Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem

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1 Disciplina: Enfermagem na Atenção Básica Roteiro de Orientações para Dramatização Laboratórios de Enfermagem em Saúde Mental na Atenção Básica Este roteiro é para orienta-lo na atividade dos laboratórios de Enfermagem em Saúde Mental na Atenção Básica, que será baseada em dramatizações. Espera-se que você olhe para além das demandas de consultas dos diferentes públicos e amplie a percepção sobre questões da subjetividade da pessoa. Este instrumento serve de apoio, para utiliza-lo na dramatização. A turma deve se dividir em 4 grupos, cada grupo escolherá um caso. A partir da leitura do caso cada grupo irá desenvolver uma dramatização considerando as ações de Saúde Mental (anexo) que poderiam ser usadas pelo (a) enfermeiro (a) no atendimento da pessoa em sofrimento psíquico. A oficina de Saúde Mental na Atenção Básica parte do pressuposto: Quem são as pessoas que sofrem e são atendidas na Atenção Básica e sobre como expressam seu sofrimento? Em geral as pessoas com sofrimento psíquico procuram a equipe da Atenção Básica apresentando sintomas físicos, na maioria das vezes com queixas sem explicação clinica, mas que trazem prejuízo na vida cotidiana. São Pessoas que sofrem, mas não estão doentes (sem transtorno mental). Assim, deve-se, no processo de cuidar Tomar a pessoa, e entender que Sofrimento não é doença. E tem por objetivos: Discutir sobre as demandas de Saúde Mental na Atenção Básica Identificar e aplicar ações de Saúde Mental na Atenção Básica Pontos relevantes para orientar a observação da prática Roteiro - Para os observadores da Dramatização 1. Que necessidades de saúde (potencialidades e fragilidades) você consegue identificar no caso apresentado? 2. Quais focos o enfermeiro pode explorar neste caso? 3. Considerando os casos apresentados pelo grupo, quais ações em saúde mental vocês observaram? Quais estavam ausentes? O que você faria diferente? 4. Quais recursos da Rede de Atenção Psicossocial podem ajudar na condução deste caso?

2 Orientações para Dramatização 1. Cada grupo tem um caso e a partir desse caso, vai desenvolver uma dramatização, considerando as ações de Saúde Mental (anexo). 2. Cada grupo terá até 20 minutos para planejamento da dramatização e no máximo 10 minutos para apresentação. A discussão será feita na sequência de cada dramatização. 3. O grupo deve eleger um narrador, que apresenta o caso antes da dramatização. 4. Procure representar todos os personagens do caso.

3 ANEXO Lista de Lembrete dos Conceitos-Chave para Ações de Saúde Mental Acolhimento Dispositivo para a formação de vínculo e a prática de cuidado entre o profissional e o usuário, para Acolher o usuário e suas queixas emocionais como legítimas. É o caminho para a formação de vínculo e a prática de cuidado entre o profissional e o usuário. o Enquanto postura - a postura acolhedora da equipe; o Enquanto processo de trabalho/diretriz reorganizadora; o Enquanto ferramenta de vínculo, acessibilidade, universalidade e humanização. o Postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas... o No reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento o Na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento Em uma primeira conversa, onde se pode oferecer um espaço de escuta ao usuário e as famílias, de modo que estes se sintam seguros e tranquilos para, expressar suas aflições, dúvidas e angústias, sabendo que os profissionais ESTÃO disponíveis para acompanhar e se o caso exigir, cuidar de forma compartilhada com outros serviços. Escuta qualificada Ferramenta essencial para que o usuário seja atendido na perspectiva do cuidado como ação integral. Por meio dela, é possível a construção de vínculos, a produção de respeito à diversidade e à singularidade no encontro de quem cuida e quem recebe o cuidado. Permite o desabafo (catarse) e cria espaços para o paciente refletir sobre seu sofrimento e suas causas. Como fazer Escura qualificada? Ouvindo reflexivamente, ou seja, estar concentrado e atento ao que a pessoa diz. Isso implica em dispor energia!!! Para Ouvir reflexivamente é necessário que o enfermeiro esteja livre de ansiedade e de preocupação pessoal. Procure Compreender a pessoa segundo seu contexto social. Esteja atento para apreender as explicações da pessoa. Ao ouvir, é importante tentar compreender o que há de comum nos pontos a que a pessoa sempre se refere ou que repete, pois podem ser indícios da sua área de preocupação/ sofrimento. Onde o paciente possa contar e ouvir o seu sofrimento de outra perspectiva, por intermédio de um interlocutor que apresenta sua disponibilidade e atenção para ouvir o que ele tem a dizer. Lembrar-se de escutar o que o usuário precisa dizer!!!!!! Ao ouvir, centre atenção ao que a pessoa expressa de modo verbal e não-verbal, tentando compreender o que a pessoa diz

4 Para demonstrar que a pessoa está sendo ouvida, a intervalos regulares e com propriedade, você pode dizer: E depois?, Continue... Estou ouvindo.. A pessoa, ao perceber que o enfermeiro está atento, sente-se mais estimulada a falar sobre sua experiência. Vínculo - Circulação de afeto entre as pessoas a partir da disposição de acolher de uns e da decisão de buscar apoio de outros (Campos, 2003). Escuta = responsabilização = Vínculo Pensar e refletir Verbalizar pensamentos e sentimentos. Uma maneira de sair de si mesmo, relacionar-se, retornar a si mesmo. Esclarecimento Desfaz fantasias e aumenta informação, reduzindo a ansiedade. Facilita a reflexão e permite uma reestruturação do pensamento com repercussões nos sintomas emocionais e até mesmo físicos. Como fazer esclarecimento? Estimular comparações; Solicitar que esclareça termos comuns; Solicitar a pessoa que precise o agente de ação; Solicitar que descreva os eventos em sequência lógica. Empatia - Capacidade de se colocar no lugar do outro, de modo a sentir caso estivesse em seu lugar. Reatribuição/Ressignificação - Construir uma conexão entre as queixas somáticas e o sofrimento psíquico. Deslocar o olhar da doença para a potencialização de novos modos de estar no mundo. Atribuir o sintoma a um sofrimento que pode não ter sua origem no corpo. E dar ao sofrimento o cuidado que ele demanda. O processo não se dá em apenas uma consulta. Ele faz parte do cuidado longitudinal dos pacientes da atenção básica. Suporte - Representa continência para os sentimentos envolvidos, reforçando a segurança daquele que sofre empoderando-o na busca de soluções para seus problemas. Oferecer suporte na medida certa Uma medida que não torne o usuário dependente e nem gere no profissional uma sobrecarga Corresponsabilização - uma rede de cuidados no âmbito da micropolítica se forma por fluxos entre os próprios trabalhadores, que no ambiente de trabalho estabelecem conexões entre si.

5 Casos para Dramatização Caso Francisco Cenário: Recepção da UBS. Francisco tem 42 anos, é trabalhador rural, casado e tem quatro filhos pequenos. Nos últimos seis meses, tem comparecido à unidade de saúde quase que semanalmente. Quando chega à unidade costuma exigir atendimento imediato; se diz muito doente, embora já tenha sido atendido várias vezes sem que evidente doença física tivesse sido identificada. As queixas são variadas e se alteram ao longo do tempo: cefaleia quase que diária sem características de enxaqueca, dor abdominal, dor nas costas e aperto no peito. Além de exames físicos detalhados, foram solicitados vários exames laboratoriais, todos sem achados positivos: hemograma, exame de fezes, urina rotina, eletrocardiograma, radiografia de tórax e de coluna e ultrassom abdominal. Devido à insistência de Francisco por atendimento médico, a equipe de saúde começou a antipatizar com o paciente. Por sugestão do agente comunitário de Francisco, a enfermeira solicitou a presença da esposa para uma conversa. Esta relatou que há cerca de nove meses a situação em casa está muito difícil. Francisco foi dispensado da fazenda onde trabalhava há 14 anos e desde então não tem conseguido trabalho regular, o que tem trazido graves dificuldades financeiras para a família. Francisco passou a ficar nervoso, irrita-se facilmente, especialmente quando falta alguma coisa em casa. A esposa informou que observa melhora dos sintomas quando ele consegue algum biscate/bico. Apesar das consultas, analgésico e vitaminas prescritas pelo médico, no geral a esposa de Francisco não vê melhora significativa de seu quadro. Atualmente ela diz não saber mais o que fazer.

6 Casos para Dramatização Caso Maria Helena Cenário: Consulta de Enfermagem na UBS. Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, seis filhos, do lar. Veio até a unidade de saúde solicitar remédio para dormir. Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa, preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma seu comprimido de Diazepam. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas. Quando está pior, percebe aperto no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. Esses sintomas duram normalmente apenas alguns minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes à unidade de urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz eletrocardiograma, é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresenta doença, que estava só estressada. A primeira vez que tomou o Diazepam foi há uns quinze anos; desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto-Socorro local, onde o plantonista sempre atende ao seu pedido por mais receita azul. Houve períodos em que chegou a tomar três comprimidos por dia, mas atualmente toma um pela manhã e um à noite. Quando fica alguns dias sem tomar a medicação, fica insone e irritada. Informação trazida pela agente comunitária de saúde, que é vizinha da paciente, confirma a história de nervosismo constante e crises mais fortes eventuais, especialmente quando o marido chega bêbado em casa, o que ocorre quase que diariamente. São frequentes as visitas de Dona Maria à sua casa para desabafar e pedir algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis pressóricos dentro da normalidade.

7 Casos para Dramatização Caso Paulo Cenário: Consulta de Enfermagem na UBS, com Sr. Paulo e o filho. Paulo, 65 anos, policial militar aposentado, reside sozinho desde a morte de sua esposa há mais ou menos um ano. Possui três filhos e cinco netos que residem em uma cidade a 50 km de onde ele mora. O Sr. Paulo tem boa autonomia para as atividades diárias, mas reside com uma senhora que o auxilia no trabalho de casa. Um dos filhos veio procurar o serviço de saúde porque tem observado o pai diferente nos últimos três meses. Antes da morte da esposa era ativo, alegre, costumava caminhar todas as manhãs, visitava amigos e familiares. No último mês quase não tem saído de casa, descuidou-se da aparência e já foi encontrado várias vezes suspirando e com lágrimas nos olhos. Segundo informações da senhora que mora com ele, Sr. Paulo começou a apresentar insônia terminal e passou a tomar dois comprimidos de bromazepam toda noite, fornecidos por uma vizinha. Há duas semanas ligou para o primo, advogado, solicitando que o ajudasse com seu testamento. Nos últimos dias começou a dizer que a vida não valia a pena. Quando interpelado pela família, mostra-se indiferente. Sr. Paulo não possui histórico de doença clínica e nunca apresentou transtorno psiquiátrico. A história familiar é positiva para quadro psiquiátrico, pois um de seus tios se matou quando ele ainda era criança. O filho está muito preocupado, especialmente porque ele mantém armas em casa.

8 Casos para Dramatização Caso Lívia Cenário: Consulta de Enfermagem na UBS. Lívia descobriu estar grávida no acolhimento da UBS, há duas semanas. Ela tem 22 anos, tem um filho de 2 anos, é quadrigesta é a sua 4ª gestação, tendo sofrido anteriormente 2 abortos espontâneos. Mora com o filho, 5 irmãos, 3 sobrinhos, a mãe e o padrasto. Somam-se 12 pessoas em sua casa de 3 cômodos, na comunidade da área adscrita à UBS. Ao conversar com Lívia, você percebe que ela desvia o olhar, mantém as pernas inquietas, braços cruzados, e pede para refazer o teste de gravidez, pois quer ter certeza de que está grávida ainda. Em seu prontuário, há a informação de que ela faltou em sua 1ª consulta de pré-natal e de que já fez uso algumas vezes de maconha e cocaína. A ACS também já havia comentado na reunião de equipe, que Lívia namora um dos donos da boca, e que ajuda a vender drogas pela região. Ao que parece, a jovem não está querendo conversar, só de ter certeza de que está grávida ainda, pois tomou alguns chás e passou muito mal. Quando questionada sobre como anda se sentindo, ela diz não cabe mais bebê naquele barraco, não cabe mais nada na minha vida e meu noivo vai acabar comigo se eu não tirar... não dá, não consigo mais...

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