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1 1 Sites úteis Para facilitar seus estudos e fornecer fontes adicionais de pesquisa, indico alguns sites gratuitos e confiáveis que podem ser consultados sempre que surgirem dúvidas: 1. Volp Este é o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), elaborado pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele não é um dicionário, mas um registro das palavras que existem oficialmente no Português e podem ser usadas nas provas discursivas. Recomendo enfaticamente consultas diárias a este site. 2. Dicionários Priberam: Aulete digital: Sinônimos: 3. Conjugação de verbos Conjuga-me: Priberam (dicionário): pesquise o verbo e, depois, clique em conjugar. 4. Consulta a especialistas ABL: Ciberdúvidas: Características da banca É muito difícil ser aprovado em um concurso sem conhecer as características e as manhas da banca que aplicará sua prova. Por isso, nosso foco é a FCC.

2 2 Atualmente, ela é uma das maiores bancas do Brasil e realiza vários dos concursos mais disputados. Em Língua Portuguesa, sua postura é normativa, ou seja, prende-se às regras gramaticais conforme descritas nos livros. Essa é uma boa notícia para aqueles que têm dificuldade com Português, pois a análise das questões depende mais das normas do que do contexto. Em geral, se você aprender uma parte do conteúdo, não errará mais. Parte significativa das provas da FCC é composta por questões de interpretação, baseadas em textos de fontes variadas e autores eruditos. Desse modo, não é possível prever o que aparecerá na sua prova, mas saiba que o assunto não será dos mais acessíveis. Os temas gramaticais mais cobrados são: correlação verbal, modo e tempo verbal, concordância verbal, regência verbal, voz passiva e crase. Repare que isso é o que ocorre hoje em dia. No passado, os conteúdos recorrentes eram distintos e, no futuro, provavelmente também o serão. A dificuldade das provas de Língua Portuguesa da FCC varia entre média e difícil. De acordo com o cargo pretendido, no entanto, conseguimos antever o nível do concurso e selecionar as questões adequadas. A FCC trabalha com questões objetivas de múltipla escolha. Nessa modalidade, você deverá selecionar apenas uma das cinco alternativas apresentadas. É importante saber que a banca não descontará pontos se você errar. Em outras palavras, seus erros não serão punidos. Por isso, você deve responder a todas as questões. Nos concursos, costumamos ouvir reclamações de equívocos nos gabaritos e de subjetividade nas questões de interpretação, mas, na maior parte das vezes, os candidatos é que estão errados felizmente. Se tivéssemos mesmo que trabalhar com instituições tão ruins, seria impossível antecipar suas opiniões. Os certames públicos seriam verdadeiras loterias. Entretanto, não é isso que ocorre. As grandes bancas são ótimas e elaboram itens de qualidade e com a FCC não é diferente. É verdade que existem gabaritos

3 3 polêmicos ou que fogem ao comportamento padrão da Fundação, mas esses são exceções. Em regra, eles se adequam aos ensinamentos de nossos gramáticos e ao que foi aplicado em concursos anteriores. Se seus resultados nas provas da FCC não são os esperados, pode ser porque você ainda não pegou o jeito da banca. Não estou dizendo que ela adote posturas arbitrárias, mas que existe margem aceitável entre um posicionamento e outro. As línguas não são reguladas por lei, isto é, não seguem regras pré-definidas. Estão sempre mudando e dependem do trabalho dos estudiosos para se manter gramaticalmente coerentes. Falando em bom juridiquês, a principal fonte do Português, nos concursos públicos, é a doutrina. Assim, é natural que haja divergências entre as bancas, pois as opiniões dos especialistas também variam. De qualquer forma, você não precisa se preocupar, pois os conteúdos repetem-se de um concurso para outro. Esse é motivo pelo qual identificamos os temas recorrentes na FCC. O candidato bem preparado sabe o que esperar da prova, e poucas são as questões que o surpreendem. Se quiser conhecer a página da banca, acesse Vamos à aula! Introdução Verbo é a classe de palavra que apresenta mais variações na Língua Portuguesa. Ele se altera de acordo com o número, o modo, a pessoa, o tempo, o aspecto e a voz, conforme elencado abaixo. a) Número: singular e plural; b) Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo; c) Pessoa: primeira, segunda e terceira; d) Tempo: passado, presente e futuro;

4 4 e) Aspecto: perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito, do presente, do futuro; f) Voz: ativa, passiva e reflexiva. Ele ainda dispõe das formas infinitivo, gerúndio e particípio. Tudo isso faz parte da morfologia, que estuda essas variações e classifica as palavras. A sintaxe, por sua vez, preocupa-se com a função das palavras. No caso do verbo, ele pode atuar como transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo ou de ligação. Em síntese, a morfossintaxe do verbo nada mais é do que a análise conjunta de suas variações e funções dentro de uma frase.

5 5 Modos e tempos verbais Como a melhor forma de direcionar o aprendizado é por meio de questões, aqui vai o primeiro exercício. 1. FGV/DPE-MT/2015 Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca O primeiro desses erros" era usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar". Segundo o aviso, A água da chuva armazenada em casa não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usá-la apenas na limpeza da casa". A frase que identifica o primeiro erro Usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar emprega a forma verbal do infinitivo. Com isso, o autor consegue um resultado conveniente para esse tipo de texto, que é (A) não personalizar as ações. (B) não situar as ações no tempo. (C) não identificar os locais das ações. (D) descrever as ações de forma precisa. (E) citar as ações em sequência cronológica. Comentário: para resolver esse exercício, precisamos conhecer melhor as três formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio.

6 6 O infinitivo dá ideia de ação. Ele é representado pelos verbos terminados em -ar, -er e -ir, como amar, beber, partir. O gerúndio dá ideia de continuidade. Ele é representado pelos verbos terminados em -ndo, como amando, bebendo, partindo. O particípio dá ideia de conclusão. Ele é representado pelos verbos terminados em -ado e -ido, como amado, vivido, partido. Contudo, há exceções: ganho, pago, visto. A característica das formas nominais é que elas não estão conjugadas, ou seja, não expressam tempo nem modo verbal. Nesse sentido, descrevem algo de modo impreciso, representam situações genéricas. Na questão, há quatro verbos no infinitivo, e o examinador quer saber qual característica eles atribuem à frase. Como essa forma verbal não expressa número, pessoa, modo ou tempo, podemos desconsiderar os itens C, D e E, uma vez que identificar locais, forma precisa e sequência cronológica nada têm a ver com as características do infinitivo. Restam-nos duas alternativas, e ambas parecem corretas. A primeira expressa uma verdade, já que o infinitivo é vago e não particulariza o sujeito da ação. A segunda também, uma vez que as formas nominais não apresentam passado, presente ou futuro. Então, como decidir? Na dúvida, sempre volte ao comando da questão, para ver exatamente o que se está pedindo. O comando pergunta qual das opções representa um resultado conveniente para esse tipo de texto. Ora, a intenção do autor é fornecer orientações a todas as pessoas, sem especificar o destinatário. Nesse tipo de composição, destinado a todos, o tempo é relevante, pois expõe normas de conduta para situações específicas. A personalização das ações, todavia, é inapropriada, porque retira do texto a capacidade de auxiliar o maior número de indivíduos possível.

7 7 Assim, já nos inclinamos para a letra A, mas o contexto dá a resposta final. O texto apresenta comportamentos que devem ser evitados em tempos de seca: o próprio título já situou o assunto no tempo, de modo que a letra B também está errada. Resposta: A 2. FCC/TRT-MT/ para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em: (A) Dizia-se um "vedor de cinema"... (B) Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço... (C) Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. (D) Quase meio século separa a estreia de Manoel de Barros na literatura... (E)... para depois casá-las... Comentário: a FCC adora esse tipo de questão. Aliás, ela gosta de tudo o que diz respeito a verbos. O conhecimento de tempos e modos verbais depende de algo que já começamos a ver, o infinitivo. De acordo com ele, existem três modelos de conjugação: 1) Verbos terminados em -ar (amar, brincar, cantar); 2) Verbos terminados em -er (beber, correr, viver); 3) Verbos terminados em -ir (abrir, dormir, partir).

8 8 Veja um exemplo de cada conjugação, no tempo presente do modo indicativo. Número Pessoa 1 a conjugação (-ar) 2 a conjugação (-er) 3 a conjugação (-ir) Eu Amo Bebo Parto Singular Tu Amas Bebes Partes Ele Ama Bebe Parte Nós Amamos Bebemos Partimos Plural Vós Amais Bebeis Partis Eles Amam Bebem Partem Se você quiser saber como se conjuga o verbo falar, por exemplo, é só repetir as letras sublinhadas na palavra escolhida (falo, falas, fala, etc.). Repare que a única coisa que mudou, nos exemplos acima, foram as próprias vogais a, e, i dos verbos. O resto manteve-se igual. Então qual a finalidade de fazer a distinção? É a de entender as diferenças em outros tempos. De modo bem prático, os tempos verbais, no modo do indicativo, são estes aqui embaixo. Tempo -ar -er -ir Pretérito perfeito Ele amou Ele bebeu Ele partiu Pretérito imperfeito Ele amava Ele bebia Ele partia Pretérito mais-que-perfeito Ele amara Ele bebera Ele partira Presente Ele ama Ele bebe Ele parte Futuro do presente Ele amará Ele beberá Ele partirá Futuro do pretérito Ele amaria Ele beberia Ele partiria

9 9 Observe que só há uma diferença entre eles: no pretérito imperfeito, os verbos da primeira conjugação têm um v no final, e os da segunda e terceira têm ia. Todo o resto é igual. Por isso, a FCC sempre cobra o pretérito imperfeito. E foi o que ela fez na questão, mas, para dificultar, usou o verbo ser, que não segue a conjugação regular. A formas dele são únicas, não têm padrão. No presente, dizemos eu sou, tu és, ele é ; no pretérito perfeito, eu fui, tu foste, ele foi ; no futuro do presente, eu serei, tu serás, ele será, e assim por diante. No pretérito imperfeito, ele também é diferente (eu era, tu eras, ele era). Agora, tendo identificado o tempo e modo do verbo expresso na frase apresentada, basta encontrar um verbo com as mesmas características nas alternativas. (A) Dizia-se: vem de dizer (2 a conjugação) e termina em -ia. Logo, só pode estar no pretérito imperfeito. Achamos a resposta! (B) seria: vem de ser (não segue padrão) e termina em -ia. Como o imperfeito de ser não se conjuga com -ia, podemos eliminar este item. No entanto, é importante prestar atenção a esse tempo verbal (futuro do pretérito), porque ele e o pretérito imperfeito são os mais cobrados pelas bancas. A diferença entre ambos é só o r. Atenção! Na segunda e terceira conjugação, a diferença entre o pretérito imperfeito e o futuro do pretérito é o r. O futuro do pretérito termina em -ria nas três conjugações. Então, tanto podemos dizer eu amaria, tu amarias, ele amaria quanto eu beberia, tu beberias, ele beberia ou eu partiria, tu partirias, ele partiria. Não havia outros verbos no item B? Sim, ficar pregando. O comando pediu para analisarmos os verbos flexionados, mas esses estão nas formas nominais, que, como vimos, não estão conjugadas. (C) apaixonou-se: vem de apaixonar-se (1 a conjugação) e termina em -u. Essa é a marca do pretérito perfeito.

10 10 (D) separa: vem de separar (1 a conjugação) e termina na vogal do verbo - a. Está no presente. (E) casá-las: vem de casar (1 a conjugação) e não está conjugado. Novamente, temos uma forma nominal do verbo, o infinitivo. Cadê o r? Deu lugar ao pronome a, que virou -la (casar + a = casá-la). Em relação aos aspectos verbais, perceba que as designações perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito se aplicam apenas aos tempos do pretérito, para distinguir sentidos diferentes do passado. Curiosidade: os nomes perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito são usados apenas nos tempos do pretérito. Resposta: A Em resumo, utilizamos três tempos verbais: a) Pretérito (passado); b) Presente; c) Futuro. Eles se subdividem em: a) Pretérito i. Perfeito: indica passado concluído; ii. iii. Imperfeito: indica passado não concluído ou habitual; Mais-que-perfeito: indica passado anterior a outro passado. b) Presente: indica momento atual. c) Futuro i. do Presente: indica momento posterior; ii. do Pretérito: indica fato que pode ocorrer ou poderia ter ocorrido.

11 11 Talvez o sentido de cada um deles fique mais claro com exemplos. Tempo -er Pretérito perfeito Ele bebeu ontem. Pretérito imperfeito Ele bebia quando ela chegou. Pretérito mais-que-perfeito Ele bebera antes da festa de ontem. Presente Ele bebe. Futuro do presente Ele beberá amanhã. Futuro do pretérito Ele beberia na festa, mas não deixaram. 3. FCC/DPE-RR/2015 Pensando bem, ele talvez derive do fato... O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em (A)... um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais... (B)... nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. (C) Já na minha infância era um objeto de ares antiquados... (D)... faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios... (E) O freguês vulgar e ocasional, este o irrita... Comentário: para resolver esta questão, só falta conhecer os modos verbais, que são mais fáceis que os tempos. Cada modo verbal exprime uma noção diferente: a) Indicativo: certeza. Exemplo: Ele janta com ela. b) Subjuntivo: dúvida. Exemplo: Talvez ele jante com ela.

12 12 c) Imperativo: ordem. Exemplo: Jante e não reclame! O indicativo nós já estudamos, e o imperativo não costuma aparecer nas provas, mas você pode revisar seus significados no tópico Aprofundamento, ao final da aula. Resta-nos o subjuntivo! As conjugações que você precisa saber são: Tempo -ar -er -ir Presente Que ele ame. Que ele beba. Que ele parta. Pretérito imperf. Se ele amasse. Se ele bebesse. Se ele partisse. Futuro Quando ele amar. Quando ele beber. Quando ele partir. Novamente, só há uma diferença entre os tempos: no presente, a vogal dos verbos da primeira conjugação muda para e, e as vogais da segunda e terceira viram a. Todo o resto é igual. No passado, os verbos terminam em -sse. No futuro, terminam em r, mas não equivalem ao infinitivo. Lembre-se de que os verbos no futuro do subjuntivo estão conjugados. Atenção! Verbos no futuro do subjuntivo estão flexionados e distinguemse do infinitivo. Para saber se um verbo está no futuro do subjuntivo ou no infinitivo, substitua-o por ter ou querer. Se o resultado for tiver ou quiser, ele estará no subjuntivo. Exemplo: Ele jantará se desejar. Substituindo: Ele jantará se tiver fome (ou se quiser). Logo, o verbo não está no infinitivo. Só parece! Analisemos então a questão. O verbo derive vem de derivar (1 a conjugação) e termina em e. Sabemos, portanto, que ele está no tempo presente do modo subjuntivo. Basta encontrar um igual nas alternativas.

13 13 (A) fosse: vem de ser (não segue padrão) e termina em -sse. Está no imperfeito do subjuntivo. (B) existe: vem de existir (3 a conjugação) e termina na mesma vogal do verbo (e). Está no presente do indicativo. (C) era: vem de ser (não segue padrão). Está no imperfeito do indicativo. (D) faça: vem de fazer (2 a conjugação) e termina em a. Está no presente do subjuntivo. Achamos! (E) irrita: vem de irritar (1 a conjugação) e termina na mesma vogal do verbo (a). Está no presente do indicativo. Resposta: D Resumidamente, as principais terminações verbais estão exibidas na tabela abaixo. E os únicos tempos que mudam, de acordo com a conjugação, estão em negrito. Indicativo -ar Exemplo -er, -ir Exemplo Imperfeito -va Amava -ia Partia Mais-que-perfeito -ra Amara -ra Partira Fut. do Pretérito -ria Amaria -ria Partiria Subjuntivo -ar Exemplo -er, -ir Exemplo Presente -e Ame -a Parta Imperfeito -sse Amasse -sse Partisse Futuro -r Amar -r Partir

14 14 4. FCC/TRT-MG/2015 Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra....o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra composta [...]. A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...]. O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase: (A) Sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento de depor, pôde falar a favor da sobrinha. (B) Combinamos que, no horário das 13 às 15h, estarei atendendo aos fornecedores de laticínios. (C) Os alunos estão indo para o laboratório porque já vai começar a aula de Biologia. (D) Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu. (E) A professora lia sorrindo a narrativa do aluno espirituoso. Comentário: a resposta é mais fácil do que parece. A forma composta refere-se aos tempos compostos, que nada mais são do que os tempos que você já conhece, mas apresentados de outra maneira. O tempo composto é formado por TER ou HAVER + PARTICÍPIO. O verbo do tempo simples passa para essa forma nominal. É só isso que você precisa saber. Tempo Exemplo Simples Composto Ele bebera. Ele tinha bebido.

15 15 Atenção! O tempo composto é formado pela estrutura TER ou HAVER + PARTICÍPIO. Conforme o comando da questão, temos de achar um verbo no gerúndio (ter ou haver) que faça parte de um tempo composto (particípio). (A) Sendo considerada: ser + particípio (não dá ideia temporal). (B) estarei atendendo: estar + gerúndio. (C) estão indo: estar + gerúndio. (D) Tendo já se consumido: ter + particípio. Aqui está! O examinador tentou nos confundir, colocando palavras entre os verbos, para disfarçar a estrutura composta, mas isso não prejudica o item. (E) lia sorrindo: ler + gerúndio. Resposta: D Locução verbal Você deve ter notado que, no tempo composto, existem dois verbos atuando como um só. Quando isso ocorre, temos uma locução verbal. Ela é composta de um ou mais verbos auxiliares e apenas um verbo principal. Exemplo: Ele está bebendo algo. O primeiro verbo é o auxiliar, e o último é o principal. Enquanto aquele é o único que se flexiona, este sempre estará em uma das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Atenção! A locução verbal sempre é formada pela seguinte estrutura: VERBO(S) AUXILIAR(ES) + VERBO PRINCIPAL. O auxiliar deve ser flexionado e concordar com o sujeito. O principal aparece em uma das formas nominais do verbo.

16 16 Perceba, no entanto, que nem toda aproximação de verbos equivale a uma locução verbal. O segredo para distingui-la é o sujeito. Os verbos de uma locução verbal obrigatoriamente têm o mesmo sujeito. Compare os exemplos: Ele quer beber algo e Ele mandou beber algo. Nas duas frases, aparecem verbos próximos, e o segundo verbo de ambas está no infinitivo. Para descobrir qual é a locução, é só procurar o sujeito de cada verbo. No primeiro período, o sujeito de quer e beber é necessariamente o mesmo (Ele), pois não faz sentido inserir outra pessoa entre os verbos (Ele quer você beber). No segundo, os sujeitos são diferentes, porque é aceitável imaginar outra pessoa (Ele mandou você beber algo). Atenção! Os verbos de uma locução verbal sempre têm o mesmo sujeito. Correlação verbal Aprenda com a banca! 5. FCC/TRF-3/2016 Mas, se pensarmos na alternativa de projetos de cidades inteligentes que não envolvam políticas públicas de dados abertos, que não prestem conta detalhada de suas atividades, ao mesmo tempo em que disponham dos sofisticados sistemas para o gerenciamento de dados de cidadãos em larga escala, encontraremos condições para o surgimento de um estado de vigilância e controle... Preservando-se a correlação entre as formas verbais, os elementos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por: (A) pensaremos envolviam prestavam disponham encontremos

17 17 (B) pensamos envolvem prestam dispunham encontrávamos (C) pensemos envolveriam prestariam disporiam encontrássemos (D) pensássemos envolvessem prestassem dispusessem encontraríamos (E) pensávamos envolveram prestaram disporam encontramos Comentário: o examinador pediu para mantermos a correlação verbal. É conteúdo certo na FCC! E é simples. Na maioria dos casos, ela ocorre no que diz respeito aos tempos verbais, mas também pode suceder quanto às noções de certeza, dúvida e ordem. Em outras palavras, os verbos devem estar no mesmo tempo ou expressar sentidos similares (certeza, possibilidade). Atenção! Correlação verbal é a relação de coerência que os verbos da frase mantêm entre si. Avaliemos os itens. (A) pensaremos (futuro do indicativo) envolviam (pretérito imperfeito do indicativo) prestavam (pretérito imperfeito do indicativo) disponham (presente do subjuntivo) encontremos (presente do subjuntivo) Misturou futuro, pretérito e presente. (B) pensamos (presente do indicativo) envolvem (presente do indicativo) prestam (presente do indicativo) dispunham (pretérito imperfeito do indicativo) encontrávamos (pretérito imperfeito do indicativo) Misturou presente e passado. (C) pensemos (presente do subjuntivo) envolveriam (futuro do pretérito) prestariam (futuro do pretérito) disporiam (futuro do pretérito) encontrássemos (pretérito imperfeito do subjuntivo)

18 18 Misturou presente, futuro e passado. (D) pensássemos (pretérito imperfeito do subjuntivo) envolvessem (pretérito imperfeito do subjuntivo) prestassem (pretérito imperfeito do subjuntivo) dispusessem (pretérito imperfeito do subjuntivo) encontraríamos (futuro do pretérito) Embora o item tenha relacionado passado e futuro, repare que é o futuro do pretérito. Tanto ele quanto o imperfeito expressam dúvida, incerteza, possibilidade. A alternativa está correta! (E) pensávamos (pretérito imperfeito do indicativo) envolveram (pretérito perfeito do indicativo) prestaram (pretérito perfeito do indicativo) disporam (não existe) encontramos (pretérito perfeito do indicativo) Não misturou os tempos, mas escreveu uma palavra que não existe (disporam). Resposta: D Os tempos do indicativo que se associam aos do subjuntivo também podem expressar probabilidade, sem prejudicar a correlação verbal. Assim, alteram-se seus sentidos originais: a) Futuro i. do Presente: condição; ii. do Pretérito: hipótese, condição. Os exemplos a seguir evidenciam essa combinação. Tempo Futuro do presente Futuro do pretérito Exemplo Se ele puder, beberá amanhã. Se ele pudesse, beberia mais.

19 19 No caso do futuro do presente, a noção de condição está relacionada ao contexto. Foi necessário que houvesse um verbo no futuro do subjuntivo (puder) para expressar essa ideia. Da mesma forma, no futuro do pretérito, a marca de possibilidade está associada ao verbo no imperfeito do subjuntivo (pudesse). As mesmas correlações estabelecidas no indicativo ocorreram no subjuntivo. O futuro do subjuntivo combinou-se com o futuro do presente (beberá), e o pretérito imperfeito vinculou-se ao futuro do pretérito (beberia). Dica: Para memorizar a correlação verbal entre o indicativo e o subjuntivo, repita a fórmula: Beberei quando puder. Beberia se pudesse. 6. FCC/TRF-3/2016 Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. Mantendo-se a correlação verbal na primeira frase do texto, a substituição de Depois que por Caso, acarretará as seguintes mudanças nas formas verbais: (A) fartasse terá iria consumir (B) fartara tivera consumira (C) teria fartado teria tido teria consumido (D) tenha fartado terá consumirá (E) tivesse fartado teria consumiria Comentário: algumas palavras indicam, por si só, noção de dúvida, condição ou hipótese. Por isso, pedem verbos no subjuntivo, com o intuito de expressar

20 20 apropriadamente seus sentidos. É o que ocorre com talvez (talvez eu queira), se (se eu quiser) e caso (caso eu queira), que é objeto da questão. Basta lermos as alternativas e verificar qual delas manteve a correlação verbal pedida (tempos e modos expressando probabilidade). (A) fartasse (tempo simples) terá (futuro do indicativo) iria consumir (acrescentou verbo) Além de alterar as estruturas originais do primeiro e do último verbo, o tempo usado não expressa probabilidade no contexto. (B) fartara (tempo simples) tivera (mais-que-perfeito) consumira (maisque-perfeito) Além de alterar a estrutura original do primeiro verbo, os tempos usados não expressam probabilidade. (C) teria fartado (futuro do pretérito) teria tido (tempo composto) teria consumido (tempo composto) Além de alterar as estruturas originais do segundo e do último verbo, o tempo usado não está no subjuntivo. (D) tenha fartado (presente do subjuntivo) terá (futuro do indicativo) consumirá (futuro do indicativo) Há problema de correlação, pois combinou presente e futuro. O futuro do indicativo dá ideia de condição se for associado ao futuro do subjuntivo (tiver). (E) tivesse fartado (imperfeito do subjuntivo) teria (futuro do pretérito) consumiria (futuro do pretérito) Mais uma vez a FCC relacionou o pretérito imperfeito do subjuntivo com o futuro do pretérito. Como vimos na questão anterior, ambos os tempos expressam dúvida, incerteza, possibilidade. Além disso, o primeiro verbo está no subjuntivo, conforme manda a palavra caso! Resposta: E

21 21 7. FCC/TRT-MT/2016 Atribuindo-se sentido hipotético para o segmento E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham... (3 o parágrafo), os verbos devem assumir as seguintes formas: (A) teria sido soubesse viriam (B) será saiba virão (C) era tivesse sabido viriam (D) fora tivera sabido vieram (E) seria tivesse sabido viriam Comentário: as questões já estão começando a se parecer umas com as outras. (A) teria sido (tempo composto) soubesse (tempo simples) viriam (futuro do pretérito) O erro deste item foi alterar as estruturas originais do primeiro e do segundo verbo. (B) será (futuro do indicativo) saiba (tempo simples) virão (futuro do indicativo) Além de alterar a estrutura original do segundo verbo, os tempos usados não expressam hipótese. (C) era (imperfeito do indicativo) tivesse sabido (imperfeito do subjuntivo) viriam (pretérito perfeito) O primeiro verbo não expressa hipótese. (D) fora (mais-que-perfeito) tivera sabido (mais-que-perfeito) vieram (pretérito perfeito) Os tempos verbais não expressam hipótese.

22 22 (E) seria (futuro do pretérito) tivesse sabido (imperfeito do subjuntivo) viria (futuro do pretérito) Os três tempos indicam hipótese, e a estrutura composta do segundo verbo foi mantida. Aí está! Resposta: E 8. FCC/TRT-14/2016 Atente para as seguintes construções: I. Haveria ainda mais hipocrisia, nas relações entre o homem e a mulher americanos, caso não venham a se organizar os atuais protestos contra o assédio sexual. II. Não fossem as iniciativas das mulheres americanas, que não hesitam em processar os desrespeitadores machistas, não se demoveriam práticas detestáveis de discriminação e desrespeito. III. Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres. A correlação entre tempos e modos verbais está plenamente respeitada APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

23 23 Comentário: quando o comando diz apenas, não quer dizer que só uma das frases está correta, mas que devemos marcar somente um dos itens de A a E. I. Haveria [...], caso não venham a se organizar [...]. O segundo verbo não dá continuidade à noção de hipótese. Deveria ser viessem (imperfeito do subjuntivo), para estabelecer correlação com o futuro do pretérito. II. Não fossem [...], não se demoveriam [...]. O imperfeito do subjuntivo e o futuro do pretérito juntos. Frase certa! III. Havendo ameaça [...], é natural que [...] passem a [...] quanto às atitudes que venham a [...]. O gerúndio, no primeiro verbo, equivale a caso, como se fosse Caso haja ameaça. Assim, foi mantida a correlação entre os tempos e modos verbais, com ideia de possibilidade. Também correta! Resposta: E Quanto à parte de morfologia, ficamos por aqui. Se você quiser ver exemplos completos de conjugações, confira as páginas iniciais dos dicionários impressos sugiro o Aurélio e o Houaiss ou acesse os links apresentados no tópico Sites úteis, no começo da aula. Predicação verbal A predicação é o modo como o verbo se relaciona com os demais termos da frase. Nesse sentido, os verbos podem ser de três tipos: transitivo, intransitivo e de ligação. Os dois primeiros indicam ação, o último expressa estado ou qualidade. Vamos estudar isso com a FCC.

24 24 9. FCC/TRF-3/ tanto o metódico Paul McCartney como o irrequieto John Lennon expressavam à perfeição a dualidade... O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento que o da frase acima está empregado em: (A) Os Beatles eram um mecanismo de criação. (B) Fizeram coisas boas. (C)... a mais nobre forma de arte que jamais existiu. (D)... criavam obcecados com a presença (ou ausência)... (E)... que a dialética de Lennon e McCartney brilhou pela última vez. Comentário: após conhecermos as características de cada verbo, ficará fácil encontrar seus complementos. O esquema seguinte mostra suas definições. a) Verbo Intransitivo (VI): não precisa de complemento. O sentido do verbo se basta. b) Verbo Transitivo: precisa de complemento, que pode ser de três tipos. i. Direto (VTD): não exige preposição entre o verbo e seu complemento. ii. Indireto (VTI): exige preposição entre o verbo e seu complemento. iii. Direto e indireto (VTDI): exige os dois tipos de complementos ao mesmo tempo. c) Verbo de ligação (VL): liga o sujeito a uma qualidade. Observe como os seguintes exemplos se adequam às características citadas.

25 25 Verbo Intransitivo Transitivo direto Transitivo indireto Transitivo direto e indireto De ligação Exemplo Ele sorriu. Ele encontrou algo. Ele gosta de algo. Ele contou algo a alguém. Ele é engraçado. O verbo gostar ligou-se ao seu complemento por meio da preposição de, e o contar ligou-se ao seu segundo complemento por meio da preposição a. Lembrete: preposições são palavras que ligam os termos da frase. As principais são a, com, de, em, para, por. Os verbos que indicam movimento de ir ou vir são considerados intransitivos, como em O menino foi ao circo. Nesse exemplo, o termo ao circo é visto como informação acessória, que mostra o lugar aonde o menino foi, não como complemento obrigatório. Os complementos dos verbos listados acima, à exceção do intransitivo, que tem sentido completo, recebem os seguintes nomes: a) Objeto direto (OD): verbo transitivo direto; b) Objeto indireto (OI): verbo transitivo indireto; c) Objeto direto e objeto indireto: verbo transitivo direto e indireto; d) Predicativo do sujeito: verbo de ligação (embora nem todos os gramáticos considerem o predicativo um complemento verbal, podemos classificá-lo assim para fins de concurso público). Voltemos à questão. A frase apresenta o verbo expressar, que é transitivo direto. Como sei disso? É só repetir o verbo em um esquema assim: quem expressa expressa algo. Se o verbo se ligou ao seu complemento (algo) sem preposição, significa que ele é transitivo direto.

26 26 Você pode afirmar que os verbos de ligação também não precisam de preposição, mas lembre que eles indicam estado ou qualidade, e o verbo expressar dá ideia de ação. Tendo o verbo transitividade direta, o único objeto direto possível é o termo a dualidade, porque não foi regido por preposição. A expressão à perfeição, por sua vez, revela o modo pelo qual Paul McCartney e John Lennon se expressavam. Ela não foi exigida pelo verbo, é informação acessória. Vamos identificar os verbos e procurar um objeto direto nas alternativas. (A) Os Beatles eram um mecanismo de criação. O verbo atribuiu qualidade aos Beatles, logo, é de ligação. O complemento é um predicativo do sujeito. (B) Fizeram coisas boas. Quem faz faz algo. Logo, esse verbo é transitivo direto, e coisas boas é seu objeto direto. Encontramos a resposta! (C)... a mais nobre forma de arte que jamais existiu. O verbo existir não pede complemento. Trata-se de verbo intransitivo. (D)... criavam obcecados com a presença (ou ausência)... Aqui está a importância do contexto. É possível pensar que quem cria cria algo. Contudo, a frase não apresentou complemento. O termo obcecados não se refere ao verbo, e com a presença tem preposição, de modo que não pode completar o sentido de verbo transitivo direto. No contexto, criar é intransitivo. (E)... que a dialética de Lennon e McCartney brilhou pela última vez. Verbo intransitivo. Seu sentido é completo. Resposta: B

27 27 Como vimos no item D, a predicação verbal não é fixa. Ela altera-se de acordo com o sentido do texto. Verbos que expressarem qualidade ou estado e estiverem em sentido figurado serão de ligação, independentemente da predicação original. É o que ocorre neste exemplo: Ele anda alegre. No mesmo sentido, verbos que são normalmente empregados como de ligação (ser, estar, ficar, parecer, continuar) serão intransitivos se expressarem apenas localização, modo ou tempo, como neste caso: Ele está no parque. Atenção! A predicação verbal altera-se conforme o contexto em que o verbo for utilizado. 10. FCC/TRT-23/2016 E a própria espera do barulho (...) despedaça o narrador. O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em: (A) Por isso, a cidade é o lugar da educação... (B)... nas quais a opressão viceja. (C)... anseia desesperadamente pelo silêncio. (D)... há uma evidente arbitrariedade... (E)... fracassam todas as soluções possíveis. Comentário: quem despedaça despedaça algo. O verbo é transitivo direto. O termo o narrador é o complemento do verbo. Agora temos que achar um objeto direto entre os itens. (A) Por isso, a cidade é o lugar da educação...

28 28 A expressão o lugar da educação é uma qualidade atribuída à cidade. O verbo é de ligação. (B)... nas quais a opressão viceja. O verbo não exigiu complemento, é intransitivo. (C)... anseia desesperadamente pelo silêncio. Quem anseia anseia por algo. Como o verbo se ligou ao complemento (algo) através de uma preposição (por), é transitivo indireto. (D)... há uma evidente arbitrariedade... Decore: o verbo haver é transitivo direto! O objeto direto é uma evidente arbitrariedade. Aqui está a resposta! A FCC sempre cobra esse verbo porque ele é impessoal quando usado com o sentido de existir. Mas o fato de ser impessoal, isto é, de não ter sujeito, não implica que não tenha complemento. (E)... fracassam todas as soluções possíveis. Cuidado! Nem tudo que vem depois do verbo é complemento. Pergunte a si mesmo: Quem fracassa? A resposta será: todas as soluções possíveis. Portanto, essa expressão é o sujeito do verbo. A frase está na ordem inversa. Colocando-a na ordem direta (sujeito + verbo + complemento), reconhecemos os termos com tranquilidade (... todas as soluções possíveis fracassam). O verbo é intransitivo. Resposta: D 11. FCC/DPE-RR/2015 Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em:

29 29 (A) É mentira! (B) A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (C)... que estava vivo, bem vivo. (D) E morreu num naufrágio... (E) Entre exclamações, citou Horácio... Comentário: olhe a FCC se repetindo. No contexto, quem debulha debulha algo (lágrimas). Mais um verbo transitivo direto. Aos itens. (A) É mentira! Verbo ser de novo. É de ligação. (B) A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Verbos que indicam movimento são intransitivos. (C)... que estava vivo, bem vivo. Verbo de ligação. (D) E morreu num naufrágio... Verbo intransitivo. (E) Entre exclamações, citou Horácio... Verbo transitivo direto! Alguém citou Horácio (objeto direto). Resposta: E

30 FCC/TRT-PR/2015 Há um humor sombrio em todas as páginas... O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento do grifado acima está empregado em: (A) Lá viveu, também, Thomas Bernhard... (B)...porque dilapidou (...) um número mil vezes maior de gênios... (C)...foi encontrado morto um homem... (D)...a neve e o verde competem (...) para atrair turistas... (E) A Áustria entrou para a história da inteligência... Comentário: objeto direto de novo! De qualquer modo, precisamos examinar todas as alternativas. (A) Lá viveu, também, Thomas Bernhard... Verbo intransitivo. (B)...porque dilapidou (...) um número mil vezes maior de gênios... Se dilapidou algo, é VTD! O objeto direto é tudo aquilo que foi dilapidado: um número mil vezes maior de gênios. (C)...foi encontrado morto um homem... Na ordem direta, temos Um homem foi encontrado morto. É verbo de ligação. A frase está na voz passiva analítica (ser + particípio), conforme estudaremos adiante, no tópico Vozes verbais. (D)...a neve e o verde competem (...) para atrair turistas... Verbo intransitivo. (E) A Áustria entrou para a história da inteligência...

31 31 No contexto, é transitivo indireto. Resposta: B Vozes verbais A voz verbal serve para mostrar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Existem três vozes: ativa, passiva e reflexiva. Veja como a FCC aplica o conteúdo. 13. FCC/TRT-14/2016 O marechal organizou o acervo... A forma verbal está corretamente transposta para a voz passiva em: (A) estava organizando (B) tinha organizado (C) organizando-se (D) foi organizado (E) está organizado Comentário: questão fácil! Antes de respondê-la, deixe-me fazer algumas observações sobre a voz passiva. Nessa construção, o sujeito recebe a ação. Por isso, ele é chamado de sujeito paciente, diferentemente do que ocorre na voz ativa, quando o sujeito executa a ação. Observe as mudanças que ocorrem na transposição da voz da ativa para a passiva: a) O sujeito da voz ativa vira o agente da voz passiva; b) O verbo simples da voz ativa vira uma locução verbal na voz passiva; c) O objeto direto da voz ativa vira o sujeito da voz passiva.

32 32 Agora podemos voltar à questão. Separando os termos da frase O marechal organizou o acervo..., temos: 1) O marechal: sujeito; 2) organizou: verbo transitivo direto; 3) o acervo: objeto direto. Para fazer a transposição, basta inverter a ordem e acrescentar a locução verbal: 3) O acervo: sujeito paciente; 2) foi organizado: locução verbal; 1) pelo marechal: agente da voz passiva. A frase final passa a ser O acervo foi organizado pelo marechal, igual à construção proposta na letra D! Perceba que a locução verbal deve manter o mesmo tempo do verbo original. Como ele estava no passado, a locução também está. Além disso, a voz passiva é quase sempre constituída de SER + PARTICÍPIO. Atenção! A voz passiva analítica é formada por SER + PARTICÍPIO. Não confunda a passiva com os tempos compostos (ter ou haver + particípio), pois, agora, o verbo auxiliar é diferente (ser) e não expressa aspecto temporal. Outras características da voz passiva são: a) Ela só se forma com verbo transitivo direto (ou direto e indireto); b) Não existe objeto direto (pois ele virou o sujeito paciente). Resposta: D

33 FCC/TRF-3/2016 A frase que NÃO admite transposição para a voz passiva encontra-se em: (A)... o acesso das obras a um status estético que as exalta. (B)... elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes... (C) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas... (D) O museu, por retirar as obras de sua origem... (E)... a crítica mais comum contra o museu apresenta-o... Comentário: acabamos de ver que a voz passiva com só se forma com verbo transitivo direto ou com verbo que seja, ao mesmo tempo, transitivo direto e indireto. Logo, basta identificar entre as alternativas o verbo que não tenha transitividade direta. (A)... o acesso das obras a um status estético que as exalta. VTD. Na passiva, fica são exaltadas. (B)... elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes... VTI. Quem protesta protesta contra algo. Se a transitividade é indireta, o verbo não aceita voz passiva. Aqui está a resposta! (C) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas... VTD. Na passiva, fica são celebradas. (D) O museu, por retirar as obras de sua origem... VTD. Na passiva, fica são retiradas. (E)... a crítica mais comum contra o museu apresenta-o... VTD. Na passiva, fica é apresentada.

34 34 Atenção! Só existe voz passiva com verbo transitivo direto (ou direto indireto). e Resposta: B 15. FCC/TRT-PR/2015 A frase que admite transposição para a voz passiva encontra-se em: (A)...que, hoje, subsidia a tradução de seus livros para o resto do mundo. (B) A Áustria entrou para a história da inteligência do século (C) Sigmund Freud, o criador da psicanálise, e o pintor expressionista Egon Schiele são alguns deles. (D) Em outra face, menos vistosa, foi também um dos berços mentais do nazismo. (E) Lá viveu, também, Thomas Bernhard... Comentário: nosso objetivo é quase o oposto do anterior. Precisamos procurar a única opção com VTD. (A)...que, hoje, subsidia a tradução de seus livros para o resto do mundo. VTD. Na passiva, fica é subsidiada. De primeira! (B) A Áustria entrou para a história da inteligência do século VTI: não admite passiva. (C) Sigmund Freud, o criador da psicanálise, e o pintor expressionista Egon Schiele são alguns deles. VL: não admite passiva. (D) Em outra face, menos vistosa, foi também um dos berços mentais do

35 35 nazismo. VL: não admite passiva. (E) Lá viveu, também, Thomas Bernhard... VI: não admite passiva. Resposta: A Você lembra que o verbo haver, no sentido de existir, não tem sujeito? E que a voz passiva não tem objeto direto (o objeto direto da voz ativa vira sujeito)? Isso significa que, se o verbo haver fosse para a voz passiva, passaria a ter sujeito, o que seria uma incoerência, pois ele não tem sujeito nem na voz ativa. Atenção! Apesar de ser transitivo direto, o verbo haver, no sentido de existir, não aceita voz passiva. 16. FCC/TRT-MT/2016 Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus... Na frase acima, alterando-se de voz passiva sintética para analítica, a forma verbal resultante é: (A) tinha sido medida (B) tinham sido medidos (C) era medida (D) eram medidas (E) seria medida Comentário: a voz passiva pode ser formada de duas formas diferentes: a

36 36 analítica, que já estudamos, e a sintética (ou pronominal ). Assim como a analítica, a voz passiva sintética só se forma na presença de verbo com transitividade direta. A diferença é que, em vez de o verbo virar uma locução verbal, ele recebe um se (pronome apassivador). Observe os exemplos de transposição. Voz Ativa Passiva analítica Passiva sintética Exemplo Ele construiu casas. Casas foram construídas. Construíram-se casas. Ambas as formas da passiva são equivalentes. A utilização de uma ou outra não altera o sentido da frase. Além disso, o verbo deve sempre concordar com o sujeito. Atenção! Na voz passiva, o verbo sempre deve concordar com o sujeito. Analisemos, por fim, o período proposto: Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus. O verbo medir pertence à 3 a conjugação e aparece no pretérito imperfeito do indicativo (-ia). Por esse motivo, a transposição para a voz passiva analítica tem de ser feita no mesmo tempo verbal. Como só o verbo auxiliar da locução verbal é conjugado, já que o principal fica no particípio, a forma resultante obrigatoriamente é era medida, senão vejamos. (A) tinha sido medida Ter + particípio é tempo composto, não voz passiva. (B) tinham sido medidos Ter + particípio é tempo composto, não voz passiva. (C) era medida Aí está, conforme esperado!

37 37 (D) eram medidas Erro de concordância: a grandeza era medida. (E) seria medida Erro de tempo: a velha confusão entre pretérito imperfeito e futuro do pretérito. Resposta: C Você percebeu que, para responder às questões de voz passiva, tivemos de passar por todo o conteúdo da aula? Forma, modo, tempo, locução, predicação... enfim, tudo é necessário para compreender as vozes verbais. Antes de concluir, falta explicar a voz reflexiva. Para tanto, retomemos, com exemplos, as diferenças entre todas as vozes verbais. Voz Ativa Passiva Reflexiva Reflexiva recíproca Exemplo Ele elogiou o espetáculo. O espetáculo foi elogiado. Ele olhou-se no espelho. Eles cumprimentaram-se. Na voz ativa, o sujeito praticou a ação de elogiar. É chamado, portanto, de sujeito agente. Na passiva, ele sofreu a ação de ser elogiado. É chamado, como já vimos, de sujeito paciente. Na voz reflexiva, o sujeito praticou e recebeu a ação de olhar. É, então, sujeito agente e paciente. Por fim, na reflexiva recíproca, mais de uma pessoa praticou e sofreu a ação de cumprimentar. A diferença entre uma e outra reflexiva é que, na primeira, a ação é individual e, na segunda, é mútua, entre mais pessoas.

38 38 Aprofundamento Existem princípios de morfossintaxe verbal que não têm sido cobrados pela FCC, mas podem ser úteis na hora de escrever. Por isso, esta parte da aula servirá apenas para elencar tais situações. Modo verbal O modo imperativo assume sentidos distintos, conforme o contexto. a) Imperativo i. Ordem: Arrume seu quarto agora! ii. Conselho, pedido: Leia, a respeito, o capítulo 13 do livro. iii. Desejo: Façam ótima viagem. Formas verbais As formas nominais do verbo recebem essa designação porque se comportam como nomes. O infinitivo, o gerúndio e o particípio equivalem ao substantivo, ao advérbio e ao adjetivo, respectivamente. Quando aprendemos as três conjugações do infinitivo, não vimos os verbos terminados em -or, como pôr e seus derivados (compor, repor, supor). Isso ocorreu porque esses verbos estão incluídos na segunda conjugação. Embora não terminem em -er, pertencem a essa classe por razões históricas (antigamente, pôr era poer ). Existem dois tipos de infinitivo: impessoal e pessoal. O primeiro é a forma nominal que estudamos (tem sentido genérico e não varia). O segundo, como o nome indica, apresenta flexão de pessoa e número. No caso do verbo amar, as flexões são: para eu amar, para tu amares, para ele amar, para nós amarmos, para vós amardes, para eles amarem. Ele destaca o agente, não a ação. A ideia de uma forma nominal que varia e especifica a pessoa parece mesmo uma incoerência. O infinitivo pessoal é uma peculiaridade de duas ou três línguas apenas, incluindo o Português.

39 39 Em relação ao particípio, também existem dois tipos: regular e irregular. O primeiro termina em -ado (1 a conjugação) ou -ido (2 a e 3 a conjugações). O segundo não acontece com todos os verbos nem segue as mesmas terminações. O particípio regular ocorre depois dos verbos ter ou haver. O irregular, depois de ser ou estar. Veja alguns exemplos: tinha amado, havia bebido, foi aceito, está aceso. Em relação à morfologia, os verbos classificam-se em: 1. regulares (seguem os modelos de conjugação); 2. irregulares (variam um pouco em relação aos modelos de conjugação); 3. anômalos (variam muito, como ser e ir ); 4. defectivos (não apresentam todas as conjugações); 5. abundantes (apresentam mais de uma forma correta de conjugação). Tempos verbais Veja mais alguns sentidos. a) Pretérito imperfeito i. Fato habitual: Ele passeava aos domingos. ii. Cortesia: Você podia apagar o cigarro? b) Futuro do presente i. Ordem: Vocês ficarão de castigo! c) Futuro do pretérito i. Incerteza: Naquela época, ele teria uns oitenta anos. ii. Cortesia: Você poderia fazer um favor? d) Futuro do subjuntivo i. Futuro relativo a outro futuro: Quando tiver concluído, avise-nos. Cabe ressaltar que os tempos compostos nem sempre mantêm sentidos iguais aos simples. A frase Ele amou, no pretérito perfeito do indicativo, indica ação concluída. No mesmo tempo e modo, mas composto, indica ação continuada, a exemplo de Ele tem amado. Locução verbal

40 40 As seguintes construções sempre formam locução verbal: a) TER ou HAVER + PARTICÍPIO Exemplo: Houvesse avisado mais cedo, teríamos chegado a tempo. b) VERBO + A + INFINITIVO Exemplo: Começamos a trabalhar há poucos minutos. As seguintes construções não formam locução verbal: a) VERBO CAUSATIVO ou SENSITIVO + INFINITIVO Exemplo: Fez valer seu esforço. b) VERBO + PARA + INFINITIVO Exemplo: Pesquisou para descobrir a cura. Os verbos causativos representam causas de ações. Principais exemplos: mandar, deixar, fazer. Os sensitivos representam ações percebidas pelos sentidos. Principais exemplos: ver, ouvir, sentir. Todos são transitivos diretos. Predicação verbal Além dos complementos verbais citados na aula, podemos mencionar mais alguns. a) Objeto direto pleonástico: aparece repetido. Exemplo: As estrelas, admiro-as. b) Objeto direto preposicionado: com preposição não obrigatória. Exemplo: Comeu do bolo. c) Objeto indireto pleonástico: aparece repetido. Exemplo: Aos necessitados, assistiu-lhes. Existem verbos transitivos indiretos que, em certos contextos, aceitam a voz passiva. É o caso de obedecer, desobedecer, responder, pagar e perdoar. O predicativo pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao objeto. Neste último caso, é chamado predicativo do objeto e atribui qualidade ao complemento verbal. Exemplo: Ele bebe leite quente.

41 41 Resumo Formas nominais Equivalem a nomes. Não expressam tempo nem modo. a) Infinitivo: ação (amar, beber, partir); b) Gerúndio: continuidade (amando); c) Particípio: conclusão, resultado (amado, bebido). Tempos verbais Indicativo a) Pretérito imperfeito: amava, bebia; b) Pretérito mais-que-perfeito: amara (= tinha amado); c) Futuro do pretérito: amaria. Subjuntivo a) Presente: ame, beba; b) Pretérito imperfeito: amasse; c) Futuro: amar, tiver. O futuro do subjuntivo parece o infinitivo, mas é um tempo verbal. Tempos compostos a) Formados por TER ou HAVER + PARTICÍPIO; b) Podem alterar o sentido da frase original. Modos verbais a) Indicativo: certeza; b) Subjuntivo: hipótese, dúvida; c) Imperativo: ordem, conselho.

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