INOVAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA FIRMA: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS BRASILEIRAS

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1 INOVAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA FIRMA: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS BRASILEIRAS Luciana Carvalho (UFG) lu_carvalho@hotmail.com Ana Paula Macedo de Avellar (UFU) anaavellar@uol.com.br O objetivo desse estudo é realizar uma investigação empírica acerca da relação entre inovação e comportamento exportador para uma amostra de empresas industriais brasileiras. Foram utilizados dados de empresas brasileiras organizados no Worrld Bank Investment Climate Survey - Brasil para o ano de Como metodologia econométrica utilizou-se um modelo de regressão probabilística, para assim, verificar se o esforço inovativo afeta a probabilidade da empresa brasileira exportar. Os resultados observados sugerem que: i) as características das empresas (tamanho, idade e capital estrangeiro) são fatores determinantes do desempenho exportador das empresas brasileiras; ii) o esforço inovativo, medido por gastos em máquinas e equipamentos, influencia a probabilidade da empresa exportar da amostra completa de empresas e das empresas dos demais setores de intensidade tecnológica; iii) para a amostra de empresas de alta e média alta intensidade tecnológica os gastos com P&D e diversificação de produtos influenciam positivamente a probabilidade de exportar; iv) por fim, exportações brasileiras parecem não sofrer influência de inovações de produtos. Isso sugere que o padrão de competição das empresas brasileiras é substancialmente diferente do padrão mundial, baseado em inovação de produto. Palavras-chaves: Inovação, exportação, probit

2 1. Introdução A relação entre inovação tecnológica e desempenho exportador coloca-se como um dos principais focos de análise das teorias de comércio internacional, concentrando-se, especialmente, no comportamento de países e de setores industriais. Os principais estudos como Vernon (1961), Posner (1966), Freeman (1968) e Krugman (1979) revelam que a tecnologia pode ser um fator importante da dinâmica dos fluxos de comércio entre os países e de seus padrões de especialização. No entanto, ao se observar uma grande heterogeneidade no comportamento das empresas dos setores industriais iniciou-se uma série de estudos com intuito de investigar sobre o comportamento inovador das empresas individuais e sua inserção internacional. Muitos estudos empíricos foram desenvolvidos para discutir os efeitos da inovação nas exportações em empresas de diversos países do mundo: Kumar e Siddartahn, 1994; Wakelin, 1998; Sterlacchini, 1999; Kongmanila e Yosk, 2005; Tomiura, 2007; Cassiman e Golovko, Grande parte desses estudos encontrou evidências de que a inovação, medida pelos gastos em P&D ou pelo número de inovações, é um fator importante para explicar o desempenho exportador das empresas. No Brasil, alguns trabalhos, também se utilizando de dados por empresa, desenvolveram análise empírica sobre essa temática (De Negri, 2005; Arbix, Salerno e De Negri, 2008; Benetes Casta, 2010). O objetivo do trabalho é verificar se o esforço inovador das empresas brasileiras tem impactos significativos sobre a probabilidade de exportarem. Foram utilizados dados do World Bank Investment Climate Survey Brazil realizada pelo Banco Mundial com o suporte do Sebrae, CNI e InvesteBrasil para o ano de Para tratar tais dados utilizou-se o software STATA 11. A metodologia econométrica baseia- na estimação de um modelo probabilística (Probit). De acordo com Grenne (2003), o modelo probabilístico (probit) permite avaliar o impacto das variáveis que medem características estruturais, de performance e de inovação sobre a propensão a exportar das empresas. Diante disso, o artigo está organizado em quatro seções, incluindo essa breve introdução. A segunda seção apresenta o debate teórico e empírico sobre a influência da inovação tecnológica no desempenho exportador das empresas. A terceira seção descreve os procedimentos metodológicos utilizados, assim como os dados utilizados. Na quarta seção apresentam-se os resultados do estudo empírico desenvolvido nesse estudo. Por fim, a quinta seção, sintetiza as considerações finais. 2. Revisão da Literatura 2.1. Debate teórico A literatura teórica e empírica sobre comércio internacional vem enfatizando o papel que a inovação tecnológica tem na ampliação da competitividade dos países. As primeiras teorias a discutir a importância da tecnologia no comércio internacional foram os chamados modelos de hiato tecnológicos. Tais modelos incorporam diferenças de tecnologia entre países e suas implicações num arcabouço de equilíbrio geral, como a abordagem dos ciclos do produto e sua relação com o comércio exterior, explorada nos conhecidos trabalhos de Posner (1961) e Vernon (1966). Neste contexto, a inovação tecnológica pode ser um fator de destaque para impulsionar os fluxos de comércio entre os países e para configurar os seus padrões de especialização. 2

3 Posner (1961) construiu um modelo com dois países, sendo um deles com liderança tecnológica e o outro, após algum tempo, conseguindo imitar a inovação do primeiro. Assim, a inovação dá poder de monopólio ao país líder, durante o intervalo de tempo necessário para que o seguidor consiga imitá-lo. Nesta perspectiva, o trabalho de Vernon (1966) evidencia que as vantagens competitivas das firmas norte-americanas estariam vinculadas à sua capacidade de inovação em produtos e processos. À luz dessa discussão, Freeman (1968) apud Xavier et al (2008) mostra que o hiato tecnológico, entre países inovadores e imitadores, pode apresentar longa duração temporal. A partir de um estudo sobre o setor de bens de capital eletrônicos nos Estados Unidos o autor demonstra empiricamente que a liderança exportadora desse setor no país está fortemente relacionada com o alto grau de desenvolvimento tecnológico. Entretanto, o autor admite que possa haver limites na análise por se tratar de um estudo para um único setor como o padrão do comércio internacional. Finalmente, as contribuições mais consistentes a incorporar a tecnologia no aparato teórico do comércio internacional estão nas chamadas novas teorias do comércio, nos seus modelos de gaps tecnológicos, e na abordagem neo-schumpeteriana. A teoria neo-schumpeteriana do comércio baseia-se em pressupostos diferentes das teorias convencionais, pois considera a tecnologia não um bem livremente disponível. Além disso, admite que as diferenças tecnológicas e de capacidade inovativa entre os países são essenciais na determinação da direção e o volume de comércio entre países. Dosi, Pavitt e Soete (1990) apontam que os padrões alocativos induzidos pelo comércio têm implicações dinâmicas que ajusta, no mercado internacional, os market shares dentro de cada setor e, por meio deles, o nível de atividade nos países. A abordagem neo-schumpeteriana baseia se em três idéias fundamentais: i) a tecnologia é fenômeno endógeno, portanto, depende do desenvolvimento de cada país; ii) existem relações importantes entre padrão de especialização e crescimento econômico: a especialização em setores mais inovadores levaria a taxas de crescimento maiores; ii) a importância das instituições, tais como sistemas educacional e de proteção da inovação, no desenvolvimento tecnológico. Diversos autores destacam que existe um maior dinamismo da inserção comercial dos países líderes em inovação. A produtividade e o ritmo de inovações tende a ser maior nos setores mais intensivos em tecnologia e que um país especializado nesse tipo de produto tende a apresentar taxas de crescimento e níveis de renda superiores aos países especializados em produtos tradicionais. Além disso, em grande parte dos modelos, a especialização inicial tende a ser reforçada com o passar do tempo, ampliando a defasagem existente entre os países líderes e os países atrasados. Dessa forma, padrão de especialização que emerge desses modelos é aquele no qual o desenvolvimento de novos produtos ficaria a cargo dos países desenvolvidos. A sustentação dos fluxos de comércio entre eles e os países atrasados se daria através de um processo contínuo de inovação pelos países líderes e difusão tecnológica nos países atrasados. Sendo assim, interessa saber, se um país, como Brasil, pode ser competitivo em produtos de maior intensidade tecnológica e se a inovação de produtos pode ser um elemento importante para determinar sua competitividade externa Evidências Empíricas 3

4 Diversos estudos empíricos, utilizando-se de dados por empresas, buscam encontrar evidências para compreender se a inovação tecnológica é capaz de influenciar a inserção internacional de uma empresa, medida especialmente pela exportação de seus produtos. Hirch e Bijaoui (1985), num estudo sobre 111 empresas de Israel, demonstram que empresas que inovam estão mais propensas a realizar exportação. Especificamente, eles argumentaram que empresas inovadoras tendem a ter o crescimento das exportações superior ao das empresas não-inovadoras. Kumar e Siddarthan (1994), por sua vez, analisam a relação entre inovação e exportação para 640 empresas indianas durante o período de 1988 a Os autores concluem que mesmo a Índia, sendo um país em desenvolvimento com nenhuma vantagem competitiva em setores de alta tecnologia, a inovação tecnológica influencia positivamente o desempenho exportador de outros setores. Wakelin (1998) analisa a relação entre inovação e exportação de 320 empresas do Reino Unido, considerando tanto as inovadoras quanto as não inovadoras. O modelo estimado para explicar o comportamento das empresas quanto à exportação apresenta o resultado de que para as firmas inovadoras, o número de inovações realizadas no passado tem impacto positivo sobre seu comportamento exportador. Sterlacchini (1999) investiga o comportamento de 4005 empresas em uma região da Itália quanto à inovação e exportação. Por meio da estimação de um modelo probabilístico, o autor evidencia que a probabilidade da empresa tornar-se uma exportadora é afetada positivamente pelo tamanho da empresa, e as atividades inovativas realizadas pela empresa afetam positivamente a participação da exportação no total das vendas. Basile (2001) analisa as empresas industriais italianas, porém considera as empresas de todo o país durante os anos 1991 e Por meio da estimação de um modelo probabilístico (tobit), os resultados encontrados sugerem que o esforço inovador coloca-se como um importante fator competitivo, que ajuda a explicar o comportamento exportador das empresas na Itália. Kongmanila e Takahashi (2005) num estudo sobre empresas no segmento de vestuário no Japão, conclui que as inovações de produto e processo são fatores importantes na determinação do desempenho de exportação, assim como a lucratividade da empresa. Desta forma, o resultado do trabalho mostrou que, para as empresas de vestuário, a inovação, tanto no âmbito do produto como no processo de produção, é fonte importante de vantagem competitiva para o desempenho exportador. Além disso, a inovação influencia positivamente a lucratividade da empresa, ou seja, as empresas que inovam alocam de forma mais eficiente seus ativos do que as não inovadoras. Lachenmaier e Woβmann (2006) testam de inovação afeta o comportamento exportador das empresas na Alemanha. Os resultados evidenciam a existência de relação positiva entre inovação e esforço exportador, considerando, inclusive diferentes setores industriais. Tomiura (2007) avança no debate e analisa o comportamento das empresas no Japão quanto à relação entre esforço inovador da empresa e o estabelecimento de redes de colaboração no exterior (networking). O estudo considera empresas industriais japoneseas e as agrupa em diferentes setores, utilizando-se da classificação do Pavitt. O resultado encontrado aponta uma relação positiva entre intensidade de P&D e exportação especialmente em empresas de pequeno porte. Alguns estudos no Brasil também mostram a importância da inovação para competitividade das empresas exportadoras. De Negri (2005) conclui em seu estudo que a inovação 4

5 tecnológica é um fator importante para o desempenho exportador das empresas no Brasil, tanto no que se refere à sua inserção no mercado internacional quanto no aumento dos volumes exportados. Mais que isso, a autora também identifica que empresas inovadoras apresentam um desempenho exportador superior às empresas não inovadoras, especialmente quando a inovação não se restringe à adaptação de produtos e processos. No caso de produtos de menor intensidade tecnológica, as inovações de processo representam um elemento importante para as exportações. Para as exportações de produtos de média intensidade tecnológica, tanto inovações de processo quanto de produto são relevantes. Por fim, as exportações brasileiras de produtos de alta intensidade tecnológica parecem não sofrer influência de inovações de produto. Arbix, Salerno e De Negri (2008), utilizando dados da Pintec 2002, apontam que a inovação tecnológica (compreendida como um produto novo para o mercado) é um ativo importante para a empresa industrial brasileira internacionalizar-se, via investimento direto no exterior. O investimento no exterior, por sua vez, é positivamente e fortemente relacionado com a obtenção de preço-prêmio nas exportações. Os resultados comprovam, portanto, que a internacionalização é um passo possível para a empresa inovar e diferenciar produtos. Benetes Cavas (2010) realizou um estudo sobre as empresas paulistas, e os resultados encontrados evidenciam que os principais determinantes do desempenho exportador são o tamanho da empresa, participação de capital estrangeiro, idade, importação e inovação tecnológica. 3. Notas Metodológicas 3.1. Apresentação dos Dados e Estatística Descritiva Os dados das empresas brasileiras são provenientes da Investment Climate Survey Brazil (2003) realizada pelo Banco Mundial com suporte do Sebrae, CNI e InvesteBrasil. A pesquisa foi realizada entre julho e outubro de 2003 e abrangeu dados de 2002 de empresas industriais situadas em 13 estados brasileiros. Como característica geral, observa-se que as empresas pesquisadas têm em média 124 funcionários, sendo que a menor tem 5 funcionários e a maior funcionários. De acordo com a classificação do Sebrae, 437 empresas são de grande porte e empresas são de médio e pequeno porte. A idade média das empresas é de 19 anos, sendo que a idade mínima é de 1 ano de formalização, enquanto a idade máxima é de 123 anos. Inicialmente, faz-se necessário compreender as características das empresas, destacando as possíveis diferenças e semelhanças existentes entre as empresas exportadoras e as não exportadoras. A Tabela 1 apresenta algumas dessas características. Na amostra em questão, das empresas, delas não exportam (83,6%) e 258 (16,4%) são exportadoras. As exportadoras destacam-se por serem maiores que as não exportadoras, possuindo, em média, um número de trabalhadores quatro vezes superior. Em estudos como Tomiura (2007) também encontradas evidências parecidas entre as empresas japonesas, sendo que as exportadoras são, em média, dez vezes maiores que as empresas não exportadoras. Nota-se, a partir do coeficiente de variação, que o desvio padrão da amostra de empresas exportadoras é 194,55% da média da amostra. Para empresas não exportadoras o coeficiente de variação é de 212,52% mostrando uma maior dispersão. Quanto ao indicador de Idade, as exportadoras apresentam em média idade superior (27,75 anos) em relação às não exportadoras (17,59 anos), o que pode indicar que as empresas brasileiras que conseguem se inserir no mercado internacional são mais experientes e 5

6 maduras. As exportadoras também apresentam médias superiores às não exportadora quanto ao percentual de pessoal ocupado que utiliza computador (23,57% das exportadoras e 16,55% das não exportadoras) e quanto ao percentual do pessoal ocupado que possui 3 grau completo (11,83% das exportadoras e 7,69% das não exportadoras). Variáveis Exportadoras (N=258) Média D. P. Não Exportadoras (N=1.313) Coef. Var.(%) Média D. P. Coef. Var.(%) Pessoal Ocupado 322,85 628,09 194,55 85,08 180,81 212,52 Idade (anos) 27,75 22,70 81,80 17,59 15,33 87,15 % PO que usa computador 23,57 20,81 88,29 16,55 16,75 101,21 % PO com 3º grau completo 11,83 11,76 99,41 7,69 9,52 123,80 Gastos com Máq. e Equip. (R$mil 2002) 2087, ,89 538,57 190, , ,25 Gastos com P&D (R$ mil 2002) 510, ,26 391,59 76,34 492,50 645,14 Fonte: World Bank (2003). Elaboração Própria. Tabela 1 Características das Exportadoras e Não Exportadoras Ainda pela Tabela 1, podem-se observar duas importantes variáveis consideradas em diversos estudos como proxies do esforço inovativo das empresas: gastos com máquinas e equipamentos e gastos em P&D. Quanto aos gastos com máquinas e equipamentos, as empresas exportadoras gastam, em média, cerca de 10 vezes mais do que as não exportadoras. Quanto aos gastos com P&D, as empresas exportadoras apresentam montantes, em média, 6 vezes superiores aos das não exportadoras. Em termos de participação no total da amostra, 528 empresas (33,6%) realizaram gastos com máquinas e equipamentos, e 740 empresas (47,1%) realizaram gastos com P&D, em A Tabela 2 apresenta outro importante conjunto de variáveis que indicam a frequência de algumas características qualitativas das empresas exportadoras e das não exportadoras. Com relação a possuir certificação de qualidade nota-se que 41% das empresas exportadoras possuem algum tipo de certificado de qualidade, enquanto apenas 14,32% das empresas que não exportam possuem. Observa-se, assim, que possuir certificado de qualidade é uma característica predominante em empresas que exportam, e tal resultado sugere que as empresas que se inserem no mercado internacional precisam atender a padrões de qualidade superiores ao mercado nacional. Características Exportadoras (N=258) Não Exportadoras (N=1.313) Frequência % Frequência % Possui certificado de qualidade , ,32 Possui programa de treinamento , ,90 Possui participação de Capital Estrangeiro 45 17, ,05 de alta e média alta tecnologia 99 38, ,57 inovou em produto nos últimos 3 anos , ,99 Fonte: World Bank (2003). Elaboração Própria. 6

7 Tabela 2 Características Qualitativas das Exportadoras e Não Exportadoras Quanto à realização de programas de treinamento, as empresas exportadoras também apresentam participação maior que as não exportadoras: 86% das empresas exportadoras e 63,9% das não exportadoras realizam tais programas. Outra característica importante refere-se à participação do capital estrangeiro, dentre as empresas pesquisadas: 85 empresas tem participação de capital estrangeiro e são de capital doméstico. Dentre as empresas que exportam 17,44% têm participação de capital estrangeiro, enquanto no caso das empresas que não exportam esse número é menor, de apenas 3,05%. Em relação à inovação de produto, nota-se não existir uma diferença tão acentuada entre os dois conjuntos de empresas. Das empresas brasileiras analisadas, 872 empresas (55,5%) inovaram nos últimos 3 anos. Das empresas que exportam 58,14% inovam em produtos e as que não exportam 54,99%. Para fins desse estudo faz-se necessário também uma compreensão mais aprimorada das características das empresas brasileiras quanto à intensidade tecnológica. De acordo com a OCDE as indústrias são classificadas em 4 grupos: 1) alta tecnologia; 2) média alta tecnologia; 3) média baixa tecnologia e 4) baixa-tecnologia. Devido às características da amostra dividiram-se as firmas em apenas 2 grupos: 1) alta e média alta tecnologia; 2) média baixa tecnologia e baixa-tecnologia. Desta forma a amostra é composta por, 461 empresas pertencentes a setores de alta e média- alta tecnologia e estão classificadas nos setores de média- baixa e baixa tecnologia. Considerando a amostra de empresas exportadoras, 38,37% pertencem aos setores de alta e média alta tecnologia; e dentre as não exportadoras, 27,57% são classificadas nos setores de alta e média alta tecnologia. As Tabelas 3 e 4 apresentam alguns indicadores que caracterizam as empresas por intensidade tecnológica. Dos seis indicadores apresentados na Tabela 3, as empresas de alta e média alta intensidade tecnológica apresentam todos os valores médios superiores às empresas de baixa e média baixa intensidade tecnológica. Ou seja, as empresas de maior intensidade tecnológica possuem as seguintes características: a) são, em média, maiores, em termos de pessoal ocupado; b) apresentam, em média, maior número de anos de existência (23,18 anos); c) possuem um percentual maior de pessoal ocupado que usa computador; d) possuem maior percentual de pessoal ocupado com 3º grau completo. Variáveis Alta e Média Alta (N = 461) Média D. P. Baixa e Média Baixa (N=1.110) Coef. Var.(%) Média D. P. Coef. Var.(%) Pessoal Ocupado 150,02 430,84 287,18 113,37 252,39 222,62 Idade (anos) 23,18 18,27 78,81 17,63 16,43 93,19 % PO que usa computador 28,15 20,99 74,56 13,37 13,96 104,41 % PO com 3º grau 13,67 12,70 92,90 6,17 7,69 124,63 Gastos com Máq. e Equip. (R$ mil 2002) 1289, ,28 693,85 174, ,80 798,64 Gastos com P&D (R$ mil 2002) 337, ,81 454,39 68,57 499,57 728,55 Fonte: World Bank (2003). Elaboração Própria. Tabela 3 Características das por Intensidade Tecnológica 7

8 Quanto às duas importantes variáveis que qualificam o esforço inovativo das empresas analisadas, as empresas de alta e média alta intensidade tecnológica possuem valores superiores. Os gastos com máquinas e equipamentos e os gastos em P&D das empresas de alta e média alta intensidade tecnológica são, respectivamente, sete e cinco vezes maiores aos das empresas de baixa e média baixa intensidade tecnológica. Esses dados corroboram com a literatura sobre o tema que afirma que empresas atuantes em setores de alta tecnologia precisam manter um esforço de inovação superior às empresas que atuam em setores de menor intensidade tecnológica. A Tabela 4 apresenta um conjunto de variáveis que indicam a freqüência de algumas características qualitativas das empresas por intensidade tecnológica. Com relação a possuir certificação de qualidade observa-se que 41,4% das empresas de alta e média alta possuem algum tipo de certificado de qualidade, enquanto apenas 9,28% das empresas de baixa e média baixa intensidade tecnológica o possuem. O mesmo padrão se observa sobre desenvolver algum programa de treinamento, pois um percentual maior das empresas de alta e média alta (78,9%) desenvolve treinamento para seus funcionários. Outra característica que diferencia sobremaneira os dois conjuntos de empresas se refere à participação de capital estrangeiro: 15% das empresas de alta e média alta possuem capital estrangeiro enquanto para as empresas de baixa e média baixa esse percentual cai para 1,26%. Características Alta e Média Alta (N = 461) Baixa e Média Baixa (N=1.110) Frequência % Frequência % Possui certificado de qualidade , ,28 Possui programa de treinamento , ,79 Possui participação de Capital Estrangeiro 71 15, ,26 de Grande Porte , ,04 Exportadoras 99 21, ,32 inovou em produto nos últimos 3 anos , ,53 Fonte: World Bank (2003). Elaboração Própria Tabela 4 - Características Qualitativas das por Intensidade Tecnológica Assim como entre as exportadoras e não exportadoras, entre os dois conjuntos de empresas classificadas por intensidade tecnológica nota-se não existir uma diferença muito grande no indicador de inovação de produto. Das empresas brasileiras analisadas, 872 empresas (55,5%) inovaram nos últimos 3 anos, sendo 300 delas dos setores de alta e média alta e 572 dos setores de baixa e média baixa intensidade tecnológica Especificação Econométrica Com intuito de encontrar evidências a respeito da influência da inovação tecnológica sobre as exportações das empresas industriais brasileiras foram selecionadas algumas variáveis, agrupadas em três dimensões: características da empresa, esforço inovador da empresa e classificação do setor industrial por intensidade tecnológica. O Quadro 1 apresenta as variáveis utilizadas e seus sinais esperados. 8

9 Nome da Variável Descrição Sinal Esperado A) Características da Empresa Pessoal Ocupado Número de pessoal Explicita o tamanho da empresa ocupado Idade Anos desde a abertura da Mostra a idade da empresa Capital Estrangeiro Número Produtos B) Esforço Inovador da Empresa Computador Anos Educação Gastos P&D Gastos Máquinas Inovação Produto Treinamento Qualidade empresa até 2002 Empresa possui participação de capital estrangeiro Número de produtos comercializados pela empresa Percentual da força de trabalho que utiliza computador Percentual do pessoal ocupado com mais de 12 anos de estudo. Logaritmo dos gastos com pesquisa e desenvolvimento (R$ 2002) Logaritmo dos gastos com maquinas e equipamentos (R$ 2002) Empresa lançou um novo produto nos últimos 3 anos Empresa realiza treinamento Empresa possui certificado de qualidade C) Características do Setor industrial em que a empresa atua Alta Tecn Classificação do setor industrial por intensidade tecnológica de acordo a OCDE. Fonte: World Bank (2003). Elaboração Própria. Variável binária 0 empresa não possui participação de capital estrangeiro 1 empresa possui participação de capital estrangeiro. O objetivo do uso dessa variável é captar se empresas diversificadas têm maior probabilidade de exportar Mede o uso da tecnologia no processo produtivo da empresa. Mede a importância do capital humano no resultado da empresa Variável que capta o esforço inovativo com desenvolvimento de novos produtos Variável que capta o esforço inovativo em processos Variável binária 0 empresa não inovou 1 empresa inovou. Variável binária 0 empresa não realiza treinamento 1 empresa realiza treinamento. Variável binária 0 empresa não possui certificação de qualidade 1 empresa possui certificado de qualidade. Variável binária 0 indústria baixa e média baixa intensidade tecnológica. 1 indústria alta e média alta intensidade tecnológica. Quadro 1 Descrição das Variáveis. O modelo estimado nesse estudo é o modelo de regressão probabilística (probit). O Modelo probit admite a função de distribuição normal (standard) para expressar a relação não linear 9

10 entre as probabilidades estimadas da variável dependente e as variáveis explicativas. O Modelo probit admite a seguinte hipótese: I i = b 0 b 1 X 1i..b n X ni (1) onde I i é um índice não observado dependente das variáveis X 1i,.,X ni, de tal modo que quanto maior é o valor do índice I i maior é a probabilidade de o indivíduo possuir a característica de interesse. Assume-se também que corresponde um nível limiar (crítico) do índice I i * tal que, se I i * I i o indivíduo possui a característica de interesse, caso contrário não possui esta característica. Desta forma, o modelo utilizado pode ser apresentado pela equação (2). Os coeficientes estimados do modelo probit não têm uma interpretação direta. Para serem comparáveis com os coeficientes estimados do modelo linear têm de ser divididos pelo fator 2,5 (WOOLDRIDGE, 2010; CAMERON e TRIVEDI, 2009). 4. Resultados da pesquisa O objetivo dessa seção é verificar se os três conjuntos de variáveis explanatórias - as características da empresa, o esforço inovativo e a intensidade tecnológica do setor - influenciam o desempenho exportador das empresas brasileiras. Como já apresentado anteriormente, para viabilizar essa análise, estimou-se a regressão Probit, segundo recomendações de Greene (2003), considerando como variável dependente binária a empresa exportar ou não exportar nos 3 anos anteriores a Os resultados obtidos na estimação estão expressos na Tabela 5. As colunas 2 e 3 da Tabela 5 apresentam os resultados do modelo estimado para a amostra completa de empresas (1.571 empresas). Dentre as características da empresa: tamanho, idade e capital estrangeiro apresentaram o sinal esperado, ou seja, coeficientes positivos e estatisticamente significativos. estrangeiras, atuando num mesmo setor e com os mesmos padrões de inovação das empresas nacionais, possuem uma probabilidade 24,4% maior de exportar. Algumas características apontadas na literatura nacional identificaram que as empresas estrangeiras têm mais tendência a ser exportadora que as nacionais. De Negri e Acioly (2004) descrevem que a própria natureza das empresas estrangeiras, mais internacionalizadas e com uma maior inserção no comércio internacional, bem como ao acesso a canais de comercialização não disponíveis para as empresas domésticas, proporcionam as empresas estrangeiras maiores vantagens competitivas no comércio exterior. No que se refere aos indicadores de esforço inovativo das empresas brasileiras, nota-se que as variáveis gastos com máquinas e equipamentos, gastos com P&D, treinamento e certificado de qualidade possuem coeficiente associado positivo e estatisticamente significativo. Assim, pode-se sugerir pelos dados do estudo que empresas que realizam esses quatro tipos de esforços inovativos possuem, respectivamente, probabilidade 3,5%, 1,37%, 12,9% e 12,3%, maior de exportar do que as empresas que não realizam tais esforços. Esse resultado indica que inovar pode ser um fator importante para tornar a empresa capaz de concorrer em outros mercados, via exportação. 10

11 As colunas 4 e 5 da Tabela 5 apresentam os resultados do modelo estimado para a amostra de empresas dos setores de alta e média alta intensidade tecnológica (461 empresas). Dentre as características da empresa capital estrangeiro e número de produtos apresentaram o sinal esperado, ou seja, coeficientes positivos e estatisticamente significativos. Esse resultado indica que empresas estrangeiras desse setor possuem uma maior probabilidade 24,7% maior de exportar do que uma empresa nacional. No que se refere aos indicadores de esforço inovativo das empresas de alta e média alta intensidade tecnológica, verifica-se que as variáveis gastos com máquinas e equipamentos, gastos com P&D e certificado de qualidade possuem coeficiente associado positivo e estatisticamente significativo. Assim, pode-se sugerir pelos dados do estudo que empresas desses setores que realizam esses três tipos de esforços inovativos possuem, respectivamente, probabilidade 3,5%, 2,1% e 11,4%, maior de exportar do que as empresas que não realizam tais esforços. Esse resultado corrobora com os resultados obtidos na amostra completa que indica que inovação tecnológica é fator capacitador da empresa para concorrer em mercados externos. Amostra Completa Alta e Média Alta Baixa e Média Baixa Variáveis Explicativas Coef. Prob. Marg Coef. Prob. Marg Coef. Prob. Marg 0,0006 0,0005 0,0006 0,0002 0,0002 Pessoal Ocupado (0,0002)** (0,0003) (0,0002)** 0,0002 0,0087 0,0064 0,0110 0,0034 0,0025 Idade (0,0023)*** (0,0041) (0,0029)*** 0,0044 0,6104 0,6184 0,6759 0,2441 0,2473 Capital Estrangeiro (0,1773)*** (0,2054)*** (0,3894)* 0,2703 0,0002 0,0002-0,0017 0,0001 0,00008 Número Produtos (0,0000) (0,0000)** (0,0015) 0,0006 0,0011 0,0056-0,0020 0,0004 0,0022 Computador (0,0029) (0,0041) (0,0047) -0,0008 0,0067 0,0030 0,0088 0,0026 0,0012 Anos Educação (0,0046) (0,00656) (0,0067) 0,0035 0,0343 0,0527 0,0240 0,0137 0,0210 Gastos em P&D (0,0201)* (0,0295)* (0,0276) 0,0096 0,0876 0,0873 0,0839 0,0350 0,0349 Gastos em Máquinas (0,0172)*** (0,0256)*** (0,0239)*** 0,0335-0,0745 0,1470-0,1219-0,0298 0,0588 Inovação Produto (0,0843) (0,1580) (0,1034) -0,0487 0,3246 0,0159 0,4106 0,1298 0,0063 Treinamento (0,1041)*** (0,2102) (0,1180)*** 0,1642 0,3099 0,2872 0,3452 0,1239 0,1148 Certificado Qualidade (0,1155)*** (0,1734)* (0,1590)** 0,1380 Alta Tecnologia -0,2133 (0,1026)** -0, Número de Observações R 2 Ajustado 0, ,1672 Teste Wald 204,42 96,31 124,71 Nota: Desvio Padrão de todas as variáveis explanatórias entre parênteses. *** significativo a 1%, ** significativo a 5%, * significativo a 10 Tabela 5 : Resultados da Estimação do Modelo Probit para Amostra Completa e para Amostras por Intensidade Tecnológica, As colunas 6 e 7 apresentam os resultados das estimativas do modelo para empresas dos setores de baixa e média baixa intensidade tecnológica. 11

12 Dentre as características da empresa, tamanho, idade e capital estrangeiro apresentaram o sinal esperado, ou seja, coeficientes positivos e estatisticamente significativos. Esse resultado indica que empresas estrangeiras desses setores possuem uma maior probabilidade 27,4% maior de exportar que uma empresa nacional. No que se refere aos indicadores de esforço inovativo das empresas de baixa e média baixa intensidade tecnológica, verifica-se que a variável gastos em P&D perde significância, destacando-se apenas as variáveis gastos com máquinas e equipamentos, treinamento e certificado de qualidade com coeficientes associados positivos e estatisticamente significativos. Deste modo, os dados sugerem que mesmo empresas de setores de baixa e média baixa intensidade tecnológica que realizam esses três tipos de esforços inovativos possuem, respectivamente, probabilidade 8,3%, 41% e 34%, maior de exportar do que as empresas que não realizam tais esforços. 5. Considerações Finais À luz do exposto, os resultados sugerem que o esforço inovador tem impacto relevante sobre a probabilidade das empresas brasileiras exportarem. Além disso, as características das empresas (tamanho, idade e capital estrangeiro) também são fatores determinantes do desempenho exportador das empresas brasileiras. No que se refere ao esforço inovativo, medido por gastos em máquinas e equipamentos, verifica-se a sua influência na probabilidade da empresa exportar para a amostra completa e para as empresas dos setores alta e média alta, e ainda, das empresas dos setores de baixa e média baixa intensidade tecnológica. No entanto, apenas para as empresas de alta e média alta intensidade tecnológica os gastos com P&D e diversificação de produtos afetam positivamente a probabilidade das empresas exportarem. Por fim, os resultados obtidos no estudo reforçam o fato de que as empresas exportadoras de produtos de alta e média altaintensidade tecnológica no Brasil, não têm sido capazes de uma inserção externa pautada nas armas de competição características desses mercados, as inovações de produto. Desta forma, empresas pertencentes aos setores de alta e média alta tecnologia tem uma probabilidade 8% menor de exportar do que de setores menos intensivos em tecnologia. Referências Bibliográficas ARBIX, G., SALERNO, M., DE NEGRI, J. A. O impacto da Internacionalização com foco na inovação tecnológica sobre as exportações das firmas brasileiras. DADOS Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 48, n. 1, pp , BASILE, R. Export behaviour of Italian manufacturing firms over the nineties: the role of innovation. Research Policy, 30, pp , BAUM, C.F. An Introduction to Modern Econometrics Using Stata. Stata Press Publication, BENETES CAVAS, P. Determinantes da Atividade Exportadora: uma analise das empresas paulistas. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, BLEANEY, M.; WAKELIN, K. Efficiency, innovation and exports. Oxford Bulletin of Economics and Statistics, 64, 3, CAMERON, A.C.; TRIVEDI, P.K. Microeconomics Using Stata. Stata Press Publication,

13 CASSIMAN, B.; GOLOVKO, E. Innovation and internationalization through exports. Journal of International Business Studies, 42, pp , COUTINHO, L; HIRATUKA, C.; SABBATINI, R. O desafio da construção de uma inserção externa dinamizadora. Texto produzido para o Seminário Brasil em desenvolvimento, Disponível em DAMIJAN, J.P.; KOSTEVC,C.; POLANEC, S. From Innovation to Exporting or Vice Versa? The World Economy, pp , DE NEGRI, F. Inovação Tecnológica e Exportações das Firmas Brasileiras. Anais do XXXIII Encontro Nacional de Economia Anpec. Natal, DE NEGRI, J. A., ACIOLY, L. Novas evidências sobre os determinantes do investimento externo na indústria de transformação brasileira. Brasília. Texto para discussão; IPEA, Brasília, DE NEGRI, J. A., FREITAS, F. Inovação tecnológica, eficiência de escala e exportações brasileiras. Texto para Discussão n. 1044, IPEA: Brasília, DOSI, G.; PAVITT, K, e SOETE, L.G. The Economics of Technical Change and international Trade, London: Harvester Wheatsheaf, GREENE, W. H. Econometric analysis. New Jersey: Prentice Hall, 5. ed., GROSSMAN, G. M.; HELPMAN, E. Technology and trade. In: GROSSMAN, C.; ROGOFF, K. The Handbook of International Economics, vol. III, Elsevier Science, HIRSCH, S.; BIJAOUI, E.I. R&D Intensity and Export Performance: A Micro View. Weltwirtschaftliches Archiv 121 (2), pp , KONGMANILA, X; TAKAHASHI, Y. Inter-Firm Cooperation and Firm Performance: An Empirical Study of the Lao Garment Industry Cluster. International Journal of Business and Management, 2005 KUMAR, N.; SIDDARTHAN, N.S. Technology, Firm Size and Export Behaviour in Developing Countries: the case of Indian Enterprises. The Journal of development Studies, 31, 2, pp , KUPFER, D.; ROCHA, F. Determinantes Setoriais do Desempenho das Industrias Brasileiras. In: DE NEGRI, J.; SALERNO, M. (Orgs.) Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília, IPEA, LACHENMAIER, S.; WOβMANN, L. Does innovation cause exports? Evidence from exogenous innovation impulses and obstacles using German micro data. Oxford Economic papers, 58, pp , POSNER, M. International trade and technical change. Oxford Economic Papers 30, STERLACCHINI, A. Do innovative activities matter to small firms in non-r&d intensive industries? An application to export performance. Research Policy, 28, pp , TOMIURA, E. Effects of R&D and networking on the export decision of Japanese firms. Research Policy 26, pp , VERNON, R. International investment and international trade in the product cycle. Quartely Journal of Economics, n. 83, 1966 WAKELIN, K. Innovation and export behavior at the firm level. Research Policy, 26, pp ,

14 WOOLDRIDGE, J. M. Econometric Analysis of Cross Section and Panel Data. The MIT Press, WORLD BANK. World Bank Investment Climate Survey Brazil, XAVIER. C. L.; AVELLAR, A. P.; CUNHA, S. F. Desempenho das Exportações da Indústria Intensiva em P&D: comparação entre o Brasil e países selecionados no período Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro. p , julho/dezembro

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