Maria de Fátima F. P. B. Pagan Maria Helena Vido Cesar José Bonjuani Pagan

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1 I Levantamento Municipal sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública no Município de Amparo/SP 2007 Maria de Fátima F. P. B. Pagan Maria Helena Vido Cesar José Bonjuani Pagan

2 Este documento é um relatório contendo as análises dos dados obtidos no I Levantamento Municipal sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública no Município de Amparo, no Estado de São Paulo, complementadas com outras fontes de informação. Sua publicação faz parte da Fase III do Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Drogas, desenvolvido pela Secretaria de Governo e Cidadania, da qual fazem parte a Guarda Civil Municipal e a Coordenadoria de Assistência Social. A coordenação geral do I Levantamento ficou a cargo da Coordenadoria de Assistência Social. Maria de Fátima F. P. B. Pagan Coordenadora Municipal de Assistência Social Cássio Fernandes Pacetta Secretário Municipal de Governo e Cidadania Cesar José Bonjuani Pagan Prefeito Municipal de Amparo 2

3 Pessoal responsável pela realização da pesquisa Pesquisa, adaptação, análise e elaboração do presente relatório Maria de Fátima F. P. B. Pagan Psicóloga, Mestre em Psicologia da Educação pela UNICAMP 1 e Coordenadora da Assistência Social do Município de Amparo. Maria Helena Vido Psicóloga, Assessora Técnica em Projetos da Coordenação Municipal de Assistência Social e responsável do PAIS LA/PSC. Cesar José Bonjuani Pagan Doutor em Física, Livre-Docente em Engenharia Elétrica, Professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP e Prefeito Municipal de Amparo. Relação de Aplicadores do Questionário Carmem Pinto Martins Fedel Betin, Monitora de Informática (Central de Capacitação) Erick Bueno de Ávila, Prof. de Educação Física (Coordenação de Assistência Social) Heloísa M. V. Jacob Gutierrez, Assessora Administrativa (Coordenação de Assistência Social) Janaína Cátia Gonzáles Barbosa, Agente Administrativa (Secretaria Municipal de Educação) Leila Medeiros de Oliveira Soares, Assistente Social (Coordenação de Assistência Social) Magda da Silveira Campos Teixeira, Assistente Social (Coordenação de Assistência Social) Mara Gisela Darioli, Assistente Social (Coordenação de Assistência Social) Maria Aparecida Cândida da Silva, Assistente Social (Coordenação de Assistência Social) Maria de Fátima F.P.B.Pagan, Psicóloga (Coordenação de Assistência Social) Maria Helena Vido, Psicóloga (Coordenação de Assistência Social) Maria Luísa Pozzebon Benedeti, Psicopedagoga (Secretaria Municipal de Educação) Roseli Monteiro de Oliveira Brombim, Supervisora (Coordenação de Assistência Social) Sofia Virgínia Bueno dos Santos, Psicóloga (Coordenação de Assistência Social e Centro de Referência e Atenção à Mulher CRAM) Yara Beatriz Pompeu de Souza, Psicóloga, Vice-presidente do CMDCA de Amparo e membro a equipe técnica da Ação Social de Amparo (ASA) Vânia Aparecida de Oliveira Villas Boas, Casa do Caminho Paulo de Tarso/Albergue Dirigentes Cesar José Bonjuani Pagan, Prefeito Municipal Cássio Fernandes Pacetta, Secretário Municipal de Governo e Cidadania Maria de Fátima F. P. B. Pagan, Coordenadora de Assistência Social Marcelo Novo Barbato, Coordenador da Guarda Civil Municipal 1 UNICAMP: Universidade Estadual de Campinas. PAIS LA/PSC: Projeto de Atenção e Inclusão Social (PAIS) para menores infratores em Liberdade Assistida (LS) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). CMDCA: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 3

4 Agradecimentos Profa. Dra. Eliete Aparecida de Godoy Secretária Municipal de Educação. Profa. Elin de Freitas Monte Claro Vascolcellos Dirigente Regional de Ensino. Profa Kyoko Akyama Supervisora de Ensino. Às Direções e aos Professores das Escolas Estaduais do Município de Amparo: E.E. Rangel Pestana E.E. Noedir Mazzini E.E. Prof. Ariosto Ribeiro Persicano E.E. Paulo Turolla E.E. Dionysia Gerbi Beira E.E. Prof. José Scalvi de Oliveira E.E. Dr. Coriolano Burgos E.E. Luis Leite E.E. Dr.Nelson Alves de Godoy E.E. Profa.Maria Ap.dos Santos Castro E.E. Francisco da Silveira Franco A Ilmo. Sr. Marcelo Novo Barbatto Comandante da Guarda Civil Municipal. A Monitora Márcia Lourdes Moysés pela digitação dos cadernos de avaliação. A Agente Administrativa Rita de Fátima T. C. Bunscheit pela digitação dos cadernos de avaliação. Ao Departamento de Comunicação Social da Prefeitura Municipal pela arte gráfica e diagramação dos cadernos de Pesquisa. À Secretaria Nacional de Segurança Pública pelo grande apoio ao patrocinar parte deste projeto. E finalmente, aos alunos da Rede Pública de Amparo que ao responder os questionários da Pesquisa forneceram a matéria prima para que possamos transformar esse trabalho de diagnóstico em futuras ações dentro do Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas. 4

5 Índice Pessoal responsável pela realização da pesquisa...3 Agradecimentos...4 Índice...5 Índice de Tabelas...6 Índice de Figuras...8 Prefácio...10 Histórico...13 O Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas...14 A Metodologia da Pesquisa...17 Drogas pesquisadas e definições...19 Características da Amostra...20 Resultados...24 Estatísticas do uso de drogas em geral...38 Projeção sobre a população jovem...47 Conclusões...49 Anexo 1: Questionário utilizado na pesquisa...50 Referências

6 Índice de Tabelas Tabela 1: Drogas pesquisadas nesta pesquisa...19 Tabela 2: Definições utilizadas para a freqüência no uso de drogas e álcool...19 Tabela 3: Características da amostra: Número de alunos pesquisados...20 Tabela 4: Número de estudantes do ensino fundamental na amostra, por escola, série e período...20 Tabela 5: Número de estudantes do ensino médio na amostra, por escola, série e período...20 Tabela 6: Defasagem série/idade, comparação entre Amparo e São Paulo (V Levantamento Nacional)...21 Tabela 7: Não há relação entre a opinião do jovem quanto ao caráter de seus pais e o uso de álcool (teste do χ2 para p<0,01) Tabela 8: Não há relação entre a opinião do jovem quanto ao caráter de seus pais e o uso de drogas (teste do χ2, p<0,01, separados para a opinião sobre o pai e sobre a mãe)...24 Tabela 9: Há relação entre a qualidade do relacionamento familiar e o uso de álcool (teste do χ2, p<0,01, separados para a relação entre os pais, para a relação com o pai e com a mãe)...25 Tabela 10: Há relação entre a qualidade do relacionamento familiar e o uso de drogas (teste do χ2, p<0,01, separados para a relação entre os pais, para a relação com o pai e com a mãe)...26 Tabela 11 Comparação entre Amparo e a região Sudeste (V Levantamento Nacional) sobre a influência da religião no uso de drogas. Tanto em Amparo quanto na região Sudeste observada-se que a religião atua protegendo o jovem do vício...26 Tabela 12 Comparação entre Amparo a região Sudeste (V Levantamento Nacional) sobre a influência da religião no uso de álcool. Na região Sudeste observada-se que a religião atua protegendo o jovem do vício; em Amparo esta tendência não foi detectada...27 Tabela 13 Comparação entre não-usuários e usuários pesados de álcool, com relação ao trabalho Tabela 14 Comparação entre não-usuários e usuários pesados de drogas, com relação ao trabalho Tabela 15: Número de jovens que responderam afirmativamente à questão sobre uso de maconha na vida, distribuídos por classe social, na amostra desta pesquisa...30 Tabela 16: Porcentagem do total de doses dos tipos de bebida alcoólica consumidos por classe socioeconômica (SENAD4, 2007)...32 Tabela 17: Perfil de renda nas escolas de ensino médio de Amparo em Tabela 18: Defasagem Série/idade e dias que faltou à escola nos últimos 30 dias. Comparação com o uso de drogas...33 Tabela 19: Uso de álcool e drogas, distribuição por gênero e freqüência de uso...35 Tabela 20 Tipos de uso de drogas, exceto álcool, distribuídos segundo gênero e idade...35 Tabela 21: Idade do primeiro uso das principais substâncias pesquisadas...35 Tabela 22: Uso de álcool na vida entra usuários de solventes, maconha, cocaína e crack...36 Tabela 23: Uso de drogas psicotrópicas, álcool e tabaco por estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública em Amparo e em São Paulo; os dados de São Paulo foram obtidos do V Levantamento Nacional em Tabela 24: Local que estava quando experimentou álcool pela primeira vez...39 Tabela 25: Quem ofereceu bebida pela primeira vez...40 Tabela 26: Defasagem escolar e tipos de uso de álcool pelos estudantes. Observam-se diferenças, porém com pouco significado estatístico...40 Tabela 27: Freqüência escolar nos 30 dias que antecederam a pesquisa e tipos de uso de álcool pelos estudantes. Observam-se diferenças importantes entre os grupos de não usuários e usuários Tabela 28: Total estimado de usuários freqüentes de drogas e álcool em Amparo na população geral, na faixa dos 10 aos 24 anos de idade. Projeção a partir dos percentuais obtidos da amostra 6

7 pesquisada. Os percentuais encontrados em nossa pesquisa para a faixa etária dos 10 aos 15 anos foi utilizados para inferir qual é o número total de usuários das diferentes substâncias na população estimada entre 10 e 14 anos de idade. Da mesma forma, os dados obtidos para a população acima de 16 anos foram utilizados para inferir o número de usuários na faixa etária dos 15 aos 24 anos de idade. Utilizamos a população estimada pelo IBGE para 2007, a partir dos dados do Censo de

8 Índice de Figuras Figura 1: Idade dos alunos da amostra...21 Figura 2: Distribuição de classes sociais dos alunos que freqüentam as escolas públicas em Amparo em comparação com a Capital (São Paulo)...22 Figura 3: Comparação entre estudantes que trabalham e que não trabalham na amostra pesquisada Figura 4: Religião declarada pelos estudantes da amostra em Amparo...23 Figura 5: Comparação da ocorrência de uso freqüente de maconha, cocaína, crack, solventes e álcool entre os estudantes que trabalham e os que não trabalham no mês anterior à pesquisa. A prevalência no uso é maior em todos os casos...28 Figura 6: Rendimento do responsável pelo domicílio em Amparo e na Região de Governo (em salários mínimos)...29 Figura 7: As barras indicam o percentual de jovens de determinada classe social que fizeram uso de maconha (ao menos uma vez) na vida...29 Figura 8: As barras indicam o percentual de jovens de determinada classe social que fizeram uso de solventes (ao menos uma vez) na vida...30 Figura 9: As barras indicam o percentual de jovens de determinada classe social que fizeram uso de drogas (ao menos uma vez) na vida, exceto álcool...31 Figura 10: As barras indicam o percentual de jovens de determinada classe social que fazem uso pesado de álcool Figura 11: Uso na vida de maconha, cocaína e crack. Comparação entre as escolas centrais e periféricas. Considerou-se as Escolas Estaduais Luiz Leite, Rangel Pestana e Coriolano Burgos como escolas centrais e as Escolas Dionísia Gerbi Beira (São Dimas), Nelson Alves de Godoy (Três Pontes) e Francisco da Silveira Franco (Arcadas) como escolas periféricas...32 Figura 12: Uso freqüente de drogas nas escolas do ensino médio em Amparo. Comparação entre os períodos diurno e noturno...34 Figura 13: Uso freqüente de álcool nas escolas do ensino médio em Amparo. Comparação entre os períodos diurno e noturno...34 Figura 14: Seqüência do uso na vida de drogas. Nesta figura, os percentuais indicam a fração de jovens que uma droga antes de outra. Considerados apenas jovens com 16 anos ou mais. Questionários com idades de início de uso não informadas não foram incluídos nos percentuais...36 Figura 15: Uso pesado de álcool entre os usuários de drogas em geral...37 Figura 16: Distribuição de idades em que os jovens experimentaram álcool pela primeira vez...39 Figura 17: Local que estava quando experimentou álcool pela primeira vez...39 Figura 18: Quem ofereceu bebida pela primeira vez...40 Figura 19: Tipos de uso de álcool. Comparação entre Amparo (2007) e São Paulo (2004)...40 Figura 20: Tipos de uso de solvente. Comparação entre Amparo (2007) e São Paulo (2004)...42 Figura 21: Idade em que o jovem usou solventes como droga psicotrópica pela primeira vez...43 Figura 22: Tipos de uso de maconha. Comparação entre Amparo (2007) e São Paulo (2004)...43 Figura 23: Idade em que o jovem usou maconha pela primeira vez...43 Figura 24: Percentual de jovens que já fizeram uso de maconha na vida, segundo a idade do indivíduo pesquisado (em anos). Aproximadamente 40% dos jovens terá experimentado maconha até o início da idade adulta...44 Figura 25: Tipos de uso de cocaína. Comparação entre Amparo (2007) e São Paulo (2004)...44 Figura 26: Idade em que usou cocaína pela primeira vez (em anos)...45 Figura 27: Percentual de jovens que já fizeram uso de cocaína na vida, segundo a idade do indivíduo pesquisado (em anos). Mais de 10% dos jovens terá experimentado cocaína até o início da idade adulta...45 Figura 28: Idade em que usou crack pela primeira vez (em anos)...46 Figura 29: Tipos de uso do crack. Comparação entre Amparo (2007) e São Paulo (2004)

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10 Prefácio Tendo como principais sujeitos as crianças, os adolescentes e jovens de nossa cidade, devemos pensar na problemática do consumo de álcool e drogas dentro de um contexto histórico, social, ideológico, político e principalmente pedagógico. Não basta apenas pensarmos na questão sob a ótica da saúde e da doença mental, ou ainda da segurança e da criminalidade. O uso de álcool e drogas perpassa a genética, as implicações pessoais e familiares, e desembocam em questões sociais e políticas de manipulação e de domínio: conseqüentemente em questões de poder. A definição de poder originalmente significa ter a possibilidade ou ter a faculdade de. No entanto e ao mesmo tempo a definição de poder se refere a ter permissão ou a ter autorização para, ou ainda ter condições físicas, intelectuais e/ou financeiras de. Por traz do significado de poder existe um paradoxo que fala ao mesmo tempo de possibilidade e de permissão. Esse paradoxo da palavra poder deflagra um conflito ético e moral com relação à liberdade, trazendo à tona a dependência e a impotência frente à força de um outro poder. Podemos pensar então que esta seria a essência dos conflitos que geram a alienação. Esta seria também a essência dos equívocos que constroem de maneira confusa os conceitos de liberdade. Portanto seria em tese a antítese da de qualquer construção saudável de consciência. Na realidade seria o paradigma mental dos conflitos e equívocos de quem é vítima sem saber de qualquer que seja a forma de opressão pelo poder. Para o filósofo Michel Foucault, o poder em seu exercício nunca é o poder total, absoluto. Ele afirma que a partir do momento em que há uma relação de poder, há uma possibilidade de resistência. Jamais somos simplesmente aprisionados pelo poder. Foucault acredita que podemos sempre modificar sua dominação em condições determinadas e segundo uma estratégia precisa. Para Foucault, liberdade e poder, em certo sentido, podem ser concepções antagônicas e, em outro, complementares: o poder que suprime a liberdade poder opressor; a liberdade como prática de enfrentamento do poder - poder da liberdade 1. Em seu último livro, escrito em 1996, o Educador Paulo Freire nos fala dos saberes necessários à prática educativa. Ele reafirma suas teses antigas e propõe com objetividade, a necessidade de ações concretas e práticas de combate ao autoritarismo pedagógico. Isto é uma pedagogia que não tem como referência apenas a realidade do poder. Freire toma como base, a liberdade que em seu propósito é entendida como libertação. Insiste na ética que reconhece que somos seres condicionados, mas não pré-determinados e, portanto, dignos de um processo pedagógico libertário, que nos guie a tomada de consciência de nossas possibilidades. O poder não é uma coisa, algo que se toma ou se dá, que se ganha ou se perde. É uma relação de forças. Circula em rede e perpassa por todos os indivíduos. Neste sentido não existe o "fora" do poder. Trata-se de um jogo de forças, de luta transversais presentes em toda sociedade. Hoje milhares de jovens de nossa cidade e de outras vivem a ilusão de poder. Uma ilusão calcada nas possibilidades fictícias da liberdade, da independência, conceitos estes que já fazem parte de um mundo repleto de falsos significados. Significados que só existem numa relação de domínio, de controle versus dependência e alienação. Um grande exemplo disso são as relações entre traficante 1 Foucault, M., Microfísica do poder ; 18ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, Freire, P., Pedagogia da autonomia ; 15ª ed. São Paulo: Paz e Terra,

11 e usuário/dependente que tem como fundamento a crença equivocada da vivência da liberdade através de um corpo-próprio que está fisiologicamente comprometido para viver só. Hoje milhões de jovens em nosso país não têm a faculdade, ou melhor, o poder de perceber que estão sendo usados como peças de controle de interesses maiores. É difícil para o nosso adolescente perceber que a intenção que existe por traz do tráfico de drogas, ou por traz do dono de bar que vende bebida para um menor, na realidade, é a mesma: eles estão visando o próprio benefício pessoal em detrimento do fator humano e moral. Assim como é difícil para as crianças, muitas vezes menores de 9 anos, negarem a bebida oferecida por seus pais ou familiares que defendem a idéia de que beber em ambiente familiar é beber de forma protegida e, portanto isto é correto. Nossas crianças e jovens não conseguem perceber que de uma forma ou de outra acabam fazendo parte de um mundo de conflitos de interesses entre o poder do outro que assume a figura de comando: traficantes, donos de estabelecimentos comerciais, familiares, pais, versus sua própria dependência inerente à imaturidade da infância e da adolescência. Nossas crianças e adolescentes confiam nessas figuras de poder, o que define uma característica passiva por parte delas, frente ao abuso do outro que as manipula a partir dos interesses próprios relacionados a vantagens pessoais de caráter narcísico ou ainda de caráter financeiro. O que cabe a nós, adultos, pais e mães, homens e mulheres que estamos no poder de nossa paternidade ou maternidade, no poder de nossa maturidade, no controle de nossa autonomia e no domínio de nossas faculdades morais e mentais? Até que ponto nós também achamos normais os abusos que cometemos e presenciamos em nosso cotidiano? Até que ponto nós estamos também iludidos e desorientados nas falsas permissões de poder sendo omissos e nos tornando aliados de toda essa confusão? Hoje, em nossa cidade, um entre cada quatro jovens já fez uso de algum tipo de droga. Mais especificamente, entre os jovens que fizeram parte do I Levantamento Municipal sobre o Uso de Álcool e Drogas, 23% já fizeram uso de algum tipo de droga e 71% já fizeram uso de álcool. Parte desses jovens do nosso Município usa droga de forma freqüente. Uma outra parte já está dependente, sendo que dentre estes, alguns estão sendo jurados de morte por traficantes, pois, sem o dinheiro o poder acaba e toma lugar a violência, o roubo e a prostituição. Ao contrário do que em geral se pensa, a maioria das centenas de jovens que usam droga em nosso Município, não está nas classes mais baixas: muito pelo contrário, estão nas classes A e B, com maior incidência nos períodos escolares diurnos do que nos noturnos. Nós ainda podemos pensar que uma família que tenta suprir todas as necessidades de seus filhos, não existirá este tipo de risco. No entanto pudemos constatar através dos dados de nosso I Levantamento, que o importante numa relação familiar é o bom relacionamento independente de questões materiais. Mesmo assim, e talvez esta seja a pior parte, dentre todas as possibilidades e riscos de nossa sociedade, ninguém está livre da perda do discernimento, do domínio da realidade, do abuso, da sedução que engana de forma sutil e por vezes consegue driblar jovens inteligentes e de bem. A questão que paira no ar depois de certo tempo é entender como entraram nessa. Por isso, a partir do resultado apresentado neste I Levantamento Municipal, gostaríamos de propor uma reflexão sobre o tema dentro da realidade de nossa cidade. Sem esta reflexão corremos o risco de prosseguir sem discriminar algumas circunstâncias desastrosas em nossa sociedade e conseqüentemente em nossas vidas. 11

12 Hoje sabemos que a prevenção é a melhor proposta para se trabalhar a problemática do uso de drogas lícitas e ilícitas. Isto porque sendo a prevenção uma proposta pedagógica, ela nos guia estrategicamente para a construção de um saber amplo; ela nos guia para a tomada de consciência que independente da experiência das possibilidades ela nos traz o conteúdo que precisamos para construirmos nossos conceitos como um processo de alfabetização. Para o analfabeto, o aprender traz à luz um mundo de poder, de possibilidades. Paulo Freire, que foi quem descreveu a alfabetização como um instrumento de transformação da realidade numa dimensão de ação libertadora, falou da transformação que cada ser humano vive a cada tomada de consciência da vida. Esta tomada de consciência é a proposta essencial de um trabalho preventivo/educativo e, por que não, pedagógico. Nossa proposta de prevenção deve basear-se na realidade desses dados que de uma forma ou de outra marcam inegavelmente a necessidade de ações pontuais e integradas em nossa cidade, coerentes com a urgência que nossos jovens merecem. Entendemos que onde existe o saber, existe o poder, e como disse Foucault, onde existe poder, existe resistência. As diversas formas de resistência se articulam em rede nas lutas pela autodeterminação, pela conquista efetiva da democracia, pelas denúncias contra o racismo e o sexismo, nas revoltas contra toda forma de discriminação, exclusão e violência, na preocupação com a ecologia e na reflexão crítica sobre os limites éticos das conquistas científicas e tecnológicas. Deixamos claro que precisamos estar todos envolvidos nessa luta e nossa participação, consciente e lúcida, será onde nos encontrarmos: na vida cotidiana, em nossa família, em nosso trabalho, nas instituições das quais fazemos parte. No entanto, que sempre sejam animadas pela esperança de sucesso na construção de uma nova sociedade onde saberes e poderes estejam a serviço do "cuidado de si", do "cuidado dos outros" e do "cuidado da vida". Maria de Fátima Ferreira Perez Bonjuani Pagan Aos 19 de janeiro de

13 Histórico A partir do trabalho desenvolvido pela Coordenação Municipal de Assistência Social e pela Guarda Civil Municipal, pudemos levantar dados significativos que associam os atendimentos feitos, sejam eles oriundos da violência doméstica, das ruas ou ainda a violência da condição social de risco, a uma variável constante em mais de 90% dos casos: o uso abusivo de álcool ou de drogas como fator agravante e por muitas vezes como principal determinante do problema. Levantamos a necessidade de organizar as ações que já estavam sendo desenvolvidas pelas Coordenações dentro de uma metodologia que nos permitisse atingir todos os segmentos da sociedade enquanto sensibilização e parceria, focando a problemática do uso de drogas lícitas e ilícitas com eficácia e de forma coerente com a realidade do Município. Foi então implantado em nossa cidade, aos 19 de dezembro de 2006, o Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas e desde então várias ações vêm sendo administradas pelo poder público e em parceria com a iniciativa privada. A elaboração deste I Levantamento Municipal Sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública no Município de Amparo, constitui o objetivo da Fase III de nosso Programa. Dentre as cinco fases que fazem parte da estruturação do mesmo, acreditamos ser esta a principal. 13

14 O Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas O Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas, se fundamenta nas diretrizes e nos objetivos de prevenção da Política Nacional Antidrogas aprovada pelo Conselho Nacional Antidrogas (CONAD) e publicada em outubro de A Política Nacional nos orienta no planejamento de ações preventivas que devem ser direcionadas ao desenvolvimento humano, incentivo à educação para uma vida saudável e ao acesso a todos os bens culturais, esportivos e de lazer. No entanto, uma das ações preventivas que hoje carecem de investimento é o desenvolvimento do conhecimento sobre as drogas lícitas e ilícitas, seu embasamento científico e efeitos no organismo. Tanto o adolescente ou jovem, bem como a família e toda a comunidade, devem saber tais conteúdos e poder articular ações preventivas/educativas e de redução de danos. Para tanto é nossa proposta: Reconhecer o uso irracional das drogas lícitas como fator importante na indução de dependência, devendo, por esse motivo, ser objeto de um adequado controle social, especialmente nos aspectos relacionados à propaganda, comercialização e acessibilidade de populações vulneráveis, tais como crianças e adolescentes. Conscientizar a sociedade brasileira sobre os prejuízos sociais e as implicações negativas representadas pelo uso indevido de drogas e suas conseqüências. Educar, informar, capacitar e formar pessoas em todos os segmentos sociais para a ação efetiva e eficaz de redução da demanda, da oferta e de danos, fundamentada em conhecimentos científicos validados e experiências bem-sucedidas, adequadas à nossa realidade. Conhecer, sistematizar e divulgar as iniciativas, ações e campanhas de prevenção do uso indevido de drogas em rede com a finalidade de ampliar sua abrangência e eficácia. Implantar e implementar rede de assistência integrada, pública e privada, intersetorial, para pessoas com transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas, integrando os esforços desenvolvidos no tratamento. Avaliar e acompanhar sistematicamente os diferentes tratamentos e iniciativas terapêuticas, fundamentados em diversos modelos, com a finalidade de promover aqueles que obtiverem resultados favoráveis. Reduzir as conseqüências sociais e de saúde decorrentes do uso indevido de drogas para a pessoa, a comunidade e a sociedade. Difundir o conhecimento sobre os crimes, delitos e infrações relacionados às drogas lícitas e ilícitas, prevenindo-os e coibindo-os por meio da implementação e efetivação de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Combater o tráfico de drogas e os crimes conexos, por meio do desenvolvimento e implementação de programas sócio-educativos específicos, multilaterais, que busquem a promoção da saúde e a reparação dos danos causados à sociedade. Assegurar de forma contínua e permanente, o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, como forma de estrangular o fluxo lucrativo desse tipo de atividade ilegal, que diz respeito ao tráfico de drogas. Objetivo Geral do Programa 14

15 A partir de um Programa Municipal de Prevenção, propor aos diversos segmentos de nossa sociedade, uma parceria na qual o objetivo comum seja a prevenção e a educação, isto é, estimular ações antecipatórias que visam diminuir a probabilidade do início ou do desenvolvimento de uma condição de dependência. Objetivos Específicos I. Buscar um modelo de prevenção ao abuso de álcool e drogas adequado à realidade do Município de Amparo. II. Desenvolver um modelo de prevenção que privilegie ações de promoção e proteção à saúde integral dos jovens. III. Apoiar a implantação de projetos de prevenção que estejam em acordo com a Política Nacional Antidrogas aprovada pelo CONAD em 27/10/2005. IV. Incentivar a formação de multiplicadores que funcionarão como agentes de apoio no trabalho de prevenção em diferentes ambientes. V. Pesquisar e elaborar material de apoio para as ações a serem desenvolvidas. VI. Integrar as ações preventivas à rotina da comunidade, garantindo assim, sua continuidade estimular e dar suporte à grupos de apoio. Implantação do Programa Fase I Sensibilização Apresentação do Programa Municipal de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas, envolvendo vários segmentos de nossa cidade com o objetivo de agregar forças e estabelecer parcerias. Divulgação do Programa à população através de cartazes, folders, propagandas de rádio/televisão e palestras de orientação. Fase II Levantamento de Dados Trata-se da realização em campo do I Levantamento Municipal Sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública no Município de Amparo. O objetivo desta pesquisa será diagnosticar a realidade do Município sobre o uso de álcool e drogas para que assim as ações programadas tenham como referência as reais necessidades de nosso Município e portanto tenham maior eficácia na implantação. Fase III Diagnóstico Trata-se um diagnóstico situacional com relação ao uso de álcool e drogas entre adolescentes e jovens de Amparo contendo comparações e análises sociais e estatísticas com os dados regionais e nacionais, do qual este texto faz parte. Este diagnóstico será o ponto de partida para o direcionamento das propostas preventivas e educativas pautadas por princípios éticos e orientadas para a promoção de valores voltados à saúde física, mental e social coletiva frente à realidade do adolescente de nossa cidade. Fase IV Prevenção e Educação Trata-se da fase de planejamento das ações preventivas. Buscaremos na Política Nacional Antidrogas e nas experiências das melhores instituições e órgãos governamentais exemplos válidos para nossas ações e criaremos soluções próprias quando for necessário. Focalizaremos a prevenção ao uso das substâncias e consideraremos também as políticas de redução de danos, como praticadas nos países desenvolvidos. Sendo assim: 15

16 I. A prevenção no Programa Municipal tem como objetivo a adoção de uma atitude responsável com relação ao uso de álcool e drogas. II. A prevenção deve focar em última instância que todos os membros de uma dada população não abusem do uso do álcool e das drogas. III. A prevenção tem como meta diminuir os danos pessoais e sociais relacionados a este abuso. Fase V Implementação das ações As ações atualmente praticadas terão sido revisadas e um novo conjunto de ações terá sido definido. Nesta fase, a formação de agentes multiplicadores será uma das ações mais importantes e terá como objetivo a formação teórica e o treinamento prático de pessoal selecionado a partir de indicações feitas pelas escolas da Rede Pública, entidades particulares, ONGs, grupos de ajuda e voluntários em geral, que tenham o interesse de participar do Programa Municipal de Prevenção. 16

17 A Metodologia da Pesquisa 1 O questionário utilizado é um instrumento proposto pela Organização Mundial de Saúde e desenvolvido pela Researsh and Reporting Project on the Epidemiology of Drug Dependence (Projeto de Pesquisa e Relatório sobre a Epidemiologia da Dependência às Drogas) e, no Brasil, foi adaptado por Carlini-Cotrim et al. (1989) 1 sendo utilizado nos 05 levantamentos nacionais feitos pelo CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas). Através do resultado deste questionário podemos identificar: Dados sociodemográficos correlacionados ao uso de drogas (sexo, idade, série escolar, escala socioeconômica). Freqüência do aluno na Escola. Padrão de uso psicotrópico, tabaco, maconha, cocaína, anfetamínicos (estimulantes), solventes, ansiolíticos, anticolinérgicos, barbitúricos, álcool, opiáceos, alucinógenos, orexígenos, outras drogas como os anabolizantes (substâncias sintéticas que estimulam o crescimento da massa muscular) e questões relativas ao uso injetável de droga. Além das questões já citadas, foram incluídas mais onze questões relativas ao consumo de álcool, pois esta foi a droga apontada como a mais consumida segundo os estudos anteriormente publicados em todo o Brasil. No questionário também constam questões sobre o relacionamento com os pais, esportes e trabalho. 2 Alguns procedimentos foram necessários para a uniformidade na coleta de dados, seguindo uma metodologia que determina a confiabilidade dos resultados estatísticos: O questionário foi aplicado em sala de aula, coletivamente, de preferência sem a presença do professor. Os alunos foram orientados a não colocarem identificação pessoal no caderno do questionário. O aplicador fez uma breve explicação dos objetivos do trabalho e orientou quanto a não obrigatoriedade no preenchimento do mesmo; deixou claro que eles tinham a opção de devolver os questionários em branco; Ao término do preenchimento dos questionários, os alunos o entregaram ao aplicador da sala, que colocou os cadernos em envelopes fechados, garantindo assim o sigilo do procedimento. Cada Diretor de Escola foi chamado para dois encontros preparatórios às aplicações dos questionários, com a presença da Supervisora Municipal e da Dirigente Regional de Ensino. Nesses encontros foram estabelecidos os cronogramas para a aplicação do I Levantamento em acordo entre a equipe da Coordenação de Assistência Social e as Direções das Escolas. Cada escola recebeu duas aplicadoras por sala de aula, num primeiro momento, e uma, num segundo momento, que serviam de suporte para qualquer intercorrência. 3 A validade das respostas pôde ser verificada uma vez que o questionário aplicado possui relações implícitas entre várias respostas, além de uma questão sobre uma droga fictícia (questão 14), a qual foi incluída para esta finalidade. 17

18 A consistência das respostas e a resposta à questão sobre a droga fictícia foram testadas. Por exemplo, se um aluno responde na questão 10 que nunca fez uso de álcool e na questão 30 afirma que a bebida preferida é vodca, o questionário é descartado da pesquisa. Ao todo foram descartados 72 questionários, sendo 11 por apresentarem inconsistências e 61 por terem sido entregues em branco. 4 Para fins de comparação, duas pesquisas foram utilizadas: o V Levantamento Nacional Sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras 2, realizado pelo CEBRID em No presente trabalho citaremos esta pesquisa como o V Levantamento Nacional ; o trabalho uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados realizado por profissionais da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP nas escolas públicas e privadas de Campinas no ano de 1998 e publicado em 2004 na Revista Brasileira de Saúde Pública3. 5 As respostas não informadas foram excluídas dos percentuais apresentados neste relatório. Em geral, menos de 1% dos questionários apresentou esta condição. Para que os percentuais pudessem ser comparados com a presente pesquisa, os dados do V Levantamento Nacional foram corrigidos para retirar dos percentuais os dados não informados nas tabelas com as características da amostra. 18

19 Drogas pesquisadas e definições As definições utilizadas são as mesmas do V Levantamento Nacional. Foram pesquisados 14 tipos de drogas, além de álcool e tabaco. Entre as drogas foram pesquisadas: Droga Comentário 1 Maconha Incluindo haxixe no mesmo grupo 2 Cocaína Incluindo mesclado, merla, bazuca ou pasta de coca 3 Crack 4 Anfetamínic os Remédios para emagrecer ou ficar acordado sem receita médica exemplos: Hipofagin, Moderex, Glucoenergan, Inibex, Desobesi, Reactivan, Pervitin, Dasten, Isomeride, Moderine, Dualid, Preludin. Adoçante e chá estão excluídos. 5 Solventes Substâncias inalantes: lança-perfume, Ioló, cola, gasolina, benzina, acetona, removedor de tinta, thiner, aguarráz, éter, esmalte, tinta, etc. Cocaína está excluída desta classificação. 6 Ansiolíticos Tranquilizantes, ansióliticos, calmantes ou antidistônicos sem receita médica exemplos: Diazepan, Dienpax, Lorum, Valium, Librium, Lorax, Rohypnol, Psicosedin, Somalium, Lexotan e Rivotril. 7 Anticolinérg icos Artane, Asmosterona, Bentyl, Akineton ou chá de lírio (saia-branca, véu-de-noiva, trombeteira, zabumba,cartucho). 8 Barbitúricos Sedativo ou barbitúrico sem receita médica. Exemplos Optalidon, Fiorinal, Gadernal, Tonopan, Nembutal, Comital e Pentotal. 9 Opiáceos Remédios sem receita médica quando usados para alterar o estado de consciência como Silador, Dolantina, Tramal (Tramadol), Meperidina, Tengesic, Demerol, Algafan, Tylex e drogas como heroína, morfina ou ópio. 10 Xaropes Xaropes como Pambenyl, Setux, Tussiflex, Gotas Binelli, Silentós, Belacodid e Eritós quando usados para alterar o estado de consciência. 11 Alucinógen os Substâncias como LSD (ácido), chá de cogumelo, mescalina, êxtase ou ketamina. 12 Orexígenos Remédios como Periatin, Periavita, Cobavital, Buclina, Vibazina, Apetivit, Profol e Nutrimaiz, quando utilizados para alterar o estado de consciência. 13 Energéticos Álcool misturado com bebidas energéticas como Red Bull, Flash Power, Flying, Horse, Bad Boy, Blue Energy, Online e Viper. 14 Esteróides Medicamentos anabolizantes para aumentar a musculatura ou para dar mais força como Androlone, Anabolex, Durabolin, Equipoise, Androviron, Primobolan, Decadulaborin, Durateston, Parabolan. Tabela 1: Drogas pesquisadas nesta pesquisa. Com relação à freqüência de uso, a pesquisa relaciona cinco tipos de uso: Tipo de uso Definição 1 Uso na vida: Uso da droga psicotrópica ao menos uma vez na vida. 2 Uso no ano: Uso da droga psicotrópica nos doze meses anteriores à pesquisa. 3 Uso no mês Uso da droga psicotrópica nos 30 dias anteriores à pesquisa. 4 Uso freqüente Uso da droga psicotrópica seis ou mais vezes nos 30 dias anteriores à pesquisa. 5 Uso pesado Uso da droga psicotrópica vinte ou mais nos 30 dias anteriores à pesquisa. Tabela 2: Definições utilizadas para a freqüência no uso de drogas e álcool. 19

20 Características da Amostra A pesquisa em Amparo foi realizada em um universo composto pelos alunos da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e 1ª a 3ª séries do ensino médio das escolas públicas estaduais do Município. A amostra foi composta por alunos pesquisados, ou 50,8% dos estudantes, cobrindo todos os períodos e todas as séries de todas as escolas. Esta amostra permite um desvio padrão de 5% para as afirmações sobre cada série e 2% para as afirmações sobre a população estudantil como um todo. Características da Amostra Número de alunos que participaram da pesquisa Número total de alunos matriculados em 2007 Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries) Ensino Médio (1º à 3º séries) Total de Pesquisados Percentual da população total de estudantes 50,8% 100% Tabela 3: Características da amostra: Número de alunos pesquisados. A amostra, tanto para o ensino fundamental, quanto para o ensino médio, foi bastante homogênea, com cada série tendo aproximadamente 400 alunos pesquisados. Nível Fundament al Série 5 a série 6 a série 7 a série 8 a série Total Período Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Noite Escolas Rangel Pestana Noedir Mazzini Ariosto R. Persicano Paulo Turolla Dionysia Gerbi Beira José Scalvi de Oliveira Francisco da Silveira Franco Dr. Coriolano Burgos Luís Leite Nelson Alves de Godoy Maria AP. Santos Castro Total Tabela 4: Número de estudantes do ensino fundamental na amostra, por escola, série e período. Nesta amostra, aproximadamente 60% dos alunos pertencem ao ensino fundamental. Nível Série 1 a série 2 a série 3 a série Total Médio Período Manhã Tarde Noite Manhã Noite Manhã Noite Escolas Rangel Pestana Dionysia Gerbi Beira Francisco da Silveira Franco Dr. Coriolano Burgos Luís Leite Nelson Alves de Godoy Total Tabela 5: Número de estudantes do ensino médio na amostra, por escola, série e período. 20

21 Cada gênero representou metade da amostra, com ligeira maioria para jovens do sexo masculino (50,8%). A idade dos alunos pesquisados representa a idade típica dos estudantes das séries analisadas. Poucos alunos (0,9%) possuem mais do que 18 anos de idade e 71,5% possuem menos do que 16 anos de idade. Afirmações sobre a população estudantil como um todo devem levar em consideração esta distribuição < >18 Figura 1: Idade dos alunos da amostra. A defasagem idade/série também foi pesquisada. Foram considerados em fase alunos com até 11 anos de idade cursando a 5ª série do ensino fundamental, generalizando esta condição para as demais séries, somando-se o número correspondente de anos à idade e à série. A defasagem em Amparo mostrou-se menor que na amostra obtida na capital paulista, o que pode ser visto na tabela 1. Defasagem Amparo São Paulo Série/Idade (anos) Não tem 78,3% 69,9% 1 a 2 20,0% 24,4% >= 3 1,6% 5,7% 100,0% 100,0% Tabela 6: Defasagem série/idade, comparação entre Amparo e São Paulo (V Levantamento Nacional). Podemos observar que a defasagem idade/série é de 30% na Capital contra 22% em Amparo. No país, a defasagem é pouco maior que 50%. Com relação à classe social, a amostra de Amparo mostrou um perfil de renda mais alto do que na Capital Paulista. A classificação sobre a renda leva em consideração as respostas sobre a presença de itens de consumo, escolaridade dos pais e existência de empregados na residência, seguindo a escala socioeconômica da Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisa de Mercado (ABIPEME). A tabela abaixo mostra uma comparação entre as populações das classes A, B, C, D e E em Amparo e em São Paulo. 21

22 50% 40% Amparo São Paulo 30% 20% 10% 0% A B C D E Figura 2: Distribuição de classes sociais dos alunos que freqüentam as escolas públicas em Amparo em comparação com a Capital (São Paulo). Por causa da idade, a maioria (3/4) dos entrevistados não trabalha e, portanto, não possui renda própria. Trabalha: 25% Não trabalha: 75% Figura 3: Comparação entre estudantes que trabalham e que não trabalham na amostra pesquisada. Com relação à religião, pouco mais da metade declarou ser católica e aproximadamente um quarto não ter religião. 22

23 Não tem religião 26,3% Católica 54,6% Protestante/Evangélica 11,6% Espírita de Matriz Africana Outras 1,5% 0,3% 5,7% Figura 4: Religião declarada pelos estudantes da amostra em Amparo. 23

24 Resultados Neste trabalho utilizou-se uma ferramenta estatística para analisar o significado das diferenças observadas: o teste do χ 2 (lê-se teste do qui-quadrado ). Isto foi necessário porque o fato dos percentuais obtidos apresentarem diferenças, não significa que se possa tirar alguma conclusão, já que se trata da análise de uma amostra e não da população como um todo. É preciso analisar se eles diferem o suficiente dos valores esperados. Assim, em algumas análises será feita menção ao significado estatístico de uma afirmação. O cálculo do coeficiente de correlação, também foi utilizado em alguns casos. Relacionamento Familiar Foi perguntado aos jovens como era o relacionamento com os pais, com o intuito de identificar se famílias com perfil mais rígido ou mais liberal influenciam em seu comportamento quanto ao uso de álcool e drogas. Também foi considerada uma opção intermediária (moderado). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, de onde podemos concluir que a visão do jovem sobre seu pai ou sua mãe se autoritários ou liberais não altera o seu comportamento frente ao uso de álcool ou de drogas em geral. Os quadros abaixo apresentam os resultados comparativos para o uso de álcool e drogas. Embora haja diferenças entre os percentuais por exemplo, 34% dos estudantes que fazem uso pesado dizem ter pai autoritário contra apenas 30% dos estudantes que dizem nunca terem bebido não se pode afirmar que esta opinião afete o comportamento dos jovens do ponto de vista estatístico. Uso do Álcool Opinião sobre o comportamento dos pais Como você acha que sua mãe é Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso beberam pesado Como você acha que sua pai é Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso beberam pesado Autoritário(a) (mandão/ mandona) 24% 21% 30% 34% Moderado(a) 56% 56% 51% 49% Liberal (boa praça) 20% 23% 19% 17% 100% 100% 100% 100% Tabela 7: Não há relação entre a opinião do jovem quanto ao caráter de seus pais e o uso de álcool (teste do χ 2 para p<0,01). Uso de drogas Opinião sobre o comportamento dos pais Como você acha que sua mãe é Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso usaram pesado Como você acha que sua pai é Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso usaram pesado Autoritário(a) (mandão/ mandona) 25% 23% 30% 33% Moderado(a) 58% 53% 56% 48% Liberal (boa praça) 18% 24% 15% 19% 100% 100% 100% 100% Tabela 8: Não há relação entre a opinião do jovem quanto ao caráter de seus pais e o uso de drogas (teste do χ 2, p<0,01, separados para a opinião sobre o pai e sobre a mãe). 24

25 O V Levantamento Nacional mostrou que a característica moderada dos pais influencia de modo a produzir um menor uso pesado de álcool e drogas. Uma análise da tabela acima mostra esta mesma tendência nos dados obtidos neste primeiro levantamento em Amparo, porém sem produzir diferenças relevantes do ponto de vista estatístico. As questões acima dizem respeito à forma com que os pais se relacionam com seus filhos, mas não avalia a qualidade da relação. A importância desta característica fica evidente quando se avaliam as questões 37 a 39. Nelas se pergunta se o jovem se relaciona bem com seus pais e se estes possuem um bom relacionamento entre si. Neste caso, as diferenças são estatisticamente significativas e torna-se evidente que um bom relacionamento é determinante para uma menor incidência principalmente no uso do álcool. Uso do Álcool Relacionamento entre os pais Estudantes que nunca beberam Estudantes que fazem uso pesado Estudantes que nunca beberam Relacionamento do jovem: com o pai com a mãe Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso beberam pesado Estudantes que fazem uso pesado Não tenho (pai/mãe) 7% 6% 3% 0% Bom 81% 67% 82% 70% 92% 89% Regular 6% 14% 6% 11% 4% 7% Ruim 1% 5% 1% 6% 0% 3% Não tenho contato 12% 13% 5% 6% 1% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Tabela 9: Há relação entre a qualidade do relacionamento familiar e o uso de álcool (teste do χ 2, p<0,01, separados para a relação entre os pais, para a relação com o pai e com a mãe). Entre os estudantes que nunca beberam, 81% possuem pais com um bom relacionamento em casa, 82% se relacionam bem com o pai e 92% se relacionam bem com a mãe. Entre aqueles que fazem uso pesado de álcool, estes números se reduzem para 67% de pais com bom relacionamento, 70% com bom relacionamento com o pai e 89% com bom relacionamento com a mãe. O teste em separado para as opções (bom/regular/ruim), para as perguntas sobre pai, mãe e sobre o relacionamento entre os pais mostrou que o mau relacionamento é decisivo em todos os casos para aumentar a incidência no uso de álcool. Observou-se também que bom relacionamento com o pai é especialmente importante para se evitar o uso pesado de álcool. 25

26 Para o uso de drogas, a qualidade do relacionamento também é importante. A tabela abaixo apresenta um resumo dos resultados: Uso de Drogas Relacionamento entre os pais Estudantes que nunca usaram Estudantes que fazem uso pesado Estudantes que nunca usaram Relacionamento do jovem: com o pai com a mãe Estudantes Estudantes que fazem que nunca uso usaram pesado Estudantes que fazem uso pesado Não tenho (pai/mãe) 6% 8% 1% 1% Bom 75% 68% 79% 65% 92% 80% Regular 9% 10% 9% 15% 5% 14% Ruim 2% 5% 2% 5% 0% 3% Não tenho contato 14% 16% 5% 8% 1% 3% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Tabela 10: Há relação entre a qualidade do relacionamento familiar e o uso de drogas (teste do χ 2, p<0,01, separados para a relação entre os pais, para a relação com o pai e com a mãe). Várias pesquisas têm mostrado que um bom relacionamento entre e com os pais possui correlação positiva com o não uso de álcool e drogas (ver notas do V Levantamento Nacional), o que foi confirmado na pesquisa de Amparo. Religião Da mesma forma que a qualidade do relacionamento familiar, diversas pesquisas têm mostrado que a religião pode proteger o jovem do uso de álcool e de drogas. O V Levantamento Nacional confirmou esta tendência, quando mostra que a adoção de uma religião reduz a possibilidade do uso pesado, tanto de álcool como de drogas. Outra pesquisa, realizada em Campinas, por pesquisadores da UNICAMP 3, mostra que a educação religiosa pode reduzir em 1,7 vezes a possibilidade do uso de drogas entre jovens. Em Amparo esta tendência foi apurada para o uso de drogas, na qual observou-se menor incidência da opção religiosa entre os usuários pesados 1. Entretanto, entre os usuários pesados de álcool, esta tendência não foi observada. Você segue alguma religião? Estudantes que nunca usaram Amparo Estudantes que fazem uso pesado Uso de drogas: Estudantes que nunca usaram Sudeste Estudantes que fazem uso pesado Sim 74,7% 64,6% 68,9% 54,7% Não 25,3% 35,4% 31,1% 45,3% 100% 100% 100% 100% Tabela 11 Comparação entre Amparo e a região Sudeste (V Levantamento Nacional) sobre a influência da religião no uso de drogas. Tanto em Amparo quanto na região Sudeste observada-se que a religião atua protegendo o jovem do vício. 1 Cabe apontar que mesmo para o uso de drogas, o teste estatístico apresentou valor acima do limite, com p=0,03. 26

27 Você segue alguma religião? Estudantes que nunca beberam Amparo Estudantes que fazem uso pesado Uso de álcool: Estudantes que nunca beberam Sudeste Estudantes que fazem uso pesado Sim 70,1% 72,9% 68,9% 64,7% Não 29,9% 27,1% 31,1% 35,3% 100% 100% 100% 100% Tabela 12 Comparação entre Amparo a região Sudeste (V Levantamento Nacional) sobre a influência da religião no uso de álcool. Na região Sudeste observada-se que a religião atua protegendo o jovem do vício; em Amparo esta tendência não foi detectada. Esporte Assim como em outras pesquisas, a prática desportiva não surgiu como fator determinante para o uso de álcool e drogas no presente trabalho. O mesmo resultado foi constatado pelo V Levantamento Nacional para todas as regiões brasileiras. Trabalho Como já foi apresentado na descrição da amostra, apenas um em cada quatro entrevistados declararam trabalhar. Entretanto, entre os que trabalham, há um percentual muito maior de usuários de álcool e drogas. No caso do uso de álcool, a prevalência de estudantes que trabalham com carteira assinada é mais do que 3 vezes maior entre os usuários pesados do que entre os não usuários. Para estudantes que trabalham sem carteira assinada, esta razão sobe para pouco mais do que 4 vezes. A tabela abaixo descreve os percentuais obtidos para o caso do uso pesado de álcool, comparado aos que nunca experimentaram. Álcool X Trabalho não usuários uso pesado Não trabalha 88,8% 56,9% Sim, com carteira assinada 3,1% 10,6% Sim, sem carteira assinada 8,0% 32,6% 100% 100% Tabela 13 Comparação entre não-usuários e usuários pesados de álcool, com relação ao trabalho. O mesmo fenômeno se observa, embora com menor intensidade, para os usuários de drogas. Neste caso, o percentual de usuários pesados com carteira assinada é 1,5 vezes maior que o percentual de não usuários com carteira assinada e 2,3 vezes maior para o caso de não ter carteira assinada. 27

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