Departamento de Desenvolvimento Profissional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Desenvolvimento Profissional"

Transcrição

1 Departamento de Desenvolvimento Profissional Departamento Pessoal Valério Lopes Toledo Rio de Janeiro 02/2015 Rua 1º de Março, 33 Centro Rio de Janeiro/RJ Cep: Telefone: (21) e cursos@crcrj.org.br 1

2 Assunto SUMÁRIO 1 Introdução 2 Atribuições do DP 3 Fluxograma de Recrutamento e Seleção 4 Admissão de Empregados - Procedimentos 5 Contrato de Trabalho 6 Jornada de trabalho 7 Folha de Pagamento 8 Férias 9-13º Terceiro Salário 10- Contribuição Sindical 11 Aviso Prévio 12 Rescisão de Contrato de Trabalho 13 Homologação 14 Seguro Desemprego 15 Obrigações Mensais Trabalhistas e Previdênciárias 16 - Obrigações Periódicas Trabalhistas e Previdênciárias 17 - Tabela de Multas a Legislação Trabalhista 18 Definições do e-social (SPED-Folha) 19 - Bibliografia 2

3 INTRODUÇÃO Infelizmente, vivemos num país com uma total instabilidade jurídica. As instituições são atingidas diretamente pelas mudanças na legislação de regência das normas que regulam nossa atividade contábil do dia a dia. Infelizmente, estas mudanças constantes vem atingindo em cheio os profissionais da contabilidade com amplos reflexos nas rotinas fiscais, trabalhistas e previdenciárias executadas dentro do depto de pessoal. Na vanguarda dos interesses de seus membros, o Órgão de Fiscalização Profissional promove ações dentro do programa de educação continuada visando a formação e a informação que atualiza o profissional filiado. Inicialmente, nossa proposta é trazer formação básica, analisando passo a passo, as rotinas deste importante departamento da empresa. Estudamos as rotinas de admissão, como o recrutamento e seleção, os documentos a serem apresentados, o registro etc... Na fase de permanência do empregado na empresa, abordamos os procedimentos para concessão de 13º salário, Férias, Folha de Pagamento com o cálculo, desconto e recolhimento dos encargos incidentes. Comentamos também, as contribuições devidas aos sindicatos como a sindical, confederativa, assistêncial, social, alem do estudo das convenções coletivas de Trabalho. Finalmente, estudamos os procedimentos para o desligamento de empregados. Trazemos tabelas práticas de incidências de FGTS, INSS, IRRF. Esperamos assim, que esta humilde obra, possa servir com instrumento de trabalho confiável para profissionais que atuam no departamento de Pessoal. VALÉRIO LOPES TOLEDO Fevereiro/2015 Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim. 3

4 2 Departamento de Pessoal Nas empresas de menor porte, normalmente inexiste o Departamento Pessoal, pois as atividades são normalmente supridas pelo "Contador" da empresa. Já nas empresas de maior porte, podemos quase sempre encontrá-lo, de estrutura meramente simples ou então até os mais sofisticados, em nível de Diretoria. Basicamente o Departamento Pessoal, é constituído por três setores: Admissão, Compensação e Desligamento. O setor de Admissão de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo o processo de integração do indivíduo na empresa, dentro dos critérios administrativos e jurídicos. Tem início na busca do profissional no mercado de trabalho, adequar nas funções do cargo e efetuar o registro de acordo com as conformidades da legislação do trabalho. O setor de Compensação de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de controle de freqüência, pagamento de salários e benefícios, bem como de pagamentos de taxas, impostos e contribuições. A partir da integração dos empregados na empresa, tem início no controle do fluxo de freqüência ao trabalho, elaboração da folha de pagamento, controle de benefícios e finaliza em cálculos de tributos. O Setor de Desligamento de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de desligamento e quitação do contrato de trabalho, estendendo-se na representação da empresa junto aos órgãos oficiais (DRT, Sindicato, Justiça do Trabalho, etc.) e cuidar de toda rotina de fiscalização. Tem início a partir do desligamento do empregado e termina quando da sua efetiva quitação do contrato de trabalho. DEPARTAMENTO PESSOAL SETOR DE ADMISSÃO Atribuições: Recrutamento e Seleção Integração Registro SETOR DE COMPENSAÇÃO Atribuições: Jornada de Trabalho Folha de Pagamento Benefícios Tributação SETOR DE DESLIGAMENTO Atribuições: Rescisão do contrato de Trabalho Justiça do Trabalho Fiscalização 4

5 3 I Posição do Departamento de Pessoal no Organograma plificado da Empresa II Organograma plificado do Departamento de Pessoal de Grande Empresa 5

6 Fluxograma Convencional de um Processo de Recrutamento e Seleção O candidato deve ser analisado segundo critérios e exigências decorrentes da natureza e importância do cargo a ser preenchido. REQUISIÇÃO DE PESSOAL DIVULGAÇÃO RECEPÇÃO DE CANDIDATOS PREENCHIMENTO DA SOLICITAÇÃO DE EMPREGO ABAIXO DO PADRÃO ENTREVISTA INICIAL TRIAGEM RESULTADOS DESFAVO- RÁVEIS APLICAÇÃO DE TESTES REJEIÇÃO RESULTADOS DESFAVO- RÁVEIS ENTREVISTA FINAL DECISÃO NEGATIVA ENTREVISTA PELO ÓRGÃO REQUISITANTE 6

7 4 - Admissão de Empregados: Procedimentos Solicitação de Documentos Admissão procedimentos da empresa - CTPS (arts.13 e 29 da CLT e Portaria MTE nº 41/2007) Anotações: - na data-base; - a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; - no caso de rescisão contratual; - necessidade de comprovação perante a Previdência Social. As anotações poderão ser feitas mediante uso de carimbo ou etiqueta gomada, bem como de qualquer meio mecânico ou eletrônico de impressão, desde que autorizado pelo empregador ou pelo seu representante legal. A CTPS deve ser devolvida em 48 horas para o registro do contrato de trabalho ou qualquer outra anotação. Certificado Militar Pode ser apresentada a Reservista para quem serviu ou o Certificado de Dispensa de Incorporação. Exames Médicos Os exames são admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional. A periodicidade é de 1 ano quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos. 2 anos para trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos. Com intervalos menores, a critério médico, notificação da inspeção do trabalho, ou ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho e para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas (submersos ou sob ar comprimido. 7

8 O exame de retorno deverá ocorrer sempre que o empregado se afastar por período superior a 29 por motivo de doença, acidente de natureza ocupacional ou parto. O Exame médico de mudança de função, é realizado desde que exponha o trabalhador a risco diferente daquele anterior na função que exercia e será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança. O Exame Médico Demissional deverá ser realizado até a data da homologação da RCT. O Exame periódico tem validade de 135 para as empresas de grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4; e 90 para as empresas de grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR-4. Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), em duas vias; sendo a primeira arquivada no local de trabalho, à disposição da fiscalização e a segunda via entregue, obrigatoriamente, ao trabalhador mediante recibo na primeira via. NR7 PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. A norma estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores. Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Assim o mínimo que requer o programa é um estudo in loco para reconhecimento de riscos ocupacionais existentes no local de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, estatísticas e etc. PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais O empregado no desempenho de suas tarefas fica na maior parte do tempo exposto a agentes físicos, químicos e biológicos, que podem comprometer a sua saúde. As empresas têm obrigação legal de minimizar ao máximo os riscos a que seus empregados estão sujeitos, devendo para isto elaborar programas de prevenção. Todos os empregados com exceção do doméstico, estão obrigados à elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). O referido Programa tem como objetivo a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O PPRA deve ser articulado com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 8

9 Fotografia 3x4 para registro. CPF Cadastro de Pessoa Física Documentação para Salário-Família O salário-família será devido a partir do mês em que for apresentada à empresa ou ao órgão gestor de mão de obra ou ao sindicato dos trabalhadores avulsos ou ao INSS, a documentação abaixo: I - certidão de nascimento do filho (original e cópia); II - caderneta de vacinação ou equivalente, quando dependente conte com até seis anos de idade; III - comprovação de invalidez, a cargo da Perícia Médica do INSS, quando dependente maior de quatorze anos; e IV - comprovante de frequência à escola, quando dependente a partir de sete anos. Declaração de Dependentes para I.R. Necessário apenas para funcionários com ganhos superiores a faixa de isenção da Tabela de I.R. que em 01/2015 é de R$ 1.868,22 Declaração para Vale Transporte Se a empresa optar por contratar funcionários, será necessário fornecer a eles o vale transporte. Ao contratar um funcionário, a empresa precisa fornecer um requerimento de vale transporte que deve ser preenchido pelo próprio funcionário, com seu endereço atual e os meios de transporte utilizados para chegar ao trabalho ( incluindo linha e numero de ônibus se for o caso) e o numero de vezes que utilize os meios de transportes. Esse requerimento deve ser atualizado anualmente ou caso o funcionário mude de endereço. Também é preciso que a empresa corrija os valores utilizados caso haja aumento nas tarifas. Direito de todo trabalhador para deslocamento residência-trabalho e trabalho-residência. Desconto de 6% apenas do salário básico do empregado. A parcela superior aos 6% serão suportados pelo Empregador. O desconto também poderá ser realizado apenas sobre os úteis do mês e da seguinte forma: Valor do Salário base : 28, 29, 30 ou 31 = Resultado x nº de úteis do mês. Sobre este resultado aplicar a alíquota de 6%. Observar o disposto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho Sindical. PIS/PASEP - A CAIXA passou a utilizar um novo sistema de cadastro social: o Cadastro NIS. Para adequar-se ao novo sistema o formulário DCT Documento de Cadastramento do Trabalhador foi substituído pelo DCN Documento de Cadastramento do NIS e foram disponibilizadas novas formas de cadastramento: Cadastramento pela internet; Cadastramento em lote. Requerimento à D.R.T. para Prática de Horas Extras em Serviço Insalubre. 9

10 Preenchimento, assinaturas e providências finais Contrato Escrito. Registro de Empregados e C.T.P.S. Pode ser utilizado para tal procedimento tanto o Livro quanto a Ficha de Registro de Empregado ou o registro eletrônico. Declaração de Dependente para o I.R. e Declaração para o Vale- Transporte Ficha etermo de Responsabilidade para S. Família. Opção por Adicionais de Insalubridade ou Periculosidade. Inclui o nome na lista de admitidos CAGED Lei 4923/65 Comunica a Folha de Pagamento dados sobre Salário Família, Pensão Judicial, I.R. Fonte, Cont. Sindical e outros Cadastra, anota ou habilita o número do PIS/PASEP, se necessário Anota o nº do CPF para RAIS, DIRF, Informe de Rendimentos Devolve as Certidões Originais de Nascimento A empresa deverá tirar cópias e mantê-las arquivadas para fins de exame pela fiscalização do INSS. Examina a Caderneta de Vacinação Fixa o prazo de 6 meses para acerto das irregularidades da caderneta de vacinação, alertando que o pagamento do salário-família ficará suspenso após esse período de tolerância legal caso as falhas não sejam sanadas. Quando menor de 7 anos de idade é obrigatório a apresentação do atestado de vacinação ou documento equivalente no mês de maio, a partir do ano A partir de 7 anos de idade é obrigatório a apresentação de comprovante de freqüência escolar, nos meses de maio e novembro a partir do ano No caso de menor inválido que não freqüenta a escola por motivo de invalidez, deve ser apresentado atestado médico que confirme este fato. Devolve Outros Documentos Devolve a carteira e os documentos retidos, tomando recibo de devolução. CRONOGRAFIA DA ADMISSÃO 10

11 Exame Médico Nacionalidade CTPS Registro Contrato Escrito Imposto de Renda Adm./ Disp. Seguro Desemprego Cadastro PIS/PASEP Salário Família Vale Transporte 5) CONTRATO DE TRABALHO É o acordo tácito ou expresso, correspondente a relação de emprego, podendo ser acordado verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado contrato por prazo determinado (arts. 443, 1º e 2º da CLT) É aquele cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada e só é válido em se tratando de: a) serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo são serviços de pouca duração, passageiros, decorrentes de necessidades eventuais da empresa. Ex.: contratação, como empregado, de técnico especializado para montagem de equipamento industrial. b) atividades empresariais de caráter transitório a transitoriedade não se relaciona com o serviço a ser desenvolvido pelo empregado, mas sim com a atividade empresarial. Ex.: empresas criadas exclusivamente para o fim de comercializar artigos e enfeites de Natal, na respectiva época 11

12 a) contrato de experiência - sua finalidade é permitir ao empregador verificar a capacidade funcional do empregado na execução de sua atividade, e igualmente, permitir ao empregado a possibilidade de adaptação à empresa. - PRAZO (art. 445 da CLT) 2 anos, nos contratos mencionados nas letras a e b acima e 90 no contrato de experiência (letra c ). - PRORROGAÇÃO (art. 451 da CLT) o contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação de prazo. - SUCESSÃO (art. 452 da CLT) considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. - RESCISÃO ANTECIPADA INDENIZAÇÃO (arts. 479 a 481 da CLT) - Na rescisão sem justa causa do contrato a prazo, antes de seu término, caberá indenização. Caso a rescisão seja promovida pelo empregador, este pagará ao empregado, a título de indenização, metade daquilo que o empregado ganharia até o final do contrato. Se a rescisão for de iniciativa do empregado, poderá a empresa cobrar do empregado os prejuízos advindos da demissão, não podendo referida indenização ser superior do que aquela que o empregado receberia se estivesse sendo dispensado. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os direitos que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado; cabendo, inclusive aviso prévio. 5.2 ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (art. 468 da CLT) 12

13 Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. A alteração poderá ser unilateral, por ato do empregador, nas seguintes situações: - redução salarial, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo; - reversão ao cargo anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança; - transferência do local de trabalho dos empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a referida transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço; e - transferência na hipótese de extinção do estabelecimento. A transferência do empregado, no caso de necessidade de serviço, obriga a um pagamento suplementar, no mínimo de 25% dos salários, enquanto durar essa situação. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa (venda, fusão, cisão, etc.), não afetará os direitos adquiridos por seus empregados, nem os respectivos contratos de trabalho (arts. 10 e 448 da CLT) suspensão e interrupção do contrato de trabalho (art. 471 da CLT) SUSPENSÃO - ocorre quando, embora não se verificando a extinção do contrato de trabalho, o mesmo não gera efeitos jurídicos, ou seja, o empregado não presta serviços e tampouco o empregador lhe paga o salário. Portanto, nenhuma conseqüência flui do contrato enquanto perdure a causa suspensiva. Exemplo: - Afastamento por doença a partir do 16º dia do afastamento; - Período de licença sem remuneração concedida a empregado; - Faltas injustificadas; - Aposentadoria por invalidez; 13

14 INTERRUPÇÃO é caracterizada pela não prestação pessoal de serviços, acarretando, entretanto, ônus ao empregador, mediante pagamento de salário ou cumprimento de qualquer obrigação decorrente do contrato de trabalho como o depósito do FGTS. Exemplo: - Prestação do serviço militar; - Afastamento por motivo de acidente de trabalho ou doença profissional; - Afastamento por doença até o 15º dia; - Licença remunerada; - Férias; - Licença gestante; - Faltas justificadas; - Descanso semanal remunerado e feriado. Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. 6. Jornada de trabalho duração normal (art. 58 da CLT e art. 7º, XIII da CF) A jornada máxima diária de trabalho é de 8 horas diárias, não podendo exceder a 44 horas semanais. É facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva horas in itinere (art. 58, 2º, da CLT) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução trabalho em regime de tempo parcial (art. 58-A da CLT) Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 25 horas semanais. O salário a ser pago aos empregados sob referido 14

15 regime será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. Para os empregados que cumprem a jornada normal (44 semanais), a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. A Medida Provisória (MP) nº /99, atualmente nº , de , dispõe sobre o trabalho a tempo parcial. Os empregados submetidos ao regime de tempo parcial não podem prestar horas extras quadro de horário e marcação de ponto (art. 74 da CLT e Portaria MTPS nº /91) A empresa é obrigada a manter quadro de horário afixado em lugar bem visível, devendo ser discriminado no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma. Para estabelecimentos de mais de 10 trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, devendo haver a pré-assinalação do período de repouso. As empresas que adotarem o registro individualizado de controle de horário de trabalho, nos termos já mencionados, ficam dispensadas do uso de quadro de horário. Quando a jornada de trabalho for executada integralmente fora do estabelecimento do empregador, o horário constará também de ficha, papeleta ou registro de ponto, que ficará em poder do empregado cartão de ponto-assinatura Muito embora a legislação não exija expressamente a assinatura do empregado no cartão de ponto, a jurisprudência predominante é no sentido de que somente terá valor probante caso tenha sido assinado pelo empregado, por entender-se que somente com a concordância expressa deste serão válidas as anotações naquele documento atraso e saída antecipada-tolerância (art. 58, 1º da CLT) 15

16 Em face da impossibilidade material de todos os empregados marcarem o ponto num só momento, ficou estabelecido que devem ser desprezados para a apuração de horas extras ou atrasos, os 5 minutos que antecedem e excedem a jornada de trabalho, observado o limite diário de 10 minutos, constantes dos cartões de ponto. Os minutos que antecedem ou ultrapassam a jornada, bem como os atrasos e as saídas antecipadas, desde que, limitadas a 5 minutos, observado o limite máximo diário de 10 minutos, não serão computados para efeito de descontos ou remuneração de horas extraordinárias. Entretanto, ultrapassado este limite, serão computados como jornada extraordinária ou como atraso operador de telemarketing Em foi publicada a Portaria nº 9/07 a qual incluiu o Anexo II à Norma Regulamentadora nº 17, da Portaria nº 3.214/78. Esta norma regulamentadora trata dos parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O mencionado Anexo II estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em atividades de tele-atendimento/telemarketing nas diversas modalidades desse serviço. Dentre outros critérios de proteção ao trabalhador nestas atividades, estabelece que o tempo de trabalho em efetiva atividade é de, no máximo, 06 horas diárias, nele incluídas as pausas, respeitado o limite semanal de 36 horas acordo de prorrogação de horas (art. 59 e 1º da CLT e art. 7º, XVI da CF) Os empregados maiores poderão ter a duração normal do trabalho acrescida de horas suplementares (horas extras), em número não excedente de 2, mediante acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho, do qual deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração dessas horas complementares, que será, no mínimo, 50% superior à da hora normal. 16

17 menores Com relação aos menores de 18 anos, é vedado a prorrogação da jornada diária de trabalho, salvo (art.413 da CLT): a) até mais 2 horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo, desde que o excesso de horas de um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a observar o limite máximo semanal (44 horas) ou outro inferior legalmente fixado; b) excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 horas, com acréscimo salarial de, pelo menos 50% sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento; devendo ser comunicada por escrito à autoridade competente, dentro do prazo de 48 horas. No caso de empregos simultâneos, a soma das horas de trabalho de menores de 18 anos de idade, em todas as empresas não poderá exceder de 8 horas diárias intervalo antes do horário extraordinário menores/mulheres Em caso de prorrogação do horário normal, de mulheres e menores de 18 anos, será obrigatório um descanso de 15 minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho (art. 384 da CLT) atividades insalubres Nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de medicina do trabalho supressão de horas extras A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada 17

18 ano ou fração igual ou superior a 6 meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão (Súmula do TST nº. 291). Exemplo: - Empregado presta 2 horas extras diárias há 3 anos e 7 meses, com adicional de horas extraordinárias de 50%. - O salário mensal, no momento da supressão, corresponde a R$ 1.100,00 (base de 220 horas/mês). - Horas extras realizadas nos últimos 12 meses anteriores à supressão = 496. Cálculo da indenização: = 41,3333 (média aritmética das horas extras efetuadas nos 12 meses imediatamente anteriores à supressão); Salário/hora normal = R$ 1.100, = R$ 5,00; Salário/hora extra = R$ 5,00 x 1,50 = R$ 7,50; Valor da indenização = R$ 7,50 x 41,3333 x 4 = R$ 1.240,00. Considera-se 4 anos em virtude de o empregado ter trabalhado 3 anos e 7 meses, ou seja, fração superior a 6 meses. Obs: As horas trabalhadas em feriados, devem ser pagas em dobro, conforme disposto na legislação do repouso semanal remunerado, e por esse motivo não são consideradas horas extras, não refletindo, conseqüentemente, nas outras verbas trabalhistas, como férias, 13º salário, etc acordo de compensação de horas - BANCO DE HORAS (art. 59 e 2º da CLT e art. 7º, XII da CF) 18

19 Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, acima mencionada, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão trabalho em sábado compensado - impossibilidade O sábado compensado, para as empresas que adotam este regime, e distribuem a jornada deste dia nos demais da semana, é considerado um dia já trabalhado, não podendo nele haver a prestação de serviços. Portanto, o princípio do banco de horas é armazenar as horas trabalhadas além da jornada normal diária, evitando-se o pagamento do adicional de hora extra, compensando este excesso pela correspondente diminuição em outros de trabalho em um período máximo de um ano de forma que o empregado tenha trabalhado exatamente a soma das jornadas semanais de trabalho do correspondente período. Desta forma, não poderá haver trabalho nos cujas jornadas já foram redistribuídas em outros para atender a um acordo de compensação Pedido de demissão demissão sem justa causa banco de horas horas não compensadas Na hipótese de rescisão contratual imotivada sem que tenha havido a compensação integral das horas prorrogadas pelo empregado, caberá à empresa pagá-las como horas extras, por ocasião do pagamento das verbas rescisórias. Por outro lado, não poderá a empresa descontar do empregado que pede demissão, as horas que tenha deixado de trabalhar e que deveria fazê-lo em observância aos 19

20 termos do acordo de compensação, pois inexiste previsão legal autorizando este desconto Acordo de compensação e de prorrogação de horas simultaneidade Quando os acordos de compensação e prorrogação forem simultâneos, a soma de ambos não poderá ultrapassar a 2 horas. Ex.: Empregado trabalha de segunda a sexta-feira 08h48min diárias para compensar o sábado, poderá realizar o máximo de 01h12min a título de horas extras intervalos para repouso e alimentação (art. 71 da CLT) interjornada O intervalo destinado ao repouso ou alimentação é considerado período de suspensão da jornada de trabalho, portanto, não são nela computados. Tais intervalos são os seguintes: JORNADA DE TRABALHO INTERVALO Jornada de até 4 horas Jornada de 4 a 6 horas Não há intervalo Intervalo obrigatório de 15 minutos Jornada superior a 6 horas Intervalo mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas intervalo superior a 2 horas Nas jornadas superiores a 6 horas o intervalo será de no máximo 2 horas, salvo se houver previsão de intervalo superior no documento coletivo de trabalho. Para as atividades que necessitam de um intervalo superior, poderá ser concedido, com a finalidade de melhor aproveitar a jornada de trabalho. 20

21 O trabalho em restaurantes, por exemplo, deverá ser bem distribuído para que os garçons possam desenvolver suas atividades no período de maior movimento (almoço e jantar) pré-assinalação A empresa que possui mais de 10 empregados fica obrigada a exigir a anotação da hora de entrada e de saída do trabalho em registro manual, mecânico ou eletrônico, devendo ser pré-assinalado o período de repouso. Havendo a pré-assinalação do intervalo, no respectivo documento, apenas será exigida a marcação de ponto na entrada e na saída do trabalho intervalo para café Se concedido intervalo para café, durante a jornada de trabalho de forma que seja prorrogada no final do período, esta prorrogação será considerada como tempo à disposição do empregador, devendo este pagá-la como hora extra. Isto se dá pelo fato deste período não ser previsto legalmente como intervalo trabalho noturno (art. 73 da CLT; art. 7, IX e XXXIII da CF; Lei n 5.889/73 e Decreto n /74) O trabalho noturno exige maior esforço do indivíduo, tendo em vista que este horário normalmente é destinado ao descanso. Em função desta particularidade, a legislação determina que a hora noturna seja reduzida e melhor remunerada, mediante o pagamento de um adicional, denominado adicional noturno. O trabalho noturno é assim definido, conforme o quadro abaixo: ATIVIDADE HORÁRIO ATIVIDADE DURAÇÃO ADICIONAL Urbana 22:00 horas às 05:00 horas - 00:52:30 hora 20% 21

HORAS EXTRAS E SEUS REFLEXOS TRABALHISTAS

HORAS EXTRAS E SEUS REFLEXOS TRABALHISTAS CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEERIO PALESTRA HORAS

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º,

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, 13º SALARIO Trabalhadores beneficiados Farão jus ao recebimento do 13º salário os seguintes trabalhadores: a) empregado - a pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio.

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio. Aviso Prévio 1. Conceito 2. Cabimento 3. Prazo 4. Início da contagem do prazo 5. Ausência do aviso prévio 6. Anotação na CTPS da data do encerramento do contrato de trabalho 7. Renúncia do período de aviso

Leia mais

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT O contrato de trabalho por prazo determinado é aquele cuja duração dependa de termo prefixado ou da execução de serviços específicos ou ainda

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR. a.1) normal: 06 horas por dia e 30 horas por semana 224, caput e 226 CLT

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR. a.1) normal: 06 horas por dia e 30 horas por semana 224, caput e 226 CLT TURMA EXTENSIVA SEMANAL Prof. Otavio Calvet Data: 09.11.2009 Aula nº 31 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Contratos de Trabalho Especiais: I. Bancário a) Duração do trabalho - art. 224 CLT a.1) normal: 06 horas

Leia mais

Direitos do Empregado Doméstico

Direitos do Empregado Doméstico Direitos do Empregado Doméstico Com a aprovação da Emenda Constitucional n 72, que ocorreu em 02/04/2013, o empregado doméstico passou a ter novos direitos. Alguns deles independem de regulamentação e,

Leia mais

Salário e Remuneração. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Salário e Remuneração. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Salário e Remuneração Salário Salário é o pagamento que empregador realiza ao empregado tendo em vista o contrato de trabalho. É a contraprestação direta pela prestação do serviço. Não são considerados

Leia mais

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE www.departamentopessoalonline.com - 3 -

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE www.departamentopessoalonline.com - 3 - ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL INTRODUÇÃO... 008 DISPOSIÇÕES GERAIS... 009 Conceito de empregador... 009 Conceito de empregado... 009 Direitos do empregado... 010 ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO TRABALHO...

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013 JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013 DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DIÁRIA: 8 HORAS SEMANAL: 44 HORAS MENSAL: 220 HORAS INTERVALOS PARA DESCANSO

Leia mais

A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego.

A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego. 1 Aula 02 1 Contrato individual de trabalho A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego. 1.1 Conceito O art. 442, caput,

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO 1 LIMITE DE DURAÇÃO E ANOTAÇÃO DA JORNADA PACTUADA

JORNADA DE TRABALHO 1 LIMITE DE DURAÇÃO E ANOTAÇÃO DA JORNADA PACTUADA 1 / 5 JORNADA DE TRABALHO 1 LIMITE DE DURAÇÃO E ANOTAÇÃO DA JORNADA PACTUADA A jornada máxima de trabalho, fixada pela Constituição Federal de 1988 e confirmada pelo art. 58 do Estatuto Laboral, é de 8

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016

CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016 CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016 A seguir reproduzimos as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho entre o SINPROCIM e SINDPRESP, em relação a convenção anterior. REAJUSTE SALARIAL A partir de 1º de março

Leia mais

DEPARTAMENTO PESSOAL

DEPARTAMENTO PESSOAL DEPARTAMENTO PESSOAL DÚVIDAS MAIS FREQUENTES 1 1. Documentos necessários para admissão Para o processo de admissão, o novo funcionário deverá apresentar a relação de documentos abaixo: *Carteira de Trabalho

Leia mais

NORMA CORPORATIVA DEPARTAMENTO PESSOAL

NORMA CORPORATIVA DEPARTAMENTO PESSOAL 1. OBJETIVO Estabelecer a sistemática para rotinas de Departamento Pessoal. 2. DEFINIÇÕES TRCT: Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho. DP: Departamento Pessoal; DP Central: Departamento Pessoal de

Leia mais

Manual Prático Trabalhista e Previdenciário

Manual Prático Trabalhista e Previdenciário Manual Prático Trabalhista e Previdenciário Qual é o prazo para pagamento dos salários dos empregados? R: O pagamento deve ser realizado até o 5º dia útil do mês seguinte. Esta deve ser a data em que deve

Leia mais

1- CONTRATO DE TRABALHO

1- CONTRATO DE TRABALHO 1- CONTRATO DE TRABALHO 1.1 - ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO Quando o empregado é admitido - mesmo em contrato de experiência -, a empresa tem obrigatoriamente que fazer as anotações na carteira de

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA. Prof. Carlos Barretto

Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA. Prof. Carlos Barretto Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA Prof. Carlos Barretto Contabilidade financeira Na Unidade II veremos as peculiaridades da folha de pagamento de uma empresa com funcionários mensalistas No Modulo I

Leia mais

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Vinculada ao Ministério da Integração Nacional - M I. nº 1628/09 FOR-101 1/5 S U M Á R I O 1 Objetivo, 2/5 2 Definição, 2/5 3 Competências,

Leia mais

Mini Curso de Setor de Recursos Humanos

Mini Curso de Setor de Recursos Humanos Mini Curso de Setor de Recursos Humanos Carlos Antônio Maciel Luciano Nóbrega Cerqueira Maio/Junho 2009 1 SUMÁRIO 1 Admissões 2 Elaboração da Folha de Pagamento 3 Rescisões Contratuais 4 Obrigações Acessórias

Leia mais

CAPÍTULO I - VIGÊNCIA E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO II - REMUNERAÇÃO E PAGAMENTO

CAPÍTULO I - VIGÊNCIA E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO II - REMUNERAÇÃO E PAGAMENTO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, QUE ENTRE SI FAZEM, DE UM LADO O SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS E TRABALHADORES EM TRANSPORTES DE CARGAS EM GERAL E PASSAGEIROS NO MUNICÍPIO DO RIO DE

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

Recursos Humanos. Cálculos de Folha de Pagamento - Férias e Décimo-Terceiro. Férias - Finalidade. Férias - Direito. Patrícia Ramos Palmieri

Recursos Humanos. Cálculos de Folha de Pagamento - Férias e Décimo-Terceiro. Férias - Finalidade. Férias - Direito. Patrícia Ramos Palmieri Recursos Humanos Patrícia Ramos Palmieri Cálculos de Folha de Pagamento - Férias e Décimo-Terceiro 1 Férias - Finalidade A finalidade básica da concessão das férias é o restabelecimento das forças físicas

Leia mais

Auxiliar Jurídico. Módulo IV. Aula 01

Auxiliar Jurídico. Módulo IV. Aula 01 Auxiliar Jurídico Módulo IV Aula 01 1 CÁLCULOS TRABALHISTAS Neste módulo você irá aprender a realizar os cálculos de verbas rescisórias e Liquidação de Sentença. I. VERBAS RESCISÓRIAS Podemos entender

Leia mais

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação)

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação) PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação) CLÁUSULAS PARA DISCUSSÃO CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º

Leia mais

Base Legal (Perguntas e Respostas 02.01)

Base Legal (Perguntas e Respostas 02.01) HOMOLOGNET Base Legal (Perguntas e Respostas 02.01) Portaria Nº 1.620, de 14/07/2010: Institui o sistema Homolognet; Portaria Nº 1.621, de 14/07/2010: Aprova modelos de TRCT e Termos de Homologação; Instrução

Leia mais

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias pág.: 1/6 1 Objetivo Estabelecer critérios e procedimentos para programação, concessão e pagamento de férias aos empregados da COPASA MG. 2 Referências Para aplicação desta norma poderá ser necessário

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CÁLCULOS TRABALHISTAS Remuneração - Salário acrescido da média das variáveis (exemplo: comissões) dos últimos 12 meses. - Média: soma das 6 maiores parcelas variáveis mês a mês, divididas por 6, dentro

Leia mais

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias 1 TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º - Gratificação Natalina A Gratificação de Natal, popularmente conhecida como, foi instituída pela Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Arts. 28, 9º, e, 6

Leia mais

mesmo empregador recebendo

mesmo empregador recebendo AULA 6: Salário e Remuneração: a partir do art. 457, CLT Equiparação Salarial empregado que almeja ganhar um salário maior, deseja o salário de outro, que é o chamado paradigma ou modelo idêntica função

Leia mais

Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor 100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial

Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor 100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial ANEXO I TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADOR 01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome 03 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 04 Bairro 05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE

Leia mais

PRAZOS DE GUARDA E MANUTENÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS

PRAZOS DE GUARDA E MANUTENÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS PRAZOS DE GUARDA E MANUTENÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS Regra geral Regra geral, o prazo de guarda e manutenção de livros e documentos fiscais, seja de competência federal, estadual ou municipal, tem ligação

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO

DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO REVISÃO (OAB/FGV 2010.3) Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que (A) o empregador pode, sem a anuência do empregado

Leia mais

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Período de descanso remunerado com duração prevista em lei (Lei 8.112/90 artigos 77 a 80).

Leia mais

TÓPICO (em ordem alfabética) PÁGINA Nº

TÓPICO (em ordem alfabética) PÁGINA Nº ÍNDICE DO MANUAL DE ROTINAS TRABALHISTAS TÓPICO (em ordem alfabética) PÁGINA Nº INTRODUÇÃO 6 SIGLAS UTILIZADAS 7 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E GERÊNCIA DE REC HUMANOS 8 ABANDONO DE EMPREGO 19 ACIDENTE NO

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Arts. 28, 9º, e, 6

Leia mais

Tabela de incidência Tributária

Tabela de incidência Tributária Tabela de incidência Tributária INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Não. Arts. 28, 9º, e,

Leia mais

ACORDO PARA FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO E FÉRIAS COLETIVAS

ACORDO PARA FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO E FÉRIAS COLETIVAS ACORDO PARA FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO E FÉRIAS COLETIVAS Na melhor forma de direito, pelo presente instrumento de conciliação que entre si celebram, de um lado a pessoa jurídica de direito

Leia mais

Parágrafo 1 - Somente os empregados que estejam no efetivo exercício de suas atividades na EMPRESA farão jus ao Vale Alimentação ou Refeição.

Parágrafo 1 - Somente os empregados que estejam no efetivo exercício de suas atividades na EMPRESA farão jus ao Vale Alimentação ou Refeição. PELO PRESENTE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, DE UM LADO A CDN SERViÇOS DE ÁGUA E ESGOTO S.A., INSCRITA NO CNPJ SOB N 07.496.584/0001-87, COM SEDE NA AVENIDA 20 DE JANEIRO S/ N - RUA E., ILHA DO GOVERNADOR,

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para o Cerrado Brasileiro N. VALEC NGL-03-01-002

Desenvolvimento Sustentável para o Cerrado Brasileiro N. VALEC NGL-03-01-002 Rev./ VALEC INDICAR NESTE QUADRO EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA Rev. / 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1-1 1 1 1 0 0 0 16 2 17 3 18 4 19 5 20 6 21 7 22 8 23 9 24 10 25 11 26 12 27 13 28 14 29

Leia mais

GESTÃO CONTÁBIL PARA CONDOMÍNIOS. FACILITADOR: José Martins Castelo Neto Contador CRC/CE nº. 19.235 Mestrando em Controladoria - UFC

GESTÃO CONTÁBIL PARA CONDOMÍNIOS. FACILITADOR: José Martins Castelo Neto Contador CRC/CE nº. 19.235 Mestrando em Controladoria - UFC CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO CEARÁ CRC-CE CE GESTÃO CONTÁBIL PARA CONDOMÍNIOS FACILITADOR: José Martins Castelo Neto Contador CRC/CE nº. 19.235 Mestrando em Controladoria - UFC FORTALEZA-CE

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S/A CNPJ: 88.076.302/0001-94

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO CELEBRADA ENTRE O SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CONGONHAS E A FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, CONFORME AS SEGUINTES CLÁUSULAS E CONDIÇÕES:

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da Abono pecuniário de férias Não. Arts. 28, 9º, e,

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PE000264/2013 DATA DE REGISTRO NO MTE: 08/03/2013 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR005909/2013 NÚMERO DO PROCESSO: 46213.003630/2013-64 DATA DO

Leia mais

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES MENSAIS

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES MENSAIS Data Vencimento 07 Obrigação Salário Mensal Fato Gerador e Fundamento Legal Pagamento mensal da remuneração. (ver nota 1) Salário-Mínimo Valor atual de R$ 788,00 - Decreto nº 8.381/14. Pró-labore Código

Leia mais

CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS

CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS 2 de abril de 2013 CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS Hoje foi promulgada uma Emenda Constitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos. Alguns direitos

Leia mais

INSS/FGTS/IRRF TABELA DE INCIDÊNCIAS

INSS/FGTS/IRRF TABELA DE INCIDÊNCIAS INSS/FGTS/IRRF TABELA DE INCIDÊNCIAS Abonos de qualquer natureza Evento Descrição INSS FGTS IRRF Acidente de Trabalho - Típico - Trajeto - Doença Laboral Acidente de Trabalho - Típico - Trajeto - Doença

Leia mais

5. JORNADA DE TRABALHO

5. JORNADA DE TRABALHO 5. JORNADA DE TRABALHO 5.1 DURAÇÃO DA JORNADA A duração normal do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO Le f is c L e g i s l a c a o F i s c a l CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁ RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE

Leia mais

Faltas Justificadas e Licenças na Aprendizagem Profissional

Faltas Justificadas e Licenças na Aprendizagem Profissional Faltas Justificadas e Licenças na Aprendizagem Profissional Matheus Florencio Rodrigues Assessor Jurídico do INAMARE www.inamare.org.br Fone: (44) 3026-4233 Juliana Patricia Sato Assessora Jurídico do

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO PU 12 MESES

CONDIÇÕES GERAIS DO PU 12 MESES CONDIÇÕES GERAIS DO PU 12 MESES I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Sul América Capitalização S.A. SULACAP CNPJ: Nº 03.558.096/0001-04 PU 12 MESES - MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP

Leia mais

Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS

Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Lei nº 8.036, de 11/5/90, e Decreto nº 99.684, de 8/11/90). 11.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma conta

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007 2006 / 2007 O SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA SINDAG e o SINDICATO DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS DE NÍVEL MÉDIO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINTARGS, firmam a presente CONVENÇÃO COLETIVA

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2012

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2012 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2012 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG002058/2012 DATA DE REGISTRO NO MTE: 15/05/2012 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR018377/2012 NÚMERO DO PROCESSO: 46211.004510/2012-13 DATA DO

Leia mais

CLÁUSULA PREIMEIRA - DATA-BASE E VIGÊNCIA

CLÁUSULA PREIMEIRA - DATA-BASE E VIGÊNCIA ACORDO COLETIVO DE TRABALHO que celebra o Serviço Social da Indústria Departamento Nacional - SESI/DN CNPJ-33.641.358/0001-52, Conselho Nacional - SESI/CN CNPJ - 03.800.479/0001-39, Serviço Nacional de

Leia mais

Férias Proporcionais Até 5 faltas 6 a 14 faltas 15 a 23 faltas 24 a 32 faltas

Férias Proporcionais Até 5 faltas 6 a 14 faltas 15 a 23 faltas 24 a 32 faltas FÉRIAS ASPECTOS GERAIS Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado

Leia mais

PARTE I ROTINAS TRABALHISTAS

PARTE I ROTINAS TRABALHISTAS PARTE I ROTINAS TRABALHISTAS Capítulo 1 Recrutamento... 3 1.1 Possíveis ocorrências de recrutamento... 4 1.1.1 Ampliação do quadro de pessoal... 4 1.1.2 Desligamento de empregado... 5 1.1.3 Promoção...

Leia mais

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL Copia Controlada nº Código: RHP07 V05 Emissão: 30/05/2012 Folha: 1/18 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS Registro de Ponto Copia Controlada nº Código: RHP07 V05 Emissão: 30/05/2012 Folha: 2/18 1 Conteúdo

Leia mais

Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013

Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013 Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013 A PEC n 66 de 2012 Veio com O OBJETIVO de alterar a redação do parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal para estabelecer a

Leia mais

Perguntas Frequentes - Trabalhista

Perguntas Frequentes - Trabalhista Perguntas Frequentes - Trabalhista 01) O empregador poderá descontar do empregado as importâncias correspondentes a danos por eles causados? 1º do art. 462 da CLT prevê a possibilidade de que, em caso

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO.1 I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. CNPJ: 88.076.30/0001-94 APLUBCAP ECO.1 MODALIDADE: INCENTIVO PROCESSO SUSEP Nº: 15414.0055/011-47

Leia mais

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: SOLICITAÇÃO, PROGRAMAÇÃO, CONCESSÃO E PAGAMENTO DE FÉRIAS APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 023, de 04/02/2013 VIGÊNCIA: 04/02/2013 NORMA DE FÉRIAS - NOR 304 1/12

Leia mais

Menor Aprendiz Perguntas Frequentes

Menor Aprendiz Perguntas Frequentes Menor Aprendiz Perguntas Frequentes A aprendizagem é regulada pela CLT e passou por um processo de modernização com a promulgação das Leis nºs. 11.180/2005, 10.097/2008 e 11.788/2008. O Estatuto da Criança

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

Contratação e Modelo de Contrato

Contratação e Modelo de Contrato Contratação e Modelo de Contrato Deveres da Empresa Firmar contrato especial de aprendizagem com o adolescente e inscrevê-lo em curso de aprendizagem desenvolvido por uma entidade qualificada de ensino

Leia mais

DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. Dispõe acerca da Política de uso do ponto eletrônico e da jornada de trabalho dos servidores públicos do Poder Executivo município de Querência - MT. atribuições,

Leia mais

Tolerância: art. 58, 1º da CLT.

Tolerância: art. 58, 1º da CLT. AULA 11: Tolerância: art. 58, 1º da CLT. Art. 58 da CLT 1º - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos,

Leia mais

Seguro Desemprego : art. 7º, II da CRFB

Seguro Desemprego : art. 7º, II da CRFB AULA 10: Seguro Desemprego : art. 7º, II da CRFB Amparo legal: art. 7º, II da CRFB. * urbanos e rurais: Lei nº 7.998/90, Lei nº 8.900/94 e Resolução do CODEFAT 467/05. * domésticos: artigo 6º-A da Lei

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO REALCAP PRESENTE. (Empresa Incorporadora da Real Capitalização S.A. desde 30/09/2009) CNPJ: 03.209.092/0001-02

CONDIÇÕES GERAIS DO REALCAP PRESENTE. (Empresa Incorporadora da Real Capitalização S.A. desde 30/09/2009) CNPJ: 03.209.092/0001-02 CONDIÇÕES GERAIS DO REALCAP PRESENTE I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A (Empresa Incorporadora da Real Capitalização S.A. desde 30/09/2009) CNPJ: 03.209.092/0001-02

Leia mais

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim)

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim) PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim) CLÁUSULAS PARA DISCUSSÃO CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º

Leia mais

TRABALHADORES DOMÉSTICOS

TRABALHADORES DOMÉSTICOS Trabalho realizado pela advogada dra. Marília Nascimento Minicucci, do escritório do conselheiro prof. Cássio de Mesquita Barros Júnior TRABALHADORES DOMÉSTICOS Foi publicado, no Diário Oficial da União

Leia mais

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2014/2015 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MT000334/2014 DATA DE REGISTRO NO MTE: 08/07/2014 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR039626/2014 NÚMERO DO PROCESSO: 46210.001278/2014-33 DATA DO

Leia mais

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio.

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio. ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS PARA OS SEGURADOS 1. APOSENTADORIA Aposentadoria por Invalidez No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 Dispõe sobre as regras e procedimentos a serem adotados pelos

Leia mais

Nestes termos, P.Deferimento,

Nestes termos, P.Deferimento, Ao Sindicato dos Oficiais Alfaiates, Costureiras e Trabalhadores nas Indústrias de Confecção de Roupas e de Chapéus de Senhoras de São Paulo e Osasco. Rua dos Bandeirantes, 388 Bom Retiro - São Paulo/SP

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE JORNADA DE TRABALHO

ACORDO COLETIVO DE JORNADA DE TRABALHO ACORDO COLETIVO DE JORNADA DE TRABALHO (2010/2012) QUE ENTRE SI FAZEM, DE UM LADO AS EMPRESAS Telemar Norte Leste S/A - Filial AM, TNL PCS S/A - Filial AM e Brasil Telecom S/A - Filial AM E, DO OUTRO LADO

Leia mais

expert PDF Trial PMEs: Contabilização da Folha de Pagamento Agosto 2014 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

expert PDF Trial PMEs: Contabilização da Folha de Pagamento Agosto 2014 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO PU 15 MESES

CONDIÇÕES GERAIS DO PU 15 MESES CONDIÇÕES GERAIS DO PU 15 MESES I INFORMAÇÕES INICIAIS II - GLOSSÁRIO SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Sul América Capitalização S.A. SULACAP CNPJ: 03.558.096/0001-04 (PU 15 MESES) - MODALIDADE: TRADICIONAL

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

NOME: MATRÍCULA: CURSO: SEMESTRE: UNIDADE: ENTREGA / / - PRAZO LIMITE AV1. 1ª ATIVIDADE:

NOME: MATRÍCULA: CURSO: SEMESTRE: UNIDADE: ENTREGA / / - PRAZO LIMITE AV1. 1ª ATIVIDADE: MATRÍCULA: CURSO: SEMESTRE: UNIDADE: ENTREGA / / - PRAZO LIMITE AV1. 1ª ATIVIDADE: Pesquisar um tema referente a matéria na biblioteca e redigir um artigo nos termos da ABNT. Obs.: tema livre; obrigatória

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: BRADESCO CAPITALIZAÇÃO S/A. CNPJ: 33.010.851/0001-74 PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA PLANO PU

Leia mais

INSS/FGTS/IRRF - TABELA DE INCIDÊNCIAS Tabela de incidências

INSS/FGTS/IRRF - TABELA DE INCIDÊNCIAS Tabela de incidências INSS/FGTS/IRRF - TABELA DE INCIDÊNCIAS Tabela de incidências Evento Descrição INSS FGTS IRRF Abonos de qualquer natureza Acidente de Trabalho - Típico - Trajeto - Doença Laboral Acidente de Trabalho -

Leia mais

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001597/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 11/05/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR024152/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.007124/2015-16 DATA DO

Leia mais

Como é calculado o salário do aprendiz?

Como é calculado o salário do aprendiz? Como é calculado o salário do aprendiz? 1º PASSO - Cálculo da hora nua: Hora nua = salário mínimo / 150 horas (n. de horas/mês) * 150 = 30 horas semanais x 5 semanas Ex.: 424,00 / 150 = 2,826 Salário base

Leia mais

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DOU 23-09-2005 Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais