Aula 00. Noções de Administração Pública Aula 00 - Aula Demonstrativa. Administração Pública Processo Administrativo Professor: Marcelo Camacho

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1 Aula 00 Administração Pública Processo Administrativo Professor: Marcelo Camacho 1

2 Aula 00 Aula Demonstrativa Olá, pessoal! Estou aqui para estudar com vocês o conteúdo de NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA para o concurso de ASSISTENTE TÉCNICO DE GESTÃO EM SAÚDE DA FIOCRUZ. A prova será realizada no dia 25 de setembro! Portanto temos bastante tempo para estudar! de novo edital este ano. Meu nome é Marcelo Camacho, sou Sociólogo e Tecnólogo em Recursos Humanos. Tenho 46 anos e atuo na área de Recursos Humanos há 20 anos. Atualmente exerço o cargo de Analista de Gestão em Saúde, perfil Gestão do Trabalho, na FIOCRUZ, aqui no Rio de Janeiro. Também já exerci o cargo de Analista de Ciência & Tecnologia, perfil Recursos Humanos, no Instituto Nacional do Câncer (INCA). O concurso será organizado pela própria FIOCRUZ! Resolveremos as questões da última banca organizadora e questões de outras bancas com ênfase nas questões que tenham padrão de respostas múltiplas, como FGV, FCC, CESGRANRIO E ESAF. Isto vai garantir que estejamos afiados com estes itens para a prova. As questões trabalhadas serão sempre as mais recentes. Conseguir a aprovação em um concurso disputado, com bons salários, como este exige muita dedicação e atenção em detalhes. Adoto a seguinte dinâmica nos meus cursos: apresento alguns pontos teóricos e veremos como as bancas cobraram estes assuntos em provas recentes. Além de comentar a resposta adequada para cada questão, irei também tecer comentários sobre as respostas consideradas erradas. No final da aula eu apresento a lista de questões e o gabarito. 2

3 Ah, professor, mas tem uma parte teórica muito chata e ás vezes extensa!!!. Camaradas, não tem jeito, para dar conta de algumas afirmações precisamos entender conceitos. E para isto, precisamos estudar!! Estamos aqui para isto! Ah, mas o que diferencia então dos livros dos autores clássicos da Administração, Marcelo? Pessoal, o diferencial do curso é justamente trazer as perspectivas de diferentes autores num único lugar focando as questões da banca organizadora. Recomendo que após o estudo das aulas, refaçam as questões sem consultar os gabaritos. A repetição é a mãe da retenção. Então, animados? Estudo e persistência são atitudes vitais para conseguir aprovação em concursos públicos! O conteúdo do curso e o cronograma das aulas será o seguinte: Aula Conteúdo Programático Data 00 Leis 9784/99 16/06 1. Constituição da República Federativa do Brasil: 01 organização do Estado, direitos e garantias 20/06 fundamentais Constituição da República Federativa do Brasil: 24/06 organização dos poderes. 03 Lei nº 8112/90 27/ Lei 8666/93, 01/07 Leis 9784/99 e /2006. Noções de ética pública. 04/ Noções de arquivo. 4. Noções de atendimento ao público. 08/07 3

4 07 Noções de administração financeira no serviço público. 11/07 08 Noções de recursos humanos no serviço público. 15/ Noções de administração de materiais no serviço público. 6. Noções de Direito Administrativo: conceitos, princípios básicos,, estrutura administrativa, poderes administrativos, conceito e classificação dos serviços públicos e agentes públicos. 18/07 22/07 11 atos administrativos 25/07 Sumário 1. Lei nº 9.784/1999: processo administrativo na Administração Pública Federal Abrangência e Aplicação Princípios Direitos e deveres dos administrados Início do processo e legitimados a sua instauração Impedimento e suspeição Forma, tempo e lugar dos atos do processo Intimação do Interessado Instrução e Decisão Motivação Desistência e extinção do processo Lista de Questões Gabarito

5 1. Lei nº 9.784/1999: processo administrativo na Administração Pública Federal. Esta Lei estabelece a disciplina geral do processo administrativo no âmbito da administração pública federal. 1.1 Abrangência e Aplicação É importante ressaltar que esta é uma lei administrativa federal, ou seja, aplica-se á administração pública federa, direta e indireta, incluindo os Poderes Legislativo e Judiciário, quando estes estiverem desempenhando funções administrativas. Ela não é uma Lei nacional. Isto significa que esta lei não se aplica aos estados, municípios e Distrito Federal. É uma lei subsidiária, ou seja, ela tem caráter supletivo. Se houver uma lei que regule determinado processo administrativo, esta lei não está revogada e aplica-se ao processo apenas subsidiariamente. Somente na eventual omissão a determinado assunto destas leis aplica-se a Lei 9784/ Princípios. O artigo 2º traz os princípios norteadores da atividade administrativa: Art. 2 o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Existem ainda outros princípios implícitos, apontados pela doutrina como característicos dos processos administrativos: Informalismo: só são exigidas formas determinadas para os atos processuais se a lei assim exigir. 5

6 Oficialidade: depois de iniciado o processo pelo administrado compete à administração movimentá-lo até a decisão final. Verdade material: deve-se buscar o conhecimento dos fatos efetivamente ocorridos, o que significa, que mesmo depois da fase prevista para apresentação de provas podem ser trazidos fatos novos. Gratuidade: não existem ônus característicos do processo judicial. No parágrafo único do art. 2º são listados os critérios a serem observados nos processos administrativos. Decorrem dos princípios antes enumerados. São os seguintes: I - atuação conforme a lei e o Direito; (legalidade) II - atendimento a fins de interesse geral (impessoalidade/finalidade), vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei (indisponibilidade do interesse público); III - objetividade no atendimento do interesse público, (impessoalidade/finalidade) vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades (impessoalidade); IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé( moralidade); V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição(publicidade); VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público( razoabilidade e proporcionalidade); VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão (motivação); VIII observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados (segurança jurídica); IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados (segurança jurídica e informalismo); X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio (ampla defesa e contraditório); 6

7 XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei (gratuidade do processo administrativo); XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados (oficialidade); XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige (impessoalidade/finalidade), vedada aplicação retroativa de nova interpretação( segurança jurídica). ITEM 1. (FCC/TRT_RS/2009/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA) Lê-se no art. 2o, parágrafo único, inciso XII, da Lei no 9.784/99, que será observada a impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. É harmônica com essa ideia a afirmação de que (A) o processo administrativo oficialmente só pode se iniciar mediante solicitação de um cidadão interessado. (B) no processo administrativo, a Administração pode determinar espontaneamente a produção de provas. (C) no processo administrativo, a Administração só pode considerar os argumentos trazidos pelo cidadão interessado. (D) o processo administrativo deve ser oficialmente julgado por uma autoridade do Poder Judiciário. (E) se não houver solicitação do cidadão interessado, a Administração não pode dar andamento a um processo administrativo já iniciado. Pessoal, impulsão de ofício significa que a administração pode procurar esclarecer fatos, produzir provas, espontaneamente, sem aguardar solicitação ou provocação. O processo administrativo é julgado pela autoridade administrativa do órgão. Sendo assim, o gabarito é a alternativa B. 7

8 1.3. Direitos e deveres dos administrados. Os direitos dos administrados é listado, de forma exemplificativa, no artº 3º. Ressalte-se a permissão para que o administrado formule alegações e apresente documentos até antes da decisão, como decorrência do princípio da verdade material. Reforça-se o princípio da publicidade ao assinalar que o administrado tem o direito de ter ciência dos atos do processo. O inciso IV estabelece como direito do administrado fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. Isto é decorrência do princípio do informalismo. Estabelece ainda o referido artigo a razoável duração do processo e meios que garantam a celeridade de sua tramitação. A doutrina refere-se a esta norma como princípio da celeridade processual. O art. 4º enumera alguns dos deveres dos administrados quando atuam no âmbito de processos administrativos. Art. 4 o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o sclarecimento dos fatos. 8

9 1.4. Início do processo e legitimados a sua instauração O processo pode ser iniciado de ofício (pela administração) ou a pedido (por provocação do interessado, conforme preceitua o art. 5º). Se a iniciativa for do administrado ele deverá apresentar requerimento escrito, salvo nos casos em que for permitida solicitação oral. O requerimento conterá os seguintes elementos: orgão ou autoridade administrativa a que se dirige; identificação do interessado ou de quem o represente; domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; data e assinatura do requerente ou de seu representante. Se faltarem elementos essenciais ao pedido, a administração deverá orientar o interessado a suprí-los, sendo vedada a recusa imotivada. A recusa injustificada afronta o direito de petição, estabelecido no art. 5º, XXXIV, a, da Constituição. A lei admite que uma pluralidade de interessados formule em um único requerimento os seus pedidos, quando estes tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, salvo preceito legal em contrário (art. 8º). O art. 9º define os legitimados no processo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 9

10 III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos Impedimento e suspeição A previsão da hipótese de impedimento e suspeição visa a preservar a atuação imparcial do agente público no âmbito do processo administrativo. São situações em que se estabelece a presunção legal de que seria comprometida a imparcialidade do agente público. É uma condição de incapacidade subjetiva do agente. Reforça-se assim o princípio da impessoalidade e da moralidade administrativa. O art. 18 menciona que é impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar, sob pena de incorrer em falta grave, para efeitos disciplinares. O art. 20 estabelece que pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins 10

11 até o terceiro grau. O indeferimento de suspeição pode ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (art. 21). A alegação e suspeição é tratada pela lei como uma faculdade do interessado. Se não for alegada tempestivamente, ocorre a preclusão do direito de invocá-la. A lei não estabelece para o servidor a obrigação de se declarar suspeito, como no caso do impedimento. ITEM 2. (FGV/MEC/2008/ANALISTA DE PROCESSOS) Relativamente aos impedimentos e suspeições do funcionário público, tais como previstos na Lei 9.784/99, assinale a afirmativa incorreta: (A) É possível argüir a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados, mas o não acolhimento da argüição de suspeição é irrecorrível. (B) É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado. (C) A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. (D) É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria. (E) A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. Vejamos as alternativas: 11

12 A) ERRADO. O não acolhimento da arguição de suspeição é passível de recurso, conforme art. 21. B) CERTO. Art. 18, III. C) CERTO. Conforme visto em aula, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar, sob pena de incorrer em falta grave, para efeitos disciplinares. D) CERTO. Art. 18, I. E) CERTO. Conforme, visto em aula. Portanto, o gabarito é a alternativa A Forma, tempo e lugar dos atos do processo Segundo o art. 22, cujo fundamento é o princípio do informalismo, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. No entanto a lei exige que todos os atos do processo sejam produzidos por escrito, em língua portuguesa, contendo a data e o local de realização e a assinatura da autoridade responsável (art. 22, par. 1º). O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas. (art. 22, par. 4º). O reconhecimento de firma somente será exigido quando houver previsão legal (princípio do informalismo), ou em caso de dúvida quanto à autenticidade. Da mesma forma é afastada a exigência de autenticação de cópias de documentos em cartório, uma vez que a autenticação poderá ser feita pelo órgão administrativo ( art. 22, par. 3º). A realização dos atos do processo deverá ser em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição onde tramita o processo. No entanto, poderão ser concluídos depois do horário normal aqueles que já foram iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao 12

13 interessado ou á administração. Estes atos devem ser realizados de preferência na sede do órgão, mas podem ser realizados em outro local, neste caso o interessado deve ser cientificado. (art. 25). O prazo genérico para a prática, pela administração ou pelo partícula, de atos processuais, quando inexistentes disposições específicas, é de cinco dias,, salvo motivo de força maior. Este prazo poderá ser prorrogado por até cinco dias mais Intimação do Interessado Intimar é dar ciência ao interessado de algum ato praticado no processo ou de alguma providência que deva ser adotada, dependa, ou não, do comparecimento do interessado à administração. Segundo o art. 28, devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. O art. 26 trata especificamente da intimação do interessado para ciência de decisão ou efetivação de diligências. O parágrafo 1º lista os requisitos da intimação: I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; II - finalidade da intimação; III - data, hora e local em que deve comparecer; IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; 13

14 V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes Quando for necessário o comparecimento do interessado à repartição deverá ele ser intimado com, no mínimo, três dias úteis de antecedência. (art. 26, par. 2º). Quanto à forma a intimação pode ser: a) a intimação pode ser efetuada por ciência no processo; b) por via postal com aviso de recebimento ou por telegrama; c) por outros meios que assegurem a certeza da ciência do interessado; d) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial As intimações que desatendam as prescrições legais são nulas, sendo suprida, entretanto a falta ou nulidade pelo comparecimento do interessado (princípio da instrumentalidade das formas). O art. 27 afasta a possibilidade de ser atribuído a presunção de culpa ao fato de o particular desatender à intimação. Exclui ainda a preclusão do direito de defesa do administrado que desatenda a intimação. Veja a transcrição do artigo: Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado. 14

15 ITEM 3. (FCC/TRE_AC/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) Nos termos da Lei no 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Assim, (A) a intimação será sempre pessoal e observará a antecedência mínima de quinze dias úteis quanto à data de comparecimento. (B) o desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos, e a renúncia a direito pelo administrado. (C) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. (D) a intimação não poderá, em qualquer caso ser efetuada por ciência no processo ou por via postal com aviso de recebimento. (E) as intimações serão anuláveis quando feitas sem observância das prescrições legais, porém o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade. Pessoal, como vimos o prazo de antecedência da intimação ed e três dias úteis. O desatendimento não implica em reconhecimento dos fatos ou a presunção de culpa. Mesmo quando a citação não for feita, o comparecimento do administrado supre a falta de comunicação. Não custa relembrar que as formas de se dar ciência são: I. a intimação pode ser efetuada por ciência no processo; II. por via postal com aviso de recebimento ou por telegrama; III. por outros meios que assegurem a certeza da ciência do interessado; IV. no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. Sendo assim, o gabarito é a alternativa C. 15

16 1.8. Instrução e Decisão A fase de instrução de um processo qualquer se destina á averiguação e comprovação dos dados necessários á tomada de decisão fundamentada (art. 29). A instrução ocorre de ofício. A administração pode determinar a realização de diligências, produzir provas, intimar administrados a apresentarem documentos ou prestarem depoimentos, enfim adotar as medidas necessárias á fundamentação da decisão. Devem se realizados todos os esforços para a elucidação dos fatos, descartadas as provas obtidas por meios ilícitos. O ônus da prova cabe ao interessado quanto aos fatos alegados pelo ele, salvo quando se trate de fatos e dados registrados em documentos existentes na administração, hipótese em que esta proverá, de ofício, a obtenção dos documentos ou suas cópias. A lei faculta a consulta pública, mediante despacho motivado, quando a matéria objeto do processo envolver assunto d interesse geral ( art. 31, par. 2). É possível também a realização de audiência pública, quando a autoridade competente para a tomada de decisão entender que, em face da relevância da questão, sejam necessários debates sobre a matéria do processo (art. 32). A administração somente pode recusar, fundamentadamente, provas propostas pelos interessados quando forem ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias ( que tenham intuito de atrasar a decisão). Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento ( art. 39). Se 16

17 for para a produção de provas, a intimação deverá ser realizada com antecedência mínima de três dias úteis. Não sendo atendida uma determinada intimação o órgão competente poderá suprir sua falta de ofício. A falta de atendimento não exime a administração de proferir a decisão. No entanto, se a administração solicitar documentos necessários à apreciação do pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado, implicará arquivamento do processo. A regras relativas à produção de pareceres por órgãos consultivos são dispostos no art. 42. Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. 1 o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. 2 o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. Encerrada a instrução, abre-se um prazo máximo de dez dias para manifestação do interessado, salvo se outro prazo for legalmente fixado.(art. 44) Concluída a instrução a administração tem o prazo de trinta dias para proferir a decisão, prorrogável, motivadamente, por igual período (art.49).a decisão dever explícita. 17

18 1.9. Motivação De acordo, com o art. 50, os atos administrativos deverão ser motivados com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando impliquem nas seguintes situações: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo Desistência e extinção do processo O interessado, mediante manifestação escrita, poderá desistir total ou parcialmente do processo (art. 51). Poderá ainda renunciar a direitos disponíveis. Porém se a administração entender que o interesse público exige o prosseguimento do processo, assim ela o fará (art. 51, par. 2º). Vamos à literalidade da lei. Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis 1 o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. 2 o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. 18

19 Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente ITEM 4. (FCC/TRE_RS/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) Quanto à extinção do processo administrativo previsto na Lei no 9.784/99, considere as seguintes afirmações: I. O interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado mediante manifestação escrita, mas não pode renunciar a nenhum direito. II. Havendo vários interessados, a desistência atinge somente quem a tenha formulado. III. A desistência do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. IV. O órgão competente para movimentar o processo administrativo não poderá declarar extinto o processo mesmo quando exaurida sua finalidade. V. O órgão competente para movimentar o processo administrativo poderá declarar extinto o processo quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. Está correto o que consta SOMENTE em (A) II, III e V. (B) I e III. (C) I, IV e V. (D) III e IV. (E) IV e V. Analisemos as alternativas I. ERRADO. O administrado pode desistir e renunciar a direitos disponíveis II. Perfeito, é o que o parágrafo primeiro do art. 51. III. Também está certo, de acordo com o parágrafo segundo do art

20 IV. Errado. É o contrário do que diz o art. 52 que afirma que administração pode extinguir o processo. V. Perfeito, é o que diz o art. 52 Desta forma o gabarito é a alternativa A. Bem, pessoal, fecho por aqui esta aula demonstrativa! Na aula 5 avançarei ainda mais neste tema e trarei mais questões. Espero revê-los na aula 1! Até a próxima! 2. Lista de Questões ITEM 1. (FCC/TRT_RS/2009/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA) Lê-se no art. 2o, parágrafo único, inciso XII, da Lei no 9.784/99, que será observada a impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. É harmônica com essa ideia a afirmação de que (A) o processo administrativo oficialmente só pode se iniciar mediante solicitação de um cidadão interessado. (B) no processo administrativo, a Administração pode determinar espontaneamente a produção de provas. (C) no processo administrativo, a Administração só pode considerar os argumentos trazidos pelo cidadão interessado. 20

21 (D) o processo administrativo deve ser oficialmente julgado por uma autoridade do Poder Judiciário. (E) se não houver solicitação do cidadão interessado, a Administração não pode dar andamento a um processo administrativo já iniciado. ITEM 2. (FGV/MEC/2008/ANALISTA DE PROCESSOS) Relativamente aos impedimentos e suspeições do funcionário público, tais como previstos na Lei 9.784/99, assinale a afirmativa incorreta: (A) É possível argüir a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados, mas o não acolhimento da argüição de suspeição é irrecorrível. (B) É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado. (C) A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. (D) É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria. (E) A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. ITEM 3. (FCC/TRE_AC/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) Nos termos da Lei no 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Assim, (A) a intimação será sempre pessoal e observará a antecedência mínima de quinze dias úteis quanto à data de comparecimento. (B) o desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos, e a renúncia a direito pelo administrado. (C) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. (D) a intimação não poderá, em qualquer caso ser efetuada por ciência no processo ou por via postal com aviso de recebimento. 21

22 (E) as intimações serão anuláveis quando feitas sem observância das prescrições legais, porém o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade. ITEM 4. (FCC/TRE_RS/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) Quanto à extinção do processo administrativo previsto na Lei no 9.784/99, considere as seguintes afirmações: I. O interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado mediante manifestação escrita, mas não pode renunciar a nenhum direito. II. Havendo vários interessados, a desistência atinge somente quem a tenha formulado. III. A desistência do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. IV. O órgão competente para movimentar o processo administrativo não poderá declarar extinto o processo mesmo quando exaurida sua finalidade. V. O órgão competente para movimentar o processo administrativo poderá declarar extinto o processo quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. Está correto o que consta SOMENTE em (A) II, III e V. (B) I e III. (C) I, IV e V. (D) III e IV. (E) IV e V. 22

23 3. Gabarito B A C A 23

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