CURSO ON-LINE LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) CURSO REGULAR PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. AULA 03 (2ª parte)

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1 AULA 03 (2ª parte) ASSUNTO: Lei nº 9.784/99 (parte 3.2) 60 questões (CESPE/TCU/2010) Com relação ao processo administrativo no âmbito da administração federal, julgue os itens que se seguem (CESPE/TCU/2010) A suspeição gera presunção relativa de incapacidade, mas o defeito é sanado se o interessado não a alegar no momento oportuno. CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3). Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos interessados no processo. Assim, a aferição da suspeição é subjetiva, indireta, isto é, sua caracterização depende do juízo de valor. Por isso, a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade para atuar no processo. Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade ( pode ser argüida... ) de atuação, oportunamente, da parte interessada que se sinta prejudicada. Caso o interessado não faça uso da referida faculdade, o processo prossegue normalmente. Além disso, uma vez alegada a suspeição pelo interessado, o seu indeferimento poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (ou seja, o processo não é paralisado). Prof. Anderson Luiz 1

2 302. (CESPE/TCU/2010) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. ERRADO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º). Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. IMPORTANTE: A Lei nº 9.784/99 aplica-se: À Administração Federal direta e indireta; e Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. (CESPE/IBRAM/2009) De acordo com as disposições relativas ao processo administrativo, previstas na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem (CESPE/IBRAM/2009) A administração tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência. CERTO. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência (art. 48). Assim, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49). Prof. Anderson Luiz 2

3 304. (CESPE/IBRAM/2009) O administrado não tem o dever, perante a administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas nem de colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo em vista que é ônus da administração a colheita de informações e provas. ERRADO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o dispositivo mencionado, são deveres dos administrados: Expor os fatos conforme a verdade; Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado); Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos (CESPE/IBRAM/2009) Consoante disposto na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo, a administração tem o dever de anular os atos administrativos eivados de vício de legalidade, no exercício de sua autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros. CERTO. Conforme o art. 53 da Lei, a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Ademais, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art. 55). (CESPE/TCU/2007) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. Prof. Anderson Luiz 3

4 306. (CESPE/TCU/2007) A administração pública deve obedecer aos princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade e eficiência, entre outros. CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º). Segurança Jurídica Eficiência Razoabilidade Finalidade Ampla defesa Contraditório Interesse Público Legalidade Proporcionalidade Moralidade Motivação 307. (CESPE/TCU/2007) Em obediência ao princípio da publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, sem qualquer ressalva de hipóteses. ERRADO. O princípio da publicidade exige uma atividade administrativa transparente a fim de que o administrado tome conhecimento dos comportamentos administrativos do Estado. Com efeito, nos processos administrativos deve ser observado o critério de divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. Prof. Anderson Luiz 4

5 Assim, todos têm o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral. Embora essa seja a regra, a Constituição Federal cria exceções, seja por exigência dos interesses sociais, seja por imperativos da segurança do Estado (CF, art.5º, XXXIII) (CESPE/TCU/2007) Pedidos de vários interessados com conteúdo e fundamentos idênticos devem ser formulados em requerimentos separados, com vistas à maior agilidade dos processos administrativos e à diminuição dos seus volumes. ERRADO. Os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º) (CESPE/TCU/2007) Os atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser delegados. CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): A edição de atos de caráter normativo; A decisão de recursos administrativos; As matérias de competência exclusiva (CESPE/TCU/2007) Os atos do processo administrativo devem ser produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade que os pratica. Essa assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, afastando-se qualquer dúvida sobre a sua autenticidade. ERRADO. O processo administrativo deve observar as formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas Prof. Anderson Luiz 5

6 simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. Assim: Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo (em português), com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. Em regra, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. A lei, porém, poderá estabelecer outras situações em que o reconhecimento de firma será necessário. A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas. (CESPE/HUB/2005) Acerca do processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999 e dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem (CESPE/HUB/2005) É direito do administrado, entre outros, o de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações. CERTO. São direitos dos administrados no curso do processo administrativo (art. 3º): Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei (CESPE/HUB/2005) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou por requerimento do interessado. Prof. Anderson Luiz 6

7 CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração), independentemente de provocação do administrado. Além disso, à Administração cabe impulsionar o processo. Isso significa que a Administração movimentará o processo administrativo mesmo que o administrado fique inerte, ainda que a instauração tenha sido provocada por particular. Deste modo, uma vez instaurado o processo, ele passa a pertencer à Administração Pública. A ela não é outorgada a discricionariedade de retardá-lo, sob pena de violar não só ao princípio da oficialidade, mas também ao princípio da eficiência. IMPORTANTE: De acordo com o princípio da oficialidade (ou princípio do impulso oficial do processo), o processo administrativo pode ser instaurado de ofício, independentemente de provocação do administrado. Ademais, à Administração cabe impulsionar o processo (CESPE/HUB/2005) A administração pública pode anular os seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade, a qualquer tempo, mesmo nas hipóteses em que desses atos decorram efeitos favoráveis aos destinatários. ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do beneficiado (art. 54) (CESPE/HUB/2005) Na invalidação do ato, os efeitos do ato nulo devem ser desconstituídos desde a sua origem. Já na hipótese de revogação, os efeitos do ato revogado são válidos. Prof. Anderson Luiz 7

8 CERTO. CURSO ON-LINE ANULAÇÃO É o desfazimento do ato ilegal. Pode ser determinada pela própria Administração que produziu o ato, bem como pelo Poder Judiciário Tem efeitos retroativos (ex-tunc). REVOGAÇÃO É o desfazimento de um ato válido, por razões de conveniência e oportunidade. Só pode ser realizada pela própria Administração que produziu o ato. Tem efeitos proativos (ex-nunc) (Inédita) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada. CERTO. LEI Nº 9.784/99, ART. 65: Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada (Inédita) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo. CERTO. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo (art. 61). Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a Prof. Anderson Luiz 8

9 imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso (art. 61, parágrafo único) (Inédita) Caso o interessado, mediante manifestação escrita, desista do pedido formulado, a administração pública fica impedida dar prosseguimento ao processo. ERRADO. Mediante manifestação escrita, o interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis (art. 51). Entretanto, isso não prejudica o prosseguimento do processo, caso a Administração considere que o interesse público assim o exige (art. 51, 2º) (Inédita) O direito da administração pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados. CERTO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do beneficiado (art. 54) (Inédita) Cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelos servidores das agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito (art. 56). Prof. Anderson Luiz 9

10 320. (Inédita) Servidor que esteja litigando judicial ou administrativamente com a companheira do interessado está necessariamente impedido de atuar nesse processo. CERTO. De acordo com o art. 18 da Lei, é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: Tenha interesse direto ou indireto na matéria. Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) 321. (Inédita) Considere que um servidor que responde a um processo administrativo tenha sido intimado em uma segunda-feira para a oitiva de testemunhas que se realizaria na sexta-feira próxima. Nesse caso, a intimação deve ser considerada como válida, já que atendeu ao prazo estabelecido na lei. CERTO. A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, 2º) (Inédita) Os atos administrativos devem ser motivados, indicando os fatos e os fundamentos jurídicos, exceto quando imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções. ERRADO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50): neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; Prof. Anderson Luiz 10

11 dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; decidam recursos administrativos; decorram de reexame de ofício; deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo (Inédita) Segundo previsão legal expressa, as normas básicas ali consignadas quanto ao processo administrativo aplicam-se no âmbito da Administração Federal direta e indireta. CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º). Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. IMPORTANTE: A Lei nº 9.784/99 aplica-se: À Administração Federal direta e indireta; e Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa (Inédita) A administração pública deve declarar a revogação de seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade. ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de Prof. Anderson Luiz 11

12 conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53). ANULAÇÃO É o desfazimento do ato ilegal. Pode ser determinada pela própria Administração que produziu o ato, bem como pelo Poder Judiciário Tem efeitos retroativos (ex-tunc). REVOGAÇÃO É o desfazimento de um ato válido, por razões de conveniência e oportunidade. Só pode ser realizada pela própria Administração que produziu o ato. Tem efeitos proativos (ex-nunc) (Inédita) Não agir de modo temerário é um dever legal do administrado perante a administração. CERTO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o dispositivo mencionado, são deveres dos administrados: Expor os fatos conforme a verdade; Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado); Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos (Inédita) A Lei nº 9.784, de 1999, prevê expressamente a possibilidade de a administração pública adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado. Prof. Anderson Luiz 12

13 CERTO. Nos termos da Lei nº 9.784/99, em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado (art. 45) (Inédita) Podem figurar como interessados em processo administrativo aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada. CERTO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no processo administrativo, são legitimados como interessados: Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos (Inédita) Os atos praticados mediante delegação são imputados ao delegado. CERTO. As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade, ou seja, o delegado deve registrar que praticou o ato em função de determinada competência que lhe foi transferida. Além disso, tais decisões serão consideradas editadas pelo delegado (e não pelo delegante) (art. 14, 3º). IMPORTANTE: As decisões adotadas por delegação serão consideradas editadas pelo delegado (e não pelo delegante). Prof. Anderson Luiz 13

14 329. (Inédita) Se determinado servidor público estiver como interessado em processo administrativo, a ele será assegurado formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. CERTO. No curso do processo administrativo, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, são direitos dos administrados perante a Administração (art. 3º): Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei (Inédita) Um agente administrativo que tenha competência para editar atos de caráter normativo não pode delegar tal competência a subordinado seu. CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): A edição de atos de caráter normativo; A decisão de recursos administrativos; As matérias de competência exclusiva (Inédita) A Lei nº 9.784/1999 preconiza o interesse público como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida. Prof. Anderson Luiz 14

15 CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º). Segurança Jurídica Eficiência Razoabilidade Finalidade Ampla defesa Contraditório Interesse Público Legalidade Proporcionalidade Moralidade Motivação 332. (Inédita) No âmbito da administração pública federal, o processo administrativo visa à proteção dos direitos dos administrados, bem como ao melhor cumprimento dos fins da administração. CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º) (Inédita) A atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boafé é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da administração pública federal. Prof. Anderson Luiz 15

16 CERTO. CRITÉRIOS Atuação conforme a lei e o Direito Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão Observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados Adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio Proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. PRINCÍPIOS Legalidade Impessoalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Proporcionalidade e Razoabilidade Motivação Segurança Jurídica e Informalismo Segurança Jurídica e Informalismo Contraditório e Ampla Defesa Gratuidade Oficialidade Impessoalidade e Segurança Jurídica Prof. Anderson Luiz 16

17 334. (Inédita) Os dispositivos da Lei nº 9.784, de 1999, aplicam-se aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. CERTO. A referida Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º). Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa (art. 1º, 1º). IMPORTANTE: A Lei nº 9.784/99 aplica-se: À Administração Federal direta e indireta; e Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa (Inédita) Os órgãos e entidades administrativas estão impedidos de elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. ERRADO. A fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, o art. 7º da Lei dispõe que os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes (Inédita) Quando os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, salvo preceito legal em contrário, não poderão ser formulados em um único requerimento. Prof. Anderson Luiz 17

18 ERRADO. Quando os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º) (Inédita) De acordo com a Lei nº 9.784/99, o Banco Central do Brasil enquadra-se no conceito de órgão. ERRADO. De acordo com o art.1º, 2º, da Lei: Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, Secretarias, Gabinetes etc. Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc (Inédita) Concluída a instrução de processo administrativo, a administração tem o prazo de três dias úteis para decidir. ERRADO. Concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49) (Inédita) Segundo a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. Prof. Anderson Luiz 18

19 CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3) (art. 20) (Inédita) Nos termos da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, na inexistência de impedimento legal, um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja conveniência do ponto de vista técnico, social, ecológico, jurídico ou territorial. ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12). Prof. Anderson Luiz 19

20 IMPORTANTE: A delegação independe de subordinação hierárquica. A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (Inédita) No processo administrativo, pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. CERTO. IMPORTANTE: IMPEDIMENTO: Interesse direto ou indireto. Perito, testemunha ou representante (CCPA3). Litígio administrativo ou judicial (CC). Presunção absoluta de incapacidade. Deve ser comunicado. Se não, falta grave. SUSPEIÇÃO: Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3). Presunção relativa de incapacidade Pode ser argüida Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo) 342. (Inédita) Se, para a prática de determinado ato, for obrigatória e vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua nãoapresentação, dentro do prazo legal, impedirá o seguimento do processo. Nessa hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se omitiu. Prof. Anderson Luiz 20

21 CERTO. Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de comprovada necessidade de maior prazo (art. 42). Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42, 1º). Por outro lado, se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento (art. 42, 2º). ATENÇÃO: Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do parecer obrigatório. Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão de parecer obrigatório é responsabilizado (Inédita) Considere-se que um particular tenha sofrido processo administrativo e que, na conclusão do processo, a decisão tenha sido contrária aos seus interesses. Nessa situação, consoante a Lei nº 9.784/1999, para recorrer da decisão, o particular deverá dirigir seu recurso à autoridade que proferiu a decisão, que, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior. ERRADO. O recurso será interposto por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes (art. 60). Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). Prof. Anderson Luiz 21

22 Tal recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior (art. 56, 1º) (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de legalidade. ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53) (Inédita) O requerimento inicial do interessado deve ser escrito, se admitindo, excepcionalmente, a solicitação oral. CERTO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é, pela própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por provocação deste) (art. 5º). Em regra, o pedido deve ser feito por escrito, exceto nos casos em que for admitida a solicitação oral (art. 6º) (Inédita) O desatendimento de intimação para apresentação de defesa em processo administrativo implica no reconhecimento da verdade dos fatos. ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27) (Inédita) As organizações e associações representativas são legitimadas para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a direitos e interesses coletivos. Prof. Anderson Luiz 22

23 CERTO. A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 9º, define que, no processo administrativo, são legitimados como interessados: Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos (Inédita) Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada. CERTO. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22). IMPORTANTE: Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada (Inédita) Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior. ERRADO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15). Prof. Anderson Luiz 23

24 Não caiam nessa pegadinha! Lembrem-se de que a avocação é a medida excepcional, temporária e justificada, mediante a qual o superior pega para si a competência originariamente atribuída ao inferior (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente, arrolou a segurança jurídica e o interesse público. CERTO. Segurança Jurídica Eficiência Razoabilidade Finalidade Ampla defesa Contraditório Interesse Público Legalidade Proporcionalidade Moralidade Motivação 351. (Inédita) O recurso administrativo, em regra, não tem efeito suspensivo. CERTO. O recurso administrativo, em regra, tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas (art. 57) e não terá efeito suspensivo (art. 61). Entretanto, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a Prof. Anderson Luiz 24

25 imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso (art. 61, parágrafo único) (Inédita) O direito de a administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, inclusive quando comprovada má-fé do beneficiado. ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do beneficiado (art. 54) (Inédita) Enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Por isso, inexistindo competência legal específica, caberá ao particular escolher a autoridade perante a qual o processo administrativo deverá ser iniciado. ERRADO. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir (art. 17) (Inédita) A competência é renunciável a qualquer tempo e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. ERRADO. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). Prof. Anderson Luiz 25

26 355. (Inédita) Obrigatoriamente, os atos do processo serão realizados na sede do órgão. ERRADO. Em relação ao lugar do processo (local de realização do ato administrativo), a Lei estabelece que, preferencialmente, os atos do processo serão realizados na sede do órgão. Contudo, poderão ser realizados em outro local. Nesse caso, o interessado será informado (art. 25) (Inédita) Em regra, inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias. CERTO. Se não houver disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de 5 dias (art. 24), salvo motivo de força maior. Esse é o chamado prazo genérico do processo administrativo. Pois, só é aplicável se não houver prazo específico. Ressalta-se que esse prazo genérico pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação (art. 24, parágrafo único). Percebam que prazo não será, necessariamente, aumentado para 10 dias. Como a Lei diz até o dobro, tal prorrogação pode ser de 1, 2,..., até 5 dias (Inédita) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. Além disso, serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração. CERTO. Em relação ao tempo do processo (momento de realização do ato administrativo), a Lei dispõe o seguinte: os atos processuais serão realizados nos dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição em que tramitar. Prof. Anderson Luiz 26

27 Ademais, poderão ser concluídos depois desse horário os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração (art. 23) (Inédita) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse CERTO. Todos os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de intimação (art. 28). Essa intimação, que observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, 2º), deverá conter (art. 26, 1º): Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; Finalidade da intimação; Data, hora e local em que deve comparecer; Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; Informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes (Inédita) Os princípios do contraditório e da ampla defesa são decorrências da garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal de Com fulcro nesses princípios, são admissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos. ERRADO. Em razão do art. 5º, inciso LVI, da Constituição Federal de 1988, reproduzido no artigo 30 da Lei, as provas obtidas por meios ilícitos são inadmissíveis no processo administrativo. Prof. Anderson Luiz 27

28 360. (Inédita) O recurso será conhecido ainda quando interposto por quem não seja legitimado. ERRADO. O recurso não será conhecido quando interposto (art. 63): Fora do prazo; Perante órgão incompetente. Nesse caso, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso (art. 63, 1º); Por quem não seja legitimado; Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa. AGRADECIMENTO: Amigos(as), Ao encerrar a última aula de nosso curso, tenho a sensação de dever cumprido (espero que vocês também, rs). Por isso, só me resta pedir que sejam perseverantes na busca de seus objetivos. Nunca desistam de seus sonhos! Ficarei extremamente orgulhoso quando encontrá-los(as) em cursos, palestras e outros eventos promovidos pela Administração Pública. Contem comigo, sempre! Boa sorte! Muito Obrigado! Até breve, Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br) Prof. Anderson Luiz 28

29 LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA (CESPE/TCU/2010) Com relação ao processo administrativo no âmbito da administração federal, julgue os itens que se seguem (CESPE/TCU/2010) A suspeição gera presunção relativa de incapacidade, mas o defeito é sanado se o interessado não a alegar no momento oportuno (CESPE/TCU/2010) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. (CESPE/IBRAM/2009) De acordo com as disposições relativas ao processo administrativo, previstas na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem (CESPE/IBRAM/2009) A administração tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência (CESPE/IBRAM/2009) O administrado não tem o dever, perante a administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas nem de colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo em vista que é ônus da administração a colheita de informações e provas (CESPE/IBRAM/2009) Consoante disposto na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo, a administração tem o dever de anular os atos administrativos eivados de vício de legalidade, no exercício de sua autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros. (CESPE/TCU/2007) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. Prof. Anderson Luiz 29

30 306. (CESPE/TCU/2007) A administração pública deve obedecer aos princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade e eficiência, entre outros (CESPE/TCU/2007) Em obediência ao princípio da publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, sem qualquer ressalva de hipóteses (CESPE/TCU/2007) Pedidos de vários interessados com conteúdo e fundamentos idênticos devem ser formulados em requerimentos separados, com vistas à maior agilidade dos processos administrativos e à diminuição dos seus volumes (CESPE/TCU/2007) Os atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser delegados (CESPE/TCU/2007) Os atos do processo administrativo devem ser produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade que os pratica. Essa assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, afastando-se qualquer dúvida sobre a sua autenticidade. (CESPE/HUB/2005) Acerca do processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999 e dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem (CESPE/HUB/2005) É direito do administrado, entre outros, o de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações (CESPE/HUB/2005) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou por requerimento do interessado (CESPE/HUB/2005) A administração pública pode anular os seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade, a qualquer tempo, mesmo nas hipóteses em que desses atos decorram efeitos favoráveis aos destinatários (CESPE/HUB/2005) Na invalidação do ato, os efeitos do ato nulo devem ser desconstituídos desde a sua origem. Já na hipótese de revogação, os efeitos do ato revogado são válidos. Prof. Anderson Luiz 30

31 315. (Inédita) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada (Inédita) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo (Inédita) Caso o interessado, mediante manifestação escrita, desista do pedido formulado, a administração pública fica impedida dar prosseguimento ao processo (Inédita) O direito da administração pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados (Inédita) Cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelos servidores das agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal (Inédita) Servidor que esteja litigando judicial ou administrativamente com a companheira do interessado está necessariamente impedido de atuar nesse processo (Inédita) Considere que um servidor que responde a um processo administrativo tenha sido intimado em uma segunda-feira para a oitiva de testemunhas que se realizaria na sexta-feira próxima. Nesse caso, a intimação deve ser considerada como válida, já que atendeu ao prazo estabelecido na lei (Inédita) Os atos administrativos devem ser motivados, indicando os fatos e os fundamentos jurídicos, exceto quando imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções (Inédita) Segundo previsão legal expressa, as normas básicas ali consignadas quanto ao processo administrativo aplicam-se no âmbito da Administração Federal direta e indireta. Prof. Anderson Luiz 31

32 324. (Inédita) A administração pública deve declarar a revogação de seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade (Inédita) Não agir de modo temerário é um dever legal do administrado perante a administração (Inédita) A Lei nº 9.784, de 1999, prevê expressamente a possibilidade de a administração pública adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado (Inédita) Podem figurar como interessados em processo administrativo aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada (Inédita) Os atos praticados mediante delegação são imputados ao delegado (Inédita) Se determinado servidor público estiver como interessado em processo administrativo, a ele será assegurado formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente (Inédita) Um agente administrativo que tenha competência para editar atos de caráter normativo não pode delegar tal competência a subordinado seu (Inédita) A Lei nº 9.784/1999 preconiza o interesse público como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida (Inédita) No âmbito da administração pública federal, o processo administrativo visa à proteção dos direitos dos administrados, bem como ao melhor cumprimento dos fins da administração (Inédita) A atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boafé é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da administração pública federal. Prof. Anderson Luiz 32

33 334. (Inédita) Os dispositivos da Lei nº 9.784, de 1999, aplicam-se aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa (Inédita) Os órgãos e entidades administrativas estão impedidos de elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes (Inédita) Quando os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, salvo preceito legal em contrário, não poderão ser formulados em um único requerimento (Inédita) De acordo com a Lei nº 9.784/99, o Banco Central do Brasil enquadra-se no conceito de órgão (Inédita) Concluída a instrução de processo administrativo, a administração tem o prazo de três dias úteis para decidir (Inédita) Segundo a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau (Inédita) Nos termos da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, na inexistência de impedimento legal, um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja conveniência do ponto de vista técnico, social, ecológico, jurídico ou territorial (Inédita) No processo administrativo, pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau (Inédita) Se, para a prática de determinado ato, for obrigatória e vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua não- Prof. Anderson Luiz 33

34 apresentação, dentro do prazo legal, impedirá o seguimento do processo. Nessa hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se omitiu (Inédita) Considere-se que um particular tenha sofrido processo administrativo e que, na conclusão do processo, a decisão tenha sido contrária aos seus interesses. Nessa situação, consoante a Lei nº 9.784/1999, para recorrer da decisão, o particular deverá dirigir seu recurso à autoridade que proferiu a decisão, que, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de legalidade (Inédita) O requerimento inicial do interessado deve ser escrito, se admitindo, excepcionalmente, a solicitação oral (Inédita) O desatendimento de intimação para apresentação de defesa em processo administrativo implica no reconhecimento da verdade dos fatos (Inédita) As organizações e associações representativas são legitimadas para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a direitos e interesses coletivos (Inédita) Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada (Inédita) Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente, arrolou a segurança jurídica e o interesse público (Inédita) O recurso administrativo, em regra, não tem efeito suspensivo. Prof. Anderson Luiz 34

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