SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

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1 SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

2 ÍNDICE APRESENTAÇÃO PRODUÇÃO DAS ESTATÍSTICAS CRIMINAIS PRINCIPAIS RESULTADOS DE 2016 LETALIDADE VIOLENTA CRIMES VIOLENTOS HOMICÍDIO DOLOSO LATROCÍNIO ESTUPRO ROUBO (OUTROS) ROUBO DE VEÍCULO ANÁLISE ESPECIAL - ROUBOS ROUBOS NA CAPITAL ROUBOS NA GRANDE SÃO PAULO ROUBOS NO INTERIOR VITIMIZAÇÃO E LETALIDADE POLICIAL POLICIAIS MORTOS E FERIDOS PESSOAS MORTAS POR POLICIAIS DISTRIBUIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS PELO TERRITÓRIO MORTES POR POLICIAIS VERSUS LETALIDADE VIOLENTA PERFIL DAS VÍTIMAS DE MDOIP PESSOAS MORTAS VERSUS PESSOAS FERIDAS PELAS POLÍCIAS PESSOAS MORTAS PELAS POLÍCIAS VERSUS POLICIAIS MORTOS 03 ATIVIDADE POLICIAL APREENSÃO DE ARMAS PRISÕES AUTOS DE APREENSÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI 84 INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITOS CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V ANEXO VI LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES BO: CAP: DEINTER: DENATRAN: DP: LAI: MDOIP: NEV-USP: SDP: SEADE: SSP/SP: BOLETIM DE OCORRÊNCIA COORDENADORIA DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DO INTERIOR DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO DISTRITO POLICIAL LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO MORTES DECORRENTES DE OPOSIÇÃO À INTERVENÇÃO POLICIAL NÚCLEO DE ESTUDOS DA VIOLÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SOU DA PAZ SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

3 APRESENTAÇÃO O Instituto Sou da Paz analisa as estatísticas divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) e pelas Corregedorias das Polícias Civil e Militar do estado desde 2012, com o objetivo de contribuir para a melhor compreensão da dinâmica criminal e atividades policiais em cada região do estado. Também utilizamos estimativas populacionais dos municípios e Distritos Policiais oriundas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), além de dados sobre a frota de veículos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O ano de 2016 se destacou pela queda acentuada dos homicídios dolosos na capital e Grande São Paulo 1 e pela nova marca histórica de 8,5 homicídios por 100 mil habitantes no estado como um todo. Outro avanço foi a manutenção da taxa de roubo de veículos em relação à frota em todas as regiões do estado, que sugere a consolidação de um processo de reversão de tendência iniciado entre 2014 e Outro fato preocupante foi o crescimento contínuo de roubos (outros) em municípios na divisa da região metropolitana com a Zona Sul da cidade de São Paulo. Pelos dados que o Sou da Paz solicitou via Lei de Acesso a Informação (LAI), os roubos de carga e em saidinha de banco 2 aumentaram em todas as regiões entre 2015 e Todavia, o roubo a transeunte 3 representou praticamente metade dos casos de roubo registrados na capital, Grande São Paulo e interior. Diante desse panorama, é preciso fortalecer a investigação de roubos no estado, de forma a aprofundar a compreensão sobre a dinâmica das variadas condutas delitivas e reduzir a taxa de impunidade. Além disso, para reduzir a letalidade violenta, impõe-se implementar medidas para conter as mortes decorrentes de oposição à intervenção policial (MDOIP), sobretudo na capital. Cabe frisar, contudo, a maior participação das mortes cometidas por policiais no conjunto da letalidade violenta na capital. Três a cada dez mortes violentas na cidade em 2016 foram cometidas por policiais, sendo que policiais foram responsáveis por metade das mortes violentas em alguns distritos nas Zonas Leste e Norte. Por outro lado, profissionais da segurança pública e privada corresponderam a quase 20% das vítimas de latrocínios no estado em A região da Grande São Paulo não inclui a capital. 2. O alvo da ação criminosa é um indivíduo que está em um estabelecimento bancário (cliente da instituição). 3. O alvo da ação criminosa é um ou mais indivíduos que circulam pela via pública. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

4 PRODUÇÃO DAS ESTATÍSTICAS CRIMINAIS As estatísticas oficiais sobre a criminalidade, atividades policiais, letalidade e vitimização policial no estado de São Paulo são publicadas trimestralmente no Diário Oficial do Estado e no site da SSP/SP, seguindo as determinações da lei 9.155/ (que obriga a publicação trimestral das informações) e a Resolução 161/ (que trata sobre as fontes para coleta de dados). Os dados criminais e operacionais são fornecidos pelas Polícias Civil e Militar à Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP/SP (CAP), enquanto as informações acerca da letalidade e vitimização policial são produzidas pelas Corregedorias de Polícia no âmbito da Resolução 516/ A CAP realiza a publicação mensal e trimestral dessas informações tanto no Diário Oficial como no site da Secretaria. Em setembro de 2013, a SSP/SP publicou a Resolução 146/2013, determinando que homicídios dolosos cometidos por policiais em serviço e fora de serviço e assim classificados pelas Corregedorias fossem contabilizados junto aos homicídios dolosos comuns no âmbito da resolução 161/ Em contrapartida, as mortes decorrentes de oposição à intervenção policial (MDOIP) cometidas por policiais em serviço ou fora, que assim fossem classificadas pelas Corregedorias, seriam contabilizadas em quadro próprio, não sendo somadas aos homicídios dolosos comuns. É competência do delegado de Polícia a determinação da natureza da ocorrência. Esta natureza pode, por sua vez, ser alterada em um boletim de ocorrência (BO) complementar. De acordo com a Resolução SSP-160/2001 8, BOs complementares que alteram a natureza do registro original devem ser computados de forma discriminada e em substituição ao boletim original, evitando a duplicidade de informações. O prazo para as delegacias contabilizarem informações complementares é definido pela Portaria DGP 16/2001, que estabelece o décimo dia do mês subsequente ao mês de registro da ocorrência, inclusive de vítimas de tentativa de homicídio que vêm a óbito posteriormente. Esporadicamente a SSP/SP atualiza as estatísticas oficiais no Diário Oficial e na Internet. 9 Em 24 de agosto de 2016, foi publicada no Diário Oficial a Resolução SSP-88 10, que trouxe importantes mudanças em relação à divulgação de estatísticas criminais pela SSP/SP. A resolução determinou a inclusão de dois novos indicadores criminais ao rol de estatísticas divulgadas trimestralmente: lesão corporal seguida de morte e estupro de vulnerável. De acordo com o atual Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, o indicador de lesão corporal seguido de morte passou a ser publicado em decorrência de possíveis reclassificações dos casos de morte suspeita. Por sua vez, o recorte das ocorrências de estupro de vulnerável dentro do total geral de estupro possibilitaria maior qualidade de estudo em relação ao crime, segundo a pasta. 11 Também por força da Resolução SSP-88, a SSP/SP anunciou que no mês de março de cada ano será divulgado o número consolidado de homicídios dolosos ocorridos no ano anterior no estado. Além disso, a CAP publicará anualmente um relatório sobre crimes dolosos contra a vida, incluindo as informações sobre alteração de natureza jurídica de ocorrências decorrente de morte superveniente de vítimas ou de nova interpretação dos fatos no curso das investigações policiais. 12 A inclusão de novos dados ao rol de estatísticas periodicamente divulgadas pela SSP/SP e a revisão regular dos dados referentes ao homicídio doloso foram medidas positivas, que sinalizam a intenção de ampliar a transparência e melhorar a qualidade das informações disponíveis ao público. Ademais, a produção de dados novos - tais como as estatísticas sobre estupro de vulnerável em São Paulo - permite o aprofundamento das análises criminais e pode contribuir para a formulação de ações preventivas e repressivas. 4. Lei 9.155/1995, de 15 de maio de Disponível em: 5. Resolução SSP-161/2001, de 08 de maio de Disponível em: 6. Resolução SSP-516/2000, de 15 de dezembro de Disponível em: 7. Resolução SSP-146/2013, de 26 de setembro de Disponível em: 8. Resolução SSP-160/2001, de 08 de maio de Disponível em 9. Para mais informações sobre a produção e análise de estatísticas criminais em São Paulo, ver: Manual de Interpretação, Secretaria da Segurança Pública Coordenadoria de Análisee Planejamento, Disponível em: Resolução SSP-88/2016, de 24 de agosto de Disponível em: SSP divulgará dois novos indicadores criminais todos os meses, Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, 26 de agosto de Disponível em: Resolução SSP-88/2016, de 24 de agosto de Disponível em: SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

5 PRINCIPAIS RESULTADOS DE 2016 Letalidade violenta O número de vítimas de violência letal intencional caiu 4,8% no estado de São Paulo em 2016: foram 246 vítimas a menos que em A participação das mortes cometidas por policiais no conjunto da letalidade violenta se manteve em 17% no estado, mas cresceu para aproximadamente 30% na capital. Assim, três entre dez mortes violentas na cidade de São Paulo em 2016 foram cometidas por policiais. Crimes violentos Os homicídios dolosos caíram novamente no estado como um todo, atingindo a nova marca histórica de 8,5 ocorrências por 100 mil habitantes. Todavia, o resultado do interior foi negativo: 53 vítimas a mais (alta de 3,1%). Foram especialmente negativos os índices dos Deinter 1 São José dos Campos e Deinter 5 São José do Rio Preto. Os latrocínios continuam relativamente raros no estado. Na capital, apenas um entre roubos terminou com a morte da vítima (0,06%). Policiais e profissionais da segurança privada representaram mais de um quarto das vítimas fatais na cidade. Estupro foi o crime violento que apresentou o maior crescimento percentual quando comparados os dados de 2015 e 2016 (alta de 6,7%). Em média, foram registradas 25 ocorrências de estupro por dia no estado em 2015 e 27 em Houve nítida tendência de crescimento de roubos (outros) no interior e na Grande São Paulo, especialmente em municípios localizados na divisa com a Zona Sul da capital. As taxas de roubo de veículo em relação à frota caíram discretamente em todas as regiões do estado, o que sugere a consolidação do processo de reversão de tendência iniciado entre 2014 e Em todas as regiões do estado houve aumento dos roubos de carga e roubos em saidinha de banco. Apesar disso, o roubo a transeunte continua representando praticamente metade dos casos de roubo registrados na capital, grande São Paulo e interior. Vitimização e letalidade policial Dois policiais em serviço foram mortos por mês no estado. Considerando mortes em serviço e fora de serviço, o número de vítimas policiais passou de 66 em 2015 para 76 em 2016, o que significou aumento de 15%. O número de pessoas mortas por agentes da segurança pública em serviço e fora de serviço no estado aumentou 1,9% em relação a 2015, sendo que as ocorrências envolvendo policiais fora de serviço cresceram 12%. A participação das mortes cometidas por policiais no conjunto da letalidade violenta chegou a mais de 50% em alguns distritos da capital, especialmente nas Zonas Leste e Norte. Os mortos em decorrência de oposição à intervenção policial no estado são majoritariamente jovens: 26% das vítimas tinham entre 15 e 19. Atividade policial Houve redução do total de armas apreendidas em todas as regiões do estado entre 2015 e Notoriamente, o interior e a Grande São Paulo foram as regiões em que houve maior redução do volume de armas apreendidas: 5,6% e 5,2% respectivamente. Em 2016 aumentou o número de pessoas presas por mandado em todas as regiões do estado, o que afetou a participação das prisões por mandado frente o total de prisões. Já os autos de apreensão de adolescentes infratores caíram. Prisões relacionadas a crimes violentos representaram apenas 17% de todas as prisões por mandado realizadas no estado em As prisões por homicídio doloso representaram 3% do total. A proporção de inquéritos instaurados frente o total de boletins registrados cresceu na capital ao longo dos últimos três anos, ao passo que houve redução contínua na Grande São Paulo. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

6 LETALIDADE VIOLENTA O número de vítimas de violência letal intencional no estado em 2016 foi de 4.907, o que representou redução de quase 5% em relação ao ano anterior. Esse resultado se deve principalmente à queda no número de vítimas de homicídio doloso. Por outro lado, cresceu consideravelmente o número de mortos por policiais civis e militares fora de serviço. Letalidade violenta no estado de São Paulo (1) Morte decorrente de intervenção policial Polícia Civil e Militar em serviço (2) Morte decorrente de intervenção policial Polícia Civil e Militar fora de serviço e homicídio doloso cometido por policial militar fora de serviço com provável excludente de ilicitude Fonte: SSP/SP e Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

7 Letalidade violenta por região A participação das mortes cometidas por policiais no cômputo da letalidade violenta do estado aumentou em 2016, chegando a 17,4%; contra 16,2% em A redução dos homicídios foi grande no período, ao passo que as mortes por policiais cresceram 3%, considerando as ocorrências em serviço e fora de serviço. Chama atenção, ainda, a participação das mortes cometidas por policiais na soma de mortes violentas registradas na capital: no ano de 2016, três entre dez mortes violentas registradas na cidade de São Paulo tiveram como autores policiais civis ou militares, em serviço ou fora. Trata-se de proporção superior à do ano anterior (25,6%). Ainda que tenha havido aumento dessa parcela em todas as regiões em comparação com 2015, o salto observado na capital foi expressivo. No interior, por sua vez, essas mortes representam uma parcela pequena frente ao total, somando pouco mais de 10% em (1) Morte decorrente de intervenção policial Polícias Civil e Militar em serviço (2) Morte decorrente de intervenção policial Polícias Civil e Militar fora de serviço e homicídio doloso cometido por policial militar fora de serviço com provável excludente de ilicitude Fonte: SSP/SP e Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

8 CRIMES VIOLENTOS Entre os crimes que compõem a categoria crimes violentos 13, aumentaram os registros de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e roubo (outros) em 2016, em relação ao ano anterior. O incremento nos casos de latrocínio foi pouco expressivo. Por outro lado, destacou-se o aumento absoluto da ordem de 600 estupros e quase 16 mil roubos. Crimes violentos registrados no estado 1 1 (1) Considerando o total de ocorrências, não vítimas. / Fonte: SSP/SP - Elaboração: Instituto Sou da Paz 13. Compõem esta categoria os seguintes crimes: homicídio doloso (com intenção de matar), latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, extorsão mediante sequestro, roubo de veículo e roubo (outros), incluindo roubo a banco e roubo de carga. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

9 CRIMES VIOLENTOS Homicídio doloso O número de vítimas de homicídio doloso caiu 7,2% no estado como um todo em 2016, sendo que as quedas observadas na capital e Grande São Paulo foram acentuadas (-16% e -18,3%, respectivamente). É preciso considerar que o ano de 2015 foi marcado por uma série de chacinas, sobretudo na região metropolitana, onde ocorreram dez episódios que vitimaram 38 pessoas em municípios da Grande São Paulo 14, algo que não se repetiu em Homicídio doloso por região Ocorrências e vítimas Fonte: SSP/SP - Elaboração: Instituto Sou da Paz 14. Sou Da Paz Analisa Panorama de 2015, disponível em: SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

10 Taxa de homicídio doloso por 100 mil habitantes por região Ocorrências e vítimas Quando consideradas as taxas de homicídio doloso por 100 mil habitantes, a capital novamente se destaca positivamente, com a menor taxa entre as regiões: 7,6 por 100 mil habitantes em Todas as macrorregiões registraram taxas relativamente baixas, apesar do ligeiro crescimento observado no interior. Fonte: SSP/SP - Elaboração: Instituto Sou da Paz Registros mensais de homicídio doloso na capital ( ) Em 2016, foram registrados os menores índices mensais de homicídio doloso desde na capital. O número mais baixo foi verificado em janeiro, quando foram registradas 58 ocorrências na cidade. Houve apenas dois períodos abril, com 87 casos, e julho, com 72 em que os índices de 2016 superaram os de 2015 para os mesmos meses. Não houve nenhum mês em 2016 em que tenham sido registrados ao menos três homicídios dolosos por dia na cidade de São Paulo. Fonte: SSP/SP - Elaboração: Instituto Sou da Paz 15. Primeiro ano para o qual a SSP/SP disponibiliza a consulta dos registros mensais de homicídio doloso. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

11 Apesar desses bons resultados, algumas regiões da cidade ainda apresentam números bastante elevados, notadamente nas Zonas Leste e Sul. O quadrilátero compreendido pelos distritos policiais do Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim Herculano e Parque Santo Antônio somou 120 ocorrências em 2016, quase 14% do total da capital, sendo que as populações residentes nessas áreas correspondem a 9% da população do município. 16 Dito isso, o número de ocorrências registradas nesses distritos foi bastante inferior ao de 2015, quando foram notificados 187 casos. Dos 93 distritos policiais da capital, houve incremento nos casos de homicídio doloso em 34, pouco mais de um terço. Destes, 21 registraram um ou dois casos a mais do que em O destaque negativo ficou por conta de dois DPs na Zona Leste (24º DP Ponte Rasa, com oito ocorrências a mais e 22º DP São Miguel Paulista, com sete) e dois na Zona Norte (Freguesia do Ó, com seis a mais, e 74º DP Jaraguá, com sete). Distritos policiais da capital com mais ocorrências de homicídio doloso em 2016 Fonte: SSP/SP - Elaboração: Instituto Sou da Paz 16. Fonte: Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

12 A concentração dos homicídios dolosos em regiões periféricas é notória e se mantém ao longo dos anos. Com exceção de um distrito central em 2015 (3º DP Campos Elíseos), todos os DPs com 22 ou mais registros de homicídio doloso em 2015 e 2016 foram periféricos. Um quarto das ocorrências registradas na cidade de São Paulo em 2016 se deram em apenas oito dos 93 DPs paulistanos (25º DP Parelheiros, 37º DP Campo Limpo, 47º DP Capão Redondo, 85º DP Jardim Mirna, 92º DP Parque Santo Antônio, 98º DP Jardim Miriam, 100º DP Jardim Herculano e 101º DP Jardim das Imbuias, todos na Zona Sul). Distribuição espacial das ocorrências de homicídio doloso na capital SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

13 É preciso analisar, ainda, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes nos DPs da cidade. Os primeiros colocados do ranking são quase todos distritos da região central, como Sé, Campos Elíseos, Pari e Bom Retiro, dada a alta circulação de pessoas e população residente relativamente pequena nessas localidades. Distritos policiais da capital com as maiores taxas de homicídio doloso por 100 mil habitantes em 2016 Apesar de apresentarem taxas elevadas, alguns distritos centrais registraram números absolutos relativamente baixos de homicídio, de modo que o cálculo da taxa produz distorções. Se forem excluídos da análise os DPs que registraram menos de um homicídio por mês em 2016, o ranking se modifica, sendo que apenas Sé e Pari continuam na lista. Em contrapartida, passam a figurar alguns dos distritos da Zona Sul mencionados anteriormente, com índices de homicídio doloso historicamente elevados: 37º DP Campo Limpo, 92º DP Parque Santo Antônio e 100º DP Jardim Herculano. Distritos policiais da capital com as maiores taxas de homicídio doloso por 100 mil habitantes em 2016 Apenas distritos com ao menos um registro por mês Fonte: SSP/SP e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Elaboração: Instituto Sou da Paz Fonte: SSP/SP e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

14 Na Grande São Paulo, apenas nove dos 38 municípios que compõem a região apresentaram alta de homicídios dolosos. Ferraz de Vasconcelos e Ribeirão Pires foram os destaques mais negativos, com nove e oito ocorrências a mais, respectivamente. No outro extremo, como destaques positivos da região em 2016, estão Mogi das Cruzes; 30 ocorrências em 2016, contra 50 em 2015; e Osasco; 49 ocorrências em 2016, contra 70 no ano anterior. Dos 10 municípios com mais ocorrências, oito apresentaram melhora em 2016, o que é bastante positivo. No que diz respeito às taxas de homicídio doloso por 100 mil habitantes da região, encontrou-se taxa relativamente alta em Itaquaquecetuba: 12,8 ocorrências por 100 mil habitantes superior à média estadual (8,5). Por outro lado, nota-se que Mauá e Santo André apresentaram taxas baixas, a despeito de estarem entre os municípios com mais casos registrados. Dez municípios da Grande São Paulo com mais ocorrências de homicídio doloso em 2016 Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

15 Com relação ao interior, em 2016 os homicídios cresceram em seis dos dez Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinter). Enquanto a piora verificada nas regiões de Ribeirão Preto e Piracicaba foi pouco significativa, na região de São José dos Campos houve 41 ocorrências a mais do que em 2015 (aumento de 11%). Em termos percentuais, o pior cenário foi observado no Deinter 5 São José do Rio Preto, onde o incremento foi de 31,2%. Nota-se que apenas os Deinter 1 São José dos Campos e Deinter 10 Araçatuba apresentaram taxas superiores a dez homicídios por 100 mil habitantes. Trata-se também das únicas regiões cujas taxas superaram a média estadual. Homicídio doloso por Deinter Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

16 Ainda que concentrado em alguns Deinter, o aumento dos homicídios dolosos no interior é preocupante, posto que a capital e Grande São Paulo apresentaram ótimos resultados em O 4º trimestre de 2016 teve o maior número de ocorrências desde o 2º trimestre de 2015, e o segundo pior dos últimos dois anos. Homicídios registrados no interior por trimestre ( ) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

17 CRIMES VIOLENTOS Latrocínio Os roubos seguidos de morte aumentaram no estado como um todo, ainda que o incremento tenha sido pouco significativo: uma ocorrência a mais em todo o estado a cada bimestre. A única região em que houve redução no número de casos foi a Grande São Paulo. A taxa de latrocínios por 100 mil habitantes continua baixa em todas as regiões. No estado, um a cada 125 mil habitantes foi vítima desse crime em 2016, proporção igual à de Latrocínio por região Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

18 Outra maneira de analisar a incidência dos latrocínios é considerar sua frequência frente ao total de roubos registrados 17, pois o latrocínio é o roubo que não deu certo e culminou na morte da vítima. Proporção de roubos que culminaram na morte da vítima Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 17. Soma de roubos de veículos, roubos (outros) e latrocínios (roubos, em sua origem). SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

19 Sob essa ótica, os latrocínios são eventos raros, ainda que, compreensivelmente, gerem enorme sensação de insegurança. Em 2016, apenas um em roubos registrados na capital resultaram em morte (0,06%), proporção que se mantém praticamente idêntica ao longo dos anos. A região com a proporção mais alta é o interior, mas ainda assim se trata de crime pouco frequente. Na capital, historicamente, os latrocínios se distribuem por todo o território, mas, assim como os homicídios, predominam em distritos policiais localizados em áreas periféricas, especialmente nas Zonas Leste e Sul. Os distritos do Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade A E Carvalho, Itaim Paulista, Jardim das Imbuias e Parque São Rafael também estavam entre aqueles com mais ocorrências registradas em Distritos policiais da capital com mais ocorrências de latrocínio em 2016 Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

20 Vale destacar que em alguns dos distritos citados a proporção de roubos que levaram à morte da vítima foi alta em relação ao restante da cidade. Por exemplo, no 64º DP Cidade A E Carvalho, um entre 489 roubos registrados em 2016 teve esse desfecho. Essa diferença pode estar relacionada à circulação de armas de fogo e/ou a taxas de subnotificação de roubos em determinados territórios. Distribuição espacial das ocorrências de latrocínio na capital SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

21 Municípios da Grande São Paulo com mais registros de latrocínio em 2016 Na Grande São Paulo, todos os municípios tiveram menos de uma ocorrência registrada por mês, sendo que o número máximo foi de nove ocorrências, em Osasco. Um destaque positivo foi Guarulhos, que registrou cinco casos em 2016 contra 18 em Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. Já no interior, os casos de latrocínio aumentaram em cinco dos dez Deinter, sendo que as pioras no Deinter 1 São José dos Campos e Deinter 5 São José do Rio Preto foram significativas. Considerando que essas regiões também registraram incremento em seus homicídios dolosos em 2016, é possível que haja um recrudescimento da violência letal nessas áreas, sendo importante monitorar os índices dos próximos trimestres. Latrocínio por Deinter Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

22 Perfil das vítimas fatais Segundo os boletins de ocorrência de latrocínio ocorridos em 2015 e 2016, houve prevalência das vítimas do sexo masculino, que representaram 84% do total em 2015 e 87,3% em Esse dado não difere das vítimas de homicídio doloso neste período, que também eram predominantemente homens em 2015 (87%) e 2016 (85,2%). 19 Contudo, enquanto as vítimas de homicídio doloso são muito jovens um terço das vítimas de ocorrências de 2016 do estado tinham entre 15 e 29 anos, houve entre as vítimas de latrocínio uma parcela significativa de idosos. Em 2016, quase 20% de todos os mortos durante roubos no estado tinham mais de 60 anos, proporção que foi ainda maior em 2015: 25,4%. Entre as vítimas de homicídio doloso do estado em 2016, somente 4% dos mortos tinha mais de 60 anos. Os idosos que foram vítimas de latrocínio em 2016 morreram em ocorrências envolvendo diversos tipos de roubo, mas houve claro predomínio dos roubos dentro de casa. Se os latrocínios relacionados a roubos em residências representaram 21,6% dos casos do estado em 2016, eles corresponderam a 56% das ocorrências que vitimaram idosos. Faixas etárias das vítimas de latrocínio no estado de São Paulo ( ) Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 18. O Instituto Sou da Paz solicitou via LAI os boletins de ocorrência de latrocínios registrados no estado em 2015 e 2016, tendo acesso aos registros sobre as mortes de 264 pessoas em 2015 e 252 em 2016 (Solicitações de acesso à informação de protocolos , e , realizados no dia 10/01/2017. Respostas recebidas no dia 31/01/2017, após recurso em que se justificou o pedido de acesso aos históricos dos boletins de ocorrência. Os nomes das pessoas envolvidas - vítimas, autores e testemunhas - foram criptografados). 19. Perfil de Homicídio, Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, disponível em: SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

23 Outra informação extraída dos BOs diz respeito às profissões das vítimas: 18,7% das vítimas de 2016 eram profissionais da segurança pública ou privada (policiais civis, militares, guardas civis, seguranças e vigilantes), em comparação com 16,3% em Proporção de vítimas de latrocínio com profissão ligada à segurança pública ou privada ( ) Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. Considerando apenas os profissionais ligados à segurança pública policiais civis, militares e guardas civis - essa categoria é ainda mais vulnerável a latrocínios na capital, onde correspondeu a 20% das vítimas em 2016 e 16% em SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

24 Dinâmica de latrocínios Se as três macrorregiões consideradas têm como elemento comum a baixa proporção de roubos com resultado de morte, há diferenças importantes entre elas no que diz respeito ao tipo de roubo que originou a ocorrência fatal. Dados obtidos via LAI revelam que o tipo de roubo que mais precedeu latrocínios no estado nos dois anos foi o roubo de veículo, seguido pelo roubo a transeunte, em 2016, e roubo a residência, em Na capital, quase dois terços dos latrocínios registrados em ambos os anos ocorreram no contexto de roubos de veículos ou roubos a transeuntes. Na Grande São Paulo, por sua vez, os latrocínios iniciados em roubos a transeuntes foram menos frequentes, representando menos do que 25% do total em O dado que mais destoa é o do interior, onde mais de 30% dos latrocínios se deram nas residências das vítimas. Trata-se de proporção muito superior àquela encontrada na capital e nos municípios de sua região metropolitana. Latrocínios registrados por região e tipo de roubo originário ( ) Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

25 Além disso, em cerca de 30% dos casos houve alguma reação ao roubo por parte da vítima por exemplo, luta corporal com o assaltante, tentativa de impedir acesso a algum lugar ou recusa a entregar algum bem. Em 2015, houve reação por parte de 75 das 264 vítimas (28,4%) e em 2016, por parte de 80 das 252 vítimas (31,7%). O número de reações pode ser maior, já que nos casos sem testemunhas não foi possível extrair essa informação. Dos 69 policiais identificados como vítimas de latrocínio em 2015 e 2016, 31 (45%) manifestaram algum tipo de reação ao roubo que precedeu a morte, muitas vezes envolvendo troca de tiros entre a vítima fatal e o suspeito. Também se observou que em um terço dos latrocínios em 2015 e 2016 que vitimaram profissionais da segurança, a arma do policial foi levada pelo roubador. Em outros três casos cujas vítimas não eram policiais também houve subtração de armas portadas pelas vítimas em uma das ocorrências, a vítima chegou a reagir ao assalto com sua arma, que foi subtraída. Quanto aos meios empregados pelos autores de latrocínio, predominaram as armas de fogo, em ambos os anos. Sete entre dez vítimas de latrocínio foram mortas por disparos de armas de fogo e aproximadamente uma entre dez morreu com ferimentos causados por instrumentos perfurocortantes, geralmente facas. Chama atenção o número de boletins de ocorrência cujo histórico não trazia qualquer informação sobre o possível instrumento usado, citando apenas que a vítima sofreu algum tipo de agressão, falha que impede conhecer mais detalhes da dinâmica da ocorrência, dificultando tanto o diagnóstico, que poderia contribuir para elaborar estratégias de prevenção -, quanto a identificação do autor. Tipo de arma/meio empregado pelo autor Latrocínios registrados no estado Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

26 Ainda que as armas de fogo predominem nos latrocínios registrados, há diferenças entre as regiões no que diz respeito à forma como as vítimas foram mortas. Enquanto 91% das vítimas da capital em 2016 morreram com perfurações provocadas por armas de fogo, nos municípios do interior essa proporção foi significativamente inferior, não chegando a 60%. Na Grande São Paulo, a participação das armas de fogo caiu em relação a 2015, o que pode estar relacionado ao crescimento de latrocínios em residências quando é mais frequente o emprego de facas ou outros meios. Isso também explica porque as armas de fogo são menos frequentes entre os latrocínios ocorridos no interior. Percentual de latrocínios em que foram usadas armas de fogo por região Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

27 CRIMES VIOLENTOS Estupro Estupro foi o crime violento que apresentou o maior crescimento percentual entre 2015 e Em média, foram registradas 25 ocorrências de estupro por dia no estado em 2015 e 27 em Os dados desagregados por região revelam que tanto a capital quanto o interior registraram aumento dos estupros em 2016 seja em número de ocorrências ou em taxas de incidência por 100 mil habitantes. Todavia, na Grande São Paulo a avaliação do período demonstra uma ligeira queda da incidência de estupros. Estupro por região Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

28 Este é o quarto ano consecutivo em que é verificada redução dos registros de estupro na Grande São Paulo. Na capital, onde também havia uma tendência de redução dos estupros até 2015, houve aumento das ocorrências em 2016, especialmente durante o segundo semestre. Já no interior, a tendência de redução dos estupros foi interrompida devido aos resultados verificados no primeiro e terceiro trimestres de Estupro Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

29 Dos 38 municípios que compõem a Grande São Paulo, em metade houve redução dos estupros em Todavia, os dados também revelam que dez localidades concentraram 58,2% dos estupros em 2015 e 62,1% das ocorrências em Ainda que tenham sido observadas melhoras na Grande São Paulo como um todo, algumas localidades permanecem em situação crítica ao longo dos anos - destaque para Guarulhos e Osasco. Municípios da Grande São Paulo com mais ocorrências de estupros em 2016 Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

30 Na capital, por sua vez, 55 dos 93 distritos policiais registraram aumento dos estupros em 2016 em comparação com Além disso, dez distritos registraram 25,3% dos estupros da capital em 2015 e 26,6% em Isto significa que enquanto a média de ocorrências por distrito policial foi de 24 estupros em 2016, nos dez locais com maior volume de ocorrências a média foi de 61 estupros, fato que evidencia a necessidade de maior atenção a alguns territórios também na capital. Distribuição espacial das ocorrências de estupro na capital SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

31 Distritos policiais da capital com mais ocorrências de estupro em Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Cabe observar que o 50º DP Itaim Paulista é o distrito com maior incidência de estupros por 100 mil habitantes: 32,4 casos por 100 mil habitantes, praticamente o dobro da taxa apurada para a capital. Fonte: SSP/SP e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Elaboração: Instituto Sou da Paz. No interior, a região de Sorocaba (Deinter 7) concentrou o maior número de estupros e registrou o aumento mais significativo de casos em 2016: 121 ocorrências a mais do que em Estupro por Deinter Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Em relação às taxas de incidência por 100 mil habitantes, mais uma vez dá destaque para Sorocaba, com 35,5 estupros por 100 mil a maior taxa de estupros do interior. Já em relação à variação percentual, merece menção o aumento dos estupros em Piracicaba (Deinter 9): 20,9% a mais em 2016 do que o verificado em 2015, o que representou um acréscimo de 108 ocorrências. Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

32 CRIMES VIOLENTOS Roubo (outros) Houve aumento dos roubos (outros) em todas as regiões do estado, sobretudo no interior, onde os dados indicam um incremento de 8,3% das ocorrências casos a mais em 2016 do que em Em relação às taxas de incidência de roubo por 100 mil habitantes, a capital teve o maior volume de ocorrências entre as três regiões consideradas uma taxa de roubos por 100 mil habitantes. Roubo (outros) por região Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

33 Como mencionado em edições anteriores do Boletim Sou da Paz Analisa 20, na capital houve uma clara mudança no volume de registros de roubo a partir de 2014, quando se tornou possível o registro de ocorrências via delegacia eletrônica. Contudo, esta mudança de padrão parece ter interferido pouco nos dados do interior, sendo possível notar a permanência de uma média de 80 mil ocorrências de roubo por ano desde Já na Grande São Paulo verificou-se nítida tendência de crescimento dos roubos em todo o período analisado. Roubo (outros) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 20. Sou da Paz Analisa 3º Trimestre de 2016, Instituto Sou da Paz, disponível em: SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

34 Quando analisados os dados desagregados dos 38 municípios que compõem a Grande São Paulo, nota-se que 25 localidades registraram aumento dos roubos em 2016 em relação a Além disso, verifica-se que dez municípios concentraram 78,0% dos roubos da Grande São Paulo em 2015 e 77,7% em Municípios da Grande São Paulo com mais registros de roubo (outros) em Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. Guarulhos e Osasco concentraram o maior volume de ocorrências da região e Diadema se destacou devido à taxa de roubos de casos por 100 mil habitantes em 2016 número ainda maior do que o verificado para a capital no mesmo período. Ressalta-se, ainda, o crescimento das ocorrências de roubo em Taboão da Serra (14,2%), Embu (27,6%), Embu Guaçu (36,8%) e Itapecerica da Serra (41,4%). Esses municípios são limítrofes e fazem divisa com a região sul da capital paulista, fato que pode indicar um problema localizado nesta área. Sobre este aspecto, insta lembrar a maior incidência de roubo (outros) em localidades como o 37º DP Campo Limpo e 47º DP Capão Redondo, justamente áreas localizadas na Zona Sul da capital e que fazem divisa com Embu e Taboão da Serra. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

35 Por fim, Campo Limpo, Capão Redondo e mais oito localidades compõem um grupo de dez distritos que concentraram cerca de 21% dos roubos em 2015 e 2016 na capital. Essas dez localidades apresentaram uma média de roubos (outros) por distrito em 2016, o dobro da média verificada para a capital no mesmo período (1.716 roubos por ano, por distrito). Distritos policiais da capital com mais registros de roubo (outros) em 2016 Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes (1) (1) Distritos policiais com menos de 100 mil habitantes não tiveram suas taxas consideradas. Fonte: SSP/SP e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). Elaboração: Instituto Sou da Paz. Em 2016, 62 dos 93 distritos policiais da capital registraram aumento dos roubos (outros) e, ainda que seja possível identificar regiões onde há uma maior incidência de crimes (como a já destacada Zona Sul), nota-se que os roubos (outros) afetam tanto áreas periféricas quanto áreas centrais da cidade. Nesse sentido, se considerarmos apenas os distritos onde em 2016 havia mais de 100 mil habitantes será possível identificar que o local com maior incidência de roubo (outros) em 2016 foi o 23º DP Perdizes, com roubos por 100 mil habitantes. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

36 Distribuição espacial das ocorrências de roubo (outros) na capital SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

37 Já no interior, as regiões de Santos (Deinter 6) e Campinas (Deinter 2) apresentaram maior volume absoluto de ocorrências. Além disso, Santos teve a maior incidência de roubos por 100 mil habitantes. Roubo (outros) por Deinter Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz. Em 2016, o único Deinter em que não houve aumento dos roubos foi Araçatuba. Todavia, essa localidade concentra apenas 1,3% dos registros de roubo do interior. Por sua vez, em São José dos Campos (Deinter 1) e Piracicaba (Deinter 9) houve aumento substancial do número de ocorrências: 1000 a mais do que o verificado em 2015, sendo preciso mais atenção aos indicadores criminais dessas localidades. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

38 CRIMES VIOLENTOS Roubo de veículo Houve redução de 0,9% dos roubos de veículos no estado de São Paulo entre 2015 e No interior, o número de ocorrências sofreu uma redução de 3,9%, ao passo que na Grande São Paulo e capital as variações observadas foram pouco expressivas. A Grande São Paulo permaneceu a região com maior incidência de crimes foram 490 roubos de veículos para cada 100 mil veículos em Roubo de veículo por região Ocorrências e taxas por 100 mil veículos Fonte: SSP/SP e Denatram - Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

39 De modo geral, a série histórica revela uma tendência de crescimento dos roubos de veículo em todas as regiões do estado até o ano de 2014, havendo uma ruptura deste processo em 2015 e manutenção do patamar em Roubo de veículo Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

40 Na capital, 57 dos 93 distritos policiais registraram redução dos roubos de veículo em 2016, fato que reforça a percepção de que a melhoria dos indicadores foi difusa pelo território. Distribuição espacial das ocorrências de roubo de veículo na capital SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

41 Apesar do cenário geral positivo, alguns distritos da cidade de São Paulo seguem com índices altos de roubo de veículo. Enquanto a média de ocorrências anuais por DP da capital em 2016 foi de 410 roubos de veículo, entre os dez distritos com maior volume de ocorrências a média anual foi de roubos, com destaque para as regiões do Jabaquara (35º DP) e São Mateus (49º DP). Além disso, os dez locais com maior número de roubos de veículo em 2016 concentraram 25,6% dos crimes em 2015 e 28,3% em 2016, o que pode indicar que as localidades problemáticas concentram cada vez mais a incidência de roubos de veículo na capital. Distritos policiais da capital com mais ocorrências de roubo de veículo em 2016 Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

42 Na Grande São Paulo, 24 dos 38 municípios que compõem a região registraram redução dos roubos de veículo em Além disso, dez localidades concentraram 80% dos roubos de veículo em 2015 e 81,8% em Destaque para Santo André com maior volume absoluto de ocorrências e Diadema que, além de possuir um elevado número de crimes, apresentou taxa de incidência de roubo de veículo seis vezes maior do que a verificada para a capital. Municípios da Grande São Paulo com mais ocorrências de roubo de veículo em Ocorrências e taxas por 100 mil veículos Fonte: SSP/SP e Denatran. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

43 As regiões de Campinas e Santos registraram o maior volume de ocorrências, sendo que Santos teve a maior incidência de roubos por 100 mil veículos. Além disso, entre os dez Departamentos de Polícia Judiciária do interior, em cinco houve redução do número absoluto de ocorrências de roubo de veículo e em oito verificou-se redução das taxas de roubo por 100 mil veículos. Em 2016, o Deinter 7 Sorocaba foi a região onde houve a maior redução dos roubos de veículos: 25,5% ou 449 roubos a menos do que o verificado em Roubo de veículo por Deinter Ocorrências e taxas por 100 mil veículos Fonte: SSP/SP e Denatran. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

44 CRIMES VIOLENTOS Análise especial - Roubos O crime de roubo é aquele que apresenta o maior volume de ocorrências entre os crimes violentos e por isso possui as maiores taxas de incidência por 100 mil habitantes. Contudo, apesar do roubo ser uma modalidade delituosa bastante recorrente, essa prática engloba diferentes tipos de ações que variam conforme o contexto e o alvo do delito. Como os registros de roubos em São Paulo apresentam informações sobre as diferentes condutas delitivas existentes e fatores qualificadores das ocorrências, o Instituto Sou da Paz acessou e analisou dados sobre as dinâmicas, locais e vítimas mais recorrentes de roubos no estado em 2015 e 2016 para auxiliar no diagnóstico e qualificação de políticas públicas de prevenção e repressão a esse delito. 21 De acordo com os dados disponibilizados pela SSP/SP, as dez principais condutas delitivas associadas aos roubos (outros) no estado são: 1. Roubo a instituição bancária: o alvo da ação criminosa é um estabelecimento bancário ou caixa eletrônico; 2. Saidinha de banco : o alvo da ação criminosa é um indivíduo que está em um estabelecimento bancário (cliente da instituição); 3. Roubo de carga: o alvo da ação criminosa é uma carga, empresas transportadoras, serviços de entrega, etc; 4. Roubo a estabelecimento: o alvo da ação criminosa é um estabelecimento comercial, de ensino, joalheria ou outros; 5. Roubo em interior de estabelecimento: o alvo da ação criminosa é um ou mais indivíduos que estão em um estabelecimento comercial, de ensino ou outros. Neste caso, o roubo ocorre no ambiente do estabelecimento, mas a instituição não é o foco do roubo; 6. Roubo a residência: o alvo da ação criminosa é uma residência ou condomínio residencial e seus moradores; 7. Roubo a transporte coletivo: o alvo da ação criminosa é um ônibus, trem, metrô ou seus respectivos clientes/passageiros; 8. Roubo a transeunte: o alvo da ação criminosa é um ou mais indivíduos que circulam pela via pública; 9. Roubo em interior de veículo: o alvo da ação criminosa é um objeto localizado no interior do veículo (bolsas, celulares, computadores, rádios e outros bens transportados em veículo particular) ou o condutor do veículo; 10. Roubo de veículo: o alvo da ação criminosa é o próprio veículo. 21. Solicitações de acesso à informação de protocolos , e , realizados no dia 10/01/2017. Foram requisitados dados sobre o total de roubos registrados em 2015 e 2016 na capital, Grande São Paulo e interior segundo a natureza delitiva da ocorrência. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

45 Como é possível observar nos gráficos abaixo, em 2015 e 2016 os roubos a transeuntes corresponderam a cerca de 53% de todos casos, enquanto a subtração de veículos foi em torno de 20% e roubos no interior de veículo representaram 5% dos casos analisados. Roubo por tipo - Estado (2015) Roubo por tipo - Estado (2016) Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

46 Além disso, seis das 11 condutas delitivas associadas ao roubo apresentaram crescimento do volume de ocorrências em 2016, sendo o aumento mais expressivo as ocorrências de saidinha de banco, que praticamente triplicaram em A análise também demonstra que crimes como o roubo a transeunte, residência, carga e em interior de veículo - que possuem grande volume de ocorrências - aumentaram em Juntas, essas condutas delitivas representam mais de 60% dos roubos no estado. Roubos segundo a conduta delitiva Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

47 Com relação à distribuição das condutas delitivas pelo estado, o roubo a transeunte foi a mais frequente em todas as regiões em 2015 e 2016, representando praticamente metade das ocorrências de roubo. Contudo, enquanto na capital houve maior participação dos roubos em interior de veículo, roubo de carga e saidinha de banco, na Grande São Paulo o destaque foram os roubos de veículo, e no interior os roubos a residência e estabelecimentos. Roubos por tipo e região (2016) Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP / Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

48 Roubos na capital Na capital, os dados fornecidos pela SSP/SP indicam um aumento de 0,5% dos roubos e ligeira alta na incidência de roubos por 100 mil habitantes em 2016, sobretudo devido às variações verificadas nos roubos de carga, interior de veículo e saidinha de banco. Roubos segundo a conduta delitiva Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

49 As saidinhas de banco foram mais frequentes nas regiões centrais da cidade. Os distritos que tiveram piora mais significativa nos índices desse tipo de roubo (seja em números absolutos ou percentuais) foram o 23º DP Perdizes, 78º DP Jardins, 13º DP Casa Verde, 14º DP Pinheiros e 15º DP Itaim Bibi, todos localizados em áreas da região centro-oeste da capital. Já os roubos em interior de veículo afetaram áreas na região sudoeste da capital, especialmente o eixo formado pelo 37º DP Campo Limpo, 89º DP Portal do Morumbi, 34º DP Vila Sônia e 51º DP - Butantã. Distribuição espacial das ocorrências de roubo em saidinha de banco na capital º DP - SÉ 2º DP - BOM RETIRO 3º DP - CAMPOS ELÍSEOS 4º DP - CONSOLAÇÃO 5º DP - ACLIMAÇÃO 6º DP - CAMBUCI 7º DP - LAPA 8º DP - BRÁS 9º DP - CARANDIRU 10º DP - PENHA DE FRANÇA 11º DP - SANTO AMARO 12º DP - PARI 13º DP - CASA VERDE 14º DP - PINHEIROS 15º DP - ITAIM BIBI 16º DP - VL. CLEMENTINO 17º DP - IPIRANGA 18º DP - ALTO DA MOÓCA 19º DP - VILA MARIA 20º DP - ÁGUA FRIA 21º DP - VL. MATILDE 22º DP - SÃO MIGUEL PAULISTA 23º DP - PERDIZES 24º DP - PONTE RASA 25º DP - PARELHEIROS 26º DP - SACOMÃ 27º DP - CAMPO BELO 28º DP - FREGUESIA DO Ó 29º DP - VL. DIVA 30º DP - TATUAPÉ 31º DP - VILA CARRÃO 32º DP - ITAQUERA 33º DP - PIRITUBA 34º DP - VILA SÔNIA 35º DP - JABAQUARA 36º DP - VILA MARIANA 37º DP - CAMPO LIMPO 38º DP - VILA AMÁLIA 39º DP - VL. GUSTAVO 40º DP - VILA SANTA MARIA 41º DP - VILA RICA 42º DP - PQ. SÃO LUCAS 43º DP - CID. ADEMAR 44º DP - GUAIANASES 45º DP - V. BRASILÂNDIA 46º DP - PERUS 47º DP - CAPÃO REDONDO 48º DP - CIDADE DUTRA 49º DP - SÃO MATEUS 50º DP - ITAIM PAULISTA 51º DP - BUTANTÃ 52º DP - PQ. SÃO JORGE 53º DP - PQ. DO CARMO 54º DP - CIDADE TIRADENTES 55º DP - PQ. SÃO RAFAEL 56º DP - V. ALPINA 57º DP - PQ. DA MOÓCA 58º DP - V. FORMOSA 59º DP - JD. NOÊMIA 62º DP - ERMELINO MATARAZZO 63º DP - V. JACUÍ 64º DP - CIDADE A E CARVALHO 65º DP - ARTUR ALVIM 66º DP - VALE DO ARICANDUVA 67º DP - JD. ROBRU 68º DP - LAJEADO 69º DP - TEOTÔNIO VILELA 70º DP - VILA EMA 72º DP - V. PENTEADO 73º DP - JAÇANÃ 74º DP - JARAGUÁ 75º DP - JD. ARPOADOR 77º DP - SANTA CECÍLIA 78º DP - JARDINS 80º DP - V. JOANIZA 81º DP - BELÉM 83º DP - PQ. BRISTOL 85º DP - JD. MIRNA 87º DP - V. PEREIRA BARRETO 89º DP - PORTAL DO MORUMBI 90º DP - PQ. NOVO MUNDO 91º DP - CEAGESP 92º DP - PQ. SANTO ANTÔNIO 93º DP - JAGUARÉ 95º DP - HELIÓPOLIS 96º DP - MONÇÕES 97º DP - AMERICANÓPOLIS 98º DP - JD. MIRIAM 99º DP - CAMPO GRANDE 100º DP - JD. HERCULANO 101º DP - JD. IMBUIAS 102º DP - SOCORRO 103º DP - COHAB ITAQUERA Distribuição espacial das ocorrências de roubos em interior de veículo na capital 2016 SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

50 Por sua vez, os roubos de carga foram mais recorrentes em regiões periféricas no extremo norte e leste da capital, além de alguns pontos na região sul. Os destaques do período são o 49º DP São Mateus e 46º DP Perus, localidades que registraram aumento de 46,5% e 50,0% dos roubos de carga em 2016, respectivamente. Entre os roubos que tiveram redução entre 2015 e 2016, chamaram atenção os dados dos roubos em interior de estabelecimento e transporte coletivo quedas de 12,7% e 13,2%, respectivamente. No caso dos roubos em interior de estabelecimento, houve reduções mais acentuadas em duas áreas: uma mais ao norte da capital, agrupando o 38º DP Vila Amália, 28º DP Freguesia do Ó, 13º DP Casa Verde e 7º DP Lapa; outra na Zona Oeste, agrupando 34º DP Vila Sônia e 15º DP Itaim Bibi. Ainda assim, houve maior incidência de roubos no interior de estabelecimentos em regiões localizadas em áreas centrais e da Zona Sul da cidade de São Paulo. Distribuição espacial das ocorrências de roubo de carga na capital º DP - SÉ 2º DP - BOM RETIRO 3º DP - CAMPOS ELÍSEOS 4º DP - CONSOLAÇÃO 5º DP - ACLIMAÇÃO 6º DP - CAMBUCI 7º DP - LAPA 8º DP - BRÁS 9º DP - CARANDIRU 10º DP - PENHA DE FRANÇA 11º DP - SANTO AMARO 12º DP - PARI 13º DP - CASA VERDE 14º DP - PINHEIROS 15º DP - ITAIM BIBI 16º DP - VL. CLEMENTINO 17º DP - IPIRANGA 18º DP - ALTO DA MOÓCA 19º DP - VILA MARIA 20º DP - ÁGUA FRIA 21º DP - VL. MATILDE 22º DP - SÃO MIGUEL PAULISTA 23º DP - PERDIZES 24º DP - PONTE RASA 25º DP - PARELHEIROS 26º DP - SACOMÃ 27º DP - CAMPO BELO 28º DP - FREGUESIA DO Ó 29º DP - VL. DIVA 30º DP - TATUAPÉ 31º DP - VILA CARRÃO 32º DP - ITAQUERA 33º DP - PIRITUBA 34º DP - VILA SÔNIA 35º DP - JABAQUARA 36º DP - VILA MARIANA 37º DP - CAMPO LIMPO 38º DP - VILA AMÁLIA 39º DP - VL. GUSTAVO 40º DP - VILA SANTA MARIA 41º DP - VILA RICA 42º DP - PQ. SÃO LUCAS 43º DP - CID. ADEMAR 44º DP - GUAIANASES 45º DP - V. BRASILÂNDIA 46º DP - PERUS 47º DP - CAPÃO REDONDO 48º DP - CIDADE DUTRA 49º DP - SÃO MATEUS 50º DP - ITAIM PAULISTA 51º DP - BUTANTÃ 52º DP - PQ. SÃO JORGE 53º DP - PQ. DO CARMO 54º DP - CIDADE TIRADENTES 55º DP - PQ. SÃO RAFAEL 56º DP - V. ALPINA 57º DP - PQ. DA MOÓCA 58º DP - V. FORMOSA 59º DP - JD. NOÊMIA 62º DP - ERMELINO MATARAZZO 63º DP - V. JACUÍ 64º DP - CIDADE A E CARVALHO 65º DP - ARTUR ALVIM 66º DP - VALE DO ARICANDUVA 67º DP - JD. ROBRU 68º DP - LAJEADO 69º DP - TEOTÔNIO VILELA 70º DP - VILA EMA 72º DP - V. PENTEADO 73º DP - JAÇANÃ 74º DP - JARAGUÁ 75º DP - JD. ARPOADOR 77º DP - SANTA CECÍLIA 78º DP - JARDINS 80º DP - V. JOANIZA 81º DP - BELÉM 83º DP - PQ. BRISTOL 85º DP - JD. MIRNA 87º DP - V. PEREIRA BARRETO 89º DP - PORTAL DO MORUMBI 90º DP - PQ. NOVO MUNDO 91º DP - CEAGESP 92º DP - PQ. SANTO ANTÔNIO 93º DP - JAGUARÉ 95º DP - HELIÓPOLIS 96º DP - MONÇÕES 97º DP - AMERICANÓPOLIS 98º DP - JD. MIRIAM 99º DP - CAMPO GRANDE 100º DP - JD. HERCULANO 101º DP - JD. IMBUIAS 102º DP - SOCORRO 103º DP - COHAB ITAQUERA Distribuição espacial das ocorrências de roubo em interior de estabelecimentos na capital 2016 SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

51 Já os roubos em transporte coletivo se concentraram em regiões periféricas localizadas no extremo norte e leste da capital, além dos eixos de deslocamento centro-sul e centro-oeste. Distribuição espacial das ocorrências de roubo em transporte coletivo na capital º DP - SÉ 2º DP - BOM RETIRO 3º DP - CAMPOS ELÍSEOS 4º DP - CONSOLAÇÃO 5º DP - ACLIMAÇÃO 6º DP - CAMBUCI 7º DP - LAPA 8º DP - BRÁS 9º DP - CARANDIRU 10º DP - PENHA DE FRANÇA 11º DP - SANTO AMARO 12º DP - PARI 13º DP - CASA VERDE 14º DP - PINHEIROS 15º DP - ITAIM BIBI 16º DP - VL. CLEMENTINO 17º DP - IPIRANGA 18º DP - ALTO DA MOÓCA 19º DP - VILA MARIA 20º DP - ÁGUA FRIA 21º DP - VL. MATILDE 22º DP - SÃO MIGUEL PAULISTA 23º DP - PERDIZES 24º DP - PONTE RASA 25º DP - PARELHEIROS 26º DP - SACOMÃ 27º DP - CAMPO BELO 28º DP - FREGUESIA DO Ó 29º DP - VL. DIVA 30º DP - TATUAPÉ 31º DP - VILA CARRÃO 32º DP - ITAQUERA 33º DP - PIRITUBA 34º DP - VILA SÔNIA 35º DP - JABAQUARA 36º DP - VILA MARIANA 37º DP - CAMPO LIMPO 38º DP - VILA AMÁLIA 39º DP - VL. GUSTAVO 40º DP - VILA SANTA MARIA 41º DP - VILA RICA 42º DP - PQ. SÃO LUCAS 43º DP - CID. ADEMAR 44º DP - GUAIANASES 45º DP - V. BRASILÂNDIA 46º DP - PERUS 47º DP - CAPÃO REDONDO 48º DP - CIDADE DUTRA 49º DP - SÃO MATEUS 50º DP - ITAIM PAULISTA 51º DP - BUTANTÃ 52º DP - PQ. SÃO JORGE 53º DP - PQ. DO CARMO 54º DP - CIDADE TIRADENTES 55º DP - PQ. SÃO RAFAEL 56º DP - V. ALPINA 57º DP - PQ. DA MOÓCA 58º DP - V. FORMOSA 59º DP - JD. NOÊMIA 62º DP - ERMELINO MATARAZZO 63º DP - V. JACUÍ 64º DP - CIDADE A E CARVALHO 65º DP - ARTUR ALVIM 66º DP - VALE DO ARICANDUVA 67º DP - JD. ROBRU 68º DP - LAJEADO 69º DP - TEOTÔNIO VILELA 70º DP - VILA EMA 72º DP - V. PENTEADO 73º DP - JAÇANÃ 74º DP - JARAGUÁ 75º DP - JD. ARPOADOR 77º DP - SANTA CECÍLIA 78º DP - JARDINS 80º DP - V. JOANIZA 81º DP - BELÉM 83º DP - PQ. BRISTOL 85º DP - JD. MIRNA 87º DP - V. PEREIRA BARRETO 89º DP - PORTAL DO MORUMBI 90º DP - PQ. NOVO MUNDO 91º DP - CEAGESP 92º DP - PQ. SANTO ANTÔNIO 93º DP - JAGUARÉ 95º DP - HELIÓPOLIS 96º DP - MONÇÕES 97º DP - AMERICANÓPOLIS 98º DP - JD. MIRIAM 99º DP - CAMPO GRANDE 100º DP - JD. HERCULANO 101º DP - JD. IMBUIAS 102º DP - SOCORRO 103º DP - COHAB ITAQUERA SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

52 Roubos na Grande São Paulo Na Grande São Paulo, as informações solicitadas via LAI indicam uma redução de 0,3% dos roubos, dado que difere das estatísticas oficiais, por meio das quais foi possível verificar um aumento de 4,6% dos roubos (outros e de veículos). 22 Roubos segundo a conduta delitiva Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz 22. Tais divergências podem decorrer de reclassificações das informações durante a consolidação das estatísticas oficiais, uma vez que os dados encaminhados via LAI são dados extraídos do sistema de Registro Digital de Ocorrências (RDO) e podem conter erros. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

53 Como na capital, as ocorrências cujos índices mais pioraram na Grande São Paulo em 2016 foram saidinha de banco, roubo de carga e roubo no interior de veículo. Nos casos de roubo em saidinha de banco, chama atenção a piora nos municípios de Santo André (que passou de 4 para 26 ocorrências, um incremento de 550,0%) e Suzano (que registrou aumento de 6 para 15 ocorrências, um incremento de 150,0%). Além disso, as taxas de incidência de delitos por 100 mil habitantes revelaram uma concentração das ocorrências de saidinha de banco em municípios como Suzano (5,4 ocorrências por 100 mil habitantes), Santana de Parnaíba (4,7), Santo André (3,8), Cotia (3,5) e São Caetano do Sul (3,3). Taxas de ocorrências de roubo em saidinha de banco na Grande São Paulo Juquitiba 2- São Lourenço da Serra 3- Embu-Guaçu 4- Itapecerica da Serra 5- Cotia 6- Vargem Grande Paulista 7- Embu das Artes 8- Taboão da Serra 9- Osasco 10- Carapicuíba 11- Jandira 12- Itapevi 13- Barueri 14- Santana de Parnaíba 15- Pirapora do Bom Jesus 16- Cajamar 17- Caieiras 18- Franco da Rocha 19- Francisco Morato 20-Mairiporã 21- São Paulo 22- São Caetano do Sul 23- São Bernardo do Campo 24- Diadema 25- Santo André 26- Mauá 27- Ribeirão Pires 28- Rio Grande da Serra 29- Suzano 30- Ferraz de Vasconcelos 31- Poá 32- Itaquaquecetuba 33- Guarulhos 34- Arujá 35- Santa Isabel 36- Mogi das Cruzes 37- Guararema 38- Biritiba Mirim 39- Salesópolis SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

54 No caso dos roubos de carga, notou-se uma piora expressiva em 2016 em municípios como Itaquaquecetuba (51,3%), Barueri (43,0%) e Guarulhos (37,7%). A área de Guarulhos e Itaquaquecetuba e também o eixo formado por Taboão da Serra, Cotia e Itapecerica da Serra, apresentaram as mais altas taxas de incidência por 100 mil habitantes, lembrando que Juquitiba, São Lourenço da Serra, Mairiporã, Santa Isabel e Guararema possuem populações inferiores a 100 mil habitantes, o que exige cuidados na consideração dessa informação. Taxas de ocorrências de roubo de carga na Grande São Paulo Juquitiba 2- São Lourenço da Serra 3- Embu-Guaçu 4- Itapecerica da Serra 5- Cotia 6- Vargem Grande Paulista 7- Embu das Artes 8- Taboão da Serra 9- Osasco 10- Carapicuíba 11- Jandira 12- Itapevi 13- Barueri 14- Santana de Parnaíba 15- Pirapora do Bom Jesus 16- Cajamar 17- Caieiras 18- Franco da Rocha 19- Francisco Morato 20-Mairiporã 21- São Paulo 22- São Caetano do Sul 23- São Bernardo do Campo 24- Diadema 25- Santo André 26- Mauá 27- Ribeirão Pires 28- Rio Grande da Serra 29- Suzano 30- Ferraz de Vasconcelos 31- Poá 32- Itaquaquecetuba 33- Guarulhos 34- Arujá 35- Santa Isabel 36- Mogi das Cruzes 37- Guararema 38- Biritiba Mirim 39- Salesópolis SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

55 Os roubos em interior de veículo foram mais recorrentes na região do ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), Osasco e Taboão da Serra, do que em outros municípios da grande São Paulo. Além disso, esses locais registraram aumento expressivo desse tipo de ocorrência em Taxas de ocorrências de roubo em interior de veículo na Grande São Paulo Juquitiba 2- São Lourenço da Serra 3- Embu-Guaçu 4- Itapecerica da Serra 5- Cotia 6- Vargem Grande Paulista 7- Embu das Artes 8- Taboão da Serra 9- Osasco 10- Carapicuíba 11- Jandira 12- Itapevi 13- Barueri 14- Santana de Parnaíba 15- Pirapora do Bom Jesus 16- Cajamar 17- Caieiras 18- Franco da Rocha 19- Francisco Morato 20-Mairiporã 21- São Paulo 22- São Caetano do Sul 23- São Bernardo do Campo 24- Diadema 25- Santo André 26- Mauá 27- Ribeirão Pires 28- Rio Grande da Serra 29- Suzano 30- Ferraz de Vasconcelos 31- Poá 32- Itaquaquecetuba 33- Guarulhos 34- Arujá 35- Santa Isabel 36- Mogi das Cruzes 37- Guararema 38- Biritiba Mirim 39- Salesópolis SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

56 No caso dos roubos a residência, houve maior concentração de crimes nas regiões de Guarulhos e do ABCD, provavelmente porque tais municípios são também os mais populosos. Além disso, também foram frequentes ocorrências em Cotia (55,8 ocorrências por 100 mil habitantes), Suzano (33,3), Itapecerica (31,9) e Ribeirão Pires (27,4). Taxas de ocorrências de roubo a residência na Grande São Paulo Juquitiba 2- São Lourenço da Serra 3- Embu-Guaçu 4- Itapecerica da Serra 5- Cotia 6- Vargem Grande Paulista 7- Embu das Artes 8- Taboão da Serra 9- Osasco 10- Carapicuíba 11- Jandira 12- Itapevi 13- Barueri 14- Santana de Parnaíba 15- Pirapora do Bom Jesus 16- Cajamar 17- Caieiras 18- Franco da Rocha 19- Francisco Morato 20-Mairiporã 21- São Paulo 22- São Caetano do Sul 23- São Bernardo do Campo 24- Diadema 25- Santo André 26- Mauá 27- Ribeirão Pires 28- Rio Grande da Serra 29- Suzano 30- Ferraz de Vasconcelos 31- Poá 32- Itaquaquecetuba 33- Guarulhos 34- Arujá 35- Santa Isabel 36- Mogi das Cruzes 37- Guararema 38- Biritiba Mirim 39- Salesópolis SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

57 Roubos no interior No interior, os dados obtidos via LAI indicam um aumento de 5,2% dos roubos em 2016, resultado semelhante ao verificado nas estatísticas oficiais, segundo as quais houve aumento de 6,1% dos roubos (somados outros e veículos). Além de ter havido aumento em ocorrências de saidinha de banco e roubo de carga condutas delitivas cujos índices também apresentaram piora na capital e Grande São Paulo, no interior, houve incremento significativo dos roubos a instituição bancária, residência e a transeunte. Roubos segundo a conduta delitiva Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

58 Em relação aos roubos em saidinha de banco, verificou-se maior número de ocorrências no Deinter 2 Campinas e Deinter 6 Santos, o que contribuiu para maiores taxas de incidência de crimes por 100 mil habitantes nessas regiões. Entretanto, cabe destacar as pioras nos índices dessa conduta delitiva também no Deinter 1 São José dos Campos, Deinter 5 São José do Rio Preto e Deinter 9 Piracicaba. Roubos em saidinha de banco Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz Vale destacar, ainda, que entre todos os municípios do interior com mais de 100 mil habitantes, o local com a maior taxa de incidência de roubos foi Cubatão (localidade pertencente ao Deinter 6 Santos), que registrou 11,2 ocorrências por 100 mil em SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

59 No caso dos roubos de carga, houve crescimento de 27,1% no volume de ocorrências no interior como um todo, sendo mais expressiva a variação detectada no Deinter 4 Bauru, Deinter 6 Santos e Deinter 8 Presidente Prudente. Já em relação às taxas de incidência por 100 mil habitantes, os piores resultados foram no Deinter 2 Campinas, Deinter 6 Santos e Deinter 9 Piracicaba. Sumaré (localizado no Deinter 9 Piracicaba) e Atibaia (localizado no Deinter 2 Campinas) foram os dois municípios com maior incidência de roubos de carga por 100 mil habitantes em 2016, entre aqueles que possuem populações acima de 100 mil pessoas 43,4 e 65,4, respectivamente. Roubos de carga Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

60 Roubos a residência cresceram tanto em volume de ocorrências quanto em taxas por 100 mil habitantes em regiões como Deinter 1 São José dos Campos, Deinter 6 Santos, Deinter 7 Sorocaba e Deinter 9 Piracicaba. Roubos a residência Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz Nesse caso, as localidades que se destacaram devido à maior incidência de ocorrências por 100 mil habitantes em 2016 foram os municípios de Rio Claro (Deinter 9 Piracicaba), Caraguatatuba (Deinter 1 São José dos Campos) e Praia Grande (Deinter 6 Santos), com 90,5, 67,0 e 61,5 ocorrências por 100 mil habitantes, respectivamente. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

61 Finalmente, em relação aos roubos a transeunte chama atenção a incidência de roubos por 100 mil habitantes no Deinter 6 Santos (quase o triplo do valor para o interior como um todo). É possível que essa discrepância esteja relacionada ao fato de as cidades litorâneas serem municípios turísticos com grande circulação de pessoas. De toda forma, o número de ocorrências registradas na região de Santos (Deinter 6) em 2016 foi alarmante. Praia Grande teve 853,9 ocorrências por 100 mil habitantes em 2016, Santos registrou 650,5 e Guarujá, 676. Roubos a transeunte Ocorrências e taxas por 100 mil habitantes Fonte: Lei de Acesso à Informação SSP/SP e Fundação Seade. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

62 VITIMIZAÇÃO E LETALIDADE POLICIAL No ano de 2016, 865 pessoas foram mortas por policiais civis e militares em serviço e fora de serviço no estado de São Paulo, ao passo que 76 policiais civis e militares foram mortos, em horário de serviço e folga. Somadas as mortes de civis por policiais e policiais por civis, o ano de 2016 foi o segundo mais letal da série desde 2012, atrás apenas de Todavia, enquanto o número de civis mortos foi o segundo maior da série, o de policiais vítimas foi o segundo menor. Civis mortos por policiais e policiais mortos Polícias em serviço e fora de serviço ( ) Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

63 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Policiais mortos e feridos A relação entre policiais feridos e mortos de 2015 se manteve em 2016, quando considerado apenas o universo de policiais fora de serviço: a cada quatro policiais feridos, um morreu, em ambos os anos. No entanto, a atuação policial em serviço foi comparativamente mais arriscada do que fora de serviço em 2016, quando um policial morreu a cada 12 que foram feridos em 2015, houve uma morte para cada 18 lesões. Policiais mortos versus feridos em serviço e fora de serviço no estado Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

64 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Pessoas mortas por policiais O número de pessoas mortas por policiais civis e militares no estado de São Paulo cresceu em 2016: foram 865 vítimas, contra 849 em O aumento se restringiu aos episódios envolvendo agentes de folga, cujas mortes atingiram valor recorde desde Pessoas mortas pelas polícias em serviço e fora de serviço no estado Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

65 Observa-se que a participação das mortes por policiais de folga no cômputo da letalidade policial vem aumentando no estado desde 2012, tendo chegado a 31,4% em 2016, contra 28,5% em De fato, entre 2014 e 2016, as mortes provocadas por policiais fora de serviço cresceram 8%, ao passo que policiais em serviço foram responsáveis por 17% menos mortes. Isso pode indicar que tenham sido implementadas de modo a reduzir a letalidade de agentes em serviço. Mas, ainda é necessário analisar o fenômeno da letalidade de policiais civis e militares em horário de folga para diagnosticar fatores de risco e formular ações para reduzir esses índices. Pessoas mortas por policiais em serviço e fora de serviço ( ) Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

66 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Distribuição das ocorrências pelo território Segundo dados disponibilizados pela SSP/SP em seu Portal da Transparência, quase metade das mortes decorrentes de oposição a intervenção policial (MDOIP) se deram na capital: 46,3% em 2016 e 49,3% em Ademais, cerca de sete entre dez vítimas de MDOIP no estado morreram nas dez cidades a seguir, em ambos os anos 68,4% em 2016 e 69,7% em Municípios paulistas com mais ocorrências de MDOIP em 2016 Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

67 Dos 93 DPs da cidade, houve aumento do número de casos de MDOIP em 42 em relação a Cinco dos 11 DPs com mais casos de MDOIP em 2016 estão localizados na Zona Leste; quatro na Zona Norte, e os outros dois na Zona Sul. 23 Trata-se de bairros periféricos, que somaram 113 registros em 2016, o que equivale a 34% do total registrado na cidade. Os distritos 73º DP - Jaçanã, 50º DP - Itaim Paulista, 49º DP - São Mateus e 74º DP - Jaraguá, tiveram ao menos uma ocorrência por mês. Distritos policiais da capital com mais ocorrências de MDOIP em 2016 Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 23. Foram listados onze DPs e não dez porque houve empate no número de casos registrados em quatro distritos, cada um com oito mortes SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

68 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Mortes por policiais versus letalidade violenta Aumentou a participação da letalidade policial no conjunto da letalidade violenta do estado em As mortes cometidas por policiais em serviço e fora de serviço representaram 17,5% de todas as mortes violentas intencionais registradas em 2016, contra 16,2% em Participação das mortes decorrentes de oposição à intervenção policial na letalidade violenta no estado (1) Morte decorrente de intervenção policial em serviço e fora de serviço e homicídio doloso com provável excludente de ilicitude. (2) Soma das vítimas MDOIP, Homicídio Doloso, Latrocínio e Lesão corporal seguida de morte. Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 24. Excluídos os homicídios dolosos, que fazem parte da rubrica homicídio doloso divulgada pela SSP/SP. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

69 Nos dez municípios com mais ocorrências de MDOIP em 2016, a participação da letalidade policial no total da letalidade violenta variou entre 14,2% e 31,7%. Cerca de uma entre três vítimas de letalidade violenta nas cidades litorâneas de Guarujá e Praia Grande em 2016 foi morta por policiais, o que pode ser indicativo de que o padrão de uso da força pelas polícias nessas localidades demanda atenção. Participação das mortes por intervenção policial na letalidade violenta municípios com mais ocorrências de MDOIP em 2016 (1) Soma das vítimas de MDOIP, homicídio doloso e latrocínio. Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

70 Entre os dez distritos da capital com mais ocorrências, apenas o 47º DP Capão Redondo e 92º DP Parque Santo Antônio na Zona Sul apresentaram proporção inferior à média da cidade. Nos distritos da Vila Penteado (72º DP) e Vila Ema (70º DP), respectivamente policiais responderam por cerca de seis e cinco de cada dez mortes violentas registradas. Trata-se de dois DPs com índices de homicídio relativamente baixos, o que ajuda a explicar essa proporção. Contudo, no 50º DP Itaim Paulista e 73º DP Jaçanã a proporção também foi superior à média da capital, ainda que os números de vítimas de homicídio doloso verificados nessas localidades em 2016 tenham sido altos. Participação das mortes por intervenção policial na letalidade violenta nos DPs com mais ocorrências de MDOIP em 2016 (1) Soma das vítimas de MDOIP, homicídio doloso e latrocínio. Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

71 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Perfil das vítimas de MDOIP A vítima típica de morte decorrente de oposição à intervenção policial no estado de São Paulo em 2016 foi o jovem do sexo masculino com baixo grau de instrução. 25 Mais de 96% das vítimas foram homens, situação idêntica à de Quanto à faixa etária, jovens (pessoas de 15 a 29 anos), representaram 58,4% de todas as vítimas de MDOIP em 2016, sendo que eles somaram somente 32,9% das vítimas de homicídio doloso. É muito preocupante que a faixa etária mais afetada tenha sido a de 15 a 19 anos, que representou 26% dos mortos em 2016, contra somente 8,5% das vítimas de homicídio doloso. 26 Faixa etária das vítimas de mortes decorrentes de oposição à intervenção policial no estado ( ) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz 25. Os boletins de ocorrência acessados por meio do Portal da Transparência da SSP/SP não trazem informações sobre a cor das vítimas. 26. Perfil de Homicídio, Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, disponível em: SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

72 Quanto ao grau de instrução das vítimas, mais de um terço dos boletins não trouxeram essa informação no Portal da Transparência. Entre os boletins de 2016 em que esse dado estava disponível, metade dos casos tratou de mortes de indivíduos com no máximo o 1º grau completo. Grau de instrução das vítimas de mortes decorrentes de oposição à intervenção policial no estado ( ) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

73 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Pessoas mortas versus pessoas feridas pelas Polícias Especialistas como Paul Chevigny sugerem que o número de mortes provocadas por policiais deve ser inferior ao número de feridos, já que o policial deve empregar os meios necessários para conter situações de perigo utilizando a força de forma proporcional ao risco ao qual está submetido. 27 Sob esse critério, houve discreta melhora em 2016 no que diz respeito à atuação policial. Nos casos envolvendo policiais em serviço, o fato que menos pessoas tenham morrido em 2016 e mais pessoas tenham sido feridas pode indicar que a força letal tenha sido usada com mais critério do que no ano anterior. Pessoas mortas versus pessoas feridas pelas polícias em serviço e fora de serviço no estado (1) Morte decorrente de oposição à intervenção policial e homicídio doloso com e sem excludente de ilicitude (2) Lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial e lesão corporal dolosa Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 27. CHEVIGNY, Paul G. O Uso da Força Letal pelas Polícias como Controle Social: Jamaica, Argentina, e Brasil. Fórum do Direito Criminal. Kluwer Academic Publishers, p SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

74 LETALIDADE E VITIMIZAÇÃO POLICIAL Pessoas mortas pelas Polícias versus policiais mortos Outro critério apresentado por Chevigny para avaliar a legitimidade do uso da força letal por policiais é a proporção entre civis mortos e policiais mortos. Para o autor, quando o número de civis mortos para cada policial morto for superior a 15, é possível que a força letal tenha sido usada de maneira desproporcional ou desnecessária. Somadas as mortes cometidas por policiais em serviço e fora de serviço e as mortes desses agentes, chega-se à proporção de 11 civis mortos para cada policial morto, o que é consistente com um cenário de emprego adequado da força letal. Entretanto, esse resultado agregado se explica pela proporção entre civis e policiais mortos nos casos que envolvem policiais de folga, quando policiais matam menos e morrem mais. Pessoas mortas versus policiais mortos em serviço e fora de serviço no estado (1) Morte decorrente de oposição à intervenção policial e homicídio doloso com e sem excludente de ilicitude Fonte: Corregedorias das Polícias Civil e Militar. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

75 A proporção entre civis e policiais mortos cresce significativamente quando se trata de casos protagonizados por agentes em serviço. Em 2016, foram 25 mortes cometidas por policiais em serviço para cada morte de policial nessa situação. Ainda que o cenário seja melhor do que o de para um -, trata-se de proporção muito superior à preconizada por Chevigny. Mortes de civis para cada morte de policial Policiais em serviço ( ) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

76 ATIVIDADE POLICIAL Apreensão de armas Houve redução do total de armas apreendidas em todas as regiões do estado quando comparados os dados de 2015 e O interior e a Grande São Paulo foram as regiões em que houve redução mais significativa do volume de armas apreendidas 5,6% e 5,2%, respectivamente. Armas apreendidas por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

77 Na capital, ainda que a variação do número de armas apreendidas em 2015 e 2016 tenha sido pequena, nota-se redução das apreensões de armas de fogo ao longo da última década. Este pode ser um indicativo de que houve redução da circulação de armas de fogo na capital nesse período, sendo que o número das apreensões em 2016 é o menor já verificado desde o início da publicação deste dado. Armas apreendidas por ano na capital Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

78 Na Grande São Paulo, também houve redução das apreensões das armas de fogo ao longo da última década. Todavia, a análise por municípios revela que em 2016 houve redução das apreensões de armas de fogo em apenas metade das cidades da Grande São Paulo, sendo que algumas áreas permanecem, com volumes elevados de armas apreendidas. Esse é o caso, por exemplo, de Mogi das Cruzes, que além de fazer parte dos dez municípios da Grande São Paulo com maior volume de apreensões em 2016 apresentou um aumento de 54,1% de armas apreendidas. Armas apreendidas por município da Grande São Paulo Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

79 No interior, a série histórica revela que houve redução do total de armas de fogo apreendidas em todos os trimestres de 2016 em relação a A redução mais significativa foi observada no terceiro trimestre de Além disso, houve redução das apreensões de armas em nove dos dez Departamentos de Polícia Judiciária do interior, com destaque para o observado em Piracicaba, Sorocaba e Ribeirão Preto. Armas apreendidas por trimestre no interior Armas apreendidas por Deinter Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

80 ATIVIDADE POLICIAL Prisões Houve aumento do número de pessoas presas em todo o estado: no caso das prisões em flagrante, da ordem de 4,3%, e, no caso das prisões por mandado, de 12,5%. O maior aumento foi verificado na capital, para ambos os tipos de prisão. Pessoas presas em flagrante por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz Pessoas presas por mandado por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

81 Proporcionalmente, presos em fragrante compuseram mais de 70% dos presos da capital e Grande São Paulo e mais de 60% dos presos do interior. Contudo, em 2016 aumentou o número de pessoas presas por mandado em todas as regiões do estado, o que gerou uma maior participação das prisões por mandado frente o total de prisões. Percentual de pessoas presas segundo o tipo de prisão Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

82 Dados obtidos via LAI revelam que as prisões por furto e tráfico de drogas representaram quase a metade 48,4% das prisões em flagrante realizadas no estado em No interior, essa proporção foi ainda maior, chegando a 54%. 28 Trata-se das duas modalidades delituosas mais representadas entre as prisões em flagrante em todas as macrorregiões consideradas. Na capital e Grande São Paulo, dois a cada dez presos em flagrante haviam cometido crime de roubo, incluindo roubo tentado. A participação dessas prisões no total do interior foi pouco mais de 11%. Outra diferença significativa entre o interior e a capital diz respeito à parcela de prisões por porte ou disparo de arma de fogo, o dobro no interior em relação à cidade de São Paulo. Os dados sobre prisões em flagrante no interior dialogam com os dados sobre registros de crimes violentos, muito menos numerosos do que na capital e na Grande São Paulo. Prisões em flagrante por crimes violentos somaram 23,5% na capital, onde foram registrados crimes desse tipo. Por sua vez, no interior, onde foram registrados crimes violentos, as prisões a eles associados somaram 13,4%. Prisões em flagrante por modalidade delituosa e região (2016) (1) Todos os homicídios dolosos, incluindo tentativas / (2) Todos os estupros, incluindo tentativas e violações sexuais mediante fraude / (3) Todos os roubos, incluindo tentativas / (4) Apenas extorsões mediante sequestro e sequestros relâmpagos (5) Exclui as lesões seguidas de morte / (6) Todos os furtos, incluindo tentativas / Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. 28. Solicitações de acesso à informação de protocolos , , , , e , realizados no dia 10/01/2017. Respostas recebidas no dia 16/03/2017. O Instituto Sou da Paz não recebeu os dados sobre prisões efetuadas em É importante salientar que há um pequeno grau de divergência entre os números divulgados pela SSP/SP trimestralmente e os números obtidos pela somatória dos dados acessados via LAI: segundo as estatísticas oficiais, houve um total de prisões em flagrante e por mandado no estado em 2016; pelos dados acessados via LAI, chegou-se a , o que representa uma divergência de 3%. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

83 Com relação às prisões por mandado, chama atenção a proporção baixa de prisões associadas a crimes violentos. Um terço das prisões por mandado cumpridas no estado de São Paulo em 2016 estiveram relacionadas a ocorrências não criminais, e, entre as prisões por ocorrências criminais, apenas 17% tenham sido realizadas em virtude de crimes violentos. Na capital, as prisões por crimes não violentos somaram quase dois terços do total, o que significa que seis entre dez indivíduos presos após investigações haviam praticado delitos de menor potencial ofensivo. As prisões por homicídio doloso corresponderam a 3% do total. Prisões em flagrante por modalidade delituosa e região (2016) (1) Todos os homicídios dolosos, incluindo tentativas / (2) Todos os estupros, incluindo tentativas e violações sexuais mediante fraude / (3) Todos os roubos, incluindo tentativas (4) Apenas extorsões mediante sequestro e sequestros relâmpagos / (5) Exclui as lesões seguidas de morte / (6) Todos os furtos, incluindo tentativas Fonte: Lei de Acesso à Informação - SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz. Conforme mencionado anteriormente, cresceu a participação das prisões por mandado no total de prisões efetuadas em todo o estado, com destaque para o interior, onde elas chegaram a 37,2%, contra 34,9% em Todavia, é preciso destacar que se trata da região com o menor percentual de prisões por mandado relacionadas a crimes violentos. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

84 ATIVIDADE POLICIAL Autos de apreensão de adolescentes em conflito com a lei Diferentemente do observado em relação às prisões, houve redução dos autos de apreensão de adolescentes em conflito com a lei no estado. Entre as regiões, a única em que houve aumento das apreensões foi na Grande São Paulo. Autos de apreensão por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

85 Esse é o quinto ano consecutivo em que é verificado aumento dos autos de apreensão na Grande São Paulo. No interior, 2016 foi o primeiro período nos últimos cinco anos em que foi registrada redução das apreensões. Já na capital, não é possível verificar uma tendência clara. Autos de apreensão ( ) Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

86 A maior parte dos adolescentes foi apreendida em flagrante situação que se assemelha à das prisões. Na capital, o percentual de apreendidos em flagrante chegou a 95,3% das apreensões em O interior, ainda, constitui a região com maior proporção de adolescentes apreendidos por mandado, assim como no caso das prisões. Percentual de adolescentes apreendidos segundo o tipo de apreensão Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

87 O Departamento de Polícia Judiciária onde ocorreu o maior número de apreensões é o Deinter 3 Ribeirão Preto. Em segundo lugar aparece o Deinter 2 Campinas, local onde também foi registrado o maior crescimento de apreensões em Autos de apreensão por Deinter Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz Mais uma vez, a ausência de informações sobre os atos infracionais que motivaram as apreensões dificulta a realização de análises sobre os motivos de tais diferenças. De toda forma, parece evidente que há uma diferença no fator motivador das detenções no interior - seja de jovens ou adultos. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

88 ATIVIDADE POLICIAL Instauração de inquéritos Houve aumento do total de boletins de ocorrência (BOs) registrados no estado, resultado já esperado uma vez que houve aumento dos crimes violentos em todas as regiões analisadas entre 2015 e Todavia, chama atenção que o aumento dos BOs não tenha sido acompanhado por um aumento dos inquéritos instaurados. Em locais como a capital, onde quase não houve mudança do total de boletins de ocorrência, houve aumento de 5,5% da instauração de inquéritos. Já no interior, onde foi registrado aumento do número de boletins, houve redução dos inquéritos instaurados. Boletins de ocorrência por região Inquéritos instaurados por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

89 Ao longo dos últimos três anos também houve um aumento da proporção de inquéritos instaurados frente o total de boletins registados na cidade de São Paulo. Essa é uma situação oposta à verificada para a Grande São Paulo, onde há redução contínua da proporção de inquéritos instaurados. Percentual de instauração de inquéritos por região Fonte: SSP/SP. Elaboração: Instituto Sou da Paz SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

90 CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente edição do Boletim Sou da Paz Analisa apresentou um saldo misto com relação aos índices criminais do estado de São Paulo durante o ano de Em que pese a queda da letalidade violenta de 4,8% no estado atingindo o novo recorde histórico de 8,5 homicídios por 100 mil habitantes e a consolidação da redução dos roubos de veículo, diversas regiões do interior viram seus índices de homicídio aumentarem. Além disso, houve incrementos preocupantes nos casos de estupro e roubo (outros). O compilado de crimes violentos registrou alta de 3,9%. Diante do aumento dos roubos (outros) observado ao longo dos trimestres do ano passado, esta edição trouxe um estudo inédito sobre a incidência de diferentes modalidades de roubo em todo o estado, que revelou crescimento acentuado de delitos como o roubo em saidinha de banco, roubo de carga e a residência. Ademais, a análise indicou que os tipos de roubo afetam localidades de forma diferenciada, dado essencial para implementar ações preventivas focalizadas. No caso dos roubos de carga, por exemplo, impõe-se conhecer melhor a dinâmica e cadeia criminosa do delito, incluindo receptadores e destinos das mercadorias roubadas. Aprovada em 2014, a Lei dos Desmanches parece ter contribuído para a redução dos índices de roubo de veículo no estado, justamente por atacar a ponta da cadeia. É possível que a redução dos roubos de carga passe por medidas análogas, com forte componente de inteligência. Já a escalada dos roubos em saidinhas de banco e residência alimentam a sensação de insegurança da população e demandam uma abordagem direcionada às características dessas ocorrências. Além disso, qualquer política pública voltada à redução dos roubos a residência deve considerar o alto número de idosos entre os casos com vítimas fatais. A participação de mortes por policiais fora de serviço no total das mortes cometidas pelas polícias vêm crescendo e chegou a 31% em Ao mesmo tempo, profissionais da segurança pública são vítimas preferencias de latrocínio: no estado, 15 entre 100 vítimas desse crime em 2016 eram policiais, e metade deles reagiu ao roubo que precedeu a morte. Esses dados sinalizam a urgência de desenvolver e divulgar procedimentos operacionais claros voltados a policiais fora de serviço. A ausência de tais orientações, aliada ao desgaste físico e emocional de policiais na capital, alimenta um cenário propenso à vitimização e à letalidade. Cabe ressaltar, ainda, o aumento da participação das mortes provocadas por policiais no total da letalidade violenta, que chegou a mais de 50% em alguns distritos policiais da capital. Em diversos municípios da Baixada Santista, policiais foram responsáveis por um terço das mortes violentas em Finalmente, esta edição trouxe também uma análise inédita sobre os crimes que motivaram as prisões em flagrante e por mandado realizadas em cada região no ano de Por um lado, furtos e ocorrências de tráfico de drogas motivaram quase 50% das prisões em flagrante no estado como um todo, e quase 110 mil prisões em flagrante no estado foram dedicadas a crimes não violentos. Por outro, prisões por mandado associadas a crimes violentos somaram apenas 17%, sendo as prisões de homicidas apenas 3% do total. É preciso olhar de forma criteriosa para esses dados, de modo a priorizar o combate preferencial da criminalidade violenta, em especial diante de crescimento de crimes como roubo, latrocínio e estupro. Para consolidar os ganhos apontados e impedir o recrudescimento da violência em certos municípios do interior e bairros da capital, é preciso fortalecer a investigação de roubos no estado, bem como a compreensão sobre a dinâmica das variadas condutas. Segundo, não há como fugir da necessidade de conter as mortes decorrentes de oposição a intervenção policial através do monitoramento efetivo do uso da força letal pela Polícia Militar, bem como da reflexão sobre a atuação de agentes fora de serviço. *** SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

91 ANEXO I Lei 9.155, de 15 de maio de 1995 Dispõe sobre a obrigatoriedade da publicação trimestral das informações que especifica O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do 7.º do Artigo 28 da Constituição do Estado, a seguinte lei: Artigo 1.º - A Secretaria da Segurança Pública publicará, trimestralmente, no Diário Oficial do Estado, os seguintes dados referentes à atuação das policias estaduais, discriminando Capital, Grande São Paulo e Interior. I - número de ocorrências registradas pelas polícias Militar e Civil, por tipos de delitos; II - número de Boletins de Ocorrência registrados e número de Inquéritos Policiais instaurados pela Polícia Civil; III - número de civis mortos em confronto com policiais militares e policiais civis; IV - número de civis feridos em confronto com policiais militares e policiais civis; V - número de policiais, civis e militares, mortos em serviço; VI - número de policiais, civis e militares, feridos em serviço; VII - número de prisões efetuadas pela Polícia Civil e Polícia Militar; VIII - número de homicídios dolosos, homicídios culposos, tentativas de homicídios, lesões corporais, latrocínios, estupros, sequestros, tráfico de entorpecentes, roubos, discriminando de veículos e outros e furtos, discriminando de veículos e outros; e IX - número de armas apreendidas pelas polícias. Artigo 2.º - Os dados referentes ao trimestre encerrado, devem ser publicados no Diário Oficial do Estado, no máximo em 30 (trinta) dias após seu término. Artigo 3.º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Artigo 4.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 15 de maio de 1995 MÁRIO COVAS José Afonso da Silva, Secretário da Segurança Pública Robson Marinho, Secretário-Chefe da Casa Civil Antonio Angarita, Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 15 de maio de SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

92 ANEXO II Resolução SSP nº 516, de 15 de dezembro de 2000 O SECRETÁRIO DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA, Considerando que a eliminação da violência policial é meta de todo e qualquer organismo de segurança pública; Considerando que a transparência das ações e resultados garantirá, por parte da população e dos organismos de defesa da cidadania, fiscalização da atuação das Polícias e de suas Corregedorias; Considerando a necessidade de especificar com maior precisão, clareza e transparência as estatísticas de ocorrências envolvendo policiais; e, Considerando a necessidade de atualização da Resolução SSP-168/98 em razão das alterações estruturais da Polícia Militar e Polícia Civil introduzidas pelo Decreto Estadual nº de 24 de novembro de 1999, republicado em 31 de dezembro de 1999, e pelo Decreto Estadual nº de 24 de novembro de 1999: RESOLVE: Artigo 1º - As Corregedorias das Polícias Civil e Militar deverão encaminhar à Coordenadoria de Análise e Planejamento - CAP, até o dia dez de cada mês, quadro estatístico referente às ocorrências envolvendo policiais, conforme modelos constantes dos anexos I e II desta Resolução, referente ao mês anterior. Parágrafo Único - A Coordenadoria de Análise e Planejamento será responsável pelo encaminhamento ao Diário Oficial do Estado para publicação. Artigo 2º - Caberá às Corregedorias a adoção das providências necessárias para a coleta e tabulação dos referidos dados. Artigo 3º - Os quadros estatísticos das ocorrências serão encaminhados à CAP, de acordo com o disposto nesta Resolução, a partir do mês de janeiro de Artigo 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SSP-168, de 7 de maio de SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

93 ANEXO III Resolução SSP nº160, de 08 de maio de 2001 Cria o Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais O Secretário da Segurança Pública, Considerando a reestruturação das polícias civil e militar do Estado de São Paulo decorrente dos Decretos e de ; Considerando a necessidade de padronizar e organizar o fluxo dos dados coletados pelas Polícias Civil e Militar, a partir dos registros de ocorrências policiais; Considerando a necessidade de consolidar os dados de ocorrências criminais para atender aos princípios da transparência e da publicidade; Considerando que a uniformidade e a rapidez desses trabalhos, além de fornecerem valiosos subsídios de informações à Administração Superior da Secretaria da Segurança Pública e da Sede, norteiam as atuações integradas das Polícias Civil e Militar, no objetivo comum de combate à criminalidade; resolve: Artigo 1º - Fica criado o Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais, de acordo com o fluxo previsto nesta Resolução. Artigo 2º - As unidades policiais encarregadas das atividades de polícia judiciária e as Organizações Policiais Militares - OPMs - deverão preencher mensalmente os formulários estatísticos constantes dos Anexos I e II, remetendo-os às Unidades/OPMs imediatamente superiores. Parágrafo único: os dados oficiais divulgados pela Secretaria de Segurança Pública têm por fonte primária o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil. Artigo 3º - Os dados coletados pelas Unidades/OPMs subordinadas serão conferidos pelas Unidades/OPMs imediatamente superiores sucessivamente até a consolidação geral pela Delegacia Geral de Polícia e pelo Comando Geral da Polícia Militar. 1º - A remessa dos dados à instância superior implica na validação das informações prestadas, sendo por elas responsável o Delegado de Polícia/Oficial PM chefe/comandante da Unidade/OPM remetente. 2º - Em casos excepcionais, mediante justificativa fundamentada, os dados poderão ser corrigidos mediante autorização do nível hierárquico imediatamente superior, respeitado o prazo fixado no artigo 4º. Artigo 4º - A Delegacia Geral de Polícia e o Comando Geral da Polícia Militar remeterão os dados à Coordenadoria de Análise e Planejamento do Gabinete da Secretaria de Segurança Pública até o 20º dia do mês seguinte ao mês da coleta. Artigo 5º - As Polícias Civil e Militar deverão adotar as providências necessárias para implantação de sistema eletrônico de coleta, armazenamento e recuperação dos dados. 1º - Implantado o sistema eletrônico, o ato de remessa das informações se dará pela liberação de acesso aos dados coletados para o nível hierárquico superior. 2 º - A Coordenadoria de Análise e Planejamento - CAP/ SSP terá acesso aos dados a partir da primeira liberação realizada pelas Unidades/OPMs para consultas preliminares. 3º - Sem prejuízo do acesso eletrônico, a remessa de que trata o artigo 5º será também realizada por via impressa. Artigo 6º - Os órgãos responsáveis pela formalização do sistema de coleta e recuperação das informações contidas nesta resolução devem disponibilizar os sistemas para as unidades policiais até 1º Artigo 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, com efeito retroativo, para fins de coleta dos dados, a partir de 1º , revogadas as disposições em contrário, em especial, a Resolução SSP-202/93 de SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

94 ANEXO IV Resolução SSP nº 161, de 08 de maio de 2001 Dispõe sobre os procedimentos, no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, visando a publicação trimestral obrigatória das informações que especifica a Lei 9.155/95, de 15 de maio O Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública, Considerando a determinação legal de se efetuar a publicação trimestral das informações especificadas na Lei 9.155/95; Considerando que a referida lei trata de estatísticas de ocorrências criminais e de dados referentes às ocorrências envolvendo policiais na qualidade de agentes ou vítimas; Considerando que a coleta de tais informações é disciplinada pelas Resoluções SSP 516 de 15 de dezembro de 2000 e SSP 160 de 08 de maio de 2001; Resolve: Artigo 1º - A Coordenadoria de Análise e Planejamento será responsável pelo encaminhamento das informações ao Diário Oficial do Estado para publicação no prazo de trinta dias a contar do encerramento do trimestre. 1º - As informações mencionadas no artigo 1º, incisos I, II, VII, VIII e IX da lei 9155/95 terão por base os dados coletados nos termos da Resolução SSP 160/01. 2º - As informações mencionadas no artigo 1º, incisos III, IV, V e VI da lei 9155/95 terão por base os dados coletados nos termos da Resolução 516/00. Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial, a Resolução SSP-150/95 de 20 de junho de SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

95 ANEXO V Resolução SSP nº 143, de 26 de setembro de 2013 Disciplina a inserção de dados no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais, instituído pela Resolução SSP-160, de , pelas unidades policiais encarregadas das atividades de polícia judiciária. O Secretário de Segurança Pública, Considerando a necessidade de fixação de nova metodologia de rotina de trabalho, válida para todo Estado, homogeneizando o entendimento sobre os eventos criminais entre as Unidades policiais, bem como a necessidade de indicar com exatidão o local das ocorrências policiais registradas no Estado de São Paulo, Considerando as alterações organizacionais ocorridas ou que venham a ocorrer nas unidades policiais territoriais e especializadas da Polícia Civil, decorrentes da Resolução SSP- 175/2011, que trata de Reengenharia da Polícia Civil em caráter experimental, resolve: Artigo 1º - Fica revogada a alínea d do artigo 1º da Resolução SSP - 175/2011 e a sua alínea a passa a ter a seguinte redação: a - agrupar fisicamente delegacias de polícia, territoriais e especializadas, e respectivos efetivos, unificando o registro de ocorrências porém preservando o registro das estatísticas de acordo com as respectivas unidades territoriais previstas em Decreto, independentemente dos agrupamentos que vierem a ser realizados. Artigo 2º - As ocorrências verificadas em áreas de outras Unidades da Federação e registradas em unidades policiais do Estado de São Paulo não devem ser inseridas no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais, instituído pela Resolução SSP-160/2001. Artigo 3º - A fim de identificar o local das ocorrências policiais registradas, os campos (colunas) previstos nos itens I, II e III do Anexo I da Resolução SSP-160/01 ficam redefinidos na seguinte forma: 1 - Ocorridas e registradas na área da Unidade: contabiliza as ocorrências vinculando-as ao local dos fatos e ao local de registro. Inclui ocorrências registradas no Distrito Policial e enviadas às unidades especializadas para investigação. 2 - Ocorridas, mas não registradas na área da Unidade: contabiliza as ocorrências vinculando-as ao local dos fatos e desvincula-as do local do registro. Inclui as ocorrências registradas pelas Unidades Especializadas. 3 - Não Ocorridas, mas registradas pela Unidade: não contabiliza as ocorrências, mas as vincula ao local de registro. Inclui toda ocorrência registrada em unidade policial diversa da unidade policial territorial do local do fato. Parágrafo único - A somatória das colunas indicadas nos itens I e II deste artigo corresponderá às ocorrências da área para efeito das estatísticas criminais. Artigo 4º - Todas as ocorrências registradas pelas Unidades Policiais Especializadas, sedes de Departamentos, Divisões Policiais e Delegacias Seccionais deverão ser inseridas no campo não ocorridas, mas registradas pela Unidade, conforme item 3 do artigo 3º desta resolução. 1º - As ocorrências registradas pelas Unidades Policiais Especializadas citadas no caput deste artigo, mesmo que de sua competência exclusiva para apuração, deverão ser informadas às Unidades territoriais para cômputo na estatística do Distrito Policial dos fatos. 2º - As Unidades Policiais Especializadas não deverão inserir no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados as ocorrências procedentes de Unidades Policiais Territoriais. 3º - Excluem-se do caput deste artigo as Delegacias dos Aeroportos e a do Porto de Santos por possuírem circunscrição exclusiva, apesar de serem Unidades Especializadas. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

96 Artigo 5º - Os casos de Lesão Corporal Decorrente de Intervenção Policial e de Morte Decorrente de Intervenção Policial, bem como o cômputo de vítimas geradas dessas ações, deverão ser contabilizados apartadamente, em quadro próprio, conforme regulamentado pela Res 516/00. Parágrafo único - Diversamente, os registros de ocorrências de homicídios dolosos atribuídos a policiais em serviço ou fora de serviço, além de classificação própria na forma da Res 516, serão contabilizados conjuntamente com os homicídios dolosos previstos na forma da Res 160. Artigo 6º - O Departamento de Inteligência (DIPOL) deverá adotar providências técnicas no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados para assegurar o cumprimento do disposto no artigo 4º desta resolução. Artigo 7º - Os registros de ocorrências referidos no artigo 4º desta resolução deverão ser encaminhados à unidade policial do local do fato para inserção dos dados na coluna 2 (ocorridas mas não registradas na área da Unidade) do anexo I do Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais em tempo hábil para sua contabilização na estatística referente à data da ocorrência. 1º - Para agilidade no processo, deverá ser utilizado como meio de comunicação o correio eletrônico oficial das Unidades envolvidas, com cópia à Seccional a que pertence a Unidade Policial que receberá a notícia. 2º - Sendo verificada distribuição incorreta da ocorrência, a Unidade que receber a notícia deverá repassar diretamente à Unidade correta, com cópia ao Seccional competente, bem como com cópia à origem. Artigo 8º - Para fins do disposto no 2º do artigo 3º da Res SSP-160/01, considera-se caso excepcional para efeito de correção de dados o erro no lançamento dos dados no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais. 1º - Nova interpretação da natureza jurídica da ocorrência após a consolidação do dado no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais não deverá resultar na alteração da estatística. 2º - Respeitada a vedação do parágrafo anterior, no caso de morte violenta, a informação sobre a alteração da natureza jurídica da ocorrência decorrente de morte superveniente da vítima ou de nova interpretação do fato no curso da investigação policial deverá ser acrescentada à planilha constante do Anexo I desta Resolução e comunicada à Coordenadoria de Análise e Planejamento, conforme trâmite estabelecido pela Resolução SSP 215, de Artigo 9º - O artigo 2º Caput da Resolução SSP 215, de , passa a ter a seguinte redação: Artigo 2º - Todas as unidades policiais responsáveis pela alimentação do mencionado sistema deverão elaborar, separadamente, uma planilha em formato digital, contendo o(s) número(s) do(s) RDO(s) relativos a cada um dos Homicídios Dolosos, Latrocínios e casos de morte violenta em que houver alteração da natureza jurídica da ocorrência em razão de morte superveniente da vítima ou de nova interpretação do fato. Artigo 10º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA COORDENADORIA DE ANALISE E PLANEJAMENTO SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

97 ANEXO VI Resolução SSP nº 88, de 24 de agosto de 2016 Amplia a análise e difusão das informações relativas às ocorrências de morte dolosa e cria novos indicadores criminais O Secretário de Segurança Pública, resolve: Artigo 1º - A Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) deverá publicar, anualmente, relatório sobre os crimes dolosos contra a vida, incluindo as informações sobre alteração de natureza jurídica de ocorrências decorrente de morte superveniente de vítimas ou de nova interpretação dos fatos no curso das investigações policiais. 1º As informações a que se refere o caput terão por base os dados enviados pelas unidades policiais através do anexo II da Res SSP 215, de º O relatório deverá ser publicado no mês de março e disponibilizado no site desta Secretaria. 3º A CAP deverá publicar em 30 dias o relatório referente a Artigo 2º - As ocorrências registradas como Morte Suspeita deverão ser classificadas no momento de seu registro no Sistema Registro Digital de Ocorrência (RDO), de acordo com o artigo 2º da Portaria DGP 14, de , utilizando-se os seguintes Desdobramentos obrigatórios: I - Encontro de cadáver, ou parte relevante deste; II - Dúvida razoável quanto a tratar-se de suicídio; III - Morte acidental; IV - Morte súbita, sem causa determinante aparente. Artigo 3º - Deverão ser incluídos os seguintes indicadores criminais no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados da Resolução SSP-160/01, de : - Lesão Corporal Seguida de Morte - Estupro de Vulnerável Artigo 4º - Esta Resolução entrará em vigor a contar de sua publicação. SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

98 Rua Luis Murat, 260 Cep: São Paulo - SP Tel: instituto.soudapaz tvsoudapaz DIRETOR EXECUTIVO Ivan Marques COORDENADORA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO Stephanie Morin COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Janaina Baladez PANORAMA INSTITUTO SOU DA PAZ Análise e Redação: Ana Carolina Pekny e Fabiana Bento Revisão: Ana Carolina Pekny, Fabiana Bento, Izabelle Mundim, Stephanie Morin, Renata Itaborahy e Vinicius Georges. Projeto gráfico, diagramação, gráficos e tabelas: Tiago Cabral Maio/2017 SOU DA PAZ ANALISA - PANORAMA

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