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1 na sua listagem dos Solares de Portugal 40, sendo que estes dois alojamentos se incluem na categoria de Casas Antigas. O facto de estarem incluídos nesta listagem é uma ótima forma de divulgação e extremamente prestigiante, uma vez que estes são sinónimo de qualidade, tradição, história e herança. Nos Solares de Portugal vivem-se experiências únicas, repletas de conhecimento e saber. A preservação das casas com o Turismo de Habitação, a tradição, a cultura, a arquitetura quer erudita quer rústica e os modos de vida tradicionais do turismo rural e de natureza fazem parte das vivências. Para quem quer viajar e conhecer o país, os Solares de Portugal proporcionam um conhecimento das raízes locais e dos costumes: as casas integram-se nos estilos arquitetónicos típicos locais, e os proprietários estão disponíveis em contar a história local, bem como da casa; e dar informações, sobre a gastronomia, vinhos, festas, eventos, artesanato, tradições e locais de interesse próximos (TURIHAB Associação de Turismo de Habitação, 2010). Importa ainda referir que, no ano de 2007, as Autarquias de Amarante, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto, juntamente com a REFER e o Estado português assinaram um protocolo que resultaria na construção da Ecopista 41 da Linha do Tâmega, uma via que atravessa os três Municípios ao longo de quase 40 quilómetros (CICLOVIA, 2010). Este projeto, que se inclui na Rede Europeia de Vias Verdes 42, tem o seu início ao km 12,467, em Amarante, e término ao km 51,720 na Freguesia de Arco de Baúlhe, em Cabeceiras de Basto. 40 TURIHAB Associação de Turismo de Habitação (2010) Casas Antigas, acedido em - consultado a 14 de Dezembro de Ecopista ou Pista Verde é a designação portuguesa atribuída aos percursos que utilizam antigos ramais ferroviários desativados. Estes situam-se em diversas regiões do território continental, potenciando a criação de uma verdadeira rede ou sistema nacional de passeios na Natureza e, por vezes, também em meio urbano (Turismo de Portugal, 2010). 42 Vias de comunicação autónomas, reservadas às deslocações não motorizadas, realizadas num quadro de desenvolvimento integrado, que valorizam o meio ambiente e a qualidade de vida, e que cumprem as suficientes condições de largura, inclinação e qualidade da superfície, de forma a garantir uma utilização em convivência e segurança por parte dos utentes, independentemente da capacidade física dos mesmos. Por conseguinte, a utilização dos caminhos, canais e vias ferroviárias, constitui um suporte privilegiado para o desenvolvimento das Vias Verdes (declaração de Lille, para uma Rede Verde Europeia) (Turismo de Portugal, 2010). 151

2 Em 2010 apenas o Troço de Amarante se encontra em funcionamento. Prevê-se para breve a abertura dos Troços de Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO TERRITÓRIO PARA O TURISMO E EXECUÇÃO DA MESMA Através da definição de uma estratégia sectorial para o turismo à escala do concelho com a necessária integração desta nos objetivos preconizados na estratégia de desenvolvimento local, regional e nacional. A estratégia deve definir/propor um conjunto de ações, que visem facilitar, apoiar e promover a atividade turística através da utilização sustentável de recursos endógenos. A definição de uma política sectorial, que se poderá traduzir num plano de ação, deverá considerar os seguintes pontos: Identificação dos recursos turísticos; Estudo e definição da capacidade de carga para os diferentes recursos; Definição e implementação de um produto turístico do concelho; Valorização e conservação do património natural e cultural; Apoio à criação de micro/pequenas empresas em áreas qualificadas ligadas com a oferta/animação turística; Promoção de um calendário de animação turística ; Melhoria da informação turística incluindo a sinalização turística; Promoção de processo de Certificação de qualidade; Criação de uma imagem de marca e negociação com os diferentes agentes para a utilização da mesma (diferentes operadores) uniformização da imagem de marca (imagens associadas a uma certificação dada pelo município). De referir que alguns dos pontos anteriormente referenciados encontram-se contextualizados no Quadro de Referência Estratégico Nacional e na Estratégia Nacional para o desenvolvimento Sustentado e serão alvo de medidas específicas, no atual quadro de apoio, que podem servir para o financiamento da sua implementação. Desde logo a identificação dos recursos turísticos afigura-se como primeiro passo para a definição de uma estratégia para o turismo, sendo que esta lista poderá também servir para o correto enquadramento dos recursos turísticos ao nível da revisão do PDM LICENCIAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS O pedido de licenciamento e a apresentação da comunicação prévia de operações urbanísticas relativas à instalação dos empreendimentos turísticos deve ser instruído nos termos do regime 152

3 jurídico da urbanização e da edificação, e ainda com os elementos constantes de portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do turismo e do ordenamento do território, devendo o interessado indicar no pedido o tipo de empreendimento, bem como o nome e a classificação pretendidos (n.º2, do artigo 23.º, do Decreto-Lei n.º 39/ , de 7 de Março) A câmara municipal pode contratualizar com o Turismo de Portugal, I. P., o acompanhamento do procedimento de instalação dos empreendimentos turísticos, nomeadamente, estabelecimentos hoteleiros; aldeamentos turísticos; apartamentos turísticos; conjuntos turísticos (resorts) e hotéis rurais, para efeitos de dinamização do procedimento, designadamente para promoção de reuniões de concertação entre as entidades consultadas ou entre estas, a câmara municipal e o requerente (n.º3, do artigo 23.º, do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março) Por seu lado a Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março, estabelece todos os elementos que devem instruir os pedidos de licenciamento dos empreendimentos turísticos. Refira-se, ainda, que o Município poderá ter uma ação que vise ajudar estes estabelecimentos a cumprir com os requisitos legais, quando essas ações possam também contribuir para alcançar objetivos estratégicos definidos pelo município. A título de exemplo apresentamos o seguinte caso: De acordo como o n.º2, do artigo 8.º do Decreto-Regulamentar n.º13/2002, de 12 de Março está previsto o seguinte: O responsável pelo empreendimento deve estar apto a dar informações sobre o património turístico, natural, histórico, etnográfico, cultural, gastronómico e paisagístico da região onde o empreendimento se localiza, nomeadamente sobre: a) Itinerários característicos; b) Circuitos turísticos existentes; c) Desportos; d) Artesanato, gastronomia, vinhos e outros produtos agroalimentares tradicionais; e) Estabelecimentos de restauração e bebidas existentes nas proximidades dos empreendimentos; f) Festas, feiras, romarias e outros acontecimentos locais de natureza popular; g) Meios de transporte público que servem o empreendimento e vias de acesso. 43 O presente regulamento foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 228/2009, de 14 de Setembro, que procede à alteração da redacção de alguns artigos tendo em vista a clarificação do seu conteúdo e a facilitação da sua aplicação. 153

4 O Município poderia organizar um conjunto de informação de suporte, facultando-a aos diferentes operadores turísticos e, em particular aos empreendimentos de turismo no espaço rural. Desta forma os proprietários, para além de cumprirem com o previsto no decreto regulamentar atrás referido, estariam a valorizar o produto turístico do concelho, garantindo que todos os turistas teriam acesso à informação sobre o conjunto de ofertas existentes na área do concelho e nos seus limítrofes. 5.5 ESTRUTURA FUNDIÁRIA O estudo dos tipos de utilização da terra serve para tomar conhecimento da tendência de evolução das áreas agrícola e florestal no concelho, sendo que o incremento de uma ou de outra poderá significar o abandono ou aumento das superfícies agrícola e/ou silvopastoril, por parte da população. A fonte utilizada para a análise realizada foi a base de dados estatísticos dos Recenseamentos Gerais da Agricultura (RGA) referente aos anos de 1989 e 1999, do Instituto Nacional de Estatística (INE). São aqui analisados parâmetros como estrutura das explorações agrárias, usos/ utilizações das terras, efetivos animais e, finalmente população e mão-de-obra agrícola. Em termos de enquadramento territorial, o concelho de Celorico de Basto pertence à Região Agrária de Entre Douro e Minho e NUT III Tâmega. Mapa 31 - Enquadramento do concelho de Celorico de Basto na região agrária 154

5 5.5.1 ESTRUTURA DAS EXPLORAÇÕES AGRÁRIAS As formas de exploração da superfície agrícola utilizada (SAU 44 ) referem-se à forma jurídica pela qual o produtor dispõe da terra, e são concretizadas em três modalidades, a saber: conta própria, arrendamento e outras formas. Os valores relativos a estes itens serão analisados em relação ao número de explorações e respetiva área. Em termos percentuais, tanto o número de explorações como a área têm como forma de exploração dominante a conta própria, ou seja, a superfície agrícola utilizada da exploração que é propriedade do produtor. A esta forma de exploração segue-se o arrendamento seguido de outras formas de exploração (Gráfico 27). Gráfico 27 - Formas de exploração da Superfície Agrícola Utilizada (SAU), em 1999 N.º de explorações SAU (ha) 20% 26% 9% 65% 11% 69% Conta própria Arrendamento Outras formas Conta própria Arrendamento Outras formas Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1999, INE No que respeita à natureza jurídica dos produtores agrícolas no concelho de Celorico de Basto, o tipo com maior representatividade da realidade da exploração agrícola, quanto à natureza jurídica do produtor, é a de produtor singular autónomo, o que significa que o trabalho agrícola continua a ser praticado por uma pessoa singular que, de forma permanente ou predominante, faz agricultura sem recurso (ou com recurso excecional) ao trabalho assalariado. A tabela seguinte comprova essa grande predominância do produtor singular autónomo no concelho. Tabela 41 - Natureza jurídica dos produtores no concelho de Celorico de Basto, em 1999 Tipos N.º de explorações Produtor singular autónomo Produtor singular empresário 16 Sociedades de agricultura por grupo 20 Outras formas de sociedade - Baldios - Estado e pessoas públicas 1 Outras formas de natureza jurídica dos produtores - Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1999, INE 44 Superfície da exploração que inclui terras aráveis (limpa e sob-coberto de matas e florestas), culturas permanentes, prados e pastagens permanentes. 155

6 5.5.2 UTILIZAÇÃO DAS TERRAS Os parâmetros selecionados para a realização da análise às diferentes utilizações da terra são: superfície agrícola utilizada (SAU), culturas sob coberto de matas e florestas, superfície agrícola não utilizada, total de terra arável limpa, matas e florestas sem culturas sob coberto e pastagens permanentes em terra limpa. Por Superfície Agrícola Utilizada (SAU) entende-se toda a área de exploração agrícola. Tabela 42 - Enquadramento da Superfície Agrícola Utilizada (SAU), em 1989 e Unidade Geográfica N.º de N.º de Área (há) explorações explorações Área (há) Variação NUT I - Continente , ,2-3,7 NUT II - Norte , ,5-13,5 Região Agrária Entre Douro e Minho , ,5-25,5 NUT III - Tâmega , ,0-30,1 Concelho de Celorico de Basto , ,0-28,7 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE A Tabela 42 contém os valores respeitantes à SAU nos dois anos em análise, em número de explorações e área. Em termos de enquadramento regional destaca-se a tendência de diminuição deste uso do solo tanto na NUT I Continente como nas NUT II, NUT III e Região Agrária de Entre Douro e Minho. No concelho de Celorico de Basto este tipo de uso do solo registou um decréscimo generalizado entre 1989 e 1999, tanto em número de explorações (menos 926) como em área (1.473,2ha). A observação do Mapa 32 - Evolução da área e explorações ocupadas por SAU, entre 1989 e 1999, permite verificar que o número de explorações mantém-se inferior ao do ano base (1989) em todas as freguesias do concelho, sem exceções. Do total de freguesias, metade apresentaram variação negativa superior à concelhia (-34.23%) sendo de evidenciar as freguesias localizadas a Nordeste, Centro e Sul do concelho onde o abandono das explorações é mais evidente. Em termos de área ocupada pela SAU, apenas três freguesias se destacam com um crescimento, ainda que pouco acentuado, em relação à década anterior, são elas: Fervença (mais 1.15ha), Molares (mais 16.67ha) e Veade (mais 24.15ha). Pelo contrário, as freguesias com decréscimos mais acentuados foram Caçarilhe, Ribas, Arnoia, Infesta e Basto (St.ª Tecla). Em termos absolutos Arnoia é a freguesia onde este decréscimo mais se fez sentir, com menos 130 explorações e menos ha afetos à SAU relativamente a 1989 (ver anexo V). 156

7 Mapa 32 - Evolução da área e explorações ocupadas por SAU, entre 1989 e 1999 No mapa seguinte é possível visualizar quais as freguesias onde a SAU ocupa maior área face ao total de área da freguesia. Destacam-se, desde logo as freguesias de Molares (45.2%), Gémeos (36.6%), Gagos (35.0%) e Borba da Montanha (33.4%). Por outro lado, são as freguesias localizadas a Sul e Norte do concelho a registar menor ocupação da SAU face à área total da freguesia (Codessoso e Arnoia, a Sul e Basto (S. Clemente), Corgo e Caçarilhe, a Sul). Mapa 33 - Percentagem da SAU na superfície total das freguesias, em

8 Por culturas sobcoberto de matas e florestas entende-se as parcelas de terrenos onde existe cultura associada a culturas temporárias em cultura principal, pousio e horta familiar associadas a matas e florestas. No que respeita ao total de culturas sobcoberto de matas e florestas, registam-se alguns resultados nulos (ver Tabela 43 - Utilização das terras total de culturas sobcoberto de matas e florestas por freguesia do concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999). Assim, da análise possível destacamos que em 1999, a nível concelhio, havia 19 explorações, face às 3 que havia na década anterior (1989), o que deixa adivinhar uma evolução positiva. Os dados disponíveis permitem traçar a evolução para apenas uma freguesia (Infesta) que, por sinal, é nula e com apenas uma exploração. Das restantes, e referindo-nos a dados de 1999: Borba da Montanha (8 explorações), Rego (4 explorações) e Vale de Bouro (3 explorações). Tabela 43 - Utilização das terras total de culturas sobcoberto de matas e florestas por freguesia do concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999 Unidade Geográfica N.º de explorações Área (ha) N.º de explorações Área (ha) Agilde Arnoia Borba de Montanha ,06 Britelo Caçarilhe Canedo de Basto Carvalho Codessoso Corgo Fervença Gagos Gémeos Infesta Molares Moreira do Castelo Ourilhe Rego ,35 Ribas Basto (Santa Tecla) Basto (São Clemente) Vale de Bouro ,51 Veade Celorico de Basto (concelho) 3 1, ,61 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE Por não haver dados referentes ao ano de 1989, não é possível aferir da evolução sofrida pelas várias freguesias, em relação à área ocupada. Ainda assim, houve uma evolução positiva em termos concelhios: de 1,75 ha para 30,99 ha em Neste ano os valores existentes dizem 158

9 que em Borba da Montanha há 17,06 ha; Rego: 4,35 ha e Vale de Bouro: 5,51 ha afetos a total de culturas sobcoberto de matas e florestas. Tabela 44 - Superfície Agrícola não Utilizada por freguesia, em 1989 e Unidade Geográfica N.º de N.º de Área (ha) explorações explorações Área (ha) Agilde 9 2, ,41 Arnoia 17 12, ,49 Borba de Montanha 18 14, ,78 Britelo ,03 Caçarilhe 10 16,15 3 1,09 Canedo de Basto Carvalho 7 6,3 9 5,21 Codessoso ,07 Corgo Fervença 2-3 2,01 Gagos 7 13, Gémeos ,21 Infesta 9 34, ,85 Molares 11 10,8 2 - Moreira do Castelo 6 4, Ourilhe 1-5 5,02 Rego Ribas 5 8,15 4 4,91 Basto (Santa Tecla) Basto (São Clemente) 7 12,3 15 6,99 Vale de Bouro 8 3,98 7 8,55 Veade ,79 Celorico de Basto (concelho) , ,28 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE A superfície agrícola não utilizada 45 corresponde à superfície que outrora foi utilizada com objetivos agrícolas mas que, por diversos motivos, não o é à data a que se reportam os dados disponíveis. A observação da Tabela 44 revela que os valores registados no ano de 1999 tornam esta utilização da terra quase residual em comparação com os restantes cinco parâmetros em observação. De facto, assiste-se, até ao ano de 1999, a uma fraca representação do abandono da prática agrícola, ou seja, estes locais são ou pertencem ainda a uma unidade agrícola ativa. Em termos concelhios, assistiu-se a um aumento do número de explorações e à diminuição de área ocupada por superfície agrícola não utilizada. Por se verificarem situações pontuais de resultados nulos em relação às explorações, o número de freguesias em análise vê-se reduzido a dezoito. Destas, sete registaram aumento, 45 Superfície que já foi anteriormente utilizada como superfície agrícola, mas que já não é explorada por razões económicas, sociais ou outras e que não entra no afolhamento ou rotação cultural. ( ) pode voltar a ser utilizada com o auxílio dos meios geralmente disponíveis numa exploração. Exclui: jardins de recreio (parques e relvados) e os pousios. Inclui: "terras abandonadas", mesmo as áreas abandonadas de culturas permanentes, in INE. 159

10 uma manteve o mesmo número de explorações (Agilde) e as restantes registaram queda do número de explorações com superfície agrícola não utilizada. Veade e Britelo representam o maior aumento de número de explorações com este tipo de utilização da terra. No que diz respeito às áreas ocupadas, Agilde foi a que maior crescimento apresentou, enquanto Infesta e Caçarilhe foram as que maior diminuição registaram no ano de O total de terra arável limpa 46 permite aferir da evolução da ocupação da terra arável com culturas temporárias em cultura principal, ou seja, parcela de terra cultivada não associada a sob coberto de matas e florestas. Os dados disponíveis do Recenseamento Geral Agrícola revelam que houve um decréscimo de número de explorações (de 2.502, em 1989, para , em 1999) e área ocupada por esta utilização da terra no ano de 1999 (de 3.661,85ha, em 1989, para 2.157,03ha, em 1999). As matas e florestas sem culturas sobcoberto 47, representam, de uma forma muito generalista, áreas cobertas com árvores ou arbustos de povoamentos puros e/ou mistos, onde não se pratica qualquer tipo de atividade agrícola. Os dados estatísticos (Tabela 45 - Utilização das terras matas e florestas sem culturas sobcoberto por freguesia do concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999), referentes a este parâmetro e relativos aos anos já mencionados, mostram que a exploração florestal deixa de estar associada à prática agrícola, ao mesmo tempo que a floresta deixa de ser encarada como recurso para a prática agrícola, assim como para o agricultor. Este decréscimo é máximo em Arnoia (menos 156 explorações que em 1989). Tabela 45 - Utilização das terras matas e florestas sem culturas sobcoberto por freguesia do concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999 Unidade Geográfica N.º de explorações Área (há) N.º de explorações Área (há) Agilde , ,01 Arnoia , ,12 Borba de Montanha , ,09 Britelo , ,61 Caçarilhe , ,85 Canedo de Basto , ,05 Carvalho , ,4 Codessoso , ,84 46 Superfícies ocupadas com culturas temporárias em cultura principal, pousio e horta familiar. Designa-se por limpa porque não inclui a terra arável que está sob-coberto (associada) de matas e florestas. 47 Superfícies cobertas com árvores ou arbustos florestais, incluindo choupais, quer se trate de povoamentos puros (com uma só espécie), quer de povoamentos mistos (com espécies diversas), ( ) viveiros florestais localizados no interior das florestas ( ) Exclui as áreas com árvores isoladas, pequenos grupos e linhas de árvores, nogueiras e castanheiros que se destinam principalmente à produção de fruto, plantas para entrançar (vime, cana, junco, etc.) e viveiros florestais comerciais e outros viveiros fora da floresta. Inclui: "quebra-ventos" e limites florestados localizados na exploração, sempreque se considerem com alguma importância, in INE. 160

11 Unidade Geográfica N.º de explorações Área (há) N.º de explorações Área (há) Corgo 35 34, ,62 Fervença , ,1 Gagos , ,31 Gémeos , ,77 Infesta , ,63 Molares , ,51 Moreira do Castelo , ,19 Ourilhe 56 87, ,99 Rego , ,72 Ribas , ,58 Basto (Santa Tecla) 53 94, ,54 Basto (São Clemente) , ,4 Vale de Bouro , ,23 Veade 43 94, ,07 Celorico de Basto (concelho) , ,63 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE Contudo, as áreas ocupadas por matas e florestas sem culturas sobcoberto revelam uma tendência no sentido da diminuição, sendo que em apenas quatro freguesias do concelho, se verificou um aumento da área com este tipo de ocupação: Agilde, Gagos, Moreira do Castelo e Rego. Das restantes que registaram um decréscimo de área com este tipo de utilização, Borba da Montanha foi a que valor mais elevado registou: com menos 258,16 ha que em 1989, já Veade foi a freguesia onde se registou a menor diminuição no espaço intercensitário em análise. Por pastagens permanentes em terra limpa 48 entendem-se as áreas totalmente ocupadas por pastagens, que não estão associadas a matas e florestas. Tanto em termos de área como em número de explorações, este parâmetro é o segundo com menor representação concelhia. Convém frisar, antes de mais, que o parâmetro pastagens permanentes em terra limpa, para além de registar valores residuais apresenta, também, várias freguesias, num e noutro ano, com resultados nulos o que, por si só, torna esta análise menos rica em conteúdo que as restantes. Tabela 46 - Utilização das terras pastagens permanentes em terra limpa, por freguesia do concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999 Unidade Geográfica N.º de explorações Área (ha) N.º de explorações Área (ha) Agilde Arnoia 5 8, Borba de Montanha 53 48,1 6 4,83 Britelo ( ) pastagens que não estão associadas ao sob-coberto de uma cultura permanente (pomares, olivais, videiras e outras), nem estão sob-coberto de matas e florestas, in INE. 161

12 Unidade Geográfica N.º de explorações Área (ha) N.º de explorações Área (ha) Caçarilhe 3 3, Canedo de Basto Carvalho ,2 Codessoso Corgo Fervença Gagos Gémeos Infesta Molares Moreira do Castelo Ourilhe Rego 30 36,6 - - Ribas 2-5 3,73 Basto (Santa Tecla) Basto (São Clemente) Vale de Bouro Veade Celorico de Basto (concelho) , ,61 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE Apenas cinco freguesias mostram referência a dados para ambos os anos, permitindo, desta forma, que se trace uma evolução. Elas são: Borba da Montanha, Britelo, Infesta, Molares e Ribas, sendo que somente a última registou um aumento do número de explorações afetas a esta utilização da terra. Em Britelo este número manteve-se e em Borba da Montanha registou-se a maior descida do número de explorações. Em termos de dimensão de ocupação o comportamento mantém-se, ainda que apenas três freguesias registem valores em 1999 e que Borba da Montanha seja a única onde é possível traçar uma evolução idêntica à concelhia: negativa. Tabela 47 - Utilização das terras no concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999 Utilização das terras N.º de explorações Variação absoluta Área (ha) Variação absoluta Superfície agrícola utilizada (SAU) ,2 3652,8-1473,37 Culturas sobcoberto de matas e florestas ,75 30,99 29,24 Superfície agrícola não utilizada ,43 34,61-80,82 Total de terra arável limpa , ,82 Matas e florestas sem culturas sobcoberto ,1 3351,6-1240,46 Pastagens permanentes em terra limpa ,43 34,61-80,82 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE Uma primeira análise à Tabela 47 permite concluir que metade dos parâmetros acusa valores francamente díspares e bastante baixos em relação aos restantes. Eles são: total de culturas 162

13 sobcoberto de matas e florestas, pastagens permanentes em terra limpa e superfície agrícola não utilizável, por esta ordem e em sentido crescente. Não obstante, o primeiro referido é o único, de todos os parâmetros em análise, que consegue mostrar uma variação positiva tanto em número de explorações afetas como em área ocupada. Dos restantes três parâmetros não abrangidos pela análise anterior, destaca-se que a terra arável limpa sofreu um declínio bastante acentuado face aos restantes, tanto em termos de número de explorações como em área afeta. Acresce a este o facto de em termos absolutos este tipo de uso da terra ser o que, em ambos os anos em análise, registar os valores absolutos mais baixos em área ocupada e o segundo valor mais elevado em número de explorações. Gráfico 28 - Utilização das terras, por área (ha), no concelho de Celorico de Basto, em 1989 e Variação absoluta Superfície agrícola utilizada (SAU) Culuras sobcoberto de matas e florestas Superfície agrícola não utilizada Total de terra arável limpa Matas e florestas sem culturas sobcoberto Pastagens permanentes em terra limpa Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 19889/1999, INE No concelho de Celorico de Basto assistiu-se, do ano de 1989 para o de 1999, a uma diminuição bastante acentuada, em termos de áreas, da prática agrícola em terra limpa e em terra arável, bem como das matas e floresta sem culturas sobcoberto. Também as pastagens em terra limpa viram a sua área diminuir no ano de 1999, assim como a área onde outrora houve prática agrícola. A única evolução positiva fez-se sentir ao nível das culturas feitas sobcoberto de matas e florestas, que em termos absolutos, é pouco representativa para a estrutura da exploração agrícola no concelho POPULAÇÃO E MÃO-DE-OBRA AGRÍCOLA Os dados relativos à origem do rendimento do agregado doméstico do produtor são apresentados no gráfico seguinte. Em termos absolutos, e por todo o território continental, a principal proveniência do rendimento do agregado doméstico do produtor é exterior à atividade agrícola, sendo, também, cada vez menor o número de agregados cujo rendimento depende exclusivamente da atividade da exploração. 163

14 Gráfico 29 - Origem do rendimento do agregado doméstico do produtor no concelho, em % 4% Proveniente exclusivamente da actividade da exploração Principalmente da actividade da exploração 58% Principalmente de origem exterior à actividade da exploração Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1999, INE Contrariamente, os dados do concelho de Celorico de Basto em 1999, revelam que o número de explorações onde o rendimento do agregado doméstico do produtor singular tem origem principalmente da atividade de exploração é de cerca 58%, enquanto os provenientes exclusivamente da atividade da exploração é na ordem dos 4%. Os rendimentos de origem exterior à atividade da exploração representam 38% das explorações EFETIVOS ANIMAIS A pastorícia é um aspeto importante já que dela depende a diminuição da carga de combustível nas áreas silvo-pastoris e, consequentemente, a redução do risco de incêndio. Em termos de pecuária os dados referem-se aos seguintes efetivos animais 49 (bovinos, caprinos, equídeos e ovinos) e a caracterização da sua evolução assenta no número de efetivos animais e número de explorações a eles associadas. De modo geral, a evolução concelhia permite verificar um aumento do número de efetivos animais de 1989 para 1999 com exceção dos bovinos, que sofreram um decréscimo significativo face às restantes variações (Gráfico 30 - Número de efetivos animais, no concelho de Celorico de Basto, em 1989 e 1999) Gráfico 30 - Número de efetivos animais, no concelho de Celorico de Basto, em 1989 e Variação absoluta Bovinos Ovinos Caprinos Equídeos Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1999, INE 49 Segundo o INE; Todos os animais propriedade da exploração, bem como os criados sob contrato pela exploração. Os animais considerados podem encontrar-se na exploração ou fora da exploração (feiras, mercados, superfícies pertencentes a outras explorações, etc.). Tomou-se como referência o dia de passagem do entrevistador. Inclui os animais pertencentes ao pastor da exploração. Exclui os animais de passagem não pertencentes à exploração (como por exemplo: machos ou fêmeas trazidos à cobrição; rebanhos em migração que devem ser considerados como explorações independentes) e os animais cedidos pela exploração a terceiros sob contrato. 164

15 O Mapa 34 permite aferir da distribuição da variação relativa dos efetivos animais por freguesias do concelho de Celorico de Basto entre 1989 e Apenas Veade e Gagos não seguem a tendência concelhia, ou seja, nestas freguesias assiste-se a um aumento de efetivos animais de 1989 para Mapa 34 - Variação relativa dos efetivos animais no concelho de Celorico de Basto, entre 1989 e 1999 Fonte: Recenseamentos Geral Agrícola de 1989/1999, INE As freguesias que maior número de animais registaram no ano de 1999 foram: Borba de Montanha (1002 efetivos), Arnoia (610 indivíduos), Veade (594 indivíduos) e Rego (584 indivíduos). Codessoso é a freguesia que menor número total de efetivos animais alberga em ambos os anos em análise. Não esqueçamos, contudo, que, em termos absolutos, os efetivos animais passaram de em 1989 para em 1999 (ver tabela, anexo IV). 165

16 6 CARATERIZAÇÃO DA DINÂMICA URBANA 6.1 ACESSIBILIDADES REDE VIÁRIA ACTUAL As estradas pertencentes à rede rodoviária nacional que atravessam o concelho de Celorico de Basto são as seguintes: a) Rede nacional complementar: - Autoestrada A7, entre Guimarães e Vila Pouca de Aguiar, integrada no IC5 (Póvoa de Varzim Miranda do Douro). b) Outras estradas nacionais: - E.R , entre a Vila de Celorico e a cidade da Lixa, no concelho de Felgueiras, passando pela Mota; - E.N. 206, atravessa o quadrante noroeste do concelho, passando pela vila da Gandarela, e liga Fafe à localidade de Arco de Baúlhe, no concelho de Cabeceiras de Basto. - E.N. 210, percorre a parte nascente do concelho num eixo norte-sul, ligando os concelhos de Amarante e Cabeceiras de Basto e passando pela Vila de Celorico e por Fermil; - E.N. 304, tem início na Gandarela, onde entronca na EN 206, passa por Fermil, onde cruza com a EN 210, e liga ao concelho de Mondim de Basto. O traçado da EN 210 integra uma variante construída no início da década de 2000, com características de via rápida, faz a ligação entre a A4, junto a Amarante, e a Vila de Celorico de Basto, estando em projeto o seu prolongamento para ligação ao Arco de Baúlhe e a Mondim. No que se refere à rede nacional fundamental, o eixo A4 / IP4 (Porto - Amarante - Quintanilha) é de grande importância para a acessibilidade externa do concelho, dada a sua proximidade, embora não passe no território de Celorico de Basto, e facilidade de ligação através da Variante á EN 210 (cerca de 20 minutos desde a sede do concelho). De acordo com o protocolo celebrado entre a Estradas de Portugal (EP) e o Município de Celorico de Basto em 20 de Agosto de 2010 e homologado pelo Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, foram transferidos da jurisdição da EP para o domínio viário municipal 5 troços de estrada com a extensão total de 14,8 km. A maior parte desta extensão diz respeito ao traçado antigo da EN 210 que deixou de integrar a rede de estradas 50 E.R. estrada regional, de acordo com o plano rodoviário nacional de 2000, no entanto, como esta categoria ainda não foi regulamentada rege-se pelo disposto para as outras estradas nacionais. 166

17 nacionais por ter sido substituído pela Variante, o restante são dois pequenos troços que ligam as EN 210 e 304 às estações de Canedo e Mondim de Basto. Na Ilustração 6 estão representadas as principais vias existentes no concelho e na Tabela 48 está indicada a respetiva extensão por categoria. Para além destas, o concelho possui ainda uma extensa rede de vias não classificadas. Tabela 48 - Quilometragem das vias classificadas existentes no concelho Rede nacional Itinerário complementar (autoestrada) 8,2 km Estradas nacionais (*) 69,4 km Rede municipal Estradas transferidas da rede nacional para o município 14,8 km Estradas municipais Caminhos municipais classificados 62,8 km 92,0 km (*) incluindo Variante e excluindo lanços transferidos para o município Ilustração 6 - Hierarquia da rede viária 167

18 As atuais estradas nacionais, com exceção da Variante, não são o melhor trajeto, quer nas ligações entre os núcleos das unidades de ordenamento, quer nas ligações extra concelhias, devido ao seu traçado sinuoso e, por vezes, mau estado do piso. Por isso são pouco utilizadas pelos residentes que preferem alternativas constituídas por estradas e caminhos municipais, sendo as mais utilizadas indicadas na Ilustração 7, designadamente: - Na ligação a Fafe e Guimarães, em alternativa ao itinerário constituído pelas EN 210, 304 e 206, é normalmente utilizado o percurso EM CM EM 615 que passa por Ourilhe, Caçarilhe, Serra do Viso e Rego, indo entroncar na EN 206 no lugar da Lameira, próximo do limite do concelho de Fafe. Para ligação à Gandarela é utilizada a primeira parte deste percurso até Caçarilhe e a EM 616. Ilustração 7 - Vias mais utilizadas como alternativa às estradas nacionais - Nas ligações de Celorico a Mondim e Cabeceiras é habitualmente evitado o trajeto que passa por Fermil e utilizado um caminho que liga a Veade, seguindo-se depois em direção a Mondim pela EN 304 ou para Cabeceiras pelo CM 1775 que liga à EN 210 no lugar de Padredo (Canedo). - A ER tem muito pouca utilização no seu lanço inicial, entre Celorico e o Castelo (Arnoia), sendo substituída pela EM 619. Na ligação entre Celorico e a Mota é frequentemente utilizado como alternativa o percurso EM EM 616, passando por Gémeos e Carvalho. - A ligação à Lixa e a Felgueiras é a menos favorecida, existem várias alternativas mas em todas elas o tempo de deslocação é elevado. 168

19 6.1.2 EXECUÇÃO DO PDM DE 1994 O PDM de 1994, no documento Síntese e conclusões dos relatórios de caracterização, definia como uma das estratégias a melhoria das acessibilidades e da mobilidade das populações. Nesse documento era apontado como um dos principais problemas a dificuldade das deslocações dentro do concelho que impediam as freguesias mais periféricas de usufruírem de serviços associados à centralidade. Por outro lado, no que se refere à articulação com o exterior, depositava-se grandes expectativas na execução do Plano Rodoviário Nacional (PRN 2000), concretamente na execução do IP4/A4, IC5 (atual A7) e da variante à EN 210 (designada Via do Tâmega), como forma de promover o desenvolvimento do concelho, propondo-se reequacionar a estrutura viária interna em função dessas ligações à rede nacional. Foram concretizadas as previsões de nível nacional: Variante até Amarante e A4, A7 (IC5). Falta o resto da Variante até ao Arco e o nó de ligação à A7 na Lameira. Quanto às intervenções na rede municipal, foram efetuadas diversas obras de beneficiação, incluindo, de modo geral pavimentação, alargamentos da plataforma e ligeiras correções de traçado, sendo de realçar a da ligação entre Celorico e o Rego que, como já foi atrás referido, constitui atualmente o itinerário preferencial para ligação a Fafe e daí a todo o norte litoral do país. No que se refere aos transportes, foram cumpridos os objetivos do PDM 94 no que respeita aos transportes escolares, dado que a autarquia assegura o transporte das crianças do préescolar e comparticipa os passes dos alunos dos restantes níveis de ensino, que se deslocam em carreira pública. Quanto aos transportes coletivos pode dizer-se que não houve evolução desde a década de 90. Existem atualmente 3 empresas de transportes que operam no concelho, mas as carreiras são poucas, demoradas, e concentram-se no início da manhã e fim da tarde, pensadas para que se desloca para fora do concelho, com um horário de trabalho tradicional, sendo muito difíceis as deslocações noutros horários. Frequentemente a única alternativa para quem não possui viatura própria é o táxi, bastante utilizado pela população mais idosa para deslocações por motivos de saúde ou assuntos administrativos, dentro do concelho e para o exterior VIAS PREVISTAS A construção do aproveitamento hidroelétrico de Fridão obriga à substituição de algumas ligações viárias, em especial a Mondim e Cabeceiras, para além de diversos acessos locais. No âmbito das medidas compensatórias está prevista a execução, a cargo da EDP, da ligação a 169

20 Mondim, que constitui uma parte do traçado projetado da variante à EN 210, bem como da circular de Veade e reestabelecimento da EN 304, contornando o plano de água da veiga de Veade, e ainda de um acesso junto ao escalão principal da barragem, na freguesia de Codessoso. Está também em estudo, a incluir nas propostas da presente revisão do PDM, a criação de variantes ao traçado da ER em dois lanços: entre a Mota e o limite do concelho de Felgueiras e entre a povoação do Castelo (Arnoia) e a EN 210 (variante) a sul da sede do concelho. O lanço entre o Castelo e a Mota será objeto de retificação da plataforma atual. 6.2 MOBILIDADE 51 A análise das deslocações (residência local de trabalho/estudo) intermunicipais da população residente em Celorico de Basto que apresentamos foi efetuada com base nos valores do Censo 2001 (INE). Esta fonte permitiu apenas o tratamento da informação das deslocações interconcelhias. Pouco mais de metade (55.6%) da população residente no concelho de Celorico de Basto, em 2001, corresponde à soma da população ativa e estudante. Deste total efetivo (10.960), 67,1% (7.349) é referente à população a exercer profissão e os restantes 32.9% (3611) aos estudantes. As deslocações para fora do concelho mostram sempre valores inferiores aos observados dentro do concelho (3.476 e respetivamente), sendo que a variação das percentagens na população estudantil é mais acentuada (Gráfico 31 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto, em 2001), ou seja, são os estudantes os que em maior percentagem se deslocam dentro do concelho (80.4% face aos 62.3% dos ativos) e, consequentemente, os que menos deslocações fazem para fora do concelho (19.6% relativamente aos 37.7% registados para os ativos). Ainda assim, as deslocações dentro do concelho são sempre em número superior às realizadas para fora do concelho, quer se trate da população ativa quer estudantil. Gráfico 31 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto, em Extraído de Estudos de Mobilidade no Concelho de Celorico de Basto, Geoatributo,

21 % 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Deslocações para Dentro do Concelho Deslocações para Fora do Concelho Total Activos Estudantes Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Facilmente verificamos que as NUT III Tâmega e Ave são as áreas de destino por excelência. Os valores percentuais presentes no Gráfico 32 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto por NUT, em 2001, evidenciam que 35% do total de indivíduos se deslocam para a NUT III Tâmega, enquanto 25% prefere o Ave. Os restantes 40% deslocam-se para outras NUT (%. ao total de ativos correspondem 60.9% e à população estudantil 57.0%). Gráfico 32 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto por NUT, em % 40% 35% Outras NUT III NUT III - Tâmega NUT III - Ave Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Importa, agora, analisar a mobilidade e fluxos em termos distritais, mais precisamente nos distritos de Braga, Porto e Vila Real, por serem estes os que apresentam maior número de efetivos ativos e estudantes oriundos do concelho de Celorico de Basto, sendo os de maior proximidade geográfica. A análise ao Gráfico 33 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto por Distrito, em 2001, mostra que a preferência da população em termos de mobilidade recai sobre o distrito do Porto, enquanto o de Vila Real é o que menos deslocações regista por parte da população de Celorico de Basto. Em termos percentuais esta preferência traduz-se em 46% do total de indivíduos para o distrito do Porto e 9% para o de Vila Real. 171

22 Gráfico 33 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto por Distrito, em % Distrito de Braga Distrito do Porto Distrito de Vila Real Outros Distritos Total Activos Estudantes Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Ainda que este seja o comportamento global da população, importa referir as pequenas diferenças em termos de preferência visíveis no seio da população ativa e estudantil. Assim, e atendendo aos valores presentes no gráfico, podemos atestar que a população estudantil exerce um peso relativo superior à população ativa nos distritos do Porto, Vila Real e outros distritos, verificando-se a situação inversa apenas no distrito de Braga. A título de curiosidade, 48,7% da população estudantil escolhe o distrito do Porto. O distrito de Vila Real, apesar da proximidade geográfica, é aquele que menos consegue atrair a população residente no Concelho de Celorico de Basto. Tabela 49 - Deslocações dos Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, com peso relativo superior a 1,9% dos Indivíduos (Estudantes e Ativos) Concelhos Número de indivíduos População Residente Ativa aos ativos População Residente Estudantil % relativa % relativa ao nº total de indivíduos Número de indivíduos aos estudantes ao nº total de indivíduos Amarante Braga Bragança Cabeceiras de Basto Fafe Felgueiras Guimarães Lisboa Macedo de Cavaleiros Mondim de Basto Porto Vila Real Vizela Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE A Tabela 49 - Deslocações dos Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, com peso relativo superior a 1,9% dos Indivíduos (Estudantes e Ativos), representa os concelhos, que 172

23 apresentam valores relativos superiores a 1.9%, para onde se desloca a população, estudantil e ativa, residente em Celorico de Basto. Os concelhos de Fafe, Felgueiras e Porto são aqueles que recebem percentagens maiores de ativos vindos de Celorico de Basto, com 14,3%, 18,5% e 16,5%, respetivamente. Inversamente, os concelhos de Bragança e Macedo de Cavaleiros não atraem nenhum ativo. Quanto aos estudantes, estes deslocam-se maioritariamente para os concelhos de Amarante (18,5%), Fafe (12,6%), Felgueiras (14,3%) e Porto (12,9%). Denota-se que a proximidade é um fator de peso, pois os três primeiros concelhos são contíguos a Celorico. As deslocações para o Porto dever-se-ão certamente à procura de instrução universitária. Os concelhos de Macedo de Cavaleiros e Bragança conseguem atrair população estudantil na ordem dos 2,1% e 4,4%, respetivamente. Lisboa e Vizela são os dois únicos concelhos em análise que não apresentam um único estudante celoricense. Embora os valores relativos, quer aos estudantes quer aos ativos, não divirjam muito, nos concelhos de Fafe e Felgueiras, quando comparados com o número total de indivíduos, regista-se que o efetivo de estudantes é ¼ do dos ativos. Em jeito de conclusão podemos afirmar que a população residente, ativa ou estudante, que sai do concelho representa 55,6% do total da população total residente do concelho de Celorico de Basto (valores relativos a 2001). O seu principal local de destino é a Nut III - Tâmega (que recebe 35% da população residente estudantil e ativa). Ao circunscrever a escala de análise no que diz respeito aos limites geográficos, podemos verificar que o destino por excelência é o distrito do Porto. Se analisarmos as preferências separadamente verificamos que a população ativa se desloca em maior número para o concelho de Felgueiras, ao passo que a estudantil tem preferência por Amarante TEMPOS DE DESLOCAÇÃO PARA O LOCAL DE TRABALHO OU ESTUDO O tempo de deslocação casa/trabalho ou casa/escola é um dos fatores que mais influenciará a escolha do meio de transporte a utilizar nessas deslocações. Como se observa no gráfico seguinte, mais de metade das deslocações no interior do concelho de Celorico demoram até 15 minutos, independentemente de falarmos de ativos ou estudantes. Gráfico 34 - Tempo de deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto, em

24 % Nenhum Até 15' 16' a 30' 31' a 60' 61' a 90' Mais 90' Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Activos Estudantes Total As deslocações entre a meia hora e a uma hora representam valores inferiores aos 5%, nomeadamente 2,8% para os ativos e 4,8% para os estudantes. Já os valores superiores à uma hora são perfeitamente residuais. As deslocações com nenhum tempo de deslocação e entre os dezasseis e trinta minutos são as que maiores diferenças registam entre a população ativa e os estudantes. No primeiro caso, a população ativa obtém uma percentagem bastante superior (24,8% contra 1,9%), possivelmente por trabalhar em casa, enquanto os estudantes têm sempre que se deslocar. No segundo caso, os estudantes atingem os quase 40%, enquanto a população ativa se queda pelos 26%. As tabelas seguintes revelam-nos os tempos de deslocação para fora de Celorico e de Basto, quer para a população ativa como para a população estudante. Tabela 50 - Deslocações dos Ativos Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, segundo o tempo de Deslocação Concelhos Nenhum Até 15' 16' a 30' 31' a 60' 61' a 90' Mais 90' Total Amarante 0 12,75 53,92 28,43 3,922 0, Braga ,6 16,28 46,51 18,6 100 Bragança ,5 12, Cabeceiras de Basto 0 20,19 52,88 21,15 5, Fafe 0 4,658 81,64 12,6 0,822 0, Felgueiras 0 14,54 46,41 31,08 7,171 0, Guimarães 0 1,22 12,2 64,63 19,51 2, Lisboa 0 5,714 25,71 2,857 2,857 62, Macedo de Cavaleiros Mondim de Basto 0 55,12 33,86 9, , Porto 0 2,239 9,701 19,03 49,25 19, Vila Real ,66 59,57 12, Vizela 0 0 5,797 57,97 28,99 7, Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE 174

25 A população ativa que se desloca para Mondim de Basto é a que menos tempo demora a realizar o percurso, uma vez que 55,1% das pessoas que para aí se desloca demora até quinze minutos, facto a que não será alheia a contiguidade destes dois concelhos. Para os restantes concelhos limítrofes os tempos de deslocação entre os dezasseis e os trinta minutos são os que apresentam os maiores valores: 46,4% em Felgueiras e sempre superiores à metade da população em Amarante (53,9%), Cabeceiras de Basto (52,8%) e Fafe (81,6%). Para os concelhos de Guimarães (64,6%) e Vizela (57,9%) a maior percentagem de respostas recaiu sobre entre a meia hora e a uma hora de viagem. Os concelhos de Bragança e Lisboa são aqueles onde maior percentagem de ativos responde que demora mais que noventa minutos, 75% e 62,8%, respetivamente. Se estes valores são normais para a distância a percorrer, os valores inferiores que se registam para o concelho de Lisboa é que parecem já não o ser. Tabela 51 - Deslocações dos Estudantes Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, segundo o tempo de Deslocação Concelhos Nenhum Até 15' 16' a 30' 31' a 60' 61' a 90' Mais 90' Total Amarante 0 3,906 19,53 57,03 17,97 1, Braga , ,5 100 Bragança Cabeceiras de Basto ,5 12, Fafe ,42 25, Felgueiras 0 13,54 55,21 27,08 4, Guimarães 0 11,11 22,22 66, Lisboa Macedo de Cavaleiros Mondim de Basto 0 68,09 23,4 8, Porto 0 9,091 9,091 9,091 45,45 27, Vila Real Vizela Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Na análise destes valores há que ter em consideração os critérios do INE para definição do local de residência habitual. No Programa Global dos Censos 2001 são indicadas as condições particulares em que indivíduos que vivem fora da sua residência habitual por motivos de trabalho, estudo ou outros são considerados residentes no local onde reside a sua família ou onde possuem a maior parte dos seus haveres. Assim sendo, admite-se que os tempos de deslocação que parecem impossíveis se refiram a pessoas que têm uma residência secundária no concelho em questão (embora não devessem ter respondido a esta questão) e, no caso de Lisboa, isto pode acontecer mesmo para os valores mais elevados, o que é mais provável do que deslocações diárias Celorico-Lisboa. 175

26 As deslocações da população estudantil apresentam um padrão não muito diferente do encontrado para a população ativa. O concelho de Mondim de Basto é o que apresenta menor tempo de deslocação, enquanto Amarante é o que apresenta maiores diferenças relativamente à população ativa. Mais de metade dos estudantes que para aí se dirigem demora entre trinta e um e sessenta minutos (57%), por deslocação. Lisboa e Vizela encontram-se fora desta análise por não apresentarem estudantes provenientes de Celorico de Basto. O único estudante que se dirige para Macedo de Cavaleiros (e que corresponde, obviamente, aos 100%) demora mais que noventa minutos para tal. O tempo de deslocação parece estar fortemente condicionado pela distância a percorrer, visto que o meio de transporte mais utilizado, como já foi referido, é o automóvel (como condutor). No caso dos concelhos mais distantes, os tempos de deslocação reduzidos, que parecem impossíveis de concretizar, referem-se provavelmente a deslocações a partir de uma residência secundária e não da residência habitual em Celorico. Em jeito de conclusão podemos afirmar que a grande fatia da população residente que se desloca para fora do concelho é a que sai para trabalhar e/ou estudar. Esta população residente representa 55.6% do total da população residente do concelho de Celorico de Basto (valores relativos a 2001). Esta percentagem da população residente tem como principal local de destino a NUT III - Tâmega (que recebe 35% da população residente estudantil e ativa). Ao reduzir a escala de análise no que diz respeito aos limites geográficos, podemos verificar que o destino por excelência é o do Porto. Se analisarmos as preferências separadamente verificamos que a população ativa se desloca em maior número para o distrito de Felgueiras, ao passo que a estudantil tem preferência por Amarante MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS O Gráfico 35 mostra-nos o meio de transporte utilizado nas deslocações pelos habitantes do concelho. Grande parte dos percursos realizados pela população em análise (9.964 indivíduos), são feitos a pé (33,6%) e de automóvel como condutor (22,4%). Apenas 0,1% desta população utiliza o comboio como meio de transporte e ninguém utiliza o metro/elétrico, devido à sua inexistência (à data não existia ainda metro no Porto). Estes valores incluem as deslocações internas do concelho, sendo assim possível o predomínio das deslocações a pé. 176

27 Gráfico 35 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto, por meio de transporte, em 2001 % 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Nenhum Autocarro Elect./Metro Combo io Transp. Colectivo Carro - Conductor Carro - Passageiro Motociclo/Bicicleta Total Indivíduos Activos Estudantes Outros Meios 52 Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE O Gráfico 36 representa as deslocações para fora do concelho, por meio de transporte. Antes de dar início à análise propriamente dita, convém lembrar que, do universo populacional em destaque, que realiza as suas deslocações para fora do concelho (2.554 indivíduos), 83,8% correspondem à população residente ativa. Esta disparidade está bem patente nas representações gráficas propostas, assim como nas semelhanças visíveis no comportamento dos ativos e total. Gráfico 36 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto para fora do concelho, por meio de transporte, em ,0 30,0 25,0 20,0 % 15,0 10,0 5,0 0,0 A Pé Autocarro Elect./Metro Comboio Transp. Colectivo Carro (Conductor) Carro (Passageiro) Motociclo/Bicicleta Outros Meios Total Activos Estudantes Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE 52 de acordo com as orientações do INE a 5.ª alternativa de resposta é transporte colectivo da empresa ou escola, não confundir com os transportes públicos 177

28 Se as deslocações realizadas a pé e a utilização do automóvel (condutor) predominam no global, o mesmo não se verifica quando analisamos o comportamento da população que se desloca para fora do concelho. Aqui, o meio de transporte por excelência passa a ser o automóvel (como condutor) (32,5%), seguido do transporte coletivo (30,2%). As deslocações a pé perdem o seu enorme peso, cifrando-se agora nuns residuais 0,4%, como aliás é evidente. O comportamento da população residente ativa não varia muito do que acaba de ser descrito, pelas razões já enunciadas. Já os estudantes que realizam as suas deslocações para fora do concelho fazem-no utilizando, maioritariamente, o autocarro (61,4%), seguido do automóvel (como passageiro) (com 15,7%). O motociclo/ bicicleta é o modo de transporte menos utilizado (0,2%). O Gráfico 37 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto dentro do concelho, por meio de transporte, em 2001, contém a mesma informação referente às deslocações, agora para as realizadas dentro de Celorico. No total, os residentes preferem realizar as deslocações casa local de trabalho/ estudo a pé (45,0%) ou conduzindo um automóvel (18,9%). Os ativos têm preferências semelhantes ao total da população estudada, com valores máximos nas deslocações a pé (47,6%) e de automóvel (como condutor) (30,7%). A grande diferença reside nas deslocações de autocarro, que no total representam 14,2% e para os ativos corresponde apenas a 2,1% das deslocações. Gráfico 37 - Deslocações da população residente no concelho de Celorico de Basto dentro do concelho, por meio de transporte, em ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 A Pé Autocarro Elect./Metro Comboio Transp. Colectivo Carro (Conductor) Carro (Passageiro) Motociclo/Bicicleta Outros Meios Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Total Activos Estudantes Os estudantes preferem realizar as suas deslocações a pé (41,0%) ou de autocarro (33,1%). O motociclo e bicicleta assim como os outros meios são os menos escolhidos para realizar as deslocações casa local de estudo. 178

29 A Tabela 52 - Deslocações dos Ativos Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, segundo o meio de Transporte (%), representa as deslocações, por concelho de destino, realizadas pela população ativa e estudantil, oriunda do concelho de Celorico de Basto, segundo o meio de transporte. Tabela 52 - Deslocações dos Ativos Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, segundo o meio de Transporte (%) Transp. Automóvel Automóvel Motociclo/ Outros A Pé Autocarro Eletr./Metro Comboio Concelho Coletivo (Condutor) (Passageiro) Bicicleta Meios Amarante 1,0 8,8 0,0 0,0 23,5 52,9 6,9 4,9 2,0 Braga 0,0 9,3 0,0 0,0 48,8 32,6 7,0 2,3 0,0 Bragança 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0 37,5 12,5 0,0 0,0 Cabeceiras de Basto 0,0 9,6 0,0 0,0 21,2 59,6 7,7 1,9 0,0 Fafe 0,0 42,7 0,0 0,0 11,5 36,2 7,1 1,9 0,5 Felgueiras 0,6 11,2 0,0 0,0 34,5 36,9 8,0 8,8 0,2 Guimarães 0,6 18,9 0,0 0,0 32,9 34,8 12,2 0,6 0,0 Lisboa 2,9 17,1 0,0 5,7 37,1 20,0 17,1 0,0 0,0 Macedo de Cavaleiros Mondim de Basto 0,0 5,5 0,0 0,0 5,5 67,7 11,8 8,7 0,8 Porto 0,4 9,3 0,0 0,4 55,6 24,3 9,0 0,0 1,1 Vila Real 0,0 0,0 0,0 0,0 57,4 27,7 14,9 0,0 0,0 Vizela 0,0 26,1 0,0 0,0 59,4 11,6 1,4 1,4 0,0 Total 0,4 17,6 0,0 0,2 31,5 37,4 8,6 3,9 0,5 Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE Ressalta imediatamente ao olhar que o automóvel é o meio de transporte preferido nas deslocações, representando 37,7% das deslocações nestes concelhos. Para Mondim de Basto o valor percentual chega aos 67,7%. Por seu turno, para Vizela, o automóvel é escolhido por apenas 11,6% das pessoas. O transporte coletivo é o meio de transporte que aparece em segundo lugar nas preferências dos celoricenses, chegando a ultrapassar o automóvel em determinados concelhos de destino, nomeadamente nas deslocações para Braga (32,6%), Bragança (50%), Lisboa (37,1%), Porto (55,6%), Vila Real (57,4%) e Vizela (59,4%). Os transportes públicos são assim preferidos para deslocações mais distantes, enquanto o automóvel predomina nas deslocações mais próximas. Talvez por se localizar relativamente perto de Celorico, o concelho de Fafe foge a esta bipolarização automóvel / transporte público, visto ser o autocarro o meio de transporte mais utilizado, com 42,7% das preferências das pessoas que para aí se deslocam. As deslocações a pé não são preferidas por muitos residentes, visto a distância se tornar um claro impeditivo. É de referir que para o concelho de Lisboa existem 2,9% de deslocações a pé, 179

30 o que pode representar um pequeno erro nos dados, ou a utilização de vários meios de transporte na mesma deslocação. O comboio é também um meio de transporte pouco utilizado, ao que não será estranho o facto de não existir, no presente, nenhuma linha férrea a servir o concelho, sendo que apenas para Lisboa se regista um valor superior aos 1% (5,7%). O comportamento da população estudantil, quanto ao meio de transporte utilizado nas deslocações para estes treze concelhos, é bastante diverso do da população ativa (Tabela 53). Em apenas dois concelhos é que o autocarro não detém o maior quantitativo percentual do meio de transporte utilizado. São eles, Cabeceiras de Basto e Guimarães. Aliás, todas as deslocações efetuadas por estudantes, para Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vila Real foram efetuadas de autocarro, embora em termos de efetivo correspondam a 4, 1 e 1 estudantes, respetivamente. O automóvel (como condutor) aparece em segundo plano quando falamos de estudantes. Ainda assim, é a escolha de 36,4% dos estudantes que se deslocam para o Porto, certamente universitários. O automóvel (como passageiro) representa, para os estudantes, uma opção viável de transporte. É a opção de 50% e 55,6% daqueles que se deslocam para Cabeceiras de Basto e Guimarães, respetivamente. Neste caso, poderemos estar perante uma situação em que os pais deixem os filhos nas escolas a caminho dos empregos. Tabela 53 - Deslocações dos Estudantes Residentes em Celorico de Basto, por Concelho, segundo o meio de Transporte (%) Concelhos A Pé Autocarro Elect./Metro Comboio Transp. Automóvel Automóvel Motociclo/ Outros Coletivo (Condutor) (Passageiro) Bicicleta Meios Amarante 0,8 67,2 0,0 0,0 24,2 2,3 5,5 0,0 0,0 Braga 0,0 75,0 0,0 0,0 0,0 12,5 12,5 0,0 0,0 Bragança 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cabeceiras de Basto 12,5 37,5 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 Fafe 1,2 60,5 0,0 0,0 7,0 10,5 20,9 0,0 0,0 Felgueiras 0,0 51,0 0,0 0,0 9,4 14,6 24,0 1,0 0,0 Guimarães 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 11,1 55,6 0,0 0,0 Lisboa Macedo de Cavaleiros 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Mondim de Basto 0,0 87,2 0,0 0,0 2,1 4,3 6,4 0,0 0,0 Porto 0,0 45,5 0,0 0,0 18,2 36,4 0,0 0,0 0,0 Vila Real 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Vizela Total 0,8 62,9 0,0 0,0 12,3 8,5 15,3 0,3 0,0 Fonte: ΧIV Recenseamentos Gerais da População, INE 180

31 As deslocações a pé atingem valores algo expressivos apenas para o concelho de Cabeceiras de Basto. A análise do meio de transporte utilizado, nas deslocações para estes treze concelhos, apresenta diferenças quando falamos de população ativa ou estudantil. A população ativa continua a preferir o automóvel (como condutor) para as suas deslocações, seguindo-se de perto os transportes coletivos. Os estudantes optam pelo autocarro na maior parte dos casos, sendo esta opção secundada pelo automóvel, mas como passageiro. 181

32 7 EQUIPAMENTOS 7.1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL No que se refere aos equipamentos sob responsabilidade da Administração Central, contam-se o Palácio da Justiça, que inclui o Tribunal e as Conservatórias dos registos civil, predial e automóvel, e a Repartição de Finanças ADMINISTRAÇÃO LOCAL Evolução e execução do PDM Na data da entrada em vigor do PDM apenas 5 das 22 freguesias possuíam sede de Junta: Canedo, Carvalho, Codessoso, Infesta e S. Clemente. O PDM propunha a construção de sede de Junta em todas as outras freguesias e a beneficiação da de Canedo. Atualmente as freguesias com sede de Junta são 19, estando em construção a de Molares. Há a assinalar também a mudança de instalações da Câmara Municipal, que em 2000 se transferiu do centro tradicional para um edifício construído de raiz, anexo ao solar da Quinta do Prado, tendo constituído um dos motores da dinamização da nova centralidade que se está a desenvolver na zona noroeste da sede do concelho Equipamentos previstos Está previsto dotar de sede de Junta as freguesias que ainda não a possuem (Gagos e Vale de Bouro), e relocalizar as que estão instaladas em más condições (Gémeos e Ribas), reconvertendo para esse efeito edifícios de escolas do 1.º ciclo que foram ou serão descativadas. 7.2 PROTEÇÃO CIVIL E SEGURANÇA Os equipamentos existentes neste sector incluem: - Posto da Guarda Nacional Republicana, situado no centro tradicional da sede do concelho, num edifício que já não satisfaz as necessidades atuais. - As instalações dos Bombeiros Voluntários Celoricenses incluem o Quartel sede, na Vila de Celorico, que tem programada uma intervenção para beneficiação e ampliação, e a Extensão da Mota (Fervença), de construção recente. - Secção da Cruz Vermelha da Gandarela (S. Clemente) 182

33 7.3 EDUCAÇÃO Neste sector, desde 2005, alteraram-se radicalmente os critérios ordenamento, definidos a nível nacional pelo Ministério da Educação, passando-se de um modelo de dispersão de pequenas escolas primárias de nível local para um modelo de concentração de alunos e recursos em estabelecimentos de maior dimensão de nível concelhio ou subconcelhio, com o objetivo de oferecer melhores condições tanto nos espaços físicos como nos serviços prestados. O diagnóstico, as estratégias de reordenamento para o concelho de Celorico de Basto e as propostas de novos equipamentos estão expressos com maior detalhe na Carta Educativa, aprovada pela Assembleia Municipal em 27 de Abril de 2007 e homologada pelo Ministério da Educação em 18 de Dezembro de 2007, que constitui um dos estudos de caracterização que acompanham o PDM. Os princípios definidos na Carta Educativa traduzem-se genericamente na concentração e no aumento da qualidade material dos estabelecimentos, o que se concretiza na construção de 4 novos centros escolares, que integrarão o 1º ciclo do ensino básico e o pré-escolar, nos aglomerados urbanos do concelho: Celorico, Gandarela, Fermil e Mota. Nos mapas seguintes apresentam-se as propostas de reordenamento do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo, na sua versão mais atualizada. Para os restantes níveis de ensino, a proposta da Carta Educativa é de manutenção dos estabelecimentos existentes. Mapa 35 - Reordenamento dos estabelecimentos de ensino pré-escolar 183

34 Mapa 36 - Reordenamento dos estabelecimentos do 1.º ciclo do ensino básico EQUIPAMENTOS EXISTENTES E PROGRAMADOS No mapa abaixo apresenta-se a localização dos equipamentos educativos atualmente em funcionamento no concelho. Mapa 37 - Equipamentos educativos em funcionamento no ano letivo

35 Está-se atualmente numa fase de transição entre dois modelos de rede educativa, por isso mantêm-se ainda em funcionamento 12 escolas do 1.º ciclo (EB1) da antiga tipologia, que deverão encerrar em breve, sendo os seus alunos integrados nos novos centros escolares. No início do presente ano letivo (2010/11) entrou em funcionamento o Centro Escolar de Celorico, com capacidade para 13 turmas do 1.º ciclo e 5 do pré-escolar. Estão em construção os centros escolares de Fermil e da Mota, prevendo-se que fiquem concluídos para o próximo ano letivo. O Centro Escolar da Gandarela tem o projeto de execução concluído, mas ainda não há data definida para a sua construção. No que se refere ao pré-escolar, para além do Centro Escolar de Celorico, estão em funcionamento 15 jardins-de-infância (JI). Neste nível de ensino, em que as deslocações das crianças devem ser menores, optou-se por um critério de proximidade, pelo que deverão manter-se 8 dos jardins-de-infância existentes, os de Agilde, Arnoia, Borba, Caçarilhe, Canedo, Fervença, Moreira e Rego, enquanto o de Carvalho, atualmente a funcionar no edifício da Junta de Freguesia, será transferido para um novo edifício que está em construção. Mantémse também o único estabelecimento privado, o JI da Misericórdia de Arnoia, situado na sede do concelho. Os restantes serão encerrados e as crianças integradas nos centros escolares. O ensino dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico é assegurado por 3 estabelecimentos: as escolas EB2,3 da Gandarela, EB2,3 da Mota e EB2,3+S de Celorico. Neste momento a EB2,3 da Mota está a funcionar provisoriamente como escola básica integrada (EBI), tipologia que inclui também o 1.º ciclo, enquanto se aguarda a conclusão do Centro Escolar da Mota. O ensino secundário é ministrado apenas num estabelecimento, a EB2,3+S de Celorico. Existe também uma quantidade significativa de alunos a frequentar o ensino secundário fora do concelho. No sector da Educação há ainda a considerar o ensino profissional e a formação de adultos onde se incluem os seguintes estabelecimentos: - Escola Profissional de Fermil, na freguesia de Molares, integrada no ensino público, anteriormente vocacionada para a formação na área agrícola, mas atualmente inclui outros cursos; - Escola de Tecnologia e Gestão Industrial (ETGI), na sede do concelho, que se destina à especialização tecnológica pós-secundário; - Centro de Formação Qualidade de Basto, dedicado à formação profissional, resultante de uma parceria entre a Universidade Católica e a Empresa Municipal Qualidade de Basto; 185

36 - Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (CRVCC), destinado à avaliação de habilitações, no âmbito do programa Novas Oportunidades. Tabela 54 - Estabelecimentos educativos existentes referênci a número de alunos por nível de ensino (ano lectivo 2010/2011) tipo_frg_nº designação freguesia Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Outros E_01_02 JI de Estrada Agilde 17 E_01_03 EB1 de Estrada Agilde 49 E_02_06 JI de Boucinha, Arnóia Arnóia 23 E_02_07 JI da Santa Casa da Misericórdia (privado) Arnóia X E_03_01 EB1 de Quintela Borba da Montanha 46 E_03_03 JI de Assento, Borba Borba da Montanha 37 E_04_04 Centro de Formação Qualidade de Basto Britelo X E_04_05 CRVCC (Certificação - Novas Oportunidades) Britelo X E_04_06 Escola de Tecnologia e Gestão Industrial Britelo X E_05_01 EB1 de Leirinhas, Caçarilhe Caçarilhe 24 E_05_02 JI de Carvalhal, Caçarilhe Caçarilhe 15 E_06_01 EB1 de Santa Luzia Canedo 21 E_06_02 JI de Santa Luzia Canedo 25 E_07_02 JI de Covas Carvalho 13 E_07_03 EB1 de Feira, Carvalho Carvalho 27 E_07_04 JI de Feira, Carvalho Carvalho 18 E_10_01 Escola Básica Integrada (EBI) da Mota Fervença E_10_05 JI da Mota Fervença 24 E_10_06 JI de Assento, Fervença Fervença 23 E_12_01 EB2,3+S de Celorico Gémeos E_12_03 Centro Escolar de Celorico de Basto (EB1+JI) Gémeos E_14_01 EB1 de Fermil Molares 66 E_14_02 JI de Fermil Molares 35 E_14_03 Esc. Profissional de Fermil Molares X E_15_01 EB1 de Carvalhal, Moreira Moreira do Castelo 30 E_15_02 JI de Carvalhal, Moreira Moreira do Castelo 25 E_17_01 JI de Pedroso Rego 30 E_17_02 EB1 de Vila Boa Rego 44 E_18_01 EB2,3 da Gandarela Ribas E_18_04 EB1 de Souto Ribas 40 E_18_05 JI de Assento, Ribas Ribas 20 E_20_01 EB1 da Gandarela S. Clemente 69 E_20_04 JI da Gandarela S. Clemente 31 E_21_01 EB1 de Nespereira Vale de Bouro 25 Número total de alunos (ensino público) Fonte: Câmara Municipal - Dep. Planeamento, Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto X - em funcionamento, sem dados sobre n.º de alunos EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM Apesar de nos relatórios de caracterização do PDM 94 ser referida a importância de se investir em menos equipamentos com melhor qualidade, a proposta do PDM 94 para o ensino primário era a da disseminação de pequenas escolas de nível local. Na Dotação Global de Equipamentos (quadro 3 do Relatório do Plano), para além da manutenção das 40 escolas então existentes, era ainda proposta a construção de mais 2 nas áreas residenciais periféricas da sede do concelho e 1 na Mota. Isto foi ultrapassado pela alteração dos critérios de ordenamento a nível nacional, conforme já foi atrás referido. Os Estudos de Caracterização do PDM 94 assinalavam a existência de 11 jardins-de-infância. No Relatório propunha-se o alargamento da rede através da criação de novas unidades em 186

37 Arnoia, Borba da Montanha, Caçarilhe, Canedo, Infesta e Rego. Desta proposta apenas não foi executado o JI de Infesta, que não se justifica dado ser uma freguesia com poucos habitantes. Em contrapartida foram construídos os jardins-de-infância de Agilde (Estrada) e Fervença. Dos estabelecimentos existentes em 1991 foram entretanto encerrados três. No que se refere aos outros níveis de ensino, atuais 2.º e 3.º ciclo do básico e secundário, em 1991 estavam em funcionamento duas escolas C+S, na Vila de Celorico e na Gandarela, e um posto da tele-escola na Mota. Já estava nessa época prevista a construção da escola C+S da Mota. Propunha-se no Relatório do PDM a reconversão da então Escola Secundária de Fermil numa Escola Profissional Agrícola de nível supraconcelhio e a instalação de uma C+S nessa unidade de ordenamento. A primeira destas propostas foi executada, a segunda não, sendo a população de Fermil servida pela EB2/3+S de Celorico. Nas propostas não executadas inclui-se a criação de uma residência de estudantes na Vila de Celorico, desnecessária se houver um serviço de transportes que garanta as deslocações dos alunos do secundário de todo o concelho, e a implantação de quatro mediatecas escolares, uma por cada unidade de ordenamento, que atualmente não se justificam como equipamento autónomo dado que as escolas EB2,3, EB2,3+S e os novos centros escolares incluem bibliotecas e novas tecnologias de informação, sendo ainda complementadas pelos serviços da Biblioteca Municipal e do seu polo da Gandarela. Propunha-se ainda a criação de um centro de formação profissional na sede do concelho, o que foi concretizado pelo Centro de Formação Qualidade de Basto. Gráfico 38 - Evolução do número de alunos, por nível de ensino, entre os anos lectivos de 1999/2000 e 2010/

38 O Gráfico 38 representa a evolução do número de alunos nos últimos 12 anos. Constata-se que o número de alunos dos 3 ciclos do ensino básico tem vindo progressivamente a diminuir, assim como o número total de alunos, como consequência natural do decréscimo demográfico. No entanto, verifica-se que o número de alunos do ensino secundário, após uma diminuição entre 2001/2002 e 2006/2007, tem vindo a aumentar até ao presente ano letivo, o que é um sinal positivo no sentido do aumento das habilitações escolares da população do concelho. Ao nível do pré-escolar, verificou-se um aumento significativo entre os anos letivos de 2001/2002 e 2004/2005, período em que foram construídos 5 novos jardins-de-infância, após o que o número de alunos se manteve estável. 7.4 SAÚDE CENTRO DE SAÚDE No concelho, a resposta às necessidades da população em termos de saúde é assegurada pelo Centro de Saúde, constituído pela Sede e mais quatro extensões: Fermil, Fervença (Mota), Gandarela e Rego. A unidade da Sede integra um serviço de atendimento permanente (SAP) que se manterá em funcionamento até à abertura do novo hospital de Amarante, depois disso esta unidade passará a encerrar no período noturno. Em termos de recursos humanos, o Centro de Saúde agrega 15 médicos no atendimento aos utentes (1 chefe de serviço, 8 assistentes graduados, 4 assistentes de clínica geral e 2 clínicos gerais), 1 chefe de serviço da carreira médica (sem atendimento), 1 assistente de saúde pública, 1 técnico superior de medicina dentária, 25 enfermeiros, 1 técnico de saúde ambiental, 1 técnico de radiologia, 20 assistentes técnicos (administrativos) e 30 assistentes operacionais (auxiliares de serviços gerais). A tabela que se segue mostra o número de utentes inscritos no centro de saúde e nas suas extensões. Tabela 55 - Número de Utentes Inscritos por Unidade de Saúde n.º de utentes distribuição % de utentes referência ins cri tos por uni dade n.º de sem médi co ti po_frg_nº designação ( ) (%) médi cos de famíli a (*) S_04_01 Centro de Saúde de Celorico de Basto (sede) , ,72 S_10_01 Extensão de Saúde da Mota, Fervença , ,74 S_17_01 Extensão de Saúde do Rego , S_20_01 Extensão de Saúde da Gandarela , ,78 S_22_01 Extensão de Saúde de Fermil , Total ,84 Fonte: ARS Norte - Centro de Saúde de Celorico de Basto (Dez. 2010) (*) conforme Carta Social 188

39 É de salientar que o centro de saúde tem atualmente uma rede de cuidados continuados com uma unidade de convalescença com capacidade para 19 utentes. O centro de saúde dispõe ainda de um serviço de apoio à comunidade, realizado por uma equipa de dois enfermeiros, com cobertura diária. Ao nível da gestão, o Centro de Saúde de Celorico de Basto foi integrado no Agrupamento de Centros de Saúde do Tâmega I Baixo Tâmega, criado pela Portaria 273/2009, com a direção centralizada em Amarante e que abrange ainda os concelhos de Baião, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende. Está atualmente em construção o Centro Hospitalar de Amarante que irá servir a população de Celorico de Basto, sem prejuízo da população da parte norte do concelho continuar a utilizar os hospitais de Fafe e Guimarães. O novo hospital de Amarante ficará situado junto à Variante á EN 210, a cerca 15 km da Vila de Celorico FARMÁCIAS Existem atualmente 5 farmácias: 2 na Vila de Celorico, 1 na Gandarela, 1 em Fermil e 1 na Mota. No que respeita à evolução desde 1994 há referir a criação de 1 nova farmácia na sede do concelho e a mudança de instalações da farmácia da Mota SERVIÇOS DE APOIO MUNICIPAIS O Serviço de Ação Social da Câmara Municipal disponibiliza um serviço de proximidade designado Unidade Móvel de Saúde que tem como missão contribuir para a melhoria do estado de saúde e social da população de Celorico de Basto. A Unidade Móvel de Saúde funciona com base numa viatura que se desloca pelas freguesias, num circuito mensal, prestando cuidados de saúde personalizados, com qualidade e a custo reduzido. As principais actividades realizadas são a avaliação e o controlo mensal da tensão arterial, colesterol e glicemia, entre outros tratamentos EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM O número de equipamentos públicos de saúde (centro de saúde e extensões) é o mesmo que em A extensão da Gandarela, que nessa data funcionava na sede da Junta de Freguesia de S. Clemente, está agora instalada num edifício construído de raiz para esse fim. Comparando-se os dados de 1991 (referidos nos relatórios de caracterização do PDM 94) com os atuais, verifica-se que o número de médicos aumentou de 14 para 15 e o número de 189

40 enfermeiros de 12 para 25. No que se refere ao número de camas na unidade de internamento na Vila, diminuiu de 26 para 19. O Relatório do PDM 94 sugeria a criação de pequenos serviços de consultas, aproveitando instalações das futuras sedes de Junta, como forma de resolver o problema sentido pelas populações com a distância aos equipamentos de saúde. Esta necessidade é atualmente resolvida pela Unidade Móvel de Saúde. No que se refere às farmácias, existe atualmente mais uma do que em 1994, na Vila de Celorico, que não estava proposta no PDM. A mudança para novas instalações da Farmácia da Mota corresponde à beneficiação proposta. O PDM 94 propunha ainda a criação de postos de distribuição de medicamentos nas freguesias de Codessoso, Moreira do Castelo e Rego, por se encontrarem fora do raio de 5 km das farmácias existentes, que não foram executados. 7.5 ASSISTÊNCIA SOCIAL O diagnóstico relativo ao sector da Assistência Social é apresentado mais pormenorizadamente no documento Carta Social de Celorico de Basto, recentemente aprovado pelo Concelho Local de Ação Social (CLAS), que constitui um dos estudos de caracterização que acompanham o PDM EQUIPAMENTOS EXISTENTES Estão identificadas no concelho de Celorico de Basto 12 instituições particulares de solidariedade social (IPSS), muitas delas associadas à Igreja Católica, que constituem a chamada rede solidária. Os equipamentos sociais construídos são atualmente 9, a maioria dos quais disponibiliza várias respostas sociais. As respostas sociais atualmente em funcionamento são as seguintes: - 4 creches: 2 na Vila de Celorico (freguesias de Arnoia e Gémeos), 1 em Borba, que serve a zona da Mota, e uma em Ribas; - 4 instituições com actividades de tempos livres (ATL): na Vila de Celorico, em Molares, Ribas e Vale de Bouro - 1 lar para crianças, em Ribas; - 1 centro de acolhimento temporário (CAT) para crianças e jovens em risco, em Ribas; - 5 lares de idosos: em Arnoia, Borba (Mota), Molares, Rego e Ribas; 190

41 - 8 instituições com serviço de apoio domiciliário (SAD): na Vila de Celorico, em Arnoia, 2 em Borba (no centro da freguesia e na Mota), em Carvalho, Molares, Rego e Ribas; - 2 instituições com serviços de atendimento e acompanhamento social: na Vila de Celorico e em Gagos. Na tabela Tabela 56 apresenta-se uma síntese das respostas sociais prestadas pelas diversas IPSS, com indicação do como número atual de utentes e a capacidade em cada uma delas. Das IPSS existentes, destaca-se o Centro Social Paroquial Divino Salvador de Ribas, devido ao qual esta é a freguesia que apresenta maior número de respostas sociais (lar de idosos, SAD, creche, ATL, lar de crianças e CAT), ultrapassando mesmo a da sede do concelho (2 creches, SAD e ATL). No que se refere à adequação da cobertura territorial às necessidades da população, verificase que, nos equipamentos de apoio à infância a capacidade existente satisfaz, globalmente, às necessidades, mas no caso das creches verifica-se um desfasamento, quanto à localização, entre a oferta e a procura, pois existem vagas em alguns equipamentos e listas de espera noutros. Os acordos de cooperação com a Segurança Social abrangem toda a capacidade em funcionamento. No caso das respostas sociais de apoio aos idosos, a capacidade instalada é ainda insuficiente, existindo listas de espera tanto para os lares como para o apoio domiciliário. Algumas das instituições existentes estão a funcionar em sobrelotação e os acordos de cooperação cobrem apenas parte dos utentes. A tendência é para a crescente necessidade destas respostas sociais, faces as previsões da evolução demográfica. No que se refere ao apoio a pessoas com pessoas com deficiência, não existe ainda nenhuma resposta social em funcionamento, embora esteja programada a construção de um equipamento que incluirá um centro de actividades ocupacionais, um lar residencial e uma residência autónoma, a localizar na sede do concelho, na freguesia de Gémeos. 191

42 Tabela 56 - Equipamentos Sociais Existentes e Programados - Rede Solidária número de utentes por valência (***) Serv. Ap. Família e Comunidade referência Infância e Juventude Idosos Deficiência Centro Atendimento e tipo_frg_n designação lugar e freguesia entidade responsável Créche ATL Lar CAT Lar C. Dia C. Noite SAD CAO Lar Resid.Aut. Comunitário Acompanh. RSI AS_02_01 Lar de idosos de Arnóia (Mosteiro) Boucinha, Arnóia Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnóia AS_02_02 Créche da Santa Casa da Misericórdia Vila de Celorico, Arnóia Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnóia 35 AS_03_01 Serviço de apoio domiciliário de Borba Assento, Borba Associação de Solidariedade St.ª Maria de Borba 45 8 AS_03_02 Centro Comunitário Bento XVI, Mota Mondrões, Borba Casa do Povo de Fervença X 24 9 AS_06_01 Centro Social de Canedo (*) Santa Luzia, Canedo Centro Social Paroquial de Canedo de Basto AS_07_01 Centro Social de Carvalho (*) Matinho, Carvalho Associação Estrela da Amizade AS_08_01 Centro Social de Codessoso (**) Presinha, Codessoso Associação de Solidariedade St.º André de Codessoso AS_11_01 Serviço de acompanhamento social RSI Passagem, Gagos Centro Social Paroquial de Gagos X AS_12_01 Centro Comunitário S. Silvestre, Gémeos Associação de Solidariedade Social de Basto X X 1 AS_12_02 Centro de Actividades Ocupacionais (*) S. Silvestre, Gémeos Associação de Solidariedade Social de Basto AS_14_01 Centro Social Paroquial de Molares Combro, Molares Centro Social Paroquial de Stº André de Molares AS_17_01 Centro Social do Rego Vila Boa, Rego Centro Social da Paróquia de S. Bartolomeu do Rego AS_18_01 Centro Social Paroquial Divino Salvador Assento, Ribas Centro Social Paroquial Divino Salvador de Ribas AS_21_01 Centro Social Paroquial de Vale de Bouro Igreja, Vale de Bouro Centro Social Paroquial de Vale de Bouro 20 N.º actual de utentes no concelho (2010) N.º de utentes em lista de espera (2010) Capacidade total existente Capacidade programada N.º de respostas sociais actuais e programadas Averbiaturas: ATL - centro de actividades de tempos livres; CAT - centro de acolhimento temporário; SAD - serviço de apoio domiciliário; CAO - centro de actividades ocupacionais; RSI - rendimento social de inserção Fonte: Câmara Municipal - Serviço de Acção Social (2010) (*) edifício a construir (**) a funcionar em 2011 (***) a preto o n.º actual de utentes (dentro da capacidade), a azul o n.º de utentes em sobrelotação, a verde a capacidade disponível, a vermelho o n.º de lugares programados, conforme acordos de cooperação com a Segurança Social 192

43 7.5.2 EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM No que se refere ao apoio à infância, o PDM 94 propunha a criação de 4 creches, uma em cada sede de unidade de ordenamento, a juntar á única então existente na Vila (a da Misericórdia de Arnoia). Foram executadas 3: a do Centro Paroquial de Ribas, que serve a zona da Gandarela, a da Associação de Solidariedade Social de Basto, em S. Silvestre, na nova zona urbana da sede do concelho, e a do Centro Comunitário Bento XVI, recentemente construído no lugar de Mondrões, Borba, que serve a zona da Mota. Apenas na zona Fermil não foi criado nenhum equipamento desta tipologia, sendo a população servida pelos existentes na Vila de Celorico. Na assistência a idosos existia, á data da elaboração do PDM, apenas o lar situado no Mosteiro de Arnoia. Era proposta a criação de mais um Lar, de nível concelhio, e 4 centros de dia, um por unidade de ordenamento, associados a um sistema de dotação de mobilidade aos utentes e de apoio domiciliário. Desde então foram construídos 5 lares em Molares, Ribas, Mota (Borba), Rego e Codessoso e foi também remodelado o lar de Arnoia. Existem 8 IPSS que prestam serviços de apoio domiciliário. Os centros de dia ainda não foram concretizados, com exceção do de Codessoso, no extremo sul do concelho, que deverá iniciar o funcionamento a curto prazo. No que respeita ao acompanhamento e formação de pessoas com deficiência, o Relatório do PDM 94 propunha que o problema fosse tratado a um nível supramunicipal, pelo que não era proposta a construção de qualquer equipamento destinado a essa população. Atualmente, a população deficiente de Celorico de Basto é acompanhada por instituições dos concelhos vizinhos de Amarante e Fafe, ao nível do ensino especial e terapias ocupacionais EQUIPAMENTOS PREVISTOS O plano de ação para este sector inclui-se na Carta Social, pelo que se faz aqui apenas uma breve referência às ações já programadas que se traduzem em edificação. Está construído e deverá entrar em funcionamento no ano de 2011 o Centro Social de Codessoso, com as valências de lar de idosos, centro de dia e SAD. Está ainda prevista a construção de 3 novos equipamentos: os centros sociais de Canedo e de Carvalho, também na vertente do apoio a idosos, com as valências de centro de dia e centro de noite, e a primeira estrutura do concelho para pessoas com deficiência, na Vila de Celorico, que incluirá um centro de actividades ocupacionais, um lar e uma residência autónoma. 193

44 7.6 DESPORTO No concelho de Celorico de Basto a prática desportiva, regular e de competição, refere-se fundamentalmente ao futebol. Isto traduz-se na quantidade de equipamentos destinados a esta modalidade e na pouca variedade de outras tipologias. As outras modalidades com algum significado no concelho são as ligadas à caça e pesca, com destaque para a participação de equipas locais em competições de pesca desportiva, e os desportos motorizados todo-o-terreno. Outros equipamentos, como as piscinas, tem uma utilização de carácter recreativo, de aprendizagem e de manutenção EQUIPAMENTOS EXISTENTES Atualmente estão identificados no concelho 20 campos de grandes jogos (ou seja, de futebol). Entre estes contam-se o Estádio Municipal e os recintos pertencentes às equipas que participam em competições oficiais: Clube Desportivo Celoricense (Campo da Cruz, Britelo), Sport Clube Fermilense (Campo da Rasa, Molares) e Futebol Clube da Gandarela (Campo Jerónimo Pacheco, S. Clemente). Os restantes pertencem a associações recreativas locais e juntas de freguesia. Destes campos de grandes jogos, 7 apresentam condições boas ou razoáveis (considerando piso, balneários, vedações, estacionamento, bancadas e infraestruturas básicas), nalguns casos foram alvo de beneficiações recentes, mas a maioria são pouco mais do que aterros onde se joga futebol, muitas vezes situados em locais isolados, afastados das povoações. Existem 14 polidesportivos descobertos, 12 deles são municipais, construídos na última década no com o objetivo de dotar o concelho de uma rede de equipamentos desportivos de base, destinados à prática de diversas modalidades (futebol de 5, basquetebol, andebol, voleibol e ténis), localizados de forma descentralizada nos principais aglomerados urbanos, bem como nas freguesias mais periféricas. Existe ainda um polidesportivo pertencente ao Centro Paroquial de Ribas, também de construção recente, e um mais antigo, na Mota, pertencente à Casa do Povo de Fervença. A estes acrescem ainda os 4 campos de jogos integrados em estabelecimentos de ensino, o minicampo de jogos da praia fluvial da Vila e o campo de futebol de 7 de Veade. Os pavilhões gimnodesportivos atualmente existentes são 4. Aqui incluem-se o ginásio da antiga escola do ciclo preparatório, agora gerida pelo Município e situada no centro da Vila de 194

45 Celorico, e os pavilhões integrados em estabelecimentos de ensino (escolas EB2,3+S de Celorico, EB2,3 da Gandarela e Escola Profissional de Fermil) que podem ser também utilizados por outras entidades e pelo público em geral. Está programada a construção, a iniciar-se a muito curto prazo, de mais um pavilhão, junto à escola EBI da Mota, que funcionará nos mesmos moldes dos atrás referidos, servindo a escola e a comunidade. No concelho existem 2 piscinas municipais, uma coberta, situada na sede concelho, que se destina principalmente à aprendizagem, com aulas de natação e hidroginástica para diferentes grupos etários, e também a banhos livres para o público em geral, e uma piscina recreativa descoberta, situada em Codessoso e integrada num parque de lazer. Há ainda a referir a existência de 2 campos de tiro, um em Codessoso e outro em Lordelo, Veade. Este último equipamento integra também um court de ténis e espaços de lazer. Foram também identificadas uma pista de todo-o-terreno em Arnoia, uma pista de equitação em Carvalho e uma pista de aeromodelismo em Fervença, mas nestes três casos trata-se apenas de terrenos onde se pratica esporadicamente as referidas modalidades, não se podendo, pelo menos nas condições atuais, classificar propriamente como equipamentos. Tabela 57 - Equipamentos Desportivos Existentes EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM Neste sector houve uma grande evolução desde a época da elaboração do PDM, principalmente na última década. Por iniciativa municipal e, em grande parte, aproveitando candidaturas a fundos comunitários, foi construído um número significativo de novos equipamentos desportivos. 195

46 O Relatório e os estudos de caracterização do PDM 94 referiam a existência de um grande número de campos de futebol muito dispersos pelo território, sem estarem, na maior parte dos casos, minimamente apetrechados, e com uma enorme falta de hierarquização, ao mesmo tempo que se verificava a ausência de outras tipologias de equipamentos desportivos. "Menos mas melhores equipamentos" era então apontado como a estratégia mais correta. Por isso propunha-se manter 5 campos de grandes jogos, beneficiar ou reconverter 2 e suspender 8, propondo a construção de apenas um novo, na unidade ordenamento de Celorico. Em vez desses campos, propunha-se a criação de 12 polivalentes descobertos, com melhores condições e localizados de forma a poder servir as populações de todo o concelho. Propunhase ainda a construção de uma piscina municipal e uma pista de atletismo centralizadas na sede do concelho e de um pavilhão gimnodesportivo em cada uma das unidades de ordenamento. Na Tabela 58 apresenta-se uma síntese das propostas do PDM de 1994 que foram executadas ou não, e também dos equipamentos executados que não estavam propostos. Tabela 58 - Nível de execução do PDM - Equipamentos desportivos Equipamentos Desportivos Propostas do PDM 94 executadas Propostas do PDM 94 não executadas Equipamentos executados não propostos no PDM 94 Nível 1 Concelho - Piscina municipal coberta - Campo de tiro Nível 2 Unidade de Ordenamento - Estádio municipal (proposto 1 campo de grandes jogos a construir na U.O. de Celorico) - Pavilhões gimnodesportivos (3 executados, 1 programado) - Pista de atletismo - Eliminação de campos de grandes jogos sem condições - Piscina recreativa descoberta Nível 3 Freguesia Polidesportivos descobertos do Freixieiro, Arnoia, Codessoso, Canedo, Rego, Caçarilhe, Mota, Agilde e Moreira Polidesportivos descobertos em Borba, Carvalho e Veade Polidesportivos descobertos de Fermil, Gandarela e Vale de Bouro Fonte: Câmara Municipal de Celorico de Basto A maioria das propostas do PDM foi executada. Foi construída a Piscina Municipal, o Estádio Municipal e três pavilhões gimnodesportivos em Celorico, Gandarela e Fermil, associados às escolas, estando prevista iniciar-se a curto prazo a construção do pavilhão da Mota. Em relação aos polidesportivos, o número de novos equipamentos construídos pelo Município corresponde ao que era proposto, embora em alguns casos se tenha optado por localizações diferentes. O concelho está agora dotado de uma rede de equipamentos mais diversificados e de qualidade, que tem permitido desde há alguns anos a dinamização do desporto, designadamente, a organização de competições entre equipas do concelho e outros torneios. 196

47 Nas propostas não executadas nem previstas encontra-se a pista de atletismo. Neste caso, dado que não existe no concelho prática organizada de atletismo, considera-se que não se justifica a criação de um equipamento desta tipologia, tendo, no entanto, em consideração que a Ecopista que está programada irá permitir a prática informal de corrida e marcha. Em síntese, o PDM 94 propunha a construção de 20 novos equipamentos desportivos, tendo sido até agora construídos 18, de acordo com as tipologias propostas embora com algumas diferenças de localização, o que representa um nível de execução de 90%. Ficou por executar a eliminação dos campos de futebol em excesso e sem condições adequadas. Importa por isso, na presente revisão do plano, avaliar, face ao nível de utilização e às condições físicas de cada caso, o interesse em propor a sua beneficiação ou descativá-los reconvertendo o terreno para outro uso. 7.7 CULTURA EQUIPAMENTOS EXISTENTES Os equipamentos culturais públicos atualmente existentes são os seguintes: - Biblioteca Municipal, localizada na Quinta de S. Silvestre, na sede do concelho. Inclui um Núcleo Museológico, constituído por três pavilhões dedicados respetivamente a arqueologia, imprensa e exposições temporárias, e um Centro Documental que acolhe o espólio doado ao Município pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. - Núcleo Museológico do Planalto de Montelongo (ou planalto da Lameira), situado em Argontim, freguesia do Rego, dedicado à etnografia e arqueologia. O edifício é a reabilitação de uma antiga serração. Na envolvente encontra-se o Circuito dos Moinhos de Argontim. - Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia, reconversão da antiga escola do 1.º ciclo da aldeia do Castelo - Auditório da Quinta do Prado, está vocacionado para a realização de conferências, a realização de outras iniciativas culturais é condicionada pela sua pequena dimensão. - Fórum da Gandarela, extensão da Biblioteca Municipal. Quanto a equipamentos cargo de outras instituições há a considerar o Cine-teatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, situado no centro da Vila de Celorico, que é a única sala de espetáculos existente no concelho. 197

48 No que se refere a associações culturais e recreativas, estão identificadas 22 entidades, algumas das quais se dedicam também a actividades desportivas. Destas, são poucas as que possuem uma sede própria EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM Os equipamentos culturais propostos no PDM 94, de acordo com o quadro da dotação global de equipamentos anexo ao Relatório, eram uma biblioteca, um museu e um centro cultural na sede de concelho e, em cada unidade de ordenamento, uma sala de espetáculos e uma mediateca escolar. Dos edifícios propostos foi construída a Biblioteca Municipal. Em vez da construção de edifícios de tipologias mais complexas, como o museu e centro cultural, os investimentos realizados neste sector traduziram-se na criação de equipamentos de menor escala e descentralizados, reconvertendo edifícios existentes. Nesse enquadramento foram criados nos últimos anos o Núcleo Museológico do Planalto de Montelongo e o Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia. Quanto a salas de espetáculos, é uma tipologia que apenas existe na sede do concelho, onde se encontram o Cine-Teatro dos Bombeiros e Auditório da Quinta do Prado. Tabela 59 - Nível de execução do PDM - Equipamentos culturais Cultura Propostas do PDM 94 Situação atual Nível 1 Concelho Nível 2 Unidade de Ordenamento Nível 3 Freguesia - Biblioteca Municipal, 1 a criar Executado, na sede do concelho - Museu Municipal, 1 a criar Não executado. Existe um núcleo museológico anexo à biblioteca - Centro Cultural, 1 a criar Não executado. Previsto no PU de Celorico de Basto - Salas de Espetáculos, 1 a manter, 3 a criar na Gandarela, Fermil e Mota - Mediatecas escolares, 4 a criar, uma em cada unidade de ordenamento. Não proposto Não proposto Fonte: Câmara Municipal de Celorico de Basto Mantém-se o Cine-Teatro dos Bombeiros e foi executado o Auditório da Quinta do Prado, ambos na sede do concelho. Não foram executadas salas de espetáculos nas restantes unidades de ordenamento Podem considerar-se como cumprindo esta função os espaços existentes nas escolas que incluem biblioteca e tecnologias de informação. Foi criado o Fórum da Gandarela, extensão da Biblioteca Municipal Foram criados 2 espaços museológicos neste nível: O Núcleo Museológico do Planalto da Lameira, na freguesia do Rego, e Centro Interpretativo do Castelo, na freguesia de Arnoia EQUIPAMENTOS PREVISTOS O Centro Cultural, proposto no PDM 94, está apontado como equipamento previsto na proposta do Plano de Urbanização de Celorico de Basto (em elaboração), mas ainda não tem 198

49 localização definida. Está igualmente previsto no PU um Pavilhão Multiusos que terá, entre outras, também uma função cultural. Há a considerar ainda nos equipamentos programados os edifícios das estações de caminhode-ferro de Codessoso, Lourido, Celorico, Mondim de Basto (situada em Veade) e Canedo, cuja recuperação está integrada no projeto da Ecopista da Linha do Tâmega. Pretende-se que esses edifícios permitam diversas funções culturais (exposições, núcleos interpretativos locais, instalação de associações) e também de apoio ao turismo (bar, alojamento informal, disponibilização de equipamento). 7.8 LAZER SITUAÇÃO ATUAL Incluem-se neste capítulo os espaços verdes equipados de utilização pública e os equipamentos públicos de apoio ao turismo. Não se consideraram aqui os pequenos espaços ajardinados ou arborizados que complementam vias públicas nem os arranjos exteriores de equipamentos de outros tipos. JARDINS PÚBLICOS E PARQUES DE LAZER O espaço de lazer mais representativo do concelho é o Parque Lúdico do Freixieiro, situado no centro da Vila de Celorico, abrangendo as freguesias de Britelo e Gémeos. Esta zona verde desenvolve-se nas margens do rio Freixieiro e integra um polidesportivo descoberto, um parque infantil e um conjunto de moinhos e outros edifícios tradicionais recuperados. Ainda na sede do concelho encontram-se os jardins da Quinta do Prado, um dos exemplos de jardim romântico onde se encontram as camélias tradicionais de Celorico de Basto e ainda um pequeno bosque. Este espaço está atualmente em obras com vista á sua requalificação. Foram recentemente criados pelo município 7 parques de lazer, equipados com parques infantis e zonas de merendas e, nalguns casos, associados a equipamentos desportivos, em Agilde, Mota (Borba), Canedo, Codessoso, Ourilhe, na serra do Viso (Rego) e na Gandarela (S. Clemente). Com estes parques distribuídos pelo concelho consegue-se que a maioria da população disponha, a uma distância aceitável, de um espaço de lazer de qualidade e adequado aos diferentes grupos etários. Contam-se ainda outros espaços de estadia na Gandarela, Fermil, Ribas e Gagos. 199

50 Há ainda a assinalar os conjuntos de moinhos tradicionais recuperados na freguesia do Rego, que incluem o Circuito Turístico dos Moinhos de Argontim, e os núcleos de Quintela, Vila Boa e Perraço. Foram também recentemente requalificados os espaços da Feira de Gado da Lameira e do Largo do Barão de Fermil, de modo a funcionarem a maior parte do tempo como espaços de estadia, para o que foram dotados de mobiliário urbano, mas continuam a permitir a realização das feiras tradicionais. Outro tipo de espaços tradicionalmente utilizados pela população são os miradouros de montanha, normalmente associados a edifícios religiosos, de que são exemplos os montes do Viso e do Calvelo, ambos os casos a necessitar de uma requalificação. ÁREAS SAZONAIS DE BANHO Existem no concelho vários locais que são muito frequentados nos meses de verão para recreio balnear. - Vau (Britelo), no rio Tâmega, é, desde há bastante tempo utilizada pela população, embora não possua qualquer tipo de tratamento e a qualidade atual da água seja má. Será eliminada com a construção da barragem de Fridão; - Praia fluvial da Vila (Gémeos), no rio Freixieiro, situada na junto ao parque de campismo e ao parque lúdico do Freixieiro; - Praia fluvial de Fermil (Veade/Corgo), na ribeira de Veade, atualmente muito degradada; - Praia fluvial do Rego, no rio Bugio, que foi alvo de beneficiação recente, no âmbito do programa Agris; - Praia fluvial de Borba, na ribeira de Santa Natália. Com exceção do Vau, onde nunca houve intervenção, nos restantes casos existem algumas estruturas construídas que consistem, genericamente, em muros de suporte para consolidação das margens e controlo do plano de água, açudes, pontões, acessos e pequenos edifícios de apoio destinados a bar. No entanto, nenhuma destas praias fluviais se pode classificar oficialmente como zona balnear porque nunca foram licenciadas para esse fim nem cumprem todos os requisitos impostos pela legislação específica. EQUIPAMENTOS DE APOIO AO TURISMO Celorico de Basto possui um Parque de Campismo com a categoria de 3 estrelas, situado próximo do centro da sede concelho, na freguesia de Gémeos. Este equipamento possui áreas destinadas a tendas, caravanas e autocaravanas e ainda alguns bungalows. Integra-se neste 200

51 sector também o Posto de Turismo, construído no início da década de 2000 e situado no novo centro da Vila de Celorico, próximo da Câmara Municipal EVOLUÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM O PDM de 1994, de acordo com o quadro da Dotação Global de Equipamentos, propunha, ao nível concelhio, a criação de um parque urbano, um parque de campismo, um posto de turismo e duas novas áreas de lazer fluvial, para além da beneficiação das existentes. Ao nível das unidades de ordenamento propunha a criação de um centro de actividades de tempos livres em cada uma delas. Em cada freguesia o PDM 94 propunha pelo menos um jardim público, apontando para a manutenção ou reconversão dos existentes e criação de novos em todas as freguesias onde ainda não existissem, num total de 25, de acordo com a dotação global de equipamentos. A nível local, propunha a construção de um grande número de recreios infantis, praticamente em todos os lugares, num total de 55, pretendendo-se nessa época associar grande parte deles às escolas primárias. Foram executados o parque urbano, o parque de campismo e o posto de turismo, conforme proposto. No que se refere às áreas sazonais de banhos, não foi feita a requalificação das situadas no Tâmega, que agora já não se justifica devido à construção da barragem de Fridão. Em contrapartida foram criadas 4 novas praias fluviais, e embora atualmente se verifique a necessidade de recuperação e melhoria de alguns destes espaços, pode considerar-se que o seu número satisfaz o que era proposto para esta tipologia. Quanto aos centros de actividades de tempos livres (ATL), existem atualmente 4 instituições particulares de solidariedade social que desenvolvem essa atividade, integrada em equipamentos com outras valências, pelo que os ATL foram incluídos no sector da assistência social. O número de ATL corresponde ao que era proposto. Em termos de localização situa-se 1 na sede do concelho (Gémeos), 1 na zona de Fermil (Molares) e 2 na área de influência da Gandarela (Ribas e Vale de Bouro). Atualmente, as actividades extracurriculares das escolas diminuem a necessidade de equipamentos para ocupação de tempos livres das crianças. No início da década de 90 os espaços verdes eram praticamente inexistentes. Desde a entrada em vigor do PDM, foram criados diversos parques de lazer ao nível das freguesias, tanto em zonas urbanas como rurais, e outras pequenas zonas de estadia inseridas no arranjo de espaços públicos. Houve, portanto, uma evolução significativa, mas ainda não foi atingido o objetivo de ter pelo menos um espaço deste tipo em cada freguesia. 201

52 O número de parques infantis proposto no PDM 94 é claramente exagerado. Essa tipologia enquadra-se melhor no nível das freguesias, preferencialmente associada a outros equipamentos de lazer, escolares ou desportivos. Foram por isso criados vários parques infantis integrados em espaços verdes públicos e também instalados equipamentos desse tipo nos recreios dos jardins-de-infância. Em conclusão, o nível de execução das propostas do PDM para este sector é total para os níveis superiores, do concelho e unidades de ordenamento, e parcial ao nível das freguesias e local. Apresenta-se uma síntese no quadro seguinte. Tabela 60 - Nível de execução do PDM - Equipamentos de lazer Lazer Propostas do PDM 94 Situação atual Nível 1 Concelho Nível 2 Unidade de Ordenamento Nível 3 Freguesia Nível 4 Local - Parque Urbano, 1 a criar Executado o Parque Lúdico do Freixeiro, na sede do concelho. - Áreas de Lazer Fluvial, 2 a beneficiar e 2 a criar - Parque de Campismo, 1 a criar Executado, na sede do concelho - Posto de Turismo, 1 a criar Executado, na sede do concelho - Centros de Actividades de Tempos Livres, a criar 1 em cada unidade de ordenamento - Jardim Público, propostos 3 a manter, 4 a reconverter e 18 novos Executado, em n.º de equipamentos: criadas 4 áreas sazonais de banhos, na Vila de Celorico, Fermil, Rego e Borba. Não houve intervenção nas áreas de banhos do Tâmega. Executado. Os 4 ATL existentes pertencem a IPSS, pelo que foram incluídos nos equipamentos sociais. Parcialmente executado. Criados 7 parques de lazer. Outros espaços de estadia: 2 novos, 3 requalificados, 1 em requalificação, 4 pré-existentes não requalificados. - Recreio Infantil, propostos 55 a criar Parcialmente executado, ao nível das freguesias. Criados 9 parques infantis integrados em parques de lazer e arranjos urbanísticos. Existem também 7 parques infantis integrados nos jardins infância e no centro escolar de Celorico. Fonte: Câmara Municipal de Celorico de Basto 202

53 8 INFRAESTRUTURAS E QUALIDADE AMBIENTAL 8.1 INFRAESTRUTURAS BÁSICAS Um dos indicadores mais marcantes da qualidade de vida das populações é a dotação das redes de infraestruturas básicas. De acordo com os dados mais recentes disponibilizados pelo INE, referentes a 2008, a população servida por sistemas de abastecimento de água no concelho de Celorico de Basto é 75%, o que é um valor bastante razoável e ligeiramente superior ao da NUT III do Tâmega, embora inferior aos do Continente e da Região Norte. Neste momento a cobertura já é superior, dado que em Janeiro de 2011 entrou em funcionamento a rede de abastecimento de Gémeos. No que se aos sistemas de drenagem de águas residuais a cobertura é ainda muito baixa (16%), mesmo quando comparada com o valor da NUT do Tâmega. Tabela 61 - Níveis de infraestruturação Unidade territorial Sistemas públicos de abastecimento de água População servida por Sistemas de drenagem de águas residuais Estações de tratamento de águas residuais Continente 94 % 81 % 74 % Região Norte 90 % 72 % 65 % Tâmega 74 % 48 % 37 % Celorico de Basto 75 % 16 % 17 % Fonte: INE, Inventário Nacional de sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais, período de referência dos dados: 2008 Comparando estes dados com os dos Censos 2001, onde está indicado que 90,7% dos alojamentos familiares de residência habitual têm água e 92,1% têm esgotos, e estes com os dos Censos 1991 (67,5% dos alojamentos tinham água e 75,7% tinham esgotos), conclui-se que houve uma melhoria das condições de salubridade das habitações mas que grande parte da população é servida por sistemas particulares. Houve uma grande evolução nas últimas duas décadas no que se refere ao abastecimento de água, que foi definido como uma prioridade nos investimentos do município. O mesmo não sucedeu com a recolha de águas residuais, considerada até agora uma prioridade secundária, sendo o sistema da fossa séptica o utilizado na generalidade dos edifícios. Há que reconhecer também que o território de Celorico de Basto apresenta particulares dificuldades à implantação de redes de drenagem de águas residuais devido á dispersão do povoamento e à topografia muito irregular. 203

54 8.1.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA Situação até 1994 No relatório de caracterização sectorial Infraestruturas do PDM de 1994 a baixa cobertura da rede de abastecimento de água era apontada como um dos principais problemas do concelho. À data da entrada em vigor do PDM a rede pública de abastecimento de água servia apenas a sede do concelho e zonas envolventes (abrangendo o centro da Vila e os lugares de Venda Nova; Crespos, Britelo e Cruz, na freguesia de Britelo, e Cruz de Baixo, Covetas e S. Sebastião, na freguesias de Arnoia), as zonas urbanas da Gandarela e de Fermil e ainda os lugares da Lameira e Vila Boa na freguesia do Rego. O sistema de Codessoso estava então já construído e entraria em funcionamento pouco depois Situação atual Atualmente estão em funcionamento 30 sistemas de abastecimento de água que servem a maior parte dos aglomerados populacionais das freguesias de 19 das 22 freguesias do concelho, Falta executar os sistemas de Infesta e Santa Tecla, para os quais já existe projeto, e falta ainda servir a freguesia de Caçarilhe, a zona de Nespereira na freguesia de Vale de Bouro e parte poente das freguesias de Ribas e S. Clemente. Na Ilustração 8 compara-se a distribuição territorial das redes existentes em 1994 e na atualidade. Ilustração 8 - Redes de abastecimento de água - Evolução Fonte: Câmara Municipal de Celorico de Basto As áreas servidas pela rede de abastecimento de água são aquelas onde se concentra a maioria da população. Fez-se uma estimativa da população residente nessas áreas contabilizando o 204

55 número de residentes, de acordo com os Censos 2001, nas subsecções intercetadas pelo traçado da rede. Verifica-se, assim, que 88,8% da população do concelho reside em zonas onde está instalada rede de abastecimento de água, em 6 freguesias toda a população reside em zonas servidas e noutras 8 freguesias esse valor é superior a 90%. Isto não significa, no entanto, que toda essa população seja efetivamente servida, pois existem habitações dispersas e afastadas das vias infraestruturadas e outras que mesmo estando próximas não estão ligadas à rede. Na tabela e gráficos seguintes apresentam-se os valores do consumo de água da rede pública nos últimos 4 anos e ainda os valores relativos a 1990 referidos dos estudos de caracterização do PDM 94. Comparando os dados mais recentes com os de 1990 verifica-se que, em consequência da expansão da rede, o consumo total aumentou para mais do dobro e o n.º de contadores para mais do triplo, mas que o consumo médio por contador diminuiu. Isto pode dever-se a vários fatores: a consciencialização dos consumidores para um uso mais racional da água, o aumento do preço, mas também o aumento do n.º de alojamentos de uso secundário e o facto de muitos consumidores usarem simultaneamente água proveniente de poços e minas. Também se verifica uma ligeira diminuição do consumo e do n.º de contadores no ano de 2009, coincidente com a revisão do regulamento de taxas que veio aumentar os preços relativos à manutenção do sistema, tratamento de esgotos e resíduos sólidos urbanos, mesmo com um consumo de água nulo. Tabela 62 - Consumo de água no concelho de Celorico de Basto 1990 ( ) Consumo de água total anual (m3) Número de contadores (*) Cosumo médio anual (m3/contador) 102,0 71,4 65,5 63,6 67,8 (*) calculado como o n.º total de recibos emitidos dividido por 12 meses Fonte: Câmara Municipal - Secção de Taxas e Licenças ( ); Estudos de Caracterização do PDM 94 (1990) Gráfico 39 - Consumo total de água por ano (m3) Gráfico 40 - Consumo médio anual (m3/contador) 205

56 8.1.2 SANEAMENTO Situação até 1994 No início da década de 1980 (conforme os dados dos Censos 81) o concelho não dispunha de qualquer rede pública de saneamento. Os sistemas particulares serviam então 37% da população. No início da década de 1990, de acordo com os relatórios de caracterização sectorial do PDM 94, estavam em funcionamento as redes da Vila de Celorico e de Fermil e estavam a iniciar-se as obras da rede da Gandarela. Referia-se aí que o sistema de Fermil estava em bom estado de funcionamento mas o da Vila já não dava resposta ao volume de efluentes, sendo as águas residuais então lançadas em trincheiras filtrantes em plena veiga do rio Freixieiro, sem qualquer tipo de tratamento. Nesse relatório era ainda apontada a construção da barragem de Fridão como condicionante das intervenções a realizar, dado que não será compatível com o lançamento no rio de efluentes não tratados e pode colidir com as cotas de fossas pré-existentes. Esta preocupação mantém-se totalmente pertinente visto que a construção da barragem deverá iniciar-se a curto prazo, estando já a decorrer os trabalhos preparatórios Situação atual Apenas a freguesia de Britelo tem uma cobertura quase total dos espaços urbanos. 8 freguesias têm uma cobertura parcial: Arnoia e Gémeos, nas áreas incluídas ou próximas da sede do concelho, S. Clemente, na Vila da Gandarela; Gagos, Molares e Veade, na Vila de Fermil; e ainda Borba e Fervença que possuem sistemas autónomos ligados a ETAR compactas. Gémeos e Carvalho têm uma cobertura residual, que abrange apenas as zonas da S. Silvestre (Celorico) e da Zona Industrial de Carvalho, respetivamente. As restantes 11 freguesias não possuem rede de drenagem de águas residuais. Foi feita uma estimativa da população residente nas zonas servidas por redes de saneamento, com a mesma metodologia utilizada para o abastecimento de água. No total do concelho apenas 27,9% da população reside em subsecções onde existe saneamento, o que significa que a cobertura efetiva será ainda mais baixa. A única freguesia com um valor aceitável é Britelo com 87,9%, seguindo-se S. Clemente com 50,9% e Fervença com 48,2%. 206

57 Ilustração 9 - Redes de drenagem de águas residuais - Evolução Fonte: Câmara Municipal de Celorico de Basto Na tabela seguinte apresenta-se uma síntese da informação relativa aos sistemas de tratamento de águas residuais atualmente existentes. Tabela 63 - Sistemas de tratamento de águas residuais Área servida Tipo Localização Ano de construção Capacidade (n.º habit.) Vila Celorico e Arnoia Coletor geral e ETAR Mosqueiros, Britelo Gandarela (norte) Fossa séptica com filtros de areia Arosa, S. Clemente Gandarela (sul) 2 fossas sépticas com filtros de areia Tacão, Ribas Fermil Fossa séptica Aldeia, Veade Borba ETAR compacta Serrães, Borba Fervença ETAR compacta Retorta, Fervença Fonte: Câmara Municipal EXECUÇÃO DO PDM DE 1994 O Relatório do PDM de 1994 não desenvolve muito as propostas para as infraestruturas de saneamento básico. Era aí referida a importância de melhorar as condições de higiene e de saúde pública, que nessa época eram precárias, e de implementar sistemas de controlo da qualidade da água de consumo e de tratamento dos efluentes lançados no meio ambiente. No que se refere ao abastecimento de água, era referido o objetivo de reequacionar de uma forma integrada a exploração dos diferentes sistemas de captação e abastecimento, tendo em 207

58 conta a preservação racional dos aquíferos, e o estabelecimento de uma política tarifária. Nos Estudos de Caracterização eram apontadas, muito genericamente, propostas para 6 sistemas de abastecimento, partindo de captações então já existentes: Carvalho, Canedo/Corgo, Vale de Bouro/Ribas, Veade, Agilde/Fervença/Moreira/Borba e Caçarilhe/Ourilhe/Infesta/St.ª Tecla, estando atualmente servidas as áreas correspondentes aos 5 primeiros e a do último apenas parcialmente. Ao nível do saneamento indicava-se como ação prioritária a extensão de sistema da Vila de Celorico e a construção da respetiva ETAR. Propunha-se prioritariamente a infraestruturação das áreas centrais das 4 unidades de ordenamento e das zonas industriais, expandindo-se depois a cobertura às zonas de maior expansão demográfica. Pode, portanto, afirmar-se que a evolução entretanto ocorrida vai no sentido das orientações do PDM, embora ainda não tenha atingido os objetivos desejados. 8.2 REDE ELÉTRICA Em termos de instalações elétricas, foi solicitada informação aos operadores, nomeadamente à REN - Rede Elétrica Nacional, S.A. e à EDP Energias de Portugal. No que se refere à REN, concessionária da RNT Rede de Transporte de Eletricidade que integra as Linhas e Subestações Elétricas de Muito Alta Tensão (igual ou superior a 110Kv) não foram fornecidos elementos, talvez pelo facto de não existir atualmente este tipo de infraestrutura no concelho. No entanto, uma vez que se avizinha a construção do Aproveitamento Hidrelétrico de Fridão, foi consultada a página da internet Transporte/Documents para averiguar a possibilidade de travessia por uma infraestrutura deste tipo, verificando-se que no Mapa da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade (ver Ilustração 10) está representada uma linha aérea programada que coincide, grosso modo, com o limite nascente do concelho. 208

59 Legenda: Fonte: REN Ilustração 10 Extrato do Mapa da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, 2010 No que diz respeito à EDP Distribuição não foi disponibilizada no âmbito deste processo qualquer informação. A informação utilizada no Mapa 38 é aquela que a EDP Distribuição nos disponibilizou no âmbito da elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta, nomeadamente a rede de 15 e 60Kv, assim como a localização das subestações. Mapa 38 - Rede Elétrica de 15Kv e 60Kv do concelho de Celorico de Basto 209

60 Recentemente, a Câmara Municipal de Celorico de Basto e a EDP estão a substituir as linhas de média tensão na área urbana da vila de Celorico de Basto por linhas subterrâneas, numa extensão de mais de 1 Km. Esta intervenção resulta de um protocolo de cooperação entre o Município de Celorico de Basto e a EDP Distribuição - Energia, S.A Direção de Redes e Clientes Norte cujo objetivo é melhorar a rede de distribuição de energia elétrica nos perímetros urbanos do concelho de Celorico de Basto. Este trabalho implicou a abertura de valas ao longo da Rua do Nascente numa extensão de 250m, na Rua de Barreirós numa extensão de 215m e a Rua Dr. Daniel Salgado numa extensão de cerca de 285m. Numa segunda fase, na Travessa de Barreirós seguindo pela Rua da Senhora da Saúde e pela Rua Baltazar Rebelo de Sousa numa extensão de 275 metros. Aproveitando a abertura destas valas, o município está proceder à substituição das redes aéreas de distribuição de energia elétrica em baixa tensão e de iluminação pública nestes traçados, por subterrâneas, introduzindo uma mais-valia técnica e arquitetónica no nosso espaço urbano. Foram também consultados dados do INE, nomeadamente os recenseamentos gerais da população e da habitação, por freguesia, nos anos de 1991 e 2001 da rubrica Alojamentos, segundo a existência de eletricidade nos alojamentos familiares de residência habitual. Tabela 64 - Alojamentos com e sem eletricidade em 1991 e 2001, por freguesia. Freguesia Total Com Sem electricidade electricidade Total Com Sem electricidade electricidade % Com electricidade Acréscim o 1991/2001 (%) Agilde Arnóia Borba de Montanha Britelo Caçarilhe Canedo de Basto Carvalho Codeçoso Corgo Fervença Gagos Gémeos Infesta Molares Moreira do Castelo Ourilhe Rego Ribas Basto (Santa Tecla) Basto (São Clemente) Vale de Bouro Veade Celorico de Basto Fonte: INE. Recenseamentos Gerais da População e da Habitação, 1991 e

61 Através da Tabela 64, conclui-se que todas as freguesias são abrangidas pelo fornecimento de energia elétrica, apontando que 99% da população é servida por energia elétrica. Verificou-se um aumento percentual do número de alojamentos com eletricidade na generalidade das freguesias no período entre 1991 e Pode-se concluir que o concelho de Celorico de Basto se encontra bem servido ao nível de energia elétrica, sendo que apenas 67 alojamentos familiares (em 2001) não possuem eletricidade. 8.3 RECURSOS ENERGÉTICOS ENDÓGENOS Os recursos energéticos conhecidos da região Norte são de carácter renovável, como, aliás, acontece na generalidade do território Português. Com expressão significativa podem referirse as fontes Sol, Vento, Ondas e Biomassa. Além do crescimento da energia eólica e do reforço de potência hídrica, perspetivam-se também vários projetos de biomassa para a produção de eletricidade na região (PROT-NORTE) ENERGIA HÍDRICA Entre os finais do século XIX e os princípios do século XX, instalaram-se muitas centrais hidrelétricas com potências compreendidas entre algumas dezenas e poucos milhares de quilowatts, precisamente o domínio de potências que hoje levaria a classificá-las como pequenas centrais hidrelétricas, ou, na linguagem corrente, centrais mini-hídricas (CMH). A designação central mini-hídrica generalizou-se em Portugal para designar os aproveitamentos hidrelétricos de potência inferior a 10 MW. Este limite é geralmente usado internacionalmente como fronteira de separação entre as pequenas e as grandes centrais hidrelétricas. As primeiras, devido ao seu impacto ambiental diminuto, são consideradas centrais renováveis; as segundas, embora usem um recurso renovável, produzem efeitos não desprezáveis sobre o ambiente, pelo que a sua classificação como centrais renováveis é problemática. O concelho de Celorico de Basto confina com a Mini-hídrica de Pego Negro, embora situada no concelho vizinho de Amarante, na freguesia de Telões, é alimentada pela ribeira de Santa Natália. Iniciou a sua produção em 1994 e conta com 0,17 MW de potência instalada. Existem, propostas, a localização de mais duas unidades: a Mini-hídrica da ribeira de Santa Natália e a Mini-hídrica da ribeira de Petimão (ver Mapa 39). 211

62 Mapa 39 - Recursos Energéticos Endógenos do concelho de Celorico de Basto Para o concelho de Celorico de Basto está previsto a construção do Aproveitamento Hidrelétrico de Fridão (AHF), localizado no curso principal do Rio Tâmega, na freguesia de Codessoso e na freguesia de Fridão do concelho limítrofe, Amarante. Será constituído por: Escalão principal, integrando a barragem principal e a central produtora de eletricidade do aproveitamento, localizado a cerca de 4,7 Km a montante da confluência do rio Olo, na zona de Fridão. Uma outra barragem de menor altura e tamanho, a jusante da primeira e por isso designada de barragem de jusante, situada a cerca de 4,2 Km do escalão principal e a cerca de 0,5 Km a montante da foz do rio Olo, para libertar de forma contínua, gradual e regular o caudal lançado pela central do escalão principal. A albufeira de Fridão, com uma extensão de cerca de 35Km, abrange território dos concelhos de Amarante (distrito do Porto), Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto (distrito de Braga) e Mondim de Basto e Ribeira de Pena (distrito de Vila Real). A albufeira da barragem de jusante estende-se desde um local a montante da foz do rio Olo, até à barragem de Fridão, e tem aproximadamente 4,2 Km de extensão, abrangendo apenas território do concelho de Celorico de Basto e Amarante. Prevê-se que esta barragem, em termos de energia produzida, atinja valores na ordem dos 295 GWh (média/anual) e uma potência de 238 Mw. 212

63 8.3.2 ENERGIA EÓLICA A energia eólica tem sido uma aposta estratégica do país nos últimos anos, sobretudo desde o lançamento do programa E4 (Eficiência Energética e Energias Endógenas) em Na prática, esta aposta confirma-se como a única forma ambientalmente aceitável, técnica e financeiramente propícia a contribuir para que o país venha atingir o objetivo de produzir a partir de fontes renováveis de energia os 39% obrigatórios (compromisso UE) ou os 45% voluntários (meta do governo) da eletricidade consumida no país em Sobretudo pelas suas características orográficas, a Região Norte tem absorvido uma parte significativa dos investimentos em parques eólicos, sendo que a potência em licenciamento e instalação é superior ao acumulado já instalado (PROT-NORTE). Atualmente, no concelho de Celorico de Basto existem três Parques Eólicos, o Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, o Parque Eólico da Azinheira e o Parque Eólico de Alfarrobeira (ver Mapa 39). O Parque Eólico das Terras Altas de Fafe abrange os concelhos de Celorico de Basto, freguesia de Basto (S. Clemente) e o concelho de Fafe, freguesias de Moreira do Rei, Pedraído e Várzea Cova. Este parque tem um total de 40 aerogeradores de 2 Mw de potência, sendo 7 no concelho de Celorico de Basto. O Parque Eólico da Azinheira, localizado no concelho de Celorico, freguesias de Caçarilhe e Rego, na Serra da Queimada e na Serra do Viso, possui um total de 7 aerogeradores de 2MW de potência. Por último, o Parque Eólico de Alfarrobeira, localizado na Serra do Viso, possui um total de 3 aerogeradores de 600 kw (Mapa 39). 8.4 REDE DE GÁS O concelho de Celorico de Basto assinou, no dia 5 de Abril de 2007, com os Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. um contrato relativo à construção e exploração de rede de fornecimento de gás canalizado. Até à presente data, realizaram-se trabalhos nos polos urbanos de Celorico de Basto, de Fermil e da Mota. Como infraestrutura prevista, conta-se a construção da rede no polo urbano de Gandarela. 213

64 Mapa 40 - Redes de gás do concelho de Celorico de Basto 8.5 REDES DE TELECOMUNICAÇÕES No que diz respeito a este tipo de infraestrutura, verifica-se através da que a mesma é predominantemente feita por cabos aéreos, existindo condutas subterrâneas nos quatros núcleos urbanos do concelho (ver Mapa). No âmbito da revisão do PDM, nomeadamente na atualização de condicionantes, foram solicitados à ANACOM elementos relativos a Centros de Radiocomunicações (CR) e a Feixes Hertzianos (FH), protegidos por servidões radioelétricas. Do solicitado, foi recebido um ofício onde é referido Em resultado da análise verificou-se que a área em causa não está presentemente sujeita a qualquer condicionamento de corrente da existência de ligações hertzianas ou centros radioelétricos com servidão radioelétrica associada já constituída. Existe unicamente uma ligação hertziana (Muro<>Marão) que tem ainda em curso um processo de constituição de servidão radioelétrica, desconhecendo-se o prazo para a sua concretização

65 Mapa 41 - Rede de Telecomunicações do concelho de Celorico de Basto De forma a completar esta informação, foram consultadas as estatísticas das telecomunicações publicadas pelo INE, onde se pode verificar que nos últimos nove anos registou-se uma diminuição do acesso telefónico por 100 habitantes e dos postos telefónicos por 100 habitantes (Tabela 65). Tabela 65 - Postos residenciais e acessos telefónicos por 100 habitantes Ano Acessos telefónicos por 100 habitantes (N.º) Fonte: INE Estatísticas das Telecomunicações Postos telefónicos residenciais por 100 habitantes (N.º) Localizada na serra do Viso, freguesia de Caçarilhe, existe uma antena do SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal REDE DE FIBRA ÓTICA A Rede de Fibra Ótica existente no concelho de Celorico de Basto foi instalada no ano de 2008, no âmbito do projeto Tâmega Digital. Trata-se de um projeto para a promoção e 215

66 desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento no território do Baixo Tâmega, abrangendo os municípios de Celorico de Basto, Amarante, Baião, Marco de Canaveses e Mondim de Basto. O objetivo primordial deste projeto foi colocar o Baixo Tâmega em sintonia com a Sociedade da Informação e do Conhecimento, aumentando a sua competitividade e criando um ambiente favorável à captação de investimentos, ao desenvolvimento e crescimento económico e à promoção da qualidade de vida dos cidadãos que habitam o território. O projeto Tâmega Digital foi dividido em vertentes e subprojectos, nomeadamente: 1."Dinamização Regional": esta vertente pôs enfoque na construção de um Portal Regional que pretende ser a porta de entrada na região, promovendo-a no ciberespaço. O portal detém conteúdos pormenorizados que respondem a questões do tipo: conhecer o Baixo Tâmega; visitar o Baixo Tâmega; viver no Baixo Tâmega; investir no Baixo Tâmega. 2."Governo Eletrónico em Banda Larga": a prestação de serviços céleres, desburocratizados, amigáveis e de qualidade é determinante na atração de investimentos e na simplificação da vida das empresas e dos cidadãos. Disponibilizá-los na Internet, por forma serem obtidos comodamente e sem constrangimentos de horários, é objetivo desta vertente que propõe intervenções nas autarquias, quer ao nível do BackOffice (desmaterializando, fazendo reengenharia de processos, revendo procedimentos e introduzindo tecnologia) quer no fim da linha, criando sítios municipais eficazes e acessíveis. A satisfação dos "clientes" das autarquias, sejam eles cidadãos ou empresas, o aumento da transparência e a criação de posicionamentos de rigor, eficácia e credibilidade relativos à Administração Local no Baixo Tâmega são outros dos objetivos desta vertente. 3."Acessibilidades": uma Sociedade da Informação e do Conhecimento para todos é o lema desta vertente/subprojecto, que pretendeu promover a inclusão e a literacia digitais com base no uso massificado das tecnologias de informação e comunicação, em especial da Internet, em todo o território do Baixo Tâmega e junto dos diferentes escalões etários da população. Este objetivo conseguiu-se através da formação e da criação de postos públicos de acesso em banda larga e pela implementação de "net móveis" - veículos equipados com computadores portáteis que levarão as tecnologias da Sociedade da Informação às zonas rurais mais isoladas. 4."Infraestruturas": A vertente Infraestruturas contemplou, primordialmente, a criação de Redes Autárquicas em Banda Larga, ligando todos os edifícios e equipamentos municipais de cada concelho, otimizando as interações dos cidadãos-munícipes-clientes com as Câmaras e facilitando a governação eletrónica local. 216

67 5."Divulgação e Promoção da Sociedade da Informação": trata-se do subprojecto que fez o marketing e a comunicação de todos os outros, valorizando e divulgando, no seu interior e no exterior, a criação da Região Digital do Tâmega, na perspetiva de que a sua implementação reforçou a coesão regional, aumenta a atratividade do Baixo Tâmega, seja para viver ou investir, e coloca o território e as suas populações em linha com a Sociedade da Informação e do Conhecimento. Mapa 42 - Rede de Fibra Ótica existente e prevista no concelho de Celorico de Basto As ligações em fibra ótica foram executadas entre a Zona Industrial de Crespos, o Estádio Municipal, a Câmara Municipal, a Biblioteca e Antigos Paços do Concelho. Existe, também, infraestrutura executada para alojar fibra ótica nos edifícios do Centro Escolar da Vila de Celorico de Basto, do Parque de Campismo e do Centro de Saúde. O município de Celorico de Basto comporta oito zonas hotspots, sendo elas: Câmara Municipal; Mercado Municipal; Posto de Turismo; Piscina Municipal; Parque da Zona Ribeirinha; Biblioteca; Antigos Paços do concelho; 217

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