo com que, para determinada concentração de energia, não se disponha de níveis a jusante capazes de contrabalançá-la e manter o ressalto dentro da bacia.

27 Avaliação das dimensões da fossa de erosão A previsão da extensão da fossa que irá se formar a jusante devido à incidência de jatos ainda é bastante imprecisa, em face do grande número de fatores que intervêm no fenômeno, quais sejam: a forma do jato incidente; a energia do jato ou, em outros termos, o desnível existente; a vazão específica; o grau de aeração do jato; a altura do tirante (colchão) de água a jusante; a matriz rochosa do leito do rio e o seu grau de homogeneidade; o grau de alteração e diaclasamento da rocha e a eventual existência de falhas geológicas; a frequência de operação do vertedouro; a frequência de operações assimétricas de comportas.

28 Avaliação das dimensões da fossa de erosão Estudo em desenvolvimento, equação utilizada atualmente:

29 CAVITAÇÃO

30 Conceituação e parâmetros característicos A cavitação é um fenômeno dinâmico que consiste na formação e no colapso subsequente de bolhas de vapor, em um líquido em escoamento. A formação das bolhas se dá em regiões em que, por qualquer circunstância, a pressão local desce abaixo da pressão de vapor da água. O súbito colapso das bolhas dá origem à criação de pressões localizadas muito elevadas, resultando em flutuações de pressão, vibrações e ruídos

31 Conceituação e parâmetros característicos Pressão varia com o quadrado da velocidade e o parâmetro característico da cavitação (σ) tem a expressão: p= pressão absoluta em um ponto do sistema, fora da zona de cavitação (m); pv = pressão de vapor no interior das bolhas de cavitação, que usualmente se toma igual à tensão do vapor de água à temperatura em que esta se encontra (m); V = velocidade do escoamento em um ponto de referência do escoamento (m/s); g = aceleração da gravidade (m/s2).

32 Conceituação e parâmetros característicos "O parâmetro crítico,, que caracteriza o início da cavitação em diversas estruturas hidráulicas para diferentes situações de funcionamento, é obtido experimentalmente em modelos reduzidos.

33 Especificações de medidas de proteção Especificações mais rigorosas para o acabamento dessas superfícies. Irregularidades abruptas nessas superfícies não são toleradas. Execução difícil e onerosa, uma vez que o tratamento das irregularidades é feito por esmerilhamento das superfícies. Nessas condições, e considerando-se ainda as dificuldades executivas de concretos especiais em grandes áreas, a aeração da veia líquida é a alternativa mais lógica.

34 Casos de cavitação em vertedouros Vertedouros onde ocorreram acidentes de cavitação. Barragem Shahid Abbaspour. O vertedouro da UHE Guri. Barragem Dworshak. Barragem Libby. Barragem Keban. Vertedouro de serviço da UHE Tarbela.

35 Casos de cavitação em vertedouros Barragem Shahid Abbaspour. A cavitação, atribuída a irregularidades na superfície de concreto, eliminou toda a laje da calha.

36 Casos de cavitação em vertedouros Barragem Shahid Abbaspour. A cavitação, atribuída a irregularidades na superfície de concreto, eliminou toda a laje da calha.

37 Casos de cavitação em vertedouros O vertedouro da UHE Guri. foi operado 9 meses por ano, com descargas de 10 m3/s a m3/s. No bordo de lançamento do jato (Δh = 120 m), a velocidade era da ordem de 47 m/s.

38 Conclusão O estudo de vertedouros é bastante complexo e ainda esta em desenvolvimento. É fundamental realizar o estudo de dissipação de energia para a manutenção e bom funcionamento da UHE.

39 Referência Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, 7 Vertedouros Geraldo Magela Pereira, 1ULICO.pdf

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