Noções de Termoquímica
|
|
- João Ramalho Sabala
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Noções de Termoquímica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Capítulo III Noções de Termoquímica 08/06/ :46 Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica TECNOLOGIA METALÚRGICA Noções de Termoquímica 1
2 INTRODUÇÃO: REAÇÃO QUÍMICA: Transformação de uma substância em outra. Não deve ser encarada apenas como um processo que tem por objetivo preparar outras substâncias. Exemplo: Combustão da gasolina realizada para obter energia, não para produzir gás carbônico e água. Em termos mais gerais, pode-se considerar a reação química como uma redistribuição da matéria e energia. INTRODUÇÃO: Através dela ocorrem variações de massa e energia que se realizam entre as substâncias participantes da reação. Variações de massa estão subordinadas às leis ponderais. Variações de energia são regidas pelos princípios da termodinâmica. 2
3 UNIDADES MOLARES: Processos metalúrgicos normalmente reações simultâneas. Interesse em determinar relações em massa, em volume ou massa/volume dos materiais presentes no processo. Uso de unidades molares: molécula-grama, moléculaquilograma, átomo-grama ou átomo-quilograma. Base de cálculo: Quantidade especificada de um dos participantes do processo. Exemplo: 100 kg de um dos materiais participantes. UNIDADES MOLARES (Exercícios): A carga de um conversor Bessemer é de 12 toneladas de ferro gusa, o qual apresenta 5%C, 1,4%Si e 1,1%Mn. Estes elementos são removidos pelas reações com o oxigênio do ar insuflado no conversor. Sabe-se que 25% do carbono se transforma em dióxido de carbono (CO 2 ) e o restante forma monóxido de carbono (CO). Pede-se: a) o volume de oxigênio, nas CNTP, necessário; b) os volumes de CO 2 e CO, nas CNTP; e c) a massa dos produtos obtidos. Massas atômicas: C = 12; Si = 28; Mn = 55; O = 16. 3
4 UNIDADES MOLARES (Solução): Base de cálculo: kg de ferro gusa. Massa dos componentes: C: 600 kg; Si: 168 kg; Mn: 132 kg Quantidades molares: C: massa do C = 600 = 50 at kg massa atômica C 12 Si: 6 at kg; Mn: 2,4 at kg C transformado em CO 2 : 0,25 x 50 = 12,5 at kg C transformado em CO: 0,75 x 50 = 37,5 at kg UNIDADES MOLARES (Solução): Reações químicas e relações molares: 1ª reação: C(s) + O 2 (g) CO 2 (g) Relação: 1 at-kg : 1 mol-kg : 1 mol-kg 2ª reação: Si(s) + O 2 (g) SiO 2 (s) Relação: 1 at-kg : 1 mol-kg : 1 mol-kg 3ª reação: 2Mn(s) + O 2 (g) 2MnO(g) Relação: 2 at-kg : 1 mol-kg : 2 mols-kg 4ª reação: 2C(s) + O 2 (g) 2CO(g) Relação: 2 at-kg : 1 mol-kg : 2 mols-kg 4
5 UNIDADES MOLARES (Solução): Quantidades molares dos participantes: UNIDADES MOLARES (Solução): Volumes ou massas dos produtos e do oxigênio necessário (respostas): a) O 2 : 38,45 x 22,4 = 861,28 m³ b) CO 2 : 12,5 x 22,4 = 280 m³ CO: 37,5 x 22,4 = 840 m³ c) SiO 2 : 6,0 x 60 = 360 kg Lembrete Nas CNTP: 1 mol-g = 22,4 l 1 mol-kg = 22,4 x 10³ l 1 mol-kg = 22,4 x 10 6 cm³ 1 mol-kg = 22,4 m³ d) MnO: 2,4 x 71 = 170,4 kg 5
6 REAGENTES LIMITANTES: REAÇÕES QUÍMICAS INDUSTRIAIS reagentes em proporções diferentes das indicadas pela equação química representativa da reação. Ou o processo químico é interrompido antes de sua completa realização. Assim, as substancias finais podem conter os reagentes em excesso, além dos produtos. Reagente limitante: é o reagente presente na proporção indicada pela equação química o seu desaparecimento indica o fim da reação química. REAGENTES EM EXCESSO: Calcula-se do seguinte modo: 1.determina-se a diferença entre a quantidade inicial e a quantidade deste reagente que estequiometricamente se combina com o reagente limitante; 2.divide-se essa diferença pela quantidade do reagente que se combina com o limitante. Resultado em percentagem. Reações de combustão para uma reação completa, usa-se um excesso de ar expressa em termos de percentagem sobre a quantidade de ar que possui oxigênio, teoricamente, necessário para a reação. 6
7 RENDIMENTO: Em reações industriais onde o reagente limitante não é consumido totalmente estabelecimento de um equilíbrio ou pela reação química num tempo insuficiente à transformação completa dos reagentes. O rendimento é determinado pela relação (%) entre a quantidade do reagente limitante consumida e a quantidade inicial deste reagente. Quando o processo envolve duas ou mais reações sucessivas, o rendimento é expresso separadamente para cada reação. CÁLCULO EM PROCESSOS INDUSTRIAIS: Conveniente expressar as substâncias participante em unidades molares. Como nos problemas industriais os dados não são apresentados em termos molares, deve-se convertê-los. EXERCÍCIO 1: Para obtenção do FeS aquecem-se 60 g de Fe e 40 g de S. O produto obtido contém 66% de FeS. Admitindo-se que não há perdas e que não se formam outros produtos diferentes do FeS, pede-se: (a) análise completa do produto; (b) o reagente limitante e o excesso do outro reagente; e (c) o rendimento da reação. 7
8 SOLUÇÃO (Método 2): Reação: Fe + S FeS; Massas atômicas: Fe = 56, S = 32. Base de cálculo: 100 g de material inicial Quantidades molares: Fe: 60g/56 = 1,071 at-g ; S: 40g/32 = 1,250 at-g FeS: 66g/88 = 0,750 mol-g Reação química e relações entre as unidades molares: Reação Fe + S FeS Relação 1 at-g : 1 at-g 1 mol-g SOLUÇÃO: Esquema: Substâncias iniciais at-g Fe 1,071 S 1,250 Substancias finais (mol-g ou at-g) Fe x FeS 0,750 S y Fe = 0,750 S = 0,750 8
9 SOLUÇÃO: Balanço de material: Fe: 1,071 = x + 0,750 x = 0,321 at-g de Fe S: 1,250 = y + 0,750 y = 0,5 at-g de S Respostas: b) Reagente limitante: Fe (1,071 < 1,250) c) Percentagem em excesso: [(1,250 1,071)/1,071]100 = 16,71% d) Rendimento da reação: (0,750/1,071)100 = 70% a) Análise dos produtos: FeS: 66%; Fe: 0,321 x 56 = 18%; S: 0,5 x 32 = 16% EXERCÍCIO 2: Na produção do Mn, 11,45 kg de Mn 3 O 4 são aquecidos em um forno elétrico com 3 kg de coque (C). Após a reação constatou-se a presença de: 4,4 kg de Mn; 2,84 kg de MnO (como escória); C; CO e Mn 3 O 4. Pede-se: (a) o reagente limitante; o rendimento dos produtos; e (c) o volume de CO, nas CNTP. Massa atômicas: Mn = 55; O = 16; C=12. SOLUÇÃO: Base de cálculo: 11,45 kg de material inicial (Mn 3 O 4 ). 9
10 SOLUÇÃO: Reações: 1ª Fase: Mn 3 O 4 + 3C 2Mn + MnO + 3CO 2ª Fase: MnO + C Mn + CO Reação final: Mn 3 O 4 + 4C 3Mn + 4CO Quantidades molares: Mn 3 O 4 : 11,45/229 = 0,05 mol-kg C: 3/12 = 0,25 at-kg Mn: 4,4/55 = 0,08 at-kg MnO: 2,84/71 = 0,04 mol-kg SOLUÇÃO: Esquema: Mn = 3 x 0,05 O = 4 x 0,05 Mn 3 O 4 0,05 Mn 0,08 MnO 0,04 Mn = 0,04 O = 0,04 Mn 3 O 4 x Mn = 3x O = 4x C 0,25 CO y C z C = y O = y 10
11 SOLUÇÃO: Balanço do material: Mn: 3. 0,05 = 0,08 + 0,04 + 3x x = 0,01 O: 4. 0,05 = 0, x + y y = 0,12 C: 0,25 = z + y z = 0,13 Respostas: (a) Reagente limitante: 1 mol 4 mol 0,05 mol n n = 4.0,05 = 0,20 Mn 3 O 4, pois 4. 0,05 < 0,25, visto que Mn 3 O 4 :C::1:4 (b) Rendimento do processo: Mn 3 O 4 Mn (0,08/3.0,05)100 = 53,3 % SOLUÇÃO: (c) Composição dos produtos: Mn: (4,4/14,45)100 = 30,4 % MnO: (2,84/14,45)100 = 19,7 % C: (0,13. 12/14,45)100 = 10,8 % Mn 3 O 4 : (0, /14,45)100 = 15,8 % CO: (0,12. 28/14,45)100 = 23,3 % (d) Volume de CO nas CNTP: 1 mol-kg = 22,4 m³ 0,12. 22,4 = 2,688 m³ 11
12 EXERCÍCIO PROPOSTO 1: Uma carga de hematita (Fe 2 O 3 ) é reduzida em um forno elétrico segundo a reação: 4Fe 2 O 3 + 9C 8Fe + 6CO + 3CO 2 Calcular: (a) a quantidade de Fe 2 O 3 necessária à produção de 1 tonelada de ferro; (b) a quantidade de C utilizada para esta produção; e (c) a percentagem em volume dos gases produzidos. Dados: massas atômicas: Fe = 56; O = 16; C = 12. SOLUÇÃO (Método 1): Base de cálculo: kg de Fe Reação: 4Fe 2 O 3 + 9C 8Fe + 6CO + 3CO 2 4 (160) 9(12) 8(56) x y 1000 kg x = 1428,6 kg e y = 241,1 kg Respostas: (a) Fe 2 O 3 : 1428,6 kg; (b) C: 241,1 kg (c) CO: 66,7%; CO 2 : 33,3% 12
13 SOLUÇÃO (Método 2): Base de cálculo: 1000 kg de Fe Reação: 4Fe 2 O 3 + 9C 8Fe + 6CO + 3CO 2 Respostas: 4 (160) 9(12) 8(56) x y 1000 kg x = 1428,6 kg e y = 241,1 kg Fe: 1000/56 = 17,86 at-kg SOLUÇÃO (Método 2): Esquema: Fe = 2x O = 3x Fe 2 O 3 x Fe 17,86 CO z C = z O = z C y CO 2 t C = t O = 2t 13
14 SOLUÇÃO (Método 2): Balanço do material: Fe: 2x = 17,86 ou x = 8,93 moles-g de Fe 2 O 3 O: 3x = z + 2t C: y = z + t Respostas: (a) Fe 2 O 3 : 8, = 1428,8 kg (b) C: 20,1.12 = 241,2 (c) CO: 13,4.22,4 = 375,2 (d) CO 2 : 6,7.22,4 = 294,8 EXERCÍCIO PROPOSTO 2: Uma retorta usada na produção do zinco, fornece 60 kg de zinco. O minério utilizado contém 56% de ZnO e o coque utilizado tem 90% C. A redução se faz segundo a reação: ZnO + C Zn + CO Pede-se: (a) a quantidade de coque utilizada; (b) a quantidade de minério necessária; e (c) o volume de CO produzido, nas CNTP, em m³. Massas atômicas: Zn = 65; C = 12; O =
15 SOLUÇÃO (Método 1): Base de cálculo: 60 kg de Zn. Reação: ZnO + C Zn + CO x y 60 kg z x = 74,8 kg; y = 11,1 kg; z = 25,8 kg Respostas: (a) C: 11,1 kg (90%); Coque: 12,3 kg (b) ZnO: 74,8 kg (56%); Minério: 133,6 kg (c) CO: (25,8/28)22,4 = 20,6 m³. SOLUÇÃO (Método 2): Base de cálculo: 60 kg de Zn. Reação: ZnO + C Zn + CO Quantidades molares: Zn: 60/65 = 0,92 mol-kg 15
16 SOLUÇÃO (Método 2): Esquema: Zn = x O = x ZnO x Zn 0,92 C y CO z C = z O = z SOLUÇÃO: Balanço do material: Zn: x = 0,92 O: x = z ou z = 0,92 C: y = z ou y = 0,92 ZnO: x = 0,92 Respostas: (a) C: 0,92.12 = 11,04 kg (90%); Coque: 12,27 kg (b) ZnO: 0,92.81 = 74,52 kg (56%); Minério: 133,07 kg (c) CO: 2.22,4 = 44,8 m³. 16
17 EXERCÍCIO PROPOSTO 3: Um combustível contém 79,2% de carbono e é queimado com 30% de excesso de ar. Pede-se: (a) o volume de ar nas CNTP, em m³, por kg de combustível; (b) o volume dos gases, nas CNTP, em m³, que deixam o forno, por kg de combustível (c) a composição dos gases, admitindo-se que o ar apresenta 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio. Reação: C + O 2 CO 2 Massa atômica: C = 12. SOLUÇÃO (Método 1): Base de cálculo: 1 kg de combustível. Reação: C + O 2 CO ,792 x y x = 2,112 kg; y = 2,9 kg Respostas: (a) O 2 : (2,112/32)22,4 = (0,066)22,4 = 1,4784 m³ Ar: 1,4784(100/21) = 7,04 m³ Ar + 30% de excesso: 7,04(1,3) = 9,152 m³ 17
18 SOLUÇÃO (Método 1): (b) Volume dos gases = volume do ar que entrou = 9,152 m³ (c) CO 2 = O 2 : 0,066.22,4 = 1,4784 m³. % CO 2 = (1,4784/9,152)100 = 16,15% % N 2 = 79% % O 2 = 4,85% SOLUÇÃO (Método 2): Base de cálculo: 1 kg de combustível. Reação: C + O 2 CO 2 Quantidades molares: C: 0,792/12 = 0,066 at-kg Esquema: O 2 = 0,21x N 2 = 0,79x C 0,066 Ar x CO 2 y Ar (excesso) z = (3/13)x N 2 0,79x C = y O 2 = y O 2 = 0,21z N 2 = 0,79z 18
19 SOLUÇÃO (Método 2): Balanço do material: C: 0,066 = y CO 2 : y = 0,066 Ar: 0,21x = y + (3/13)z ou 0,21x = 0,066 +(3/13)0,21x ou x = 0,4086 O 2 : 0,4086(0,21) = 0,0958 N 2 : 0,4086(0,79) = 0,3228 Respostas: (a) Vol. Ar: x(22,4) = 0,4086(22,4) = 9,152 m³ (b) vol. dos gases = vol. do ar que entrou = 9,152 m³ SOLUÇÃO (Método 2): Respostas: (c) Vol. CO 2 = 0,066.22,4 = 1,4784 m³. % CO 2 = (vol. CO 2 /vol. Ar)100 = 1,4784/9,152)100 = = 16,15% Vol. N 2 = 0,79(vol. Ar) = 0,79(9,152) = 7,23 m³ % N 2 = (7,23/9,152)100 = 79,00% % O 2 = 100 (16, ,00) = 4,85% 19
20 EXERCÍCIO 4: Um gás combustível apresenta a seguinte composição em volume: CO 28,0%; N 2 66,8%; O 2 0,8%; CO 2 4,4%. Este gás é queimado com excesso de ar, de modo que há 20% de oxigênio em excesso. Admitindo-se o rendimento de 100%, pede-se: (a) a composição dos produtos gasosos; (b) o volume total dos gases nas CNTP para 100 m³ de gás queimado. Reação: 2CO + O 2 2CO 2 Composição do ar: 21% O 2 ; 79% N 2. SOLUÇÃO (Método 1): Base de cálculo: 100 m³ de combustível. Reação: 2CO + O 2 2CO 2 + ar em excesso 28 m³ 14 m³ 28 m³ 20% de O 2 Cálculos dos volumes: O 2 utilizado na reação = Estequiométrico presente no combustível = = 14 0,8 = 13,2 m³ O 2 nos produtos = Somente os 20% em excesso = (13,2)0,2 = 2,6 m³ CO 2 = Produto + presente no combustível = ,4 = 32,4 m³ N 2 = 79% do ar total (correspondente ao oxigênio total) + presente no combustível = (13,2)(1,2)(79/21) + 66,8 = 126,4 m³ 20
21 SOLUÇÃO (Método 1): Respostas: (a) Composição dos produtos: O 2 : (2,6/161,4)100 = 1,6% CO 2 : (32,4/161,4)100 = 20,1% N 2 : (126,4/161,4)100 = 78,3% (b) Volume total dos gases = 2,6 + 32, ,4 = = 161,4 m³. EXERCÍCIO 5: Na redução de 48 kg de Fe 2 O 3 (s) por 9,6 kg de C obtém-se 16,8 kg de Fe (s) e 14,4 kg de FeO (s). Os outros produtos são Fe 2 O 3 (s), C(s) e CO (g). Pede-se: (a) o reagente limitante da reação; (b) o rendimento da transformação Fe 2 O 3 (s) para Fe (s); (c) a composição dos produtos; e (d) o volume de CO nas CNTP. Massas atômicas: Fe = 56; O = 16 e C = 12. Reações: Fe 2 O 3 + C 2FeO + CO 2FeO + 2C 2Fe + 2CO Fe 2 O 3 + 3C 2Fe + 3CO 21
22 SOLUÇÃO: Base de cálculo: 57,6 kg de material inicial. Reações: 1ª Fase: Fe 2 O 3 + C 2FeO + CO 2ª Fase: 2FeO + 2C 2Fe + 2CO 3ª Fase: Fe 2 O 3 + 3C 2Fe + 3CO Reação final: 2Fe 2 O 3 + 6C 4Fe + 6CO Quantidades molares: Fe 2 O 3 : 48/160 = 0,30 mol-kg C: 9,6/12 = 0,80 at-kg Fe: 16,8/56 = 0,30 at-kg FeO: 14,4/72 = 0,20 mol-kg SOLUÇÃO: Esquema: Fe = 2.0,30 O = 3.0,30 Fe 2 O 3 0,30 Fe 0,30 FeO 0,20 Fe = 0,20 O = 0,20 Fe 2 O 3 x Fe = 2x O = 3x C 0,80 CO y C z C = y O = y 22
23 SOLUÇÃO: Balanço do material: Fe: 2.0,30 = 0,30 + 0,20 + 2x ou x = 0,05 O: 3.0,30 = 0,20 + 3x + y ou y = 0,55 C: 0,80 = y + z ou z = 0,25 Respostas: (a) Reagente limitante: C, pois 0,80 < 0,90, visto que Fe 2 O 3 :C::2:6 (b) Rendimento do processo: Fe 3 O 4 Fe: (0,30/2.0,30)100 = 50,0 % 2 mol 6 mol 0,30 mol n n = 3.0,30 = 0,90 SOLUÇÃO: (c) Composição dos produtos: Fe: (16,8/57,6)100 = 29,2 % FeO: (14,4/57,6)100 = 25,0 % C: (0,25.12/57,6)100 = 5,2 % Fe 2 O 3 : (0,05.160/57,6)100 = 13,9 % CO: (0,55.28/57,6)100 = 26,7 % (d) Volume de CO nas CNTP: 1 mol-kg = 22,4 m³ 0,55. 22,4 = 12,32 m³ 23
24 EXERCÍCIO 6: Dada a reação: Cr 2 O 3 + 3C 2Cr + 3CO. Pede-se, para a produção de 104 kg de cromo: a) a massa de Cr 2 O 3 necessária; b) o volume de CO em m³ nas CNTP; c) a composição dos produtos. Admite-se o rendimento 100%. Massas atômicas: Cr = 52; O = 16; C = 12. SOLUÇÃO: Base de cálculo: 104 kg de Cr. Reação: Cr 2 O 3 + 3C 2Cr + 3CO Respostas: x 104 kg y x = 152 kg; y = 84 kg (a) Massa de Cr 2 O 3 = x = 152 kg. (b) Volume de CO = 3.22,4 = 67,2 m³. (c) Cr: [104/(104+84)]100 = (104/188)100 = 55,3%; CO: (84/188)100 = 44,7% 24
25 EXERCÍCIO 7: Sessenta toneladas de minério que contém 44% de FeS é ustulada de acordo com a reação: 2FeS + 3O 2 2FeO + 2SO 2 Pede-se: (a) o volume de ar necessário, em m³, nas CNTP; (b) o volume de SO 2, em m³, nas CNTP, e a massa de FeO obtidos; (c) o peso da escória formada se o FeO constitui 65% da escória. Massa atômicas: Fe = 56; O = 16; S = 32. SOLUÇÃO: Base de cálculo: kg de minério. Reação: 2FeS + 3O 2 2FeO + 2SO 2 Respostas: ,44 (60000) x y z x = kg; y = kg; z = kg. (a) Vol. Ar = [(x/32)(100/21)]22,4 = m³. (b) Vol. SO 2 = (z/64)22.4 = 6730 m³; m FeO = y = kg (c) m escória = 21600(100/65) = 33230,8 kg. 25
26 EXERCÍCIO 8: 70 kg de um minério que contém 45% de ZnO é reduzido segundo a reação: ZnO + C Zn(v) + CO Sabendo-se que 20% do ZnO permanece sem reagir, pedese: (a) o volume de CO obtido, em m³, nas CNTP; (b) o volume de ar, em m³, nas CNTP, para transformar todo CO em CO 2 ; Massa atômicas: Zn = 65; O = 16; C = 12. Composição do ar: 21% O 2 e 79% N 2. SOLUÇÃO: Base de cálculo: 70 kg de minério. 1ª Reação: ZnO + C Zn(v) + CO (0,45)(0,80) x = 8,71 kg 2ª Reação: 2CO + O 2 2CO 2 Respostas: ,71 kg y = 4,98 kg (a) Vol. CO 2 = (x/28)22.4 = 6,97 m³; (b) Vol. Ar = (4,98/32)(22,4)(100/21) = 16,6 m³. 26
27 EXERCÍCIO 9: Os gases que resultam de uma combustão contém 4,2 % de oxigênio. O oxigênio necessário à combustão foi de 2,1 m³ e o volume dos gases sem o ar foi de 12 m³. Calcular o volume de ar usado, em m³, nas CNTP. Composição do ar: 21% O 2 e 79% N 2. SOLUÇÃO: Reação: Material + O 2 O 2 + gases restantes 2,1 m³ 4,2% dos gases 12 m³ Ar equivalente a 4,2% O 2 = 4,2(100/21) = 20% dos gases Volume de ar nos gases = 12(20/80) = 3 m³ Resposta: Vol. ar total = vol. ar da combustão + vol. ar nos gases = = 2,1(100/21) + 3 = 13 m³ 27
28 3.2 Termoquímica - Variação de Entalpia As reações químicas envolvem uma evolução positiva ou negativa de energia sob a forma de calor. Termoquímica: tem por finalidade estudar as variações térmicas, que surjam nas reações químicas, na formação das soluções e nas variações de estado. Variação de entalpia ( h): Traduz essa evolução entre os produtos e os reagentes da reação, que dependerá da temperatura em que ela ocorre. Reação exotérmica: Quando h < 0, significando que há geração (liberação) de calor. Reação endotérmica: Quando h > 0, significando que durante a reação há absorção de calor. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de reação: Variação de entalpia ( h). Exemplos: (a) Reação endotérmica - Redução do óxido de zinco pelo carbono a 950 C (1223 K): ZnO + C Zn + CO h 1223 = + 83 kcal/mol (b) Reação exotérmica - Redução do óxido de cromo pelo alumínio a 1200 C (1473 K): C 2 O 3 + 2Al 2Cr + Al 2 O 3 h 1473 = kcal/mol 28
29 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de formação: É o calor de reação quando a reação química se refere à formação de um composto, geralmente referido nas condições padrão de temperatura e pressão (25 C e 1 atm). Exemplos: (a) Formação do sulfeto de chumbo: Pb (s) + 1/2S 2 (g) PbS (s) (b) Formação do óxido de chumbo: Pb (s) + 1/2O 2 (g) PbO (s) h 298 = - 22,5 kcal/mol h 298 = - 53 kcal/mol 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Tabela com valores de entalpia padrão 29
30 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Por convenção, o calor de formação para substâncias simples no estado padrão é considerado nulo ( h 298 = 0). 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de formação para uma temperatura T qualquer: pode ser determinado pela equação: H T = H T 298 C p dt onde: T = Temperatura em K C p = Calor específico do composto a pressão constante, em kcal/k.mol. 30
31 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Os valores de C p são geralmente encontrados em tabelas em função da temperatura ou obtidos de gráficos sob a forma de uma equação do tipo: ou T 298 C p = A + B T C T 2 C p dt = AT BT2 + C T 298 T Os valores de A, B e C são determinados experimentalmente por meio de medidas calorimétricas. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Substância Mol (g) - H 298 (kcal/mol) C p = A + BT CT -2 (cal/mol.k) H T H 298 = AT BT 2 + CT A B x 10³ C x 10-5 Ag 107,9 0 5,09 2,04-0,36 AgCl 143,3 30,3 14,88 1,00 2,70 Ag 2 O 231,7 7,3 10,02 23,93 0 Ag 2 S 247,8 7,6 10,13 26,40 0 Al 27,0 0 4,94 2,96 0 AlCl (g) 62,4 11,6 9,0 0 0,68 Al 2 O 3 41,0 400,0 27,43 3,06 8,47 CO 2 44,0 94,05 10,55 2,16 2,04 Tabela com peso molar, calor de formação e coeficientes para o cálculo do calor específico e do calor de formação em função da temperatura, para alguns materiais. T 31
32 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Substância Mol - H 298 (kcal/mol) C p = A + BT CT -2 (cal/mol.k) H T H 298 = AT BT 2 + CT A B x 10³ C x 10-5 Fe 2 O 3 159,7 196,3 23,49 18,60 3,55 PbS 239,3 22,5 10,66 3,92 0 PbO 223,2 52,4 10,60 4,00 0 Cu 2 O 143,1 40,0 14,90 5,70 0 MgO 40,3 143,7 10,18 1,74 1,48 T Tabela com peso molar, calor de formação e coeficientes para o cálculo do calor específico e do calor de formação em função da temperatura, para alguns materiais. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 32
33 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 33
34 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 34
35 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 35
36 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Gráficos para a determinação do calor de formação em função da temperatura. 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Exercício: Calcular a variação de entalpia a 25 C da reação: Fe 2 O 3 (s) + 2Al(s) Al 2 O 3 (s) + 2Fe(s) H R = H produtos - H reagentes = = ( H Al2O3 + 2 H Fe ) ( H Fe2O3 +2 H Al ) = = ( ) (-196,3 + 0) = = (- 196,3) = - 203,7 kcal/mol 36
37 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Exercício: Achar o calor de formação a 1025 C do Fe 2 O 3 : H 298 = - 196,3 kcal/mol H T H 298 = AT BT 2 + CT 1 T 298 H 1298 = H AT BT 2 + CT 1 T 298 H 1298 = ,49T + 0,5 18, T , T H 1298 = cal/mol = - 158,9 kcal/mol 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de dissociação: Denominação dada ao calor de reação que se refere à dissociação química de um composto, que é igual ao calor de formação com sinal contrário. Exemplos: (a) Dissociação do sulfeto de chumbo: PbS (s) Pb (s) + 1/2S 2 (g) (b) Dissociação do óxido de chumbo: h 298 = + 22,5 kcal/mol PbO (s) Pb (s) + 1/2O 2 (g) h 298 = + 52,4 kcal/mol 37
38 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de oxidação: Denominação dada ao calor de formação quando o composto formado pela reação é um óxido. 2Ag + 1/2O 2 Ag 2 O 2Cu + 1/2O 2 Cu 2 O h 298 = - 7,3 kcal/mol h 298 = - 40 kcal/mol Calor de combustão: Quando a reação de oxidação se apresentar notavelmente exotérmica. C + O 2 CO 2 Mg + 1/2O 2 MgO h 298 = - 94,05 kcal/mol h 298 = - 143,7 kcal/mol 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Tabela com valores de entalpia de combustão 38
39 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Lei de Hess: O calor liberado ou absorvido numa reação química independe dos estados intermediários pelos quais a reação passa. Ou seja, o calor de reação é igual a diferença entre a soma dos calores de formação dos produtos e a soma dos calores de formação dos reagentes, referidos à temperatura de reação. H T = H T H T reação produtos reagentes 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de transformação (calor latente de mudança de fase): variação de entalpia para as transformações de estado de agregação, que se dão a uma temperatura constante (fusão, ebulição etc.). Para diferenciar do calor das reações, o calor latente é designado pela letra L ( H = L) Exemplos: (a) Fusão e solidificação do zinco a 420 C (693 K): Zn (s) Zn (l) L f = h 693 = + 1,7 kcal/mol Zn (l) Zn (s) L s = - h 693 = - 1,7 kcal/mol 39
40 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia (b) Evaporação e condensação do zinco a 907 C (1180 K): Zn (l) Zn (g) L e = h 1180 = + 27,3 kcal/mol Zn (g) Zn (l) L c = - h 1180 = - 27,3 kcal/mol Calor de transformações alotrópicas (mudança de estrutura que ocorrem a temperatura constante), também apresentam a evolução de um calor latente, geralmente de valor relativamente pequeno. Exemplo: Mudança α/β para o titânio, a 880 C (1153 K): Ti-α (s) Ti-β (s) HC CCC L a = h 1153 = + 0,8 kcal/mol 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de transformações de magnetização (que se verificam a temperatura constante, denominada Ponto Curie), também apresentam a evolução de um calor latente. Exemplo (a) Magnetização do ferro, a 760 C (1033 K): Fe (magnético) Fe (não magnético) L m = h 1033 = + 0,7 kcal/mol 40
41 3.1 Calor de Reação e Variação de Entalpia Calor de solução: Quando uma substância se dissolve em um solvente, formando uma solução, provoca uma variação de entalpia. Exemplo (a) Dissolução de 10% em átomos (4% em peso) de silício em ferro liquido a 1580 C (1853 K), gera a evolução de um calor de solução de h 1853 = - 2,8 kcal/mol 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Toda reação química apresenta maior ou menor tendência em se processar espontaneamente a uma dada temperatura. Essa espontaneidade depende da estabilidade química dos produtos com relação aos reagentes. A tendência de espontaneidade pode ser medida pela variação de energia livre ( G) entre os produtos e os regentes. G > 0, a reação é inviável do ponto de vista termoquímico e, assim, não ocorrerá espontaneamente. G < 0, a reação é perfeitamente viável e ocorrerá espontaneamente. 41
42 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre A energia livre de um sistema é definida como: G = H TS onde: H = entalpia; S = entropia e T = temperatura absoluta. Entropia (S): Grandeza termodinâmica que exprime o grau de desordem de um sistema, e pode ser medida quantitativamente. Portanto, quanto mais desordenado se apresentar um sistema, maior será a sua entropia. 42
43 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Numa transformação espontânea, em um sistema isolado, há sempre um aumento da entropia. Admitamos que numa reação o valor da entropia dos reagentes, que ocorre num sistema isolado, seja S 1, e que a entropia dos produtos seja S 2. Se a reação ocorre espontaneamente, os produtos apresentam uma estrutura mais desordenada que os reagentes (S 2 > S 1 ): S 2 S 1 = S > 0 A variação de entropia em uma transformação está ligada sempre à estrutura das substâncias participantes. 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Esta energia está contida no interior do sistema - só pode ser utilizadas nas transformações de estrutura que ocorrem durante uma reação. É uma energia ligada à estrutura e não pode ser utilizada fora dela - energia ligada ou não disponível. Para a reação química que se verifica a temperatura constante, evidentemente a variação de energia livre é dada pela relação de Gibbs-Helmholtz: G = H T S 43
44 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Energia livre de formação: variação de energia livre na reação química referente à formação de um composto a partir de seus elementos (geralmente referida a condições padrão de temperatura e pressão). (a) Formação do sulfeto de chumbo: 2Pb (s) + S 2 (g) 2PbS (s) G 298 = - 63 kcal/mol S 2 (b) Formação do óxido de chumbo: 2Pb (s) + O 2 (g) 2PbO (s) G 298 = - 92 kcal/mol O 2 44
45 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Ambas as reações são viáveis; entretanto, o óxido de chumbo apresenta menor valor, ou seja, o chumbo apresenta maior afinidade química com o oxigênio. (c) Formação do óxido de zinco: 2Zn (s) + O 2 (g) 2ZnO (s) G 298 = kcal/mol O 2 (d) Formação do óxido de alumínio: 4/3Al (s) + O 2 (g) 2/3Al 2 O 3 (s) G 298 = kcal/mol O 2 Também são viáveis, mas o oxigênio apresenta maior afinidade química com o alumínio. 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre 45
46 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre A uma temperatura qualquer, a energia de formação de um composto ( G T ), pode ser determinada pela equação empírica: G T = a + b T logt + c T onde os coeficientes a, b e c são tabelados para muitos compostos (Tabela). Geralmente, G T aumenta com a temperatura (torna-se mais positiva), ou seja, a estabilidade dos compostos tende a ser menor com o aumento da temperatura. (a) Formação do óxido de níquel: Ni (s) + 1/2O 2 (g) NiO (s) G T = - 58,45 + 0,026T kcal/mol 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre G T = a + btlogt + CT (kcal/mol) Composto - a - b x 10³ c x 10 3 Al + 3/2O 2 Al 2 O 3 400,8 3,98 87,64 C + 1/2O 2 CO 26,7-20,95 C + O 2 CO 2 94,2-0,2 2Ca + O 2 2CaO 302,6 47,32 Fe + 1/2O 2 FeO 62,0 14,95 Pb + 1/2O 2 PbO 52,85 3,45 33,84 Pb + 1/2S 2 PbS 72,7 34,17 Ni + 1/2O 2 NiO 58,45 25,98 3Ni + S 2 Ni 2 S 3 79,24 39,01 Tabela com a energia livre de formação de diversos compostos. 46
47 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre (b) Formação do sulfeto de níquel: 3Ni (s) + S 2 (g) Ni 3 S 2 (s) G T = - 79,2 + 0,039T kcal/mol S 2 Exceção à regra: oxidação do carbono, formando compostos com estabilidade química que aumenta com a temperatura. (c) Formação do monóxido de carbono: 2C (s) + O 2 (g) 2CO (s) G T = - 53,4-0,042T kcal/mol O 2 (d) Formação do dióxido de carbono: valor 0 C (s) + O 2 (g) CO 2 (s) G T = - 94,2-0,0002T kcal/mol O Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Variação de energia livre de uma reação química: É dada pela equação: G T = G T G T reação produtos reagentes Diagramas de Ellingham: Fornecem o valor da energia de formação de óxidos, sulfetos e outros compostos de interesse metalúrgico (Tabela). 47
48 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Aplicação do diagrama de Ellingham: Extração do cromo a partir do seu óxido a 1200 C (1473 K). Pelo diagrama correspondente, a redução direta do óxido de cromo na temperatura indicada será: 2/3Cr 2 O 3 (s) 4/3Cr (s) + O 2 (g) G 1473 = kcal/mol O 2 Portanto, uma reação inviável. Mas se considerarmos o alumínio como eventual agente redutor, ter-se-á: 4/3Al (s) + O 2 (g) 2/3Al 2 O 3 (s) G 1473 = kcal/mol O 2 48
49 3.2 Estabilidade Química e Variação de Energia Livre Somando as duas reações e já simplificando (elimina-se o O 2 ): 2/3Cr 2 O 3 (s) + 4/3Al (l) 4/3Cr (s) + 2/3Al 2 O 3 (s) G 1473 = = - 70 kcal/4/3 mol Al. Multiplicando ambos os membros da reação por 3/2, tem-se: Cr 2 O 3 (s) + 2Al (l) 2Cr (s) + Al 2 O 3 (s) G 1473 = 70 (3/2) = kcal/ mol Cr 2 O 3. Portanto, a reação é perfeitamente viável, isto é, o alumínio é um adequado agente redutor do óxido de cromo para a extração desse metal. 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas Para uma reação de redução do tipo: M m X x + rr mm + R r X x Define-se como constante de equilíbrio (K) dessa reação a relação entre os produtos das concentrações dos produtos e dos regentes, com cada concentração elevada a uma potência igual ao número de mol com que o constituinte participa: K = C M m C RX C r R C MX onde C M m é a concentração de M na fase em que se encontra, elevada a uma potência igual ao número de mol com que participa da reação (m). 49
50 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas Elementos ou compostos puros: C = 1. Gás ou um soluto dissolvido em um solvente qualquer: C < 1. Gás: a concentração é diretamente proporcional à sua pressão parcial p, que pode ser usada na determinação de K em lugar da concentração. A constante de equilíbrio de uma reação dá a medida da sua eficiência na temperatura em que se verifica. Quanto maior K, maior será a proporção de produtos com relação aos reagentes quando a reação entra em equilíbrio. 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas Classificação das reações químicas quanto às fases de seus constituintes: Reação homogênea tanto os reagentes como os produtos estão na mesma fase (gasosa, por exemplo). Reação heterogênea os produtos e os reagentes estão em diferentes fases (sólida e gasosa, por exemplo). Obs: só participam da expressão as substâncias no estado gasoso e em solução aquosa. K c - constante do equilíbrio químico em termos de concentração em quantidade de matéria. K p - constante de equilíbrio em termos de pressão parcial. 50
51 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas (a)reação homogênea, em fase gasosa, para formação do ácido clorídrico: H 2 (g) + Cl 2 (g) 2HCl (g) K p = p2 HCl ph 2 pcl 2 (b) Reação homogênea, em fase de solução aquosa, para dissolução do sulfato de cobre em eletrólito aquoso: [CuSO 4 ] [Cu ++ ] + [SO 4 -- ] K c = CCu CSO 4 CCuSO 4 (c) Reação heterogênea para a redução do óxido de ferro pelo carbono a 1600 C: Fe 2 O 3 (s) + 3C (s) 2Fe (l) + 3CO (g) O óxido, o carbono e o ferro não estarão em solução, C = 1. K p = P 3 CO 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas (d) Reação homogênea na dissolução do óxido de silício em panela de ferro líquido a 1600 C: SiO 2 (s) [Si] Fe + 2[O] Fe Como os produtos dissolvem-se em ferro líquido, mas o óxido não, e não há participação de fases gasosa. K C = C SL C Fe 2 Relação entre a constante de equilíbrio de uma reação e sua variação de energia livre: G T = R T lnk p ou G T = R T lnk C R = constante universal dos gases (1,987 cal/mol.k). 51
52 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas Exemplo: Cinco reações de formação de compostos que podem ocorrer na siderurgia, a 1600 C, em atmosfera contendo oxigênio e nitrogênio (ar). (1) 4Cu (l) + O 2 (g) 2Cu 2 O (s) (2) 2Fe (l) + O 2 (g) 2FeO (s) (3) 4/3Al (l) + O 2 (g) 2/3Al 2 O 3 (s) (4) 8Fe (l) + N 2 (g) 2Fe 4 N (s) (5) 2Al (l) + N 2 (g) 2AlN (s) 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas Utilizando para cada reação a constante de equilíbrio K p e a relação G T = R T lnk p (kcal/mol O 2 ou N 2 ), obtém-se os seguintes resultados: Composto G 1873 K p Fe 4 N AlN Cu 2 O FeO Al 2 O ,7-17,1-25,7-68,4-171, Pressões parciais (atm) PN 2 = 10 5 PN 2 = 10-2 PO 2 = 10-3 PO 2 = 10-8 PO 2 = Conclusão: Haverá uma elevada proporção de Al 2 O 3 (maior K p e menor pressão parcial de O 2 ) e não haverá formação de Fe 4 N. 52
53 3.3 Equilíbrio de Reações Químicas 3.4 Análise Termoquímica Extração do zinco a partir da esfalerita (ZnS): (1) Ustulação da esfalerita a 800 C (1073 K): ZnS (s) + 3/2O 2 (g) ZnO (s) + SO 2 (g) (2) Redução do óxido de zinco pelo carbono a 1100 C (1373 K): ZnO (s) + C (s) Zn (g) + CO (g) (3) O zinco gasoso é condensado e posteriormente solidificado. Calcular: (a) O calor da reação de ustulação a 800 C e a 25 C; (b) A variação de energia livre da reação de ustulação a 800 C e a 25 C; (c) O calor de reação da redução a 1100 C e a 25 C; (d) A variação de energia livre da reação de redução a 1100 C e a
54 3.4 Análise Termoquímica Solução: (a) Calor da reação de ustulação a 800 C e a 25 C: Lei de Hess: H 1073 = (- 74,5-62,7) - (-38,4 + 9,1) = - 107,9 H 298 = (- 83,2-71,0) - (-48,2 + 0,0) = - 106,0 OBS: A reação de ustulação é exotérmica nas duas temperaturas. 3.4 Análise Termoquímica 54
55 3.4 Análise Termoquímica Solução: (b) Variação de energia livre da ustulação: G 1073 = (- 118/2-70) - (- 76/2 + 0) = - 91 G 298 = (- 156/2-80) - (- 114/2 + 0) = OBS: A reação de ustulação é espontânea nas duas temperaturas. 3.4 Análise Termoquímica 55
56 3.4 Análise Termoquímica Solução: (c) Calor da reação da redução de ZnO a 1100 C e a 25 C: Lei de Hess: H 1073 = (- 18,1 + 37,0) - (- 70,2 + 5,0) = 84,1 H 298 = (- 83,2 + 0) - (- 83,2 + 0) = 56,8 OBS: A reação de redução é endotérmica nas duas temperaturas. 3.4 Análise Termoquímica Solução: (d) Variação de energia livre da redução: G 1373 = (- 116/2 + 0) - (- 94/2 + 0) = - 11 G 298 = (- 64/2 + 0) - (- 154/2 + 0) = + 45 OBS: A reação de redução é espontânea a 1100 C, mas não é viável à temperatura ambiente. 56
57 3.5 Exercícios Exercício 1: Na produção de manganês metálico, 11,45 kg de Mn 3 O 4 são aquecidos num forno elétrico com 3 kg de carbono amorfo (coque). Os produtos resultantes contém, 4,4 kg de manganês metálico e 2,84 kg de MnO, como escória. Os produtos resultantes são constituídos de MnO, C e CO. Calcular o calor de reação deste processo para a carga completado forno. Dados: H (Tab): (Mn 3 O 4 ) = cal/mol; C (coque) = cal/mol (MnO) = cal/mol; (CO) = cal/mol Massas atômicas: Mn = 55; O = 16; C = Exercícios Solução: Quantidades molares Reagentes Mn 3 O 4 : 11,45/229 = 0,05 mol-kg C: 3/12 = 0,25 at-kg Quantidades molares Produtos Mn: 4,4/55 = 0,08 at-kg MnO: 2,84/71 = 0,04 mol-kg Mn 3 O 4 : 0,01 CO: 0,12 mol-kg C: 0,13 at-kg 57
58 3.5 Exercícios Solução: Calor de formação Reagentes Mn 3 O 4 = ( )(0,05 0,01) = kcal C (coque) = (0,25 0,13) = kcal SOMA = kcal Calor de formação Produtos MnO = ( )0,04 = kcal CO = ( )0,12 = kcal Mn = 0 SOMA = kcal CALOR DE REAÇÃO = ( ) = kcal 3.5 Exercícios Exercício 2: Calcular o calor de reação quando 40 kg de Fe 2 O 3 são reduzidos pelo carbono amorfo (coque) para formar 24 kg de Fe(s), sabendo que os outros produtos que deixam o processo são FeO(s) e CO(g). Dizer, justificando, se a reação é exotérmica ou endotérmica. Dados: H (Tab): (Fe 2 O 3 ) = cal/mol; C (coque) = cal/mol (FeO) = cal/mol; (CO) = cal/mol Massas atômicas: Mn = 56; O = 16; C = 12 58
59 3.5 Exercícios Solução: Quantidades molares Reagentes Fe 2 O 3 : 40/160 = 0,25 mol-kg C: x at-kg Quantidades molares Produtos Fe: 24/56 = 0,43 at-kg FeO: y mol-kg CO: z mol-kg 3.5 Exercícios Solução: Esquema Fe = 2.0,25 O = 3.0,25 Fe 2 O 3 0,25 Fe 0,43 FeO y Fe = y O = y C x CO z C = z O = z 59
60 3.5 Exercícios Solução: Balanço do material: Fe: 2(0,25) = 0,43 + y ou y = 0,07 O: 3(0,25) = y + z ou z = 0,68 C: x = z ou x = 0,68 CO: z = 0,68 Reagentes Fe 2 O 3 : 0,25 mol-kg C : x = 0,68 at-kg Produtos FeO : y = 0,07 mol-kg CO : z = 0,68 mol-kg Fe : y = 0,07 at-kg 3.5 Exercícios Solução: Calor de formação Reagentes Fe 2 O 3 = ( )(0,25) = kcal C (coque) = (- 3000)(0,68) = kcal SOMA = kcal Calor de formação Produtos FeO = ( )(0,07) = kcal CO = ( )(0,68) = kcal Fe = 0 SOMA = cal CALOR DE REAÇÃO = ( ) = kcal REAÇÃO ENDOTÉRMICA: H > 0 60
61 Bibliografia Básica 1. Grosh. A.; Ray, H.S. Principles of extractive metallurgy. Elsevier, Rosenqvist, T. Principles of extractive metallurgy. New York, McGraw-Hill, Gupta. C. K. Chemical Metallurgy Principles and Practice, Complementar 1. Rao. S. R. Resource Recovery and Recycling from Metallurgical Wastes, Green. J. A. S. Aluminum Recycling and Processing, Braga. E. M Apostila da Faculdade de Tecnologia Metalúrgica, /06/ :46 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria das Probabilidades 61
Noções de Termoquímica
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 07:23 TECNOLOGIA METALÚRGICA Noções de Termoquímica
Leia maisNoções de Termoquímica
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Noções de Termoquímica Universidade Federal
Leia maisProcessos Pré-Extrativos
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 12:03 TECNOLOGIA METALÚRGICA Processos Pré-Extrativos
Leia maisProcessos Pré-Extrativos
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 24/05/2018 08:16 TECNOLOGIA METALÚRGICA
Leia maisTERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO
TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO 1 - Considere a seguinte reação termoquímica: 2NO(g) + O 2 (g) 2NO 2 (g) H = -13,5 kcal / mol de NO e assinale a alternativa falsa. a) A reação é exotérmica. b) São
Leia maisUniversidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia TECNOLOGIA METALÚRGICA. Plano da Disciplina. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia TECNOLOGIA METALÚRGICA Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 1 IDENTIFICAÇÃO Nome da disciplina: Tecnologia Metalúrgica Código da disciplina:
Leia maisPMT Físico-Química para Metalurgia e Materiais I - Neusa Alonso-Falleiros
Capacidade Calorífica e Calor Específico c Q T c lim T0 Q T q dt c = f (natureza do sistema, estado inicial, processo) PMT 2305- Físico-Química para Metalurgia e Materiais I - Neusa Alonso-Falleiros 1
Leia maisOSASCO-COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR
OSASCO-COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR ASSESSORIA TÉCNICA Processo Avaliativo 1º Bimestre/2015 Disciplinas: Química 2ª série EM Nome do aluno Nº Turma A lista de exercícios abaixo, consta de 33 questões diversas,
Leia maisProdução pirometalúrgica do cobre I
Produção pirometalúrgica do cobre I Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Pirometalurgia do cobre
Leia maisCapítulos 1 Introdução Capítulo 2 - Estrutura da Termodinâmica Capítulo 3 Leis da Termodinâmica Prof. Dr. José Pedro Donoso
Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC Capítulos 1 Introdução Capítulo 2 - Estrutura da Termodinâmica Capítulo 3 Leis da Termodinâmica Prof. Dr. José Pedro Donoso Capítulo 1
Leia maisMetalurgia de Metais Não-Ferrosos
Metalurgia de Metais Não-Ferrosos Metalurgia de Sulfetos Principais metais que ocorrem na forma de sulfetos: Zn, Pb, Cu Problema: extrair o metal do sulfeto: altemativa1 redução por C ou H 2 ; alternativa
Leia maisESTEQUIOMETRIA - 3C13 - Profª
ESTEQUIOMETRIA - 3C13 - Profª Estequiometria é a parte da Química que estuda as proporções dos elementos que se combinam ou que reagem. MASSA ATÔMICA (u) É a massa do átomo medida em unidades de massa
Leia maisESTEQUIOMETRIA (Conceitos básicos) QUÍMICA A 1415 ESTEQUIOMETRIA
ESTEQUIOMETRIA Estequiometria é a parte da Química que estuda as proporções dos elementos que se combinam ou que reagem. MASSA ATÓMICA (u) É a massa do átomo medida em unidades de massa atómica (u). A
Leia maisENSINO MÉDIO QUÍMICA
ENSINO MÉDIO QUÍMICA TERMOQUÍMICA TERMOQUÍMICA Termoquímica é a parte da química que estuda o calor associado a uma reação química. A unidade usada para medir a energia liberada ou absorvida por um sistema
Leia maisMaterial 4: Estequiometria EQUAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES PRODUTOS. Sódio + Água hidróxido de sódio + Hidrogênio
EQUAÇÕES QUÍMICAS REAÇÃO QUÍMICA: É o processo de uma mudança química (Átkins). Este processo é representado por meio de uma EQUAÇÃO QUÌMICA. As EQUAÇÕES QUÍMICAS são representadas por: REAGENTES PRODUTOS
Leia maisPMT TERMODINÂMICA PARA METALURGIA E MATERIAIS 1 Período de Professor Responsável: Neusa Alonso-Falleiros
1 1. Programa e Cronograma Conteúdo Aula 1 Definições. Primeiro Princípio. 28/02 Entalpia. Balanço Térmico. 07/03 Segundo Princípio. 14/03 Potenciais Termodinâmicos. 21/03 Sistemas heterogêneos: Potencial
Leia maisQui. Allan Rodrigues Xandão (Gabriel Pereira)
Semana 15 Allan Rodrigues Xandão (Gabriel Pereira) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 23
Leia maisTERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA
TERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA Termodinâmica é a ciência que estuda as transformações de energia nas quais as variações de temperatura são importantes. A maioria das transformações químicas resulta em alterações
Leia maisTrabalho de Recuperação Final 2018
Nome Nº Turma 1A1AC Nome do Professor Claudia Figueiredo /12/18 Nome da Disciplina: QUÍMICA Trabalho de Recuperação Final 2018 Valor do trabalho: de zero a dois pontos. Conteúdo: Ap5- Estequiometria e
Leia maisCálculos envolvendo reações
Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Misturamos reagentes que não estão em proporção estequiométrica Reagente limitante: consumido totalmente Reagente em excesso: sobra certa quantidade
Leia maisTERMOQUÍMICA. 1 Fenômenos endotérmicos e exotérmicos
TERMOQUÍMICA 1 Fenômenos endotérmicos e exotérmicos a) Processos exotérmicos: Ocorrem com liberação de calor. Possuem variação de entalpia ( H) negativa. Ex: Combustão do metano (CH4) CH4 (g) + 2 O2 (g)
Leia maisTERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA
TERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA Termodinâmica é a ciência que estuda as transformações de energia nas quais as variações de temperatura são importantes. A maioria das transformações químicas resulta em alterações
Leia maisTERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA
Termodinâmica é a ciência que estuda as transformações de energia nas quais as variações de temperatura são importantes. A maioria das transformações químicas resulta em alterações nas temperaturas e,
Leia maisESTEQUIOMETRIA. 1. Introdução
ESTEQUIOMETRIA 1. Introdução A palavra estequiometria vem do grego stoikheion (elemento) e metriā (medida). A estequiometria baseia-se na Lei da Conservação das Massas e na Lei das Proporções Definidas
Leia maisPROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA
PROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA BANCO DE QUESTÕES - QUÍMICA ORGÂNICA 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO - PARTE 4 ============================================================================================= Termoquímica
Leia maisIX OSEQUIM - Olimpíada Sergipana de Química 2ª Etapa - Modalidade B
Bom dia aluno! Está é a prova da segunda etapa da IX OSEQUIM, Olimpíada Sergipana de Química, modalidade B, para alunos que se encontram cursando o 2º. Ano do ensino médio em 2015. Confira se a sua prova
Leia maisProfessora Sonia IME 1972 FOLHA DE DADOS
IME 1972 FOLHA DE DADOS Constante dos Gases Perfeitos cal atm L R 2,0 0,082 mol K mol K Pesos atômicos H 1,008; He 4,0026; O 16,000; Zn 65,4; Cu 6,5; I 127; C 5,5; Na 2,0; Ca 40,0; P 1,0; Ag 107,9; K 9,1.
Leia maisPROFª. KAÍZA CAVALCANTI
Processos Químicos Quando ocorre uma alteração qualitativa do sistema, dos tipos de substâncias presentes ou de suas proporções. Processos Físicos Quando ocorre uma alteração qualitativa do sistema, dos
Leia maisTERMOQUÍMICA. Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat
TERMOQUÍMICA Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br O QUE É? TERMOQUÍMICA: é a parte da físico-química que estuda o calor envolvido nas reações
Leia maisTermoquímica. Química 10/08/2015. Enem 15 Semanas. 1. Observando o diagrama a seguir, é correto afirmar que:
Termoquímica 1. Observando o diagrama a seguir, é correto afirmar que: [Dadas as massas molares (g/mol): H=1 e O=16] a) para vaporizar 18g de água são liberados 10,5 kcal. b) o calor de reação, na síntese
Leia maisCálculos envolvendo reações
Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Estuda as relações que ocorrem entre as quantidades de substâncias que participam de uma transformação química No cálculo estequiométrico são comparados
Leia maisCálculos envolvendo reações
Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Estuda as relações que ocorrem entre as quantidades de substâncias que participam de uma transformação química No cálculo estequiométrico são comparados
Leia maisEstudo Estudo da Química
Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 18 TERMOQUÍMICA 1. Considere
Leia maisEquilíbrio de misturas gasosas
Martim Kurauchi e Neusa lonso-falleiros 2012 1 Equilíbrio de misturas gasosas Quando mais de um componente estiver presente em uma fase, o sistema não estará completamente definido a não ser que sejam
Leia maisQUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos
9. (ENEM 2013) A produção de aço envolve o aquecimento do minério de ferro, junto com carvão (carbono) e ar atmosférico em uma série de reações de oxirredução. O produto é chamado de ferro-gusa e contém
Leia maisEstequiometria. Priscila Milani
Estequiometria Priscila Milani Cálculo de massa para amostras impuras: Reagentes impuros, principalmente em reações industriais, ou porque eles são mais baratos ou porque eles já são encontrados na Natureza
Leia maisLista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica
Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica 1) A entalpia da reação (I) não pode ser medida diretamente em um calorímetro porque a reação de carbono com excesso
Leia maisC (grafite) + 2 H 2(g) + ½ O 2(g) CH 3 OH (l) + 238,6 kj. CO 2(g) C (grafite) + O 2(g) 393,5 kj. H 2(g) + ½ O 2(g) H 2 O (l) + 285,8 kj
Questão 1 (PUC SP) Num calorímetro de gelo, fizeram-se reagir 5,400 g de alumínio (Al) e 16,000 g de óxido férrico, Fe 2 O 3. O calorímetro continha, inicialmente, 8,000 Kg de gelo e 8,000 Kg de água.
Leia maisIME Professora Sonia.
IME 198 1) Dados os elementos A, B e C de números atômicos 1, e 38, respectivamente, responda aos quesitos abaixo: 1. Como cada um deles se classifica quanto ao elétron diferenciador?. Coloque os elementos
Leia maisUniversidade Federal do Acre Engenharia Agronômica PET- Programa de Ensino Tutorial. Termoquímica
Universidade Federal do Acre Engenharia Agronômica PET- Programa de Ensino Tutorial Termoquímica Bolsista: Joyce de Q. Barbosa Tutor: Dr. José Ribamar Silva Termodinâmica Conceitos Básicos Termoquímica
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Termodinâmica
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Termodinâmica Prof. Antonio Guerra Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Energia e Trabalho Energia A capacidade de realizar
Leia maisPROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar
17 PROVA DE QUÍMICA Q U E S T Ã O 2 6 Z e X são elementos químicos que apresentam respectivamente 2 e 6 elétrons no nível de valência. A fórmula química resultante da combinação entre átomos dos elementos
Leia maisESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química:
ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Reagentes
Leia maisESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Indicadores de uma reação química:
ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Reagentes
Leia maisESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química:
ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Representação
Leia maisOlimpíada Brasileira de Química Fase III (Etapa 1 nacional)
Page 1 of 5 Olimpíada Brasileira de Química - 2001 Fase III (Etapa 1 nacional) Questão 1 (48 th Chemistry Olympiad - Final National Competition - 2001 - Estonia) Exame aplicado em 01.09.2001 Os compostos
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Disciplina: Tecnologia Metalúrgica TE4175 Professor: Jorge Teófilo de Barros Lopes 1ª Avaliação - Data: 23/5/217 QUESTÃO 1 (Tipo A) - Marque no quadro de respostas a devida correlação entre as tabelas
Leia maisMEDIDA DO CALOR DE REAÇÃO
TERMOQUÍMICA A energia liberada nas reações químicas está presente em várias atividades da nossa vida diária. Por exemplo, á o calor liberado na queima do gás butano que cozinha os nossos alimentos, é
Leia maisProfessor Marcus Ennes. -Estequiometria
Professor Marcus Ennes -Estequiometria - RELAÇÕES FUNDAMENTAIS RAZÃO E PROPORÇÃO 1) Um formigueiro é composto por 2.000 formigas. Cada formiga consome por dia, 1.500 moléculas de glicose (C 6 H 12 O 6
Leia maisNa(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. 1. Dados os potenciais de oxi-redução a seguir, Ag + 1e Ï Ag Fe + 2e Ï Fe Ag + 3e Ï Al Cu + 2e Ï Cu E = +0,80V E = -0,44V
Leia maisDiagramas de Energia
Diagramas de Energia 1.1- Análise Gráfica Reação exotérmica Reação endotérmica (a) Energia de ativação (Ea) para a reação inversa (b) Energia de ativação (Ea) para a reação direta (c) ΔH 1.2- Entropia
Leia maisTexto para as questões 31 e 32.
QUÍMICA Texto para as questões 31 e 32. Um sinal de que o bico do queimador do fogão está entupido é o aparecimento de chama amarela, quando o fogo é aceso. Nessa situação, ocorre a formação de carbono
Leia maisP1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/12
P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/1 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Dados R = 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 3,15
Leia maisTermodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos
Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho
Leia maisEducadora: Cristina Tatiane Disciplina: Química Data: /12/2012 Estudante: 1ª Série
Educadora: Cristina Tatiane Disciplina: Química Data: /12/2012 Estudante: 1ª Série Questão 1 Faça as devidas conversões, pedidas a seguir: a) 500 g para Kg f) 298K para ºC b) 300 g para mg g) 850 cm 3
Leia maisNOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM)
NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM) 1. Nos motores de explosão existentes hoje em dia utiliza-se uma mistura de gasolina
Leia mais1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X:
1ª Série Ensino Médio 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: O gás X, liberado neste sistema, é o: (A) O 2 ; (B) Cl 2 ; (C) O 3
Leia mais11ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Energia Livre
Pg. 1/5 1ª. Questão Considere o processo de sublimação (eq. 1) e a reação de dissociação (eq. 2) do iodo e responda o que se pede. Sublimação do iodo: I 2 (s) I 2 (g) eq. 1 Reação de dissociação do iodo:
Leia maisMinistério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba
Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Lista de Exercícios Termodinâmica Curso: Data: / / Nome: Turma: Disciplina: Química (QB70D) - Profª Loraine 1. Defina:
Leia mais01- (UNICAMP 2004) As condições oxidativas/redutoras e de ph desempenham
01- (UNICAMP 2004) As condições oxidativas/redutoras e de ph desempenham importantes papéis em diversos processos naturais. Desses dois fatores dependem, por exemplo, a modificação de rochas e a presença
Leia maisQUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 30 ESTEQUIOMETRIA: REAÇÕES CONSECUTIVAS
QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 30 ESTEQUIOMETRIA: REAÇÕES CONSECUTIVAS Como pode cair no enem Um dos efeitos da chamada chuva ácida causada pelo SO 2(g) lançado na atmosfera, é a transformação do mármore, CaCO
Leia maisprocesso sub-produtos rejeitos matérias primas e insumos
processos de obtenção e purificação (refino) de metais e de elaboração de ligas metálicas, incluindo reciclagem de resíduos gerados nas operações industriais. matérias primas e insumos processo produtos
Leia maisQuímica B Semiextensivo V. 4
Química B Semiextensivo V. 4 Exercícios 01) C 0) C 03) B 04) A 05) E 06) E 07) D a) Certa. A lã de aço é composta por ferro e carbono. carbono forma com o oxigênio gás carbônico, que é liberado durante
Leia maisDisciplina: Química Data: 05 / 05 / Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo:
Disciplina: Química Data: 05 / 05 / 2018 Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo: Aluno(a): Nº: Nota: Professor(a): Thito Ass. do(a) Responsável: PROGRAMA
Leia maisExercícios sobre Termoquímica- lei de hess
Exercícios sobre Termoquímica- lei de hess 0. (UNESP - adaptada) Definir, ou conceituar, e discutir, usando exemplos quando julgar conveniente: a) entalpia molar padrão de formação de uma substância; b)
Leia mais29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A
29/03/2016 - TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A Texto para as questões 1 a 10: O permanganato de potássio (KMnO 4 ) é um forte agente oxidante. Em laboratório, pode ser empregado para
Leia maisCORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO/CMDPII COORDENAÇÃO DE CFB
CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO/CMDPII COORDENAÇÃO DE CFB Professor(a): Manoel Everton Aluno (a) : 1º ano Turma: Lista de Exercício
Leia maisΔH < 0 (negativo) TERMOQUÍMICA (Teoria) RESUMO H P H P < H R. Gráfico exotérmico. Complexo Ativado H R. Liberam energia para o meio ΔH < 0
Termoquímica 1 TERMOQUÍMICA (Teoria) Endotérmicas Absorvem energia do meio ΔH > 0 Exotérmicas Liberam energia para o meio ΔH < 0 RESUMO Gráfico exotérmico Complexo Ativado H R H P ΔH Ea ΔH < 0 (negativo)
Leia maisEstudo Estudo da Química
Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 13 INTRODUÇÃO A ESTEQUIOMETRIA
Leia maisPROFESSOR: FELIPE ROSAL DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: PRATICANDO AULA 1
PROFESSOR: FELIPE ROSAL DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: PRATICANDO AULA 1 2 NÚMERO DE OXIDAÇÃO ( Nox ) É o número que mede a CARGA REAL ou APARENTE de uma espécie química 3 OXIDAÇÃO É a perda de elétrons
Leia maisEletrólitos e Não Eletrólitos
Introdução Introdução Introdução Eletrólitos e Não Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Reações Inorgânicas Reações O QUE É UMA REAÇÃO QUÍMICA? É processo de mudanças
Leia maisBCL 0307 Transformações Químicas
BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 05 http://pesquisa.ufabc.edu.br/pologroup/transformacoes_quimicas.html Qual a importância
Leia maisEstado Físico Características Macroscópicas Características Microscópicas
Sistemas materiais Estados de agregação Estado Físico Características Macroscópicas Características Microscópicas Sólido forma e volume constantes. partículas com arranjo característico; formam estruturas
Leia maisquímica química na abordagem do cotidiano
Capítulo Lei de Hess e entalpias-padrão Respostas dos exercícios essenciais H C H 35 kj H total 60 kj B H 5 kj A H X H 3 0 kj Y H 4 40 kj H total 60 kj Z 3 H T H 6 30 kj U H 5 60 kj H total 30 kj S 5 a)
Leia maisP1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/04/03
P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/04/03 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: GABARITO Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 2,0 4 a 2,0 5 a 2,0 Total 10,0 R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 K =
Leia maisQUÍMICA CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS
QUÍMICA CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS Os cálculos estequiométricos correspondem aos cálculos de massa, de quantidade de matéria e em alguns casos, de volumes das substâncias envolvidas
Leia maisPAGQuímica 2011/1 Exercícios de Termodinâmica
PAGQuímica 2011/1 Exercícios de Termodinâmica 1. Escolha o termo melhor associado com cada exemplo, símbolo ou relação. (A) endotérmico (1) S (B) calor de formação (2) H < 0 (C) estado padrão (3) H para
Leia maiscom o oxigênio, formando o trióxido de enxofre (SO 3 ), e deste com a água, resultando no H 2
11 Em 2004 iniciou-se, no Brasil, a exploração de uma importante jazida de minério de cobre. Nestes minérios, o metal é normalmente encontrado na forma de sulfetos, como o CuS, e para sua obtenção o minério
Leia maisObservação Calor x Temperatura
Prof. Jackson Alves Definição Parte da química que estuda a energia na forma de calor envolvido, seja nos processos químicos ou físicos. Observação Calor x Temperatura Instrumento de medição: Calorímetro
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica
DISCIPLINA: Química Geral e Inorgânica PERÍODO: LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica CURSO: Engenharia de Produção e sistemas 1. Indique o número de oxidação de cada átomo nos compostos abaixo: a) CO; C:
Leia maisESTUDOS INDEPENTES DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA-2ºANO TRABALHO DE RECUPERAÇÃO
ESTUDOS INDEPENTES DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA-2ºANO TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 2 ANO EM 1)Considere as reações abaixo e marque a alternativa que indica corretamente as reações endotérmicas: I. CH4(g) + 2 O2(g)
Leia maisResoluções das atividades
Resoluções das atividades Capítulo 22 Cálculo estequiométrico II ATIVIDADES PARA SALA 01 E Inicialmente, deve ser calculada a massa de Fe 2 puro, necessária para produzir 558 kg de Fe (s) : 558 kg Fe 2
Leia maisFaculdade de Engenharia Química de Lorena - FAENQUIL Departamento de Engenharia Química - DEQUI
Faculdade de Engenharia Química de Lorena - FAENQUIL Departamento de Engenharia Química - DEQUI Termodinâmica Química Lista de Exercícios Equilíbrio Químico Prof. Fabrício Maciel Gomes 1) Sob que pressão
Leia maisPROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA
PROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA BANCO DE QUESTÕES - QUÍMICA ORGÂNICA 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO - PARTE 2 ============================================================================================= Termoquímica
Leia maisTecnologia Metalúrgica
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 22/01/2017 18:03 ESTATÍSTICA APLICADA I
Leia maisVII Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios
VII Olimpíada Catarinense de Química 2011 Etapa I - Colégios Fonte: Chemistryland Segunda Série 1 01 200 ml de uma solução de hidróxido de alumínio são diluídos em água destilada até a sua concentração
Leia maisFotossíntese das plantas, o sol fornece energia
Unidade 6 - Conteúdo 13 - Termoquímica As transformações físicas e as reações químicas quase sempre estão envolvidas em perda ou ganho de calor. O calor é uma das formas de energia mais comum que se conhece.
Leia maisESTEQUIOMETRIA. Lista IV complementar. 1. A combustão completa do metanol pode ser representada pela equação nãobalanceada:
1. A combustão completa do metanol pode ser representada pela equação nãobalanceada: CH 3 OH (l) + O 2(g) = CO 2(g) + H 2 O (l) (A) 1,0 mol (B) 1,5 mols (C) 2,0 mols (D) 2,5 mols (E) 3,0 mols Quando se
Leia maisINTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.
INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS Prof. Carlos Falcão Jr. 2. PROCESSOS HIDROMETALÚRGICOS Ocorrem na interface entre as fases sólida e líquida Temperaturas entre 10 e 300ºC São divididos em diferentes
Leia maisPROJETO DE RECUPERAÇÃO PARALELA 1º Trimestre
PROJETO DE RECUPERAÇÃO PARALELA 1º Trimestre - 2018 Disciplina: Química Série: 2ª série do Ensino Médio Professor(a): Paola Araújo Objetivo: Recuperar o conteúdo referente ao 1º trimestre, mesclando conteúdos
Leia mais3 CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS BASEADOS EM EQUAÇÕES QUÍMICAS
3 CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS BASEADOS EM EQUAÇÕES S 1. Na preparação comercial do hidróxido de sódio (soda cáustica - NaOH) faz-se reagir o carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) com uma solução de hidróxido de
Leia maisEstequiometria. 1. Em termos de partículas
Estequiometria A estequiometria trata das quantidades relativas de reagentes e produtos em uma reação química, a partir de uma equação química balanceada. A palavra estequiometria tem origem grega e significa
Leia maisReações Químicas GERAL
Reações Químicas GERAL É o processo no qual 1 ou mais substâncias (reagentes) se transformam em 1 ou mais substâncias novas (produtos). Formação de ferrugem Combustão de um palito de fósforo Efervescência
Leia mais02)Numa reação endotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a
01)Numa reação exotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a variação de entalpia é [3] que zero. Completa-se corretamente essa frase substituindo-se
Leia maisQuímica Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R.
Química Geral e Experimental II Termoquímica comentada de exercícios selecionados Prof. Fabricio R. Sensato (1) O calor específico do níquel é 0,445 J/g K. Qual a quantidade de calor necessária para aquecer
Leia maisAULA 10 ESTEQUIOMETRIA
AULA 10 ESTEQUIOMETRIA Cálculo estequiométrico ou estequiometria é o cálculo de quantidades de substâncias que interagem, pode ser do reagente consumido ou do produto formado. Baseia-se nas proporções
Leia mais