Apresentação ao Grupo de Trabalho criado no âmbito do Despacho n.º 9224/2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Apresentação ao Grupo de Trabalho criado no âmbito do Despacho n.º 9224/2011"

Transcrição

1 Apresentação ao Grupo de Trabalho criado no âmbito do Despacho n.º 9224/2011 A promoção e captação de investimento estrangeiro, a internacionalização da economia portuguesa e a cooperação para o desenvolvimento. Pedro Sampaio Nunes Lisboa, 5 de Agosto de 2011

2 Sumário 1. O rápido aumento das matérias-primas agrícolas e energéticas representam uma nova e importante ameaça à já muito debilitada economia nacional, podendo pôr em risco a sua recuperação. No entanto essa situação, devidamente gerida, pode transformar-se numa oportunidade para que Portugal, em conjunto com os outros membros da CPLP, lidere a substituição progressiva do petróleo pelos biocombustíveis, única alternativa actualmente viável a essa substituição, tornando-se no hub de entrada no mercado europeu. 2. Na actual decisão de rever, com o sentido de tornar mais eficiente, a coordenação entre os organismos existentes de apoio à internacionalização da economia nacional, uma área da tutela conjunta entre a Economia e os Negócios Estrangeiros, é pertinente fazer uma avaliação das oportunidades existentes concretas para a economia nacional, das debilidades e ameaças que a afectam no futuro próximo e das possibilidades, também concretas, de poder resolvê-las no curto e médio prazo. 3. Nesse sentido a presente apresentação procura fundamentar as afirmações anteriores, e tenta apontar os apoios existentes nacionais e internacionais - para as viabilizar. Dessa análise, deveria resultar uma estruturação dos serviços que de forma expedita e eficaz, que possa permitir aos agentes económicos canalizar capacidade para materializar esse potencial. 2

3 Sumário (2) As ameaças sobre a economia e a oportunidade de lhes fazer frente 4. A evolução estrutural das cotações das matérias-primas energéticas e alimentares, representam hoje uma das principais ameaças à retoma económica do país. 5. A soma dessas duas categorias de bens representa cerca de um terço do valor das importações, e em conjunto representam o valor do saldo da balança comercial, sendo que o valor da factura energética aumentou 40 % em relação ao período homólogo do ano anterior, e esse valor arrisca-se a aumentar no futuro. 6. A única alternativa comercialmente viável existente hoje em dia á crescente dependência do petróleo, são os biocombustíveis - seja o bioetanol à base de cana sacarina para a substituição da gasolina, seja o biodiesel para substituição do gasóleo à base de oleaginosas - que têm a vantagem acrescida de em simultâneo produzirem proteínas para o circuito alimentar. 7. A produção nacional de matérias-primas para o biodiesel substitui directamente importações de diesel, vai estimular a agricultura nacional, utilizar as infrastruturas subutilizadas de regadio e de silagem e produzir em paralelo produtos alimentares. 8. A produção nos PALOP em parcerias entre empresas nacionais e empresas desses Países, pode cobrir totalmente as necessidades da economia nacional, substituindo as importações actuais ou fazendo o hedging da factura energética e alimentar, e aumentando assim a exportação dos produtos transformados pela capacidade instalada de refinação, já hoje o principal produto de exportação. 3

4 Sumário (3) A cooperação com os PALOP como solução para a segurança energética e alimentar 7. Mas isso apenas substitui cerca de 10 % das necessidades nacionais. A melhor alternativa para a sua produção é nas amplas disponibilidades de terrenos na África Subsaariana e no Brasil., servindo Portugal como certificador das condições de sustentabilidade da produção desses biocombustíveis e de processador da ultima transformação. Para esse objectivo todas as agências de cooperação multilateral dispõem de fundos e recursos para apoio ao investimento, havendo que os listar, identificar ie ter uma estratégia para captar esses apoios, inclusive pela existência de uma rede informal de funcionários dos PALOP. Um novo instrumento da diplomacia económica, sem consumo de recursos 9. A necessidade de melhorar a eficácia e a eficiência dos parcos recursos actualmente existentes para a diplomacia económica obrigam a repensar a melhor coordenação entre os organismos existentes e a ser criativo sobre novos instrumentos. A diáspora de portugueses com sucesso pelo Mundo, possibilita encarar com uma nova perspectiva uma rede de consulados honorários, sem custos para o erário público, que complemente e alimente a acção das nossas embaixadas na representação dos interesses económicos e comerciais do País. 4

5 1. A balança comercial do País 5

6 Exportações e exportações de Portugal 6

7 2. O regime fiscal 7

8 Estrutura fiscal das diferentes formas de energia Fonte DGEG Gasóleo rodoviário Electricidade Gás natural - Indústria Situação 100 % de imposição fiscal 4,8 % de imposição fiscal 0 % de imposição fiscal actual Directiva Possibilidade redução Taxa IVA normal Taxa IVA normal Taxação Biocombustíveis 1-0,5 /MWh 0,3 0,15 /GJ Conclusão: A fiscalidade, principal instrumento da politica energética, está hoje em infracção ao direito comunitário, dando os sinais errados aos consumidores. Produz uma perda fiscal de mais de 1,3 mil milhões de euros, e subsidia por essa via as matérias-primas fósseis importadas, como o gás natural e o carvão. 8

9 Incorporação de biocombustíveis O Governo Português decidiu, na estratégia definida na RCM 21/2008, antecipar o objectivo comunitário de incorporação de 10 % de biocombustíveis em 2020 para Para assegurar esse objectivo foi decidido utilizar um mecanismo de certificados de incorporação de biocombustíveis, que defende a industria nacional, e transmite imediatamente para o consumidor o eventual aumento decorrente de um custo ainda mais elevado da produção de biocombustíveis em relação ao custo do combustível mineral. A elevada fiscalidade associada aos combustíveis líquidos permite diluir esse diferencial de custo para um impacto insignificante ao nível do custo final do combustível, e manter a eleveda receita fiscal dela decorrente. Por outro lado enquanto os biocombustíveis substituem directamente as importações de crude e derivados de crude, a alternativa de um maior apoio à geração renovável eléctrica, substitui a importação de carvão e de gás natural, sem impacto directo nas importações de petróleo, com a agravante de carecer, face ao elevado nível de geração renovável intermitente já existente, de elevados investimentos em armazenamento dessa energia, que irão fazer aumentar ainda mais o sobrecusto existente. 9

10 Natureza do ISP O ISP é um imposto específico, que à semelhança dos análogos que incidem sobre o tabaco ou o álcool para consumo humano, se destina a desincentivar o consumo do produto sobre o qual incide e a estimular alternativas. O ISP é o principal instrumento utilizado para internalizar as externalidades ligadas à segurança de abastecimento e à mudança climática, sobretudo depois de se ter decidido passar a cobrar generalizadamente os custos das SCUT s. Com um regime adequado de ISP poder-se-á: Maximizar a agregação de valor nacional, Dar um incentivo para se atingir os 10 % de incorporação, pela utilização de B100 em frotas cativas, Simplificar enormemente o mecanismo de incorporação. Dar uma vantagem competitiva ao sector de transportes nacional, promovendo um transporte muito mais limpo. O ISP aplicado aos combustíveis é de 0,36441 por litro para o gasóleo rodoviário. 10

11 3. O custo de evitar uma tonelada de CO2. Quanto custa ao consumidor e ao erário público e qual o valor de importações evitadas. 11

12 Emissões evitadas pelo biodiesel A emissão específica do biodiesel (FAME) é de 74 g/km A emissão específica do gasóleo mineral é de 210 g/km, (ver gráficos a seguir) o que significa que para um consumo médio de 7 litros/100 Km: 1 litro de FAME produz em ciclo de vida cerca de 1 Kg de CO2 e 1 litro de gasóleo mineral produz cerca de 3 Kg de CO2, Conclusões: 1. 1 litro de biodiesel evita 2 Kg de CO2 eq., o que é consistente com os valores do Anexo V da Directiva 28/2009 para o girassol e a colza 2. Para se evitar 1 tonelada de CO2 eq. são necessários 500 litros ou 0,86x500=0,43 toneladas de biodiesel. 12

13 O biodiesel é o combustível com menor CO2, metade do obtido pelo carro eléctrico em ciclo completo de vida - IST 13

14 Emissões de GEE por km e por tecnologia em ciclo de vida Confirmação pelo modelo GREET Emissões de GEE / Km para um veículo médio Gasolina CNG LPG Diesel E85 BD20 Diesel Híbrido Eléctrico BD100 Fonte: Laboratório Nacional de Argonne USA GREET model Gramas/CO2 equivalentes / km 14

15 Custos de produção do biodiesel e do gasóleo O valor de venda máximo de FAME estabelecido por Portaria de acordo com o DL 49/2009 é de 0,86 por litro. O valor de venda do gasóleo sem taxas é de 0,60 por litro, de acordo com o Oil Bulletin da Comissão Europeia de Valor de venda teórico de um litro em euros, sem perequação: Valor de produção ISP IVA Total Biodiesel : 0,86 0,36 0,20 1,42 Gasóleo: 0,60 0,36 0,20 1,17 15

16 Sobrecusto actual do FAME sobre o gasóleo O diferencial do preço final entre os dois preços é 1,42/1,17= 1,21, pelo que o sobrecusto do FAME sobre o gasóleo é de 21 %. O valor de venda do biodiesel é semelhante ao da gasolina e com muito menos emissões dos vários poluentes. A fórmula de incorporação obrigatória do biodiesel no gasóleo conduz a que esse diferencial seja distribuido em perequação por toda a venda de combustíveis, pelo que para uma percentagem de incorporação de 10 % o aumento da margem dos 21 % será de 2,1 % do preço final de venda dos combustíveis, e para os actuais 5 % é de 1, 05 %. Por cada tonelada de CO2 evitado, são necessárias 0,43 toneladas de FAME litros com um custo real de de 430 euros, que são comercializados a 600 euros, originando 300 euros de receita fiscal. O custo da tonelada de CO2 evitada pelo FAME é de 130 euros [500x (86-60)], mas substitui directamente a importação de 260 euros de gasóleo importado. A incorporação de 10 % representa um agravamento de 2,1 % do preço final de venda ao publico e representa uma poupança de 1,5 milhões de toneladas de CO2. 16

17 Emissões evitadas pela energia eólica A emissão específica de CO2 da energia eólica em ciclo de vida completo é de 20 g/kwh (ver gráficos seguintes) A emissão específica de CO2 do parque eléctrico português foi de 354,36 g /kwh no ano de o que significa que um kwh eólico evita 354,36-20=334 g de CO2 nas condições actuais do parque gerador. Conclusões: 1. 1 kwh de energia eólica evita 334 g de CO2 eq. 2. Para se evitar 1 tonelada de CO2 eq. são necessários 3 MWh de energia eólica. 17

18 Emissões de GEE em diversas formas de geração eléctrica Fonte IPCC 18

19 EEmissões de GEE em diversas formas de geração eléctrica Fonte Siemens 19

20 Custos de geração da energia eólica O valor aquisição do MWh eólico de acordo com a ERSE é actualmente de 91,07 para um valor de referência de geração de 50 (sendo que o valor efectivo do mercado ibérico é de 32,6 desde o princípio do ano) rifas%202010_dezembro_final.pdf Valor de venda teórico de um MWh em euros sem perequação: Produção e comercialização UGS Redes IVA* Total Eólica: 93,3 29,4 38,5 10,1 171,3 Térmica: 59 29,4 38,5 7,6 134,8 20

21 Sobrecusto actual da energia eólica O sobrecusto da energia eólica sobre a média do mercado, tal como previsto pela ERSE na sua proposta de tarifas para 2010 era de 80 % (91,07/50). De facto a média do preço da pool desde o principio do ano foi de 32,6 /MWh, pelo que o sobrecusto poderá ser 91,07/32,6= 279 % a manter-se esse valor de mercado. No entanto os parques mais recentes serão pagos a cerca de 70 /MWh, pelo que para esses o valor será inferior. O diferencial pela estimativa da ERSE é de 41,07. De acordo com a ERSE o custo total da PRE seria de M com um sobrecusto de 605 M, para um custo de geração de referência de 50 /MWh. Como o valor de mercado está em 34,6 /MWh, esse sobrecusto deverá ser bastante superior. Por cada tonelada de CO2 evitado são necessários 3 MWh de energia eólica, comercializadas a 134,8 x3=404,4 euros, mas com um custo real de 171,3 x3=513,9 originando uma receita fiscal de 22,8 euros, num sector com um défice de M. O custo da tonelada de CO2 evitada pela energia eólica é de 123 euros (3x 41), que substitui a importação de 6 de carvão e de 7 de gás natural. Para se ir alem da percentagem actual de potência eólica são necessáros pesados investimentos de armazenagem hidráulica e em capacidade térmica de reserva, que aumentarão significativamente o custo desta forma de energia. 21

22 Emissões evitadas pela energia fotovoltaica A emissão específica de CO2 da energia eólica em ciclo de vida completo é de cerca de 100 g/kwh (valor intermédio entre os gráficos do IPCC e da Siemens) A emissão específica de CO2 do parque eléctrico português foi de 354,36 g /kwh no ano de o que significa que um kwh fotovoltaico evita 354,36-100=254 g de CO2 nas condições actuais do parque gerador. Conclusões: 1. 1 kwh de energia fotovoltaica evita 254 g de CO2 eq. 2. Para se evitar 1 tonelada de CO2 eq. são necessários 4 MWh de energia fotovoltaica. 22

23 Custos de geração da energia fotovoltaica O valor aquisição do MWh fotovoltaico de acordo com a ERSE é actualmente de 344,77 para um valor de referência de geração de 50 (sendo que o valor efectivo é de 32,6 desde o princípio do ano) rifas%202010_dezembro_final.pdf Valor de venda teórico de um MWh em euros: Produção e comercialização UGS Redes IVA* Total Fotovoltaica : 344,8 29,4 38,5 24,8 437,5 Térmica: 59 29,4 38,5 7,6 134,8 23

24 Evolução do sobrecusto PRE (valores ocorridos) Fonte ERSE - valor estimado para

25 Valor dos produtos de petróleo importados em 2009 (M ) A importação de gasóleo foi de 1,3 Mton e de 486,4 M Fonte: DGEG 25

26 4. Manter os objectivos e liderar o cluster dos biocombustíveis com os outros PALOP s 26

27 Consumo total de energia nos transportes EEA-30 I/3 carga e 2/3 passageiros (Mtoe) 27

28 Sector dos transportes público e de carga rodoviário Segundo a tipologia do consumo nos Países da EEA, cerca de um terço do gasóleo consumido no mercado nacional diz respeito ao sector dos transportes de carga rodoviário. Isso equivale a cerca de toneladas por ano em Portugal toneladas de B100 representa: uma diminuição de 2,8 Mton CO2, a redução de 500 M de importações de gasóleo (importação de 1 Mton de gasóleo em 2009) e de 300 M de importações de crude (importação de 600 kton de crude em 2009) A estimulação da produção agrícola nacional, com a produção concomitante de alimentos Uma vantagem competitiva para o sector profissional dos transportes Para isso será necessário fazer retornar o ISP à sua função inicial de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, de modo a desincentivar a utilização de petróleo e a estimular as alternativas. A fim de assegurar a neutralidade fiscal haverá que cumprir com os requesitos da Directiva 2003/96/CE de 27 de Outubro de 2003, produzindo um ganho fiscal superior a mil milhões de euros anuais. Em alternativa poder-se-ia manter o ISP para a incorporação até ao limite previsto na Norma EN 590, e prever um programa de B100 com isenção total de ISP. 28

29 HVO Atacar com determinação a dependência petrolífera, dando competitividade às frotas de transporte publico e de carga 1ª fase 2ª fase Carro eléctrico Transporte urbano Transporte urbano B7 B7 Transporte de carga Transporte de carga B100 B100 29

30 Liderar a redução das emissões e da dependência petrolífera com um programa faseado e multiplo Através das RCM 1 (PNALE II) e 21/2009 o Governo antecipou as metas da União Europeia de 2020 para 2010, criando um forte movimento de investimento no sector; Os biocombustíveis, embora tenham sido inicialmente contestados e responsabilizados pelo aumento dos preço dos alimentos, revelam-se como a única alternativa actual à dependência do petróleo e aos riscos ambientais associados à exploração em profundidades muito elevadas; Por outro lado uma produção sustentável de biocombustíveis (lípidos) conduz a um aumento considerável da fracção alimentar (proteinas) da mesma matéria-prima; Por essa razão a manutençaõ dos objectivos anteriormente fixados permitem satisfazer um programa de incorporação genérica até ao limite da EN 590, e promover em complemento um programa de B100 exprimental para frotas captivas de transportes publicos ou de carga que queiram aderir, com isenção de ISP; Em complemento o carro eléctrico ir-se-á desenvolver capturando inicialmente o nicho dos transportes urbanos ligeiros. O projecto de HVO permitirá conquistar percentagens de incorporação genéricas muito mais elevadas, libertando para a exportação derivados petrolíferos valorizados em Portugal. 30

31 Emissões evitadas No anexo V da Directiva 2009/28/CE são fixados os valores típicos e por defeito de redução dos gases de efeito de estufa dos vários tipos de biodiesel: biodiesel de girassol 58 % 51 % Pelo que podemos usar o valor de 58 % para a redução dos gases de efeito de estufa (CO2 equivalente) que para o diesel mineral são 2,68 Kg por litro e sendo a densidade do diesel 0,85 faz com que as emissões de CO2 por tonelada de diesel sejam de 3 toneladas de CO2 equivalente.. Pelo que as emissões evitadas de GEE s por tonelada de diesel mineral substituído podem ser calculadas em 0,58 x 3= 1,74 tonelada de CO2 equivalente, pelos valores da Directiva ou de 2 toneladas pelo método dos consumos específicos. Assim 1,6 Mton x 1,74 = 2,8 Mton GEE s evitadas por ano. Caso esse programa fosse limitado inicialmente a um volume exprimental para o diferencial entre os 10 % e o limite actual da EN 590 ter-se-ia uma redução substancial de GEE s, com o aumento apenas de 2,1 % do custo final dos combustíveis. 31

32 5. A produção nacional de matérias-primas 32

33 Áreas passíveis de serem, anualmente, ocupadas na produção de cereais e de oleaginosas na Zona de Influência de Alqueva Cultura Produtividade média (t/ha) Milho Trigo mole de regadio Trigo mole de sequeiro em rotação com oleaginosas Girassol de regadio Girassol de sequeiro Colza Área (ha) Total de cereais e oleaginosas ton ton Fonte: Adaptado de EDIA / ESAB 2008 Nota: As áreas apresentadas correspondem às áreas máximas de expansão das culturas referidas tendo por base a prática de rotações de culturas. 33

34 Utilização dos grãos de girassol e colza - Produção de energia e de alimentos Produção de Ao fomentar a produção de biodiesel a partir de girassol ou colza obtemos necessariamente: 40% de combustível & 60% para a alimentação girassol ou colza Grão Unidade extractora Industria alimentar 32% 42% Óleo de girassol ou colza 58% - 48% Farinhas de girassol e colza Molhos, Tofu, farinha, substituto de carne, sobremesas, outros produtos Refinaria Rações Indústria química Indústria alimentar Indústria Biodiesel Biodiesel como um substituto e complemento de diesel Indústria alimentar Margarina, óleo de cozinhar, maionese, bolos, biscoitos, pastel, creme de café, outros produtos alimentares Vários óleos de girassol ou colza Indústria química Tinta, pintura, graxa, óleos, outros produtos Indústria de cosméticos e detergentes Sabão, detergentes, cosméticos Rações Fazenda de Gado Gado Matadouro Carne, produtos de carne Plásticos, Cosméticos, Pintura, Tinta, outros produtos Fonte: PWC Massas, Comida de bebé, Farinha, Cereais, outros produtos 34

35 35

36 Promotor FirstForce 36

37 37

38 38

39 Rentabilização das infrastruturas de rega do Alqueva Substituição de importações de petróleo por produção nacional Falsa polémica Food vs Fuel 39

40 5. A disponibilidade de terras aráveis e o seu impacto nos custos do biodiesel 40

41 A área de plantação de matérias primas na UE não é suficiente, e será necessário recorrer à importação A principal limitação ao desenvolvimento de mercados locais na Europa reside no seu limitado potencial para a produção de oleaginosas Para cumprir os objectivos, se as previsões da Comissão Europeia se confirmarem, ter-se-á que utilizar Matérias Primas importadas. ÁREA DE CULTIVO NECESSÁRIA PARA CUMPRIR OS OBJETIVOS (1) 8,4 Mil. Ha 100% colza ÁREA DE CULTIVO POTENCIAL NA UE 2010 (2) 7,15 Mil. Ha 188 Mil. t Consumo diesel fóssil en 2010 (UE) 11,1 Mil. t 12,1 Mil. t Diesel fóssil sustituído segundo o objectivo 5,75% (2010, UE) Biodiesel necessário para a substituição (objectivo 5,75%, 2010, UE) PRODUÇÃO DE SEMENTES NECESSÁRIA PARA CUMPRIR OS OBJECTIVOS (1) 29,4 Mil. T 100% colza (1)Considerando distribuição proporcional do objectivo entre BD e BE, e que se cobre com soja equivalente PRODUÇÃO DE SEMENTES POTENCIAL NA UE 2010 (2) 19,5 Mil. t (2)Segundo Prospects for agricultural markets European Commission. DG for Agriculture, Julho

42 A terra arável disponível actual e potencial no Mundob assegura o crescimento da produção do feedstock Taking these data at face value, and in relative terms, there is greatest potential for agricultural expansion in Sub-Saharan Africa and in South and Central America, which together form over 70% of the global potential increase. LAND RESOURCE POTENTIAL AND CONSTRAINTS AT REGIONAL AND COUNTRY LEVELS FAO Rome,

43 Área arável disponível em Angola e Moçambique Portugal consome cerca de 1,5 milhões toneladas de gasolina e 5 milhões de toneladas de gasóleo. Com uma produção média de 6 tonelada de bioetanol de cana sacariana por hectare, bastarão cerca de hectares para cobrir a totalidade do consumo nacional de gasolina e 5 milhões de hectares para cobrir a totalidade do consumo de diesel. Ora Angola tem 50 milhões de hectares de área arável por cultivar e Moçambique 40 milhões. Fonte: FAO 43

44 A McKinsey publicou em Junho de 2010 um relatório que demonstra o tremendo potencial deste sector para África Africa's collective GDP, at $1.6 trillion in 2008, is now roughly equal to Brazil's or Russia's. While Africa's increased economic momentum is widely recognized, less known are its sources and likely staying power. Among the key findings: Africa's growth acceleration was widespread, with 27 of its 30 largest economies expanding more rapidly after All sectors contributed, including resources, finance, retail, agriculture, transportation and telecommunications. Natural resources directly accounted for just 24 percent of the continent's GDP growth from 2000 through Key to Africa's growth surge were improved political and macroeconomic stability and microeconomic reforms. Future economic growth will be supported by Africa's increasing ties to the global economy. Rising demand for commodities is driving buyers around the world to pay dearly for Africa's natural riches and to forge new types of partnerships with producers. And Africa is gaining greater access to international capital; total foreign capital flows into Africa rose from $15 billion in 2000 to a peak of $87 billion in Africa's economic growth is creating substantial new business opportunities that are often overlooked by global companies RMGI projects that at least four groups of industries-consumerfacing industries, agriculture, resources, and infrastructure-together could generate as much as $2.6 trillion in revenue annually by 2020, or $1 trillion more than today. Today the rate of return on foreign investment in Africa is higher than in any other developing region. Early entry into African economies provides opportunities to create markets, establish brands, shape industry structure, influence customer preferences, and establish long-term relationships. Business can help build the Africa of the future. 44

45 A Agriculura representa prospectivas brilhantes em África Source: MacKinsey 45

46 Da área disponível no Mundo com elevado potencial agrícola, a maior parte está em África 46

47 Dos Países com elevado potencial agrícola, Angola e Moçambique situam-se em lugar de destaque 47

48 De entre as várias actividades agrícolas, os biocombustíveis, pesticidas, fertilizantes e sementes terão as maiores margens 48

49 Dos países produtores de petróleo, Angola apresenta a economia menos diversificada. A agricultura é a prioridade 49

50 Os preços dos produtos alimentares têm vindo a cair de forma sustentada em termos reais ( ) 50

51 Evolução do preço do petróleo e de outras commodities O preço do crude cresceu o dobro dos produtos agrícolas Fonte: IMF 51

52 Prospectiva de crescimento dos preços de petróleo (forte correlação com o preço do biodiesel) Fonte: IEA WEO

53 Área cultivada, evolução e prospectiva do preço do girassol Fonte: FAPRI

54 Área cultivada, evolução e prospectiva do preço da colza Fonte: FAPRI

55 Área cultivada, evolução e prospectiva do preço da soja Fonte: FAPRI

56 As zonas de melhor potencial para a cultura da soja, sem irrigação Fonte: FAO 56

57 Correspondem às zonas da fome no Mundo e permitirão resolvê-la, criando emprego e riqueza nessas regiões Fonte: World Economic Forum Global map of hunger 57

58 6. Conclusões 58

59 Conclusões 1. Uma das mais promissoras áreas de internacionalização da economia portuguesa passa pela minimização do impacto negativo do aumento das matérias-primas alimentares e energéticas, e pela substituição dessas matérias-primas por outras produzidas em solo nacional, na África lusófona e no Brasil. 2. A única alternativa actualmente existente aos produtos petrolíferos para o sector dos transportes são os biocombustíveis, que podem ser utilizados sem perda de garantia na maior parte das frotas em qualquer percentagem. Não implicam nem mudança de rede de distribuição nem de motorizações. O carro eléctrico irá desenvolver-se a partir das frotas urbanas de veículos ligeiros. 3. Parte da matéria-prima necessária pode ser produzida em solo nacional, com a criação de emprego, riqueza e alimentos correspondente, e a parte remanescente nos PALOP s, que dispõem de condições excepcionais de terras, água, e mão-deobra disponível, contribuindo desse modo para criar emprego e produção local alimentar abundante. 4. Para facilitar esse processo é necessário identificar os organismos e os fundos disponíveis para o financiamento multilateral nessa área (IFC, BEI, BAD, BIRD, FED,etc.) e montar uma estrutura de rastreio dos funcionários que os gerem. 5. Por outro lado é essencial a criação de uma estrutura de rastreio dos funcionários e nacionalidade portuguesa que trabalham nesses organismos, coordenando a sua acção com as linhas de actuação da diplomacia portuguesa. 59

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Comparação dos preços dos combustíveis entre Julho de 2008 e Janeiro de 2011 No passado mês de Dezembro, bem como já no corrente ano, foram muitos os Órgãos

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política de biocombustíveis

A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política de biocombustíveis Seminário Internacional sobre Politicas e Impactes dos Biocombustíveis em Portugal e na Europa 20 de Junho de 2011 FLAD Lisboa Portugal A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política

Leia mais

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011 O papel dos biocombustíveis na política energética nacional Seminário Internacional sobre Políticas e Impactes dos Biocombustíveis em Portugal e na Europa José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

Células de combustível

Células de combustível Células de combustível A procura de energia no Mundo está a aumentar a um ritmo alarmante. A organização WETO (World Energy Technology and Climate Policy Outlook) prevê um crescimento anual de 1,8 % do

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações Desportivas de Utilidade Pública Lisboa,

Leia mais

Mobilidade eléctrica. Jorge Cruz Morais. Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011

Mobilidade eléctrica. Jorge Cruz Morais. Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011 Mobilidade eléctrica Jorge Cruz Morais Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011 factores da alteração Aumento da Procura Emissões de CO2 O consumo mundial de energia primária Evolução

Leia mais

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira Página Web 1 de 1 Ana Oliveira De: GEOTA [geota@mail.telepac.pt] Enviado: quarta-feira, 11 de Abril de 2001 20:53 Para: erse@erse.pt Assunto: Comentários do GEOTA à proposta de Revisão dos Regulamentos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Informação sobre o mercado dos produtos petrolíferos em 2013 Introdução Como habitualmente, apresentamos uma análise da evolução do mercado dos combustíveis

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva Lisboa, 4 de Agosto

Leia mais

Seminário Os cereais regados na área de influência de Alqueva Elvas, 22 de Abril de 2010

Seminário Os cereais regados na área de influência de Alqueva Elvas, 22 de Abril de 2010 Seminário Os cereais regados na área de influência de Alqueva Elvas, 22 de Abril de 2010 Constituição de uma Reserva Estratégica de Água Garantia de Abastecimento de Água Alteração do Modelo Cultural

Leia mais

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.

Leia mais

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma

Leia mais

Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos.

Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos. Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos. Industria Matéria-prima Mão de obra Saúde e Meio Ambiente Economia 2

Leia mais

CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO

CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO Estratégia para o Crescimento Verde A ELETRICIDADE RENOVÁVEL EM PORTUGAL António Sá da Costa 22 de Janeiro de 2015 ÍNDICE 1. A ENERGIA EM PORTUGAL 2. CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 2 1. QUEM SOMOS 3 A APREN A APREN - Associação

Leia mais

XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012

XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012 XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012 O CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA CONTINUARÁ A CRESCER, MAS AS POLÍTICAS DE EFICIÊNCIA TERÃO UM FORTE IMPACTO

Leia mais

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 A política energética europeia para a promoção da competitividade, sustentabilidade e segurança de abastecimento Jorge de Sousa Professor

Leia mais

Fortaleza, junho de 2015

Fortaleza, junho de 2015 Fortaleza, junho de 2015 All About Energy 2015 Política de Energia e Mudança Climática Luiz Pinguelli Rosa Diretor da COPPE UFRJ * Secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Membro da Academia

Leia mais

Transportes mais limpos a que custo? Bioetanol e Biodiesel. Pedro de Sampaio Nunes

Transportes mais limpos a que custo? Bioetanol e Biodiesel. Pedro de Sampaio Nunes Transportes mais limpos a que custo? Bioetanol e Biodiesel Pedro de Sampaio Nunes 1 21 de Abril de 2009 Sumário Os Biocombustíveis são a resposta imediata à carência de petróleo e às emissões de GEE no

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva 20 de Outubro 2009

Leia mais

Tecnologia Alternativa Combustíveis renováveis

Tecnologia Alternativa Combustíveis renováveis 1 2 Tecnologia Alternativa Combustíveis renováveis Portaria nº 3-A/2007 de 2 de Janeiro Promoção da utilização de biocombustíveis nos transportes foi objecto do Decreto - Lei nº 62/2006 Decreto - Lei nº

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007)

Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007) Geração Elétrica Total Cenário de Referência (2007) Greenpeace Brasil Somos uma organização global e independente que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem

Leia mais

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo?

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? 14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? ALAN BOJANIC Ph.D. REPRESENTANTE DA FAO NO BRASIL ALIMENTAR O MUNDO EM 2050 As novas

Leia mais

O panorama da energia e as suas implicações na estratégia das empresas. Manuel Ferreira De Oliveira Presidente Executivo AESE 17 de Maio de 2012

O panorama da energia e as suas implicações na estratégia das empresas. Manuel Ferreira De Oliveira Presidente Executivo AESE 17 de Maio de 2012 O panorama da energia e as suas implicações na estratégia das empresas Manuel Ferreira De Oliveira Presidente Executivo AESE 17 de Maio de 2012 Macro-tendências 1 Compromisso Global com temáticas relacionadas

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Paulo Canaveira Seminário Tecnicelpa Bioenergias. Novas Tendências 30 Março 2007 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

Energia e Desenvolvimento A situação de Cabo Verde: Evolução, Ganhos e Perspectivas

Energia e Desenvolvimento A situação de Cabo Verde: Evolução, Ganhos e Perspectivas Energia e Desenvolvimento A situação de Cabo Verde: Evolução, Ganhos e Perspectivas Indicadores Socioeconómicos Rendimento per capita de 2010 foi de US$3.215, sendo que em 1975 era de US$190 Taxa de alfabetização:

Leia mais

Economia Azul Plataformas Offshore e Oportunidades Oportunidades de Negócio e Investimento 26 Nov. 2012

Economia Azul Plataformas Offshore e Oportunidades Oportunidades de Negócio e Investimento 26 Nov. 2012 Seminário Anual WavEC Economia Azul Plataformas Offshore e Oportunidades Oportunidades de Negócio e Investimento 26 Nov. 2012 Direção-Geral de Energia e Geologia Pedro Cabral Potencial renovável marinho

Leia mais

Energia Sustentável para Todos: grande oportunidade e caminhos a serem seguidos

Energia Sustentável para Todos: grande oportunidade e caminhos a serem seguidos 1 Energia Sustentável para Todos: grande oportunidade e caminhos a serem seguidos António Farinha, Managing Partner São Paulo, 11 de junho de 2012 2 As medidas do Sustainable Energy for All endereçam as

Leia mais

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal

Leia mais

I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana Ecoenergia. Roteiro Nacional das Energias Renováveis

I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana Ecoenergia. Roteiro Nacional das Energias Renováveis I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana Ecoenergia Aplicação da Directiva 2009/28/CE Apresentação das previsões da APREN desenvolvidas no âmbito do Projecto Europeu REPAP 2020 63% 31% 85% Enquadramento

Leia mais

Energia, investimento e desenvolvimento económico

Energia, investimento e desenvolvimento económico Energia, investimento e desenvolvimento económico Aníbal Fernandes ENEOP Eólicas de Portugal Mesa Redonda Energia Eólica ERSE, 10 Fevereiro 2010 Prioridades de política energética e benefícios económicos

Leia mais

BRASIL. Francisca Peixoto

BRASIL. Francisca Peixoto BRASIL Francisca Peixoto INTRODUÇÃO BRASIL Um dos principais fornecedores de alimentos e matériasprimas do mundo Dotação única em recursos naturais Política agropecuária alinhada com estratégia nacional

Leia mais

Etanol, Bio eletricidade e Mudanças Climáticas

Etanol, Bio eletricidade e Mudanças Climáticas Etanol, Bio eletricidade e Mudanças Climáticas 4o. Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana de Açúcar em Mato Grosso do Sul CANASUL 2010 Campo Grande, Agosto 2010 Isaias C Macedo NIPE/UNICAMP

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA Case study 2010 Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA A E.Value S.A. é uma empresa de consultoria e desenvolvimento, com competências nos domínios

Leia mais

A ENERGIA SOLAR NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

A ENERGIA SOLAR NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA O PANORAMA MUNDIAL DA ENERGIA WORLD ENERGY OUTLOOK 2011 IEA SOLAR ENERGY PERSPECTIVES 2011 IEA O PROGRAMA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA PARA AS ENERGIAS RENOVÁVEIS INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ENSINO MESTRADO

Leia mais

Manuel Ferreira De Oliveira. Presidente Executivo 05/06/2012

Manuel Ferreira De Oliveira. Presidente Executivo 05/06/2012 Manuel Ferreira De Oliveira Presidente Executivo 05/06/2012 Responder às PME Como está organizada a Galp? Qual a estratégia? Onde vai crescer? Quais os investimentos previstos? Em que mercados? Quais as

Leia mais

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES Opções da União Europeia e posição de Portugal 1 I Parte - O Plano de Acção da EU Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Publicado pela Comissão Europeia

Leia mais

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural Engenharia Florestal Desenvolvimento Rural 2/05/2010 Trabalho realizado por : Ruben Araújo Samuel Reis José Rocha Diogo Silva 1 Índice Introdução 3 Biomassa 4 Neutralidade do carbono da biomassa 8 Biomassa

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

Emissões de Gases de Efeito Estufa do Biodiesel de Soja

Emissões de Gases de Efeito Estufa do Biodiesel de Soja Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Emissões de Gases de Efeito Estufa do Biodiesel de Soja Análise dos resultados da Environmental Protection Agency Renewable Fuel Standard 2 Daniel

Leia mais

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA?

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? Paula CHAINHO Novas Barragens, Porto, 28 de Fevereiro PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS Objectivos a) Contribuição para as metas de produção de energia com

Leia mais

Consumo e geração de energia equilibrados

Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente

Leia mais

O Consumo de Energia está a aumentar

O Consumo de Energia está a aumentar Schneider Electric -Eficiência Energética HAG 04/2010 1 Luis Hagatong Energy Efficiency Manager Schneider Electric Portugal 3 as Jornadas Electrotécnicas Máquinas e instalações eléctricas ISEP 29 e 30

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

ETENE. Energias Renováveis

ETENE. Energias Renováveis Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito

Leia mais

Impactos Socioeconômicos da Indústria de Biodiesel no Brasil. Joaquim J.M. Guilhoto Marcelo P. Cunha

Impactos Socioeconômicos da Indústria de Biodiesel no Brasil. Joaquim J.M. Guilhoto Marcelo P. Cunha Impactos Socioeconômicos da Indústria de Biodiesel no Brasil Joaquim J.M. Guilhoto Marcelo P. Cunha Agosto - 2013 2011 Biodiesel INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 2011 Biodiesel ODM-Importado 2011 ODM-Nacional Biodiesel

Leia mais

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa MME Secretaria de Planejamento Energético Brasília Março de 2010 Roteiro 1. Cenário da Expansão 2. Características 3. Políticas Energéticas 4. Leilões

Leia mais

Prio Foods SGPS. Apresentação Institucional Janeiro 2011

Prio Foods SGPS. Apresentação Institucional Janeiro 2011 Prio Foods SGPS Apresentação Institucional Janeiro 2011 2 Índice O Nosso Negócio Agricultura Extracção Biocombustíveis Comercialização de Óleo Alimentar Trading & Logística Novos Projectos 5 9 15 19 23

Leia mais

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS:

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS: BLOCO 11 ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS: PROBLEMA 1 O empresário do Monte da Ribeira pretende realizar uma

Leia mais

Projecto Bio-Escola Episódios de uma escola sustentável

Projecto Bio-Escola Episódios de uma escola sustentável Ano lectivo 2011-2012 Projecto Bio-Escola Episódios de uma escola sustentável Concurso do Ano Internacional da Juventude - Inovação/Energias renováveis Escola Secundária Anselmo de Andrade Projecto elaborado

Leia mais

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 25.6.2009 SEC(2009) 815 DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO que acompanha a COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO Demonstração

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Eficiência e Inovação no sector da energia. Jorge Cruz Morais

Eficiência e Inovação no sector da energia. Jorge Cruz Morais Eficiência e Inovação no sector da energia Jorge Cruz Morais Paradigma do século XX Energia abundante Energia barata factores da alteração Preço dos combustíveis fósseis Aumento da Procura Emissões de

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Social

Programa de Desenvolvimento Social Programa de Desenvolvimento Social Introdução A Portucel Moçambique assumiu um compromisso com o governo moçambicano de investir 40 milhões de dólares norte-americanos para a melhoria das condições de

Leia mais

PAINEL A importância do regadio enquanto factor de competitividade da agricultura portuguesa

PAINEL A importância do regadio enquanto factor de competitividade da agricultura portuguesa PAINEL A importância do regadio enquanto factor de competitividade da agricultura portuguesa Regadio: necessidade, competitividade e sustentabilidade Francisco Gomes da Silva ISA/AGROGES 1. Competitividade

Leia mais

O que é o Banco Europeu de Investimento?

O que é o Banco Europeu de Investimento? O que é o Banco Europeu de Investimento? O BEI é o banco da União Europeia. Como primeiro mutuário e mutuante multilateral, proporciona financiamento e conhecimentos especializados a projectos de investimento

Leia mais

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Seminário de Boa Governação das Energias Renováveis Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Madival Alva das Neves Meteorologista (Direção Geral do Ambiente) São Tomé, 30 de junho,

Leia mais

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica Apresentação CEI Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica A CEI é produtora independente de energia em MG, com 9 usinas em operação, 15 empreendimentos hidrelétricos em desenvolvimento (130MW) e

Leia mais

Brasil Ecodiesel. Movendo o Brasil com Biodiesel. Biodiesel Congress 2009 01/09/09

Brasil Ecodiesel. Movendo o Brasil com Biodiesel. Biodiesel Congress 2009 01/09/09 Brasil Ecodiesel Movendo o Brasil com Biodiesel Biodiesel Congress 2009 01/09/09 Macro Tendências do Setor de Biodiesel Pressão mundial por combustíveis renováveis Mundo Em 2008, os biocombustíveis representaram

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL CONTRIBUTO PARA DISCUSSÃO 31 de Março de 2011 O presente documento resume as principais conclusões do Estudo O Sector Eléctrico em Portugal Continental elaborado

Leia mais

INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050

INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050 INOVAR com SUSTENTABILIDADE ENERGIA IBERO-AMERICANA 2050 Lisboa, 26 de Novembro 2009 1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2. MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 3. EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO 4. DOUTORAMENTO EM MEIO EMPRESARIAL 5. OPEN

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Investimentos de Pequena Dimensão Acção 112

Investimentos de Pequena Dimensão Acção 112 Incentivos PRODER Investimentos de Pequena Dimensão Acção 112 Investimentos de Pequena Dimensão Acção 112 Abertura: A partir de 22 de Maio Objectivos: Melhorar condições vida, trabalho e produção dos agricultores

Leia mais

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS PROJECTO TER 15 DE DEZEMBRO DE 2009 Projecto desenvolvido por: Professora Ana Mafalda Henriques Alunos Adriano Félix Ana Filipa Gonçalves Ana Rita Castelão André Gomes Lady Burrell Lauro Espanhol Marta

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Tendências. Membro. ECOPROGRESSO, SA tel + 351 21 798 12 10 fax +351 21 798 12 19 geral@ecotrade.pt www.ecotrade.pt

Tendências. Membro. ECOPROGRESSO, SA tel + 351 21 798 12 10 fax +351 21 798 12 19 geral@ecotrade.pt www.ecotrade.pt 30 27 Evolução do Preço CO2 Jan 06 - Fev 07 Spot Price Powernext Carbon Jan de 2006 a Fev 2007 Spot CO2 (30/01/07) Preço Δ Mensal 2,30-64.50% 2007 2,35-64,4% 2008 15.30-16,16% Futuro Dez 2009 2010 15.85

Leia mais

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS Enquadramento Protocolo de Quioto Cimeira de Joanesburgo Directiva Renováveis Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Programa E4 Nova Resolução do Conselho de Ministros INTERREG Programas Regionais

Leia mais

Controlador de Energia Eléctrica. Redutores de Caudal de Água. Supertech o Génio do Depósito do Combustível

Controlador de Energia Eléctrica. Redutores de Caudal de Água. Supertech o Génio do Depósito do Combustível Controlador de Energia Eléctrica Redutores de Caudal de Água Supertech o Génio do Depósito do Combustível 2 O QUE SÃO OS CONTROLADORES? Os controladores são equipamentos de tecnologia inteligente que optimizam

Leia mais

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida Secretário de Infraestrutura Energia Renovável em Pernambuco Desenvolvimento Técnico,

Leia mais

Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo

Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo Biodiesel BIODIESEL no Brasil Jatropha Lei nº 11.097 / 2005 - Introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira

Leia mais

Implicações para a Produção Descentralizada de Energia

Implicações para a Produção Descentralizada de Energia Membro nacional da Implicações para a Produção Descentralizada de Energia 31 de Março de 2006 Álvaro Brandão Pinto Vice-Presidente do Conselho Director da COGEN Portugal Índice 1. O Conceito 2. O Comércio

Leia mais

Renováveis em Cabo Verde

Renováveis em Cabo Verde Promoção das Energias Renováveis em Cabo Verde III Conferencia da RELOP Rio de Janeiro 4 e 5 de Novembro 2010 Apresentação :Rito Évora Administrador ARE Índice Porquê energias renováveis? Onde estamos?

Leia mais

As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim reduzir a fatura.

As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim reduzir a fatura. O consumo elétrico pode representar um custo relevante para as empresas. As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim

Leia mais

Recomendações Estratégicas para o Sector Energético Português. Proposta de Reorganização

Recomendações Estratégicas para o Sector Energético Português. Proposta de Reorganização Recomendações Estratégicas para o Sector Energético Português Proposta de Reorganização 3 de Abril de 2003 Política Energética Governamental: uma política para o Futuro A reorganização proposta pelo Governo

Leia mais

Estimulando o investimento sustaintavel na agricultura. Catalysing sustainable Investment in Agriculture

Estimulando o investimento sustaintavel na agricultura. Catalysing sustainable Investment in Agriculture Estimulando o investimento sustaintavel na agricultura Catalysing sustainable Investment in Agriculture Oportunidade de Investmento no Corredor da Beira Quase 10 milhões de hectares de solos apropriados

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Pedro Uczai) Dispõe sobre incentivos à utilização da energia solar e dá nova redação ao artigo 82 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Biocombustíveis

Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Biocombustíveis SENADO FEDERAL Comissão de Agricultura e Reforma Agrária Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Bioetanol Biodiesel Biocombustíveis Brasília, 28 de novembro de 2012 Foco e Prioridades

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

GEOTA A A Política Ambiental na Fiscalidade Sobre Transportes

GEOTA A A Política Ambiental na Fiscalidade Sobre Transportes GEOTA Seminário A A Política Ambiental na Fiscalidade Sobre Transportes Principais desafios ambientais legais e fiscais para os transportadores Rodoviários de Mercadorias António Mousinho Lisboa, 17 de

Leia mais

Eficiência Energética AUTOCONSUMO. PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE: 210 105 935 geral@solarwaters.pt. Eficiência Energética

Eficiência Energética AUTOCONSUMO. PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE: 210 105 935 geral@solarwaters.pt. Eficiência Energética AUTOCONSUMO Produção de energia para consumo próprio. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA O QUE É O AUTOCONSUMO? O autoconsumo é a utilização de painéis solares fotovoltaicos para produção de energia para consumo

Leia mais

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15 Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15 São Paulo, 24/02/2010 Mudanças Climáticas: redução de emissões de GEE pelo setor sucro-alcooleiro Isaias C. Macedo NIPE,

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Tema: Dimensionamento de uma instalação combinada de energia solar e eólica Autor: Quintino, Bernardo Supervisor: Dr.

Leia mais

Auditorias Energéticas: uma ferramenta de apoio à gestão

Auditorias Energéticas: uma ferramenta de apoio à gestão Auditorias Energéticas: uma ferramenta de apoio à gestão Seminário de Transporte Rodoviário Transporte Rodoviário de Mercadorias : O desafio das empresas em contexto de incerteza Hotel Tiara Park Atlantic

Leia mais

BIOCOMBUSTÍVEIS AVIAÇÃO

BIOCOMBUSTÍVEIS AVIAÇÃO BIOCOMBUSTÍVEIS PARA AVIAÇÃO PONTO DE SITUAÇÃO JORGE LUCAS MAIO 2014 1 O processo de produção de biocombustíveis pode dividir-se em 3 grandes áreas: 1. Matérias-primas; 2. Tecnologias de transformação

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)

Leia mais

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio:

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio: Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio: Mudança de paradigma energético em Portugal, com um implícito Desenvolvimento Sustentável suportado no seu crescimento económico, justiça

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Selfenergy

PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Selfenergy PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Selfenergy PARCEIRO: SCT Consulting SOLVING CHALLENGES TOGETHER Uma empresa com energia A Vivapower é uma

Leia mais

Situação em Portugal: A Estratégia Nacional para a Energia

Situação em Portugal: A Estratégia Nacional para a Energia Situação em Portugal: A Estratégia Nacional para a Energia No âmbito da Estratégia Nacional para a Energia, aprovada no passado mês de Outubro, foram agora publicados os diplomas que estabelecem os novos

Leia mais