profs. Moraes Junior e Alexandre Lima 2

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1 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Conteúdo 1. Estrutura Conceitual da Contabilidade Introdução Premissa Subjacente Continuidade Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil Características Qualitativas Fundamentais Relevância Materialidade Representação Fidedigna Aplicação das Características Qualitativas Fundamentais Características Qualitativas de Melhoria Comparabilidade Verificabilidade Tempestividade Compreensibilidade Aplicação das Características Qualitativas de Melhoria Restrição de Custo na Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro Útil Elementos das Demonstrações Contábeis Posição Patrimonial e Financeira Ativos Passivos Patrimônio Líquido Desempenho Receitas Despesas Reconhecimento dos Elementos das Demonstrações Contábeis Probabilidade de Realização de Benefício Econômico Futuro Confiabilidade da Mensuração Reconhecimento de Ativos

2 Reconhecimento de Passivos Reconhecimento de Receitas Reconhecimento de Despesas Mensuração dos Elementos das Demonstrações Contábeis Conceitos de Capital e de Manutenção de Capital Conceitos de Capital Conceitos de Manutenção do Capital e Determinação do Lucro Importante para a Prova Exercícios de Fixação Resolução dos Exercícios de Fixação Bibliografia

3 1. Estrutura Conceitual da Contabilidade A Deliberação CVM n o 675/11 e a Resolução CFC n o 1.374/11 aprovaram o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. A estrutura conceitual estabelecida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis não constitui uma norma propriamente dita nem define normas ou procedimentos de qualquer espécie Introdução Qual é o objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral? De acordo com a Estrutura Conceitual, é fornecer informações contábilfinanceiras sobre a entidade que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores. Essas informações divulgadas pela entidade devem permitir que esses investidores e credores tomem decisões quanto ao fornecimento ou não de recursos para a entidade, como por exemplo, vender ou manter participações na entidade ou oferecer empréstimos para a entidade. Exemplo: Um investidor tomará a decisão de comprar, vender ou manter um investimento em determinada entidade dependendo do retorno que este investimento tenha. Caso a entidade investida pague bons dividendos, é possível que o investidor queira manter o investimento na entidade. Os investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial são denominados de usuários primários dos relatórios contábilfinanceiros de propósito geral, pois eles não requerem informações específicas para entidade, mas utilizam os relatórios contábil-financeiros de propósito geral disponibilizados. Os relatórios contábil-financeiros de propósito geral fornecem informações para auxiliar os usuários primários a estimarem o valor da entidade. Contudo, esses relatórios não são elaborados com o objetivo de se chegar ao valor da entidade que reporta a informação. Eles fornecem ferramentas para que esse valor possa ser estimado. Caso os usuários necessitem de outras informações além dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, podem buscá-las em outras fontes, tais como: condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade. 3

4 Nada impede, também, que a entidade forneça informações que sejam úteis a determinado grupo de usuários primários individuais, como por exemplo, o fisco federal. Há que se ressaltar que, além dos investidores e credores, também existem outros usuários, tais como os administradores da própria entidade, os órgãos reguladores, os governos e os fiscos federal, estaduais e municipais. Os administradores não precisam utilizar (mas podem utilizar) os relatórios contábil-financeiros de propósito geral no processo de tomada de decisão, tendo em vista que podem obter as informações necessárias internamente. Do mesmo modo, os relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são direcionados primariamente aos órgãos reguladores, governos e fiscos, mas esses usuários também podem utilizá-los, caso considerem que as informações serão úteis. Há que se ressaltar que os relatórios contábil-financeiros são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições exatas e fornecem informações acerca da posição patrimonial e financeira da entidade que reporta a informação (informações sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade) e informações sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade. As reivindicações contra a entidade são as obrigações da entidade. Nesse ponto, já é possível fazer um resumo dos principais usuários da informação contábil-financeira: Investidores: Necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos. Credores por empréstimos: Estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. Fornecedores e outros credores comerciais: Estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. 4

5 Clientes: Têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. Governo e suas agências (órgãos reguladores): estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades e necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes. Na contabilidade, a empresa também produz as chamadas demonstrações contábeis. No decorrer de nosso curso veremos várias demonstrações contábeis: balanço patrimonial (BP), demonstração do resultado do exercício (DRE), demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA), demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), demonstração do fluxo de caixa (DFC) e demonstração do valor adicionado (DVA). As demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve a Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. As demonstrações contábeis não incluem itens como relatórios da administração, relatórios do presidente da entidade, comentários e análises gerenciais e itens semelhantes que possam ser incluídos em um relatório anual ou financeiro. As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual. Exemplo: A Receita Federal cria uma determinada obrigação acessória para controlar os gastos de cartão de crédito das entidades. Esta obrigação acessória não deve afetar as demonstrações contábeis entregues pelas entidades. 5

6 As demonstrações contábeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como: - decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; Exemplo: Eugênio, antes de adquirir as ações da J4M2 S.A., verifica, no balanço patrimonial da empresa, como estão as obrigações de curto e longo prazos, pois quer saber se a J4M2 S.A. possui muitas dívidas a pagar para tomar a decisão de comprar ou não as ações. - avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; Exemplo: Pelo lucro apurado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), é possível verificar um aspecto relacionado à qualidade do desempenho da empresa, como por exemplo, qual o percentual do lucro em relação ao faturamento total da empresa no período. - avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionarlhes outros benefícios; Exemplo: Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), é possível, por exemplo, verificar se há participação nos lucros para empregados e se a empresa paga plano de saúde a seus empregados. - avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; Exemplo: No Balanço Patrimonial estarão registrados os financiamentos a pagar da empresa, do lado das obrigações (passivo da empresa). Do lado dos direitos da empresa (ativo da empresa), é possível verificar os valores que a empresa ainda irá receber que poderão ser utilizados para pagamento dos empréstimos. Ou seja, é possível verificar a liquidez da empresa (se a empresa tem ou terá condições de pagar as suas dívidas). - determinar políticas tributárias; Exemplo: Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) das empresas é possível verificar o percentual da receita líquida de vendas, apurada após a dedução de alguns tributos, em relação ao faturamento total da empresa. Com isso, é possível verificar, dividindo as empresas por setor econômico, e analisando as referidas DRE, se a tributação está sendo excessiva, se é possível conceder algum benefício fiscal para determinado setor, etc. 6

7 - determinar a distribuição de lucros e dividendos; Exemplo: Os administradores das empresas, que também são usuários das informações das demonstrações contábeis, podem utilizar as demonstrações contábeis para determinar qual o percentual do lucro do período que será utilizado para pagamento de dividendos, respeitando, é claro, as regras previstas na legislação comercial. - elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou Exemplo: Pelo Balanço Patrimonial e pela Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), divididos por setores econômicos, é possível apurar uma estatística relacionada a renda nacional por setor econômico, considerando, por exemplo, patrimônio bruto (ativo total das empresas), patrimônio líquido, receita bruta, lucro líquido do exercício, entre outros. - regulamentar as atividades das entidades. Exemplo: Pela análise realizada por setores econômicos, é possível verificar se há distorções entre os diversos setores e estabelecer regulamentações específicas por meio, por exemplo, de agências reguladoras (Anatel, Aneel, ANS, etc). Finalmente, as finalidades da Estrutura Conceitual são: - dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário; - dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações; - dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; - auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos; - auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; 7

8 - auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e - proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações. Já caiu em prova! (Profissional Básico-Contabilidade-BNDES-Cesgranrio- 2013) O Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Nos termos desse pronunciamento, as demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. A Estrutura Conceitual, ao estabelecer os conceitos para a elaboração e a apresentação das demonstrações contábeis destinadas a usuários externos, tem dentre as suas finalidades a de (A) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações. (B) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas. (C) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais. (D) determinar políticas tributárias. (E) elaborar e usar estatísticas da renda nacional. Resolução: A alternativa a é a correta, pois as demais tratam das necessidades comuns a maioria dos usuários. Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência-CFC ) A NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Portanto, NÃO é finalidade dessa NBC TG: a) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas. b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas. c) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de normas. d) definir normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração, divulgação ou de publicidade. 8

9 Resolução: E ai? Alguma dúvida? A alternativa d é a incorreta, pois a Estrutura Conceitual não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração, divulgação ou de publicidade. A estrutura conceitual estabelecida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis não constitui uma norma propriamente dita nem define normas ou procedimentos de qualquer espécie. Finalmente, o regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em períodos distintos. A adoção do regime de competência é importante tendo em vista que fornece uma melhor base de avaliação da performance passada e futura da entidade do que a informação que é puramente baseada em recebimentos e pagamentos em caixa Premissa Subjacente Há uma premissa subjacente na Estrutura Conceitual, denominada continuidade Continuidade As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade está em atividade (entidade em marcha) e continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações. Se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base de elaboração deverá ser divulgada. Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência-CFC ) Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. 9

10 A afirmação acima tem por base o Princípio da: a) Continuidade. b) Oportunidade. c) Prudência. d) Relevância. Resolução: E aí? Alguma dúvida? A alternativa a é a correta Características Qualitativas da Informação Contábil-Financeira Útil As características qualitativas da informação contábil-financeira útil têm o objetivo de identificar os tipos de informações que serão mais úteis aos usuários primários no processo de tomada de decisão. O que torna uma informação contábil-financeira útil? Para ser útil, a informação contábil-financeira deve ser RELEVANTE e REPRESENTAR COM FIDEDIGNIDADE o fato que se propõe a representar. Portanto, temos duas palavras importantes para a utilidade da informação contábil-financeira: RELEVÂNCIA e FIDEDIGNIDADE (ou REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA). Além disso, a informação contábil-financeira pode ser melhorada se for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. Características Qualitativas Fundamentais: relevância e representação fidedigna. Características Qualitativas de Melhoria: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Já caiu em prova! (Técnico em Contabilidade-Exame de Suficiência-CFC ) De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, são consideradas características qualitativas da informação contábil: a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância. b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência. c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade. d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância. 10

11 Resolução: Vamos analisar as alternativas. a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância. Representação Fidedigna: característica qualitativa fundamental Conservadorismo: é uma convenção do contábil, cujo enunciado é: Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio, igualmente válidos, segundo os Princípios Fundamentais, a Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigações. Repare que se assemelha ao Princípio da Prudência. Portanto, não é uma característica qualitativa da informação contábil. Relevância: característica qualitativa fundamental. A alternativa está incorreta. b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência. Relevância: característica qualitativa fundamental. Compreensibilidade: característica qualitativa de melhoria. Prudência: princípio de contabilidade. Portanto, não é uma característica qualitativa da informação contábil. A alternativa está incorreta. c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade. Consistência: é uma convenção do contábil, cujo enunciado é: A Contabilidade de uma entidade deverá ser mantida de forma tal que os usuários das demonstrações contábeis tenham possibilidade de delinear a tendência da mesma com o menor grau de dificuldade possível. Portanto, não é uma característica qualitativa da informação contábil. Prudência: princípio de contabilidade. Portanto, não é uma característica qualitativa da informação contábil. Compreensibilidade: característica qualitativa de melhoria. A alternativa está incorreta. d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância. Compreensibilidade: característica qualitativa de melhoria. Representação Fidedigna: característica qualitativa fundamental. Relevância: característica qualitativa fundamental. A alternativa d é a correta. 11

12 Características Qualitativas Fundamentais Relevância A informação contábil-financeira é considerada relevante quando ela é capaz de fazer a diferença nas decisões a serem tomadas pelos usuários, ou seja, a informação deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. Relevância: tem a capacidade para fazer a diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. Epa, epa, epa, professores, que historia é essa de valor preditivo e valor confirmatório? Vamos estudar os conceitos: Valor Preditivo: a informação contábil-financeira pode ser utilizada como insumo (dado de entrada) em processos empregados pelos usuários para predizer ou estimar futuros resultados da entidade, ou seja, a informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para ter valor preditivo, mas ela deve servir de base para a predição ou projeção. Valor Confirmatório: a informação contábil-financeira terá valor confirmatório quando retroalimentar (servir de feedback) avaliações prévias, confirmando ou alterando essas avaliações. Há que se ressaltar que o valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil se relacionam entre si e, muitas vezes, uma informação com valor preditivo também possui valor confirmatório. Exemplo: A empresa J4M2 informou, em sua Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), que sua receita bruta de vendas de 2011 foi de R$ ,00. Essa receita pode ser utilizar para estimar (predizer) a receita de anos futuros (valor preditivo) e também pode ser comparada com a estimativa de receita feita nos anteriores para o ano de 2010 (valor confirmatório) Materialidade Uma informação contábil-financeira é material se a sua omissão ou a sua divulgação de forma distorcida (misstating) puder causar influência nas decisões dos usuários da informação. A materialidade é considerada um aspecto da relevância. 12

13 Exemplo: A empresa J4M2 S.A. possui uma dívida com a financeira Kaprisma, no valor de R$ ,00, proveniente de um empréstimo e omitiu essa informação no Balanço Patrimonial, reduzindo as suas obrigações a pagar. Eugênio decidiu comprar ações da empresa J4M2 S.A. justamente porque considerou que a empresa não possuía muitas dívidas a pagar, ou seja, a omissão da informação causou influência na decisão do usuário da informação. Portanto, esta informação é material Representação Fidedigna Para que uma informação contábil-financeira possa ser útil, ela deve representar o fenômeno relevante de forma fidedigna, por meio de três atributos: a informação deve ser completa, neutra e livre de erro. A perfeição é difícil, mas o objetivo da representação fidedigna é maximizar os seus atributos. Atributos da Representação Fidedigna: a informação deve ser completa, neutra e livre de erro. Exemplos: 1 Uma representação completa de um grupo de ativos deve considerar, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, os valores dos ativos e o método de mensuração utilizado (por exemplo, custo histórico). 2 Uma informação contábil-financeira é neutra quando não é distorcida com viés que possa dar maior ou menor ênfase, ou quaisquer outros tipos de manipulações que aumentem a probabilidade de a informação ser recebida pelos usuários de modo favorável ou desvaforável. 3 As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. Uma informação neutra não representa informação sem propósito ou sem influência na tomada de decisão dos usuários. Além disso, uma representação fidedigna não significa exatidão em todos os aspectos, como por exemplo, no caso de uma estimativa de valor. A representação fidedigna de um evento ocorrido na entidade também não significa que terá utilidade para o usuário (informação útil). 13

14 Exemplos: Contabilidade Geral e Contabilidade de Custos 1 - A empresa J4M2 informa, em seu Balanço Patrimonial e em notas explicativas, que recebeu um terreno por meio de doação do governo do Estado onde se localiza a sede da empresa. A informação de que a empresa adquiriu o ativo imobilizado (terreno) sem custo é uma representação fidedigna da realidade, mas pode não ter utilidade para os investidores em potencial da empresa. 2 A empresa J4M2 fez o teste de recuperabilidade (impairment test) de um ativo imobilizado e registrou uma perda por desvalorização (impairment loss) no valor do referido ativo. O cálculo da perda por desvalorização por estimativa pode ser uma representação fidedigna, mas, se o nível de incerteza da estimativa for muito alto, essa informação poderá não ser útil ao usuário e, com isso, a relevância da informação que está sendo apresentada será questionável. Por outro lado, se não existir outra alternativa que retrate o teste de recuperabilidade de forma mais fidedigna, a estimativa, ainda que com alto nível de incerteza, será considerada a melhor informação disponível. Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência-CFC ) De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira ser útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas fundamentais: a) comparabilidade e valor justo. b) relevância e representação fidedigna. c) tempestividade e materialidade. d) verificabilidade e objetividade. Resolução: Características Qualitativas Fundamentais: relevância e representação fidedigna. A alternativa b é a correta Aplicação das Características Qualitativas Fundamentais Para que uma informação seja útil ela deve ser, concomitantemente, relevante e representar com fidediginidade a realidade reportada. 1 - A representação fidedigna de fenômeno irrelevante não é útil. 2 A representação não fidedigna de fenômeno relevante não é útil. 3 A representação fidedigna de fenômeno relevante é útil. 14

15 O processo mais eficiente e mais efetivo para aplicação das características qualitativas fundamentais, desconsiderando as características de melhoria e a restrição do custo, seria: 1 Identificar o fenômeno econômico que tenha o potencial de ser útil para o usuários da informação contábil-financeira reportada pela entidade. 2 Identificar o tipo de informação sobre o fenômeno que seria mais relevante se estivesse disponível e que poderia ser representado com fidedignidade. 3 Determinar se a informação está disponível e pode ser representada com fidediginidade Características Qualitativas de Melhoria As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Essas características qualitativas melhoram a utilidade da informação relevante e representada com fidedignidade e podem ser utilizadas para escolher entre duas alternativas consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade Comparabilidade A comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e as diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item, e exige, no mínimo, dois itens. A informação contábil-financeira será mais útil se puder ser comparada com informação similar de outras entidades ou com informação similar da mesma entidade de outros períodos. Embora a consistência esteja relacionada com a comparabilidade, elas possuem significados diferentes. A consistência está relacionada à utilização da mesma metodologia para os mesmo itens, em períodos diferentes, para uma mesma entidade, ou em um mesmo período, para entidades diferentes, ou seja, auxilia no alcance do objetivo. Por outro lado, a comparabilidade é o objetivo a ser alcançado. 15

16 A comparabilidade também não significa uniformidade, tendo em vista que, para serem comparáveis, itens diferentes devem parecer diferentes, assim como itens iguais devem parecer iguais. Exemplo: A empresa J4M2 obteve uma receita de vendas, em 2011, no valor de R$ ,00 e, em 2012, no valor de R$ ,00. Os usuários da informação, ao comparar as receitas de vendas dos dois anos, percebem, claramente, que houve um aumento nas vendas da empresa J4M2 em Já caiu em prova! (Técnico Judiciário-Contabilidade-TRE/BA Cespe) Para os usuários da informação contábil, é dispensável que as demonstrações contábeis apresentem as correspondentes informações de períodos anteriores, pois seu interesse é em informações futuras. Resolução: Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, com o objetivo de identificar as tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Além disso, os usuários devem ser capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades, a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira. Como a comparação realizada pelo usuários é ao longo do tempo, é importante que as demonstrações contábeis apresentem também as informações de períodos anteriores. Portanto, para os usuários das demonstrações contábeis é importante ver as informações de períodos anteriores para poder comparar com períodos recentes (comparabilidade). A própria Lei das S.A. prevê desta maneira. Vejamos. De acordo com o 1 o do artigo 176 da Lei das S.A., as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. O item está errado Verificabilidade A verificabilidade permite que os usuários assegurem que a informação contábil-financeira represente fidedignamente o fato a que se propõe a representar. Portanto, pela verificabilidde, diferentes usuários da informação podem, de forma independente, chegar a um consenso, mesmo que não cheguem a um completo acordo quando ao fato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. 16

17 A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação Direta: como o próprio nome sugere, permite que o usuário da informação verifique se a informação é fidedigna de forma direta. Exemplos: Inventário físico do estoque de mercadorias, contagem do dinheiro disponível em caixa, entre outros. Verificação Indireta: por meio desse tipo de verificação, o usuário utiliza os dados de entrada do modelo, fórmula ou outra técnica utilizada pela entidade e recalcula o resultado utilizando a mesma metodologia. Exemplo: Verificação do valor contábil dos estoques por meio da conferência dos dados de entrada (quantidades e custos) e utilização da mesma metodologia da entidade para cálculo do estoque final (por exemplo, PEPS Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) Tempestividade Uma informação será tempestiva se ficar disponível para os usuários a tempo para que possa influenciar em suas decisões. Com isso, normalmemte, as informações mais antigas são menos úteis aos usuários. Por outro lado, é possível que uma informação tenha sua tempestividade prolongada após o encerramento do período contábil, pois, em alguns casos, os usuários têm interesse em identificar e avaliar tendências Compreensibilidade Para que uma informação seja compreensível, é necessário que ela seja clara e concisa, ou seja, a informação deve ser classificada, caracterizada e apresentada de forma clara e concisa. Há certas informações relevantes que são complexas e de difícil entendimento. Contudo, se a entidade deixar essas informações de fora dos relatórios contábil-financeiros, pode torná-los incompletos e potencialmente distorcidos (misleading). Portanto, nesse caso, a entidade deve informá-las. Há que se ressaltar, finalmente, que os relatório contábil-financeiros são elaborados para usuários que tenham um razoável conhecimento de negócios, de atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. 17

18 Aplicação das Características Qualitativas de Melhoria As características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas na extensão possível. Contudo, as características qualitativas de melhoria não podem tornar uma informação irrelevante ou sem representação fidedigina útil. Portanto, para utilizar as características qualitativas de melhoria, é necessário que a informação já seja relevante e sua representação seja fidedigna. Há que se ressaltar, também, que a aplicação das características qualitativas de melhoria não segue uma ordem preestabelecida e, em alguns casos, uma característica qualitativa de melhoria pode ter sua importância diminuída para que outra característica qualitativa de melhoria seja destacada. Exemplo: A redução temporária na comparabilidade como resultado da aplicação prospectiva de uma nova norma contábil-financeira pode ser vantajosa para o aprimoramento da relevância ou da representação fidedigina no longo prazo. Divulgações apropriadas podem compensar parcialmente a não comparabilidade. Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência-CFC ) Em relação às características qualitativas das informações contábeis, assinale a opção INCORRETA. a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas. b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. 18

19 Resolução: Vamos analisar as alternativas. a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas. Para analisar esta alternativa, será preciso recorrer ao Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. De acordo com o referido pronunciamento, a entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança: I for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou II resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Portanto, a alternativa está incorreta (resposta da questão), pois as mudanças em políticas contábeis são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas ou quando resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. A alternativa está correta. c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. A alternativa está correta. d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. A alternativa está correta. 19

20 Restrição de Custo na Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro Útil Para que a informação seja gerada pela entidade, há um custo. Esse custo para gerar a informação é uma restrição que estará sempre presente no processo de elaboração e divulgação dos relatórios contábil-financeiros. Também há os custos incorridos de análise e interpretação da informação por parte dos usuários da informação contábil-financeira. Além disso, caso as informações necessárias não sejam fornecidas, os usuários terão custos adicionais para obtenção da informação por outras fontes ou por meio de estimativa. Portanto, a restrição do custo deve ser aplicada na elaboração e divulgação dos relatórios contábil-financeiros, onde devem ser avaliados os benefícios que serão proporcionados pela elaboração e divulgação da informação, ou seja, é, literalmente, avaliar o custo-benefício de elaborar e divulgar tal informação Elementos das Demonstrações Contábeis Demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, agrupando-os em classes de acordo com as suas características econômicas. Essas classes são chamadas de elementos das demonstrações contábeis, que se dividem em dois tipos: I - elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço patrimonial: - ativos; - passivos; e - patrimônio líquido. II - elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado: - receitas; e - despesas. 20

21 Exemplos: Contabilidade Geral e Contabilidade de Custos Ativos: dinheiro disponível no caixa, veículos, estoques de mercadorias, imóveis. Passivos: empréstimos a pagar, títulos a pagar, impostos a pagar, fornecedores a pagar. Patrimônio Líquido: capital social da empresa, lucros da empresas retidos em reservas. Receitas: receitas de vendas de mercadorias, receitas de prestação de serviços, receitas financeiras. Despesas: despesa de telefone, despesa de luz, despesa de aluguel, despesas financeiras Posição Patrimonial e Financeira Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são ativos, passivos e patrimônio líquido. Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Exemplo: Uma máquina utilizada na produção é controlada pela entidade como resultado de um evento passado (compra da máquina pela entidade) e do qual a entidade espera que resultem futuros benefícios (os produtos fabricados pela referida máquina geram lucro para a entidade). Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Exemplo: Uma dívida com um fornecedor em virtude da compra de mercadorias a prazo (dívida a pagar) corresponde a uma obrigação presente da entidade derivada de um evento já ocorrido (compra de mercadorias a prazo), cuja liquidação resultará em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos (saída de dinheiro do caixa da empresa para pagamento dos fornecedores). Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos, ou seja, é a diferença entre o total de ativos e o total de passivos. 21

22 Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se ter atenção para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas sua forma legal (essência sobre a forma). Exemplo: A empresa aérea J4M2 possui 10 aviões, todos eles obtidos por meio de arrendamento mercantil financeiro com a Kaprisma, ou seja, a propriedade jurídica dos aviões continua com a empresa arrendadora (Kaprisma). Contudo, como o controle, os benefícios e os riscos em relação aos aviões são da empresa arrendatária (J4M2), esses aviões devem ser registrados como bens no patrimônio da empresa J4M2. Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência-CFC ) Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é característica essencial a: a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição. b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade. c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil. d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade. Resolução: Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. A alternativa d é a correta. Já caiu em prova! (Auditor do Estado-Ciências Contábeis-Secont/ES Cespe) Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são: ativos, passivos e patrimônio líquido. Resolução: Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são ativos, passivos e patrimônio líquido e são apresentados no balanço patrimonial da entidade. O item está certo Ativos O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. O fluxo de caixa é a diferença entre os fluxos positivo (Exemplo: recebimentos diversos) e negativo (Exemplo: pagamentos diversos). 22

23 Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez (normalmente, com vencimento em até 90 dias), que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. A entidade, geralmente, utiliza os seus ativos na produção de mercadorias ou prestação de serviços capazes de satisfazer os desejos e necessidades dos clientes. Os benefícios econômicos futuros de um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, um ativo pode ser: - usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de mercadorias e serviços a serem vendidos pela entidade; Exemplo: Um equipamento (ativo) utilizado na fabricação de produtos em uma indústria. - trocado por outros ativos; Exemplo: Compra à vista de mercadorias para revenda. O dinheiro utilizado na compra é um ativo. - usado para liquidar um passivo; Exemplo: Pagamento de fornecedores. O dinheiro utilizado para pagamento é um ativo. - distribuído aos proprietários da entidade. Exemplo: Distribuição de lucros aos proprietários da entidade. O dinheiro utilizado na distribuição é um ativo. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo. Exemplo: As patentes e direitos autorais são ativos, desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados. Muitos ativos, como contas a receber e imóveis, estão ligados a direitos legais ou a direito de propriedade. Contudo, ao determinar a existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial. 23

24 Exemplo: Um imóvel objeto de arrendamento é um ativo, desde que a entidade arrendatária controle os benefícios econômicos provenientes do imóvel. Já caiu em prova! (Auditor do Estado-Ciências Contábeis-Secont/ES Cespe) O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de pagamentos ou equivalentes de caixa para a entidade. Resolução: O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Portanto, não é o fluxo de pagamentos. O ativo gerará um benefício econômico futuro para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa da entidade. O fluxo de caixa é a diferença entre os fluxos positivo (Exemplo: recebimentos diversos) e negativo (Exemplo: pagamentos diversos). O item está errado. Já caiu em prova! (Contador-Município do Ipojuca-2009-Cespe) O ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem ou não futuros benefícios econômicos para a entidade. Exemplo: Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. O item está errado Passivos Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente resultante de um evento passado. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato, por exemplo. 24

25 Exemplo: Contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. A extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras: - pagamento em dinheiro; Exemplo: Pagamento de uma conta de telefone em dinheiro. - transferência de outros ativos; Exemplo: Um cliente deu um adiantamento em dinheiro para que empresa fabricasse determinado produto. Como a empresa ainda não entregou o produto ao cliente, esse adiantamento de cliente é uma obrigação da empresa. No momento em que a empresa entregar o produto para o cliente (transferência de ativo o produto é um ativo da empresa), a obrigação com o cliente se extingue. - prestação de serviços; Exemplo: Um cliente deu um adiantamento em dinheiro para que empresa prestasse determinado serviço. Como a empresa ainda não prestou o serviço ao cliente, esse adiantamento de cliente é uma obrigação da empresa. No momento em que a empresa prestar o serviço para o cliente, a obrigação com o cliente se extingue. - substituição da obrigação por outra; ou Exemplo: A empresa Linotécnica precisava pagar o aluguel de sua fábrica, mas não possuía dinheiro no momento. Para não atrasar o pagamento do aluguel, a empresa fez um empréstimo bancário, ou seja, trocou uma obrigação (aluguel a pagar) por outra (empréstimo bancário a pagar). - conversão da obrigação em capital. Exemplo: A empresa Linotécnica possuía uma obrigação a pagar com o seu principal fornecedor de matéria-prima. Contudo, ela não possuía dinheiro e também não conseguiu fazer um empréstimo bancário. Para resolver a situação a Linotécnica ofereceu uma sociedade para o seu fornecedor em troca da dívida, ou seja, o fornecedor virou sócio da Linotécnica. Portanto, nesse caso, a Linotécnica converteu a obrigação em capital social. Uma obrigação pode, também, ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos creditícios. 25

26 Já caiu em prova! (Bacharel em Ciências Contábeis-Exame de Suficiência ) Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis. II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável. III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços. Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns): a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) III, apenas. Resolução: Vamos analisar os itens. I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato. O item está correto. II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável. Se não for possível mensurar de forma confiável, o passivo não deve ser reconhecido. O item está correto. III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços. A empresa, para pagar o seu passivo (extinção do passivo), pode realizar uma prestação de serviços para a empresa credora. O item está correto. A alternativa a é a correta. Já caiu em prova! (Auditor do Estado-Ciências Contábeis-Secont/ES Cespe) Uma característica essencial com vistas à existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação passada. Resolução: Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente resultante de um evento passado. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato, por exemplo. Exemplo: Contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. O item está errado. 26

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