FICHA DA UNIDADE CURRICULAR
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- Armando Peixoto Carmona
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1 PERSPECTIVA ECOLÓGICA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA MESTRADO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL DOMÍNIO COGNITIVO E MOTOR 2012/2013 FICHA DA UNIDADE CURRICULAR Informação geral BOAS VINDAS Gostaria de lhe dar as boas-vindas a esta unidade curricular (UC) e fazer votos de que a frequência da mesma resulte numa experiência agradável, enriquecedora e útil para o seu futuro profissional. RESUMO DESCRITIVO A unidade curricular de Perspectiva Ecológica e Educação Inclusiva integra-se na área científica de Psicologia (311), tem tipologia Semestral (S), comporta um total de 112 horas de trabalho, conferindo 4 créditos ECTS 1. A presente proposta formativa procura dar resposta aos desafios que actualmente se colocam às instituições educativas e aos educadores e professores em geral através da sensibilização para a necessidade de desenvolverem práticas que respeitem a complexidade ecológica dos indivíduos com necessidades educativas especiais. EQUIPA PEDAGÓGICA José Farinha, Professor Adjunto, Gabinete 24 B, Ext Contactos: Resid: Urbanização de S. Luís, Edif G-3ºDto Faro, Portugal Telefone: ESEC Ext Residência Telemóvel Internet jfarinha@ualg.pt 1 European Credit Transfer System
2 Objectivos da unidade curricular e competências a desenvolver OBJECTIVO GERAL O curso - em conformidade com no ponto 1 do art.º 17 do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de março republicado pelo Decreto-Lei nº 107 de 25 de junho pretende qualificar os educadores de infância e professores do ensino básico para uma intervenção apropriada, mediante a construção de conhecimentos e competências de carácter predominantemente prático e instrumental, junto de crianças e jovens com dificuldades de ordem cognitiva e motora de carácter prolongado, visando melhorar o seu nível de actividade e participação. A presente unidade curricular tem como objectivo geral a aquisição de um conhecimento aprofundado do modelo da ecologia do desenvolvimento humano de Urie Bronfenbrenner como ponto de partida para a aquisição de capacidades de observação, análise e intervenção em contextos educativos de forma a promover a prática da educação inclusiva. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER Instrumentais 1. Observação e análise dos processos interaccionais nos vários níveis sistémicos; 2. Identificação dos problemas e necessidades dos alunos e outros elementos integrantes dos níveis micro e mesossistémico; 3. Elaboração e implementação de processos de intervenção inclusivos. Interpessoais 1. Capacidade para se integrar em equipas multidisciplinares; 2. Capacidade para manter relações interpessoais numa postura de segurança, confiança e responsabilidade com alunos, famílias e outros agentes sociais; 3. Capacidade para se assumir como elemento facilitador das relações interpessoais numa perspectiva de educação inclusiva. Sistémicas 1. Aquisição de capacidades de investigação formal e informal e de leitura da literatura especializada; 2. Aquisição de autonomia na aquisição de conhecimentos; 3. Consciência relativamente à necessidade de uma formação contínua, autónoma ou institucionalmente orientada, ESEC - UALG 2
3 Conteúdos programáticos INTRODUÇÃO A ECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO ASPECTOS BÁSICOS ESTRUTURA DA ECOLOGIA AMBIENTAL O microssistema O mesossistema O exossistema O macrossistema O cronossistema MOVIMENTO ATRAVÉS DO ESPAÇO ECOLÓGICO Conceito de transição ecológica Factores e processos de transição ecológica PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA OBSERVAÇÃO E ANÁLISE NOS VÁRIOS NÍVEIS SISTÉMICOS INTERVENÇÃO NOS VÁRIOS NÍVEIS SISTÉMICOS CONCLUSÃO. Metodologia O seminário desenvolver-se-à ao longo do semestre com uma carga horária semanal de três horas e meia distribuídas por uma sessão. As sessões serão essencialmente dedicadas à discussão e reflexão sobre textos propostos pelo docente e previamente lidos pelos alunos, à discussão de casos apresentados pelos alunos, a actividades de cariz marcadamente prático tais como visionamento de videogramas, palestras realizadas por especialistas convidados e outras actividades. VOLUME E TIPO DE TRABALHO DO ESTUDANTE As 112 horas de trabalho total dividem-se em 22,5 horas de contacto e 89,5 horas de trabalho autónomo. ESEC - UALG 3
4 HORAS DE CONTACTO As 22,5 horas de contacto são distribuídas de acordo com a tabela seguinte: Descrição N Horas Seminário 18,5 Orientação tutorial (OT) 4 A tipologia de seminário implica uma abordagem caracterizada pela discussão aprofundada e fundamentada de ideias assim como a capacidade para aceitar o desafio de as implementar na prática. TRABALHO AUTÓNOMO A realização com sucesso da UC, acarreta 89,5 horas de trabalho autónomo. Este trabalho inclui a leitura dos materiais pedagógicos e pesquisas pessoais. ESTRATÉGIAS E MÉTODOS DE ENSINO A unidade curricular tentará, dentro dos condicionalismos e limitações circunstanciais, funcionar numa metodologia caracteristicamente de seminário, privilegiando essencialmente o envolvimento dos alunos e o trabalho em grupo, partindo de materiais e conceitos propostos pelo docente. Espera-se, por isso, que os alunos adoptem perante o processo pedagógico uma postura activa, significativa e integrada, e se assumam como co-responsáveis pela sua própria aprendizagem. Privilegia-se o trabalho de grupo, a resolução de problemas, o debate e outras metodologias que se mostrem pertinentes no sentido de alcançar os objectivos atrás enunciados. A estratégia pedagógica operacionaliza-se assim a partir dos seguintes preocedimentos concretos: A. Leitura prévia por parte dos alunos dos textos e outros documentos referentes aos conteúdos programáticos; B. Reflexões e debates em grande grupo sobre as temáticas em estudo; C. Apresentação oral e discussão em grande grupo de temas trabalhados por grupos de alunos enquadráveis no âmbito da unidade curricular; D. Relato e discussão de casos e experiências vivenciadas pelos alunos nas suas práticas pedagógicas; E. Visionamento de videogramas ou outros documentos; Ao longo do funcionamento do seminário poderão, de acordo com as necessidades sentidas pelos alunos e tendo em conta a conveniência da organização do próprio processo pedagógico, ser propostas outras actividades, individuais ou em grupo, de forma a permitir situações espiraladas de observação/ fundamentação/ reflexão/ acção. ESEC - UALG 4
5 Avaliação AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Aspectos gerais A avaliação nesta UC é composta por avaliação de frequência sem exame final. A avaliação de frequência compreende dois elementos elementos: - assiduidade e participação. A falta ou incumprimento das condições de realização de qualquer dos elementos de avaliação tem como única consequência a atribuição da classificação de 0 (zero) valores nesse elemento. Não estão previstas quaisquer atividades de remediação para além das previstas no Regulamento de Frequência e Avaliação da Escola superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve conjugado com o Regulamento de Avaliação da Universidade do Algarve. Em qualquer outra dúvida ou matéria omissa na presente ficha é aplicável sucessivamente a lei e a regulamentação geral de avaliação da UALG e ESEC. Avaliação de Frequência A equipa pedagógica entende que, tendo em conta a tipologia das horas de contacto (seminário) assim como a natureza da metodologia adoptada, a presença assídua e a participação e empenhamento nas aulas é uma condição fundamental de aprendizagem e, por isso, podem justificadamente ser constituídas como elementos de avaliação de frequência. A avaliação de frequência terá assim duas componentes: - Uma componente de assiduidade (Ass) e uma componente de participação e envolvimento nas sessões presenciais (Par). Assiduidade A atribuição de uma nota pela assiduidade decorre da noção de que a presença numa sessão presencial resulta necessariamente num determinado conjunto de aprendizagens realizadas pelo(a) aluno(a) presente, aprendizagens essas que não podem ser realizadas se, pelo contrário estiver ausente, independentemente das razões ou motivos que determinaram essa ausência. Não são, assim, aceitáveis justificações de faltas com vista a produzirem efeitos em termos da classificação atribuída nesta componente. A componente assiduidade será obtida a partir do apuramento do número de presenças de cada aluno e atribuída uma classificação em função do nível de presenças nas sessões efectivamente realizadas. A classificação é realizada numa escala de 0 a 12 valores, assim, à totalidade das presenças será atribuída a nota máxima de 12 valores, sendo aos outros níveis de presença atribuída uma nota correspondente à respectiva percentagem da nota máxima, de acordo com a seguinte fórmula: Np Ass 12 N ESEC - UALG 5
6 Em que: Ass = Nota de Assiduidade Np = Número de presenças N = Número de sessões efectivamente realizadas. A assiduidade será controlada pelo docente através da rubrica de uma folha de presenças por parte dos alunos. Só será atribuída nota de presença aos alunos que estejam efectivamente presentes pelo menos 75% do tempo previsto para a sessão. Participação Esta componente da avaliação contínua é apurada a partir da participação de qualidade e envolvimento do(a)s aluno(a)s nas sessões presenciais. Uma participação de qualidade depende dos seguintes critérios e requisitos: A. leitura atenta e atempada dos materiais pedagógicos; B. capacidade para distinguir entre factos e opiniões; C. capacidade de reflexão e elaboração conceptual; D. consideração pela contribuição dos colegas; E. disponibilidade para explorar novas ideias. O docente recolherá, ao longo do semestre, dados relativos a cada aluno(a) que lhe permitam avaliar o seu desempenho nesta componente. Dessa avaliação resulta uma classificação expressa numa escala de 0 a 8 valores. A avaliação de frequência resulta do somatório das notas obtidas na componente de assiduidade e de participação. AVALIAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR AVALIAÇÃO PELOS ALUNOS No final do semestre será realizada uma avaliação informal em conversa com os alunos com o objectivo de obter um feedback da forma como decorreram os trabalhos. No entanto, de forma a poder corrigir em tempo útil qualquer aspecto menos conseguido, será solicitado aos alunos que, no decurso do funcionamento da UC, sempre que considerem oportuno, exprimam a sua opinião sobre o funcionamento da mesma. AVALIAÇÃO PELO DOCENTE O docente elaborará um relatório de funcionamento da UC nos termos previstos no ECDESP. ESEC - UALG 6
7 Bibliografia OBRAS DE REFERÊNCIA ACESSÓRIA BARKER, L. L. (1987) Communication, Englewood Cliffs NJ, Prentice-Hall Inc. BATESON, G. (1977, 1981) Vers une écologie de l'esprit, I, II, Seuil, Paris. BERTALANFFY, L. von (1977) Teoria Geral dos Sistemas, Vozes, Petrópolis. Ed. Vozes BRONFENBRENNER, Urie (1979) The Ecology of Human Development, Cambridge USA, Harvard University Press. CORREIA, L. M.; SERRANO, A. M. (1997) Envolvimento Parental na Educação do Aluno com Necessidades Edicativas Especiais, in Alunos com Necessidades Educativas Especiais, Porto, Porto Editora EVEQUOZ, G. (1985) Le Contexte Scolaire et Ses Otages, Paris, ESF FARINHA, J. (1989) A interface sistémica escola-família: Proposta de um modelo de formação, Fac. Psicologia e Ciências da Educação, Coimbra, Policopiado FARINHA, J. (1990) A abordagem sistémica em educação: Uma perspectiva em Filosofia da Educação, Fac. Psicologia e Ciências da Educação, Coimbra, Policopiado Faro, O docente responsável pela UC: ESEC - UALG 7
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