Alternativas de Tratamento de Efluentes na Produção de Suínos Sob a Ótica da Redução da Emissão de Carbono
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- Artur Monteiro Borba
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1 Alternativas de Tratamento de Efluentes na Produção de Suínos Sob a Ótica da Redução da Emissão de Carbono Paulo Armando V. de Oliveira Eng. Agrícola, PhD, Pesquisador Embrapa Suínos e Aves Paulo.Armando@embrapa.br
2 Produção de Suínos no Brasil (1.000 Cabeças) industrial Peso de carcasse (kg/suínos) familiar 2
3 P Excretion g/kg pork produced N Excretion g/kg pork produced Evolução média da excreção de P e N em g/kg por suíno produzido regulation 1996 regulation regulation Year Fonte: Dourmad, Year
4 Evolução histórica da avicultura de corte no Brasil (1930 até 2015) Ano PV * (g) GPD ** (g) Idade Abate (dias) Conversão Alimentar Mortalidade (%) , ,55 20, , ,04 17, ,0 72 2,58 15, ,9 57 2,25 13, ,9 50 2,15 11, ,0 50 2,10 9, ,7 49 2,08 8, ,1 46 2,06 5, ,9 46 2,02 5, ,1 46 1,94 4, ,7 45 1,86 4, ,6 45 1,80 3, # ,8 43 1,70 3,7 Fonte: Embrapa (2013) e IBGE (2010)
5 Produção de Suínos no Brasil Source: ABIPECS, 2012
6 Maiores consumidores de fertilizantes químicos no Brasil são os Estados do Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul. OBS: O Estado de Santa Catarina é responsável pela compra de 662 mil toneladas de fertilizantes químicos, por ano, sendo o nono maior consumidor no ranking nacional.
7 Tendência das Edificações para a Produção de Suínos no Brasil nas Próximas Décadas (Tendency of buildings used in swine production in Brazil)
8 Tendência das edificações para a produção de suínos no Brasil Tendency of buildings used in swine production in Brazil Tendências : Clima Quente, edif. Tipo Túnel (Tendency: Hot Climate building type Tunnel)
9 Características das edificações usadas na produção de suínos no Brasil Tendency of buildings used in swine production in Brazil Tendências : Clima Quente, edific.tipo Túnel (Tendency: Hot Climate building type Tunnel)
10 Desafio Tecnológico e Salto de Qualidade em Produção Animal À partir Nutrição Animal Décadas 80/90 Genética Sanidade Ambiência Meio Ambiente
11 Desafios a serem enfrentados pelo setor produtivo de suínos, nas Próximas Décadas. - Agropecuária X Meio Ambiente - Pegada Hídrica Pegada de Carbono - Licenciamento Ambiental - Concentração de Animais em pequenas áreas - Reciclagem água, biomassa, resíduos... - Aquecimento Global
12 Unidade Móvel de Monitoramento de Emissões da Gás
13 Arranjos Tecnológicos : Grande Desafio no Futuro para a Sustentabilidade Ambiental, Econômica e Social Milho, Soja, Minerais Aproveitamento Agronômico Área (ha) (?) Importação de Nt e P (100%) Sist. de Prod. Exportação de Nt e P - Cultura - Comercio Venda Animais (Ex: 35% N) Excedente Nt e P ( 50%) Outros Fatores: - Cobre e Zinco - Emissão de GEE - Resíduo Zero
14 Tratamento/Armazena mento Líquido + Sólido Tratamento Sólido + Líquido Tratamento Sólido + Líquido Esterqueiras Biodigestores Lagoas Aeróbias Anaeróbias Facultativas Cama Sobreposta Compostagem Unidade de Tratamento Completa Efluente Líquido Efluente Composto (Sólido) Efluente Líquido + Lodo
15 Desenvolvimento de Sistemas de Tratamento de Dejetos de Suínos : Parceria de 10 anos - Embrapa Suínos e Aves; UFSC, UFPel, UFRGS, UnC e EPAGRI. (30 Dissertações de Mestrado e Doutorado sobre o tema) ENTRADA t* = tempo de retenção hidráulico ENTRADA DECANTADOR DE PALETAS t* = tempo de retenção hidráulico t* = 35 dias t* = 35 dias SAÍDA DE LODO LAGOA ANAERÓBIA 1 SAÍDA DE LODO LAGOA ANAERÓBIA 1 CHICANES EFLUENTE FINAL t* = 30 dias LAGOA FACULTATIVA t* = 46 dias LAGOA ANAERÓBIA 2 EFLUENTE FINAL t* = 30 dias ALTA TAXA DE DEGADAÇÃO t* = 35 dias LAGOA ANAERÓBIA 2 ENTRADA CHICANES t* = 35 dias t* = 24 dias LAGOA ANAERÓBIA 1 LAGOA ANAERÓBIA 2 ROTOR EFLUENTE FINAL t* = 14 dias LAGOA ALTA TAXA DEDEGADAÇÃO EFLUENTE FINAL t* = 30 dias LAGOA FACULTATIVA t* = tempo de retenção hidráulico
16 R$/cabeça em terminação Custo de Tratamento dos Dejetos na Estação - ETDS por Suíno Terminado - desconsiderando os custos da agroindústria de R$184,99 por cabeça em terminação (inclui ração, leitões, assistência técnica e veterinária e transporte) considerando Euros$15,00 por tonelada de equivalente CO 2 e R$0,0005 por m³ de água reutilizada estima-se que Euros$10,35 por tonelada de equivalente CO 2 e R$0,0005 por m³ de água reutilizada gerem uma receita suficiente para pagar os custos de tratamento Miele & Kunz (2207) Custos de produção Receita com produção Custos ETDS Receitas ETDS Custos esterqueira Receitas esterqueira
17 Geração de Energia e Adubo Liquido Geração de Adubo Solido
18 Sistemas Convencionais Produção de Suínos Escolha do Sistema de Tratamento Líquido! Sólido! 18
19 Concepção de Novos Arranjos Tecnológicos no Tratamento Dejeto Suínos Fluxograma manejo Convencional (atual): Granja Efluente 1ª Lagoa Anaeróbia Esterqueira 2ª Lagoa Anaeróbia Esterqueira Adubo Org. - Lavoura; - Pastagens; Exigência: Disponibilidade de Área Fonte:Oliveira, P.A. V. 2009
20 Concepção de Novos Arranjos Tecnológicos no Tratamento Dejeto Suínos Fluxograma com o uso de Biodigestor: Biodigestor Granja Efluente 1ª Lagoa Anaeróbia Armazenamento Adubo Org. - Lavoura; - Pastagens; Exigência: Disponibilidade de Área Fonte:Oliveira, P.A. V. 2009
21 Concepção de Novos Arranjos Tecnológicos no Tratamento Dejeto Suínos Fluxograma com o uso de Biodigestor/ Compostagem: Biodigestor Granja Sep. Sol./Liq. S/L Liq. Efluente 1ª Lagoa Anaeróbia Armazenamento Adubo Org. - Lavoura; - Pastagens; Sol. Disponibilidade de Área Compostagem Uso na Propriedade ou Comercialização do Adubo Em Outras Regiões Fonte:Oliveira, P.A. V. 2009
22 Concepção de Novos Arranjos Tecnológicos no Tratamento Dejeto Suínos Fluxograma com o uso Compostagem: COMPOSTAGEM Granja Efluente Compostagem Cama Sobreposta Adubo Org. - Lavoura; - Pastagens; - Comercio Não Exigência de Disponibilidade de Área Fonte:Oliveira, P.A. V. 2009
23 Fluxograma de manejo dos dejetos de suínos com Decanter Instalado nas Propriedades Tanque Equalização Decanter Efluente Bruto Sólido Fabrica Adubo Grade Líquido Biofertilizante Efluente Bruto Biodigestor
24 Separação de Fases (Sólido-Líquido) dos Dejetos de Suínos DECANTER
25 Características dos dejetos (Líquido-Sólido) separados pelo DECANTER
26 Repartição do N e P nos Dejetos de Suínos Dejetos com + 3 dias : Repartição (Fase Sólida e Líquida): Nitrogênio : Líquida - 85% Sólida - 15% Fósforo: Líquida - 15% Sólida - 85% N_Ingerido via Alimentação : - Na Excreta em média, o N divide-se em 15 à 20% nas Fezes e 45 à 50% na Urina; - Excreta do Total de N_Ingerida - 60 à 70%
27 Utilização da água de chuva
28
29 Recomendação para a Construção de Cisternas nas Propriedades Sistema de captação de água da chuva Préfiltro Filtro Reservatório armazenamento de água Sistema de tratamento de água
30 Gestão da Água na Produção de Suínos Respeitando as Características das Bacias Hidrográficas - CONTROLE DO DESPERDÍCIOS DE ÁGUA - VOLUME DOS DEJETOS
31 Instalação de Hidrômetros para o Controle do consumo de água na produção de suínos
32 CONTRATO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Determinação do consumo de água, da geração de dejetos e da emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na produção de suínos. Consumo de Água Produção Dejetos Emissão de Gases Trabalho realizado, Inverno e Verão, em 15 Granjas Suínos (33 Ciclos de Produção)
33 CONSUMO DE ÁGUA NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS Consumo de água dos animais em função do tempo de alojamento RESULTADOS FINAIS Alojamento (semanas) n Média σ Mínimo Máximo (L suíno -1 d -1 ) ,72 1,32 5,74 10, ,33 1,37 5,94 10,56 n número de ciclos de produção; σ desvio padrão.
34 PRODUÇÃO DE DEJETOS NA SUINOCULTURA Produção de dejetos dos animais em função do tempo de alojamento RESULTADOS FINAIS Alojamento (semanas) n Média σ Mínimo Máximo (L suíno -1 d -1 ) ,15 0,78 2,63 5, ,46 0,82 2,93 6,24 n número de ciclos de produção; σ desvio padrão.
35 RESULTADOS Função de Gompertz para o consumo de água - Final 35
36 RESULTADOS Função de Gompertz para a produção de dejetos - Final 36
37 Sistema automatizado para Medição e Diagnostico On Line do consumo de água na produção de suínos Acompanhamento diário do consumo de Água
38 RESULTADOS Caracterização físico-química dos dejetos - Final TOTAL DE AMOSTRAS: análises fsq-qmc t=10: n=33 ciclos t=15: n=28 ciclos Variável ST (g L -1 ) SV (g L -1 ) DQO (g O 2 L -1 ) N T (g L -1 ) P T (g L -1 ) Cu (mg L -1 ) Zn (mg L -1 ) Alojamento (semanas) Média σ Mínimo Máximo 10 56,81 14,04 34,59 92, ,70 14,77 37,35 91, ,95 11,22 24,90 72, ,80 11,60 27,59 71, ,56 13,24 48,32 107, ,20 15,09 47,73 111, ,06 0,97 3,16 7, ,69 0,98 4,37 7, ,13 0,31 0,69 1, ,25 0,32 0,77 1, ,08 16,23 13,44 83, ,31 12,44 10,89 62, ,97 13,61 27,85 89, ,35 14,51 28,84 89,94 σ desvio padrão 38
39 Cobertura de Calhas Externas e Reciclagem de Efluentes Situação existente Intervenção Situação atual
40 Concentração Transporte 8 kg / NPK / m Litros 70 km
41
42 BIODIGESTOR DE GRANDE PORTE CÂMARA DE FERMENTAÇÃO BALÃO DE GÁS METANO BIOFERTILIZANTE
43 Detalhes Construtivos da Instalação de Biodigestor Caixa de areia para deposição de sólidos fixos
44 Sistema de Armazenamento do biogás Balão de PVC para o armazenamento do biogás a baixa pressão
45 Uso do Biogás para Geração de Eletricidade (Gerador 50 KVA) Estimativa da produção de biogás e número de suínos Fonte: Franco e Oliveira, 2009
46 Fonte:Oliveira, P.A V. Franco, M.M. (2009) Análise Econômica
47 Limitação dos Modelos de Biodigestores, em uso no Brasil, para a Produção de Biogás Dejetos de Suínos Produção de Biogás (m 3 /m 3 de Biomassa) Temp. 20 o C TRH 30 dias 6% ST 4% ST 2% ST 80% ST Taxa de Alimentação (kg SV/ m 3 de Biodigestor)
48 Biodigestor como Unidade de Tratamento dos Dejetos Vol. 100 m 3 Entrada do Biodigestor - ST = 72,99 g/l - SV = 52,28 g/l - SF = 20,72 g/l - DQO = mg/l - N_NTK = mg/l Redução ST = 81,4 % SV = 84,7 % DQO = 74,3 % Saída do Biodigestor - ST = 13,54 g/l - SV = 8,02 g/l - SF = 5,52 g/l -DQO = mg/l -N_NTK =3.049 mg/l Oliveira, 2004
49 Produção de Biogás (m3/m3 biomassa) Potencial para a Produção de Biogás : Temperatura X Taxa de Alimentação X TRH (22-30 dias) Produção de Biogás (m 3 /m 3 de Biomassa) Temp. 20 o C TRH 22 dias Temp. 20 o C TRH 30 dias Temp. 35 o C TRH 22 dias Temp. 35 o C TRH 30 dias Biodigestor-Atual 20 C -TRH 30/35 Biodigestor-Novo Mod. 35 C -TRH 22/30 Obs: Sem: aquecimento, isolamento térmico e agitação. Obs: Com: aquecimento, isolamento térmico e agitação Taxa de Alimentação (kg SV/ m 3 de Biodigestor)
50 SECAGEM COM ENERGIA SOLAR Fonte: Emater/RS e Embrapa (2003)
51 Desenvolvimento da Secagem Grãos com o uso da Energia Solar + Biogás Fonte: Emater/RS e Embrapa Suínos e Aves (2003)
52 18:30 19:45 21:00 22:15 23:30 0:45 2:00 3:15 4:30 5:45 7:00 8:15 9:30 10:45 12:00 13:15 14:30 15:45 17:00 18:15 19:30 20:45 22:00 23:15 0:30 1:45 3:00 4:15 5:30 6:45 8:00 Temperatura (C) Temperaturas Registradas na Entrada e na Saída do Coletor Solar Temp_Entrada Temp_Saída Horas do Dias Fonte: Martins e Oliveira (Emater/RS e Embrapa Suínos e Aves, 2005).
53 Temperatura ( o C) Temperatura ( C) - Uso do Biogás para Aquecimento de Aviário - Temperatura registrada, no aviário, durante uma semana (Julho de 2005) Temperatura Interna Temperatura Externa Numero de Observações
54 Tratamentos Utilização de Diferentes Fontes Artificiais de Calor (Biogás X GLP), Sobre o Conforto Ambiental e Desempenho de Leitões Na Unidade de Creche. T1- Biogás (Aquecedor: Modelo BM2 GAN 100) T2- GLP (Equipamento: campânulas a gás GLP) leitões por tratamento Temperaturas registradas, diariamente, a cada 30 minutos Consumo de Biogás 22 3 m 3 /hora, período 8 h/dia Consumo de GLP no período estudado foi de 238,55 kg (19 butijões) OBS: 30 m 3 Biogás Botijão 13 kg Economia = 19 x 40,00 x 12 meses= R$ 9.120,00 / ano Custo do Aquecedor R$ 8.900,00 Fonte: Oliveira (2006)
55
56 Temperatura Ambiental ( 35 Comportamento das temperaturas, externas e internas, nas salas de Unidade de Produção de Leitões 30 0 C) Temperatura_Externa Temperatura_GLP Temperatura_Biogás 10 11: Fonte: Oliveira (2006) 11: : : : : Dias de Observação 8: : : : :
57 BIOGÁS COMBUSTIVEL Movimentação de motores TRANSFERÊNCIA BIOGÁS > 100 % APLICAÇÃO BIOGÁS - 100%
58 Arranjos Tecnológicos com o Uso de Compostagem para o Tratamento dos Dejetos de Suínos e Aves
59 Conhecimento da Compostagem para Tratamento dos Dejetos: Experiência acumulada na Produção de Suínos em Sistema de Cama Sobreposta
60 Comparação da produção de suínos no Sistema Convencional (média do 1º semestre de 2002) e em cama de Casca de Arroz (média de maio de 2000 à maio de 2002). Obs: N de granjas em Cama Sobreposta: 21 ( animais produzidos) Sistema Cama Sobreposta Ciclo Completo Ração produz. Valor Idade (dias) PMI (kg) PMF (kg) GPD (kg) CA Carne (%) Bonificação (%) Média 109,4 25,8 120,0 0,863 2,858 52,4 8,9 Máximo 136,0 42,0 135,8 1,076 2,990 56,6 15 Na Granja Mínimo 60,0 16,4 85,5 0,711 2,771 42,4 - Terminação Média 115,8 22,4 116,7 0,818 2,990 53,0 9,1 Ração produz. Máximo 131,0 25,1 127,2 0,959 3,246 54,4 12,7 Na Granja Mínimo 99,0 20,4 105,9 0,730 2,688 48,6 3,1 Terminação Média 111,7 21,5 114,5 0,832 2,793 53,7 9,4 Ração Máximo 126,0 25,0 127,6 0,882 2,995 55,4 14 fornecida Mínimo 100,0 17,0 106,5 0,782 2,672 51,8 7,3 Integradora Média Geral 110,6 24,8 119,0 0,852 2,852 52,6 9,0 (C. Sobreposta) Sistema Convencional Fonte : Oliveira et al., 2011 Média 106,2 24,6 115,2 0,853 2,581 53,8 9,5
61 Médias do desempenho dos suínos criados em sistema de cama sobreposta na fase de terminação. Variável Média CV 5 Geral (8 lotes) (%) IC 6 (95%) GPMD 1 0,784 12,896 (0,699-0,868) CA 2 2,534 4,983 (2,436-2,633) IP 3 0,870 21,518 (0,722-1,019) IRA 4 0,692 44,578 (0,453-0,931) Úlcera (%) 4,96 (4,33-5,59) Paraqueratose (%) Mortalidade (%) Fonte : Higarashi;Oliveira;Amaral, ,61 (37,19-48,02) 4,71 (4,32 5,1)
62 Capacidade de alojamento: leitões Produção média: suínos/mês Ventiladores 165 dias de idade 110 kg de peso vivo
63 Fluxograma de manejo dos dejetos de suínos com Unidade Automática de Compostagem nas Propriedades Tanque Equalização Efluente Bruto Sólido Adubo Orgânico Grade Unidade Automática Compostagem
64 Compostagem Dejeto é incorporado a um substrato (fonte de C): - Maravalha - Serragem - Palha - Cama de Aviário Satisfazer as condições ótimas O processo é realizado em duas Fases: a) impregnação b) maturação.
65 Relação (Maravalha/Dejeto) Resultante da Incorporação de dejetos a uma massa fixa de 80 kg de maravalha. Incorporação (15 dias) 1 2 Conclusão: 3 4 Tratamento Período Relação (kg/kg) Maravalha : Dejeto Camada Inicial 1:3,5 Misturador Inicial 1:3,5 Inicial 1:3,5 Camada Final 1:7,0 Inicial 1:3,5 Misturador Final 1:7,0 Inicial 1:4,18 Camada Final 1:8,50 Relação: kg Substrato:kg Dejetos Trat. - Camada (1:9,9) Trat. - Misturador (1:8,5) Inicial 1:3,51 Misturador Final 1:7,44 Inicial 1:6,40 Camada Final 1:9,92 Inicial 1:4,96 Misturador Final 1:8,48 Fonte: Oliveira et Nunes, 2003; Nunes, Embrapa Suínos e Aves
66 Concentração de sólidos observada em Granja com Matrizes sistema de UPL (Marema /SC) Armazenamento de Dejetos da Granja Concentração de Sólidos na Saída da Bomba Espalhador de Dejetos no Leito Compostagem Concentração de Sólidos na Saída do Espalhador Fonte: Oliveira, 2006.
67 Desenvolvimento e Validação De Unidade de Compostagem
68 Instrução Normativa n o 25 MAPA- Regulamenta os Fertilizante Orgânico Simples ou Misto
69 Especificações fertilizantes orgânicos (IN 25, MAPA 2009). Parâmetro Garantia Composto Umidade (max) 50% 66,5% N (min) 0,5% 2,1% C org. (min) 15% 41% CTC Conforme declarado N/A ph (min) 6,0 5,7 Relação C/N (max) 20 19,5 Relação CTC/C Conforme declarado N/A Outros nutrientes Conforme declarado P 2 O 5 3,6%, K 2 O 1,3% Ca 2,1%, Mg 0,6% Cobre (max) Não há 109,9 mg kg -1 Zinco (max) Não há 1.796,2 mg kg -1 Limite EUA: (Cu) e (Zn) mg kg -1
70 Avaliação econômica do uso da compostagem para geração de fertilizante orgânico Fonte: Jonas Irineu Filho e Paulo Armando Oliveira, 2010.
71 Preço de 0,35 a 3,00 / kg
72 Produção de Madeira p/serragem Granja Com Suínos (UT) Q= 5 m 3 /dia dejetos (110 dias) L Serragem = kg (1:12) ρ.esp = 200 kg/m 3 Vol. Leira = 230 m 3 = (35 x 6 x 1,10 m) Vol. Serragem = 230 x 3 = 690 m 3 (3 ciclos Suínos /ano) Reflorestamento : 1 ha Eucal. Clo. 300/500 m 3 : Est. Bruto 1m 3 madeira Bruta - 3 m 3 Serragem (Ciclo 6 Anos) Área Nec. = 690 /(50 83 x3) =4,6/2,7 ha (x3 ciclo suínos) 4,6 ha Reflorestamento Produtivo (Corte 6 anos) Total Reflor. = 4,6 = 5 ha (2,7 = 3 ha) Prod. Adubo Anual = kg (40% Umid) Receita Bruta (R$ 0,35/kg) = R$ ,00 ( %) Venda Madeira (R$ 50,00 x 250) = R$ ,00
73 Produção de Serragem para a Compostagem Produção de Maravalha para as Cama 1 m 3 madeira bruta= 3 m 3 maravalha. 200 matrizes: 2 ha Reflor. (eucalipto) Grupos de 5 a 10 produtores
74 Trabalhos Desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves Determinação das Emissões da Gases na Compostagem
75 Balanço de Massa Saída Retido na Biomassa Saída Percolado 75
76 Balanço de Massa Balanço médio de Massa (kg), MS (kg), MO (kg), Água (L), Corg (kg), Nt (kg) e P (kg), observado durante o processo de compostagem. Água MN MS MO C N Entradas (1) 2.485, ,97 450,80 406,90 233,77 11,63 Saídas (2) 1.124, ,26 323,77 288,32 142,82 6,88 Perda (1-2) 1.360, ,71 127,03 118,58 90,95 4,75 Emissão Gases* 1.221, ,96 1,21 Gases/perda (3-4) 139, ,99 3,55 % gases/ perda 10, ,98 74,73 % perda 54,75 50,67 28,18 29,14 38,90 40,84 Fonte : Agnes e Oliveira,
77 Trabalhos Desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves Determinação das Emissões da CO 2 na Compostagem
78 CO 2 médio CH 4 alto N 2 O zero CO 2 alto CH 4 zero N 2 O zero + energia CO 2 médio CH 4 baixo N 2 O baixo? Esterqueira (baseline) Biodigestor Compostagem CH 4 zero N 2 O alto seq C zero CH 4 zero N 2 O alto(+) seq C zero CH 4 zero N 2 O baixo seq C alto Fonte: Nicoloso (2011).
79 Trabalhos Desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves Compostagem Acelerada dos Resíduos de Aves de Postura
80 Trabalhos Desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves Compostagem Acelerada dos Resíduos de Aves de Postura
81 Balanço de Massa Obs: Ensaio 1: Natural e Ensaio 2: Adição de ativador biológico 81
82 Uso do Biofertilizante como Adubo Orgânico Região Centro-Oeste do Brasil
83 Excreção de NPK em diferentes unidades de produção de suínos UT: 3,26 lotes por ano; UPL: 2,35 partos e 28 leitões por fêmea/ano; CC: 12 suínos terminados por fêmea/ano. Adaptado de Tavares (2012); CORPEN (2003); Dourmad et al. (2007)
84 Fertirrigação: baixo custo e alta eficiência
85 Região Sul do Brasil
86 Adubação convencional: alto custo, baixa eficiência.
87 Adubação com biofertilizantes líquidos
88
89 Inibidor de Nitrificação DCD -DicianoDiamida
90 Produtividade de grãos (Mg ha -1 ) Produtividade Média dos MÉDIA 4 locais Rendimento de grãos de milho do Milho 9 8,6 = Efeito MODO Δ = 3,5 de ton APLICAÇÃO ha -1 Δ = 1,8 ton ha , , Testemunha Superfície Injetado
91 Produtividade - Milho
92 Considerações finais: - Existem tecnologias viáveis para o tratamento e/ou reciclagem dos dejetos líquidos de suínos como fertilizantes; - A adubação com dejetos líquidos de suínos pode ser realizada com o mínimo de impacto ambiental, dando destino adequado a estes resíduos e valorizando-os como insumos agropecuários; - A gestão dos resíduos da suinocultura deve ser baseada em projeto técnico que adapte os potenciais de cada estratégia de manejo de dejetos à realidade de cada unidade de produção, evitando custos, erros de projeto e garantindo a qualidade ambiental.
93 Obrigado pela atenção
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