O SISTEMA PENITENCIÁRO BRASILEIRO: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA TUTELADA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O SISTEMA PENITENCIÁRO BRASILEIRO: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA TUTELADA?"

Transcrição

1 O SISTEMA PENITENCIÁRO BRASILEIRO: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA TUTELADA? Janaína Soares Vilela 1 André Luís Gomes 1 Daniele Ruela de Carvalho 1 Isa Paula Esteves Lopes 1 Adriana de Souza Lima Coutinho 2 Maria das Dôres Saraiva de Loreto 3 Rua Dona Carlota, nº 129, bairro Santo Antônio, Viçosa, MG. CEP (31) ou (31) jana_vilella@yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO Uma das funções do sistema prisional é o de prover condições para a recuperação do detento durante o cumprimento da pena e, após este processo, colaborar para a sua reintegração social; gerando, assim, um benefício para o condenado e para a sociedade. Entretanto, Ottoboni (2001) coloca que, no Brasil, pensar a pena privativa de liberdade com finalidade recuperativa não é muito coerente. Segundo ele, no sistema penitenciário vigente, na maioria das vezes, quando o criminoso cumpre a pena e recebe o direito à liberdade, ele sai da prisão mais preparado para voltar ao mundo do crime do que para conviver harmoniosamente com a família e com a sociedade; já que durante a prisão, o condenado convive em um lugar estranho; com indivíduos que cometeram diversos tipos de crimes, muitas vezes de alta periculosidade; além de estar em um ambiente violento, passando todo o tempo ocioso, onde a troca de conhecimentos sobre o mundo do crime é a principal atividade. Um grande desafio do sistema penitenciário é possibilitar aos indivíduos, que cumprem pena privativa de liberdade, o exercício da cidadania, ou seja, o acesso a direitos 1 Graduanda em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa, MG. 2 Mestranda em Economia Doméstica, da Universidade Federal de Viçosa, MG 3 Pós-Doctor em Família e Meio Ambiente, Profª Associada do Depto de Economia Doméstica, da Universidade Federal de Viçosa, MG.

2 básicos, garantidos pela constituição, como alimentação, saúde e assistência social e jurídica, dentre outros. De acordo com Demo (1995), a cidadania é caracterizada pelo exercício dos direitos humanos e pela possibilidade de acesso a oportunidades que contribuam para a emancipação das pessoas. O autor apresenta diferentes conceitos de cidadania, como a cidadania tutelada, assistida e emancipada: a cidadania tutelada seria decorrente do clientelismo e paternalismo. Este tipo de cidadania é marcado pela negação/repressão. Já na cidadania assistida há um relativo conhecimento político, sendo voltada para a reprodução da pobreza política, uma vez que não se compromete em diminuir as desigualdades sociais, caracterizando-se pelos benefícios assistênciais. Já a cidadania emancipada refere-se a um sujeito ativo, com habilidades e competências para o exercício dos seus deveres e exigência dos seus direitos. Neste sentido, este estudo teve como objetivo compreender como se dá o exercício da cidadania vivenciada dentro dos estabelecimentos prisionais, já que se pressupõe que haja o predomínio da cidadania tutelada, uma vez que há incapacidade do indivíduo em exercer a cidadania plena, pois durante o período de reclusão, o preso perde alguns de seus direitos fundamentais, como o acesso à saúde, alimentação, educação, dentre outros. 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Visando o alcance dos objetivos propostos, este estudo se fundamentou em uma abordagem qualitativa, por meio do estudo de caso. De acordo com Gil (1999), o estudo de caso diz respeito a uma análise profunda e exaustiva de um ou poucos objetos, permitindo seu amplo e detalhado conhecimento. Dentre os propósitos do estudo de caso, o autor destaca a exploração de situações da vida real, cujos limites não estão claramente definidos; a descrição da situação do contexto em que está sendo feita a investigação e a explicação de variáveis causais de determinado fenômeno, em situações que não é possível a utilização de levantamentos e experimentos quantitativos. Nossa escolha pelo estudo de caso, como método desta pesquisa, se justifica pelas características do nosso objeto de análise, indivíduos que cumprem pena privativa de liberdade em uma instituição na cidade de Viçosa/MG. Para a coleta de dados, utilizamos pesquisa documental; entrevistas semi-estruturadas com os detentos, além de observação participante, durante os dias de visita.

3 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A lei de Execução Penal prevê que é dever do Estado fornecer assistência ao preso e ao condenado, com o objetivo de prevenir o crime e o retorno à convivência em sociedade. Além disso, o estabelecimento deverá dispor de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, assistência à saúde, assistência jurídica, educacional e religiosa. Percebe-se, assim, que é dever do Estado proporcionar ao detento o acesso à cidadania. Na percepção de Passos (2008), o exercício da cidadania nos presídios envolve uma cidadania tutelada, uma vez que engloba sempre uma relação de poder, só que há o controle da vontade do individuo, nos estabelecimentos prisionais. A partir do diálogo com os detentos, fica cada vez mais evidente que as leis não são cumpridas no sistema prisional comum; as penitenciárias estão cada vez mais lotadas e os presos são tratados de forma desumana, ficando cada vez mais, às margens da sociedade e dificultando o exercício da cidadania. De acordo com o Código Penal Brasileiro e leis afins, o respeito à integridade física e moral do condenado, deve ser conservada durante o cumprimento da pena privativa de liberdade, além de todos os direitos garantidos, exceto o de liberdade. Porém, esta função da pena não tem sido cumprida no sistema comum, fato que pôde ser confirmado nos relatos dos detentos: Quando chega na penitenciária chama um por um e manda tirar a roupa. Aí manda tirar a calça, aí manda tirar a camisa e dar pra ele. Depois aí manda abaixar com a mão na nuca de cueca e fala para tirar a cueca (chamada de coruja) aí você tem que amassar ela, aí depois ele fala veste a coruja e quebra a chinela, que é dobrar o chinelo de frente para ele. Depois joga o jaleco e fala: veste a roupa ladrão. Aí põe a gente dentro da gaiola. A roupa tem que ser de camiseta, bermuda que não tenha zíper e chinela, não pode calçar sapato fechado. Com cabelo grande não pode, chega e já rapa o cabelo. Também tem que rapar a barba todinha e tem que vestir o jaleco. Não pode sair de um raio e passar para a inclusão com qualquer roupa, tem que ser com jaleco. (Detento 01). Além da deformação pessoal, como relatado anteriormente, ocorrem as práticas de violência por parte dos agentes, como pode ser evidenciado nos depoimentos dos detentos:

4 Eu já cheguei apanhando, apanhei de mais Nossa Senhora. Apanhei durante um mês tomando comida pela cara, leite gelado. Hoje eu tenho uns problemas na cabeça, faço tratamento de tanto que apanhei. Apanhei de agente, os agentes deixaram os presos me bater. Eu só escutei assim quando cheguei manda ele pra cá que a gente mata ele. Eu achei que ia morrer, por fim eu já pedia pra morrer. (Detento 02). Eu sofro de hipertensão e tiraram meu remédio. Um agente ao me levar para o hospital colocou um revolver na minha cabeça e falou comigo que a dor minha só curava através de chumbo. Chegou a puxar mesmo o gatilho. (Detento 03) Com essas falas pode-se verificar a violação dos direitos do preso, que sofre práticas de agressões físicas não só de outros presos, como também dos agentes. Constata-se que as agressões cometidas por agentes penitenciários e por policiais ocorrem de maneira acentuada, especialmente após a ocorrência de rebeliões ou motins, como pode ser verificado no próximo depoimento: A família de um preso veio para visitar ele, a mãe do preso. Só que os agentes não queriam deixar a mãe do preso passar, aí o pessoal ficou revoltado. Aí o pessoal deixou as visitas ir embora né e não queria entrar para a cela mais, começou a pegar os colchão e colocar pra fora, pra botar fogo. Aí começou aquela confusão toda, aí o agente chamou o juiz pra ver se entrava num acordo. Aí o preso que ficou muito aborrecido porque não deixou a mãe entrar pegou um tijolo e tacou na cara do juiz, que passou raspando. Aí o juiz ele virou e falou para os agentes faz o que tiver que fazer. Aí os agentes rebentaram o portão foi pro lado da cela abriu as celas aí começou a rebelião. Aí chamou a policia, a policia chamou o corpo de bombeiro aí foi lá meteu a água pra apagar o fogo e arrebentou a porta. Aí a polícia já chegou arrebentando tudo, batendo, atirando nos presos. Aí chegou muito preso com o nariz machucado, dente quebrado, preso tomou tiro na virilha, apanharam muito, quebraram tudo dos presos televisão, som. Penduraram o preso que tampou o tijolo, ficou três dias pendurado direto, todo arrebentado por dentro, todo machucado, colocaram ele pendurado na grade quente, ficou todo queimado, cheio de sangue, sem comer sem nada só tomando as coisas pela cara. Depois deixou os presos tudo dormindo no pátio pelado, sem nada, eu não estava no meio porque eu estava no seguro e do seguro eu vi tudo. (Detento 04)

5 Foi possível identificar no depoimento anterior que esta rebelião, embora constitua um levante organizado pelos presos, nada mais foi que uma forma de reivindicação de seus direitos. Ao impedir que os presos recebam seus familiares, a pena atinge não somente a pessoa do condenado, como também à sua família; gerando, assim, um efeito adverso sobre o bem-estar psicológico dos presos, que dificulta o processo de recuperação, com sentimentos de revolta, desejo de fuga e rebelião. Por outro lado, a superlotação faz com que os presos permaneçam em terríveis condições, favorecendo a proliferação de doenças, à promiscuidade e ao aperfeiçoamento do crime. Na cela no tempo em que eu fiquei lá tinham 25 pessoas, mas lá tinham seis camas, seis com 12 pessoas dormindo, um pra baixo e o outro pra cima. O resto dormia no chão, lá perto do banheiro, na porta do banheiro, um chegou a dormir dentro do banheiro porque não tinha espaço na cela. Não tinha espaço para andar na cela, não tomava banho de sol porque estava no seguro e desta maneira passava o dia inteiro na cama, hoje tenho problema de circulação nas pernas. (Detento 04) As prisões superlotadas também favorecem a prática de atos violentos contra os próprios presos, aumentando a ocorrência de homicídios, espancamentos e extorsões, muitas vezes por não separarem os marginais com longas penas daqueles que são primários, como relatado a seguir: Lá ele entra um marginalzinho e sai um cara formado, porque ele aprende tudo de ruim com os outros presos. Às vezes os caras mais experientes, que já teve várias passagens, já tá com um artigo mais pesado aí ele passa aquilo para os demais e os outros coloca aquilo na cabeça e não ouve outra coisa. Quando sai pratica o crime. Aquele que chega, passa a informação de fora para aquele que está pra sair e o cara vai lá e faz, se der certo ele volta e passa a comissão para aquele que deu a informação. (Detento 05) Eu fui aprendendo né quando eu entrei na cadeia eu não era esperto nada, era um pouco bobo. Aí dentro da cadeia mesmo eu fui aprendendo muitas coisas que eu não sabia na rua, coisa do crime inclusive. Eu tenho duas condenações que eu arrumei dentro da cadeia por causa de briga de gangue

6 de cadeia, duas tentativas de homicídio já o que eu aprendi na cadeia é que: ou você mata ou você morre, não pode dá mole pra ninguém. (Detento 06). De acordo com os recuperandos dentro do cárcere existem regras estabelecidas pelos próprios presos, que são impostas por aquele que tem mais tempo de cela: Na cela tinha as normas que quem colocava era o mais velho de cela né, que é chamado o xerife de cela, tipo assim: se você tá tomando café não pode usar o banheiro; se a outra pessoa estiver dormindo e você fazer bagunça para acordar ela você está quebrando uma regra; se raspar a garganta quando tiver alimentando você está quebrando uma regra; se ficar gritando com um preso dentro da cela está quebrando uma regra, tem um monte de coisa. (Detento 03) Na visão dos detentos, as vivências nestas instituições carcerárias só tendem a diminuir as chances de recuperação dos detentos, sendo estes forçados a respeitar as regras impostas não só pela instituição, como também pelos outros presos, considerados mais fortes, em decorrência do crime cometido. Além disso, existem diversos indicadores que espelham a precariedade do sistema penitenciário brasileiro, como relatado no depoimento de um recuperando: Em mim não bateram porque tem uma coisa muito errada no sistema né: quem tem uma condenação muito alta ninguém mexe com você nem os agentes nem os presos. Você é respeitado pelo tempo de condenação se você passou de 20 anos ninguém mexe com você. Como muitos falam, eu acabei com a minha vida né, nunca tinha sido preso quando cai na cadeia com 25 anos de condenação, eu só piorei, perdi totalmente a dignidade, o respeito pelos outros. Aí quando fui preso só pensava em fugir e continuar a fazendo o crime foi o que eu pensei: condenação alta, sem perspectiva nenhuma, sem nenhum plano para o futuro. (Detento 04). Os relatos apresentados mostram que o Sistema Penitenciário está falido, que o despreparo e a desqualificação de agentes que utilizam a violência como forma de disciplinar os presos só tendem a agravar o quadro de violência, desrespeitando os direitos dos detentos. O preso sai da prisão mais revoltado do que quando entrou e, não raro, volta à criminalidade, colocando em prática o que aprendeu na prisão.

7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em função dos resultados alcançados com a pesquisa, pode-se concluir que o sistema prisional é falho, e que este é visto pelos detentos como um local para o aperfeiçoamento da criminalidade. Além disso, a realidade vivenciada pelos detentos mostra que o sistema prisional fere a legislação brasileira, pois a pena privativa de liberdade vai muito além do crime cometido; uma vez que, além da liberdade, o detento perde o acesso a outros direitos garantidos na constituição. Ficou evidenciado, ainda, que o sistema prisional brasileiro é desprovido das mínimas condições que podem levar à recuperação de detentos e a posterior inclusão dos mesmos na sociedade; sendo necessária a reformulação de políticas públicas relacionadas à segurança pública, especificamente aquelas que buscam a efetivação do beneficio da cidadania, em sua plenitude. REFERÊNCIAS Demo, P. Cidadania tutelada e cidadania assistida. São Paulo: Autores Associados; GIL, Antônio C. Métodos de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, LEI DE EXECUÇÃO PENAL. Disponível em dji.com.br/leis_ordinarias/ lep. Acesso em: 28/06/2008. OTTOBONI, Mário. Vamos matar o criminoso? Método APAC. São Paulo: Paulinas, PASSOS, J. J. C. Cidadania Tutelada. Disponível em: < 20 PASSOS.pdf> Acesso em: 06/07/2008. TJMG. Projeto Novos Rumos na Execução Penal. Belo Horizonte: TJMG, 2006.

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP Penitenciárias Federais, APAC S e PPP O que são Penitenciárias? São estabelecimentos penais destinado ao recolhimento de pessoas presas com condenação a pena privada de liberdade em regime fechado. Há

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS

A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS André Luis Gomes 1 Daniele Ruela de Carvalho 1 Andréa Fonseca da Silva 1 Adriana de Souza Lima Coutinho

Leia mais

FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO

FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO Estabelecimento Prisional Nome: CADEIA PUBLICA DE SANTOS DO 5 DISTRITO POLICIAL Endereço: Rua Comandante Bucão Vianna, 811, Areia Branca-Jardim Bom Retiro, Santos -SP Fone: 013-3299-3889

Leia mais

Envelhecimento na Prisão: Experiências e vivências de reclusão

Envelhecimento na Prisão: Experiências e vivências de reclusão Universidade do Minho Instituto de Educação Centro de Investigação em Educação Envelhecimento na Prisão: Experiências e vivências de reclusão Adriana Silva, Centro de Investigação em Educação (CIEd) adriana.silva@ie.uminho.pt

Leia mais

RELATÓRIO DA INSPEÇÃO NA CADEIA PÚBLICA DE PILAR PILAR PARAÍBA DATA:

RELATÓRIO DA INSPEÇÃO NA CADEIA PÚBLICA DE PILAR PILAR PARAÍBA DATA: RELATÓRIO DA INSPEÇÃO NA CADEIA PÚBLICA DE PILAR PILAR PARAÍBA DATA: 21.06.2016 1 PARTICIPANTES Padre Bosco Francisco do Nascimento - Conselheiro Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos da

Leia mais

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de sair sozinho. E me chama de pirralho, o que me dá raiva.

Leia mais

o casamento do fazendeiro

o casamento do fazendeiro o casamento do fazendeiro ERA uma fez um fazendeiro que ele sempre dia mania de ir na cidade compra coisas mais ele tinha mania de ir sempre de manha cedo um dia ele acordou se arrumou e foi pra cidade,

Leia mais

A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO Lídia Mendes da COSTA 1 Marilda Ruiz Andrade AMARAL 2 RESUMO: O presente artigo trata de uma breve análise do quadro geral da superlotação nos estabelecimentos

Leia mais

ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14. R - não. Porque eu to deficiente. Eu trabalho m casa. Amputei a perna.

ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14. R - não. Porque eu to deficiente. Eu trabalho m casa. Amputei a perna. ENTREVISTA USF CARUARU USUARIA DIABETES 14/07/14 P - por favor, me diga sua idade. R - 56. Vou fazer para o mês. P - a senhora estudou? R - estudei até a 3ª série. P - 3ª série. A senhora tem alguma ocupação,

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale EXECUÇÃO PENAL 1. LEP - Estrutura A LEP Lei das Execuções Penais é estruturada da seguinte forma: - Do objeto e aplicação da LEP - Do condenado e do internado - Dos órgãos

Leia mais

A SAÚDE E AS DROGAS NO SISTEMA PRISIONAL

A SAÚDE E AS DROGAS NO SISTEMA PRISIONAL Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Administração Penitenciária Superintendência de Saúde SEAP A SAÚDE E AS DROGAS NO SISTEMA PRISIONAL Edison José Biondi Superintendente de Saúde

Leia mais

Recibo de cadastro de inspeção

Recibo de cadastro de inspeção PASSO 1 Dados gerais de cadastro Responsável USU4BF3D6BC4377B Data da Informação 29/07/2019 Mês/Ano referência Julho / 2019 Orgão ALTAMIRA Estabelecimento CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ALTAMIRA PASSO 2 Administração

Leia mais

CULTURA DESVIANTE TATUAGENS DE CADEIA. Daniel Babo de Resende Carnaval

CULTURA DESVIANTE TATUAGENS DE CADEIA. Daniel Babo de Resende Carnaval CULTURA DESVIANTE TATUAGENS DE CADEIA Daniel Babo de Resende Carnaval danielbabo.adv@hotmail.com Algumas imagens interessantes... Vor V Zakone e Marasalvatrucha Alguns questionamentos... A tatuagem de

Leia mais

SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO

SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO STORINI. B.T. O Sistema Penitenciário sempre teve em sua estrutura, várias críticas acerca do tratamento que é oferecido para o condenado.

Leia mais

Suelen e Sua História

Suelen e Sua História Suelen e Sua História Nasci em Mogi da Cruzes, no maternidade Santa Casa de Misericórdia no dia 23 de outubro de 1992 às 18 horas. Quando eu tinha 3 anos de idade fui adotada pela tia da minha irmã, foi

Leia mais

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA Onze anos depois, publicou o livro Sobrevivi... Posso contar, que serviu para denunciar

Leia mais

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA D ANDREA, Isadora Grego ¹ SILVA JUNIOR, Nelson Gomes de Sant ana 2 TANNUSS, Rebecka Wanderley 3

Leia mais

Prof. (a) Naiama Cabral

Prof. (a) Naiama Cabral Prof. (a) Naiama Cabral DIREITOS HUMANOS @naiamacabral @monster.concursos Olá pessoal me chamo Naiama Cabral, Sou advogada e professora no Monster Concursos, e há algum tempo tenho ajudado diversos alunos

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS FERNANDO CAETANO TAVOLARO - RA00147628 TRABALHO DE LINGUAGEM AUDIOVISUAL E GAMES STORYBOARD SÃO PAULO 2014 INTRODUÇÃO DA HISTÓRIA

Leia mais

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO APENADO

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO APENADO 1 CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO APENADO JUNIOR, A. B. Resumo: No decorrer desta pesquisa buscou-se a melhor forma de demonstrar a crise do sistema carcerário brasileiro, mostrando

Leia mais

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 3 4 Chico só queria ser feliz Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 6 Para Cacilda e Mocinha, com amor 7 8 Fazia um tempo que Chico, o labrador caramelo, percebia o movimento estranho que vinha de

Leia mais

Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme

Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme Maria Zenó Soares Presidenta da Dreminas Coordenadora Geral da Fenafal Conselheira Nacional de saude Os e as assistentes sociais emprestam suas vidas

Leia mais

CAPA APAC: UM MÉTODO INOVADOR Texto Andréa Marques

CAPA APAC: UM MÉTODO INOVADOR Texto Andréa Marques Texto Andréa Marques... APAC: UM MÉTODO INOVADOR... Apac-Associação de proteção e assistência aos condenados é um método revolucionário, apontado como a solução para nosso sistema prisional O clamor por

Leia mais

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

MÃE, QUANDO EU CRESCER... MÃE, QUANDO EU CRESCER... Dedico este livro a todas as pessoas que admiram e valorizam a delicadeza das crianças! Me chamo Carol, mas prefiro que me chamem de Cacau, além de ser um apelido que acho carinhoso,

Leia mais

O ex-prefeito de Esperantina, Felipe Santolia, preso três vezes no Piauí, concedeu entrevista exclusiva ao Programa Agora.

O ex-prefeito de Esperantina, Felipe Santolia, preso três vezes no Piauí, concedeu entrevista exclusiva ao Programa Agora. O ex-prefeito de Esperantina, Felipe Santolia, preso três vezes no Piauí, concedeu entrevista exclusiva ao Programa Agora. Felipe Santolia falou da apuração da Polícia Civil do Estado, pela qual foi preso

Leia mais

Real Brazilian Conversations #20 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #20 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: The city of Belo Horizonte Minas Gerais state. Context: In this conversation André and Guilherme talk about the city of Belo Horizonte, in Minas Gerais state. Cultural notes,

Leia mais

Eu acho que eles têm uma dificuldade de falar de si mesmo e isso é nítido (Paloma). As mulheres ficam mais dispostas a falar, mais dispostas a voltar (...) O homem vai vir menos vezes. Ele vai abandonar

Leia mais

JULIANA FECHINE BRAZ DE OLIVEIRA AUTORA E RELATORA DAFNE PAIVA RODRIGUES MARIA ANDREZA QUINDERE FECHINE

JULIANA FECHINE BRAZ DE OLIVEIRA AUTORA E RELATORA DAFNE PAIVA RODRIGUES MARIA ANDREZA QUINDERE FECHINE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS QUANTO AOS CUIDADOS NO PUERPÉRIO JULIANA FECHINE BRAZ DE OLIVEIRA AUTORA E RELATORA DAFNE PAIVA RODRIGUES MARIA ANDREZA QUINDERE FECHINE PROBLEMATIZAÇÃO

Leia mais

Presas Condenadas ( X ) Sim ( ) Não Quantidade: 35. Observação: 18 no regime fechado e 17 no regime semiaberto

Presas Condenadas ( X ) Sim ( ) Não Quantidade: 35. Observação: 18 no regime fechado e 17 no regime semiaberto FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO Estabelecimento Prisional Nome: Cadeia Pública de Santos. Endereço: Rua Valdemar Leão, 252, Bairro Jabaquara, Santos SP - Fone: 013-3234-6901. E-mail: danielapeezazaro@yahoo.com.br

Leia mais

TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA

TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE AUTOR(ES): RAIRINE CASTRO DA SILVA

Leia mais

EU E MEUS VÍCIOS J. M. CARVALHO

EU E MEUS VÍCIOS J. M. CARVALHO EU E MEUS VÍCIOS by J. M. CARVALHO CENA 1. APARTAMENTO DE - DIA/FIM DE TARDE - INT. O CONTADOR ALVES, 55 ANOS, CHEGA EM CASA APÓS MAIS UM DIA CANSATIVO NO TRABALHO. MORA SOZINHO. ELE TEM UM FILHO, FRUTO

Leia mais

Pastor é interrogado sobre incêndio que matou filho e enteado em Linhares, ES

Pastor é interrogado sobre incêndio que matou filho e enteado em Linhares, ES Pastor é interrogado sobre incêndio que matou filho e enteado em Linhares, ES (Foto: Raphael Verly/ TV Gazeta)- Pastor George Alves é pai de Joaquim e padrasto de Kauã, que morreram em um incêndio no sábado

Leia mais

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS?

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº 7.210 E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? Dimas de Lima Santos dimasfilos@gmail.com Ana Karla Loureiro da Silva anakarlaloureiro@hotmail.com Maria da Conceição

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 1. NOME: 2. DITADO DE UMA LISTA DE PALAVRAS

LÍNGUA PORTUGUESA 1. NOME: 2. DITADO DE UMA LISTA DE PALAVRAS LÍNGUA PORTUGUESA 1. NOME: 2. DITADO DE UMA LISTA DE PALAVRAS A PROFESSORA DA 2ª SÉRIE ESCREVEU UMA LISTA DE MATERIAIS QUE OS ALUNOS PRECISAM LEVAR PARA A ESCOLA: 3. ESCRITA DE UM TRECHO DE UMA CANTIGA

Leia mais

Elia UM PROFETA EM BUSCA DE REFORMAS

Elia UM PROFETA EM BUSCA DE REFORMAS Elia UM PROFETA EM BUSCA DE REFORMAS UM ENCONTRO PROVIDENCIAL Então o Senhor Deus disse a Elias: Apronte-se e vá até a cidade de Sarepta, perto de Sidom, e fique lá. Eu mandei que uma viúva que mora ali

Leia mais

SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO, PEDE SOCORRO!

SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO, PEDE SOCORRO! SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO, PEDE SOCORRO! Thales Eduardo Haring BONANATO 1 Nome do autor SOBRENOME 2 RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo retratar com dados CPI carcerária um panorama do sistema

Leia mais

Provimento n 17/2008

Provimento n 17/2008 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA Provimento n 17/2008 Ementa: Regulamenta o procedimento referente às inspeções nos estabelecimentos penais pelos juízes responsáveis

Leia mais

encontrado por crianças Queremos que fiquem atrás das grades ou com pulseira em casa?

encontrado por crianças Queremos que fiquem atrás das grades ou com pulseira em casa? Vítima de gangue diz que ameaçaram queimar-lhe Euromilhões: Ministro da Educação vai ouvir o que os alunos têm a Cadáver encontrado por crianças Queremos que fiquem atrás das grades ou com pulseira em

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex Praticante Denise Local: Núcleo de Arte Albert Einstein Data: 03.12.2013 Horário: 10 h30 Duração da entrevista: 1h.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1 DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Regras mínimas são resoluções da Assembleia

Leia mais

MEU ANIVERSÁRIO 01 Um dia, na escola, as meninas falaram para mim: - Samara, sabia que você vai ganhar um presente dos meninos no final da O SUSTO!

MEU ANIVERSÁRIO 01 Um dia, na escola, as meninas falaram para mim: - Samara, sabia que você vai ganhar um presente dos meninos no final da O SUSTO! aula? MEU ANIVERSÁRIO 01 Um dia, na escola, as meninas falaram para mim: - Samara, sabia que você vai ganhar um presente dos meninos no final da Passou uns minutos, aí tive uma ideia: vou perguntar para

Leia mais

Kid Punk Book. By: Victor Pereira

Kid Punk Book. By: Victor Pereira Kid Punk Book By: Victor Pereira Indroducao: Sim, pedi emprego pra Isabela Freitas, estranho, não? Pois bem, como os meus livros, não estão vendendo o esperado, estou juntando a fome com a vontade de comer.

Leia mais

Ela não merecia. Por. Stoff Vieira

Ela não merecia. Por. Stoff Vieira Ela não merecia Por Stoff Vieira (63)9211-3384 CENA 01. INT. QUARTO DE ANDRÉ. DIA Uma garrafa de vodka e um copo no chão. André deitado em uma cama velha bagunçada, ele acorda se espreguiça, coloca a mão

Leia mais

Percepções e Vivências do Diabético INTRODUÇÃO

Percepções e Vivências do Diabético INTRODUÇÃO Percepções e Vivências do Diabético Adriana Bezerra Brasil de Albuquerque Márcia Maria Tavares Machado INTRODUÇÃO? Síndrome crônico-degenerativa que abrange um grupo heterogêneo de causas e manifestações

Leia mais

TÍTULO: A REINSERÇÃO SOCIAL DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

TÍTULO: A REINSERÇÃO SOCIAL DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A REINSERÇÃO SOCIAL DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

Novela de Cleiton Cardoso. Escrita por Cleiton Cardoso. Direção *** Direção Geral *** Núcleo ***

Novela de Cleiton Cardoso. Escrita por Cleiton Cardoso. Direção *** Direção Geral *** Núcleo *** Novela de Cleiton Cardoso Escrita por Cleiton Cardoso Direção *** Direção Geral *** Núcleo *** Personagens deste capítulo IVAN RAUL CASSIO Participação especial SECRETÁRIA JOAQUIM E CAPANGAS CENA 01 CATIVEIRO/INT/DIA.

Leia mais

"ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE"

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE "ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE" André Calazans - Bom, então a senhora tá me dizendo que ele tentou te matar, e não é a primeira vez. É isso mesmo que eu tô entendendo? - Não, de jeito nenhum, quer dizer...

Leia mais

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos BEZERRA 1, Leonardo P. BRAGA 2, Rafaelle ORIENTADOR: Prof. Gustavo Barbosa de

Leia mais

Bárbara uma mulher de 25 anos, queria atrasar o livro de uma escritora famosa chamada Natália, Bárbara queria contar uns segredos bombásticos antes

Bárbara uma mulher de 25 anos, queria atrasar o livro de uma escritora famosa chamada Natália, Bárbara queria contar uns segredos bombásticos antes O ATAQUE NA PISCINA Bárbara uma mulher de 25 anos, queria atrasar o livro de uma escritora famosa chamada Natália, Bárbara queria contar uns segredos bombásticos antes de Natália, Bárbara não queria que

Leia mais

10 FATOS SOBRE MIM. Nicolas Brito Sales

10 FATOS SOBRE MIM. Nicolas Brito Sales 10 FATOS SOBRE MIM Nicolas Brito Sales 01 EU NÃO GOSTO DE LER LIVROS Eu nunca gostei muito de ler livros, porque eu nunca tive muita concentração para interpretar o que eu leio. Para quem não sabe, eu

Leia mais

Um belo dia de sol, Jessi caminhava feliz para sua escola.

Um belo dia de sol, Jessi caminhava feliz para sua escola. Jessy Um belo dia de sol, Jessi caminhava feliz para sua escola. Jessi era uma garota linda, tinha a pele escura como o chocolate, seus olhos eram pretos e brilhantes que pareciam duas lindas amoras, seu

Leia mais

Olhando o Aluno Deficiente na EJA

Olhando o Aluno Deficiente na EJA Olhando o Aluno Deficiente na EJA ConhecendoJoice e Paula Lúcia Maria Santos Tinós ltinos@ffclrp.usp.br Apresentando Joice e Paula Prazer... Eu sou a Joice Eu sou a (...), tenho 18 anos, gosto bastante

Leia mais

Minha esposa recebeu este texto por e encaminhou para mim.

Minha esposa recebeu este texto por  e encaminhou para mim. Obrigado mãe! Muito obrigado por seus ensinamentos. Provérbios 22.6 e 29.15 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 11/10/2009 Minha esposa recebeu este texto por e-mail e encaminhou para mim. Gostei

Leia mais

Ilha Misteriosa O Mundo Secreto

Ilha Misteriosa O Mundo Secreto 1 2 Conto para maiores de 18 anos, certamente, talvez até para maiores de 21, talvez até para maiores de 30. Alguns assuntos tratados na estória: Femdom, Bondage, slave, tease and denial, BDSM no geral.

Leia mais

A LOIRA DO CEMITÉRIO. Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA

A LOIRA DO CEMITÉRIO. Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA A DO CEMITÉRIO Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA TODOS OS DIREITOS RESERVADOS RUA: ALAMEDA PEDRO II N 718 VENDA DA CRUZ SÃO GONÇALO E-MAIL: jfigueiredo759@gmail.com TEL: (21)92303033 EXT.PRAÇA.DIA Praça

Leia mais

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA 1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA Murilo continua abraçado com sua filha Iara. Nélio, na porta do quarto emocionado com a cena. Ouve-se uma discussão de Fabiana e Beatriz na

Leia mais

Administrando o cotidiano prisional: os agentes penitenciários e a construção da ordem nas prisões de Minas Gerais. Victor Neiva e Oliveira

Administrando o cotidiano prisional: os agentes penitenciários e a construção da ordem nas prisões de Minas Gerais. Victor Neiva e Oliveira Administrando o cotidiano prisional: os agentes penitenciários e a construção da ordem nas prisões de Minas Gerais Victor Neiva e Oliveira 1980 2017 Dois cenários Sistema penitenciário relativamente calmo

Leia mais

Nada a Perder (03:22) BX-NOF

Nada a Perder (03:22) BX-NOF Nada a Perder Nada a Perder (03:22) BX-NOF-16-00001 Escuta o vento que sopra lá fora e te convida a viver / E quando os pássaros estão indo embora é sua chance de saber / Que nós temos todos os motivos

Leia mais

Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno

Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno Natália Martino Mestranda em Sociologia Pesquisadora do CRISP Objetivos Entender como as mulheres presas rearranjam

Leia mais

DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO

DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO RESUMO Autoras CAMPOS 1, Larissa de França CAVALCANTI 2, Priscila Thaís Diniz

Leia mais

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1 A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1 Cátia Da Silva 2, Milena Marques Da Cruz 3, Marjana Souza 4, Eloísa Nair De Andrade Argerich 5. 1 Trabalho de pesquisa elaborada

Leia mais

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO 1 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos do MÓDULO TEMÁTICO e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativoargumentativo

Leia mais

E6- mais ou menos. Correu uma beca pó torto. E- Eu sei, a Laura disse-me, eu não tava nesse dia não puder ir. Gostavas que tivesse corrido melhor?

E6- mais ou menos. Correu uma beca pó torto. E- Eu sei, a Laura disse-me, eu não tava nesse dia não puder ir. Gostavas que tivesse corrido melhor? E- Vá, então eu queria-te perguntar sobre o teatro, o que é que tu achas do teatro. E6- Bué fixe. E- Ya e quando soubeste que ias fazer teatro ficaste contente ou triste? E6- Bué contente. E- Porquê? E6-

Leia mais

YAHUVAH falou com ele mesmo ele

YAHUVAH falou com ele mesmo ele Na casa da vovó da Nina, uma história muito especial foi contada! Que história foi essa? Vamos ver? Um, dois, três e... já!!!! Eba, vovó!! Acabei de comer!! Isso, Nina! Você comeu tudinho, tudinho! A sua

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãeee queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

Monique Letícia De Lima Heck 2.

Monique Letícia De Lima Heck 2. A CONTRIBUIÇÃO DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS PARA A HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS CASOS DO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE - RS E DO COMPL

Leia mais

Regulamento do Laboratório de Radiologia e Radioproteção Curso Superior de Tecnologia em Radiologia

Regulamento do Laboratório de Radiologia e Radioproteção Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Regulamento do Laboratório de Radiologia e Radioproteção Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Janeiro de 2016 EXPEDIENTE Presidente Antônio de Almeida Lago Filho Diretor de Ensino Médico Iure Kalinine

Leia mais

O Jogo de Azar. Versão 1. Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp. Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa

O Jogo de Azar. Versão 1. Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp. Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa O Jogo de Azar Versão 1 Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa Curitiba, 09 de setembro de 2010 Um despertador toca. FADE IN: O despertador rapidamente é silenciado

Leia mais

REINCIDÊNCIA NO COMETIMENTO DE CRIME

REINCIDÊNCIA NO COMETIMENTO DE CRIME CURSO DE DIREITO LEOMAR PEREIRA MEIRELES REINCIDÊNCIA NO COMETIMENTO DE CRIME Brasília, 31 de maio de 2012 Págin2 LEOMAR PEREIRA MEIRELES REINCIDÊNICIA NO COMETIMENTO DE CRIME Projeto de pesquisa apresentado

Leia mais

ENTRE FERAS CAPÍTULO 18 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME

ENTRE FERAS CAPÍTULO 18 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME ENTRE FERAS CAPÍTULO 18 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME CENA 1. HOSPITAL. SALA ULTRASSONOGRAFIA. INT. NOITE Fernanda está deitada. Mariano está do seu lado. Os dois de mãos dada.

Leia mais

-Oi Vô! Vamos pra água? -Calma! Ainda tem que pintar a canoa!

-Oi Vô! Vamos pra água? -Calma! Ainda tem que pintar a canoa! Sabedoria do mar Pesquisa: Fábio G. Daura Jorge, Biólogo. Leonardo L. Wedekin, Biólogo. Natália Hanazaki, Ecóloga. Roteiro: Maurício Muniz Fábio G. Daura Jorge Ilustração: Maurício Muniz Apresentação Esta

Leia mais

Lei de Execução Penal Lei 7.210/84. Prof. Gladson Miranda

Lei de Execução Penal Lei 7.210/84. Prof. Gladson Miranda Lei de Execução Penal Lei 7.210/84 Prof. Gladson Miranda Legendas: - Já cobrado de 01 a 04 vezes em provas; - Já cobrado de 05 a 09 vezes em provas; - Já cobrado em Concursos da Banca ou do Cargo; Aplicação

Leia mais

Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança.

Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança. 1 Que estúpido, meu Deus! Que estúpido! Como pude não notar durante tanto tempo?! Quase dois anos e eu, sem a menor, a mínima desconfiança. Desconfiar Do que eu ia desconfiar?! Não. De nada nem de ninguém.

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 4º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 4º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSOR: EQUIPE DE PRODUÇÃO TEXTUAL BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 4º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== GÊNERO

Leia mais

TODO AMOR TEM SEGREDOS

TODO AMOR TEM SEGREDOS TODO AMOR TEM SEGREDOS VITÓRIA MORAES TODO AMOR TEM SEGREDOS TODO AMOR TEM SEGREDOS 11 19 55 29 65 41 77 87 121 99 135 111 145 É NÓIS! 155 11 12 1 2 10 3 9 4 8 7 6 5 TODO AMOR TEM SEGREDOS. Alguns a

Leia mais

A rapariga e o homem da lua

A rapariga e o homem da lua A rapariga e o homem da lua (conto tradicional do povo tchuktchi) Viveu outrora, entre o povo Tchuktchi, um homem que só tinha uma filha. A filha era a melhor das ajudas que o pai podia ter. Passava o

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Fabrício Local: Núcleo de Arte do Neblon Data: 26.11.2013 Horário: 14h30 Duração da entrevista: 20min COR PRETA

Leia mais

BUZZFEED. Era o auge da delação da Odebrecht: horas antes, o Supremo Tribunal Federal havia divulgado a íntegra das acusações da empreiteira.

BUZZFEED. Era o auge da delação da Odebrecht: horas antes, o Supremo Tribunal Federal havia divulgado a íntegra das acusações da empreiteira. BUZZFEED Passava da meia-noite de quarta para a quinta-feira, 13 de abril. De um lado da linha, está Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e presa pela Lava Jato. Naquele momento, os irmãos

Leia mais

UM DIA CHEIO. Língua Portuguesa. 6º Ano do Ensino Fundamental II. Nome: Maria Clara Gonçalves dos Santos. Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara

UM DIA CHEIO. Língua Portuguesa. 6º Ano do Ensino Fundamental II. Nome: Maria Clara Gonçalves dos Santos. Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara UM DIA CHEIO Língua Portuguesa 6º Ano do Ensino Fundamental II Nome: Maria Clara Gonçalves dos Santos Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara Tudo começou quando eu queria pescar com meu avô. Ele tinha

Leia mais

Lei Maria da Penha completa 12 anos em agosto, porém, políticas públicas ainda são ineficientes e muitas cidades

Lei Maria da Penha completa 12 anos em agosto, porém, políticas públicas ainda são ineficientes e muitas cidades Lei Maria da Penha completa 12 anos em agosto, porém, políticas públicas ainda são ineficientes e muitas cidades O combate à violência doméstica e ao feminicídio, no Brasil, é amparado, entre outras legislações,

Leia mais

1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela

1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela anoitecer 1.começo Eu Isabel franca moro com minha mãe chamada Helen,moramos numa cidade chamada nova lux gosto muito de morar com minha mãe mas o marido dela chamado pio,bom o cara e legal mas tem um

Leia mais

79 Dias. por. Ton Freitas

79 Dias. por. Ton Freitas 79 Dias por Ton Freitas Registro F.B.N.: 684988 Contato: ton.freitas@hotmail.com INT. HOSPITAL/QUARTO - DIA Letreiro: 3 de março de 1987. HELENA, branca, 28 anos, está grávida e deitada em uma cama em

Leia mais

NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE

NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2017 O do Rio de Janeiro e o do Rio de Janeiro, criados pela Lei Estadual

Leia mais

SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS ALUSÃO HISTÓRICA: TRAZER A PERSPECTIVA HISTÓRICA DO MUNDO E DO BRASIL PARA JUSTIFICAR A PRISÃO COMO PUNIÇÃO APENAS E NÃO COMO RESSOCIALIZAÇÃO; OBRAS: MEMÓRIAS DO

Leia mais

Texto 1. Testemunha tranquila 1

Texto 1. Testemunha tranquila 1 Texto 1 Testemunha tranquila 1 O camarada chegou assim com ar suspeito, olhou pros lados e como não parecia ter ninguém por perto forçou a porta do apartamento e entrou. Eu estava parado olhando, para

Leia mais

Câmeras em carro da PM incriminam policiais em morte de menor no RJ

Câmeras em carro da PM incriminam policiais em morte de menor no RJ Câmeras em carro da PM incriminam policiais em morte de menor no RJ Fantástico mostra, com exclusividade, detalhes de história chocante que resultou na morte de um adolescente. Acusados pelo crime, dois

Leia mais

Alice no país das bruxas

Alice no país das bruxas Alice no país das bruxas Nomes: Maria Cecília e Beatriz Alice no país das bruxas Em uma noite de lua cheia, Alice não estava conseguindo dormir. De repente, caiu em um sono profundo, e teve um horripilante

Leia mais

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil REDAÇÃO População Carcerária No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Ela respondeu -pode ser liguem pra duda e falei vem aqui em casa amanha pra festa do pijama ela disse -claro No dia seguinte Elas chegaram cedo entao

Ela respondeu -pode ser liguem pra duda e falei vem aqui em casa amanha pra festa do pijama ela disse -claro No dia seguinte Elas chegaram cedo entao amizade louca Tava bem tarde pra pensar em amigas porque e dificil pensar em amizade verdadeira que as vezes pode se torna uma coisa bem amorosa... As vezes penso em pessoas que não são reais como uma

Leia mais

coleção Conversas ESPECIAL Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas ESPECIAL Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas ESPECIAL Eu do não meu suporto marido. mais O apanhar que eu faço Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. Essa Coleção CONVERSAS Especial é uma homenagem

Leia mais

TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato

TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato E-mail: (leticiapetters@gmail.com) Kamila Makurek E-mail (kamilamzk@gmail.com) Orientador: Prof. Mestre. Alexandre Almeida Rocha

Leia mais

GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO

GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO EDUCAÇÃO PRISIONAL: levantamento e análise das teses e dissertações publicadas na BDTD, no período de 1992 a 2012 Gabriela Pereira da Silva 1 RESUMO: O Direito

Leia mais

RESSOCIALIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO COM APENADAS DE UM PRESÍDIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL

RESSOCIALIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO COM APENADAS DE UM PRESÍDIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL 184 RESSOCIALIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO COM APENADAS DE UM PRESÍDIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL Daniele Roesch Karina Heinen Fabiane Hinz Geske Aline Dorneles Rodrigues Silvia Virginia Coutinho Areosa

Leia mais

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO Selson Garutti 1 ; Rita de Cássia da Silva Oliveira 2. RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo qualiquantitativo exploratório que tem por objetivo

Leia mais

LELO AMARELO BELO. (Filosofia para crianças) ROSÂNGELA TRAJANO. Volume III 05 anos de idade

LELO AMARELO BELO. (Filosofia para crianças) ROSÂNGELA TRAJANO. Volume III 05 anos de idade LELO AMARELO BELO (Filosofia para crianças) Volume III 05 anos de idade ROSÂNGELA TRAJANO LELO AMARELO BELO Rosângela Trajano LELO AMARELO BELO VOLUME III (05 ANOS) DE IDADE 1ª EDIÇÃO LUCGRAF NATAL 2012

Leia mais

Roberto Motta Segurança Pública. Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2

Roberto Motta Segurança Pública. Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2 Roberto Motta 2030 - Segurança Pública Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2 Justificação Este projeto de lei tem por objetivo principal extinguir o regime semiaberto de execução

Leia mais

ainda não Luciano Cabral prostituta, vinte e cinco anos cliente, sessenta anos

ainda não Luciano Cabral prostituta, vinte e cinco anos cliente, sessenta anos ainda não Luciano Cabral personagens, vinte e cinco anos, sessenta anos (o apartamento é pequeno, com apenas dois cômodos: banheiro e quarto. O banheiro fica em frente à porta de entrada. No quarto, logo

Leia mais

Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista e Silva Co-coordenadora: Profa. Dra. Maria Célia Delduque

Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista e Silva Co-coordenadora: Profa. Dra. Maria Célia Delduque Relatório do Projeto de Pesquisa Do Plano à Política: garantindo o direito à saúde para todas as pessoas do sistema prisional Etapa 1: 01.01.2012 a 31.03.2012 Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista

Leia mais

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE?

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? HISTÓRIA DE MARIA HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? Angela Torma Pietro* Maria Angela Mattar Yunes** *Doutora em Educação Ambiental pela Universidade Federal

Leia mais

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996.

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996. ANEXOS I A 1 Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária Fonte: FALCONI, 1996. II 1. Respeito à dignidade do homem, aos seus direitos individuais e coletivos e à crença no potencial

Leia mais