BLOCO II NEUTRALIDADE DE REDES O mundial e o nacional

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1 Seminário Novos temas de regulação: Neutralidade de redes e Segurança cibernética BLOCO II NEUTRALIDADE DE REDES O mundial e o nacional de /11/2012 Neutralidade da Rede 1

2 Sumário Neutralidade da rede Conceitos Exemplos Atores Redes de banda larga Qualidade de serviço Cadeia de valor Mercado de dois lados Regular ou não? Posição do regulador Neutralidade no mundo Quadro comparativo 16/11/2012 Neutralidade da Rede 2

3 Sumário Neutralidade da rede Conceitos Exemplos Atores Redes de banda larga Qualidade de serviço Cadeia de valor Mercado de dois lados Regular ou não? Posição do regulador Neutralidade no mundo Quadro comparativo 16/11/2012 Neutralidade da Rede 3

4 Uma analogia... Coco R$ 2,50 cada Coco top R$ 4,00 Coco std R$ 2,00 Coco R$ 4,00 / kg de dia: R$ 3,00 de noite: R$ 2,00 Água de coco R$ 2,00 o copo 16/11/2012 Neutralidade da Rede 4

5 O que é neutralidade da rede? Neutralidade da rede, diz o autor da expressão, prof. Tim Wu, da Universidade de Columbia, é um princípio de projeto: a ideia é maximizar a utilidade de uma rede de informação pública tratando igualmente todos conteúdos, sites e plataformas. 1 O debate surgiu no final dos anos 90, tratando das ameaças à natureza fim-a-fim da Internet. Hoje, fala-se mais de Internet aberta e dá-se maior ênfase a aspectos técnicos e econômicos: o que são discriminações razoáveis em redes fixas e móveis; gerenciamento tráfego vs desempenho (acesso/interconexão); crescimento do tráfego vs receitas, ofertas diferenciadas, etc. (1) fonte: 16/11/2012 Neutralidade da Rede 5

6 O que não é neutralidade da rede direito universal ao acesso e não suspensão da conexão à Internet; obrigações de compartilhamento de infraestrutura (ex. unbundling); uso de tecnologias, padrões ou formatos abertos e livres; governança da Internet envolvendo os vários setores da sociedade; nomes, números e identificadores, da Internet / redes convergentes. direitos humanos, acesso à informação, pluralidade, diversidade, cidadania e liberdade de expressão; acessibilidade, independentemente das capacidades físico-motoras, perceptivas, culturais; registros de conexão e de acesso a aplicações, sigilo, proteção da privacidade e de dados pessoais; 16/11/2012 Neutralidade da Rede 6

7 Casos de quebra de neutralidade vedar o uso do terminal móvel como modem; bloquear ou degradar aplicações VoIP; impedir a troca de arquivos P2P; proibir os grupos de notícias; filtragem de pacotes de vídeo; banir certos aplicativos em terminais; proibir de acesso a certos conteúdos; interromper fluxos de download (reset); proibir a utilização de certos terminais; motor de busca orientado a interesses de terceiros; cobrar adicional a certos provedores de aplicações; degradação da Internet por serviços gerenciados; negativa de interconexão à rede do concorrente; descarte intencional de pacotes do concorrente. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 7

8 Quais são os principais atores? Na figura abaixo, no centro, estão as operadoras e os provedores de acesso à Internet (ISP)* à esquerda, na mesma figura, estão os provedores de conteúdos e de aplicações (PCA); à direita estão os milhares de internautas (usuários). Motores de busca Conteúdo multimídia Governo eletrônico Software on-line Serviços on-line Comercio eletrônico ISPs Internautas (*) no Brasil corresponde ao PSCI mais o operador telecom. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 8

9 Sumário Neutralidade da rede Conceitos Exemplos Atores Redes de banda larga Qualidade de serviço Cadeia de valor Mercado de dois lados Regular ou não? Posição do regulador Neutralidade no mundo Quadro comparativo 16/11/2012 Neutralidade da Rede 9

10 Redes convergentes IP (NGN) As atuais redes convergentes IP compartilham seus recursos entre o acesso à Internet e outros serviços especializados, tais como telefonia, TV por assinatura, redes virtuais privadas (VPN) e redes de distribuição de conteúdo (CDN). serviços especializados acesso à Internet 16/11/2012 Neutralidade da Rede 10

11 Qualidade de serviço na Internet Há 3 categorias principais de diferenciação: Agnóstica: perda de qualidade no serviço de acesso à Internet como um todo, variável ao longo do tempo. Pode ocorrer por falta de capacidade ou apropriação dos recursos pelos serviços especializados. Parâmetros mínimos de qualidade (acesso/interconexão) resolvem; Específica: degradação de certos aplicativos que usam os serviços de acesso à Internet, via gerenciamento de tráfego (bloqueios de VoIP ou fluxos P2P, degradação de conteúdos ou aplicativos específicos). Escalonada: criação de classes de tráfego ou níveis de prioridade, diferentes do best effort no acesso à Internet. Pode ocorrer com ou sem parâmetros de qualidade explicitamente definidos (QoS fim a fim). 16/11/2012 Neutralidade da Rede 11

12 Gerenciamento de tráfego O gerenciamento de tráfego inclui: (1) funções nodais de controle, tais como condicionamento de tráfego, gestão de filas, escalonamento e (2) outras funções que regulam o fluxo através da rede ou arbitram o acesso a recursos de rede entre diferentes pacotes ou entre diferentes fluxos de tráfego (RFC 3272). Fonte: Disruptive Analysis (UK)

13 A cadeia de valor da rede a Internet é um mercado de dois (ou de múltiplos) lados, no qual as plataformas integradas permitem interações entre os internautas ou entre estes e os provedores de conteúdo e aplicações; O ideal seria manter os vários atores em equilíbrio, cobrando "adequadamente" de cada lado. Redes Cabos Redes Redes Redes de globais submarinos nacionais metropolitanas acesso 16/11/2012 Neutralidade da Rede 13

14 Interconexões na rede peering (sem pagamento) peering pago trânsito CDN Tier-1 Internet 16/11/2012 Neutralidade da Rede 14

15 Volume (Exabytes / mês) Preço(US$ Mbps/ mês) Evolução do tráfego e preços Preços caem para a metade a cada 18 meses... Fonte: Telegeography Fonte: Cisco Volume total parte do serviço móvel Crescimento anual (total) Crescimento anual (móvel) Tráfego dobra a cada 12 meses (móvel) ou a cada 24 meses (total) 16/11/2012 Neutralidade da Rede 15

16 Mercado de dois lados A teoria do mercado de dois lados diz que é possível atingir um nível mais alto de bem estar se no mercado com maior elasticidade-preço da demanda for cobrado um preço menor que no mercado mais preço-inelástico. Deve-se cobrar mais dos PCA (mais inelásticos) e menos dos internautas (mais sensíveis ao preço)? No caso do acesso em banda larga, em particular para altas velocidades, parece ocorrer exatamente o contrário: são conteúdos e aplicações que agregam valor à disponibilidade de banda ultra larga. Existem modelos matemáticos (ex. Economides e Tag), mas não chegaram a resultados conclusivos. Determinar o melhor balanço de pagamentos em mercados de dois lados é complexo: depende de muitos fatores, como externalidades e elasticidades. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 16

17 Sumário Neutralidade da rede Conceitos Exemplos Atores Redes de banda larga Qualidade de serviço Cadeia de valor Mercado de dois lados Regular ou não? Posição do regulador Neutralidade no mundo Quadro comparativo 16/11/2012 Neutralidade da Rede 17

18 Posição do regulador Deve conciliar interesses muitas vezes opostos: fomentar a expansão física das redes; promover inovação e diversidade nos serviços; defesa dos direitos dos usuários das redes; Aos poucos, países ou reguladores tomam posições: Chile (Lei); Holanda (Dec.); Colômbia (Lei); Estados Unidos; União Europeia; Japão; Coréia, etc. No entanto, a maioria ainda adota ações ex-post ou indiretas (concorrência, proteção ao consumidor). 16/11/2012 Neutralidade da Rede 18

19 Chile - Lei nº de 2010 Obrigações das operadoras e ISPs: prover acesso à Internet sem distinção arbitrária de conteúdos, aplicações ou serviços, nem com base na origem ou na propriedade dos dados; não bloquear arbitrariamente, interferir, discriminar, entorpecer, nem restringir o direito de qualquer usuário de Internet a utilizar, enviar, receber ou oferecer qualquer conteúdo, aplicação ou serviço legal, assim como qualquer outro tipo de atividade legal realizada através da rede; tomar as medidas e ações necessárias para a gestão de tráfego e administração de rede, sempre que não tenham por objetivo ações que afetem ou possam afetar à livre competição; 16/11/2012 Neutralidade da Rede 19

20 Diversificação das ofertas Fonte: 16/11/2012 Neutralidade da Rede 20

21 Holanda Decreto, junho de 2011 Lei das Telecomunicações, Art. 7.4a - proíbe às operadoras e ISPs entravar ou reduzir as velocidades de serviços e de aplicações na Internet, exceto nos quatro casos seguintes: para limitar a congestão, por meios de gestão do tráfego não discriminatórios; para preservar a segurança das redes; sob autorização do cliente, para o combate a mensagens não solicitadas (spam); por prescrição legal ou determinação da justiça. A iniciativa do Parlamento Holandês de legislar sobre a neutralidade da rede antes da decisão da União Europeia foi duramente criticada; Foi ratificada pela câmara alta holandesa em /11/2012 Neutralidade da Rede 21

22 Altos preços no serviço móvel Fonte: 16/11/2012 Neutralidade da Rede 22

23 Colômbia Lei 1450 de 2011 Art. 56. Neutralidade na Internet: não bloquear/interferir/restringir serviços lícitos enviados/recebidos/oferecidos pela Internet, nem discriminar conteúdo/aplic. com base em origem ou propriedade; autoriza ofertas limitadas a usuários ou segmentos de mercado, conforme a perfis de uso e consumo; livre uso de qualquer dispositivo, desde que seja legal e que não prejudique a rede ou a qualidade de serviço. funções de controle parental para conteúdos com restrições, com informações claras e antecipadas; publicar as características do acesso à Internet oferecido, sua velocidade e qualidade de serviço; implementar mecanismos para preservar a privacidade dos usuários, contra vírus e a segurança da red. bloqueio do aceso a determinados CAS, só a pedido expresso do usuário. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 23

24 Ofertas limitadas

25 FCC Res. de 17/nov/2011 Internet Aberta, baseada em 3 princípios: Transparência: os ISPs (fixos e móveis) devem publicar as informações relativas a suas práticas de gerenciamento da rede, as características da prestação e as clausulas contratuais do serviço de acesso à Internet; Proibição de bloqueios: no acesso fixo : ISPs não podem bloquear conteúdos legais, aplicações, serviços e dispositivos que não comprometam a segurança das redes; no acesso móvel: ISPs não podem bloquear sites de Internet legais ou aplicações que concorram com seus próprios serviços de telefonia e videofonia; Não discriminação: nas redes fixas de banda larga, os ISPs não podem praticar discriminações não razoáveis quando transmitem tráfegos lícitos; A autoridade da FCC sobre a Internet ainda é contestada. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 25

26 Limitações no uso do serviço Usos permitidos e proibidos: seu plano de dados destina-se à navegação na Web, mensagens ou atividades similares em seu dispositivo, e não em qualquer outro equipamento. Salvo se expressamente autorizado no seu plano de dados, outros usos, incluindo, por exemplo, utilizar o dispositivo como modem ou acoplado a computador pessoal ou outro hardware, não são permitidos... (g), utilizar o serviço para conexão com servidores ou aplicativos de computador para transmissões contínuas, como câmeras de vídeo, aquisição de dados automática, máquina-a-máquina ou conexões peer-to-peer (P2P) para compartilhamento de arquivos que são difundidas a vários servidores ou receptores... Permissible and Prohibited Uses: Your Data Plan is intended for Web browsing, messaging, and similar activities on your Device and not on any other equipment. Unless explicitly permitted by your Data Plan, other uses, including for example, using your Device as a modem or tethering your Device to a personal computer or other hardware, are not permitted... (g) using the Service in connection with server devices or host computer applications, including continuous Web camera posts or broadcasts, automatic data feeds, automated machine-tomachine connections or peer-to-peer (P2P) file-sharing applications that are broadcast to multiple servers or recipients 16/11/2012 Neutralidade da Rede 26

27 União Européia (EU) Pacote de telecomunicações de 2009: manifesta preocupação com a neutralidade de rede, aceita o gerenciamento do tráfego e impõe regras de maior transparência; Em 2010 a Comissão Europeia e alguns países (França, Reino Unido) efetuaram consultas públicas sobre Internet aberta e neutralidade da rede e concluíram não ser ainda oportuno regulamentar; Em 2011/12 o BEREC fez estudos/consultas publicas no âmbito da neutralidade da rede tratando de: Diretrizes de transparência (gerenciamento tráfego); Práticas de diferenciação nas ofertas e as questões de concorrência relacionadas; Arcabouço e orientações sobre qualidade de serviço; Avaliação da interconexão IP nas redes convergentes. 16/11/2012 Neutralidade da Rede 27

28 Milhões Número de assinantes afetados número de assinantes em operadoras que restringem esta aplicação a todos os usuários (por meios técnicos) número de assinantes em operadoras que restringem esta aplicação a todos os usuários (só no contrato) número de assinantes em operadoras que restringem esta aplicação a alguns usuários (por meios técnicos) número de assinantes em operadoras que restringem esta aplicação a todos os usuários (só no contrato) número de assinantes em operadoras que não restringem esta aplicação a nenhum de seus usuários Fonte:

29 Neutralidade da rede no Brasil Marco Civil, PL 2.126/2011, Câmara dos Deputados: Art. 3o A disciplina do uso da Internet no Brasil tem os seguintes princípios: IV - preservação e garantia da neutralidade da rede Art. 9o O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento deve tratar de forma isonômica qq. pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo. 1º Discriminação/degradação será regulamentada apenas para: I requisitos técnicos para fruição adequada do serviço/aplicação; II priorização a serviços de emergência; 2º Nessa hipótese, o responsável (acima mencionado) deve: I - abster-se de causar prejuízos aos usuários; II - respeitar a livre concorrência; III - informar sobre as práticas de gerenciamento de tráfego. 3º é vedado bloquear, monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados, salvo hipóteses admitidas em lei.

30 Comparativo (simplificado) proibe/permite/obriga Colômbia Chile Holanda EUA Europa Brasil (?) discriminação por conteúdo, origem, X X X rede fixa X destino, aplicativo,... bloqueio de aplicativos X X rede fixa bloqueio de sites, telefonia/videofonia rede móvel inspeção de pacotes X discriminações técnicas X (a regul.) prioridade a emergência X (a regul.) gerenciamento tráfego X X X X X ofertas limitadas (ex. só , redes sociais,...) X bloqueio por segurança X X bloqueio pedido usuário X X X ofertas transparentes X X publicação íd. qualidade X controle dos pais X X conexão de qq. terminal X rede fixa

31 Muito Obrigado! Antônio Teixeira Assessoria Interancional Anatel

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