SIM À SAÚDE NÃO AO ATO MÉDICO

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1 SIM À SAÚDE NÃO AO ATO MÉDICO O Conselho Federal de Psicologia - CFP historicamente tem tido uma destacada atuação perante a sociedade e o Congresso Nacional em defesa dos temas que dizem respeito à saúde no seu sentido amplo e não apenas nos aspectos relativos à Psicologia. Um dos temas mais relevantes de sua agenda de atuação é a crítica ao PLS nº 268/2002, historicamente nomeado pela sociedade brasileira como PL do Ato Médico, que neste momento está nesta Comissão sob a relatoria do Senador Cássio Cunha Lima. Este projeto a título de objetivar a regulamentação da medicina continua interferindo diretamente na autonomia das profissões da área da saúde, impedindo o trabalho interdisciplinar e multiprofissional, desde sua 1ª versão. Em 2004, diversas categorias profissionais da saúde entregaram mais de um milhão de assinaturas ao Presidente do Congresso à época, Senador José Sarney, contra o PL do Ato Médico. Milhares de brasileiros e brasileiras de outras profissões e ocupações reconheceram os prejuízos iminentes para a saúde da população se este projeto fosse aprovado. A sociedade foi às ruas, várias manifestações foram realizadas em todos os estados brasileiros e as preocupações das profissões da saúde passaram a ser partilhadas e reconhecidas pelo conjunto da sociedade. Grande manifestação em Brasília no dia 15 de setembro de Além de Brasília, a mobilização do dia 15 de setembro de 2004 se estendeu também para diversas capitais brasileiras, que reuniram mais de 50 mil pessoas em movimento contra o ato médico

2 Em 2009, o Sistema Conselhos de Psicologia enviou à Presidência da República, Senadores, Deputados, Ministério da Saúde e demais interlocutores, Manifesto com preocupações referentes ao PLS por ferir os princípios do Sistema Único de Saúde. Já em 9 de março de 2010, profissionais e estudantes foram às ruas para mostrar à sociedade que este Projeto de Lei representa um retrocesso para o atendimento em saúde. A data ficou marcada como o Dia Nacional de Luta contra o PL do Ato Médico. Desde sua origem, a proposta de regulamentação da Medicina tem sido alvo constante de manifestações e protestos de várias entidades relacionadas à saúde, Conselhos Profissionais, além de médicos de renome, haja vista que a proposição possui vários equívocos que prejudicam o caráter de integralidade que o cuidado à saúde deve respeitar. A origem do PLS nº 268/2002 está numa corporativa Instrução Normativa do Conselho Federal de Medicina e, a partir de sua gênese, vem tornando privativos da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico e prescrição terapêutica. É importante ressaltar que o CFP não é contra a regulamentação da Medicina, tal regulamentação é direito e dever de todas as profissões. No entanto, essa legislação deve ser elaborada de forma responsável, respeitando o princípio de integralidade do SUS e os importantes papéis das outras profissões no contexto da saúde. O atual formato da proposição resulta em uma hierarquia profissional que é prejudicial para o Sistema Único de Saúde, criando atropelos, dificuldades de acesso, comprometimento e prejuízo do projeto multiprofissional de atenção e promoção da saúde. Em 2010, manifestações contra o Ato Médico aconteceram em diversas cidades brasileiras Florianópolis-SC São Paulo

3 É no campo de atuação do Estado, por intermedio do SUS, que a proposta causa a sua consequência mais danosa, à medida que impede o atendimento integral à saúde da população e não assegura a imprescindibilidade das ações realizadas pelos diferentes profissionais de nível superior, tal como reconheceu Conselho Nacional de Saúde por intermédio de sua Resolução nº 268, de 08/10/1998. Os múltiplos olhares profissionais que conferem um caráter ampliado e qualificado no lidar com a saúde da população brasileira não podem sucumbir a interesses corporativistas e de reserva de mercado expressos no atual formato do projeto. O Art. 196 da Constituição Federal de 1988, estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. De acordo com a Resolução CNS nº 44 de 3 de março de 1993, as bases do SUS estão pautadas na integralidade das ações, tal integralidade supõe como premissa básica a existência de ações distintas, diferenciadas, específicas de acordo com a autonomia dos profissionais envolvidos em equipe interdisciplinar, sendo que tal autonomia não fere o trabalho em equipe, mas, ao contrário, é a base deste trabalho em respeito mútuo. Considerando que o inciso II do Art. 198 da Constituição Federal de 1988, estabelece como diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), o atendimento integral, como prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais, o Art. 4º do PLS 268/02 é flagrantemente inconstitucional porque desmonta o principio da integralidade resguardado pelo inciso II do Art Fortaleza-CE Natal-RN

4 O artigo 4º prevê que a formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica são atividades privativas dos médicos. Ainda que nos artigos posteriores, o texto tente assegurar o diagnóstico produzido por outras profissões, a mensagem se torna ambígua, pois vincula qualquer diagnóstico nosológico à indicação médica: Art. 4º São atividades privativas do médico: I formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica; (...) 1º Diagnóstico nosológico privativo do médico, para os efeitos desta Lei, restringe-se à determinação da doença que acomete o ser humano, aqui definida como interrupção, cessação ou distúrbio da função do corpo, sistema ou órgão, caracterizada por no mínimo 2 (dois) dos seguintes critérios: I agente etiológico reconhecido; II grupo identificável de sinais ou sintomas; III alterações anatômicas ou psicopatológicas. 2º Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésiofuncional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva. Cada profissional da saúde também efetua a respectiva prescrição terapêutica em sua área de formação e experiência. O Estado não pode admitir que sejam feitas prescrições terapêuticas em áreas nas quais o profissional não possui habilidade específica. Psicólogos não farão prescrições terapêuticas médicas assim como médicos não farão prescrições terapêuticas psicológicas. É importante ressaltar que a prescrição medicamentosa não é equivalente à prescrição terapêutica, e sim, uma das alternativas dos cuidados em saúde. As profissões regulamentadas da saúde têm claro o seu papel quanto à prescrição de drogas, medicamentos ou fármacos. A prescrição terapêutica é própria de cada campo profissional embasado pelo conjunto de conhecimentos acumulados e validados. Isto significa dizer que a disputa nunca esteve posta no campo da prescrição medicamentosa que já tem amparo legal, e sim no reconhecimento da contribuição de vários campos profissionais na promoção da saúde.

5 O diagnóstico nosológico como atribuição privativa do médico implica na impossibilidade de contribuição de qualquer profissão para a promoção da saúde. É preciso ressaltar que a saúde é produto de ação coletiva multiprofissional, transdisciplinar e que o SUS já reconheceu em todos seus programas e ações. O PL do Ato Médico vem atropelar práticas já consagradas pelo Ministério da Saúde através dos princípios do SUS. Ter de passar pela avaliação médica antes de ser atendido por qualquer outro profissional da saúde equivale a dizer que os demais profissionais da saúde não conhecem seu campo de trabalho a ponto de não saberem se alguém precisa ou não de sua assistência; não conseguem identificar as alterações ocorridas em seu objeto de trabalho, e; não possuem responsabilidade, ética e habilidade para discriminar se alguém precisa ou não ser encaminhado para outro profissional. Além disso, a aprovação do Projeto do Ato Médico poderá levar a uma burocratização das rotinas e os usuários dos serviços de saúde teriam seu direito de escolha extinto, já que o médico seria o único profissional responsável pela avaliação de suas necessidades de assistência à saúde. O projeto impõe um autoritarismo nas relações de trabalho, o que implica que, mesmo em uma equipe formada por vários profissionais, a palavra final em qualquer decisão será dada pelo médico, não sendo, portanto, uma decisão compartilhada e co-responsabilizada. Para a população de modo geral, o ato médico significa enfrentar uma fila a mais, no caso do SUS, ou; pagar uma consulta a mais, no caso dos atendimentos particulares. No SUS a espera por consultas pode durar meses. Essa espera iria, no mínimo, dobrar, se todos os pacientes das outras treze profissões da saúde tivessem antes que passar pelos médicos em primeiro lugar mesmo sem necessidade. Aracaju-SE

6 Ora, o Projeto do Ato Médico está tramitando no Congresso Nacional há 10 anos. Este é um dado fundamental que diz para os senhores legisladores que não há aceitação e credibilidade desta iniciativa no seio da sociedade brasileira. Os médicos que defendem o PL do Ato Médico não têm o apoio do conjunto da sua própria categoria profissional. 13 profissões da área de saúde, através de seus conselhos profissionais tem diuturnamente trabalhado contra a aprovação deste projeto um contingente de aproximadamente 6 milhões de profissionais da saúde. Ora Senhores Senadores, está em suas mãos o destino da saúde no Brasil. Se este projeto for aprovado voltaremos a lidar com a democracia aviltada, privilegiando castas profissionais e destruindo o SUS. Em nome dos 10 anos de luta do povo brasileiro pedimos aos senhores senadores o arquivamento deste projeto. Temos certeza que a medicina encontrará caminhos de regulamentação do exercício profissional sem o desrespeito as demais profissões, preservando a saúde de todos e respeitando as conquistas do SUS e da saúde pública neste país. Finalmente, conclamamos veementemente que o Ministério da Saúde, guardião e responsável pelo ordenamento do trabalho de todas profissões da área da saúde e pela defesa dos princípios do SUS, que se posicione contrariamente a um projeto que coloca em desequilíbrio flagrante o trabalho multiprofissional, conquista do SUS e da sociedade brasileira. Um projeto de regulamentação profissional não pode durar 10 anos em sua tramitação, a não ser que esteja repleto de equívocos. A regulamentação de uma profissão, via de regra, não enseja controvérsias ou disputas nos moldes em que esse projeto trouxe a tona. Sorocaba-SP Curitiba-PR

7 10 anos de luta contra o PL do Ato Médico é indicador para qualquer legislador de que o projeto não traduz as necessidades da sociedade. O projeto de lei para regulamentar uma profissão não podem colocar em risco o exercício de tantos outros milhares de profissionais que hoje trabalham de forma harmônica, interdisciplinar e multiprofissional, legitimadas pelo aparato estatal do SUS. Existem no Brasil, inúmeras experiências exitosas, com amplo reconhecimento social de equipes multiprofissionais que se debruçam sobre a promoção da saúde de forma respeitosa e apreciativa, ou seja, o paradigma da hierarquia e da superioridade não existe entre as profissões. O que na verdade é o espírito colaborativo de partilhamento e de produção de visão transdisciplinar de construção da qualidade de vida que melhora a prestação de serviços de saúde para milhões de brasileiros. Hoje as demandas sociais exigem uma nova clínica inserida na comunidade, que procure abraçar outras variáveis determinantes do processo saúde-doença que não apenas biológicas e individualizantes, mas que insiram a medicina como prática social, o médico como trabalhador da saúde, junto aos outros profissionais, e a saúde como um dos meios de promoção da autonomia e protagonismo da sociedade. Assim, considerando o caráter democrático das Audiências Públicas, bem como a garantia da equidade das colaborações ao Projeto de Lei, o Conselho Federal de Psicologia - CFP solicitou a inclusão do representante do Ministério da Saúde no rol dos convidados da Audiência Pública destinada a debater, no âmbito da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o Projeto de Lei do Senado nº 268, de 2002, pois a participação do Ministério da Saúde, gestor federal da Saúde, é condição indispensável para a boa instrução da matéria, haja vista que é no campo de atuação do órgão que a proposta causa seu impacto mais profundo, à medida que impede o atendimento integral à saúde da população e não assegura a imprescindibilidade das ações realizadas pelos diferentes profissionais de nível superior, tal como reconhece a Resolução nº 268, de 08/10/1998, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

8 No mesmo plano, cumpre ressaltar a importância da atuação do Ministério da Saúde na regulamentação e implementação das políticas de saúde, sendo sua principal função oferecer condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população. Agradeço o convite e coloco o Conselho Federal de Psicologia à disposição para novos debates. A todos, obrigado! Humberto Verona Presidente do Conselho Federal de Psicologia

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