O LOBBY COMO PRÁTICA LEGÍTIMA NA DEFESA DE INTERESSES
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- Amélia Paranhos Furtado
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1 O LOBBY COMO PRÁTICA LEGÍTIMA NA DEFESA DE INTERESSES Luciano Barbosa Unidade de Relacionamento com o Poder Executivo Confederação Nacional da Indústria
2 O QUE NÃO É LOBBY Suborno Tráfico de influências Dinheiro para obter favores Corrupção Crime
3 CONCEITOS DE LOBBY SEGUNDO A LITERATURA Grupo de pessoas ou organização que tem como atividade profissional buscar e influenciar, aberta ou veladamente, decisões do poder publico em favor de determinados interesses privados. CASTRO, Celso Antonio Pinheiro de; FALCÃO, Leonor Peçanha. Ciência Política: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, p. 122 Lobby é toda atividade organizada, exercida dentro da lei e da ética, por um grupo de interesses definidos e legítimos, com o objetivo de ser ouvido pelo poder público para informálo e dele obter determinadas medidas, decisões, atitudes FARHAT, Saïd. Lobby o que é e como se faz. São Paulo: Aberje Editorial, 2007.
4 QUEM FAZ LOBBY? Grupo Interesse: Grupo de pessoas Físicas ou Jurídicas ligadas por propósitos comuns. Grupo de Pressão: Quando o grupo de interesse utiliza ativamente os interesses para alcançá-los. Grupos de resistência ou de afirmação: Grupos de comunidades geralmente minoritárias, de defesa de interesses particulares em detrimento aos interesses gerais da sociedade. Grupos de interesses especiais: grupos geralmente poderosos, com acesso direto, que usam do poder financeiro para patrocinar campanhas e do poder de influência sobre voto. Após a eleição, acompanham o desenvolvimento das ações a seu favor. (No Brasil, PJ tem limite de 2% da receita bruta anual das empresas para apoiar candidatos) Todos que defendem ideias a quem decide são Lobistas
5 EXEMPLOS DE LOBISTAS - Centrais sindicais - Igreja católica e evangélicos - Advogados - Membros do Ministério Público - Banqueiros - Indigenistas e ecologistas - Cientistas, pesquisadores - Sanitaristas médicos - Empregados de Estatais - Inquilinos e senhorios (mutuários e construtoras) - Exportadores e Importadores - Funcionários públicos - Donas de Casa e Domésticas
6 PERFIL DO LOBISTA VISÃO ESTRATÉGICA; PERSISTÊNCIA; PACIÊNCIA; HUMILDADE; Respeito aos interlocutores, à lei e à ética; Não levar em conta antipatias pessoais. O resultado do trabalho depende em grande parte da habilidade, convicção e capacidade de quem deseja expor convincentemente suas razões. O lobista deve pautar-se pela legalidade, impessoalidade e moralidade. Essa prática ganhou credibilidade em outros países. Todos que defendem ideias para quem decide são Lobistas
7 DEVER ÉTICO DO LOBISTA DA SOCIEDADE CIVIL 1) Ser convergente com os interesses da indústria; 2) Comportar-se dentro da lei; 3) Ter capacidade de discutir propostas e avaliar impactos; 4) Respeitar opiniões divergentes. As decisões são compartilhadas e construídas por consenso;
8 O QUE É POLÍTICA PÚBLICA? Política pública consiste na decisão e na implementação de programas para alcançar bem social. Clarke E. Cochran et al. American Public Policy: an introduction. 6th ed. New York: St. Martin s Press VISÃO DO LOBISTA TEM IMPACTOS NA INDÚSTRIA E SOCIEDADE COMO UM TODO? COMO ESCOLHER UMA ALTERNATIVA E IMPLEMENTAR? Os representantes de bacias já estão inseridos neste processo.
9 LOBBY: PRÁTICA DA DEMOCRACIA GOVERNO EXPECTATIVAS DEMANDAS NECESSIDADES VIA DE MÃO DUPLA INFORMAÇÕES AÇÕES DO GOVERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ESCLARECIMENTO ADM LOBBY SOCIEDADE Direito a manifestação de opiniões, de participar das decisões dos representantes. Promove a Via de Mão Dupla no relacionamento entre Governo e Organizações.
10 A REGULAMENTAÇÃO DO LOBBY NO BRASIL Estão parados no Legislativo quatro projetos que determinam regras para o exercício da profissão de lobista, com seu registro perante órgãos do governo. Ex. Projeto de Lei nº A, de 1990 do senador Marco Maciel Nos Estados Unidos o lobby é regulamentado desde 1946 o chamado Federal Regulation of Lobbying Act, de
11 POR QUE CRIAR COMITÊS? 1 QUANDO HÁ CONFLITO: Visões diferentes. Ex: multiplicidade de visões do Conama (social, empresarial). Quanto mais conflito, mais lento o processo 2 - NECESSIDADE DE ALTO NÍVEL DE CONHECIMENTO TÉCNICO: O Estado pode cometer erros técnicos sem a participação dos profissionais. 3 CRIAR CONSENSO: Conflito não é visto com bons olhos. A Europa possui 20 mil grupos de trabalho; os Estados Unidos cerca de 1500.
12 POR QUE PRECISAMOS ESTAR NOS COMITÊS? PORQUE É UM FÓRUM LEGÍTIMO; PORQUE É ONDE OS ARGUMENTOS TÉCNICOS DEVEM SER APRESENTADOS; PORQUE HÁ ACESSO AOS TOMADORES DE DECISÃO.
13 AS RELAÇÕES INFORMAIS NA TOMADA DE DECISÃO 1 - AS DECISÕES PODEM SER TOMADAS ANTES DA REUNIÃO 2 DISCUTA PONTOS COMUNS E PROCURE INFLUENCIAR 3 DECISÕES SÃO TOMADAS EM MOMENTOS DE CRISE. 3.1 FATOS AMEAÇADORES PROVOCAM BOA PERCEPÇÃO 4 NUNCA DESQUALIFIQUE O INTERESSE DO OUTRO 5 FORME ALIANÇAS
14 GUIA III LOBBY A IMPORTÂNCIA DE SUA UTILIZAÇÃO
15 OBRIGADO! LUCIANO BARBOSA Núcleo de Representantes Unidade de Relacionamento com o Poder Executivo Confederação Nacional da Indústria
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