Keywords: Information Architecture, librarian, Web Site, organization, Categorization

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1 DOI: / CONTECSI/RF-4066 A ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO E O BIBLIOTECÁRIO Maria Irene da Fonseca Sá - mariairene@facc.ufrj.br Felipe de Souza Andrade - felipe_s_andrade@yahoo.com.br O trabalho objetiva conceituar Arquitetura de Informação, através de revisão de literatura, e avaliar, de forma quantitativa, a presença dos temas Arquitetura de Informação e Usabilidade nos eventos de Biblioteconomia do Brasil. É pesquisa exploratória e de revisão de literatura e é também uma pesquisa quantitativa de observação. Segundo Rosenfeld e Morville (2002) a Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de organizar, estruturar e categorizar a informação para torná la mais fácil de encontrar e de controlar. Essa definição encaixa se na função do bibliotecário: trabalhar com hierarquia, categorização, fluxo da informação, facilidade de uso e acesso à informação. O foco do bibliotecário deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação (ou seja, a informação em todos os tipos de suporte). Assim, a informação na internet é um grande nicho para estes profissionais. A partir da pesquisa, conclui-se que a crescente ocorrência das áreas do conhecimento, Arquitetura de Informação e Usabilidade, nos eventos de Biblioteconomia do Brasil reflete a necessidade de transportar para a Internet as capacidades do bibliotecário de recuperar informação de acordo com a demanda do usuário. Palavras-chave: Arquitetura de Informação, Bibliotecário,Web Site, Organização, Categorização THE INFORMATION ARCHITECTURE AND THE LIBRARIAN This paper aims to conceptualize Information Architecture, through literature review, and evaluate, quantitatively, the presence themes of Information Architecture and Usability in the events of Library of Brazil. This exploratory research and literature review and is also a quantitative observational research. According to Rosenfeld and Morville (2002), the "Information Architecture is the art and science of organizing, structuring and categorizing the information to make it easier to find and manage." This definition fits the role of librarians: working with hierarchy, categorization, flow of information, ease of use and access to information. The focus of the library is no longer only the media (the book) to encompass access to information (information on all types of media). Thus, information on the internet is a great niche for these professionals. From the research, it is concluded that the increasing occurrence of areas of knowledge, Information Architecture and Usability, in the events of Library of Brazil reflects the need to carry for the internet capabilities of the librarian to retrieve information according to demand user. Keywords: Information Architecture, librarian, Web Site, organization, Categorization

2 1 INTRODUÇÃO Na Sociedade Agrícola, que se estendeu por alguns milênios, a troca de informação era transmitida de geração em geração, ou seja, o pai passava para o filho. Eram informações relativas ao trato do solo, às estações, às colheitas, às sementeiras. A experiência, o conhecimento, era transmitida de forma oral. Com a evolução para a Sociedade Industrial, começa a se sentir a necessidade do registro da informação, o seu manuseio e recuperação. Na década de 80 já se vislumbrava uma nova era que vinha substituir a industrial, alavancada pela construção de estradas que transportavam os produtos. Este novo momento foi descrito como a Sociedade da Informação e se originou no momento da globalização e da acelerada disponibilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com destaque para a Internet a nova estrada, baseada no uso de redes de computadores com o apoio de serviços de telecomunicações. A partir de então, a informação é o produto e a estrada é a Internet. Sabe-se que da fala à escrita, a humanidade levou cerca de 100 mil anos; do primeiro laboratório de pesquisa, em Alexandria (333 AC), até as primeiras faculdades na Europa foram cerca de 1500 anos. Do desenvolvimento do primeiro computador (ENIAC) até a venda de cerca de dois milhões de computadores apenas 40 anos se passaram. Assim, o cenário da ciência e tecnologia vem mudando drasticamente. O Brasil iniciou sua caminhada para o desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (C&T) nos anos 60. Desde então, o mundo tem vivido várias ondas na apropriação das TIC. Neste cenário ocorre a explosão informacional. Dados da University of California at Berkeley (2003) apontam para um número surpreendente: a quantidade de informação nova produzida no mundo cresceu a uma taxa de 30% ao ano, entre os anos 1999 e A partir desse dado pode-se aferir que, atualmente, o crescimento da produção de informação está acelerado. Este é o tamanho do tsunami de dados que bate nas praias do nosso mundo civilizado e retrata o fenômeno da explosão da produção e distribuição de informação que revoluciona o mundo no final do século passado e início deste novo. Nunca se produziu e se distribuiu tanta informação na história da humanidade. Uma edição do The New York Times em um dia de semana contém mais informação do que o comum dos mortais poderia receber durante toda a vida na Inglaterra do século XVII (Wurman, 1991). Existe um tsunami de dados que bate sobre as praias do mundo civilizado. É um maremoto crescente de dados desconexos formado por bits e bytes, vindo em uma forma desorganizada, descontrolada, incoerente e cacofônica (Wurman, 1997). A internet, a grande rede mundial de computadores, é o maior símbolo desta explosão informacional que vivemos. Conectando tudo e todos, esta rede é o meio de comunicação que mais rápido se expande na história e impregna-se na vida da nossa sociedade contemporânea. A velocidade de crescimento do número de web sites é surpreendente! Esta explosão da informação causa um visível desconforto na maioria das pessoas

3 Bombardeada por incontáveis jornais, artigos, s, relatórios, filmes e web sites a mente humana não consegue absorver toda a informação hoje necessária à sobrevivência de qualquer trabalhador. Este excesso de informação pode gerar confusão e ansiedade no ser humano. Para combater este sentimento de ansiedade, Richard Wurman criou, em 1976, um novo objeto de estudo chamado de Arquitetura de Informação. O objetivo desta disciplina é organizar a informação de forma que os usuários possam encontrar a informação que necessitam de forma simples e rápida, e também, possam assimilá-la com facilidade, atingindo seus objetivos. Ou seja, o objetivo da Arquitetura de Informação é transformar o que se apresenta como complexo e difícil em simples e fácil. A Arquitetura de Informação proposta por Wurman começou baseada na mídia impressa, principalmente na produção de guias, mapas e atlas. Ela se estendeu para os mais diversos campos, desde imagens de radiografia até layout de museus. Porém uma área em que a Arquitetura de Informação está encontrando um vasto campo para exploração é a organização da informação em web sites. Dentre a diversidade de problemas que podem afetar a usabilidade de web sites, muitos estão relacionados com a organização da informação. Falhas na organização dificultam a utilização do web site porque provoca nos seus usuários confusão, frustração ou até mesmo a ira. Parte dos fracassos dos empreendimentos da web pode ser atribuída à desconsideração das necessidades, dos objetivos e das características dos usuários como já tiveram oportunidade de demonstrar autores da área de ergodesign e Interação Humano- Computador (IHC). Ergodesigners acreditam que os sites têm baixa usabilidade porque desconsideram princípios básicos relacionados ao usuário para eles, o elemento central dos sistemas interativos. Quando o seu concorrente está a apenas um clique de distância, o sucesso do empreendimento online depende da clareza e da simplicidade com que o usuário inicia e completa a sua tarefa. Isso significa dizer que o preço de ignorar o elemento humano nos sistemas interativos pode se alto demais (Agner, 2009: 47). Rosenfeld e Morville (2002) citam a incapacidade de encontrar uma informação como um dos fatores que mais desagradam os usuários. Já em 2001, pesquisas do Nielsen Norman Group apontavam que 27% das causas de insucesso das vendas de um web site de comércio eletrônico se deviam ao fato do usuário não conseguir encontrar a informação que procurava. Agner (2009: 45) faz referência ao mesmo problema: Mas nem tudo são flores na economia da Internet. Para Nielsen, a web não atingiu adequadamente seus objetivos ainda. Durante a primeira onda das pontocom, o design insatisfatório de interfaces acarretou uma série de custos para as companhias online. Os principais eram:. Perda de aproximadamente 50% das vendas, já que os clientes não conseguiam encontrar os produtos ou informações (um problema de

4 arquitetura da informação e ergodesign);. O resultado negativo da primeira visita ao site gerava a perda de 40% dos clientes, em uma segunda visita (um problema de marketing). Em meados dos anos 90, com o crescimento explosivo da web, surgiram as primeiras tentativas de aplicar os conceitos de Arquitetura de Informação ao design de web sites. Louis Rosenfeld e Peter Morville foram os pioneiros. Fundaram a primeira empresa a trabalhar exclusivamente com Arquitetura de Informação na web (Argus Associates) e lançaram o primeiro livro sobre o assunto (Information Architecture for WWW). Logo, diversas agências de projetos web começaram a adotar a Arquitetura de Informação como uma disciplina essencial para o design de web sites, surgindo um novo profissional no mundo da internet, o arquiteto de informação. O arquiteto de informação é o individuo que tem por missão organizar padrões dos dados e transformar o que é complexo ou confuso em algo mais claro e simples. Esse cara o arquiteto de informação- seria a pessoa que mapeia determinada informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a que todos possamos criar nossos caminhos próprios em direção ao conhecimento (Agner, 2009: 78). O livro que Louis Rosenfeld e Peter Morville escreveram continua atual. Apelidado de Urso polar, ele foi atualizado e hoje é praticamente uma bíblia para arquitetos de informação em todo o mundo. Assim, a Arquitetura de Informação é um dos fatores importantes na web, pois essa arquitetura determina a disposição do conteúdo e a estratégia de navegação do usuário. Os bibliotecários Rosenfeld e Morville (2002) definem a Arquitetura de Informação como o projeto estrutural de ambientes informacionais compartilhados; a combinação de sistemas de organização, navegação, rotulação e busca para web sites e intranets; a arte e a ciência de moldar experiências de produtos de informação para apoiar usabilidade e encontrabilidade (findability); é uma disciplina emergente direcionada para princípios de projeto, design e arquitetura em ambientes digitais. Straioto (2002) define: A Arquitetura de Informação refere-se ao desenho da estrutura das informações: como textos, imagens e sons são apresentados na tela do computador, a classificação dessas informações em agrupamentos de acordo com os objetivos do site e das necessidades do usuário, bem como a construção da estrutura de navegação e de busca de informações, isto é, os caminhos que o usuário poderá percorrer para chegar até a informação. De um modo geral a Arquitetura de Informação abrange os métodos de organização, classificação e recuperação de informação advindos da área de Biblioteconomia, com a exibição espacial da área de arquitetura, utilizando-se de tecnologias de informação e comunicação, em especial, da internet. Neste contexto, uma qualidade determinante da interface do usuário dos web sites é a facilidade de uso. Este é um atributo mensurável denominado usabilidade. O mesmo termo também se refere a um conjunto de métodos utilizados para melhorar a facilidade de uso

5 durante o processo de design da interface. Enfim, a usabilidade, por intermédio da interface, otimiza a conexão entre o usuário e a Arquitetura de Informação, para que o mesmo consiga recuperar informação de forma facilitada. Por isso, os termos têm sido citados e vêm sendo produzidos trabalhos científicos de Arquitetura de Informação e de Usabilidade nos eventos de Biblioteconomia do Brasil, como o Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (CBBD) e o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU), que são os objetos deste estudo. Como tudo que é novo, a Arquitetura de Informação ainda tem muito por fazer. Precisa se explicar, se definir e provar sua importância. Ainda existem poucos livros que consolidam seus fundamentos, poucos trabalhos acadêmicos e poucos casos que medem os retornos de seus investimentos. Mas a cada dia ela vem se mostrando como uma ferramenta essencial para o design de qualquer site. Numa sociedade, dita da informação, a questão principal diz respeito à transformação da informação em conhecimento. Mais informação deveria representar mais oportunidades para compreensão do mundo. Mas isso não é o que ocorre na prática. Somos massacrados por informações em quantidades impossíveis de serem processadas pelo ser humano. Associada à quantidade está a ausência de qualidade, sem proveito concreto para o usuário das informações, em termos de conhecimento construído. Neste cenário surge a questão: Poderá o bibliotecário trabalhar com Arquitetura de Informação no desenvolvimento de web sites? Assim, a pesquisa tem por objetivos discutir o conceito de Arquitetura de Informação e se o profissional bibliotecário está pronto a exercer a função de arquiteto de informação, assim como analisa a frequência com que os assuntos Arquitetura de Informação e Usabilidade vêm sendo abordados nos eventos de Biblioteconomia no Brasil. 2 METODOLOGIA A metodologia consistiu em uma pesquisa exploratória e de revisão de literatura na área de Ciência da Informação e de Tecnologia de Informação e Comunicação, de forma a construir a base teórica, a qual forneceu os subsídios necessários à realização do trabalho. É também uma pesquisa quantitativa de observação, a partir de uma coleta de dados para analisar a frequência dos temas Arquitetura de Informação e Usabilidade nos eventos de Biblioteconomia do Brasil: o Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (CBBD) e o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU). A pesquisa foi feita baseada nos anais: do XXI CBBD (2005) que ocorreu na cidade de Curitiba - estado do Paraná, do XXII CBBD (2007) que ocorreu na cidade de Brasília - Distrito Federal, do XXIII CBBD (2009) que ocorreu na cidade de Bonito - estado do Mato Grosso do Sul, do XXIV CBBD (2011) que ocorreu na cidade de Maceió - estado de Alagoas e do XXV CBBD (2013) que ocorreu - na cidade de Florianópolis - estado de Santa Catarina. Foi feita também nos anais do XIV SNBU (2006) que ocorreu na cidade de Salvador - na Bahia, do XV SNBU (2008) que ocorreu na capital de São Paulo, do XVI

6 SNBU (2010) que ocorreu na capital do Rio de Janeiro e do XVII SNBU (2012) que ocorreu na cidade de Gramado - no Rio Grande do Sul. A pesquisa tem a finalidade de averiguar a atuação do profissional bibliotecário perante as novas Tecnologias da Informação e Comunicação ao utilizar suas competências técnicas para adentrar no nicho da Arquitetura de Informação e da Usabilidade. A pesquisa foi executada analisando-se todos os trabalhos apresentados nos congressos a partir de seus anais, nas seguintes categorias: trabalhos científicos, áreas temáticas, relatos de experiência e pôsteres. Nesses itens foram coletadas e quantificadas a frequência dos termos Arquitetura de Informação e/ou Usabilidade. Quando os dois termos fizeram parte de um mesmo item, ele foi contabilizado apenas uma vez. A coleta de dados e a apresentação da pesquisa têm o objetivo de apresentar a crescente produção científica desse novo contexto nos congressos de Biblioteconomia no Brasil. 3 BIBLIOTECONOMIA E ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO Nesta seção será apresentado o referencial teórico que deu embasamento ao trabalho, abordando a Biblioteconomia e suas características, a importância dos eventos, e em seguida a Arquitetura de Informação com suas atribuições e a Usabilidade. 3.1 BIBLIOTECONOMIA Segundo Russo (2010: 47) um dos primeiros conceitos de Biblioteconomia é o emitido pela American Library Association, definindo-a como uma área voltada para a aplicação prática de princípios e normas à criação, organização e administração de bibliotecas. E prossegue à luz de Buonocore (1963 como citado em Russo, 2010), que define a Biblioteconomia como a área que se destina ao estudo dos princípios racionais para realizar, com a maior eficácia e o menor esforço possível, os fins específicos das bibliotecas. Para o autor, a Biblioteconomia se subdividia em duas subáreas: a técnica e a administrativa. A primeira preocupava-se com a seleção, a aquisição, a catalogação, a classificação e a ordenação das obras nas bibliotecas; a segunda, com o local, a arquitetura, o mobiliário, o pessoal, o uso, o regulamento, os recursos financeiros, tudo isso para que a biblioteca pudesse atender aos seus usuários com eficiência. E complementa com o conceito de Targino (2006 como citado em Russo, 2010): A área do conhecimento que se ocupa com a organização e a administração das bibliotecas e outras unidades de informação, além da seleção, aquisição, organização e disseminação de publicações sob diferentes suportes físicos. A partir do advento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) o suporte informacional analógico transcendeu ao virtual. Onde os mesmos conceitos técnicos aplicados para informação no âmbito físico dos livros das bibliotecas devem ser levados ao virtual com base na organização, classificação e catalogação de acordo com a necessidade informacional do usuário. Russo (2010) afirma: As bibliotecas ou outras unidades de informação têm, basicamente, duas finalidades principais: a) atender às necessidades dos seus usuários e b) procurar facilitar o acesso, de forma rápida e ótima, à informação por

7 eles solicitada. A multiplicidade e a grande quantidade de informações geradas no mundo atual requerem dessas instituições a adoção de novas técnicas para se atingir os objetivos apontados acima. A Informática tem sido uma disciplina fundamental na evolução das áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação, principalmente pelo emprego das chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Como toda área do conhecimento, a Biblioteconomia realiza seus congressos, que tem por objetivo reunir os profissionais e cientistas da área com o propósito de compartilhar informações e se atualizar a partir das novas diretrizes que a área tem tomado. Nesta pesquisa foram abordados os dois maiores congressos da área no Brasil. O Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (CBBD), que segundo a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Cientistas da Informação (FEBAB): O CBBD é promovido desde 1954, sendo um evento consolidado no cenário nacional, constituindo-se num espaço privilegiado para a apresentação de experiências, práticas e difusão da produção técnicocientífica relativa a bibliotecas, unidades de informação, ensino e pesquisa e também propiciando oportunidades para o congraçamento e atualização dos profissionais da área. E o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU), Maia (1978, como citado em Vieira, 2013) ressalta que o objetivo do I Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias foi reunir a alta administração das universidades, autoridades, usuários e bibliotecários para iniciar-se uma tradição de estudos conjuntos e análise sistemática da atuação das bibliotecas universitárias, evolução, suas tendências, possibilidades e deficiências. 3.2 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO Disciplina emergente do novo milênio, a Arquitetura de Informação envolve a análise, o design e a implementação de espaços informacionais, como: sites, bancos de dados, bibliotecas etc. A visibilidade da Arquitetura de Informação a partir da segunda metade dos anos 90 coincidiu justamente com o momento em que a internet atingiu massa crítica. Podemos considerar que o campo da Arquitetura de Informação ainda está em seus estágios primários de definição, por isso há debates para identificar o seu escopo. Segundo Macedo (2005), temos que: O termo arquitetura de informação, como registra a literatura, foi utilizado pela primeira vez pelo arquiteto Richard Saul Wurman em 1976, que o definia como a ciência e a arte de criar instruções para espaços organizados. Wurman encarava o problema da busca, organização e apresentação da informação como análogo aos problemas da arquitetura de construções que irão servir às necessidades de seus moradores, pois o arquiteto precisa levantar essas necessidades, organizálas em um padrão coerente que determine sua natureza e suas interações,

8 e projetar uma construção que as satisfaça. Wurman (1997) definiu arquiteto de informação como o individuo capaz de organizar padrões inerentes aos dados, tornando clara sua complexidade; capaz de criar estruturas ou desenhos de informações que permitam aos outros encontrarem seus caminhos pessoais para o conhecimento; e capaz de estabelecer princípios sistêmicos, estruturais e ordenados para fazer algo funcionar. Bailey (2003), por sua vez, define Arquitetura de Informação como a arte e a ciência de estruturar e organizar sistemas de informação com vistas a auxiliar as pessoas a atingirem seus objetivos e os arquitetos da informação seriam os profissionais responsáveis por organizar conteúdos e projetar sistemas de navegação com o objetivo de facilitar o acesso e a gestão da informação. Segundo Macedo (2005), o best-seller Information Architecture for the World Wide Web, de autoria dos bibliotecários Rosenfeld e Morville (2002) é de suma importância para a área. Entretanto, embora apresente uma visão direcionada quase que exclusivamente para o desenvolvimento de sites, a obra, editada primeiramente em 1998, constitui-se em importante marco para a área, tendo em vista que os autores enunciam princípios que se aplicam a quaisquer coleções de informações. Demonstram também a interdisciplinaridade característica da área, apontando as inter-relações desta com disciplinas correlatas. No que diz respeito às inter-relações de Arquitetura de Informação com outras disciplinas, Agner (2009: 83) nos fala: [...] a arquitetura de informação (AI) deve ser encarada como um termo guarda-chuva, sob o qual coexistem várias outras autodenominações de profissionais e de pesquisadores. O campo de AI está em seus estágios primários de definição e atualmente há debates para identificar qual deverá ser o seu escopo, no século 21. Questiona-se se a arquitetura de informação deveria ser vista somente como atividade de um único profissional ou como processo (caracterizado pelo esforço de colaboração de diversas pessoas e disciplinas). Diferentes áreas de atuação podem contribuir para o sucesso da AI como processo: a psicologia, a ciência da computação, a educação, ciências cognitivas, design gráfico e desenho industrial, design instrucional, sociologia, antropologia, engenharia de software, modelagem e administração de dados, ergonomia e IHC, entre outras. Neste círculo de discussão, conclui-se que hoje há a oportunidade de se poder contribuir para a definição dessa nova e instigante atividade, emblemática do século 21. Outras importantes contribuições podem ser apresentadas: West (2001) cita que arquitetura de informação é a prática de projetar a infra estrutura de web sites, especialmente a sua navegação ; Shiple (2001) afirma que arquitetura de informação é a fundação para um

9 ótimo web design. Ela é o esquema [blueprint] do web site sobre o qual todos os outros aspectos são construídos forma, função, metáfora, navegação e interface, interação e design visual. ; Dijck (2003) dá a sua contribuição ao tema, citando que O principal trabalho de um arquiteto de informação é organizar a informação de um web site para que seus usuários possam encontrar coisas e alcançar seus objetivos. ; e Toub (2000) reforça o conceito, dizendo que: Arquitetura de informação é a arte e a ciência de estruturar e organizar ambientes de informação para ajudar as pessoas a satisfazerem suas necessidades de informação de forma efetiva. Portanto, refletindo sobre os conceitos apresentados, podemos concluir que conhecer os usuários, suas necessidades, hábitos, comportamentos e experiências são fundamentais para elaborar a Arquitetura de Informação de web sites, mas não são suficientes. É necessário também entender as características do conteúdo que será apresentado (volume, formato, tipos, estrutura, governança, dinamismo, etc.) e as especificidades do contexto de uso (objetivo do web site, cultura e política da empresa, ambiente de uso, restrições tecnológicas, recursos humanos etc.). As três dimensões, usuário conteúdo contexto e suas interdependências, são únicas para cada web site e o papel do arquiteto é justamente conseguir balanceá las, para que a informação certa seja acessada pela pessoa certa no momento certo (Rosenfeld e Morville, 2002). Assim como nas unidades de informação, para política de desenvolvimento de seu acervo, o arquiteto de informação também deve encontrar a maneira ideal de comunicar à organização sobre a importância de elaborar pesquisas para o desenvolvimento de seu web site, base de dados e sistemas de informação. Para a execução da pesquisa, Agner (2009: 108), adaptando as ideias dos bibliotecários Rosenfeld e Morville, apresenta o modelo chamado de 3C. O primeiro C é o Contexto (organizacional), que está relacionado aos objetivos da organização, às políticas, estratégias, à cultura organizacional, à tecnologia, às relações de poder, aos recursos humanos e às estruturas. O segundo C é o Conteúdo (informacional) que está relacionado às informações, seus formatos, tipos, aplicativos, objetos, dados, metadados, apresentação da informação e à estrutura existente na organização. E o terceiro C está relacionado ao Comportamento (dos usuários) públicoalvo, categorias de usuários, comportamento de busca da informação, tarefas, necessidades, experiência e ao vocabulário dos usuários. Rosenfeld e Morville (2002) dividem a Arquitetura de Informação de um web site em quatro grandes sistemas, cada um composto por regras e aplicações. Juntos eles reúnem todos os elementos de interação do usuário com a informação apresentada pelo web site. São eles: - Sistema de Organização (Organization System): Define a classificação de todo o conteúdo. - Sistema de Rotulação (Labeling System): Estabelece as formas de representação, de apresentação, da informação definindo rótulos para cada elemento informativo. - Sistema de Navegação (Navegation System): Especifica as maneiras de navegar, de se mover pelo espaço informacional e hipertextual. - Sistema de Busca (Search System): Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas que irá obter. A divisão nos quatro sistemas, proposta por Rosenfeld e Morville, é conceitual e serve para organizar o trabalho em nossas mentes, tratando cada problema em separado. Na prática,

10 esses quatro sistemas estão tão intrinsecamente conectados que as regras de qualquer um sempre afetam os demais. O arquiteto precisa estar sempre atento às interdependências desses sistemas. 3.3 USABILIDADE Usabilidade é conceituada como a medida na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso (NBR 9241, 2002). Ou seja, é a área do conhecimento no ambiente web que está relacionada à qualidade de interação entre o usuário e a interface. Esta qualidade está associada, segundo Nielsen (1993), aos seguintes princípios: facilidade de aprendizado; facilidade de lembrar como realizar uma tarefa após algum tempo; rapidez no desenvolvimento de tarefas; baixa taxa de erros; satisfação subjetiva do usuário. Segundo o arquiteto Wurman, informação deveria ser aquilo que leva à compreensão. O grande volume de informações disponíveis e a forma como são estruturadas e apresentadas ao público tornam grande parte delas inúteis. A confusão entre transmitir dados e criar mensagens com significado pode ter tido sua origem na atenção demasiada dada aos computadores (máquinas) e na pouca atenção dada aos usuários (seres humanos). Isso nos aponta para problemas de usabilidade na interação humano computador, conforme Agner (2009: 53) nos diz: As incompatibilidades que geram problemas para o usuário devem-se ao desconhecimento da tarefa, do modo operatório e das estratégias de resolução de problemas do ser humano. A visão simplificadora que reduz os sistemas interativos somente a hardware e software ou seja, a objetos e ferramentas deixa os designers no nível superficial dos problemas, impedindo mergulhos profundos. Garret (2003), em seu livro The Elements of User Experience, fala do projeto de desenvolvimento de web sites, enfatizando que o projeto deve partir da estratégia, onde são definidos o público que utilizará o web site e o que este público quer fazer com este e neste web site, ou seja, é necessário responder às perguntas: para quem e para que. Depois vem o escopo, onde são listadas as características e funcionalidades que o web site deverá conter para atender às necessidades do público ao efetuar suas tarefas. O terceiro plano é a estrutura, campo de atuação da disciplina arquitetura de informação. Depois vem o esqueleto, quando começam as definições da interface, mas ainda sem uma estética definida. E por fim vem a superfície, onde é então definida a aparência dos elementos do web site. Assim, é preciso reconhecer as necessidades informacionais do usuário, entender como o mesmo lida com o suporte informacional e disponibilizar a informação de maneira simples para que o mesmo a encontre e a utilize

11 Segundo Agner (2009: 116) os testes de usabilidade podem ser registrados em vídeo ou áudio, onde os usuários interagem com sistemas de computador em laboratórios para chegar a eficiência das interfaces gráficas. Os testes de usabilidade são técnicas nas quais os usuários interagem com um produto, em condições controladas, para realizar uma tarefa com objetivos definidos, em um cenário de utilização. São formas de estimar o desempenho dos usuários e a sua satisfação subjetiva com os produtos da tecnologia (Agner, 2009: 124). Testes com usuários devem ocorrer em várias audiências. É importante fazê-los com usuários que não têm afinidade com interfaces de web site, pois usuários mais experientes podem demonstrar, por terem mais afinidade, comportamento diferente dos iniciantes. Sendo assim, o objetivo do teste é exatamente fazer com que a interface seja utilizada de forma otimizada para que o maior número de usuários possíveis consiga recuperar informação. Arquitetura de Informação e Usabilidade não se referem ao mesmo assunto, porém são interdependentes para o desenvolvimento de um web site e para que o usuário encontre a informação de acordo com a sua necessidade. A Arquitetura de Informação está relacionada à gestão de conteúdo, organização da informação, navegabilidade, encontrabilidade, etc. Enquanto que a usabilidade está relacionada à interface gráfica, que se encontra em contato visual direto com o usuário, portanto, ela deve estar desenhada de forma com que o usuário consiga encontrar o que procura sem dificuldade. Os bibliotecários Rosenfeld e Morville (2002: 5) complementam: Encontrabilidade é um fator crítico de sucesso para a usabilidade geral. Se os usuários não conseguem encontrar o que eles precisam através de uma combinação de navegação, pesquisando e perguntando, o site falha com seu objetivo. Mas o design centrado no usuário não é suficiente. As organizações e pessoas que gerenciam informações são importantes também. Uma arquitetura de informação deve equilibrar as necessidades dos usuários com os objetivos do negócio, conteúdo eficiente, políticas e procedimentos de gestão. Por isso, faz-se necessário que as organizações interessadas na área de desenvolvimento em web sites, softwares, bases de dados, sistemas de busca e demais recursos informacionais do gênero invistam em equipes multidisciplinares de profissionais comprometidos com a inovação e a mudança. 3.4 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO, USABILIDADE E BIBLIOTECONOMIA As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) têm revolucionado a atividade do bibliotecário. Desde suas origens, as unidades de informação têm utilizado as tecnologias para suas atividades do cotidiano, tanto em seus serviços aos usuários, como em sua gestão interna. À medida que se produziam avanços nas Telecomunicações e na Informática, as bibliotecas foram modificando seus hábitos e adaptando-os à nova realidade. No momento atual a situação ainda é de mudanças. No entanto, as bibliotecas, como a própria sociedade,

12 têm assumido plenamente a integração da Internet em suas formas de trabalho e prestação de serviços (Vega, 1999 apud Espantoso, 2000, p. 1). Segundo Rosenfeld e Morville (2002: 19): Descobrimos que nossas origens em Ciência da Informação e Biblioteconomia tem se mostrado muito úteis para lidar com as relações entre as páginas e outros elementos que compõem um site inteiro. Por definição, os bibliotecários lidam com a organização e acesso à informação no âmbito dos sistemas de informação e são treinados para trabalhar com busca, navegação e tecnologias de indexação. Bibliotecários com olhar à frente (recentemente descrito como cybrarians) estão percebendo que a sua experiência se aplica em novas áreas e não apenas às relacionadas com o acesso à informação impressa armazenada em bibliotecas tradicionais. Então, biblioteconomia é uma disciplina importante para a Arquitetura de Informação. Diante das novas tendências tecnológicas, os bibliotecários devem estar dispostos a adotar métodos que permitam realizar seu trabalho com efetividade. Assim deverão estar dispostos a desenvolver habilidades suficientes para satisfazer as necessidades e exigências dos usuários do futuro. Habilidades que estão relacionadas com a localização e recuperação da informação de uma forma rápida, onde quer que e como esta se encontre (Espantoso, 2000). O bibliotecário do Século XXI necessita cada vez mais de habilidades específicas. O mercado necessitará de indivíduos flexíveis, adaptáveis e proativos, que reconheçam novas oportunidades e estejam preparados para os desafios na área da Arquitetura de Informação e da Usabilidade (Elkin, 1994 como citado em Espantoso, 2000). A partir de tal fato, o bibliotecário terá que estar habilitado a reconhecer a definição das atribuições de arquiteto de informação. Consequentemente, ele tem que ver claramente a contribuição que pode dar para as emergentes áreas de Arquitetura de Informação e de Usabilidade (Wurman, 1997 como citado em Espantoso, 2000). 4 RESULTADOS No CBBD de 2005 foram apresentados dois trabalhos científicos e um pôster referente ao assunto Arquitetura de Informação e Usabilidade. Na edição de 2007, foram apresentados três trabalhos científicos, havia uma área temática e ocorreram dois relatos de experiência. Na edição de 2009, foi apresentado um trabalho científico, havia uma área temática e um pôster foi apresentado. No ano de 2011, foram apresentados quatro trabalhos científicos e dois pôsteres. No ano de 2013, foram apresentados onze trabalhos científicos, dois relatos de experiência e dois pôsteres referentes ao assunto, resultando na totalidade de vinte e um trabalhos científicos, duas áreas temáticas, quatro relatos de experiência e seis pôsteres nesse período. O gráfico a seguir ilustra esses resultados

13 Quanto ao total de trabalhos apresentados nesse período, no CBBD de 2005 foram feitas três apresentações sobre essas áreas do conhecimento. Na edição de 2007, foram feitas seis apresentações. No ano de 2009, foram feitas três apresentações. Em 2011, foram feitas seis apresentações e em 2013, foram realizadas quinze apresentações resultando na totalidade de trinta e três apresentações a respeito dos temas nesse período. O gráfico a seguir ilustra esses resultados. No SNBU de 2006, foram apresentados três trabalhos científicos e um pôster referente à Arquitetura de Informação e Usabilidade. Na edição de 2008, foram apresentados três trabalhos científicos. Na edição de 2010, foram apresentados cinco trabalhos científicos e três pôsteres e no ano de 2012, foram apresentados nove trabalhos científicos e havia uma área temática para o assunto, resultando na totalidade de vinte trabalhos científicos, uma área temática, nenhum relato de experiência e quatro pôsteres nesse período. O gráfico a seguir ilustra esses resultados

14 Quanto ao total de trabalhos apresentados no período, no SNBU de 2006 foram feitas quatro apresentações sobre os temas. Na edição de 2008, foram feitas três apresentações. No ano de 2010 foram feitas oito apresentações, e em 2012 foram realizadas dez apresentações, resultando na totalidade de vinte e cinco apresentações a respeito dos temas nesse período. O gráfico a seguir ilustra esses resultados. No período de 2005 a 2013, no CBBD e no SNBU, foram apresentados quarenta e um trabalhos científicos, três áreas temáticas, quatro relatos de experiência e dez pôsteres referentes às duas disciplinas. O gráfico a seguir ilustra esses resultados

15 A partir da análise dos dados dos gráficos produzidos pela pesquisa, pode-se perceber que há uma crescente produção científica sobre Arquitetura de Informação e Usabilidade nos principais eventos de Biblioteconomia no Brasil. Mesmo que ainda pouco, profissionais da área apresentaram seus relatos de experiência, o que significa que há bibliotecários atuando na área. Viu-se a necessidade de criar áreas temáticas a respeito das disciplinas nos eventos, o que incentiva a produção e o envio de trabalhos. 5 CONCLUSÕES A partir da pesquisa, conclui-se que a crescente ocorrência das áreas do conhecimento Arquitetura de Informação e Usabilidade, nos eventos de Biblioteconomia no Brasil, reflete a necessidade de transportar para a Internet as capacidades do bibliotecário de recuperar informação de acordo com a demanda do usuário, justamente na era atual de explosão informacional, em que há quantidades cada vez maiores de web sites e de usuários. A Arquitetura de Informação e a Usabilidade permitem ao bibliotecário moldar ambientes digitais de informação, de acordo com suas competências em serviços de referência, catalogação, indexação, classificação, etc. O objetivo é que os web sites cumpram online, corretamente, boa parte das funções que os bibliotecários cumprem em suas unidades de informação. Essa é uma oportunidade para os bibliotecários se posicionarem como especialistas em recuperação da informação no desenvolvimento e gestão de web sites, bibliotecas digitais, softwares e bases de dados com foco no usuário. O foco do bibliotecário deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação (ou seja, a informação em todos os tipos de suporte). Assim, a informação na internet é um grande nicho para estes profissionais, principalmente com relação ao tratamento e organização da informação em web sites, ator importante na grande rede. Este trabalho, que cabe perfeitamente aos bibliotecários, tem ficado por conta de profissionais da área de jornalismo, publicidade, design de interfaces e análise de sistemas. Como o foco da Arquitetura de Informação está no conteúdo, ela tem uma grande relação com a Ciência da Informação. Fala-se de classificação, categorização, de padronização, de vocabulário controlado, thesaurus, itens muito conhecidos por bibliotecários, gerentes de conteúdo e cientistas da informação. Essa abordagem é que vai fazer com que o conteúdo seja organizado, de acordo como a informação em si deve ser classificada. Organizar a informação, o fluxo de navegação de um web site, trabalhar a hierarquia e categorização da

16 informação na web são algumas das atividades exercidas pelo arquiteto de informação, o novo profissional que surge para fazer o que o bibliotecário faz em centros de informação. Segundo Rosenfeld (2002), co autor do best seller Information Architecture for the World Wide Web, a Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de organizar, estruturar e categorizar a informação para torná la mais fácil de encontrar e de controlar. Essa definição encaixa se perfeitamente no papel e na função do bibliotecário. Essas questões fazem parte da rotina de trabalho de um bibliotecário: trabalhar com hierarquia, categorização, fluxo da informação, facilidade de uso e acesso à informação. Além da estruturação, organização e categorização da informação, o arquiteto de informação lida também com questões de usabilidade e cognição, taxonomia, tesauros e vocabulário controlado. Ter um web site na internet com muito conteúdo significa ter que organizar e categorizar muita informação e isso é o que o bibliotecário vem fazendo desde sempre. REFERÊNCIAS Agner, Luiz Ergodesign e arquitetura da informação: trabalhando com o usuário. Rio de Janeiro: Quartet, 2ª Ed. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR : Requisitos ergonômicos para trabalho de escritórios com computadores, parte 11, orientações sobre usabilidade, Rio de Janeiro. Bailey, Samantha Information architecture: a brief introduction. Recuperado de: Dijck, P Information Architecture for Designers. RotoVision. Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Cientistas da Informação. História do CBBD. Recuperado em 10 de novembro de 2013 de: < Garrett, Jesse James The Elements of user Experience: User Centers Design for the Web. Indianapolis (Indiana), 2nd Ed. 189 p. Macedo, Flávia Lacerda Oliveira Arquitetura da Informação: aspectos epistemológicos, científicos e práticos. Brasília: CID/UnB. Dissertação de Mestrado. Nielsen, J Usability engineering. Boston, MA: Academic Press. Nielsen Norman Group Recuperado de: Rosenfeld, L; Morville, P. Information Architecture for the World Wide Web. Sebastopol, CA: O Reilly. RUSSO, Mariza Fundamentos da Biblioteconomia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: E-papers Serviços Editoriais. Shiple, J Information Architecture Tutorial. Webmonkey

17 Straioto. Fabiana A arquitetura da informação para a World Wide Web: um estudo exploratório. Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista. Marília. Dissertação de Mestrado. Toub, S Evaluating Information Architecture: A practical guide to assessing web site organization. Vieira, Kátia Corina, et al. Panorama nacional dos seminários de bibliotecas universitárias. Recuperado em 12 de novembro de 2013 de: West, A The Art of Information Architecture. iboost. Wurman, Richard S Ansiedade de informação. São Paulo: Cultura Ed. Associados. Wurman, Richard. S Information Architects. Nova Iorque: Graphis Inc.. University of California at Berkeley Recuperado de: /printable_report.pdf

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