UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA DA MATEMÁTICA - DISCALCULIA MARISE LAUDAR DALFORNI ORIENTADORA SIMONE FERREIRA Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA DA MATEMÁTICA - DESCALCULIA Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Por: Marise Laudar Dalforni Rio de Janeiro 2010

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus por iluminar meu caminho para que eu Conseguisse concluir este trabalho. A orientadora Simone Ferreira pelo apoio. Aos amigos e familiares pelo incentivo e contribuições Durante a realização deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos profissionais em Educação, que muito se empenham para dar o melhor de si ensinando com amor e dedicação, recebendo em troca o sorriso de quem aprende. A meus pais pelo carinho e compreensão que sempre estiveram presentes.

5 5 RESUMO As Dificuldades de Aprendizagem Específica a Discalculia, esta relacionada à incapacidade de resolver problemas matemáticos e a certas habilidades com cálculos. A Discalculia afeta as condições de desenvolvimento da capacidade cognitiva do aluno, impedindo que tenha melhor construção de ações que possam facilitar sua aprendizagem. O professor precisa estar atento, observando as dificuldades que os alunos apresentam. Assim juntamente com a equipe multidisciplinar é possível avaliar, diagnosticar e estruturar as formas de ações ou intervenções psicopedagógicas que ajude o discalculico a avançar na aprendizagem matemática. O presente trabalho objetivo compreender de que foram a Discalculia interfere no processo de aprendizagem, nas crianças em fase escolar, estabelecendo orientações aos professores sugerindo idéias que facilitam o ensaio da matemática envolvido na escola na vivência diária.

6 6 METODOLOGIA Esta pesquisa será realizada por abordagem teórica, revisão bibliográfica, com enfoque quantitativo e informações relevantes quanto ao processo de ensino aprendizagem das operações matemáticas, conceitos e características sobre Discalculia, causas de dificuldades matemáticas em crianças com este transtorno, aspectos metodológicos e didáticos envolvidos nesses contextos, bem como idéias que possibilitam, levar o aluno discalcúlico a construir formas de pensar e resolver problemas matemáticos. Este trabalho foi baseado nos seguintes referenciais teóricos: além dos estudos realizados durante o curso na faculdade, fizeram parte deste trabalho à consulta dos autores: Garcia (1988), Mc Leod (1988, 1989, 1992), Rotta (2006), Bastos (2006), Silveira (2008), Cicato (2009), Fragoso Neto (2007), Novaes (2007), Fernandes (2001), Vocaro (2007), Bombonatto (2004), Sanches Jesus.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 10 Aprendizagem da matemática CAPÍTULO II 18 - Discalculia Transtorno de Aprendizagem Específico CAPÍTULO III 24 - Avaliação e intervenção na Discalculia CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA 34 ÍNDICE 37

8 8 INTRODUÇÃO Dificuldade de Aprendizagem Específica Discalculia. Este Transtorno de Aprendizagem é pouco conhecido entre os professores ou profissionais da Educação. No entanto, faz-se necessário pesquisar de que forma pode interferir no processo de aprendizagem da matemática nas crianças em fase escolar. Ainda que seja assunto interessante e pertinente, deve-se ressaltar que são poucos os estudos e pesquisa relacionada ao tema. Atualmente, são inúmeras as dificuldades dos alunos relacionadas à capacidade de resolver problemas matemáticos e a certas habilidades com cálculos, tornando uma necessidade crescente o conhecimento mais aprofundado sobre possíveis transtornos que podem afetar o processo de ensino/ aprendizagem. Segundo Garcia (l998), tais dificuldades podem estar ligadas à Discalculia, um Transtorno de Aprendizagem Específico, de etiologia desconhecida, desencadeado por inúmeros fatores (sociais, emocionais, metodologia de ensino, comportamentais e familiares) que se manifesta como uma dificuldade da criança para realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em seqüência. O presente trabalho é relevante para o estudo das Dificuldades de Aprendizagem, pois tendo eliminado as possibilidades limitadoras mais evidentes (dificuldades, sensoriais, transtornos diruptivos, ou problemas de linguagem...), o professor atuará como agente informativo para a avaliação da criança por profissional especializado, um psicopedagogo, o qual identificará deficiências e habilidades, traçando estratégias de Ensino/Aprendizagem, com o objetivo de desenvolver habilidades matemáticas, que sem a intervenção adequada e específica poderá causar uma resistência ou rejeição pelo aprendizado da Matemática. Crianças com Discalculia apresentam inteligências normais, compatíveis com idade e nível de desenvolvimento. Apesar disto, demonstram dificuldades para realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão, apresentando também um atraso significativo e evidente em atividades da vida diária que demandem a utilização de

9 9 habilidades matemáticas. Portanto, a Discalculia constitui uma falha no processamento quantitativo. A criança com dificuldade em matemática, mesmo apresentando um atraso no desenvolvimento das habilidades quantitativas podem recuperar o processo de aprendizagem espontaneamente ou com reforço escolar. O objetivo deste estudo é desenvolver um referencial teórico que auxilie os profissionais da área a compreender os elementos que dificultam a capacidade do pensamento lógico exigido no cálculo, conceituar e caracterizar Discalculia como Transtorno de Aprendizagem, diferenciar Transtorno de Aprendizagem Matemática, de Dificuldades de Aprendizagem matemática, verificar como é realizados o diagnóstico de Discalculia na fase escolar e verificar intervenções pedagógicas junto a crianças portadoras de discalculia. Este trabalho constitui-se de três capítulos. No primeiro, apresentase uma fundamentação teórica, trazendo informações sobre como acontece a aprendizagem da matemática, observando aspectos neurológicos, pessoais, sociais, dificuldades na aprendizagem e algumas habilidades necessárias para o aprendizado da Matemática. No segundo capítulo, é apresentado o conceito de Transtorno da Aprendizagem, conceito de Discalculia e suas características. O terceiro capítulo descreve as ferramentas necessárias para o ensino da Matemática, o diagnostico da Discalculia e algumas sugestões sobre como a intervir de forma a favorecer o aprendizado desta habilidade em crianças com o Transtorno. Na conclusão, serão apresentadas as considerações finais, buscando responder as questões norteadoras levantadas no decorrer do trabalho.

10 10 CAPÍTULO I APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA O movimento de Educação Matemática trouxe ao ensino dessa disciplina muitas descobertas, novos desafios e novas perspectivas sobre o que é o aprender matemático, Como este aprender acontece, e como as diversas pessoas envolvidas, entre elas professores, alunos, pais, diretores escolares, relacionam-se e encaram novas possibilidades. No final da década de oitenta durante os anos noventa, esse quadro sofreu profundas alterações, principalmente influenciado pelos trabalhos do educador matemático Mc Leod (1988; 1989; 1992) que mostraram a influência dos aspectos afetivos no processo educacional, determinando que as questões afetivas têm um papel crucial no ensino e na aprendizagem de Matemática. Ao iniciar sua vida escolar, a criança inicia o processo de alfabetização, não só em sua linguagem materna como também na linguagem matemática, construindo o seu conhecimento seguindo as diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo; um bom ensino nesse nível é fundamental. [...] o aprendizado das crianças começa muito antes delas freqüentarem a escola. Qualquer situação de aprendizado com a qual a criança defronta na escola tem sempre uma história prévia. Por exemplo, as crianças aprendem aritmética na escola, mas muito antes elas tiveram alguma experiência com quantidades elas tiveram que lidar com operações de divisão subtração e determinação de tamanho. Conseqüentemente, as crianças têm sua própria aritmética pré-escolar (Vygotsky). As habilidades matemáticas estão associadas à capacidade de compreensão conceitual de quantidade e raciocínio lógico necessário a resolução de problemas, enquanto a aritmética, especificamente, se relaciona ao atendimento de fatos numéricos: contagem, classificação ordinal, leitura e manipulação dos símbolos, e o conhecimento das regras subjacentes às quatro operações básicas. O processo de desenvolvimento destas habilidades pode ser estudado, com o objetivo de reconhecer padrões de funcionamento da infância

11 11 até a idade adulta possibilitando a discriminação tanto do bom desempenho quanto do comprometimento dessas competências. Geary investigou o desenvolvimento das habilidades numéricas em crianças e verificou a existência de uma capacidade inata para habilidades quantitativas nos primeiros anos de vida. Esses sistemas biologicamente primários de habilidades, quantitativas incluem compreensão implícita de numerosidade, ordenação, contagem e aritmética simples. Essas habilidades se desenvolvem gradualmente no decorrer dos anos pré-escolares, juntamente com a estruturação da linguagem, mesmo sem uma educação formal. Posteriormente, as habilidades quantitativas se tornam secundárias, pois passam a ser determinada pelo sistema entre de ensino da cultura em que estão inseridas. Essas habilidades secundárias se formam a partir das habilidades primárias e, por dependerem do sistema de ensino cultural não se baseiam em modelos universais, apresentados variações entre países e de uma geração para outras. Dessa forma, fatores lingüísticos, culturais e pedagógicos podem produzir diferentes efeitos nos diversos componentes das habilidades matemática, e tais experiências, quando mal adaptados podem intensificar problemas com a matemática. Von Aster e Shalev propõem o Modelo de Habilidades Numéricas, caracterizado por processos seqüenciais que determinam o desenvolvimento das habilidades quantitativas e numéricas concomitante à progressão acadêmica. Os quatro passos são apresentados na figura abaixo: Passo 1 primeira infância consistiria em um sistema central de representação numérica cardinal inata e funções adjacentes (subitização, processo automático para determinar a magnitude de um pequeno conjunto de itens, e aproximação), que provê o entendimento básico dos números; O Passo 2 pré-escola período em que as crianças aprendem a associar um número de objetos ou eventos a palavras ouvidas (representação verbal) e escritas; Passo 3 - no ensino fundamental-associam as palavras a dígitos sob forma arábica, com o desenvolvimento da simbolização numérica; no Passo 4, a linha numérica mental se desenvolve, a ordenação é adquirida, tornando-se um segundo sistema central de representação numérica, cuja capacidade aumenta no decorrer dos anos, assim como a memória operacional. O Passo 1 é uma pré-condição para os Passos 2 e 3, e estes são pré-condições para o Passo 4.

12 12 Segundo os seus autores, este modelo é preditivo para disfunções neurocognitivas associadas à aritmética em crianças. Os números são uma das mais importantes invenções da humanidade. Sem eles a ciência e a sociedade provavelmente não teriam evoluído. Segundo Rotta (2006), o conhecimento e as habilidades matemáticas fazem parte da nossa vida cotidiana nas tarefas habituais ou relacionadas com o trabalho e nas ações sociais. A matemática segundo Bastos (2006), desempenha papel decisivo, ao permitir, na formação do cidadão, o desenvolvimento proveitoso de habilidades diversamente importantes no raciocínio lógico dedutivo, interferindo fortemente na capacitação intelectual e estrutural do pensamento. A habilidade numérica é determinada biologicamente, sendo uma categoria científica do domínio do conhecimento. Assim, o sistema cerebral para os números pode ser comparável às outras áreas cerebrais especializadas, como responsáveis pelo conhecimento das cores, pela audição, visão e outras. De acordo com García (1998), para resolver um cálculo até o mais simples que possa ser, vários mecanismos cognitivos estarão envolvidos: processamento verbal e/ou gráfico da informação, percepção, reconhecimento

13 13 e produção de números, representação número/símbolo, discriminação viso espacial, memória de curto e longo prazo, raciocínio sintático e atenção. Não nos damos conta de tudo o que o nosso cérebro é capaz de realizar em curto tempo. Fazemos tudo com tanta pressa, que nem percebemos que simplesmente para fazermos uma operação como 3 x 2 = 6, várias funções de nosso cérebro são ativadas. E, quando simples cálculos não são possíveis de serem realizados por alguma pessoa, algo pode estar acontecendo, impossibilitando-a de ter um resultado correto ou até mesmo impossibilitando-a de descobrir como resolvê-lo. Cecato (2009) comenta que enquanto a representação cerebral para quantidades é conhecida desde 1970, apenas recentemente os estudos neuropsicológicos começaram a investigar a organização cerebral do processamento numérico no cérebro humano. Bastos (2006) esclarece que o cérebro humano é uma estrutura complexa. Nele encontra-se o córtex cerebral, onde cada região microscópica é responsável por uma função diferente (o pensamento; a memória, a percepção; a linguagem e habilidade motora). Estas regiões comunicam entre si, trocando mensagens e dados mediados por substâncias denominadas neurotransmissores, formando uma rede complementar de informações. Para aprender, explica Silveira (2008), faz-se necessário o envolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC), que é formado pelo cérebro, que se divide em áreas, como descrevemos a seguir:

14 14 O lobo frontal é a área do cérebro ligada à concentração, ao planejamento, à iniciativa e aos cálculos mentais rápidos, conceitos abstratos, habilidades para solução de problemas, execução oral e escrita. O lobo parietal esquerdo é responsável por habilidades de sequencialização. Tem como função processar informações relacionadas às noções de espaço e volume. O lobo occipital é o centro da visão, onde acontece a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos. Uma de suas funções é fazer com que a pessoa possa diferenciar objetos de cores e texturas semelhantes. O lobo temporal é responsável pela percepção auditiva, memória verbal em longo prazo, memória de série, realizações matemáticas básicas, subvocalização durante a solução de problemas. Ressaltamos que ambos os hemisférios têm áreas disponíveis para quantidades e cálculos. Podem processar números e quantidades. Cecato (2009) comenta que as dificuldades envolvendo o hemisfério cerebral direito exigem o uso de atividades, com gráficos e treino de orientação espacial, enquanto as com envolvimento do hemisfério cerebral esquerdo, atividades com reforço verbal. Daudt (2008) nos diz que, utilizando mais o hemisfério esquerdo, considerado racional, deixamos de usufruir os benefícios contidos no hemisfério direito, como a imaginação criativa, a serenidade, a visão global, a capacidade de síntese e a facilidade de memorizar, dentre outros. Hoje percebemos que encontramos tudo muito pronto, sem precisar pensar, raciocinar ou desenvolver nossa imaginação. Para que o nosso hemisfério direito seja mais desenvolvido, precisamos que alguém nos oriente ou até mesmo que insista em atividades para que isso aconteça. Estamos ficando bastante acomodado, o que acaba prejudicando a área do conhecimento matemático. Bastos (2006) comenta que, nos seres humanos, a representação interna para quantidades numéricas se desenvolve no primeiro ano de vida. É nessa fase que começamos a resolver pequenos cálculos e noções de quantidades, servindo de base, mais tarde, para a aquisição de cálculos.

15 15 Hoje existem fortes evidências de que as crianças já possuem habilidades básicas para o desenvolvimento da matemática. Wynn (1992 apud Bastos, 2006, p.197) demonstrou que crianças podem realizar cálculos simples em torno dos seis meses de idade. Piaget (1952 apud Bastos, 2006), criou a teoria do conceito numérico da criança, demonstrando que no período pré-operatório (6 a 7 anos), a criança desenvolve o pensamento lógico-matemático. E este é o resultado das fases anteriores: Período Sensório-Motor (até 2 anos) e Período Pré- Conceptual intuitivo (2 a 5 anos). Após, segundo ele, também há o período das Operações Concretas (7 a 11 ou 12 anos) e Operações Formais (11 ou 12 anos em diante). De uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio em que ele estiver inserido. Ferrão (2008) comenta que entre os 6 e 12 anos de idade são necessários alguns requisitos para o aprendizado adequado de matemática: ter a capacidade de agrupar objetos de 10 em 10, ler e escrever de 0 a 99, saber a hora, resolver problemas com elementos desconhecidos, compreender noções de frações, medir objetos, nomear o valor do dinheiro, medir volume, contar de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10, compreender números ordinais, completar problemas mentais simples e executar operações matemáticas básicas. De acordo com Bastos (2006), a habilidade em matemática de um adulto letrado deve incluir: leitura, escrita, produção e compreensão de números, conversão de números nesses formatos, realização de operações de adição, subtração, multiplicação e divisão, além de resolução de problemas aritméticos. Tudo aquilo que se passa com a criança no inicio de sua escolaridade é decisivo para toda a sua vida escolar. O número de pessoas com dificuldades para resolver problemas matemáticos simples, do dia-a-dia, é muito grande. Conforme Ciasca (2003), o número de crianças identificadas como possuírem transtornos ou dificuldades para aprender é bastante alto, passando de centenas para a casa dos milhares, em poço menos de vinte anos. Alguns conseguem resolver com facilidade cálculos que utilizam diariamente, mas a colocar no papel o que fizeram

16 16 mentalmente torna-se muito desafiador. Outros aprendem a desenvolver cálculos na escola, mas na prática, depara-se com incertezas e inseguranças. De acordo com Ciasca (2003), estima-se que 1% dos alunos em idade escolar têm transtorno matemático. Bastos diz que entre 3 a 6% das crianças têm Discalculia do desenvolvimento. Sabemos que é um número bastante alto para o que observamos em sala de aula. Algumas pesquisas e descobertas ainda estão sendo realizadas. No Brasil, o problema estende-se à dificuldade principal de separar o transtorno da aprendizagem de outros rótulos, além de termos pouca adequação entre a idade cronológica e a série escolar. Percebe-se que as crianças de nosso país apresentam os problemas mais tarde do que as crianças de outras populações, porque o transtorno manifesta-se após a entrada da criança na escola. As dificuldades aparecem após os sete anos, sem a possibilidade de preveni-las antes do processo de alfabetização, apesar de que atualmente as crianças estão entrando mais cedo nas escolas, tendo dificuldades que já podem ser percebidas na pré-escola. Fragoso Neto (2007) comenta que as dificuldades de aprendizagem podem ser divididas em primárias e secundárias. As primárias são aquelas que não podem ser atribuídas a elementos psiconeurológicos bem estabelecidos ou esclarecidos, como os Transtornos de Leitura, da Matemática, da Expressão Escrita, bem como os Transtornos da Linguagem falada. Quando percebemos que o aluno possui uma alteração biológica específica e que a mesma está estabelecida, podemos dizer que possui uma dificuldade de aprendizagem secundária. Dentre estas, teríamos as situações de dificuldade de aprendizagem conseqüentes de outros problemas perceptivos que afetam a discriminação, síntese memória e relação espacial. Já como alterações neurológicas, teríamos as lesões cerebrais, paralisia cerebral, epilepsia e deficiência mental, que envolvem também os sintomas sensoriais, através da deficiência auditiva visual, entre outras menos conhecidas. A aprendizagem das habilidades Matemáticas sempre foi considerada pelas pessoas como difícil, e com isso as dificuldades na matemática eram e ainda são, para algum, algo normal.

17 17 Percebemos que os estudos relacionados com a área que envolve dificuldades matemáticas aumentaram nos últimos tempos, devido ao grande interesse dos pesquisadores, uma vez que, segundo Garciá, o conhecimento e as habilidades matemáticas fazem parte da nossa vida cotidiana desde idades tenras, nas tarefas habituais ou relacionadas com o trabalho e nas demandas sociais. Destacamos que é importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atento ás dificuldades matemáticas que aparecem em sala de aula, observando se são momentâneas ou se instaladas há algum tempo.

18 CAPÍTULO II DISCALCULIA - TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICO A aprendizagem é fruto da história de cada sujeito e das relações que ele consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida, afirma Bossa (2000), porém quando falamos em aprendizagem devemos considerar que esta é um processo, o qual não depende apenas do sujeito, mas de todos envolvidos no contexto o qual está inserido. Fernandez (2001) destaca a importância da família, que possui um papel importante neste processo e, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que são os pais os primeiros ensinantes e, desta forma irão interferir na formação das modalidades de aprendizagem dos filhos. Esta consideração também nos remete a relação professor-aluno, que para essa mesma autora, quando aprendemos, aprendemos com alguém, aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar.. Sabemos que aprender é um processo contínuo: aprendemos ao longo de nossa vida, desde o momento em que nascemos, No entanto, este processo é influenciado por vários fatores, havendo algumas vezes obstáculos em relação à aprendizagem. É na escola que esses obstáculos são percebidos, e onde as dificuldades passam a ser visível. Quando surge um questionamento do tipo: que número vem depois de 26? Para a grande maioria das crianças que passou pela primeira série, a resposta é quase automática. Mas, para algumas, acertar a seqüência dos números é um grande desafio. Percebemos que quando há dificuldades em atingir os resultados pretendidos podemos estar diante de uma criança com possível Transtorno/ Problema/ Dificuldade de Aprendizagem. Então, a tendência é buscar as causas: no professor, no sistema de ensino, em fatores referentes ao desenvolvimento cognitivo do aluno, ao seu meio ambiente, ao seu nível biológico ou emocional. Um dos maiores desafios enfrentados pelos educadores está em promover a aprendizagem de conhecimentos em alunos com dificuldades. O

19 19 educando com pouca ou nenhuma motivação para aprender, mais cedo ou mais tarde, acaba fracassando pedagógicamente, adquirindo o rótulo de portador de dificuldades de aprendizagem. Sendo assim, alguns professores com pouca ou nenhuma expectativa com relação a esses alunos sentem-se pouco motivados para desenvolverem um ensino adequado, reforçando a possibilidade de fracasso. Novaes (2007) nos diz que as dificuldades com a linguagem matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e também complexas em sua origem. E isso se percebe desde o aprendizado básico como também mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Os transtornos de aprendizagem compreendem uma incapacidade específica na leitura, na escrita ou na Matemática, em indivíduos que apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual. Discalculia, Transtorno na Matemática, é um problema que se manifesta por alterações neurológicas, o qual pode ser desencadeada por n fatores, e onde a criança apresenta uma dificuldade significativa em realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em seqüência. Nas fases mais adiantadas da vida escolar, a Discalculia também impede a compreensão dos conceitos matemáticos e sua incorporação na vida cotidiana. Detectar o problema, no entanto, não é fácil. Conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DMS IV 2002), a Discalculia é definida como uma capacidade para a realização de operações aritméticas acentuadamente abaixo da esperada para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo. Este transtorno interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que exigem habilidades matemáticas. Bombonatto (2004) cita algumas causas da Discalculia que podem ser: genética, neurológica, etc. Este substrato orgânico pré-existente começa a se manifestar quando, por questões diversas consideradas fatores desencadeantes, formam uma gama de sintomas: Neurológica: o desenvolvimento neurológico implica na maturação progressiva através das modificações do sistema nervoso que caracterizam pelas diferentes funções, que vão se estabelecendo

20 20 ordenada progressiva e cronologicamente. Em cada nível etário de maturação é permitido desenvolver novas funções (percepção espaçotemporal, lateralidade, ritmo, etc.) através de dinâmica de aprendizagem. Há graus de imaturidade que devem ser observados: grau leve, onde o discalcúlico reage favoravelmente à intervenção terapêutico grau médio configura o quadro da maioria dos que apresentam dificuldades específicas em matemática, e grau limite, quando apresenta lesões neurológicas, gerando assim déficit intelectual. - Lingüística: a criança com Discalculia demonstra carência na elaboração do pensamento devido às dificuldades no processo de interiorização da linguagem. - Psicológica: os indivíduos com alguma alteração psíquica tendem a apresentar transtornos da aprendizagem, pois o emocional também interfere no controle de determinadas funções como a atenção, a memória, a percepção entre outras. - Genética: não há comprovações, mas existem explicações da determinação do gene responsável por transmitir a herança dos transtornos no cálculo. Há significativos registros de antecedentes familiares de discalcúlicos que também apresentam dificuldades em matemática. - Pedagógica: está diretamente vinculada aos fenômenos que sucedem no processo da aprendizagem. Segundo Garciá, a Discalculia é classificada em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos de aprendizagem: - Discalculia Verbal - Dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. - Discalculia Practognóstica - Dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. - Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos - Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.

21 21 - Discalculia Ideognóstica - Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. - Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. Embora reconheça os números, dependendo do subtipo de Discalculia, a criança que tem transtorno matemático não irá conseguir estabelecer relações entre eles, montar operações e identificar corretamente os sinais matemáticos. Para ela, será como se o professor estivesse falando uma língua desconhecida. Constata-se então, que o transtorno só poderá ser percebido precocemente com a observação do professor. Há uma urgência grande para que a Discalculia possa ser diagnosticada cada vez mais cedo nas crianças. Segundo Vorcaro (2007), um diagnóstico completo não pode ser feito antes dos 10 ou l2 anos de idade, porém não devemos deixar de tentar descobrir as formas particulares de dificuldades matemáticas que a criança sofre. Na pré-escola, já é possível notar alguns sintomas preditivos, como por exemplo, quando a criança apresenta dificuldade em responder às relações matemáticas propostas como igual e diferente, pequeno e grande. Porém, ainda é cedo para ter um diagnóstico preciso. Somente a partir dos 7 ou 8 anos, com a introdução dos símbolos específicos da matemática e das operações básicas, os sintomas se tornam mais visíveis. O transtorno, em geral torna se visível durante a segunda ou terceira série. Quando o transtorno da matemática está associado com alto QI, a criança pode até ser capaz de aprender quase no mesmo nível que seus colegas da mesma série, podendo o transtorno da matemática não ser percebido até a quinta ou depois desta. Percebemos então que a Discalculia não tem haver com déficit intelectivo, ao contrário do que muitas pessoas imaginam. O Transtorno de Aprendizagem Específico não cursa com Deficiência Mental, e este é fator de diagnóstico diferencial. A Discalculia aparece associada também coma Desordem do Déficit de Atenção (ADD), que se reconhece pela dificuldade de concentração e organização. Além disso, é comum a falta de noção espacial, levando quem

22 22 tem o problema a derrubar objetos, esbarrar em móveis, como se não tivesse noção de seus braços e pernas. As dificuldades com números em geral ocorrem junto com as dificuldades de leitura ou escrita, mas também podem ser encontradas separadamente. Quando crianças não possuem conhecimento lingüístico e de conceitos necessários para entender o enunciado do problema significa que pode haver habilidade de linguagem comprometida que prejudiquem o entendimento, o planejamento e também a execução de procedimentos para resolução do problema. Sendo assim, a dificuldade da criança não se encontra nas habilidades básica de contagem, mas sim na compreensão da leitura. Apesar da freqüência dos problemas com números, as crianças com esta dificuldade tem recebido menos atenção que portadores de outros problemas de aprendizagem, como as dificuldades da leitura por exemplo. Nos Transtornos de Aprendizagem a Dislexia assemelha-se à Discalculia, muito disléxicos tem dificuldades para adquirirem rapidez e fluência em simples cálculos: adição, subtração, multiplicação, divisão e na tabuada, mas eles poderão ter, boa habilidade em matemática. Dificuldade com o aprendizado da leitura e da escrita, ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. As células do sistema nervos transmitem informações quimicamente, através de uma rede. A disfunção de quem sofre de Discalculia ocorre na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro área responsável pelo reconhecimento dos símbolos. Assim, o aluno com Discalculia geralmente não apresenta problemas fonológicos, mas possui dificuldade nas habilidades viso-espaciais, e nas habilidades psicomotoras e perceptivas. Daudt (2008) afirma que as áreas afetadas são: áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificultam a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos; lobos frontais, dificultando a realização de cálculos, compreensão de conceitos matemáticos; lobos frontais, dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata; Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos, dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos

23 23 escritos; Lobo temporal esquerdo, dificultando a memória de séries, realizações matemáticas básicas

24 24 CAPÍTULO III AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA DISCALCULIA Como todo professor, queremos que nossos alunos acertem sempre, mas é bom adquirir um novo olhar sobre o erro na aprendizagem. O erro é um indicador de como o aluno está pensando e como ele compreende o que foi ensinado Analisando com mais cuidado os erros dos alunos são possíveis elaborar e reformular práticas docentes de modo que elas fiquem perto da necessidade dos alunos e assim atender a dificuldade que o mesmo apresenta. Os problemas de aprendizagem constituem uma situação real presente nas instituições escolares. Portanto, é necessário que todos os envolvidos com questões educacionais realizem pesquisas que possibilitem conhecer cada vez melhor a relação entre os problemas de aprendizagem; assim pode-se recorrer ao psicopedagogo para estruturar ações e intervenções psicopedagógicas que favoreçam o processo de aprendizagem. Sendo a Discalculia um transtorno matemático pouco conhecido, é necessário ter maiores informações sobre como avaliar, diagnosticar e o que fazer com o aluno com discalculia. De acordo com Novaes (2007) existem requisitos para o êxito aritmético. Conforme a faixa etária, a criança deve alcançar as seguintes capacidades: a) Idade infantil (3 6 anos); - Compreender igual e diferente: ordenar objetos por tamanho, cor e forma, classificar objetos por suas características. - Compreensão dos conceitos de longo, curto, pouco, grande, pequeno, menos que, mais que. - Ordenar objetos pelo tamanho. - Compreender a correspondência 1 a 1 usar objetos simples. - Reconhecer números de 0 a 9 contar até 10: copiar número.

25 25 cubos. - Agrupar objetos pelo nome do número; reproduzir figuras com b) Primária (6 _ l2 anos); - Agrupar objetos de 10 em 10; ler escrever de 0 a 99, dizer as horas. - Resolver problemas com elementos desconhecidos. - Compreender meios e quartos, medir objetos; nomear o valor do dinheiro. - Medir o volume, resolver soma e subtração; usar reagrupamento. - Compreender números ordinais; completar problemas mentais simples. - Iniciar as habilidades com mapas; estimar soluções. - Executar operações aritméticas básicas. c) Secundárias (12 _16 anos); - Usar números na vida cotidiana. - Compreender probabilidade; desenvolver a solução flexível de problemas. - Usar a estimativa de custos em comércio. - Sistema métrico decimal. Crianças que apresentam Discalculia não conseguem entender, muitas vezes, o que está sendo pedido nos problemas matemáticos propostos pela professora. Mas existem métodos que podem facilitar a vida dos alunos quando necessitarem da matemática. Garcia (1998) diz que inseguro devido á sua limitação, o estudante geralmente tem medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem por não acreditar em sua capacidade de evoluir. Pode também vir a adotar comportamentos inadequados, tornando-se agressivo, apático ou desinteressado. Pais, professores, até colegas correm o risco de abalar ainda mais a auto-estima da criança com críticas e punições por não saberem o que se passa com ela.

26 26 Atualmente o aluno com discalculia pode apresentar problemas em uma ou mais áreas, como no cálculo aritmético na aprendizagem mecânica afetando a memorização de horários e números ou a coordenação motora fina. Vorcaro (2007) comenta que fazer um diagnóstico é uma atribuição médica. Assim, durante muitos anos, a ciência médica constituiu um modelo biológico para compreensão progressiva dos diferentes transtornos. Antes que um diagnóstico positivo da Discalculia seja feito, algumas causas como o ensino inadequado ou incorreto, os problemas com visão, audição ou os danos ou doenças neurológicas e doenças psiquiátricas precisam ser eliminadas. Transtornos de Aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência (DMS-IV, 2002, p.44). 3.1 Avaliação da Discalculia A avaliação deve ser realizada por profissional com formação em neuropsicológica inicia-se com uma entrevista de anamnese com os responsáveis pela criança, na qual serão investigadas informações sobre o desenvolvimento neuropsicomotor da criança e sobre as suas experiências de aprendizagem. Quando necessárias visitas escolares serão realizadas para observação da criança em situação de aprendizagem e entrevista com o professor. A avaliação propriamente dita é feita por meio de testes cognitivos padronizados que estimem o nível intelectual da criança, assim como a sua competência para a aprendizagem escolar em geral e especificamente das habilidades matemáticas, bem como o seu funcionamento cognitivo global: memória, linguagem, atenção, habilidades visuoespaciais, etc. Aspectos emocionais são também investigados, como estresse, ansiedade e depressão. Todas essas etapas em conjunto serão analisadas e contrastadas com os critérios diagnósticos do CID-10 e do DSM-IV, a partir dos quais será definida a conduta clínica a ser tomada.

27 27 O psicólogo tem papel fundamental para a avaliação diagnóstica da Disclaculia e seu tratamento, pois sua capacitação profissional lhe permite considerar a interação de aspectos cognitivos, comportamentais, emocionais e culturais; a avaliação médica, por sua vez, contribui para a determinação da etiologia se primária, sintomática ou comórbida a outros transtornos por meio de exames de neuroimagem, estudo genético, avaliação neurologia e psiquiátrica. Contudo, no que concerne à intervenção, uma equipe interdisciplinar será mais efetiva para auxiliar em distintos aspectos do tratamento da Discalculia, como discutir com os pais a natureza do prejuízo cognitivo que afeta a criança; orientar tanto a criança como os pais e a escola quanto à proposta de reabilitação mais adequada a cada caso, considerando a abordagem psicopedagógica ou outras necessidades da criança, e ainda fornecer experiências sobre aspectos neurobiológicos e genéticos subjacentes à Discalculia. 3.2 Estratégias para superar a Discalculia As estratégias para superar a Discalculia devem abordar as múltiplas características do transtorno, incidindo sobre intervenções educativas para melhorar as competências da aprendizagem, no reforço da percepção numérica e aritmética. Portanto, a reabilitação neuropsicológica deve se centrar no prejuízo cognitivo subjacente a Discalculia, como dificuldades perceptivas, visuoespaciais, verbais e perceptivo-auditivas. Os outros autores recomendam como estratégias a verbalização de conceitos aritméticos, processos e operações. As crianças com Discalculia podem aprender aritmética se orientadas quanto às estratégias e conceitos para a resolução de problemas. Crianças que compreendem conceitos numéricos, mas possuem dificuldades para cálculos, podem ser amparadas por procedimentos necessários para resolver exercícios aritméticos. Conforme o Art. 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei n.9.394/1996), que trata da Educação Especial, o uso de técnicas e recursos educativos, entre outros, está assegurado às crianças com necessidades educacionais especiais, como é o

28 28 caso da criança com Discalculia. Dessa forma, levando em consideração as dificuldades acentuadas em cálculo, o curso de calculadoras ou de tabuadas como recursos educativos pode diminuir as dificuldades da criança com Discalculia na realização de procedimentos aritméticos, assim como a discrepância entre a sua aprendizagem e a das crianças sem o transtorno. O acompanhamento psicopedagógico pode ser uma alternativa como tratamento, visto que busca compreender as características psicológicas e sociais dos alunos, assim como a forma de aproximação que a criança possui com os conhecimentos matemáticos em seu dia a dia. Desta forma pode atuar na criação de estratégias de ensino e aprendizagem para desenvolver as habilidades matemáticas. Após o diagnóstico criterioso de Discalculia e, se apesar de oferecido o tratamento específico, a criança não atingir o nível exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, a mesma lei citada acima prevê a terminalidade específica, que é a aprovação da criança para a etapa seguinte, mediante a apresentação de laudo diagnóstico Como lidar com uma criança com Discalculia em sala de aula. - Ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender. Para evitar que a criança sinta-se constrangida em sala de aula e desenvolva aversão em relação à matemática, não é recomendável que a criança com Discalculia responda tarefas escolares em voz alta ou na lousa. O professor deve auxiliar a criança individualmente em sua carteira, e somente depois que ela compreendeu o exercício e acertou em seu caderno é que poderá ser encorajada a resolver um problema na lousa. É importante que o professor sempre elogie os seus acertos, para desenvolver sua autoconfiança, e compreenda que essa criança poderá executar as tarefas mais lentamente que as demais, não devendo ser pressionada por isso. A explicação da matéria por meio de objetos concretos e situações do cotidiano facilitará a compreensão dos conceitos matemáticos como, por exemplo, construir o conceito de fração e os procedimentos da divisão tomando por referência a partilha de uma pizza. A correção da criança não deve ser associada à punição

29 29 e o professor deve incentivar que a criança procure o seu próprio erro para evitar a dependência de terceiros. O professor deve evitar a nota da prova desta criança na frente das outras, e jamais tecer comentários destrutivos, principalmente sobre o seu desempenho e lentidão. 3.3 INTERVENÇÃO Intervenções específicas podem ser tomadas dependendo da dificuldade da criança. Se for identificada uma falha no sistema verbal de números recomenda-se à leitura dos problemas matemáticos em voz alta, pelo menos duas vezes, para que então a criança responda. Se sua limitação for relacionada ao sistema arábico de números, especialmente na integração visuoespacial, recomenda-se que o professor auxilie a montar as contas conforme a disposição adequada, sempre reforçando para a criança os sinais (+,-,x,:) e o que significam; sempre convém utilizar sinônimos como mais/soma/adição. Após o erro, a criança deve ser encorajada a refazer o exercício, mas o professor deve esclarecer de forma objetiva quais aspectos específicos precisam ser alterados no cálculo a ser executado, para evitar que os erros ocorram novamente e para facilitar que a criança memorize a sequência correta de procedimentos requeridos no exercício. À medida que a criança adquire domínio dessas etapas, as pistas devem ser progressivamente retiradas. Para promoção da autonomia O Psicopedagogo na Instituição Escolar poderá: - ajudar os professores, auxiliando na melhor forma de elaborar um plano de aula para que o aluno possa entender melhor a aula; - ajudar na elaboração do projeto pedagógico; - orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem; - realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensinoaprendizagem;

30 30 - encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógica; - conversar com os pais para fornecer orientações; -auxiliar a direção de escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si; - conversar com a criança ou adolescente quando este precisa de orientação;

31 31 CONCLUSÃO A matemática desempenha um papel fundamental na vida do indivíduo, a aprendizagem da matemática contribui para seu crescimento pessoal e para a compreensão do mundo. Ensinar matemática não é fácil, existem diversas dificuldades que se torna empecilhos para uma aprendizagem satisfatória, como as problemáticas que envolvem a aprendizagem. O educador deve estar atento ao processo de aprendizagem de seus educandos, principalmente quando a criança demonstra pouca motivação para aprender, revelar uma autoimagem negativa e, conseqüentemente, uma baixa autoestima por cometer muitos erros durante a realização de atividades matemáticas relacionadas à construção do número ou de aritmética. Comportamentos equívocos, aparentemente banais durante a construção do conhecimento matemático, podem ser problemas relacionados a Discalculia. É importante buscar auxílio para descobrir a presença de Discalculia ou não no período escolar quando alguns sinais são apresentados, pois alguns alunos que apresentam discalculia são chamados de desatentos e preguiçosos quando, na verdade possuem problemas quanto à assimilação e compreensão do que é pedido. É preciso que o professor esteja atento aos questionamentos dos alunos, ou ausência de participação, bem como se a criança está interagindo, dispersa ou por que não está aprendendo. Essas observações demonstram a necessidade da elaboração de um relatório diário, com anotações das dificuldades que o educando está enfrentando, contribuindo no final da investigação para um diagnóstico e o encaminhando para os profissionais competentes. O diagnóstico deve ser realizado por especialistas, os quais indicam alguns aspectos que possibilitam detectar se o aluno apresenta um quadro de discalculia. O diagnóstico é na verdade uma coleta de informações sobre o aluno e que servirá de base na formação de julgamentos e tomadas de decisões sobre tudo o que se refere à aprendizagem matemática. A Psicopedagogia estuda o processo da aprendizagem humana e suas dificuldades, atuando em caráter preventivo e terapêutico. O trabalho do psicopedagogo tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na

32 32 manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação. A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar. O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com compossíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc. E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais compacta estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores; O atendimento psicopedagógico é composto de duas etapas: Diagnóstico e Intervenção. Essa segunda etapa a qual chamamos de tratamento, são realizados diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utilizam-se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outros recursos que forem oportunas. É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreendê-los. A criança ou o adolescente irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem. Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas do psicopedagogo como continuidade da parceria proposta na avaliação Considerando as dificuldades reveladas no ensino da matemática, no Brasil, é necessário ampliar e atualizar estudos sobre a Discalculia, que integrem e aproximem concepções distintas das áreas envolvidas, e que possibilitem assim melhor qualificação dos educadores e, conseqüentemente, o melhor desenvolvimento dos alunos. As inúmeras aprendizagens proporcionadas pelo trabalho impulsionaram a abertura de novos caminhos que serão registrados e que não

33 33 significam a conclusão do estudo, pelo contrário, devem servir de embasamento para outros questionamentos, reflexões e escritos sobre as crianças discalcúlicas e que permitem um redimensionamento do processo de ensino e de aprendizagem.

34 34 BIBLIOGRAFIA BASTOS José Alexandre. Discalculia: Transtornos Específicos de Habilidade em matemática.in: ROTTA. Newra Teellechea. Transtorno de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed Ciasca, Sylvia Maria, Disturbio de Aprendizagem: Proposta de Avaliação Inerdisciplinar. DOCKDRELIL, Julie; Mcshane, JOHN; negreda, Andrea (Trad). Crianças com dificuldades de Aprendizagem; uma abordagem cognitive. Porto Alegre: Artmed, GARCIA, Jesus Nicassio, Manual de dificuldades de Aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, PIAGE, J. O nascimento da inteligência das crianças. 3ª edição. Rio de Janeiro: Zahar. L978. PIAJET, VYGOSTSKV, WALLON. SANCHEZ, Jesus Nicasso Garcia. Dificuldades de Aprendizagem e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, SISTO, Firmino Fernandes, Gislaine de Campos Oliveira, Diehl Brinelle: Atuação Pedagógica e Aprendizagem; Ed. Vozes. SEMINÁRIO, O Desafio de Educar - Lidando com os problemas de Aprendizagem e Comportamento. 14 à Artigo de revista Positivo Atividades e Experiência; Teoria de Howard Gardner sobre Iteligência Múltiplas. Fonte http: /www. Homemdemello.Com.br/pisicologia /intelmult.html. Ano7 agosto Grupo de Pesquisa e Prática Clínica Orientando/ Distúrbios de Aprendizagem; apostila profº Eliseu (Candido Mendes). Abpp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), Noite Científica Violência Doméstica & Aprendizagem. (Palestra) SIMPRO RIO, revista, Lidando com os Problemas na Aprendizagem e no Comportamento / SIMPRO RIO, Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro/ O Desafio de Educar Lidando com os Problemas na Aprendizagem e no Comportamento (palestra; maio de 2010). WEISS, Lemme Lucia; Psicologia Clinica; uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar - 8ª edição DP & A editora.

35 35 BOSSA, Aparecida Nadia; Dificuldades de Aprendizagem o que são? Como tratá-las. Artigo. ALMEIDA, Cinthia Soares, Dificuldades de aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área. Artigo trabalho de conclusão de curso de Matemática da Universidade Católica de Brasília UCB 1º semestre de DSM-IV-R, Manual dos Transtornos Mentais. KAMIL, Constance: A criança e o número, 11ª Ed. Campinas SP; Papiros, RELVAS Marta, Inteligência e Habilidades Múltiplas no Contexto Escolar, Curso Pós Graduação Psicopedagogia, Disciplina: Neuro Ciências e Educação, Faculdade Candido Mendes. BARBOSA, Maria Claudia Dutra Lopes, Atuação Psicopedagógica na Escola Inclusiva-(Textos, artigos e arquivo), prof. Fac. Candido Mendes Psicopedagogia.

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