!ndice. Neste centenário podemos recordar. o importante contributo da Siemens. para a melhoria da qualidade de vida. dos portugueses, fundamentalmente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "!ndice. Neste centenário podemos recordar. o importante contributo da Siemens. para a melhoria da qualidade de vida. dos portugueses, fundamentalmente"

Transcrição

1

2

3 !ndice! " # $$ $" %$ %! &$ &! '$!'!# (( (#!ensagem do +residente /istorial do 1og2tipo da Siemens 500 anos ao Ser7iço dos +ortugueses 5:0;-5:20 5:20-5:;0 5:;0-5:>0 5:>0-5:?0 5:?0-5:@0 5:@0-5::0 Anos :0 Bo7o!ilénio 500 anos a +rojectar o Futuro As Empresas criadas pelo Hrupo Siemens /istorial Siemens Neste centenário podemos recordar o importante contributo da Siemens para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, fundamentalmente através da modernização das infra-estruturas, do tecido empresarial do País e das boas práticas sociais e ambientais.

4 Foi um século repleto de acontecimentos que mudaram o rumo da história mundial, e também da história dos portugueses.

5 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Mensa'em do Presidente 5 '(( anos a pro/ectar o 1uturo Em cem anos, muita coisa mudou nas nossas vidas. A introdução da tecnologia revolucionou a forma como concebemos a comunicação; a mobilidade é hoje uma realidade; o mundo passou a estar mais acessível, onde quer que o Homem se encontre. Foi um século profícuo em inovações tecnológicas, tendo a medicina, a energia e as telecomunicações, dado um grande contributo para o prolongamento da comodidade, da segurança e da esperança média de vida dos povos. Tudo isto em prol do conforto e do alargamento de perspectivas do homem enquanto indivíduo. Foi um século repleto de acontecimentos que mudaram o rumo da história mundial, e também da história dos portugueses. Resistindo às vicissitudes do contexto nacional e internacional, às grandes crises económicas e sociais, a nossa Empresa conseguiu manter-se fiel aos princípios que nortearam a sua constituição, na Alemanha, há mais de 150 anos, com um espírito empreendedor e de parceria com as realidades locais onde apostou desenvolver-se. Não venderei o futuro por um lucro de curto prazo afirmava o nosso fundador, Qerner von Siemens, ainda no século XIX. A Siemens acompanhou todas estas mudanças, ao estabelecer-se oficialmente em Portugal em Novembro de 1905, com a intenção de poder contribuir com um crescente valor acrescentado local. Neste centenário podemos recordar o importante contributo da Siemens para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, fundamentalmente através da modernização das infra-estruturas, do tecido empresarial do País e das boas práticas sociais e ambientais. Cem anos depois, apostando continuamente na Excelência Operacional da nossa gestão e na Inovação Estratégica, a Siemens mantém uma presença incontornável e exemplar na sociedade portuguesa, vingando nos desafios que se lhe colocam e reagindo antecipadamente às necessidades que lhe são apresentadas pelos seus Parceiros, sempre com a transparência, o profissionalismo e a responsabilidade social a que se compromete. É assim com confiança que brindamos a um percurso centenário repleto de obras marcantes, que passaram pela electrificação do País, pelo desenvolvimento dos transportes ferroviários, pelo lançamento das redes de telecomunicações de última geração, pela modernização dos Hospitais, pelo desenvolvimento das Indústrias de Alta Tecnologia, pelos grandes investimentos em Investigação e Desenvolvimento, pelas Exportações de Software e serviços made in Portugal ou em outros projectos estruturantes como a Expo]98 ou o Euro-2004, em que a Siemens, através da sua oferta de soluções multidisciplinares e globais, ajudou a concretizar localmente os sonhos de muitos portugueses. Manteremos esta aposta no aumento e evolução das nossas competências locais, integrando-as na Rede Global de Inovação que é a Siemens no Mundo, para assim podermos continuar a projectar o futuro de Portugal. É este o nosso compromisso para o segundo século de presença em Portugal que agora se inicia. Carlos de Melo Ribeiro Administrador-Delegado, Siemens, S.A. Presidente do Grupo Siemens

6 Siemens Forum Sede da Siemens em Al1ragide 2005

7 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Historial do lo'9tipo da Siemens 1905 < /istorial do log2tipo da Siemens '3(4 5 6((4 5:0; 5:2; 5:2@ 5:I> 5:I> 5:I> 5:?I 5::5 2005

8 Linha de montagem de uma 1ábrica Siemens

9 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 100 anos ao Servi?o dos Portu'ueses 9 '(( anos ao servi8o dos portu9ueses A primeira notícia referente a um fornecimento da empresa dos irmãos Siemens em Portugal data de 1876, mas a instalação da primeira sucursal portuguesa da então Siemens-Schuckert só se concretizou em 1905, dando-se assim início a uma presença regular de cem anos que agora a Siemens, S.A. assinala com natural orgulho. Um século de actividades em Portugal, durante o qual o Grupo Siemens assumiu o estatuto de parceiro empenhado na modernização e no desenvolvimento do País, no cumprimento de uma estratégia que sempre prosseguiu o objectivo de acrescentar valor à economia nacional. Passar em revista estes cem anos de presença da Siemens em Portugal resulta num exercício que nos permite, desde logo, confirmar o decisivo contributo dado pela Empresa em todas as fases decisivas do desenvolvimento da sociedade portuguesa, fundamentalmente através da modernização das infra-estruturas e do tecido empresarial do País. Um objectivo prosseguido com o investimento constante na inovação, na qualidade e na formação profissional, trunfos que a Siemens fez valer na concretização de múltiplos projectos estruturantes para Portugal nos quais participou. Desde o processo de electrificação do País ao desenvolvimento do transporte ferroviário, desde o equipamento tecnológico dos serviços de Saúde ao lançamento das redes de telecomunicações de última geração, a presença da Siemens revelou-se decisiva, resultando numa real mais-valia para a qualidade de vida dos portugueses. Tendo como rosto mais visível a Siemens, S.A. que articula a actividade de diversos operating groups nas áreas da engenharia eléctrica e electrónica, bem como a produção das fábricas do Sabugo (transformadores) e de Corroios (quadros eléctricos) a sociedade regional do Grupo Siemens em Portugal integra um conjunto de empresas próprias ou participadas que operam em diversas áreas de negócio, a saber: Osram, Lda. (material de iluminação e acessórios), Fujitsu Siemens Computers (computadores e serviços), BSH Household Appliances (electrodomésticos), bem como Infineon Technologies, S.A. (semicondutores) e Epcos, S.A. (condensadores de tântalo). Este conjunto de empresas, cuja actividade engloba a generalidade dos sectores estratégicos da economia portuguesa, beneficia ainda das sinergias resultantes da sua integração num operador global, o que lhe permite não só oferecer um leque muito diversificado de negócios, mas também posicionar-se activamente no mercado mundial. Daí que as exportações do Grupo Siemens em Portugal atinjam valores superiores a milhões de EUR anuais. Para chegar a estes números, reveladores do peso específico que a actividade da Siemens representa para a economia do País, uma longa caminhada de cem anos ultrapassou marcos fundamentais que consolidaram uma ligação cada vez mais íntima da Empresa à comunidade envolvente. É dessa caminhada e desses marcos que aqui se pretende dar breve notícia. Em suma, a história dos cem anos da Siemens em Portugal é um claro exemplo de sucesso, comprovado, aliás, pela importância estratégica que a actividade das empresas do Grupo representa hoje para a economia nacional.

10 Siemens Hals=e 1?05

11 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1905< '3(45'36( :omo tudo come8ou Data de 1876 a primeira referência sobre um fornecimento da Siemens em Portugal. A notícia dava conta do fornecimento de um forno contínuo com regeneração de calor para a indústria vidreira da Marinha Grande, permitindo assim a instalação da produção em série numa das primeiras zonas de produção industrial de Portugal. Embora o atraso do processo de industrialização em Portugal fosse uma realidade incontornável no final do século XIX, este primeiro fornecimento da Siemens pode considerar-se emblemático da actividade que o Grupo passaria a desenvolver no País, marcada pela permanente oferta de soluções inovadoras com forte impacto na modernização do tecido empresarial. O tímido lançamento de algumas instalações eléctricas em unidades industriais e áreas urbanas proporcionou então a oferta de produtos Siemens que chegavam a Portugal através da figura tradicional do comissionista ou representante. Destacou-se nesse papel um cidadão alemão, residente no Porto, de seu nome Emílio Biel, que se tornou também conhecido na cidade graças à sua obra de fotógrafo. Segundo alguns anúncios da época publicados em O Comércio do 6orto Ilustrado, Biel possuiria nos seus depósitos do Porto dínamos e lâmpadas de arco voltaico, sistema Schuckert, bem como lâmpadas de incandescência de Siemens e Edison e outro material eléctrico para instalações rápidas em fábricas. A lista inserta nos anúncios revelava as instalações eléctricas, sustentadas em dínamos, realizadas por si em Portugal, as quais, em 1895, eram já 32, sendo a lista iniciada pela tanoaria e pela moagem de H. Andresen (1890), a que se seguiram várias fábricas espalhadas pelo País, estações ferroviárias (Sto Apolónia e Entroncamento), Companhia de Luz Eléctrica do Porto, Empresa de Luz Eléctrica de Vila Real, 14 chalés no Estoril, Palácio da Bolsa (Porto), entre outros casos.a instalação das primeiras

12

13 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1905< Eléctrico da linha de Sintra 1?02 A instalação das primeiras centrais termoeléctricas, a que se seguiriam as hidroeléctricas, data também deste período. A adopção do carro eléctrico como transporte urbano no Porto (1895) e em Lisboa (1901) são exemplos da gradual apetência pela electricidade como solução energética e da consequente emergência de um mercado para os produtos indispensáveis à sua produção, transporte e aplicação: motores Siemens foram implantados, durante a década de 90, em carruagens dos carros americanos (tracção animal) da Carris do Porto, permitindo a sua reconversão em carros eléctricos. É pois neste contexto de um processo de electrificação ainda a dar os primeiros passos que surge a instalação da primeira sucursal portuguesa da Siemens-Schuckert, a designada Companhia 6ortuguesa de :lectricidade Siemens Schuckertwerk, =da., que em 24 de Novembro de 1905 inaugurou um escritório em Lisboa e uma representação no Porto. Dínamo desenvolvido por Derner von Siemens 1E66 Telégra1o de ponteiro desenvolvido por Derner von Siemens 1E4G

14

15 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1905< Ainda que a sua actividade tenha sido inicialmente limitada, a sucursal da Siemens, através da oferta de produtos e serviços disponibilizados directamente no mercado, contribuiu para difundir e desenvolver a ideia da necessidade da electrificação em Portugal. Fruto desta capacidade de oferta de equipamentos e soluções técnicas, a Siemens conseguiu ainda assim marcar presença nalguns complexos de produção e distribuição de electricidade lançados nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. Em 1913, a Siemens fornecia os equipamentos para a Central Hidroeléctrica de Santa Rita, em Fafe, e assegurava um contrato para o fornecimento de seis máquinas de vapor, com geradores tipo volante, para a central termoeléctrica de Massarelos, a construir pela Companhia Carris do Porto, em substituição da sua obsoleta Central da Arrábida. Este fluxo de investimentos seria, no entanto, interrompido devido à deflagração da Primeira Guerra Mundial e à posterior entrada de Portugal no conflito. Em 1916, o Estado expropriou as actividades de súbditos e empresas alemãs, processo que também envolveu a Siemens. Lm dos primeiros certi1icados Siemens M Hals=e AN

16 Publicidade AnPncio de electrodomésticos

17 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1920< '36(5'34( <rimeiras =nstala8?es Só alguns anos após a Primeira Grande Guerra a Siemens voltou a estar representada directamente em Portugal. Por registo notarial de 15 de Julho de 1922, foi criada a Siemens, =da.? Companhia de :lectricidade, com sede em Lisboa, na Rua da Prata, nº 108, 2º, mantendo uma delegação técnica no Porto (Rua das Carmelitas, nº 12). O capital da sociedade, no montante de cem mil escudos, era distribuído em duas quotas iguais pela Siemens & Halske AG e Siemens Schuckertwerke, GmbH, tendo sido registado como objecto social da firma a representação de casas comerciais estrangeiras, especialmente no ramo de indcstrias eléctricas e artigos de electricidade. Ficaram então como administradores os engenheiros Friedrich Marcuse e Edward von Almen. Delegação Porto Rua das Carmelitas 6m certo incremento no processo de electrificação verificado nos anos %@ e &@ veio permitir alguma relevância Ds actividades da Siemens em Portugal, permitindo-lhe negociar a instalação de vários equipamentos significativos, de que são exemplos uma central hidráulica para a Companhia de Fiação e Tecidos de Fafe (1926), ou a entrega às Companhias Reunidas de Gás e Electricidade do cabo eléctrico de 30 kv para a central Tejo - Sacavém, destinado à ligação a Santarém (1930). Da Rua da Prata à Rua Augusta Para melhor corresponder às expectativas de aumento do volume de negócios, foram introduzidas alterações formais na sociedade. Por escritura de 16 de Junho de 1931, nascia a Siemens? Companhia de :lectricidade, S.A.R.L., cujo capital social subiu a um milhão de escudos: a Siemens Schuckertwerke subscrevia 720 contos, a Siemens & Halske 240 contos, entrando mais oito sócios, em nome individual, com uma quota de cinco mil escudos cada. Era a forma de transformar a empresa em sociedade anónima, facto elucidativo da importância crescente da Siemens em Portugal e da atenção com que os headeuarters passavam a olhar a sua sucursal. Também a transferência da sede, em 1934, para instalações mais dignas na Rua Augusta, é reveladora do aumento de estatuto da sucursal portuguesa.

18 Sede da Siemens na Rua Augusta em Lisboa 1?34

19 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1920< O recurso crescente à tecnologia Siemens no processo de electrificação em Portugal era, entretanto, uma realidade insofismável. Exemplo disso mesmo foi a instalação, em 1932, na central do Lindoso (Electra del Lima), de um alternador trifásico de 17,5 MVA, 6000 V, acoplado com uma turbina hidráulica, conjunto que constituiu o maior grupo alternador em Portugal até Embora a procura portuguesa de equipamentos de produção e transporte de electricidade, no período entre as duas guerras mundiais, tivesse sido limitada, os fornecimentos da Siemens intensificavam-se no decorrer da década de 30, contribuindo para a modernização de várias unidades fabris da maior relevância (Fábrica de Fosfatos da CUF, Fábrica de Cimentos Tejo, Instalações da CP no Barreiro, etc). Esta dinâmica acabaria por ser interrompida com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. A própria Siemens, na origem, foi obrigada a direccionar a sua acção para o esforço de guerra que envolvia a Alemanha, deixando de ter as condições necessárias para novos fornecimentos. Em 1945, terminado o conflito, o Estado Português voltou a confiscar alguns bens a empresas alemãs, processo a que a Siemens não escapou. No entanto, importa destacar que a presença institucional da empresa em Portugal não sofreu qualquer interrupção desta vez, embora novos negócios de referência só tenham ocorrido em 1947, com a Siemens a fornecer um posto de transformação e a instalação eléctrica completa para a Companhia Portuguesa de Trefilaria, em Sacavém.

20 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1920<1950 Publicidade - AnPncio de electrodomésticos Imagem de época Praça dos Restauradores EXpansão da área urbana de Lisboa Metropolitano de Lisboa

21 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1950 < '34( 5 '3@( O relançamento da electrificação No período pós-segunda Guerra Mundial, o processo de electrificação em Portugal conheceu um natural alento e tornou-se mais aliciante para os operadores do sector da electricidade em Portugal. Legislação entretanto publicada definia, por um lado, a opção hidroeléctrica para o problema energético em Portugal, e criava, por outro lado, um espaço para lançar as indústrias de base, nas quais se incluíam as indústrias químicas, responsáveis por elevados consumos de energia (casos das fábricas de Estarreja, Alferrarede, Canas de Senhorim, entre outras). Em 1950, encontravam-se em exploração, no território continental, apenas 21 aproveitamentos hidroeléctricos, uma pequena fracção dos 74 considerados em projecto para o plano nacional de electrificação, embora já oito estivessem em construção (casos de Castelo de Bode, Pracana ou Belver). A concretização surgiu lentamente, só se tornando visível a partir de 1953, com a implementação dos planos de fomento. A Siemens aproveitou estas oportunidades do mercado e multiplicou os fornecimentos em diversas áreas. EZuipamento para centrais geradoras de electricidade De entre os contratos mais relevantes concretizados nos anos 50/60, registam-se os equipamentos para centrais geradoras de electricidade. Para além dos casos de renovação ou ampliação de capacidade, através da instalação de subestações, transformadores ou sistemas de corte e medida (Hidroeléctricas do Coura, do Cávado, da Serra da Estrela, do Alto Alentejo, Companhia Eléctrica das Beiras, União Eléctrica Portuguesa, Chenop), surgiram também oportunidades para a instalação completa de centrais, incluindo a implantação de turbinas, alternadores e transformadores (Central da Bouça, da Hidroeléctrica do vêzere). Saliente-se que, a partir de 1965, a Siemens começou a participar no colossal projecto hidroeléctrico de Cahora-Bassa, desenvolvido pelos portugueses na então província ultramarina de Moçambique, cujo equipamento se tornou numa referência tecnológica para a Siemens AG. Numa outra linha, a Siemens ampliou o fornecimento de equipamentos para várias unidades fabris ou institucionais que solicitavam subestações, centrais próprias, transformadores, rectificadores ou sistemas de electrificação: são algumas dezenas de empresas novas ou em renovação que procuram articular produção própria com a da rede nacional ou solicitam ainda instalações complexas, cuja enumeração seria fastidiosa.

22 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1950 < 1960 A aposta no caminho-de-ferro Como nova linha negocial, referenciem-se os transportes ferroviários, cujo processo de electrificação então se incrementava. No período , a Siemens participou, integrada num consórcio, na electrificação das Linhas do Norte e de Sintra, fornecendo catenárias, equipamento para automotoras e locomotivas eléctricas, aparelhagem de telecomando, sinalização e medida. Em 1955, surgiu também a oportunidade de fornecer ao Metropolitano de Lisboa, recém-instalado, várias encomendas: 24 carruagens automotoras; 12 postos de transformação; iluminação de estações, subestações e vias. Em 1960, reforçava essa colaboração, assegurando a ampliação da frota com mais 14 carruagens automotoras. Linha de Sintra Controlador de comboios 1?50 Incremento do negócio Um outro campo de negócio emergia, no final da década de 60, a partir dos contratos com os CTT para a ampliação da rede de telecomunicações (centrais Telex em Lisboa e Porto, cabo coaxial Porto-Braga, Setúbal-Évora, Marateca-Alcácer-do-Sal), bem como na participação da instalação de centrais para comunicações com o Ultramar. A construção hoteleira, derivada do boom turístico, favoreceu o crescente fornecimento de equipamentos electroacústicos e antenas colectivas, bem como dispositivos de segurança contra roubo e incêndio. Para além disso, múltiplas empresas, bancos e entidades públicas recorriam à tecnologia Siemens para instalações de telex, circuitos internos de televisão, sistemas de telecheque ou redes telefónicas privadas.

23 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1950 < Finalmente, em função da vulgarização da electricidade e da consagração dos electrodomésticos por evolução de padrões de consumo e poder de compra, fenómenos acompanhados pela publicidade televisiva e por práticas de vendas a prestações, as vendas de aparelhagem para uso doméstico da Siemens apresentavam resultados crescentes, não obstante a forte concorrência que se vivia neste domínio: televisões, máquinas de lavar roupa e máquinas de lavar louça eram os produtos em ascensão. Os anos 50/60 configuraram-se como um tempo de crescimento económico em Portugal, revelando um surto de industrialização marcante na história do País, ajudando a ultrapassar a fase da economia restritiva e de auto-suficiência em que estava mergulhado. A electrificação representava uma das bases estruturais para se implantar o progresso técnico. Neste contexto, através dos seus fornecimentos, a Siemens deu um importante contributo para a modernização tecnológica de Portugal. Sede na Av. Almirante Reis - 1?62 A importância crescente do movimento comercial da Siemens era tão notória que levou a nova transferência de sede. A partir de 1962, esta ficou instalada num prédio da Avenida Almirante Reis, nº 65, edifício com nove andares, onde se distribuíam os diversos departamentos da empresa, entretanto organizados. Mas a acção empresarial da Siemens em Portugal, por esta altura, já não se limitava à simples colocação de produtos importados, tendo começado a implantar unidades de produção industrial.

24 Trans1ormador de Pot\ncia 1?G0

25 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1960 < '3@( 5 '3A( Besenvolvimento industrial A situação vivida em Portugal, no início dos anos 60 era, no mínimo, complexa tornando-se evidente o confronto entre uma realidade conservadora, com sinais de forte arcaísmo (guerra colonial, emigração massiva), e notórios anseios de modernização, de abertura à industrialização e à Europa, através da integração na EFTA (1960). Esta conjuntura terá levado a Siemens a assumir um posicionamento ainda mais interventivo em Portugal, com investimentos dirigidos também para a área da produção industrial. Perante condições favoráveis ao investimento estrangeiro, num quadro económico em que a exportação se configurava como o objectivo principal, tendo em vista suportar os custos do esforço de guerra, surgiram, então, unidades industriais vocacionadas para a exportação, casos da construção naval, celulose e indústria electrónica. A primeira acção deste tipo surgiu com a colaboração prestada à ENAE - Empresa Nacional de Aparelhagem Eléctrica, que produzia lâmpadas de incandescência (Lumiar) e passou, depois de um acordo de assistência técnica com a Osram (uma subsidiária alemã da Siemens), a produzir também lâmpadas fluorescentes desta marca. Produzir no Sabugo e em Évora Sob licença da Siemens, a ENAE começou a produzir também motores eléctricos e transformadores de potência, de reduzidas dimensões, tendo decidido, em 1960, criar uma nova unidade a Motra - Equipamentos Eléctricos S.A.R.L.. Em 1962, a Motra passou para o controlo da Siemens, que, no ano seguinte, deu início a uma outra construção fabril de raiz, junto à estação do caminho-de-ferro do Sabugo. A 3 de Dezembro de 1964 eram inauguradas as novas instalações da empresa, que funcionava como associada do grupo para a produção de transformadores, motores, electro-bombas e ferramentas eléctricas. Com cerca de 300 empregados, alguns deles com estágio na Alemanha, a nova unidade, mais conhecida como Fábrica do Sabugo, foi projectada com automação da maior parte do seu equipamento e com métodos modernos de organização de trabalho, configurando-se, ao tempo, como exemplar.

26 Produção de tele-impressoras Relé de 1?G5

27 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1960 < Imagem de época Construção da Ponte sobre o Tejo - 1?66 A Siemens Companhia de Electricidade, S.A.R.L. enquanto distribuidora em Portugal de todos os produtos das várias fábricas do consórcio mundial Siemens, assumiu a distribuição da produção do Sabugo, que incluía transformadores de grandes dimensões com grande procura no mercado para várias instalações eléctricas importantes, caso de Cahora Bassa, em Moçambique. Esta incursão da Siemens na área da produção em Portugal motivou uma alteração estatutária, realizada em Abril de 1966, através da qual a Siemens Companhia de Electricidade, S.A.R.L. definia como objecto social o fabrico, aeuisição, reparação e venda de máeuinas, aparelhos, artigos e respectivas peças e acessórios, especialmente os pertencentes ao ramo electrotécnico e electrónico, podendo abranger também a comparticipação em outras empresas, bem como dedicar-se, se assim for decidido pela assembleia-geral, a EualEuer outra espécie de operaçkes ou actividades comerciais. O Grupo Siemens decide então aumentar a sua capacidade industrial em Portugal e lança-se no domínio da microelectrónica. Na Fábrica do Sabugo foi criada, em 1969, uma linha de produção de matrizes para memórias de computadores, a que se seguiu outra de circuitos integrados híbridos, componentes para amplificadores a utilizar em cabos coaxiais de forma a permitir conversações telefónicas simultâneas, na altura uma revolução nas telecomunicações. Estas novas produções deram origem a uma nova unidade funcional a Divisão Electrónica, mais tarde autonomizada em unidade fabril própria. Em 1971, a Siemens implantou uma nova fábrica para a produção de relés (material de telecomunicações), nos arredores de Évora, cuja produção se destinava também à exportação. Dada a sua localização num meio predominantemente rural, esta unidade revestiu-se de um importante significado simbólico, com importantes reflexos no mercado de trabalho local. Segundo os dados da empresa, em finais de 1971, a Siemens empregava 1304 trabalhadores em Portugal, dos quais 435 em Évora e 475 no Sabugo, com os restantes ocupados nos departamentos comerciais e administrativos da unidade distribuidora.

28 Aspiradores de pó dos anos 60

29 Televisão Estoril anos E0 Televisão dos anos 50 aeitoso - Radiador eléctrico compacto Telemóvel dos anos E0 Tele1one dos anos 40

30 Quadro eléctrico Indelma 1977

31 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Período de transição Perante uma profunda reestruturação verificada nos headquarters (criação da Siemens AG como centro de decisão e reorganização do Grupo por áreas de negócio), também a subsidiária portuguesa se reorganizou em 1972, adoptando a designação oficial de Siemens, S.A.R.L. e definindo quatro departamentos, que passaram a chamar a si a gestão da respectiva área de negócio: o Electromédico (que recebeu os direitos de representação da anterior Siemens Electromédica, S.A.R.L., filial da Siemens Reiniger); as Telecomunicações; a Energia e Indústria; e os Electrodomésticos. A estrutura orgânica era completada pelo Departamento da Administração, pela Delegação Técnica do Porto, pela Fábrica do Sabugo e pela Fábrica de Évora. Para além de prosseguir a função de distribuidora de um Grupo Global, a Siemens, S.A.R.L. aprofundou o seu investimento numa política industrial baseada em dois objectivos centrais: incorporar crescente matéria nacional no produto final (em 1972, já representava 65% do valor de vendas); e privilegiar a exportação de produtos, para a qual os componentes de microelectrónica contribuíam quase a 100%. A aposta industrial e exportadora alargou-se com a aquisição, em 1973, da Indelma Indústrias Electro- Mecânicas, S.A.R.L., fábrica de cablagens para a indústria automóvel situada no Seixal, unidade que a Siemens reorganizou, assegurando ainda uma segunda linha de produção de quadros eléctricos. A Siemens participou desta forma, activamente, no cumprimento do desígnio de implantar uma indústria electromecânica e electrónica em Portugal, possibilitando não só a criação de emprego, mas também o aumento e a diversificação da produção nacional.

32 Fotogra1ias de Lisboa 1?G1

33

34 A Revolução de Abril A Siemens, S.A.R.L. também não conseguiu escapar aos efeitos das perturbações derivadas do ciclo de radicalismo político que se seguiu à Revolução de 25 de Abril, as quais se fizeram sentir, acima de tudo, ao nível de agitação operária em algumas das unidades fabris, tendo-se verificado apenas um episódio mais violento, já em 1977, com o rebentamento de uma bomba nas instalações da sede, na Av.o Almirante Reis. Em termos económicos, os anos de 1974/75 representaram, no entanto, uma evidente quebra no valor das encomendas, surgindo uma significativa subida nas despesas com pessoal (85% de 1973 para 1974), derivada de aumentos salariais, decretados numa conjuntura que experimentou ainda o disparo da inflação. A recessão internacional também se fez sentir a vários níveis, dificultando a colocação da produção industrial. Tudo isso implicou reduções de pessoal e prejuízos nos resultados anuais. Com as alterações estruturais por via das nacionalizações, as novas empresas públicas passaram a ser os principais clientes da Siemens. Em 1976/77, foi fundamental a decisão, conjuntamente com o accionista Siemens AG, de investir em Portugal suportando todos os prejuízos acumulados durante este período difícil. Entretanto, o pedido formal de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, em 1977, desanuviou o horizonte em favor da economia de mercado e os indicadores económicos do Grupo Siemens retomaram a tendência ascendente. Preparar a adesão à C.E.E. passou a ser o lema da acção governamental e dos agentes económicos. A Siemens participou nesse movimento de retoma, demonstrando confiança no rumo da economia portuguesa: em 1979, a sua carteira de encomendas crescia em 44% em termos nominais (23% em termos reais), o nível de exportação ampliava-se (28% da facturação); o investimento nas várias unidades subiu 127%, elevando-se em 38% as despesas com pessoal (salários e formação profissional).

35 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1980< '3C(5'33( A ModerniHa8Eo na Iuropa Em 1981, face à contínua expansão, a Administração planeou uma nova localização para as instalações de Lisboa. Para tal, adquiriu, em 1981, um terreno na periferia, na zona de Alfragide, desenvolvendo um projecto de implantação, que ficou conhecido como o projecto Dois Moinhos, dada a existência de dois velhos exemplares no respectivo logradouro. Estes moinhos foram devidamente restaurados e posteriormente disponibilizados para demonstrações a escolas. Nesse ano, foi criada a Divisão de Exportação para coordenar o respectivo sector. E foi ainda organizado um Grupo de Regulação e Automatização de Processos Industriais para encontrar as respostas a encomendas relativas a automatizações de linhas de fabrico e à implementação de computadores de processo em sistemas de controlo e comando. Deu-se início a um Plano Director de Informática e Organização, primeiro passo para um processo de actualização permanente. Em 1984, eram introduzidos nos serviços os terminais Siemens MTS 2000, com extensão da rede a todos os departamentos para acesso aos ficheiros centrais. E, no ano seguinte, era instalado o computador de grande porte Siemens 788, na altura um dos maiores existentes no País, para assegurar a ligação da rede nacional Siemens com a rede internacional do Grupo, sendo instalado um software de encomendas em teleprocessamento. A adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (1986) implicou níveis de crescimento económico apreciáveis, não só por efeito dos fluxos monetários derivados das ajudas à pré-adesão, destinadas à criação de infra-estruturas e modernização do tecido económico, mas também pelo investimento público e privado que essas ajudas exigiam como contrapartida. Para além disso, existiam condições atractivas para o capital estrangeiro, enquanto ao nível do investimento privado se vivia um período de alguma animação tendo em vista a plena integração no mercado comunitário, agendada para Embora com efeitos distintos nas várias áreas de negócio, a Siemens, S.A.R.L. beneficiou desse crescimento ditado pela adesão à C.E.E.. Neste período de transição económica, a dinâmica evidenciada pela Siemens deveu-se muito ao incremento da oferta de soluções em serviço completo, mais do que ao fornecimento de equipamentos, ou seja, tratou-se de responder à procura dos clientes com um projecto do tipo chave-na-mão, procurando para isso as sinergias necessárias, dentro e fora do Grupo. Inauguração do Pltimo troço da auto-estrada Lisboa - Porto - 1?E0

36 A mudança para Alfragide A nível interno, ganhou relevo a conclusão, em 1986, do projecto de arquitectura Dois Moinhos para a sede a construir em Alfragide, englobando escritórios, oficinas e centros de estudo e preparação, incluindo uma escola de técnicas digitais aplicadas em telecomunicações e automação industrial. O projecto desenvolveu o conceito de escritório moderno e as obras iniciaram-se em Julho de 1987, tendo a inauguração das instalações ocorrido em 1989, com toda a dignidade institucional. Fotogra1ia da entrada da Sede em Al1ragide - 1?E?

37

38 Entrega da 1c instalação EDSD 1c Central PPblica Digital 1?EG

39 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO 1980< Nesta altura, surgem novos negócios, concluindo-se, por exemplo, em 1986, a contratualização de um dos mais estruturantes projectos da economia portuguesa a digitalização da rede de telecomunicações, para o qual a Siemens participou com o fornecimento das centrais digitais EQSD. No contexto do contrato de digitalização firmado com o Estado Português através dos ex-ctt/tlp, foi criada de raiz em Corroios uma fábrica de produção de sistemas de comutação digital EQSD. Foi também criada ao abrigo deste contrato, uma área de adaptação e configuração local de software para o sistema produzido na Fábrica de Corroios. As primeiras centrais de comutação digital a sair de Corroios foram instaladas na rede dos ex-ctt/tlp em 1988, para substituir o equipamento analógico em funcionamento. De salientar que até ao início do programa de digitalização em Portugal, havia apenas 10 telefones por 100 habitantes e que em algumas zonas do País, o tempo médio de instalação chegava a ser de vários anos. A Fábrica de Corroios atingiu o pico de produção no ano comercial de 90/91, sendo produzidos e entregues aos ex-ctt/tlp mais de terminações telefónicas. Com o objectivo de conferir maior dimensão às actividades de formação profissional, a Siemens criou, em 1988, o Centro de Formação Electrónica Industrial da Siemens, em conjunto com o INETI Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial, agregando depois outras empresas do sector. Esse centro foi o embrião da posterior Associação Nacional de Formação Electrónica Industrial (1990). Uma instituição que ao longo dos anos, tem facultado formação em Electrónica Industrial e outros cursos afins às áreas de negócio das empresas associadas a centenas de jovens (actualmente denomina-se Academia de Formação - ATEC). ANFEI - Associação Nacional de Formação Electrónica Industrial - 1??0 No que se refere às outras unidades fabris do Grupo, importa salientar que, em 1987, a empresa Motra foi integrada na Siemens, S.A., passando a ser designada como Fábrica de Transformadores. O número total de colaboradores do Grupo Siemens em Portugal, no ano de 1988, era já de 4174.

40 Primeiro telemóvel NSM da Siemens - S6

41 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Anos Anos 3( In7estir na produçko e na Lualidade As unidades fabris continuam, nesta altura, no seu processo de consolidação, aumentando a produção e admitindo mais pessoal (integrou-se, nesse ano, o 5000º colaborador da Siemens em Portugal). É precisamente no inhcio dos anos #@ que se assiste a um reforço muito significativo do investimento em operações de renovação nas Kábricas do Mrupo, sempre com o oboectivo de responder D expansão dos negócios e garantir condições de qualidade e produtividade Na Indelma (Fábrica do Seixal), com o negócio de cablagens em crescimento, as ampliações realizadas exigiram um investimento na ordem de 1.7 milhões de contos. Entretanto, as actividades de quadros eléctricos e disjuntores foram integradas na Siemens, S.A., em 1992, passando a Indelma a consagrar-se exclusivamente às cablagens. Por isso mesmo, foi montada a Siemens - Fábrica do Seixal, designada como Fábrica de Disjuntores e Quadros Eléctricos, que englobou também a produção de ferramentas e moldes de alta precisão. Na Fábrica de Relés, em Évora, incrementa-se a automatização de montagem e ensaio de relés e a racionalização dos processos de fabrico, com investimentos na ordem de 1 milhão de contos. Também na Fábrica de Transformadores (Sabugo), entretanto com posições consolidadas em alguns mercados externos, se procedeu ao aumento da área fabril e a vários investimentos. Visita do Presidente da RepPblicaf Dr. aorge Sampaiof g Indelma - 1???

42 Lnidade ZuadrPpla eléctrica da linha de Sintra - 1??E

43 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Anos A certificação de qualidade passou a ser um objectivo para as várias unidades do Grupo, solicitada junto do Instituto Português de Qualidade em Aplicou-se a norma NP EN 29001, que cobre todas as actividades que influenciam a qualidade do produto, desde a concepção, desenvolvimento e serviço pós-venda. A Siemens viria a ser a primeira empresa a ter as unidades industriais certificadas em Portugal. e cablagens prejudicaram os resultados e implicaram dispensas de pessoal no Sabugo e na Indelma. Novos projectos de cablagens para modelos da Renault e da Auto-Europa vieram animar a actividade da Indelma a partir de Também importantes encomendas no domínio dos transportes públicos surgiram nesta altura: a concretização do pedido de 8 mais 9 composições para o Metropolitano, de acordo com os 2 modelos experimentais anteriormente desenvolvidos em consórcio com a Sorefame; e a solicitação de 10 eléctricos rápidos, de piso rebaixado, para a Companhia Carris de Lisboa. Os primeiros anos da década de 90 permitiram à Siemens participar em Portugal em projectos de grande dimensão. Refira-se o papel fundamental desempenhado pela empresa no fornecimento de equipamento para a primeira rede móvel portuguesa contratada em 1992 com a Portugal Telecom, ou no acordo intercalar com a EDP para a obtenção de licença de construção e exploração da Central Termoeléctrica de Ciclo Combinado da Tapada do Outeiro (1991) fundamental para a viabilização do projecto de introdução de Gás Natural em Portugal. O contrato de fornecimento "chave-na-mão" da central da Tapada do Outeiro foi assinado em 1994 pelos Administradores da Siemens, Qolfgang Georg Bzhler e João Araújo Franco. A inauguração das novas instalações da Região Norte, em Perafita, Matosinhos, concretizou-se em 19 de Maio de 1994, passando a haver melhores condições logísticas para o dinâmico papel que a Delegação sempre assumiu na comercialização, instalação e assistência nas várias áreas de produtos Siemens na Região Norte. Instalações da Região Norte - Pera1itaf Matosinhos - 1??4 Assinatura do contrato para a Central da Tapada do Outeiro - 1??4 Assinale-se, também, a participação em consórcios para contratos nos transportes públicos (40 automotoras para a linha de Sintra, da CP; protótipo para as novas carruagens do Metropolitano). Os efeitos da crise económica de 1993 fizeram-se entretanto sentir e provocaram naturais dificuldades às exportações da Siemens, dada a quebra de actividade nos Países receptores dos seus produtos. Descidas bruscas na venda de transformadores Em 31 de Março de 1995, Qolfgang Georg Bzhler deixava as funções de Administrador-Delegado, que exercera durante 25 anos, para subir a Vice-Presidente do Conselho de Administração. Na mesma altura, foi designado Carlos de Melo Ribeiro, o primeiro português a assumir uma posição de tamanho relevo no Grupo, sinal evidente do reconhecimento pelos headeuarters da maturidade atingida pela filial portuguesa. Sob o comando de Carlos de Melo Ribeiro, é reforçado o objectivo de colocar a Empresa na liderança incontestada da indústria eléctrica e electrónica, isto sem nunca perder de vista o recurso às fórmulas mais adequadas de associação ao processo de modernização da sociedade portuguesa. Pode mesmo dizer-se que se iniciou então uma viragem estratégica assente na aposta incondicional nas áreas de alta tecnologia, software e serviços.

44 O inicio do R&D Em 1996 no contexto da reorientação estratégica da Siemens Portuguesa, no sentido de uma maior aposta na criação local de valor estratégico e reforço da respectiva componente de alta tecnologia, deu-se início ao embrião do que viria a ser o primeiro centro de R&D em Portugal nas tecnologias de telecomunicações ópticas. Arrancando em 1996 com um núcleo reduzido, menos de uma dezena, de engenheiros de telecomunicações e de software, deu-se início a um ciclo de crescimento das actividades de R&D bem como dos investimentos em meios laboratoriais associados a estas actividades. Até ao final da década foram-se consolidando as competências internacionais do Centro R&D da Siemens Portuguesa com especial destaque nos sistemas óptico, redes de comutação móvel e fixa, bem como plataformas de gestão de redes. Foi também no âmbito deste ciclo de crescimento que foi criada a linha de produtos de gestão de redes SPOTS. A excelência como meta Com uma nova liderança, a empresa encarou o ano de 1996 como de evolução e reorganização das estruturas com vista a responder melhor às exigências futuras. Foi reforçado o movimento top+ para aumentar a competitividade e criado um centro de Ousiness :Pcellence, entidade coordenadora de todas as acções de produtividade e qualidade para alcançar a meta principal: a Excelência da organização. Condensador de tjntalo

45 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Anos Por esta altura, já todas as unidades da Siemens se encontravam certificadas ou na fase final do processo de certificação do Sistema de Qualidade e tinham sido iniciados os processos de auto-avaliação segundo o modelo da EFQM (:uropean Roundation for SualitT Uanagement). :stamos profundamente empenhados em colocar a nossa organização ao melhor nxvel mundial afirmava-se no Relatório de 1996, numa expressão programática para um novo modelo de gestão que marcaria os anos seguintes. Deste ambiente de procura da excelência decorre, naturalmente, a preocupação com a identidade corporativa, nomeadamente a definição do perfil da empresa, dos princípios de acção, da visão global do negócio, da implementação da estratégia, de acordo com a identificação da sua missão, que é apresentada da seguinte forma: Sueremos ser uma parte real, reconhecida, activa e de valor acrescentado da Rede Global de Inovação da Siemens no mundo. Tanto a nível mundial como em Portugal, a preservação ambiental é uma das dimensões da cidadania empresarial da Siemens, sendo certo que a protecção do meio ambiente passa pela implementação das boas práticas em todas as fases da vida de um produto ou de um equipamento, desde a fase do seu lançamento ao da sua substituição. Sublinhe-se que a Siemens, S.A. foi a primeira empresa portuguesa a garantir a validação das certificações ambientais de instalações industriais: Fábrica de Relés, em Évora, em 1995, e a Indelma, no Seixal, em 1996, de acordo com o Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (Regulamento CE 1836/93). A posição da Siemens relativamente à defesa do ambiente está definida desde 1995 e pode acompanhar-se através das brochuras 6olXtica Ambiental? 6rincXpios de 6rotecção do Ueio Ambiente e Guia de Gestão Ambiental. Todas as unidades dispõem de sistemas de gestão ambiental devidamente implantados, certificados e acompanhados. Este clima empresarial tem sido suportado por uma gestão rigorosa, elevados investimentos e uma forte aposta na investigação e na qualificação. A Siemens, S.A., que historicamente começou por ser meramente uma representante comercial dos headeuarters da Alemanha, conseguiu, nos últimos anos, ganhar para Portugal a implantação de novos centros de competência ao nível do Grupo Global, que vieram reforçar a sua capacidade de produção e exportação, reconhecida mundialmente transformando-a, de facto, num operador global. Alguns desses centros de competência desenvolveram-se em sectores já existentes, entretanto optimizados, outros surgiram de novo como aposta na capacidade tecnológica dos portugueses.

46 Renovação de painéis solares. EXpok?E É também nesta altura que surge o conceito de Região Norte, no âmbito comercial, como forma de maximizar o serviço prestado pela Siemens na zona Norte do País, desde sempre assegurado pela delegação do Porto, no sentido de optimizar a concertação entre as várias unidades de negócio na busca das melhores soluções à medida do cliente na Região. Procurava-se assim responder, regionalmente, ao objectivo da optimização das sinergias inter-áreas de negócio integrado no movimento top+. Foram visíveis os resultados desta estratégia ao nível de grandes projectos no Norte do País, como por exemplo a Central da Tapada do Outeiro, da Lipor II central de tratamento de resíduos, fornecimentos para centrais hidroeléctricas (Central de Vila Nova), de parques eólicos (Pena Soar, Meadas, Cabril, Pinheiro e Alvão), de infra-estruturas de TV Cabo Porto, da instalação de cablagens na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da implantação de redes de dados e voz para os hospitais de S. João e S. Marcos, da iluminação exterior do novo edifício da Câmara da Maia, instalações no Hospital do Vale do Sousa, bem como a participação em vários estádios do Euro- 2004, entre outras actividades.

47 Esta estrutura transversal posiciona-se como um service provider responsável pela operacionalização na Região das políticas e estratégias dos diversos operating groups da Siemens, ao mesmo tempo que desenvolve igualmente uma intensa procura de oportunidades de negócio. Desenvolvimento na Fábrica do Sabugo para Transformadores a óleo, com o objectivo de se tornar em centro de competência da área para toda a Europa. Ainda em 1996, ampliou-se e modernizou-se a Fábrica de Quadros Eléctricos de Média Tensão, em Corroios (Seixal), cuja unidade, completamente remodelada, ficou responsável pelas exportações para o mercado europeu. Criou-se um Centro de

48 In1ineon Technologies Vila do Conde

49 100 ANOS A PROJECTAR O FUTURO Anos Aposta na Alta Tecnologia Duas novas Fábricas Marco fundamental no ano de 1996, foi a assinatura, a 30 de Agosto, do contrato para uma nova Fábrica backend de semicondutores em Portugal, a implantar em Vila do Conde, conseguida em concorrência com mais 26 Países, o que representou uma viragem qualitativa nos investimentos em Portugal, na medida em que significou uma aposta em sectores de alta tecnologia, com um sentido estratégico de futuro. Tratando-se de um projecto do maior relevo para o desenvolvimento regional e nacional, trazia ainda um investimento inicial da ordem dos 60 milhões de contos EUR (em duas fases) e uma criação de 750 postos de trabalho, na sua grande maioria engenheiros e pessoal especializado. Primeira Fábrica da Siemens no Norte de Portugal, que assim alargava a sua implantação geográfica nacional em termos de unidades produtivas, a nova Fábrica foi concebida para o fabrico de memórias DRAM de 16 Mb (unidades de memória dinâmica para sistemas informáticos), a que se seguiriam memórias de 64 Mb, permitindo a evolução posterior para as tecnologias seguintes. 1998, com impacto considerável na economia regional e ligação à universidade local. Estas duas Fábricas vieram, obviamente, alargar o âmbito industrial da Siemens em Portugal, tornando-a gradualmente uma das empresas de maior nível exportador. Agora, a Siemens alargava o espectro dos produtos destinados ao exterior a todo o mundo, principalmente para Países da Europa e {frica, que iam desde os transformadores à comutação digital, até aos componentes high-tech. Neste contexto de exigência, a SQT Siemens Qualificação e Treino, passou a actuar em Portugal, a partir de 1997, com programas de desenvolvimento organizacional e pessoal, antes realizados com sucesso na Alemanha e França, passando a dar apoio às várias unidades de negócio, com acções diversificadas de qualificação individual e interpessoal. Já em 1997 surgiu outra decisão favorável à proposta da Siemens, S.A. para que uma nova Fábrica, destinada a condensadores de tântalo, altamente automatizada, viesse para Portugal. Era mais uma unidade de alta tecnologia, fruto da parceria Siemens e da japonesa Matsushita, no âmbito da produção de componentes para a indústria de telecomunicações e electrónica, que representava um investimento inicial de 10 milhões de contos e a criação de cerca de 400 postos de trabalho, essencialmente engenheiros, ficando situada em Évora, zona onde já existia uma fábrica de relés da Siemens. Lançada a primeira pedra em 5 de Maio de 1997, o início da produção verificou-se em

50 In1ineon Technologies Vila do Conde Condensador de tjntalo

51 Inauguração da Fábrica de condensadores de tjntalo em Évora - 1??E Nesta altura, verifica-se o aprofundamento da aposta estratégica da Siemens, S.A. nas áreas das telecomunicações e serviços, através da constituição de fortes equipas operacionais e cooperação com entidades de investigação e universidades, de forma a ganhar posições nesses domínios, em diversas áreas (redes IP, redes móveis, fornecimento de soluções e serviços, mercado de telefones móveis, tecnologias digitais). Inauguração da In1ineon Technologies Fabrica de semi-condutores - 1??? Em 1997, a Siemens participou festivamente da comemoração dos 150 anos da Siemens global, tendo para o efeito realizado uma exposição sobre a trajectória do Grupo e realizado alguns encontros. Na altura, por decisão da Câmara da Amadora, a rua de entrada para a sede em Alfragide passou a designar-se de Rua Irmãos Siemens, numa acção simbólica de reconhecimento aos dois irmãos cujas invenções, no séc. XIX, mudaram o mundo. A criação da unidade de negócio Informação e Comunicações veio, pois, responder à necessidade de reorganizar os recursos disponíveis, tendo em conta a convergência crescente verificada no mercado entre telecomunicações e tecnologias de informação, permitindo assim dar respostas eficazes em termos de redes, sistemas e serviços. Os vários operating groups passaram a desenvolver a sua acção nacional sempre em estreita colaboração com os seus colegas a nível mundial, assegurada por uma ligação em rede entre todo o Grupo.

52 Siemens presente na EXpok?E como patrocinador e 1ornecedor o1icial Da Expo 98 ao Euro-04 Depois de fornecer a Expo 92, a Siemens participou activamente, a nível nacional, nesse grande evento que foi a Expo 98, quer como patrocinador, quer como fornecedor oficial, integrando vários projectos com acções ao nível da iluminação pública, galerias subterrâneas, manutenção e equipamentos para diversos pavilhões. A complexidade das intervenções neste projecto, envolvendo várias unidades de negócio e contemplando aplicações inovadoras, trouxeram à Siemens um prestígio acrescido. Como exemplo, refira-se o projecto da rede de dados. A Siemens construiu e operou para a Expo 98 aquela que à época era a maior rede de dados privada do mundo. Este projecto subcontratado pela Portugal Telecom serviu de referência mundial e lançou as bases para a construção em Portugal dos futuros backbones de dados em tecnologia ATM e IP.

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta Em início de nova fase, alarga a oferta Com o objectivo de ajudar as empresas a controlar e reduzir custos relacionados com transacções de bens e serviços, o adicionou à sua oferta um conjunto de aplicações

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

A PHC atingiu recentemente os 400 clientes Licença Garantida. No mercado há pouco mais de um ano, a modalidade que permite os clientes PHC renovarem a licença do seu software por três anos já representa

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

P L A N O D E A C T I V I D A D E S

P L A N O D E A C T I V I D A D E S Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo P L A N O D E A C T I V I D A D E S = 2008 = Janeiro de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO ANO DE 2008... 5

Leia mais

Observatório da Criação de Empresas. Observatório da Criação de Empresas

Observatório da Criação de Empresas. Observatório da Criação de Empresas Observatório da Criação de Empresas O Observatório da Criação de Empresas é um projecto desenvolvido pelo IAPMEI, com a colaboração da Rede Portuguesa de Centros de Formalidades das Empresas (CFE), que

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal 1 Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal As alterações verificadas no comportamento dos consumidores, consequência dos novos padrões

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa Introdução A empresa que eu vou falar é a Delta Cafés uma empresa especializada na torre e comercialização de café, estando esta implementada no seu ramo à 50 anos e sendo também uma empresa portuguesa

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

Ir mais longe até onde for o futuro!

Ir mais longe até onde for o futuro! Ir mais longe até onde for o futuro! DOSSIER DE IMPRENSA 2010 Luís Simões A Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística

Leia mais

MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA

MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA 03 A 06 DE NOVEMBRO DE 2008 RELATÓRIO FINAL MISSÃO EMPRESARIAL À TUNÍSIA 03 A 06 DE NOVEMBRO DE 2008 1. Introdução À semelhança de iniciativas anteriores, a Nersant organizou

Leia mais

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO OS RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO CRESCIMENTO GLOBAL DO NEGÓCIO Com a crescente globalização e o crescimento acelerado das economias emergentes, as empresas, independentemente da sua dimensão, estão em

Leia mais

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Considerando a necessidade de apoiar a criação e a consolidação de cooperativas residentes no concelho. Considerando a necessidade de incentivar a expansão

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Subsistemas Fomento da Base Económica de Exportação Desenvolvimento Local Empreendedorismo

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008

Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008 Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008 Enquadramento no Sistema de Apoio às Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SAESCTN) de Projectos de IC&DT em todos os domínios científicos Projectos

Leia mais

A NANOTEC Uma Iniciativa em Nanotecnologia

A NANOTEC Uma Iniciativa em Nanotecnologia A NANOTEC Uma Iniciativa em Nanotecnologia Em 2001, na Áustria Central (Styria), num contexto marcado pela rápida mudança tecnológica e contínuo processo de inovação, surgiu um projecto de cooperação em

Leia mais

Sichert. Seu parceiro desde 1923

Sichert. Seu parceiro desde 1923 Sichert Página 2 Sichert Seu parceiro desde 1923 Meios eletrônicos de informação e telecomunicação se desenvolvem continuamente e rapidamente que bom que você pode contar conosco como um parceiro confiável:

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

REDES COMUNITÁRIAS. Casos Internacionais. Stokcab Municipios de Estocolmo. MetroWeb Municipios de Milão

REDES COMUNITÁRIAS. Casos Internacionais. Stokcab Municipios de Estocolmo. MetroWeb Municipios de Milão REDES COMUNITÁRIAS Casos Internacionais Stokcab Municipios de Estocolmo MetroWeb Municipios de Milão BorderLight.net Municipios da Suécia / Cidade de Uppsala Utopia.net Municipios do Estado do Utah 0 O

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar?

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? QUESTÕES COLOCADAS PELO JORNALISTA MARC BARROS SOBRE O PROTOCOLO ENTRE A FNABA E O TURISMO DE PORTUGAL Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? Com propostas para fazer e

Leia mais

6º Congresso Nacional da Administração Pública

6º Congresso Nacional da Administração Pública 6º Congresso Nacional da Administração Pública João Proença 30/10/08 Desenvolvimento e Competitividade: O Papel da Administração Pública A competitividade é um factor-chave para a melhoria das condições

Leia mais

Uma equipa Comprometida com o Sucesso do Cliente!

Uma equipa Comprometida com o Sucesso do Cliente! Uma equipa Comprometida com o Sucesso do Cliente! 1986 Fabrico das 1ª (primeiras) Balanças totalmente eletrónicas 1996 Desenvolvimento do 1º Software - AdegaGest 2010 Criação de Departamento Informático

Leia mais

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Enquadramento As vendas têm um ambiente próprio; técnicas e processos específicos. A forma de estar, o networking, os

Leia mais

Nova plataforma Toyota (TNGA) para produzir Carros cada vez Melhores i

Nova plataforma Toyota (TNGA) para produzir Carros cada vez Melhores i Nova plataforma Toyota (TNGA) para produzir Carros cada vez Melhores i "Com as repentinas e drásticas evoluções no mundo automóvel, as formas convencionais de pensar e de fazer negócios já não nos permitem

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Vale Projecto - Simplificado

Vale Projecto - Simplificado IDIT Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica Vale Projecto - Simplificado VALES Empreendedorismo e Inovação Associados Parceiros / Protocolos IDIT Enquadramento Vale Projecto - Simplificado

Leia mais

Jayme da costa. A Jayme da Costa desenvolve a sua actividade em várias áreas

Jayme da costa. A Jayme da Costa desenvolve a sua actividade em várias áreas SOMOS ENERGIA Jayme da costa Ao longo dos seus 95 anos de actividade, a Jayme da Costa tornou-se numa das mais conceituadas empresas no ramo da Engenharia. As suas realizações ao nível das instalações

Leia mais

A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial.

A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial. POWERING BUSINESS QUEM SOMOS A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial. Desde 1987 que desenvolvemos um trabalho

Leia mais

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News 28 PME Líder CRITÉRIOS Bloomberg News CRITÉ RIOS COMO CHEGAR A PME LÍDER Atingir o Estatuto PME Líder é a ambição de muitas empresas. É este o primeiro passo para chegar a PME Excelência. Saiba o que precisa

Leia mais

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Instalações Eléctricas de Serviço Particular Colégio de Engenharia Electrotécnica Instalações Eléctricas de Serviço Particular A problemática do enquadramento legal das Instalações Eléctricas de Serviço Particular tem sido objecto, ao longo do tempo,

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

ARTIGO: SOLUÇÕES PARA O SECTOR AUTARQUIAS in IGOV Maio 2010

ARTIGO: SOLUÇÕES PARA O SECTOR AUTARQUIAS in IGOV Maio 2010 CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM - R EVOLUÇÃO ADMINISTRATIVA A Autarquia de Santarém, em parceria com a PT Prime, desenvolveu um sistema de soluções integradas e inter-operantes que lhe possibilitaram operacionalizar

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

Software Registado e Certificado pela AT GESTÃO DE LAVANDARIAS. mercado exigente! Certificado. Retail Solutions

Software Registado e Certificado pela AT GESTÃO DE LAVANDARIAS. mercado exigente! Certificado. Retail Solutions Certificado Eficiência Eficiência para para vencer... vencer... Num Num mercado mercado exigente! exigente! Software Registado e Certificado pela AT LAVA i Índice Introdução Apresentação da Empresa Pág.

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO O Programa Nacional de Microcrédito, criado pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 16/2010, pretende ser uma medida de estímulo à criação de emprego e ao empreendedorismo entre

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva Lisboa, 4 de Agosto

Leia mais

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA ACQUALIVEEXPO Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA Lisboa, 22 de Março de 2012 1 1. Introdução A diplomacia económica é um

Leia mais

A. Novo Paradigma de Desenvolvimento

A. Novo Paradigma de Desenvolvimento S E M I N Á R I O AUDITORIAS DE VALOR 11 de Outubro de 2010 A. Novo Paradigma de Desenvolvimento 2007/2013 Passagem do Objectivo 1 (Convergência) para o Objectivo 2 (Competitividade e Emprego). Alteração

Leia mais

O Mundo industrializado no século XIX

O Mundo industrializado no século XIX O Mundo industrializado no século XIX Novas fontes de energia; novos inventos técnicos: Por volta de 1870, deram-se, em alguns países, mudanças importantes na indústria. Na 2ª Revolução Industrial as indústrias

Leia mais

Denominação Social Sogei Engenharia e Construção, SA Sede: Av. Cidade de Lisboa Edifício Águia R/C Chã de Areia Praia Santiago CP 426/A Natureza

Denominação Social Sogei Engenharia e Construção, SA Sede: Av. Cidade de Lisboa Edifício Águia R/C Chã de Areia Praia Santiago CP 426/A Natureza Denominação Social Sogei Engenharia e Construção, SA Sede: Av. Cidade de Lisboa Edifício Águia R/C Chã de Areia Praia Santiago CP 426/A Natureza Jurídica S.A. Sociedade Anónima Telefone: (+238 2602200)

Leia mais

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015 INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA 1 I. Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) Missão: Apoiar os nossos clientes na gestão de projetos que fomentem a inovação e promovam oportunidades

Leia mais

Produza a sua própria energia

Produza a sua própria energia Produza a sua própria energia CONTEÚDO ENERGIAFRICA QUEM SOMOS A NOSSA MISSÃO SERVIÇOS AS NOSSAS SOLUÇÕES SOLARES PROJECTO MODULO VIDA PORTEFÓLIO MAIS ENERGIA RENOVÁVEL, MAIS VIDA PARA O PLANETA www.energiafrica.com

Leia mais

confiança know-how inovação disponibilidade convergência

confiança know-how inovação disponibilidade convergência confiança know-how inovação disponibilidade convergência Sobre a Meiostec Fundada em 1997, por um grupo de accionistas privados e com ligações a um Grupo que opera no mercado das TIs, a Meiostec responde

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um

A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um CARTA DA QUALIDADE DA HABITAÇÃO COOPERATIVA Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um instrumento de promoção, afirmação e divulgação, junto

Leia mais

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL Case study 2009 Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESA A Caixa Seguros e Saúde é a holding do Grupo Caixa Geral de Depósitos e Gente com Ideias é o programa de Responsabilidade

Leia mais

ThyssenKrupp Elevadores

ThyssenKrupp Elevadores ThyssenKrupp Elevadores ,, Temos à sua disposição uma rede de delegações que nos permite estar próximos dos nossos clientes. Todos os nossos colaboradores são formados e estão empenhados em fornecer um

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho com o seguinte mandato:

DELIBERAÇÃO. Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho com o seguinte mandato: http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208342 Deliberação de 6.12.2002 DELIBERAÇÃO I Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho

Leia mais

Senhor Presidente. Senhoras e Senhores Deputados. Senhoras e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente. Senhoras e Senhores Deputados. Senhoras e Senhores Membros do Governo Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhoras e Senhores Membros do Governo O actual momento de crise internacional que o mundo atravessa e que, obviamente, afecta a nossa Região, coloca às

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

Sistema de Incentivos

Sistema de Incentivos Sistema de Incentivos Qualificação e Internacionalização de PME amrconsult 13 de Maio de 2010 1 Agenda 1 Enquadramento 2 Condições de elegibilidade 3 Despesas elegíveis 4 Incentivo 2 1 Enquadramento 3

Leia mais

APRESENTAÇÃO ACCENDO

APRESENTAÇÃO ACCENDO APRESENTAÇÃO ACCENDO "A Accendo é uma empresa que funciona com uma rede de parceiros e associados, vocacionada para o desempenho de todas as actividades ligadas à formação profissional essencialmente a

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo Curso de Arte e Multimédia/Design 2º Semestre 1º Ciclo Ano lectivo 2007/2008 Docente: José Carlos Marques Discentes: Ana Pedro nº 2068207/ Encarnação

Leia mais

A troca consiste no acto de obtermos qualquer coisa que desejamos, oferecendo algo desejado pela outra parte, em compensação. A necessidade de trocar

A troca consiste no acto de obtermos qualquer coisa que desejamos, oferecendo algo desejado pela outra parte, em compensação. A necessidade de trocar O Departamento Comercial desempenha um papel importante no apoio a promotores e vendedores, emitindo regularmente relatórios informativos e estimativas de vendas, de modo a que estes acompanhem o curso

Leia mais

Escola Secundária/3 da Maia Cursos em funcionamento 2009-2010. Técnico de Electrónica, Automação e Comando

Escola Secundária/3 da Maia Cursos em funcionamento 2009-2010. Técnico de Electrónica, Automação e Comando Ensino Secundário Diurno Cursos Profissionais Técnico de Electrónica, Automação e Comando PERFIL DE DESEMPENHO À SAÍDA DO CURSO O Técnico de Electrónica, Automação e Comando é o profissional qualificado

Leia mais

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Piedade Valente Comissão Diretiva do COMPETE Sintra, 9 de outubro de 2014 Agenda da Competitividade (2007-2013): instrumentos de apoio eficiência

Leia mais

RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20

RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20 COMUNICADO DE IMPRENSA 8 de Janeiro de 2014 RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20 Com uma quota de mercado de 12,9% (Veículos de Passageiros + Comerciais

Leia mais

Apresentação de Resultados 2009. 10 Março 2010

Apresentação de Resultados 2009. 10 Março 2010 Apresentação de Resultados 2009 10 Março 2010 Principais acontecimentos de 2009 Conclusão da integração das empresas adquiridas no final de 2008, Tecnidata e Roff Abertura de Centros de Serviços dedicados

Leia mais

Condições do Franchising

Condições do Franchising Condições do Franchising ÍNDICE Introdução 1. Vantagens em entrar num negócio de franchising 2. O que nos distingue como sistema de franchising 2.1. vantagens para o franchisado face a outras redes 2.2.

Leia mais

CONFERIR UM NOVO SENTIDO À CIDADE

CONFERIR UM NOVO SENTIDO À CIDADE SMART CITY CONFERIR UM NOVO SENTIDO À CIDADE spie, uma ambição partilhada SMART CITY SMART CITY Mudar a cidade para mudar a vida Após passar pelo quiosque de controlo e pagamento, Paula recarrega o automóvel

Leia mais

Capítulo I Denominação, sede e objecto. Artigo 1º. (Firma e sede) Artigo 2º. (Agências, filiais, delegações e outras formas de representação)

Capítulo I Denominação, sede e objecto. Artigo 1º. (Firma e sede) Artigo 2º. (Agências, filiais, delegações e outras formas de representação) Capítulo I Denominação, sede e objecto Artigo 1º (Firma e sede) 1 - A sociedade adopta a firma de APOR - Agência para a Modernização do Porto, S.A. e tem a sua sede na Rua Justino Teixeira, nº 861, 4300-281

Leia mais