Rui Miguel Antunes Lopes

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1 Relatório Final Elaboração de um Ranking de Escolas Secundárias Rui Miguel Antunes Lopes Orientador: Prof. Doutor Joaquim Ramalho Co orientador: Prof. Doutor Carlos Vieira Universidade de Évora, 29 de Outubro de 2010

2 Universidade de Évora Elaboração de um Ranking de Escolas Secundárias Autor: Rui Lopes Orientador: Prof. Dr. Joaquim Ramalho Co-orientador: Prof. Dr. Carlos Vieira 29 de Outubro de 2010

3 Índice Introdução Sistema de Ensino em Portugal Categorias de Ensino Ensino Secundário em Portugal Exames Nacionais Conceito e funcionalidade Exames Nacionais como variável de aproximação à componente académica Dados relativos aos Exames Nacionais do Ensino Secundário ( ) Análise de evolução geral dos Exames Nacionais Análise de evolução dos Exames Nacionais das disciplinas mais significativas Ranking e Metodologia Apresentação e análise crítica de outros rankings Metodologia do ranking Análise da evolução da amostra Ranking de Escolas Secundárias Confronto com rankings anteriores Diferenças metodológicas Comparação dos Top-30 do ranking proposto e do ranking da SIC (2009) Situação das Escolas integrantes do Top-30 da SIC no Ranking proposto Modelos Econométricos para dados de painel de índole académica, socioeconómica e geográfica das Escolas Secundárias ( ) Importância do modelo Variáveis e Dados de Painel ( ) Hipóteses a testar Modelos econométricos Validação empírica das Hipóteses Prestação das Escolas Secundárias ( ) Conclusão Referências Anexos

4 Introdução Num momento em que os jovens têm que tomar uma decisão sobre qual o rumo a tomar na sua vida adulta, o Ensino Secundário fornece diversos planos de estudo concentrados em diversas áreas científicas, que permitem aos alunos eleger o agrupamento que mais se adequa às suas perspectivas futuras. Na última década têm vindo a ser publicados diversos rankings das escolas secundárias nacionais, fundamentados essencialmente nas notas dos Exames Nacionais do Ensino Secundário, que representam um instrumento de avaliação externa neste nível de ensino, com o intuito de sumariar o nível de conhecimentos dos alunos. Mas são, sobretudo, rankings focados nos Exames Nacionais, que utilizam metodologias simplistas e que não permitem uma análise e uma classificação justas face às características socioeconómicas dos alunos e da própria escola. E, ao serem centrados apenas num momento de avaliação, omitem várias informações sobre os mais diversos factores que influenciam a aprendizagem dos alunos. O objectivo destes rankings prende-se, fundamentalmente, com a comparação das unidades de ensino nacionais, proporcionando aos jovens e aos seus encarregados de educação informação sobre quais as escolas cujos alunos apresentam melhores resultados na prova estandardizada a nível nacional, o que pode proporcionar informações acerca do nível das escolas secundárias da região ou seja, quais os estabelecimentos de ensino que, em princípio, oferecem melhores condições de educação. Como nos níveis inferiores de estudos a definição da escola a que um jovem atenderá se deve a um critério de proximidade entre a habitação e o estabelecimento, ao nível do Ensino Secundário ocorre uma das primeiras escolhas, tanto ao nível da área de estudos como da escola em si. Com este estudo deseja-se criar um ranking que contemple todas as escolas secundárias nacionais com base nos Exames Nacionais do Ensino Secundário para, mais tarde, através de análise de regressão, verificar se há factores socioeconómicos e geográficos que explicam a sua posição no ranking ou a média que a escola obteve nos exames realizados pelos seus alunos. Deste modo, pretende-se realçar que uma escola não deve ser apenas valorizada tendo em conta o desempenho 2

5 académico dos seus alunos mas também deve ser pesado o grau de integração dos seus alunos na sociedade, sabendo que, em princípio, os estudantes com melhor nível de vida familiar estariam mais predispostos a serem bem-sucedidos academicamente. Sendo a escola a principal avaliada, é necessário atribuir-lhe um papel fundamental nesta apreciação, tomando em consideração aspectos intrínsecos destas tais como a sua localização geográfica, a sua dimensão em termos de exames realizados e características do corpo docente. Numa primeira fase abordar-se-á o aspecto académico, através da elaboração de um ranking próprio utilizando dados referentes aos Exames Nacionais no período de 2002 a 2009, disponibilizados pelo Ministério da Educação. Na Secção 1 proceder-se-á a uma introdução ao Sistema de Ensino nacional, através da explicitação dos diversos níveis de escolaridade e do intuito de cada um. Sendo que o estudo se centra exclusivamente no Ensino Secundário e nos respectivos estabelecimentos de Ensino, a análise será aprofundada a este nível de estudos, salientando designadamente as reformas governamentais que influenciam o mesmo. Na Secção 2 demonstrar-se-á o modo como as provas nacionais do Secundário são uma consistente variável de aproximação aos conhecimentos apreendidos pelos alunos nas diversas escolas, para além de analisar aprofundadamente os dados disponíveis relativos aos Exames Nacionais no período de 2002 a 2009, através da criação de variadas tabelas que auxiliem o estudo da evolução dos mesmos. Já na Secção 3 pretende-se construir a metodologia que permita a criação de um ranking mais justo, através da supressão dos aspectos negativos que os rankings usualmente disponibilizados na comunicação social contêm. Esta metodologia pressupõe algumas restrições aos Exames Nacionais considerados e, constituída a amostra, desejo analisar a evolução da mesma. Por último a metodologia utilizada neste ranking será confrontada com aquela usada pelos meios de comunicação social, para além da apresentação do ranking para o período em estudo. 3

6 Na Secção 4 do relatório deseja-se construir um modelo econométrico com dados de painel que demonstre qual o efeito que diversas variáveis socioeconómicas, geográficas e intrínsecas de cada escola exercem sobre a média que a mesma atingiu para os anos de 2005 a Será ainda utilizado o modelo para validar ou não um grupo de hipóteses formadas anteriormente para se demonstrar se é realmente necessário inserir em futuros rankings variáveis não ligadas exclusivamente ao desempenho académico. Serão ainda utilizados os resíduos do modelo econométrico para observar quais as escolas que estão a desempenhar a sua função acima ou abaixo do previsto, tendo em conta o seu enquadramento e características. 4

7 1.Sistema de Ensino em Portugal 1.1.Categorias de Ensino O Ensino em Portugal encontra-se dividido nas seguintes categorias: A) Educação Pré-escolar: destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a entrada para a escolaridade obrigatória, servindo de introdução à mesma. Nesta etapa escolar, as crianças são estimuladas, através de actividades lúdicas e jogos, a exercitar as suas capacidades motoras e linguísticas, a desenvolver a sua memória e a iniciar o processo de literacia. A frequência na Educação Préescolar é facultativa e é ministrada em jardins-de-infância públicos ou privados. B) Ensino Básico: representa a primeira parcela da escolaridade obrigatória dado que as crianças e jovens de ambos os sexos têm que frequentar as escolas durante pelo menos 12 anos. Assim, qualquer criança com 6 anos de idade tem que estar matriculada para iniciar a sua escolaridade. O Ensino Básico pode ser público ou privado, sendo o primeiro gratuito, e organiza-se em três ciclos sequenciais. Tabela 1 - Ensino Básico em Portugal Níveis Anos de Escolaridade Idade 1º Ciclo 1º - 4º º Ciclo 5º - 6º º Ciclo 7º - 9º Tabela 1- Níveis de Escolaridade do Ensino Básico em Portugal No 1º Ciclo, o Ensino é global e visa o desenvolvimento de competências básicas em Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Expressões (artísticas e de línguas estrangeiras 1 ) e Actividade Física e Desportiva. Funcionando em regime de monodocência, apenas algumas áreas são leccionadas com recurso a professores especializados, como o Inglês ou a Música. No 2º Ciclo, o Ensino está organizado por disciplinas e áreas de estudo pluridisciplinares, praticando-se a pluridocência, com professores especializados nas diferentes áreas disciplinares ou disciplinas. 1 O Ensino da língua Inglesa é actualmente obrigatório no 1º Ciclo em Portugal. 5

8 Por último, o 3º Ciclo está organizado por disciplinas, funcionando, tal como o 2º Ciclo, num regime de pluridocência. O principal objectivo deste patamar é preparar os alunos para o prosseguimento dos estudos em áreas mais estritas. Ao longo do ensino básico os alunos são sujeitos à avaliação sumativa interna; para além disso, no final do 3.º ciclo, os alunos são submetidos à avaliação sumativa externa, através da realização de Exames Nacionais nas disciplinas de Português e Matemática. C) Ensino Secundário: sendo recentemente inserido na escolaridade obrigatória, este sector do Ensino está organizado segundo formas diferenciadas, orientadas quer para o prosseguimento dos estudos quer para o mundo do trabalho. Ministrado em Escolas Secundárias, no Ensino Secundário os alunos têm que pagar uma pequena propina anual. Tabela 2 - Ensino Secundário em Portugal Tipo de Curso Anos de Escolaridade Idade Científico-humanísticos Tecnológicos Artísticos especializados 10º - 12º Profissionais Das Escolas de Hotelaria e Turismo Tabela 2- Tipos de Curso e Anos de Escolaridade no Ensino Secundário em Portugal Os currículos dos cursos de nível secundário têm um referencial de três anos lectivos e compreendem cinco tipos de cursos: - Cursos científico-humanísticos: vocacionados essencialmente para o prosseguimento de estudos de nível superior. - Cursos tecnológicos: dirigidos a alunos que desejam entrar no mercado de trabalho, permitindo, igualmente, o prosseguimento de estudos em cursos tecnológicos especializados ou no Ensino Superior. - Cursos artísticos especializados: visam assegurar formação artística especializada nas áreas de artes visuais, audiovisuais, dança e música, permitindo a entrada no mundo do trabalho ou o prosseguimento de estudos em cursos póssecundários não superiores ou, ainda, no Ensino Superior. 6

9 - Cursos profissionais: destinados a proporcionar a entrada no mundo do trabalho, facultando também o prosseguimento de estudos em cursos póssecundários não superiores ou no Ensino Superior. São organizados por módulos em diferentes áreas de formação. - Cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo: diversas modalidades como Cozinha/Pastelaria, Restaurante/Bar e Hotelaria e Turismo, inseridos num sistema sectorial de formação (tutela da Secretaria de Estado do Turismo/ Ministério da Economia e da Inovação). Esta formação específica para o sector do Turismo é desenvolvida pela rede nacional de Escolas de Hotelaria e Turismo, do Turismo de Portugal, I.P. Para conclusão de qualquer curso de nível secundário, os alunos estão sujeitos a uma avaliação sumativa interna. Para além dessa avaliação, os alunos dos Científico-Humanísticos são também submetidos a uma avaliação sumativa externa, através da realização de Exames Nacionais elaborados de acordo com a coordenação do Ministério da Educação, em determinadas disciplinas previstas por lei. D) Ensino Pós-secundário não superior: os cursos de especialização tecnológica (CET) possibilitam percursos de formação especializada em diferentes áreas tecnológicas, permitindo a inserção no mundo do trabalho ou o prosseguimento de estudos de nível superior. A formação realizada nos CET é creditada no âmbito do curso superior em que o aluno seja admitido. E) Educação e Formação de Jovens e Adultos: oferece uma segunda oportunidade a indivíduos que abandonaram a escola precocemente ou que estão em risco de a abandonar, bem como àqueles que não tiveram oportunidade de a frequentar quando jovens e, ainda, aos que procuram a escola por questões de natureza profissional ou valorização pessoal, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida. No sentido de proporcionar novas vias para aprender e progredir surgiu a Iniciativa Novas Oportunidades que define como um dos objectivos principais alargar o referencial mínimo de formação ao 12.º ano de escolaridade e cuja estratégia assenta em dois pilares fundamentais como elevar a formação base da população e tornar o ensino profissionalizante uma opção efectiva. 7

10 As diferentes modalidades de educação e formação de jovens e adultos permitem adquirir uma certificação escolar e/ou uma qualificação profissional, bem como o prosseguimento de estudos de nível pós-secundário não superior ou o ensino superior. F) Ensino Superior: encontra-se estruturado de acordo com os princípios de Bolonha e visa assegurar uma sólida preparação científica, cultural, artística e tecnológica que habilite para o exercício de actividades profissionais e culturais e para o desenvolvimento das capacidades de concepção, de inovação e de análise crítica. O Ensino Superior está dividido entre ensino universitário e ensino politécnico, administrados por instituições de Ensino Superior públicas, privadas ou cooperativas. Não sendo gratuito, a frequência a estabelecimentos públicos é apoiada e financiada, em parte, pelo Estado. Ao contrário dos outros níveis de escolaridade, o ingresso no Ensino Superior é extremamente competitivo pois os estabelecimentos que o ministram sujeitam o número de alunos admitidos a numerus clausus ou seja, a um determinado número de vagas. Para se candidatarem ao Ensino Superior, os alunos têm que satisfazer os seguintes requisitos: - Ter concluído com êxito um curso de Ensino Secundário superior ou uma qualificação legalmente equivalente. - Ter realizado os necessários exames de admissão para o curso que desejam frequentar com uma classificação mínima de 95 pontos. - Satisfazer os pré-requisitos exigidos (se aplicável) para o curso a que se candidatam. No entanto, alunos maiores de 23 que não possuem habilitações para o Ensino Superior podem aceder através de exames específicos organizados pelos respectivos estabelecimentos de Ensino que provem a sua capacidade para frequentar o curso a que se candidatam. 8

11 1.2. Ensino Secundário em Portugal No nosso país, o Ensino Secundário engloba o 10º, 11º e 12º Anos de escolaridade que, sendo ministrado por Escolas Secundárias, recentemente se tornou de frequência obrigatória. Contabilizando o espectro temporal da análise ( ), é necessário estabelecer a diferenciação entre a política de Ensino Secundário praticada de 1997 até 2004 e a exercida desde então. - De 2002/2003 a 2003/ Existiam 7 Cursos Gerais (mais orientados para o prosseguimento dos estudos): Curso de Ciências Naturais, Curso de Ciências e Tecnologias, Curso de Artes Visuais, Curso de Artes do Espectáculo, Curso de Ciências Sociais e Humanas, Curso de Ciências Socio-económicas e Curso de Línguas e Literaturas. - Existiam 17 Cursos Tecnológicos que eram meramente introdutórios a certas áreas profissionais e não podiam por isso ser confundidos como cursos de natureza profissional. - Os alunos inscritos nos Cursos Gerais tinham que realizar 5 Exames Nacionais no final do 12º ano enquanto que os alunos dos Cursos Tecnológicos precisavam de efectuar os mesmos 5 Exames acrescidos de uma prova a uma disciplina de formação técnica. - Após 2004/2005 (entrada em vigor no ano lectivo de 2004/2005 mas apenas evidenciada em termos de classificações dos Exames Nacionais no ano de 2006). - Existem 5 Cursos Científico-Humanísticos (com o mesmo intuito dos antigos Cursos Gerais): Curso de Ciências e Tecnologias, Curso de Ciências Sócioeconómicas, Curso de Ciências Sociais e Humanas, Curso de Línguas e Literaturas e Curso de Artes. Existem disciplinas leccionadas em todos estes Cursos como o Português e a Educação Física (10º ao 12º), a Língua Estrangeira e a Filosofia (10º e 11º), a disciplina de Tecnologias da Informação e da Comunicação (10º) e Área de Projecto (12º) para além de 4 disciplinas específicas a cada área: cada aluno tem 9

12 uma disciplina específica obrigatória (trienal), duas específicas bienais e uma específica anual a ter no 12º Ano. - Existem 10 Cursos Tecnológicos mais direccionados para a aprendizagem de uma profissão. - Os alunos inscritos a Cursos Científico-Humanísticos são obrigados a realizar apenas 4 Exames Nacionais em dois momentos distintos: 11º e 12º. Para obter aprovação no 12º, os alunos dos cursos mais orientados para o prosseguimento dos estudos têm que fazer os Exames Nacionais a 3 cadeiras fulcrais do Curso (à específica obrigatória e às duas específicas bienais) e a Português. Já os alunos dos Cursos Tecnológicos têm, apenas, de efectuar uma Prova de Aptidão Tecnológica para concluir o Ensino Secundário. - Os Estudantes dos cursos do Ensino Secundário cursos científicohumanísticos e cursos tecnológicos têm de obter aprovação em todas as disciplinas e áreas não disciplinares do plano de estudo do respectivo curso para concluírem um curso do Ensino Secundário. A aprovação nas disciplinas dos cursos científicohumanísticos não sujeitas à realização de exame final nacional pode obter-se por frequência (alunos internos) ou por prova de equivalência à frequência (alunos autopropostos), sendo que a aprovação nas disciplinas sujeitas a exame final nacional pode obter-se por frequência mais exame final obrigatório (alunos internos) ou unicamente pela realização do exame final nacional (alunos autopropostos). A aprovação nestas disciplinas pode obter-se por frequência (alunos internos) ou por prova de equivalência à frequência (alunos autopropostos). Considera-se aprovado numa disciplina o aluno que na respectiva classificação final (CFD) obtenha, pelo menos, 10 valores (numa escala de 0 a 20), uma média das avaliações sumativas interna e externa, sendo que para admissão ao exame final nacional nas disciplinas em que o mesmo é obrigatório, o aluno interno deverá obter uma classificação igual ou superior a 10 valores na média das classificações internas anuais das disciplinas, não podendo ser inferior a 8 valores a classificação de frequência no ano terminal das mesmas. A classificação final nas disciplinas do Ensino Secundário é calculada do seguinte modo: A) Nas disciplinas anuais do 10º, do 11.º ou do12º anos não sujeitas a exame final nacional, a classificação final da disciplina (CFD) é a classificação interna anual (CI): 10

13 B) Nas disciplinas bienais (10º + 11º anos), a classificação final da disciplina é a média aritmética simples das duas classificações internas anuais: 0,5 10 0,5 11 C) Nas disciplinas trienais (10º + 11º + 12º anos) não sujeitas a exame final nacional, a classificação final da disciplina é a média aritmética simples das classificações internas obtidas em cada um dos três anos: D) Nas disciplinas anuais do 12.º ano sujeitas a exame final - nacional ou a nível de escola equivalente ao nacional - (cursos gerais), a classificação final da disciplina é uma média aritmética ponderada da classificação interna e da classificação de exame (CE): 0,7 0,3 E) Nas disciplinas trienais (10º + 11º + 12.º anos) sujeitas a exame final - nacional ou a nível de escola equivalente ao nacional - (cursos gerais), a classificação final da disciplina é uma média ponderada da média das classificações internas obtidas em cada um dos três anos e da classificação de exame: 0, ,3 F) Para os alunos externos e autopropostos, a classificação final da disciplina é a obtida em exame: - Os estudantes dos cursos do Ensino Secundário - 12.º ano dos cursos gerais e dos cursos tecnológicos devem obter aprovação em todas as disciplinas do respectivo plano de estudos para concluir um curso do Ensino Secundário. A aprovação nas disciplinas destes cursos não sujeitas à realização de exame final pode obter-se por frequência (alunos internos que frequentam disciplinas em turmas dos cursos científicos humanísticos) ou por exame de equivalência à frequência (alunos externos e alunos autopropostos). Nos cursos gerais a aprovação nas disciplinas sujeitas a exame final pode obter-se por frequência mais exame final 11

14 nacional ou por frequência mais exame a nível de escola equivalente ao exame nacional (alunos internos que frequentam disciplinas em turmas dos cursos científico-humanísticos) ou unicamente pela realização do exame final nacional ou exame a nível de escola equivalente ao exame nacional, conforme a opção (alunos externos e alunos autopropostos). 12

15 2. Exames Nacionais 2.1. Conceito e funcionalidade Os Exames Nacionais do Ensino Secundário são instrumentos de avaliação sumativa (exprimem resultados através de números de uma escala sendo, neste caso, de 0 a 20 valores) externa, que se enquadram num processo que contribui para a certificação das aprendizagens e competências adquiridas pelos alunos e, paralelamente, revelam-se utensílios de enorme valia para a regulação das práticas educativas, no sentido da garantia de uma melhoria sustentada das aprendizagens. Para além de serem uma parcela da avaliação para os alunos dos Cursos Científico- Humanísticos do Ensino Secundário, as provas nacionais são ainda utilizadas como prova de ingresso para o Ensino Superior, com validade legal de 3 anos, inclusive o ano em que a prova foi realizada. Um aluno que deseje prosseguir os seus estudos, tem que se candidatar ao Ensino Superior através do preenchimento de uma ficha online onde confirma quais os cursos e estabelecimentos de ensino que pretende frequentar. Para seleccionar os alunos que preenchem as vagas destes cursos, é necessária uma medida de comparação entre todos os alunos à qual se dá o nome de nota de candidatura. A média ponderada da média do Ensino Secundário juntamente com a classificação obtida no Exame Nacional compõem a nota com que um jovem se candidata ao Ensino Superior, sendo esta a nota de candidatura. Mas existem algumas restrições à classificação mínima de um aluno nos Exames de ingresso como: a nota, legalmente, não pode ser inferior a 9,5 valores e existem algumas Universidades que estabelecem por si a classificação mínima para ser admitido na instituição, nunca podendo ser inferior a 9,5 valores. Os Exames Nacionais podem ser, actualmente, realizados no final do 11º ou do 12º Ano, em duas fases distintas em cada um dos anos: a 1ª Fase e a 2ª Fase. É importante referir que também as Fases influenciam o ingresso ao Ensino Superior visto que um aluno que efectue prova de ingresso a uma disciplina na 1ª Fase mas volte a realizar a mesma na 2ª Fase, por ter reprovado ou por a nota da primeira tentativa ter ficado aquém da desejada ou pretendida, apenas se pode candidatar à 2ª Fase de ingresso no Ensino Superior, no caso de o Exame ter sido realizado no ano em que pretende ingressar na Universidade ou no Politécnico. É 13

16 possível, no entanto, candidatar-se à 1ª Fase das colocações do Ensino Superior se realizar o Exame de candidatura apenas numa das Fases (quer seja a 1ª ou a 2ª) ou mesmo que utilizando ambas as Fases, desde que a prova seja feita num dos anos anteriores, 2 anos no máximo (por exemplo, se realizar o Exame de ingresso na 1ª Fase e repetir na 2ª Fase no ano lectivo de 2008/2009 pode candidatar-se ao Ensino Superior na 1ª Fase das colocações do ano Lectivo de 2010/2011). 14

17 2.2. Exames Nacionais como variável de aproximação à componente académica As classificações dos Exames Nacionais costumam ser a melhor variável de aproximação aos conhecimentos adquiridos nas diversas escolas pois está garantida a imparcialidade tanto de quem formula as questões de exame (um grupo de professores conhecedores do programa e do nível de exigência necessário) como de quem os corrige (vários professores de diferentes pontos do país são destacados para corrigir quaisquer provas que lhes sejam enviadas seguindo rigorosamente os critérios de correcção do Ministério da Educação) e, por último, temos o facto de os exames serem idênticos para todos os avaliados, o que torna impossível considerar diferenças de dificuldade, mesmo no caso de um Exame comportar diversas versões. 15

18 2.3. Dados relativos aos Exames Nacionais do Ensino Secundário ( ) De modo a contabilizar as classificações dos Exames Nacionais o mais acertadamente possível, foram utilizados os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação no seu sítio online referentes às classificações de todos os Exames Nacionais, no período compreendido entre o ano de 2002 e o de Em termos simples, as variáveis registadas nos ficheiros eram: - ID (identificação do par aluno/prova): código numérico que associa o aluno à prova realizada. - Escola (código da escola): identifica a escola em que o exame foi realizado através de um código numérico. 2ª Fase. - Fase (época da realização do exame): exame efectuado na 1ª Fase ou na - Exame (código do exame): disciplina a que corresponde o exame realizado através de um código numérico. - ParaAprov (para obter aprovação na disciplina ou não). - Interno (aluno como interno ou não): se o aluno está inscrito na disciplina e escola onde realizou o exame (interno) ou se é externo ou auto-proposto. - ParaMelhoria (exame realizado com a intenção de melhorar a classificação obtida anteriormente ou não): se o aluno já fez o exame em causa anteriormente e o repetiu de modo a tentar obter uma nota mais alta. - ParaIngresso (exame realizado para servir como prova de ingresso no Ensino Superior): se o exame tem como intenção ser utilizado para a candidatura à Universidade. - TemInterno (aluno frequentou a escola onde realizou o exame): se o aluno está inscrito a pelo menos uma disciplina na escola no ano do exame. - Sexo (sexo do inscrito): se o aluno é do sexo masculino ou feminino. - Curso (código do curso do Ensino Secundário): código numérico que explicita qual o agrupamento em que o aluno está inscrito se for interno. 16

19 - CIF (classificação interna do aluno): classificação do aluno na disciplina em causa no regime interno da escola. - Class_Exam (classificação da prova): nota que o aluno obteve no exame. - CFD (classificação final da disciplina): classificação final do aluno tendo em conta o exame e, se interno, a CIF. 17

20 2.4. Análise de evolução geral dos Exames Nacionais Com o objectivo de examinar como evoluiu o número de examinados ao longo do período em estudo, procedemos à criação de tabelas compostas pela quantidade de provas realizadas no total e, também, de acordo com diversas características das mesmas. A Tabela 1 apresenta os seus valores em termos absolutos, enquanto que na Tabela 2 os valores são expostos em termos relativos (em percentagem) para que possam ser tiradas ilações quanto ao crescimento dos diversos indicadores como parcela do total, sem o enviesamento da evolução global. Tabela 3 Estatísticas Gerais (Nº) Nº Exames Interno Externo à disciplina Externo à disciplina e à escola Para aprovação Para melhoria Outros Para ingresso Outros ª fase ª fase Sexo masculino Sexo feminino Não respondidos Candidatos ao Ensino Superior Tabela 3 Dados Gerais absolutos; fonte: Ministério da Educação Exames realizados sem o intuito de obter aprovação na disciplina nem melhoria, o que evidencia que os alunos não estariam a realizar a disciplina como obrigatória no seu plano de estudos, pelo que estariam a realizar o exame apenas para ingressar no ensino superior. 3 Exames realizados sem a intenção de serem utilizados como prova de ingresso no ensino superior. 18

21 De acordo com a Tabela 3, a evolução do indicador Nº Exames pode ser dividida em duas fases distintas: nos períodos de e a quantidade de provas efectuadas foi relativamente estável enquanto que no ano de 2006 o número de testes atingiu o seu pico com um crescimento na ordem das 100 mil provas, o que supera em muito a tendência de crescimento nos restantes momentos. O período em análise comportou, como referi anteriormente, a reforma nos planos de estudos dos agrupamentos do Ensino Secundário por parte do Ministério da Educação no ano lectivo de 2004/2005 que delineava a obrigatoriedade de realizar Exame apenas às disciplinas nucleares do curso e a possibilidade de repartição dos mesmos entre 11º e 12º ano, contrastando com o plano em vigor até então e que originava a realização de 5 exames no final do 12º (entrou em vigor para os novos alunos do 10º ano pelo que se reflectiu nos exames de 2006 para o 11º ano e 2007 para os de 12º ano). Uma razão possível para o grande aumento verificado em 2006 pode ser o encontro entre os Exames Nacionais realizados pelos alunos de 12º antes da reforma e os examinandos de 11º ano da reforma que vigora actualmente. Por último, atendendo ao indicador Candidatos ao Ensino Superior, é possível observar um valor relativamente reduzido em 2006 que coincide com o primeiro ano em que os alunos de 11º ano tiveram a oportunidade de realizar exames. A Tabela 4 corresponde às percentagens relativas a Nº Exame e como é possível denotar, a generalidade dos indicadores é pautado pela estabilidade ou seja, a maioria das séries compreende valores relativamente próximos (pequena diferença entre o máximo e o mínimo). No entanto, os indicadores Para aprovação, Para melhoria e 1ª fase apresentam valores mais inconstantes sendo que este facto pode ser função da reforma levada a cabo pelo Ministério da Educação em 2004, principalmente nas duas primeiras situações. No primeiro caso, deve-se à diminuição do número de Exames Nacionais cuja realização era necessária para concluir o Ensino Secundário, enquanto que no agregado Para melhoria se pode aplicar o mesmo fundamento mas com o efeito de, na teoria, um menor número de exames imprescindíveis possibilitar aos alunos ter mais tempo livre para estudar de modo a melhorar a sua prestação numa prova. A Tabela 2 evidencia uma discrepância entre o número de Exames realizados para aprovação na disciplina e para melhoria face a uma nota anterior e o número de Exames efectuados, o que 19

22 corresponde ao indicador Outros (1) e que se pode dever à existência de um número de alunos que realiza Exames Nacionais que não são obrigatórios para o seu plano de estudos mas que são necessários para o ingresso no Ensino Superior como pode ser o caso de estudantes de Cursos Tecnológicos ou de alunos que pretendam prosseguir os seus estudos mas cujo Exame Nacional requerido para o curso do Ensino Superior pretendido não está contemplado no seu plano de estudos do Ensino Secundário. Em qualquer um destes casos, os Exames realizados não são contabilizados como Para aprovação nem Para melhoria. Tabela 4 Estatísticas Gerais (%) Nº Exames Interno 65,83% 66,64% 68,18% 68,99% 68,87% 62,22% 63,62% 66,01% Externo à disciplina 13,94% 14,29% 12,19% 15,21% 14,06% 14,26% Externo à disciplina e 34,17% 33,36% à escola 17,89% 16,72% 18,94% 22,57% 22,33% 19,73% Para aprovação 73,81% 74,32% 76,25% 77,01% 72,81% 60,88% 65,71% 69,40% Para melhoria 9,74% 10,11% 10,30% 10,45% 12,60% 18,78% 15,83% 14,60% Outros 4 16,46% 15,57% 13,45% 12,53% 14,59% 20,34% 18,46% 16,00% Para ingresso 96,36% 97,36% 97,79% Outros 5 3,64% 2,64% 2,21% 1ª fase 80,52% 79,86% 70,42% 72,57% 67,49% 66,58% 67,07% 68,07% 2ª fase 19,48% 20,14% 29,58% 27,43% 32,51% 33,42% 32,93% 31,93% Sexo masculino 40,86% 40,81% 41,23% 42,75% Sexo feminino 59,13% 59,18% 58,76% 57,25% Não respondidos 0,02% 0,00% 0,00% 0,00% Tabela 4 Dados gerais relativos em percentagem de Nº Exames 4 Exames realizados sem o intuito de obter aprovação na disciplina nem melhoria, o que evidencia que os alunos não estariam a realizar a disciplina como obrigatória no seu plano de estudos, pelo que estariam a realizar o exame apenas para ingressar no ensino superior. 5 Exames realizados sem a intenção de serem utilizados como prova de ingresso no ensino superior. 20

23 2.5. Análise de evolução dos Exames Nacionais das disciplinas mais significativas Para facilitar o estudo do crescimento da afluência às provas nacionais das disciplinas mais significantes no período em estudo, definiram-se estas últimas como as 8 unidades curriculares com maior número de inscritos no ano de 2009 ou seja, tomei como as disciplinas mais significantes aquelas que tiveram mais Exames realizados no último ano lectivo. Assim, as disciplinas mais significativas são: Português (código 639), Física e Química A (715), Biologia e Geologia (702), Matemática A (635), Geografia A (719), Economia A (712), História A (623) e Geometria Descritiva A (708). No entanto, estes códigos apenas foram inseridos pelo Ministério da Educação após a já referida reforma do Ensino Secundária, pelo que para os anos anteriores a 2006 foram utilizados outros Exames como meio de aproximação pois o tema base da disciplina era idêntico ao actual, sendo que as disciplinas de Física e Química A e Biologia e Geologia não apresentavam qualquer exame a nível nacional pois as suas componentes programáticas eram avaliadas independentemente. Tabela 5 Aproximações aos Exames actuais (Códigos) Português Física e Química A Biologia e Geologia 138; 139; ; 139; ; 139; ; 139; Matemática A 235; Geografia A 119; Economia A História A 123; Geometria Descritiva A 108; 109;121; 408; ; ; ; Tabela 5 - Exames utilizados para a análise da evolução das disciplinas mais significativas 21

24 Tabela 6 Evolução dos Exames Nacionais das disciplinas mais significativas ( ) Disciplina Código Inscritos Média Desvio -Padrão Inscritos Média Desvio -Padrão Inscritos Média Desvio -Padrão Inscritos Média Desvio -Padrão Português ,35 35, , ,21 35, ,28 34,83 Física e Química A 715 Biologia e Geologia 702 Matemática A ,93 45, ,96 43, ,74 44, ,34 45,03 Geografia A ,60 36, ,49 32, ,71 32, ,96 32,88 Economia A ,44 37, ,40 37, ,50 36, ,93 35,12 História A ,40 39, ,03 36, ,13 34, ,87 37,05 Geometria Descritiva A ,05 56, ,28 56, ,69 52, ,64 57,65 Tabela 6 - Exames Nacionais das disciplinas mais significativas ( ); Fonte: Ministério da Educação Disciplina Código Tabela 7 Evolução dos Exames Nacionais das disciplinas mais significativas ( ) Inscritos Média Desvio -Padrão Inscritos Média Desvio -Padrão Português ,88 32, ,77 32,13 50, ,81 32,93 14, ,10 32,03-3,39 Física e Química A ,16 27, ,81 40,11 47, ,88 41,60 12, ,99 39,14 10,94 Biologia e Geologia ,58 32, ,41 32,23 66, ,55 33,30 18, ,44 35,29-1,26 Matemática A ,48 40, ,71 46,45-2, ,13 51,64-16, ,77 50,72 8,50 Geografia A ,94 30, ,82 32,13 38, ,01 32,90 11, ,15 31,19 15,33 Economia A ,19 33, ,25 34,56 118, ,30 35,04-3, ,81 37,28 7,00 História A ,84 33, ,75 38,08 1, ,25 37,30 6, ,18 31,55 4,86 Geometria Descritiva A ,98 52, ,65 56,10 90, ,79 53,32 31, ,97 56,33 36,71 Tabela 7 - Exames Nacionais das disciplinas mais significativas ( ); Fonte: Ministério da Educação Δ Inscritos (%) Inscritos Média Desvio -Padrão Δ Inscritos (%) Inscritos Média Desvio -Padrão Δ Inscritos (%) 22

25 Ambas as Tabelas acima têm o intuito de simplificar a análise da evolução das disciplinas com maior afluência em 2009, expondo como variou o número de inscritos, a média nacional e o desvio-padrão ao longo do espectro temporal em estudo, de 2002 a Dada a alteração estrutural referida anteriormente e que se verificou em 2004 mas que apenas teve efeitos ao nível dos Exames Nacionais em 2006, é necessário analisar os dois períodos em separado ou seja, os momentos préreforma e pós-reforma, pois os Exames considerados são distintos. No período pré-reforma, que vigorou de 2002 a 2005 inclusive, todos os Exames Nacionais analisados apresentaram uma afluência relativamente constante, não sendo observáveis grandes discrepâncias ao nível de Inscritos de um ano para o outro. No entanto, os agregados Média e Desvio-Padrão apresentam maior volatilidade, pelo que se pode notar elevadas diferenças ao longo do período. Um aspecto marcante mas pela negativa, é o número de disciplinas com média negativa nos Exames, duas em 2002 (com Geografia A e História A a passarem os 95 pontos necessários por pouco) e três nos restantes anos, com Matemática A e Economia A a serem as disciplinas com pior aproveitamento, ao apresentarem médias negativas ao longo deste período. No período pós-reforma, de modo a facilitar a análise evolutiva do número de alunos que se inscrevem para realizar as provas, criou-se a variável Δ Inscritos que, apresentada como percentagem, representa a taxa de crescimento de Inscritos com base no ano anterior. Neste ciclo, marcado por uma legislação que permite a conclusão do Ensino Secundário obtendo aprovação num menor número de provas a nível nacional, observa-se uma quebra no número de inscritos na maior parte dos Exames, o que era já expectável. As únicas excepções são as disciplinas de Economia A e Geometria Descritiva A, cujo peso e importância nos planos curriculares aumentou visto a reorganização do Ensino Secundário as ter como disciplinas fulcrais nos Cursos Científico-Humanísticos de Ciências Socioeconómicas e de Artes Visuais, respectivamente, sendo que Geometria Descritiva A é, também, uma disciplina cada vez mais procurada pelos estudantes de Ciências e Tecnologias que têm o intuito de frequentar Engenharias ao nível universitário. A partir de 2006, a volatilidade de todos os agregados aumentou, tornando-se cada vez mais difícil construir previsões, mesmo no curto prazo. No cômputo geral, a afluência aos Exames Nacionais aumentou ao longo do período, 23

26 salvo raras excepções como, por exemplo, Matemática A nos dois primeiros anos. Na análise das médias nacionais, é novamente observável que pelo menos metade das unidades curriculares apresenta uma média inferior a 95 pontos excepto no ano de 2008 em que apenas Geometria Descritiva A e Física e Química A não corresponderam às expectativas mínimas. 24

27 3. Ranking e Metodologia 3.1. Apresentação e análise crítica de outros rankings São diversos os meios de comunicação social que criam rankings de Escolas Secundárias com base puramente nas classificações dos Exames Nacionais. Num espectro mais geral, jornais, revistas e canais de televisão utilizam uma metodologia simplista: - Escolhem algumas disciplinas a contabilizar (pela maior afluência no ano ou por serem tidas como as mais importantes). - Consideram apenas os alunos Internos da escola. - Definem, nalguns casos, um número mínimo de provas executadas para a escola ser ponderada. - Criam uma série de médias simples ( çõ º De entre os rankings criados pela comunicação social, podemos explicitar as metodologias de dois rankings. A saber: - Jornal Público : - Utiliza as 8 provas com maior número de Exames Nacionais realizados no ano em causa. - Só contabiliza alunos que tenham feito Exame na 1ª Fase. - Apenas regista os Exames realizados por alunos internos. - Canal Sic : - Considera as 12 disciplinas com mais Exames realizados. - Alunos internos. - Ambas as Fases. - Apenas são contabilizadas as Escolas Secundárias cujos alunos internos tenham realizado pelo menos 100 Exames. Atendendo à faceta puramente académica, o facto dos rankings publicados apenas registarem uma parcela das provas funciona como um meio de 25 ).

28 discriminação pois existe a possibilidade de excluir estabelecimentos especializados em áreas como as Artes Visuais, pela possível não inclusão de Exames Nacionais de disciplinas como a Geometria Descritiva A, por exemplo. Ou, pelo contrário, beneficiar estas escolas por terem mais alunos a realizar exames em disciplinas com notas tradicionalmente mais elevadas. Deste modo, as provas que servem de ponto forte destes estabelecimentos seriam ignoradas. Outra limitação prende-se com o estabelecimento de um número mínimo de provas de modo a que uma escola possa ser considerada sendo que, mesmo por razões geográficas ou de densidade populacional, pode excluir algumas escolas da análise. 26

29 3.2. Metodologia do ranking Com este projecto pretende-se realçar que uma escola não deve ser apenas valorizada tendo em conta o desempenho académico dos seus alunos mas também deve ser pesado o grau de integração dos seus alunos na sociedade, sabendo que, em princípio, os estudantes com melhor nível de vida familiar estariam mais predispostos a serem bem-sucedidos academicamente. Sendo a escola a principal avaliada, é necessário atribuir-lhe um papel fundamental nesta apreciação, tomando em consideração aspectos intrínsecos destas tais como a sua localização geográfica, a sua dimensão em termos de exames realizados e características do corpo docente. Numa primeira fase, para facilitar a análise da faceta académica, construiuse um ranking das Escolas Secundárias utilizando somente os Exames Nacionais. No entanto, não é fácil comparar escolas públicas e privadas, quanto menos estabelecer uma classificação que conjugue ambos os tipos porque, enquanto no ensino público as escolas não podem colocar qualquer restrição aos alunos que nela são admitidos e a frequentam, as escolas financiadas essencialmente pelos privados têm a possibilidade de efectuar restrições à entrada, seleccionando os alunos que podem usufruir dos seus serviços, e excluir alunos com um aproveitamento académico aquém do desejado. Assim, torna-se possível gerir os alunos como uma carteira de activos, tendo em mente uma melhor classificação nos Exames Nacionais e, por sua vez, nos rankings escolares. De modo a aperfeiçoar a análise procedeu-se ao estabelecimento de algumas restrições ou seja, nem todos os exames realizados foram contabilizados. A saber, a amostra do estudo possui as seguintes características: - 1ª Fase: apenas são utilizados as provas efectuadas na 1ª época de exames na medida em que permitir a 2ª Fase levaria à possibilidade de ser contabilizada a avaliação do mesmo aluno em dois momentos distintos ou seja, poderiam ser tidas em conta duas oportunidades (ID corresponde ao par aluno-exame, não é possível distinguir quem realizou o exame na 2ª Fase mas já utilizou a 1ª.). - Alunos Internos: apenas são contabilizadas as provas dos alunos que frequentam a disciplina no ano do exame, não correndo o risco de alunos de outras 27

30 escolas ou mesmo aqueles que já não são estudantes influenciarem a avaliação da escola. - Não Melhoria: se fossem registadas as melhorias, iríamos ter em conta as provas de alunos que já tiveram uma oportunidade anteriormente pelo que estariam em vantagem relativamente aos restantes por já terem experienciado a prova em causa num momento prévio. No entanto, ao contrário dos rankings já publicados, elaborou-se ainda a estandardização das classificações, criando uma amostra com média nula e desviopadrão unitário, cujo principal objectivo se prende na igual valorização de todas as disciplinas, sendo indiferente qual o seu grau de exigência intrínseco pois cada classificação é avaliada como tendo por base a média nacional do Exame a que se refere. De modo a estandardizar as notas que os alunos alcançaram nos Exames Nacionais, tomaram-se as seguintes diligências: 1) Utilizando o programa estatístico Stata, obteve-se a média e o desviopadrão, ambos em termos nacionais, para cada Exame. 2) Subtraiu-se a cada classificação a média observada a nível nacional na prova à qual se refere. 3) Dividiu-se a subtracção acima referida pelo valor do desvio-padrão calculado em termos nacionais para o Exame relativo. Exemplificando: Classificação obtida pelo aluno Ca Classificação estandardizada Ce Media nacional µ Desvio-padrão nacional σ μ 28

31 3.3. Análise da evolução da amostra Com o intuito de observar como evoluiu a população em estudo ao longo do período de 2002 a 2009, foram criadas duas tabelas com dados estatísticos sobre as particularidades verificadas nas provas dos alunos internos que realizaram os Exames Nacionais na 1ª fase sem ser com o objectivo de melhorar uma classificação obtida anteriormente. Tabela 8 Estatísticas da Amostra (Nº) Nº Exames Para aprovação Outros Para ingresso Outros Sexo masculino Sexo feminino Não respondidos Candidatos ao Ensino Superior Tabela 8 - Dados utilizados em termos absolutos (amostra); fonte: Ministério da Educação Atendendo à Tabela acima, é possível verificar que o número de Exames realizados sob as limitações impostas pelo estudo decresceu muito durante o período em causa, atingindo um valor menor em, aproximadamente, Exames. Também o indicador Para aprovação diminuiu em larga escala, seguindo uma evolução semelhante à observada em Nº Exames. Tabela 9 Estatísticas da Amostra (%) Nº Exames Para aprovação 99,97% 99,85% 99,97% 99,98% 99,96% 99,96% 99,99% 99,99% Outros 0,03% 0,15% 0,03% 0,02% 0,04% 0,04% 0,01% 0,01% Para ingresso 76,76% 80,68% 87,30% 95,08% 96,91% 97,48% Outros 23,24% 19,32% 12,70% 4,92% 3,09% 2,52% Sexo masculino 38,90% 40,15% 40,53% 41,57% Sexo feminino 61,10% 59,85% 59,47% 58,43% Não respondidos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Tabela 9 - Dados relativos da amostra em percentagem de Nº Exames 29

32 Observando a Tabela 9 é notória a estabilidade relativa dos diferentes indicadores, excepção feita a Para ingresso, cujos valores cresceram exponencialmente em relação ao número de Exames considerados o que pode ser facilmente explicado pois a área do Ensino Secundário seleccionada pelos alunos costuma servir como base para o curso universitário pretendido pelo que as provas específicas requeridas para ingresso num certo curso do Ensino Superior são, em princípio, fulcrais no plano de estudos do Secundário pelo que o Exame Nacional da disciplina é obrigatório para a aprovação e só são necessários realizar os exames específicos da disciplina, ao contrário do plano de estudos anterior que assumia a realização de um número superior de Exames Nacionais. Mesmo na eventualidade de enveredar por uma área distinta no ensino universitário, é frequente que os alunos utilizem o Exame Nacional de uma das disciplinas elementares do agrupamento secundário como prova de ingresso na Universidade. Comparando a Tabela 8 com a Tabela 3, é possível denotar que os valores do indicador Nº Exames da amostra são superiores à metade do total de Exames realizados nos 2 primeiros anos da análise para, posteriormente, representarem uma menor percentagem do total. Já a comparação das Tabelas 4 e 9 possibilita observar que, ao contrário do caso geral, os Exames Nacionais contabilizados na amostra são, quase na sua totalidade com o intuito de ser aprovado na disciplina em causa. Em termos de diferenciação de género, existe um elevado grau de semelhança entre a população e a amostra. 30

33 3.4. Ranking de Escolas Secundárias Neste ponto do relatório, iremos proceder à apresentação do ranking dos estabelecimentos de Ensino Secundário que, devido à sua extensão, será remetido para anexo. Em termos das médias obtidas pelas escolas, o ranking estandardizado é pautado pela coerência temporal pois, salvo raras excepções, as escolas secundárias apresentam valores médios para as classificações dos seus alunos na amostra (tendo em conta as restrições utilizadas anteriormente 6 ) estabilizados no tempo. Para suportar a importância da estandardização, foi criada uma matriz de correlações para as médias de cada escola ao longo do período em estudo, utilizando o programa estatístico Stata, sendo que a correlação indica a força e o sentido do relacionamento linear de duas variáveis. Ao variar entre -1 e 1 (correlação perfeita nos extremos do intervalo), valores negativos demonstram que as variáveis crescem, em média, em sentidos diversos (quando uma aumenta, a outra diminui) enquanto que valores positivos representam duas variáveis que crescem, em média, no mesmo sentido, dependo a intensidade da proximidade dos extremos pois quanto mais próximo da unidade for o valor mais estreita será a relação entre ambas as variáveis, sendo o valor nulo representativo de uma não associação entre as variáveis. A matriz obtida foi a seguinte: Matriz de correlações entre as Médias de cada escola ( ) M02 M03 M04 M05 M06 M07 M08 M M M M M M M M M Ver ponto 3.2. Metodologia do Ranking (pág. 24). 31

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