DESAFIOS CONTEMPORANEOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Najla Veloso Assessora Técnica de Ações Internacionais do PNAE 2011

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1 DESAFIOS CONTEMPORANEOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Najla Veloso Assessora Técnica de Ações Internacionais do PNAE 2011

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3 Sabía que casi millones de personas siguen pasando hambre en la actualidad, aún cuando ya han pasado en gran parte las recientes crisis alimentarias y financieras apunta a un problema estructural más profundo que pone en grave riesgo la capacidad para cumplir los objetivos relativos a la reducción del hambre acordados internacionalmente: el primer Objetivo de Desarrollo del Milenio (ODM) y el Objetivo de la Cumbre Mundial sobre la Alimentación (CMA) de También se hace evidente que el crecimiento económico, aunque sea esencial, no será suficiente por sí mismo para eliminar el hambre dentro de un plazo aceptable.

4 Evolução do número de subnutridos no mundo, a 2009 ( Milhões de pessoas) Fonte: FAO/2009 Panorama de Seguridad Alimentaria y Nutricional em ALC

5 Desnutrición crónica y sobrepeso en ALC Fonte: FAO/2009 Panorama de Seguridad Alimentaria y Nutricional em ALC

6 Pobreza e pobreza extrema em países de ALC, 2008 Porcentagem de pessoas Fonte: FAO/2009 Panorama de Seguridad Alimentaria y Nutricional em ALC

7 População 190 Millones de habitantes AREA ,599 km2 Estados 27 Municipios Alunos atendidos AE 47 milhões ao dia Escolas

8 Cenário epidemiológico Resultado geral de alunos de 14 municipios avalidos pelo Projeto Educando com a Horta Escolar (FAO-FNDE/MEC) en Con enfermedades identificadas 3.190; 69% Sin enfermedades identificadas ; 31%

9 Cenário epidemiológico Fonte: Ministério da Saúde, Guia Alimentar da População Brasileira, 2006.

10 Cenário epidemiológico Fuente: Ministério da Saúde, Guia Alimentar da População Brasileira, 2006.

11 Cenário epidemiológico Fonte: Ministério da Saúde, Guia Alimentar da População Brasileira, 2006.

12 RELAÇÃO PNAE E METAS DO MILÊNIO Meta 1 - Acabar com a fome e a miséria Meta 2 - Educação básica de qualidade para todos Meta 7 - Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente Meta 4 - Reduzir a mortalidade infantil

13 ATRIBUIÇÕES DO FNDE normatizar, coordenar, acompanhar, monitorar e fiscalizar o o PNAE; Repassar recursos financeiros de forma complementar aos estados, municípios e Distrito Federal; Avaliar a eficiência, efetividade e eficácia do Programa.

14 ATRIBUIÇÕES DAS ENTIDADES EXECUTORAS Coordenar, executar, monitorar e avaliar o Programa; Receber e complementar os recursos financeiros; Prestar contas ao CAE e ao FNDE; Garantir a presença do nutricionista como responsável técnico pela alimentação escolar. Fornecer ao CAE todos os documentos e informações referentes à execução do programa, quando solicitados; Garantir ao CAE infra-estrutura de trabalho, transporte e disponibilidade de recursos humanos para atividades de apoio. Garantir a infraestrutura necessária para a execução do programa nas escolas, com base no regime colaborativo

15 AVANÇOS

16 VISÃO GERAL

17 Fornecer alimentação saudavel OBJETIVOS DO PNAE Foco na aprendizagem e na melhoria do desempenho e da qualidade da educação basica Garantia do direito humano à alimentação adequada durante o ano letivo Promover inciativas educacionais para incentivar mudança de habitos Garantia do acesso a alimentos de boa qualidade Incentivo a mudança de habitos alimentares

18 PNAE: ESTRATEGIAS SUSTENTAVEIS

19 COOPERAÇÃO INTERSETORIAL AGRICULTURA DESENVOLVIMENTO SOCIAL e ECONOMICO SAUDE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PNAE EDUCAÇÃO MEIO AMBIENTE

20 EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO FINANCEIRO DO PNAE 2003 TOTAL: R$ Aumento de 317,9% R$ 0,30 R$ 0,60 R$ 0,90 TOTAL: R$ ,00

21 EDUCAÇÃO PÚBLICA (escolas filantrópicas, comunitárias e federais

22 EDUCAÇÃO

23 De acordo com o Art. 15. da Lei nº /09 compete ao MEC propor ações educativas que perpassem pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional.

24 DISPOSIÇÃO LEGAL DA INTEGRAÇÃO DA TEMÁTICA ALIMENTAÇÃO ÀS DEMAIS ATIVIDADES DA ESCOLA

25 ESTRATÉGIAS Instituição de parceria com universidades federais para desenvolvimento de atividades de formação de pessoas, produção de pesquisas e assessoramento aos municípios; Implantação de GT interministerial para elaboração de orientações pedagógicas sobre a inserção da temática alimentação no currículo escolar e no projeto pedagógico da escola

26 Produção de materiais didáticos e pedagógicos Estabelecimento de cooperações técnicas com organismos internacionais para implantação de programas de alimentação escolar sustentáveis em diversos países.

27 SAÚDE/NUTRIÇÃO

28 Artigo 2º Vinculação do programa às políticas de segurança alimentar e nutricional Promoção do acesso ao alimento de forma igualitária Art. 11. Responsabilidade técnica pela alimentação escolar designada ao nutricionista Art. 12. Utilização de gêneros alimentícios básicos, Referência a parâmetros nutricionais Promoção de hábitos alimentares, Fortalecimento da cultura e da tradição alimentar

29 Aumento do atendimento de 15% para 20%, no mínimo, das necessidades nutricionais diárias dos alunos em período parcial Ampliação para o atendimento de 70%, no mínimo, das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, em período integral Obrigatoriedade da oferta de, pelo menos, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) (Parág 4º Art. 15 da Resolução FNDE 38/09) Proibição de bebidas com baixo teor nutricional (refrigerantes, refrescos artificiais e outras bebidas similares) Restrição de alimentos com baixo valor nutricional (enlatados, embutidos, etc)

30 CADASTRO DE NUTRICIONISTAS PNAE Cadastro de nutricionistas 2009 e 2010/ NUTRICIONISTAS 2966 MUNICÍPIOS 3572 Fonte: SINUTRI/FNDE/ /2011

31 AGRICULTURA FAMILIAR

32 PONTOS CHAVES DO MARCO ( /2009 REGULATÓRIO (Lei Art No mínimo, de 30% dos recursos para alimentação escolar deve ser utilizado para as compras diretas da agricultura familiar e empreendedor familiar rural; 1o Dispensa de licitação pública

33 CONTROLE SOCIAL

34 CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE: (amplia para alunos e profissionais da educação além do professor) PAIS DE ALUNOS 2 SOCIEDADE CIVIL Igreja Sind. Rural 2 Assoc. Moradores Clubes Etc. EXECUTIVO 1 DOCENTES, DISCENTES OU TRABALHADORES EDUCAÇÃO 2

35 MONITORAMENTOS E AUDITORIAS - Auditoria Interna FNDE Acompanhamento a aproximadamente municípios em 2009 a Assessoramento Técnico para gestão do programa - Assessoria pelos CECANEs - Acompanhamento de denúncias - Sim-Pnae (sistema virtual de monitoramento) - Rebrae (sistema virtual de assessoramento aos municípios)

36 - TCU Apoio institucional externo - CGU - Ministério Público - Ação Fome Zero (Prêmio Gestor)

37 DESAFIOS

38 1) Consolidação a nova concepção da alimentação escolar prevista na Lei /2009 por meio de formações e de assessoramentos às Entidades Executoras; 2) Aumento do valor per capita previsto nos dispositivos legais, de forma automática, de acordo com indexador econômico a ser definido, para garantia de melhor qualidade da alimentação escolar; 3) Desenvolver novos modelos de controles interno e externos; 4) Fortalecimento do controle social; 5) Aprimoramento das ferramentas tecnológicas e dos sistemas virtuais de gestão; 6) Ampliação da intersetorialidade das políticas públicas sociais inter e intra setoriais locais, nacionais e internacionais;

39 7) Fortalecimento, junto aos gestores da educação, da cultura da participação do agricultor familiar em mercados institucionais, sobretudo de alimentação escolar; 8) Estabelecimento de preços compatíveis e atrativos 9) Prover a infraestrutura em escolas (armazenamento, transporte de alimentos, equipamentos e utensílios para produção das refeições) 10) Ampliar o assessoramento às entidades executoras 11) Aperfeiçoar o processo de avaliação da execução do Programa.

40 IMPACTOS - PRAZOS - CURTO MÉDIO LONGO Reduz a fome Garante SAN Introduz a temática alimentação para estudantes e famílias Promove aprendizagem e rendimento escolar Altera a cultura alimentar Descentraliza os investimentos e redistribui a renda Melhora a qualidade da saúde dos estudantes Reduz a desigualdade social Promove desenvolvimento local sustentável Promove o crescimento econômico e social do país