Engenharia Automotiva Parte I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Engenharia Automotiva Parte I"

Transcrição

1 Engenharia Automotiva Parte I PROF. KEY FONSECA DE LIMA Som Definições Básicas Som Se caracteriza por flutuações em um meio elástico (sólido, líquido ou gasoso). É a parte da vida diária como uma música, o canto dos pássaros, o tilintar dos telefones, o ressoar de ondas na praia, uma conversa, etc. É uma onda mecânica, ou seja, precisa de um meio para se propagar; É uma onda longitudinal. 1

2 Som Definições Básicas Som Definições Básicas Som A velocidade de propagação do som no ar é dada por: Conhecendo-se a velocidade de propagação do som no meio e sua freqüência é possível calcular o seu comprimento de onda (λ) em [m], ou seja: 2

3 Ruído Definições Básicas Velocidade do Som c= γp ρ ou c= γr(273+t ) ρ = densidade do meio de propagação em [kg/m 3 ]; P = a pressão atmosférica do meio em [Pa] γ = razão de calores específico do gás com pressão constante [Cp] e calor específico do gás com volume constante [Cv]; R = Constante universal dos gases que vale 287 Ruído Definições Básicas Razão de calores específicos para o Ar: T [K] Cp Cv γ 250 1,003 0,716 1, ,005 0,718 1, ,008 0,721 1, ,013 0,726 1, ,020 0,733 1, ,029 0,742 1, ,040 0,753 1, ,051 0,764 1, ,063 0,776 1, ,075 0,788 1,364 3

4 Som Definições Básicas Sensação auditiva Uma pessoa jovem e saudável detecta sons na faixa de 20 a Hz. Infrasom < 20 Hz Ultrasom > 20 khz Som Definições Básicas Sensação auditiva Uma pessoa jovem e saudável detecta sons na faixa de 20 a Hz. 4

5 Propriedades do Som A intensidade é a propriedade do som responsável pelo nível pressão sonora (NPS) o qual estamos escutando um determinado som ou ruído. Está diretamente ligado a amplitude (pressão)da onda sonora. A altura é uma característica do som que nos permite classificá-lo em grave ou agudo. Essa propriedade do som é caracterizada pela frequência da onda sonora. Um som com baixa frequência é dito som grave e o som com altas frequências é dito som agudo. Propriedades do Som O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes. 5

6 Propriedades do Som -ECO Só ouvimos os ecos como sons isolados quando eles nos atingem 1/10 de segundo ou mais depois do som original. Esse é o tempo necessário para o ouvido humano separar um som do outro. Se você gritar diante de um obstáculo a 17 m, o som caminhará 17 m na ida e mais 17 m de volta, num total de 34 m. Como o som tem aprox. a veloc de 340 m/s, deverá percorrer essa distância em 1/10 de segundo. O eco chegará a seu ouvido 1/10 de segundo depois de você ouvir sua voz original. Você poderá, portanto, distinguir o eco. Se, por outro lado, a parede refletora estiver apenas a 340 m de distância, como seria na sala de estar, o som voltaria depressa demais levando 1/50 de segundo de viagem. Nesse caso a reflexão do som apenas prolonga o som original; que não é percebido como eco. Fonte: Mundo Físico - Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - UDESC Propriedades do Som -ECO Um eco pode provocar também séria interferência na audição, principalmente num ginásio grande ou em um auditório. Os ecos cobrem as palavras de quem fala, causando confusão. Pode-se superar esse problema usando material amortecedor de som para as paredes, tetos e chão. Material macio como lonas, cortinas, madeiras e tapetes absorvem as ondas sonoras e quase não refletem o som. Por isso as paredes dos auditórios são geralmente cobertas de madeira. 6

7 Prorpiedades do Som - Efeito Doppler O Efeito Doppler é a alteração da frequência sonora percebida pelo observador em virtude do movimento relativo de aproximação ou afastamento entre a fonte e o observador. Fonte: acesso em 05/05/2011 Prorpiedades do Som - Efeito Doppler Fonte: acesso em 05/05/2011 7

8 Prorpiedades do Som - Efeito Doppler Propriedades do Som - Difração É um fenômeno acústico que ocorre com as ondas quando elas passam por um orifício ou contornam um objeto cuja dimensão é da mesma ordem de grandeza; O tamanho da obstrução deve ser comparado com o comprimento de onda da campo sonoro para estimar a quantidade de difração. 8

9 Propriedades do Som - Difusão A difusão ocorre quando o som passa através dos furos como por exemplo uma parede. Se o buraco é pequeno comparado ao comprimento de onda, o som passando irradia um padrão unidirecional semelhante ao original da fonte de som. Quando o buraco tem dimensões maiores que o comprimento de onda, o som passa com perturbação insignificante. Propriedades do Som - Reflexão A reflexão ocorre o som atinge obstáculos grandes em comparação ao mesmo comprimento de onda; Se o obstáculo não absorve a energia sonora, o som refletido e terá energia igual a energia incidente. 9

10 Ruído Definições Básicas Ruído (noise) Qualquer som desagradável e indesejável. Tom puro (pure tone) Som com uma única freqüência. Ruído de banda larga (broad bond noise) Sons formado por uma mistura de freqüências; Sons Industriais. Ruído branco (white noise) Sons com freqüência somente nas faixas audíveis. Ruído Rosa É um sinal ou um processo onde o espectro de frequências como a densidade espectral de potência é inversamente proporcional à freqüência do sinal. Ruído Definições Básicas 10

11 Ruído Definições Básicas Ruídos contínuos : são aqueles cuja variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo. São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, chuva, geladeiras, compressores, ventiladores. Ruídos intermitentes ou flutuantes : são aqueles que apresentam grandes variações de nível em função do tempo. São geradores desse tipo de ruído os trabalhos manuais, afiação de ferramentas, soldagem, o trânsito de veículos. São os ruídos mais comuns nos sons diários. Fonte: Fernandes, J. C., Acústica e Ruídos, UNESP, 2009 Ruído Definições Básicas Ruídos impulsivos, ou de impacto: apresentam altos níveis de intensidade sonora, num intervalo de tempo muito pequeno. São os ruídos provenientes de explosões e impactos. São ruídos característicos de rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras, prensas, etc. Fonte: Fernandes, J. C., Acústica e Ruídos, UNESP,

12 A Audição Ouvido Externo Pavilhão da orelha Canal ou conduto auditivo Tímpano Ouvido Médio Martelo Bigorna Estribo Ouvido Interno Caracol ou cóclea A Audição Ouvido Externo Pavilhão, canal ou conduto auditivo e tímpano. Coleta e transmite as ondas sonoras canalizando-as até o tímpano. O tímpano é uma membrana que vibra. 12

13 A Audição Ouvido Médio Martelo, estribo e a bigorna Atua como um amplificador sonoro. Aumentam a intensidade das vibrações do tímpano através dos ossículos (martelo, bigorna e estribo). Transmite as vibrações amplificadas ao ouvido interno caracol (cóclea). Protegem o sistema auditivo de sons acima de 90 db diminuindo a amplitude das ondas sonoras. A Audição Ouvido Interno Caracol ou cóclea As vibrações do tímpano e dos ossículos são transmitidos ao cérebro através da cóclea. Dentro da cóclea, os órgãos ciliados de Corti transformam as vibrações em meio líquido em impulsos elétricos transmitidos ao cérebro através do nervo acústico. 13

14 Efeitos da exposição ao ruído O ruído está presente em quase todas as atividades industriais. Comprometem a saúde de uma parcela significativa dos trabalhadores expostos a esse ambiente. Os efeitos nocivos a saúde são classificados como: Auditivos Deslocamento temporário do limiar auditivo Surdez profissional (condutiva e neurossensorial) Não auditivos Fisiológicos Psicológicos Sinérgicos Efeitos Auditivos Deslocamento temporário do limiar auditivo. Ou seja, surdez temporária devido à fadiga auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis elevados de ruído; Recupera-se com descanso. Surdez profissional. Condutiva: ocorre quando há ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de condução; Perda em todas as freqüências. Neurossensorial: ocorre quando há a destruição dos órgãos ciliados de Conti. Elevada perda da capacidade auditiva em torno de 4000Hz (gota acústica). 14

15 Efeitos Auditivos Efeitos não auditivos ocorrem quando o trabalhador estão expostos a ruídos de 100 db. Os efeitos não auditivos são: Fisiológicos e Psicológicos: Dor de cabeça; Estresse; Irritabilidade; Depressão; Vertigens; Cansaço excessivo; Insônia; Hipertensão; Diminuição da Libido; Prediposição à infecções; Modifica a Glicemia; Alterações no sistema digestivo; Zumbido. Fonte: Gerges, S. N. Y., Ruído Fundamentos e Controle, (2000) Efeitos Auditivos Efeitos não auditivos ocorrem quando o trabalhador estão expostos a ruídos de 100 db. Os efeitos não auditivos são: Sinérgicos: Ocorre quando se é submetido a um ruído intenso; Diminuição da Visão Noturna; Confusão na Percepção das Cores; Queda na atividade motora e falta de concentração. 15

16 Perda de Audição Qualquer redução na sensibilidade de audição é considerada perda de audição. A perda de audição devido ao envelhecimento tem início aos 30 anos, sendo ligeiramente maior nos homens. Fonte: Gerges, S. N. Y., Ruído Fundamentos e Controle, (2000) Perda de Audição A exposição a níveis altos de ruído por tempo longo danifica as células da cóclea. O tímpano, por sua vez raramente é danificado por ruído industrial. A primeira efeito fisiológico é a perda de audição na banda de freqüência de 4 a 6 khz. As células nervosas no ouvido interno são danificadas, portando o processos de perda auditiva é irreversível. 16

17 Perda de Audição Fonte: Gerges, S. N. Y., Ruído Fundamentos e Controle, (2000) Grandezas Físicas A menor variação de pressão que o ouvido humano pode captar a 1000 Hz é igual a 20 µpa ( de vezes menor que a pressão atmosférica que é de aproximadamente 101,3 kpa O ouvido humano pode tolerar variações de pressão milhões de vezes maiores que a variação mínima. Então, se amplitude do som for medida em Pa, a escala deve ser excessivamente grande. Para evitar-se isso utiliza-se o decibel ou db. 17

18 Grandezas Físicas O decibel (db) é uma medida da razão entre duas quantidades. É uma unidade de medida adimensional, semelhante à percentagem. A definição do db é obtida com o uso do logaritmo. NPS Nível de Pressão Sonoro [db] SPL ou Lp Sound Pressure Level [db] Grandezas Físicas O nível de pressão sonora de uma conversa em tom agradável chega a aprox. 60 db. Portanto, pode-se dizer que a amplitude da pressão sonora vale: 18

19 Pressão Sonora X Potência Sonora Pressão Sonora X Potência Sonora A potencia é uma característica da fonte; O nível de pressão sonora (valor medido por um microfone) depende de uma série de fatores, tais como: distância do receptor à fonte; obstáculos entre a fonte e o receptor; ambiente com reflexão sonora, etc. 19

20 Nível de Pressão Sonoro em Campo Livre Sem obstáculos ao redor da fonte, só há reflexão do chão (reflexão perfeita). Essa situação é chamada de campo livre. A potência sonora é distribuída igualmente em todas as direções, desse modo, a uma certa distância da fonte, a energia está distribuída em uma área que corresponde a área de meia esfera (hemisfério) Níveis Típicos de Ruído 20

21 Níveis Típicos de Ruído Níveis de Percepção O ouvido humano é capaz de captar sons na faixa de 20 Hz a 20 khz. O ouvido humano é mais sensível a sons na faixa de 2 khz a 5 khz (dependo do autor (2 a 4 khz). Uma mudança de 3 db no NPS é o limite de percepção. 21

22 Níveis de Percepção Tipos de Fonte 22

23 Espaços Fechados ANECÓICA Energia acústica absorvida pela paredes com material absorvente. REVERBERANTE Energia acústica refletida por todas as paredes rígidas. Campos Sonoros Campo Próximo Influência da energia refletida pelas próprias partes da máquina Campo Livre O som se comporta com se propagar-se no céu livre de superfícies refletoras; Campo reverberante as reflexões das paredes e outros objetos podem ser tão forte como o som direto da a máquina. 23

24 Audibilidade Nível de audibilidade (NA) As curvas isoaudíveis (1000 Hz padrão) representam a mesma intensidade de resposta do ouvido humano a determinados sons. Por exemplo: Um som NA=80 fones (70 db) em 4000 Hz é ouvido com a mesma intensidade de um som 100 Hz de (85 db). Portanto, a 4000 Hz, há necessidade de um NPS menor para produzir o mesmo efeito no organismo. Circuitos de Compensação Circuitos de Compensação (A, B, C e D) Estes circuitos são filtros que possuem o objetivo de modelar e corrigir os sons captados pelos medidores de NPS para a resposta do ouvido humano. Circuitos de Compensação A C Unidade Aplicação db(a) db(c) D db(d) Ruído de Aeroportos Melhor representa a resposta do ouvido humano Levantamento Ocupacionais Dosimetrias Cálculo de atenuação dos protetores auriculares Ruído de impacto Cálculo de atenuação dos protetores auriculares 24

25 Circuitos de Compensação Circuitos de Compensação (A, B, C e D) NPS = 70 db (1000 Hz) Ouvido humano = 70 db(a) NPS = 70 db (50 Hz) Ouvido humano = 70 30,2= 39,2 db(a) -30,2 db Adição e Subtração de Níveis de Ruído O decibel (db) é uma escala logarítimica e portanto sem correlação linear, ou seja: 80dB + 80dB 160dB. ADIÇÃO SUBTRAÇÃO 25

26 Adição e Subtração de Níveis de Ruído Exemplo 01. Um ambiente industrial possui duas máquinas que emitem níveis de ruído iguais a 86 e 89 db, respectivamente. Qual é o NPS total deste ambiente? Adição e Subtração de Níveis de Ruído Exemplo 01. Um ambiente industrial possui duas máquinas que emitem níveis de ruído iguais a 86 e 89 db, respectivamente. Qual é o NPS total deste ambiente? 26

27 Adição e Subtração de Níveis de Ruído Exemplo 02. Um operador de empilhadeira trabalha em um ambiente que possui um nível de ruído igual a 84 db(a). Sabe-se que o ruído de fundo (medido com a empilhadeira desligada) é de 77 db(a). Determine o verdadeiro nível ruído emitido pela empilhadeira. Adição e Subtração de Níveis de Ruído Exemplo 02. Um operador de empilhadeira trabalha em um ambiente que possui um nível de ruído igual a 84 db(a). Sabe-se que o ruído de fundo (medido com a empilhadeira desligada) é de 77 db(a). Determine o verdadeiro nível ruído emitido pela empilhadeira. 27

28 Formas de Ondas e Frequências Para transformar um sinal no domínio do tempo para o domínio da frequência utiliza-se a FFT (Transformada Fast de Fourier). Típicos Sons O ruídos industriais são complexos; O objetivo da análise de frequência é mostrar que o sinal é composto por uma série de frequências distintas em níveis individuais presentes simultaneamente; O número de freqüências discretas apresentado é uma função da precisão a análise de freqüência que normalmente podem ser definidos pelo usuário. 28

29 Filtros Passa Banda Bandas de oitava Filtro passa Banda Mede a energia sonora contida na banda de um filtro passa-banda. Um medidor de nível de som equipado com filtros de banda de oitava tem a capacidade de dividir o espectro sonoro em bandas menores, para identificar o conteúdo de frequência do ruído. Banda de Oitava Filtros Passa Banda 1/3 de oitava 29

30 Filtros Passa Banda Bandas de oitava Filtro passa Banda Leitura do Medidor de NPS Freq Central (Hz) NPS(dBA) 71,5 71,7 76,6 82,6 81, NPS 10log 10, 10, 10 NPS 88,4 dba Microfones Tipos O Microfone de Campo Livre: O microfone perturba o campo sonoro quando introduzido no meio, mas o microfone de campo livre é projetado para compensar sua própria presença perturbadora. O Microfone de Pressão: Quando o microfone de pressão é utilizado para a medição em um campo livre, ele deve ser orientado em um ângulo de 90 com a direção do som propagação, para que o som não cause perturbações na frente do microfone. O Microfone de Incidência Aleatória: foi projetado para responder de maneira uniforme para os sinais que chegam simultâneo de todos os ângulos. Quando usado em um campo livre deve ser orientado por um ângulo de para a direção de propagação. 30

31 Microfones Tipos Free field (Campo Livre) Pressure (Pressão) Random Incidence (Incidência Aleatória) Microfones Faixa Dinâmica Microfones 31

32 Microfones Sensibilidade Microfones Instrumentação Medidores de NPS Medidores de NPS (Sound Level Meters) (decibelímetros - errado) Existem quatro classes de medidores de NPS conforme as normas ANSI S e IEC 651/1979 Classe 0 (calibração em laboratórios) Classe 1 (de precisão) Classe 2 (para uso geral) Calibradores Protetor de vento e poeira Pistofone Calibrador 32

33 Instrumentação - Dosímetros Dosímetros Utilizados para medição da dose de ruído (ou nível exposição) durante uma jornada de trabalho. Aparelho leve, portátil com um microfone que pode ser colocado perto do ouvido. Circuitos de Compensação Circuitos de Compensação (A) As normas internacionais e o Ministério do trabalho adotaram a curva de compensação A (com resposta lenta - slow) para as medições de nível de ruído contínuo e intermitente. A curva A é a que melhor representa a resposta do ouvido humano. As medições devem ser feitas próxima a orelha do trabalhador. 33

34 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído NR-15 (Norma Regulamentadora 15 Atividades e Operações Insalubres) O trabalhador não pode exceder o limites estabelecidos no Anexo 1 quando exposto a ruídos contínuos ou intermitentes. Anexo 1 NR15 Limites de Tolerância para ruído continuo ou intermitente Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído NR-15 (OSHA q(5)) 34

35 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído NR-15 (exemplos) Nível de Ação Valor acima da qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições de ruído causem prejuízos a audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado. Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Dose diária de Ruído (D) Definição Critério de Referência CR=85 db(a) (Nível médio para qual, a exposição durante 8 h de jornada de trabalho, corresponderá a 100% da dose) 35

36 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído As normas internacionais e o Ministério do trabalho adotaram a curva de compensação A (com resposta lenta - slow) para as medições de nível de ruído contínuo e intermitente. A curva A é a que melhor representa a resposta do ouvido humano. As medições devem ser feitas próxima a orelha do trabalhador. Seguir a norma NHO 01 Fundacentro Procedimentos Técnicos, Avaliação da exposição ocupacional ao ruído. Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Dose diária de Ruído e Nível de exposição. (conf. NHO-01) O potencial de danos à audição de um dado ruído depende do seu nível e de sua duração. A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deve ser feita através da dose diária de ruído (D) ou através do nível médio de exposição diária chamado de nível de exposição (NE). Estes parâmetros podem ser obtidos utilizando-se de um dosímetros de uso pessoal fixados no trabalhador. 36

37 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Dose diária de Ruído (D) Na ausência de dosímetro portáteis de uso pessoal, poderão ser utilizados medidores portados pelo avaliador. Neste caso a dose diária pode ser determinada por meio da seguinte expressão: Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Exemplo 02. A tabela abaixo mostra a dose de ruído a que está exposto um trabalhador durante uma jornada de trabalho de 8h. Determine a dose diária a que este trabalhador foi exposto. NPS - db(a) Tempo de exposição 82 2 h 45 min 85 3 h 15 min 90 1 h min h min Menor que 85 db(a) desconsiderar 37

38 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Exemplo 02. A tabela abaixo mostra a dose de ruído a que está exposto um trabalhador durante uma jornada de trabalho de 8h. Determine a dose diária a que este trabalhador foi exposto. NPS - db(a) Tempo de exposição 82 2 h 45 min 85 3 h 15 min 90 1 h min h min Este trabalhador excedeu em 33,8% sua dose diária permissível de ruído Menor que 85 db(a) desconsiderar D C T C T C T C T D=, + +,, +, D=1,338 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Exemplo 03. Para o exemplo 2, determine o nível de exposição (NE) a que o trabalhador está submetido. NPS - db(a) Tempo de exposição 82 2 h 45 min 85 3 h 15 min 90 1 h min h min NE=10 log 480 T D

39 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Exemplo 03. Para o exemplo 2, determine o nível de exposição (NE) a que o trabalhador está submetido. NPS - db(a) Tempo de exposição 82 2 h 45 min 85 3 h 15 min 90 1 h min h min NE=10 log 480 T D NE=10 log , NE=88,07 db(a) O nível de ruído que o trabalhador foi exposto equivale a 88,2 db(a) durante 8 horas exposição. Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Ruído de Impacto (ou impulsivo) A medição do ruído de impacto deve ser feita com o medidor de NPS operando em LINEAR, aquisição FAST e circuito de resposta para NPSPICO. Nesse critério, o limite de exposição diária ao ruído de impacto NP = NPICO é determinado pela expressão: NP= log (n) Quando o número de impactos (n) ou impulsos diários exceder 10000, o ruído será considerado contínuo e intermitente. Conforme a NR-15, se o limite de exposição ao ruído de impacto de PICO é de 140 db(linear). 39

40 Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído Exemplo 04. Um colaborador trabalha no setor de estamparia onde uma prensa hidráulica fornece n=5.000 golpes por dia. Determine O nível máximo admissível do ruído de impacto (NP NPICO). Conclusão Para este caso o nível de ruído máximo de PICO que o operador pode estar exposto é de 123 db Critérios de Avaliação Exposição ocupacional ao ruído 40

41 Referências Bibliográficas E. Brevigliero, J. Possebon, R. Spinelli, Higiene Ocupacional Agentes Biológicos, Químicos e Físicos, 2º ed., SENAC editora, (2006). Bistafa, S. R., Acústica aplicada ao controle do ruído, Ed Edgard Blucher, 1ª edição, (2006). Beraneck, L. L., Vér, I. L., Noise and Vibration Control Engeneering Principles and Aplications, John Willey &Sons, 2º ed., (2006) R. F. Barron, Industrial Noise Control and Acoustics, 1ª ed., editora Marcell Decker, (2003) Measuring Sound Brüel&Kjaer (1984). Enviromental Noise Brüel&Kjaer (2000). S. N. Y. Gerges, Ruído Fundamentos e Controle, 2ª ed, NR editora, (2000). Basic Concepts of Sound, Brüel&Kjaer (1998) Basic Frequency Analysis of Sound, Brüel&Kjaer (1998) Referências Bibliográficas Fernandes, J. C., Curso de Acústica e Ruídos, UNESP, (2009) acesso em 06/02/ acesso em 05/05/2011. NR15 Atividades e operações insalubres, Anexos 1 e 2. NHO01 Norma da exposição ocupacional ao ruído. 41

Audição e Trabalho. Marcelo Madureira

Audição e Trabalho. Marcelo Madureira Audição e Trabalho Marcelo Madureira Som Qualquer perturbação vibratória em meio elástico, a qual produz uma sensação auditiva Energia transmitida por vibrações no ar (ou outros materiais) e que causa

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

Ruído. 1) Introdução. 2) Principais grandezas e parâmetros definidores do som

Ruído. 1) Introdução. 2) Principais grandezas e parâmetros definidores do som 1) Introdução A movimentação mecânica de cargas pode ser definida como o conjunto de ações, de materiais e de meios que permitem, de um modo planeado e seguro, movimentar cargas de um determinado local

Leia mais

Engenharia Automotiva Parte II

Engenharia Automotiva Parte II Engenharia Automotiva Parte II PROF. KEY FONSECA DE LIMA 2 0 1 1 Medições de Ruído AMBIENTAL Levantamento ponto a ponto com medições instantâneas para conhecimento do perfil do ruído na área; Rastreamento

Leia mais

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares Treinamento de Prot. Auditiva Treinamento aos usuários de protetores auriculares 1 Objetivo Reconhecer o agente físico ruído Conhecer os efeitos à saúde causado por exposição ao ruído Conhecer os tipos

Leia mais

SOM. Ruído. Frequência. Ruído. Amplitude da vibração. Ruído. Isabel Lopes Nunes FCT/UNL. Som - produz vibrações (ondas) que entram no ouvido interno

SOM. Ruído. Frequência. Ruído. Amplitude da vibração. Ruído. Isabel Lopes Nunes FCT/UNL. Som - produz vibrações (ondas) que entram no ouvido interno SOM Isabel Lopes Nunes FCT/UNL toda a vibração mecânica que se propaga num meio elástico (ar, metais, líquidos ), desde que as frequências que a compõem se encontrem dentro de uma determinada faixa audível

Leia mais

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186)

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) - Possibilita a percepção de sons diversos (fala, canto dos pássaros, barulho das ondas do mar, chacoalhar das folhas ao vento); - Os sons são transmitidos por

Leia mais

ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA

ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA INTRODUÇÃO É o segmento da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. Acústica

Leia mais

O Ruído e sua Medição

O Ruído e sua Medição 61 Capítulo 8 O Ruído e sua Medição 1. - Introdução Como já vimos no capítulo 2, podemos definir Ruído, de maneira subjetiva, como toda sensação auditiva desagradável, ou fisicamente, como todo fenômeno

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva Curso Técnico Segurança do Trabalho Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva O ouvido humano pode ser separado em três grandes partes, de acordo com

Leia mais

Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano

Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano Universidade Federal de Minas Gerais Pampulha Ciências da Computação Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano Trabalho apresentado à disciplina Processamento Digital de Som e Vídeo Leonel Fonseca Ivo 2007041418

Leia mais

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição Ouvir melhor é viver melhor Descobrindo sua audição O mundo o está chamando A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Ouvir é um dom,

Leia mais

Introdução ao Ruído. Vibrações e Ruído (10375) 2014 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais

Introdução ao Ruído. Vibrações e Ruído (10375) 2014 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais Introdução ao Ruído Vibrações e Ruído (10375) 2014 Tópicos Som. Pressão Sonora e Potência Sonora. Níveis Sonoros. 2 1. Som O som pode ser definido como uma manifestação positiva resultante da variação

Leia mais

O SOM. 2. Um fenómeno vibratório que produz essa sensação;

O SOM. 2. Um fenómeno vibratório que produz essa sensação; O SOM Segundo a Diciopédia, o som pode ser: 1. Física: sensação auditiva produzida por vibrações mecânicas de frequência compreendida entre determinados valores (20 e 20 000 vibrações por segundo, em média);

Leia mais

INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO SOLUÇÕES PARA RUÍDO OCUPACIONAL

INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO SOLUÇÕES PARA RUÍDO OCUPACIONAL INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO SOLUÇÕES PARA RUÍDO OCUPACIONAL HISTÓRIA DE CASOS DIVISÃO TÉCNICA SEGURANÇA NO TRABALHO e DIVISÃO TÉCNICA DE ACÚSTICA 22/05/2012 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO ALGUNS

Leia mais

Fonte: Ruído e a Cidade Instituto do Ambiente

Fonte: Ruído e a Cidade Instituto do Ambiente Ruído Como se define Define-se ruído, como sendo um som sem interesse ou desagradável para o auditor. O ruído (som) pode ser mais ou menos intenso, composto por uma só tonalidade ou composto por várias

Leia mais

VALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE

VALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE VALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE 1. OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um

Leia mais

O que caracteriza um som?

O que caracteriza um som? O que caracteriza um som? As características de uma onda sonora são conectadas com os conceitos físicos originários da observação de Fenômenos Periódicos, tal como o Movimento Circular Uniforme (MCU) e

Leia mais

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2)

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) Disciplina: Biologia Série: 6ª série - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Órgãos dos sentidos (2) ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) A Audição O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos,

Leia mais

CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS.

CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS. FÍSICA PROF. HELTON CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS. MOVIMENTO PERIÓDICO Um fenômeno é periódico quando se repete identicamente em intervalos de tempos iguais. Exemplos: DEFINIÇÕES: Amplitude: distância

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO Contratante: Sistema Ribrane de Ensino Ltda ME Praça Padre Tavares, 46 - Centro Avaré - SP. Responsável Técnico: Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho CREA:

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 AUDIÇÃO HUMANA A função do ouvido é captar e converter ondas de pressão em sinais elétricos que são transmitidos ao cérebro para produzir

Leia mais

Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local RISCOS FÍSICOS RUÍDO. Formadora - Magda Sousa

Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local RISCOS FÍSICOS RUÍDO. Formadora - Magda Sousa Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local RISCOS FÍSICOS RUÍDO Formadora - Magda Sousa O Ruído no Meio Ambiente O problema do Ruído no meio ambiente tem-se tornado, cada vez mais, numa

Leia mais

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais).

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais). Ondas Sonoras: - São ondas longitudinais de pressão, que se propagam no ar ou em outros meios. - Têm origem mecânica, pois são produzidas por deformação em um meio elástico. - As ondas sonoras não se propagam

Leia mais

Ruído. Acção de Formação. Associação de Municípios do Oeste. Outubro de 2008

Ruído. Acção de Formação. Associação de Municípios do Oeste. Outubro de 2008 Ruído Acção de Formação Associação de Municípios do Oeste Outubro de 2008 Objectivos Impacte do Ruído no Ser Humano; Introdução à Acústica; Quantificação do Ruído; Legislação Aplicável (D.L. n.º 9/2007

Leia mais

Objectivos. Classificação dos Sons. Agradáveis Úteis Incómodos / Ruído

Objectivos. Classificação dos Sons. Agradáveis Úteis Incómodos / Ruído Ruído Objectivos Classificação dos Sons Agradáveis Úteis Incómodos / Ruído O som como uma Onda O som propaga-se com um movimento ondulatório, no qual as cristas das ondas são substituídas por compressões

Leia mais

INTRODUÇÃO À ACÚSTICA

INTRODUÇÃO À ACÚSTICA INTRODUÇÃO À ACÚSTICA 1. Introdução As sociedades industriais com o seu desenvolvimento tecnológico têm contribuído para o aumento dos níveis de ruído, sendo um dos principais factores de risco para a

Leia mais

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Josevan Ursine Fudoli ENGº CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO HIGIENE OCUPACIONAL RUÍDO Aula

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006 OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03

Leia mais

PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL

PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL EM AUDIOMETRIA INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO) 8253-1 Versão 2010 Neste material você encontrará informações sobre a ISO 8253 Parte 1 versão 2010 e sua relação

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Deficiência Auditiva Professor: Pai Chi Nan 1 2 1 Ouvido externo Orelha Canal auditivo externo Função Coleta de sons 3 Ouvido médio Tímpano Ossículos Martelo Bigorna

Leia mais

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO ARTIGO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas e

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02 Página1 Nível de Pressão Sonora Decibel Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito grande de pressão sonora, que vai de 20 μ Pa até 200 Pa (Pa = Pascal), seria totalmente inviável a construção de

Leia mais

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído Anatomia do Ouvido O ouvido consiste em três partes básicas o ouvido externo, o ouvido médio, e ouvido interno. Perda da audição, por lesão do ouvido interno, provocada pela exposição ao ruído ou à vibração

Leia mais

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO COl.é. -~~ gio. da Vinci PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO NOME N 9 ANO --- Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma serre de exercicres que têm, como base, o que foi trabalhado em sala

Leia mais

A NATUREZA DO SOM. Diogo Maia

A NATUREZA DO SOM. Diogo Maia A NATUREZA DO SOM Diogo Maia "SE UMA ÁRVORE CAÍSSE NA FLORESTA E NÃO HOUVESSE NINGUÉM LÁ PARA OUVIR, ELA FARIA BARULHO...? "SE UMA ÁRVORE CAÍSSE NA FLORESTA E NÃO HOUVESSE NINGUÉM LÁ PARA OUVIR, ELA FARIA

Leia mais

Trabalho apresentado no SEMINÁRIO DE PERÍCIAS TRABALHISTAS Florianópolis, 7 a 9 de setembro de 2.006. ACEST/ANEST MARCELO FONTANELLA WEBSTER/UFSC

Trabalho apresentado no SEMINÁRIO DE PERÍCIAS TRABALHISTAS Florianópolis, 7 a 9 de setembro de 2.006. ACEST/ANEST MARCELO FONTANELLA WEBSTER/UFSC Trabalho apresentado no SEMINÁRIO DE PERÍCIAS TRABALHISTAS Florianópolis, 7 a 9 de setembro de 2.006. ACEST/ANEST DEFINIÇÕES: SOM - Fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonoras produzidas

Leia mais

5 (FGV-SP) A nota lá da escala cromática musical é tida como referência na afinação dos instrumentos. No violão comum de 6 cordas, a quinta corda

5 (FGV-SP) A nota lá da escala cromática musical é tida como referência na afinação dos instrumentos. No violão comum de 6 cordas, a quinta corda 1 - (UFSCAR-SP) Sabemos que, em relação ao som, quando se fala em altura, o som pode ser agudo ou grave, conforme a sua freqüência. Portanto, é certo afirmar que: a) o que determina a altura e a freqüência

Leia mais

Escola Secundária Emídio Navarro. Fisica e Quimica 11ºano CT3

Escola Secundária Emídio Navarro. Fisica e Quimica 11ºano CT3 Escola Secundária Emídio Navarro Fisica e Quimica 11ºano CT3 Ana Catarina Rato, nº2. Daniel Costa, nº9. Herlander Barreto, nº13. Professora Manuela Teixeira Fevereiro de 2010 0 Índice Introdução 1 Som:

Leia mais

CONTROLE DE RUÍDO. Samir N. Y. Gerges

CONTROLE DE RUÍDO. Samir N. Y. Gerges CONTROLE DE RUÍDO Samir N. Y. Gerges Supervisor do Lab. de Ruído Industrial Universidade Federal de Santa Catarina Dept. Engenharia Mecânica Cx.P. 476 Florianópolis SC Tel: (048) 2344074 Fax: (048) 2334455

Leia mais

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA SÉRGIO TAKAHASHI 1 Resumo: O ser humano se for submetido a níveis de ruído acima do tolerável, pode induzir a PAIR (perda auditiva induzida

Leia mais

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas, entre pessoas

Leia mais

O som é produzido pela propagação de vibrações mecânicas em meio elástico (ar) capaz de excitar o aparelho auditivo. SOM

O som é produzido pela propagação de vibrações mecânicas em meio elástico (ar) capaz de excitar o aparelho auditivo. SOM POLUIÇÃO SONORA O som é produzido pela propagação de vibrações mecânicas em meio elástico (ar) capaz de excitar o aparelho auditivo. SOM SOM É o resultado de movimentos de flutuação de partículas de ar

Leia mais

Ouvido Externo. Ouvido Médio. Bigorna. Martelo. Canal. Estribo. Tímpano. Figura 1 - Ouvido Humano

Ouvido Externo. Ouvido Médio. Bigorna. Martelo. Canal. Estribo. Tímpano. Figura 1 - Ouvido Humano O Ouvido Humano Eng. Adriano Luiz Spada Attack do Brasil 1- Introdução Neste artigo abordaremos as principais características do ouvido humano, uma das principais ferramentas para quem trabalha com áudio.

Leia mais

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA Comunicação da informação a curta distância FQA Unidade 2 - FÍSICA Meios de comunicação É possível imaginar como seria o nosso mundo sem os meios de comunicação de que dispomos? Os * * * * Aparelhos de

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/5 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO 2 DESCRIÇÃO A sociedade moderna tem multiplicado as fontes de ruído e aumentado o seu nível de pressão sonora. O ruído é uma

Leia mais

Prova Discursiva de SST Professor Flávio Nunes

Prova Discursiva de SST Professor Flávio Nunes QUESTÃO 13: A empresa Cabeça de Prego Metalúrgica Ltda. possui, no setor de produção de pregos metálicos de duas cabeças, diferentes máquinas e equipamentos, que são operadas por trabalhadores capacitados.

Leia mais

Esse barulho me deixa surda!

Esse barulho me deixa surda! Esse barulho me deixa surda! A UU L AL A Você já reparou na quantidade de ruídos ao seu redor? Basta ficar dez segundos prestando atenção aos sons para notar o som da TV, um carro passando, um cachorro

Leia mais

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal 24/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 2. 1.2 - O som uma onda mecânica longitudinal. - Produção e propagação de um sinal sonoro. - Som como onda mecânica. - Propagação de um som harmónico. - Propriedades

Leia mais

Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO

Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO As vibrações afetam as pessoas de muitas formas causando desconforto, problemas de saúde, diminuição da

Leia mais

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga O QUE É? A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), relacionada ao trabalho, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva

Leia mais

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 32 ACÚSTICA

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 32 ACÚSTICA FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 32 ACÚSTICA (FIOLHAIS, C. Física divertida. Brasília: UnB, 2001 [Adaptado].) Em qual das situações a seguir está representado o fenômeno descrito no texto? a) Ao se esconder

Leia mais

Ondas Sonoras. Velocidade do som

Ondas Sonoras. Velocidade do som Ondas Sonoras Velocidade do som Ondas sonoras são o exemplo mais comum de ondas longitudinais. Tais ondas se propagam em qualquer meio material e sua velocidade depende das características do meio. Se

Leia mais

Perda Auditiva Induzida pelo Ruído - PAIR

Perda Auditiva Induzida pelo Ruído - PAIR Perda Auditiva Induzida Disciplina Medicina Social e do Trabalho MLS 0412 Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Graduação 3º Ano Grupo A1 Trata-se de uma perda auditiva do tipo neuro-sensorial,

Leia mais

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição Sistema Sensorial Biofísica da Audição Falar pelos cotovelos... Ouvir pelos joelhos... SENTIDO DA AUDIÇÃO - FINALIDADE Detectar predadores, presas e perigo Comunicação acústica intra - específica Som propagação

Leia mais

Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem

Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem 71 Capítulo 9 Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem Nos últimos anos, os altos níveis de ruído se transformaram em uma das formas de poluição que atinge maior número de pessoas. A poluição sonora

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA OF./CIRC./CFFa nº 029/20 Brasília-DF, 12 de março de 20 Aos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia Prezado(a) Senhor(a), Encaminhamos a V.Sª. Recomendação CFFa nº 11, de 08 de março de 20, que dispõe sobre

Leia mais

Sensores Ultrasônicos

Sensores Ultrasônicos Sensores Ultrasônicos Introdução A maioria dos transdutores de ultra-som utiliza materiais piezelétricos para converter energia elétrica em mecânica e vice-versa. Um transdutor de Ultra-som é basicamente

Leia mais

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO Diz-se que a capacidade auditiva deficiente não pode ser curada nem corrigida devido ao fato de que a perda da audição produzida pelo ruído é sempre permanente. O ouvido humano

Leia mais

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET):

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET): EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS É a energia mecânica produzida vibração de células ciliadas externas na cóclea que voltará de forma reversa pela orelha média e será captada no condutivo auditivo externo.

Leia mais

Experimentos com o Microfone de Tablets e Smartphones. Leonardo Pereira Vieira & Carlos Eduardo Aguiar

Experimentos com o Microfone de Tablets e Smartphones. Leonardo Pereira Vieira & Carlos Eduardo Aguiar UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Prossional em Ensino de Física Experimentos com o Microfone de Tablets e Smartphones Leonardo

Leia mais

Filtros Prof. Eng Luiz Antonio Vargas Pinto

Filtros Prof. Eng Luiz Antonio Vargas Pinto Filtros Prof. Eng Luiz Antonio Vargas Pinto Passivos e Ativos Passivos São associações elétrica que respondem a variação de freqüência, podendo produzir resultados satisfatórios em eliminar ou apenas filtrar

Leia mais

Introdução à perda auditiva

Introdução à perda auditiva Introdução à perda auditiva A importância da audição Ser capaz de ouvir é uma parte importante para uma vida ativa e agradável. A audição normal nos permite conectar-se com o mundo ao nosso redor, para

Leia mais

Propriedades Físicas do Som

Propriedades Físicas do Som 12 Capítulo 2 Propriedades Físicas do Som 1. - Introdução O som é um fenômeno vibratório resultante de variações da pressão no ar. Essas variações de pressão se dão em torno da pressão atmosférica e se

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M4 D3 HIGIENE DO TRABALHO III GUIA DE ESTUDO PARTE II EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M4 D3 HIGIENE DO TRABALHO III GUIA DE ESTUDO PARTE II EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M4 D3 HIGIENE DO TRABALHO III GUIA DE ESTUDO PARTE II EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO AULA 47 PROFESSOR AUTOR: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI PROFESSOR

Leia mais

Ondas Estacionárias Apostila 2

Ondas Estacionárias Apostila 2 Ondas Estacionárias Apostila 2 1. (Uece 2015) Uma corda de violão vibra de modo que, num dado instante, a onda estacionária tenha duas cristas e três nós. Considere que o comprimento da corda vibrante

Leia mais

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO TÍTULO: A nova lei do ruído AUTORIA: Ricardo Pedro PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO Foi publicado no passado dia 6 de Setembro o Decreto-Lei n.º 182/2006 que transpõe

Leia mais

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL PROCEDIMENTO TÉCNICO

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL PROCEDIMENTO TÉCNICO NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL PROCEDIMENTO TÉCNICO PRESIDENTE DA REPÚBLICA Fernando Henrique Cardoso MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO Francisco Dornelles FUNDACENTRO PRESIDÊNCIA Humberto Carlos Parro DIRETORIA

Leia mais

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS 1 Programa de Recuperação de Espaços Didáticos Pró-Reitoria de Graduação MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS 2 1. INTRODUÇÃO Adotou-se um processo de trabalho convencional, de desenvolvimento

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050 MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050 Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do instrumento ÍNDICE 1. Introdução...01 2. Regras de segurança...01 3.

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 UFSM-CTISM Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 O pode ser definido como todo e qualquer tipo de interfência externa que exercida sobre um

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 RECEPTOR AM DSB Transmissor Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 O receptor super-heteródino O circuito demodulador que vimos anteriormente é apenas parte de um circuito mais sofisticado capaz de

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

O SOM E SEUS PARÂMETROS

O SOM E SEUS PARÂMETROS O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o SOM? Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Multimídia e Hipermídia

Prof. Daniel Hasse. Multimídia e Hipermídia Prof. Daniel Hasse Multimídia e Hipermídia AULA 02 Agenda: Algoritmos de Codificação/Decodificação; Codec de Áudio. Atividade complementar. Algoritmos de Codificação/Decodificação - Comunicação tempo real,

Leia mais

Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O)

Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O) Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O) Objetivos da Aula Saber Reconhecer: Características do som e do ruído ocupacional Noções de fisiologia auditiva e de audiometria clínicas Tipos de

Leia mais

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho Disciplina: Higiene do Trabalho III Aula 47

Leia mais

TRANSMISSÃO. Ao ser atingido por uma onda sonora, o obstáculo vibra, funcionando como uma nova fonte sonora.

TRANSMISSÃO. Ao ser atingido por uma onda sonora, o obstáculo vibra, funcionando como uma nova fonte sonora. TRANSMISSÃO Ao ser atingido por uma onda sonora, o obstáculo vibra, funcionando como uma nova fonte sonora. PAREDES HOMOGÊNEAS obedecem à LEI DA MASSA : o isolamento sonoro aumenta de db a cada vez que

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão PROGRAMAÇÃO 18/08 - Apresentação

Leia mais

ACÚSTICA. Instrutor: José Carlos Giner, BSc (EEng) CEng Aco

ACÚSTICA. Instrutor: José Carlos Giner, BSc (EEng) CEng Aco ACÚSTICA Instrutor: José Carlos Giner, BSc (EEng) CEng Aco Todas as fotos e desenhos são de propriedade da Environmental Solutions Consultoria S/S Ltda Home Expert Acústica Módulo 1 Apresentado por: José

Leia mais

Equalização: Corrigir ou Criar

Equalização: Corrigir ou Criar Equalização: Corrigir ou Criar Equalizar Equalizar O termo equalizar pode ser entendido como "tornar igual". Mas, o que isso quer dizer exatamente? Se tomarmos como ponto de partida o comportamento do

Leia mais

Acústica em Reabilitação de Edifícios

Acústica em Reabilitação de Edifícios Reabilitação 009- Parte 1 - Conceitos Básicos 1 Reabilitação 009- Acústica de edifícios / Áreas de Estudo 1 - Condicionamento acústico interior - Isolamento sonoro Sons aéreos Sons de percussão De fachada

Leia mais

O decibel e seus mistérios - Parte II

O decibel e seus mistérios - Parte II O decibel e seus mistérios - Parte II Autor: Fernando Antônio Bersan Pinheiro Já aprendemos como podemos relacionar decibéis e potências, e já vimos como isso é legal para compararmos potências de sistemas

Leia mais

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo.

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. Porém, traz para o surdo consequências sociais, educacionais e emocionais amplas e intangíveis.

Leia mais

UNIDADE I Aula 5 Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão. Fonte: Rodrigo Semente

UNIDADE I Aula 5 Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão. Fonte: Rodrigo Semente UNIDADE I Aula 5 Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão Fonte: Rodrigo Semente A Distorção, em Sistemas de Comunicação, pode ser entendida como uma ação que tem como objetivo modificar as componentes

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Gerência de Pesquisa e Pós-Graduação ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Leia mais

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM Multiplexação É a técnica que permite a transmissão de mais de um sinal em um mesmo meio físico. A capacidade de transmissão do meio físico é dividida em fatias (canais), com a finalidade de transportar

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Página 1 de 5 Sequência Didática As ondas sonoras e suas propriedades físicas Utilizando elementos cotidianos e instrumentos musicais, explique à classe os conceitos físicos do som e os limites saudáveis

Leia mais

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som?

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? A U A UL LA Ultra-som Introdução Você sabia que, por terem uma visão quase nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? Eles emitem ondas ultra-sônicas e quando recebem o eco de retorno são capazes de

Leia mais

Ondas sonoras: Experimentos de Interferência e Ondas em Tubos

Ondas sonoras: Experimentos de Interferência e Ondas em Tubos Ondas sonoras: Experimentos de Interferência e Ondas em Tubos Relatório Final de Atividades apresentado à disciplina de F-809. Aluna: Cris Adriano Orientador: Prof. Mauro de Carvalho Resumo Este trabalho

Leia mais

Perda Auditiva Induzida por Ruído

Perda Auditiva Induzida por Ruído AUDIÇÃO E TRABALHO Audição e Trabalho Ouvir é essencial para a comunicação verbal. É pela audição que percebemos os sons e temos uma boa orientação ambiental. A audição é um canal importante de entrada

Leia mais

ROTEIRO DE CÁLCULO PARA ACÚSTICA

ROTEIRO DE CÁLCULO PARA ACÚSTICA ROTEIRO DE CÁLCULO PARA ACÚSTICA DIAGNÓSTICO, PROJETO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO a. Caracterizar as condições de exposição: ruído urbano móvel (tráfego viário, aéreo, etc) e fixo (casas noturnas, indústrias,

Leia mais

Realizando o ensaio de ultra-som

Realizando o ensaio de ultra-som Realizando o ensaio de ultra-som A UU L AL A Na aula anterior, você ficou sabendo que o ultra-som é uma onda mecânica que se propaga de uma fonte emissora até uma fonte receptora, através de um meio físico.

Leia mais

Unidade 7. Ondas, som e luz

Unidade 7. Ondas, som e luz Unidade 7 Ondas, som e luz ONDA É uma perturbação ou oscilação que se propaga pelo meio (ar, água, sólido) e no vácuo (ondas eletromagnéticas). Ex: Abalos sísmicos, ondas do mar, ondas de radio, luz e

Leia mais