A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996.
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- Liliana Lima Caldas
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1 ANEXOS I
2 A 1 Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária Fonte: FALCONI, II
3 1. Respeito à dignidade do homem, aos seus direitos individuais e coletivos e à crença no potencial de aperfeiçoamento do ser humano, devem constituir a base de uma política penitenciária moderna. 2. A administração penitenciária, parte integrante da execução da pena, objetiva tratar e assistir o preso e internado, prevenindo o crime e lhes proporcionando a reintegração à convivência em sociedade. 3. A prisão priva o condenado da possibilidade de dispor de sua liberdade, restringe seu contato com o mundo externo. O sofrimento que acarreta encontra, porém, limite em todos os direitos não atingidos pela condenação. 4. A assistência educacional é prestação básica a todos os presos, compreendendo a instrução escolar, a formação profissional, a assistência religiosa e social. 5. É fundamental o trabalho nas prisões, auxílio necessário ao processo de educação e reinserção social do preso. O trabalho será remunerado, observadas as disposições da Lei de Execução Penal. 6. A assistência jurídica ao preso e internado, sem recursos financeiros, é essencial à função jurisdicional do Estado. equipado. 7. É fundamental a existência de um serviço médico eficiente e bem 8. A ordem e disciplina devem ser mantidas, com firmeza, sem que se imponham restrições além daquelas necessárias para a manutenção da segurança e vida harmônica entre os internados. III
4 9. É fundamental a intervenção de equipes inter-profissonais criminológicas para a avaliação terapêutica penal e alocação prisional, com vista ao processo de ressocialização. 10. O pessoal administrativo penitenciário constitui a fonte e força principal para a consecução dos princípios da política criminal. IV
5 A 2 PROGRAMA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS Direitos Civis e Políticos Sistema Prisional e Ressocialização Artigos 147 a 174 Fonte: SÃO PAULO, Programa Estadual de Direitos Humanos. V
6 147. Desenvolver parcerias entre o Estado e entidades da sociedade civil para o aperfeiçoamento do sistema penitenciário e para a proteção dos direitos de cidadania e da dignidade do preso Incentivar a aplicação de penas alternativas pelo Poder Judiciário, contribuindo para a melhor reintegração dos condenados à sociedade Desenvolver programas de identificação de postos de trabalho para cumprimento da pena de prestação de serviços à comunidade, por meio de parcerias entre órgãos públicos e sociedade civil Apoiar o Projeto de Lei 2.684/96, em tramitação no Congresso Nacional, que trata de penas alternativas * Incentivar a criação de conselhos comunitários para supervisionar o funcionamento das prisões, nos termos da Lei de Execução Penal e exigir visitas mensais de juizes e promotores para verificar as condições do sistema penitenciário Construir novas unidades para o regime semi-aberto, incentivando o cumprimento de penas nesse sistema e no regime aberto, nos termos da Lei de Execução Penal Criar grupo de trabalho, destinado a propor ações urgentes para melhorar o funcionamento da Vara de Execuções Criminais, com a participação de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradoria Geral do Estado, Secretarias de Administração Penitenciaria e Segurança Pública, OAB, e organizações da sociedade civil. * Projeto de Lei sancionado em 25 de novembro de 1998 (D.O.U., 26/11/1998: 1 2). VI
7 154. Criar as condições necessárias ao cumprimento da Lei de Execução Penal, no que toca à classificação de presos para individualização da pena, com a contratação e a capacitação de profissionais para elaborar e acompanhar programas de ressocialização e reeducação de presos, em parceria com entidades não governamentais Aperfeiçoar o tratamento prisional da mulher, garantindo progressivamente a alocação de agentes femininas para a vistoria e guarda dos pavilhões e a realização de visitas íntimas e familiares Instituir a ouvidoria do Sistema Penitenciário Expandir e fortalecer a assistência judiciária ao preso Desenvolver programas de informatização do sistema penitenciário e integração com o Ministério Público e o Poder Judiciário, para agilizar a execução penal Garantir acesso aos mapas da população de presos no sistema penitenciário, nas cadeia públicas e nos distritos policiais, a fim de permitir o monitoramento da relação entre número de vagas e número de presos do sistema. condenados e provisórios Garantir a separação dos presos por tipo de delito e entre presos processos disciplinares Prever mecanismos de defesa técnica para presos acusados em VII
8 162. Agilizar o exame de corpo de delito nos casos de denúncia de violação à integridade física do presos Aperfeiçoar a formação e reciclagem dos diretores e agentes do sistema penitenciário, de acordo com as normas para seleção e formação de pessoal penitenciário da ONU e OEA Criar Escola Estadual Penitenciária Implementar os procedimentos do Manual de Segurança Física das Unidades Prisionais em todo o sistema prisional do Estado Apoiar o trabalho do grupo de negociadores que tem por objetivo a resolução pacífica de incidentes prisionais e elaborar manual com regras mínimas para o tratamento de rebeliões no sistema penitenciário Adotar providências que permitam a desativação do complexo do Carandiru, vinculando os recursos obtidos com a negociação da área à construção de novas unidades prisionais, nos termos da regras mínimas fixadas pela ONU Criar condições para absorção pelo sistema penitenciário dos presos condenados e recolhidos nos distritos policiais e cadeias públicas do Estado Facilitar o acesso dos presos à educação, ao esporte e à cultura, fortalecendo projetos como Educação Básica, Educação pela Informática, Telecurso 2000, Teatro nas Prisões e Oficinas Culturais, privilegiando parcerias com organizações não governamentais e universidades. VIII
9 170. Promover programas de capacitação técnico-profissionais para os presos, possibilitando sua reinserção social nas áreas urbanas e rurais, privilegiando parcerias com organizações não governamentais e universidades Desenvolver programas visando a absorção pelo mercado de trabalho de egressos do sistema penitenciário e de presos em regime aberto e semiaberto, privilegiando parcerias com organizações não governamentais Apoiar propostas legislativas para estender ao trabalhador preso os direitos do trabalhador livre, incluindo a sua integração à Previdência Social, ressalvadas apenas as restrições inerentes à sua condição Aperfeiçoar o atendimento da saúde no sistema penitenciário, inclusive estabelecendo convênios entre Governo Estadual e governos municipais para garantir assistência médica e hospitalar aos presos. carcerária Realizar o monitoramento epidemiológico da população IX
10 A 3 PROJETO DE REFORMULAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO PROFISSIONAL DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO Fonte: Secretaria da Administração Penitenciária Academia Penitenciária, X
11 Disciplinas que compõem o Curso Módulo I - Estrutura e Organização Sistêmica dos órgãos que integram os Serviços Penitenciários I; - Legislação de Pessoal; - Direitos Humanos e Cidadania; - Direito Penal e Judiciário Penal I; - Lei de Execução Penal I; - Criminologia I - Carga Horária ;; - Normas de regime Penitenciário I: Segurança, Disciplina e Vigilância; - Estágio Supervisionado; - Defesa Pessoal I; - Língua Portuguesa I; - Ética Profissional I; - Psicologia e Relações Humanas; - Saúde do Trabalhador. Módulo II - Estrutura e Organização Sistêmica dos órgãos que integram os Serviços Penitenciários II; - Direitos Humanos e Cidadania; - Lei de Execução Penal II; - Criminologia II; XI
12 - Normas do Regime Penitenciário: Segurança, Disciplina e Vigilância; - Estágio Supervisionado II; - Defesa Pessoal II; - Prevenção de Incêndio; - Língua Portuguesa II; - Ética Profissional II; - Psicologia e Relações Humanas II; - Saúde do Trabalhador II. Módulo III - Língua Portuguesa; - Normas do Regime Penitenciário III Segurança, Disciplina e Vigilância; - Estágio Supervisionado III; - Defesa Pessoal III; - Primeiros Socorros; - Seminários (Disciplinas envolvidas: Direito Penal e Judiciário Penal, Lei de Execução Penal e Direitos Humanos da Pessoa Reclusa); - Seminários (Disciplinas envolvidas: Criminologia, Ética Profissional, Psicologia e Relações Humanas e Cidadania). XII
13 A 4 CURSO DE CAPACITAÇÃO / FORMAÇÃO DE DIRIGENTES Fonte: Secretaria da Administração Penitenciária Academia Penitenciária, XIII
14 XIV
15 Disciplinas que compõem o Curso Módulo I - Redação Oficial - Lei de Execução Penal - Estrutura e Funcionamento - Secretaria de Administração Penitenciária - Criminologia - Direito Administrativo - Direito Penal - Funções Administrativas - Ética - Administração de Conflitos I - Relações Humanas e Desenvolvimento Humanístico - Direitos Humanos I - Finanças e Programação Orçamentária I - Manutenção e Transportes - Legislação de Pessoal e Cadastro - Material e Patrimônio - Licitação e Contratos - Prontuários Penitenciários - Sindicância e Processo Administrativo. Módulo II - Estrutura e Funcionamento de: - Centro de Segurança e Disciplina XV
16 - Centro de Atendimento à Saúde - Centro de Reabilitação - Centro de Qualificação Profissional e Produção - Centro Administrativo. - Programas de Modernidade: - Ética II - Direitos Humanos II - Liderança e Motivação de Equipes; - Redação Oficial II. XVI
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