Resumo. Palavras-chave: Mamíferos; Unidades de Conservação; Serra do Espinhaço; Conservação.

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1 40 MAMÍFEROS REGISTRADOS EM TRÊS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA SERRA DO ESPINHAÇO: PARQUE NACIONAL DA SERRA DO CIPÓ, PARQUE NACIONAL DAS SEMPRE VIVAS E PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ROLA- MOÇA. Karla Patrícia Gonçalves Leal (karla.fuquinha@gmnail.com) 1, 4 ; Isaura Ribeiro Batista (isauraribeiro_bh@yahoo.com.br) 2 ; Fernanda Lira Santiago (fernandalira@pucminas.br) 1, 5 ; Claudia Guimarães Costa (cacau@pucminas.br) 3, 5, 6 ; Edeltrudes Maria Valadares Calaça Câmara (tudyc@pucminas.br) 3, 4, 5, Bióloga, 2- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas PUC Minas Betim, 3- Mestre em Zoologia, 4- Bicho do Mato Meio Ambiente, 5- Museu de Ciências Naturais PUC Minas. 6- Av. Dom José Gaspar, 290, Bairro Coração Eucarístico, BH-MG. Resumo O presente trabalho apresenta os resultados de pesquisas científicas com mamíferos de pequeno, médio e grande porte amostrados em três unidades de conservação do Estado de Minas Gerais, todas inseridas na porção mineira da Cadeia do Espinhaço, são elas: Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional das Sempre Vivas e Parque Estadual da Serra do Rola Moça. Foram registradas 70 espécies de mamíferos, sendo 50% representados pelos de pequeno porte (roedores e marsupiais). Dentre os animais amostrados, 21,4% se encontram na lista de ameaçados do Estado e 11,4% na lista das espécies brasileiras. Os dados aqui apresentados são de extrema importância para o conhecimento da mastofauna que habita a Serra do Espinhaço, fornecendo subsídios para as estratégias de conservação e manejo, não só deste grupo, mas para toda a biota regional. Palavras-chave: Mamíferos; Unidades de Conservação; Serra do Espinhaço; Conservação. INTRODUÇÃO A Serra do Espinhaço representa um dos mais significantes blocos de vegetação nativa do Cerrado brasileiro (Machado et al., 2004), além de possuir em sua extensão áreas de Mata Atlântica e uma das maiores formações de Campo Rupestre do Brasil (AMDA, 2007). Devido ao reconhecimento de sua importante riqueza biológica e

2 41 histórica, a porção mineira do Espinhaço foi considerada pela UNESCO (2005) como Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (RBSE). Dentro da RBSE estão localizadas 11 unidades de conservação (UC s) de proteção integral, entre Parques Nacionais, Estaduais, Municipais e Estações Ecológicas, e outras 27 unidades de uso sustentável (AMDA, 2007; UNESCO, 2005). No Brasil, a criação de UC s se deve ao reconhecimento da rápida destruição de ecossistemas tropicais e do papel que estas podem desempenhar na proteção da biodiversidade remanescente (BENSUSAN, 2006). O conhecimento da ocorrência das espécies ao longo de sua área de distribuição é informação essencial para a sua conservação. A falta deste conhecimento resulta na ausência ou ineficiência de dados sobre o que se pretende conservar e quais locais devem ser alvos prioritários destes esforços (FONSECA e AGUIAR, 1995). Muitas espécies endêmicas de algum Bioma ou região só foram capturadas em trabalhos realizados em UC s, confirmando o valor destas para a manutenção e preservação da biodiversidade (BONVICINO, LINDBERGH e MAROLA, 2002). Atualmente alguns estudos estão sendo realizados em diferentes Unidades de Conservação ao longo da Cadeia do Espinhaço, mas nem todas estas informações já se encontram disponíveis para a comunidade científica (CÂMARA et al., relatório técnico não publicado; BONVICINO et al., 2005). Dentro deste contexto, considerando a ausência de integração de estudos realizados ao longo da Serra do Espinhaço e a importância desta informação para o conhecimento da diversidade e distribuição da mastofauna de Minas Gerais, o presente trabalho apresenta os resultados obtidos em estudos realizados em três unidades de conservação do Estado, todas inseridas na RBSE: Parque Nacional das Sempre Vivas, Parque Nacional da Serra do Cipó e Parque Estadual da Serra do Rola-Moça.

3 42 METODOLOGIA Área de estudo O presente trabalho apresenta resultados de pesquisas realizadas em três Unidades de Conservação (UC s), os Parques Nacionais da Serra do Cipó (PARNA Cipó) e das Sempre Vivas (PARNA Sempre Vivas) e o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (PESRM), localizadas no Estado de Minas Gerais. Estas UC s estão inseridas na Serra do Espinhaço, reconhecida pela UNESCO (2005) como a sétima Reserva da Biosfera no Brasil. A cadeia do Espinhaço se estende do município de Ouro Branco em Minas Gerais, a região da Chapada Diamantina, na Bahia, funcionando como um divisor entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica (UNESCO, 2005). O Parque Nacional da Serra do Cipó (PARNA Cipó) está localizado a 90 km de Belo Horizonte com uma área de ha., abrangendo os municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, com coordenadas 23 K E / N (CÂMARA e MURTA, 2003). O PARNA Cipó está inserido no bioma Cerrado e apresenta as suas diferentes fitofisionomias características, com o predomínio de campos rupestres (IBAMA, 2004). O estudo nesta UC foi realizado no período de 2001 a 2003, com um esforço de captura de armadilhas/noite. O Parque Nacional das Sempre Vivas (PARNA Sempre Vivas) possui ha e está localizado nos municípios de Bocaiúva, Olhos d Água, Buenópolis e Diamantina, com coordenadas 23 K E / ,000 N. A vegetação do Parque ainda se encontra bastante preservada, com uma paisagem típica do Cerrado, apresentando formações savânicas, floresta estacional semidecidual, floresta paludosa, mata ciliar, veredas, campos hidromórficos e campos rupestres (IBAMA, 2004). No

4 43 PARNA Sempre Vivas o estudo foi realizado em 2005 e 2006 e o esforço de captura foi de armadilhas/noite. O Parque Estadual Serra do Rola Moça (PESRM) é a menor das UCs com ha, localizada nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho, com coordenadas 23K E / N. O Parque está inserido em zona de transição entre os domínios da Mata Atlântica e do Cerrado com um modelo de organização natural das paisagens pouco definido, apresentando formações vegetais abertas e florestais (CÂMARA, 2000). No PESRM o esforço de captura foi de armadilhas/noite. Levantamento de Mamíferos Os resultados utilizados neste estudo foram obtidos através de amostragens sistemáticas de pequenos mamíferos não-voadores e de observações ocasionais de mamíferos de médio e grande porte através de evidências diretas e indiretas nas áreas, durante o período de 1998 a O estudo de pequenos mamíferos foi realizado com armadilhas tipo gaiola, de arame galvanizado, e/ou Shermann, ambas de captura viva, instaladas nas diferentes fitofisionomias de cada UC, sendo utilizados diferentes tipos de iscas para atrair os animais. Para o inventário de mamíferos de médio e grande porte foram utilizadas diversas metodologias tais como busca por evidências diretas e indiretas, estações de pegadas e armadilhas fotográficas (ver CÂMARA, GUIMARÃES - FILHO e TALAMONI (1999); CÂMARA, 2000; CÂMARA et al., 2002 e LEAL, 2006). O arranjo taxômico da espécies listadas neste estudo seguiram o proposto por Wilson e Reeder (2005), exceto Cerradomys subflavus, que segue Weksler, Percequillo e Voss (2006) e os primatas seguindo Rylands e colaboradores, 2000 (tabela 1).

5 44 RESULTADOS Foram registradas 70 espécies de mamíferos de nove ordens e 22 famílias listadas abaixo (tabela 1). Tabela 1 Espécies de mamíferos registradas em três unidades de conservação localizadas na porção mineira da Serra do Espinhaço, Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional das Sempre Vivas e Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (Legenda: * = espécie ameaçada de extinção, no país (Machado et al., 2005); # = espécie ameaçada de extinção no Estado de Minas Gerais (Machado et al, 1998). Espécies Parque Nacional da Serra do Cipó DIDELPHIMORPHIA Parque Nacional das Sempre Vivas Parque Estadual da Serra do Rola-Moça Didelphidae Caluromys philander Didelphis albiventris Didelphis aurita Gracilinanus agilis Marmosops incanus Metachirus nudicaudatus Micoureus demerarae Monodelphis americana Monodelphis domestica Philander frenatus PILOSA Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla (#) Tamandua tetrdactyla (*, #) CINGULATA Dasypodidae Cabassous unicinctus (#) Cabassous tatouay (#) Dasypus novemcinctus Dasypus septemcinctus Euphractus sexcinctus Priodontes maximus (*, #) PRIMATES Cebidae Callithrix geoffroyi Callithrix penicillata Cebus robustus (*) Atelidae Alouatta caraya Phitecidae Callicebus nigrifrons CARNIVORA Canidae Cerdocyon thous Chrysocyon brachyurus (*, #) Lycalopex vetulus (#)

6 45 Procyonidae Nasua nasua Procyon cancrivorus Continuação tabela 1 Espécies Parque Nacional da Serra do Cipó Parque Nacional das Sempre Vivas Parque Estadual da Serra do Rola-Moça Mephitidae Conepatus semistriatus Mustelidae Eira barbara Galictis cuja Lontra longicaudis (#) Felidae Leopardus pardalis (*, #) Leopardus tigrinus (*, #) Panthera onca (*, #) Puma yagouaroundi Puma concolor (*, #) PERISSODACTYLA Tapirus terrestris (#) Tapiridae ARTIODACTYLA Tayassuidae Pecari tajacu (#) Cervidae Mazama americana Mazama gouazoubira Ozotocerus bezoarticus (#) RODENTIA Cricetidae Akodon cursor Calomys tener Nectomys squamipes Necromys lasiurus Oecomys concolor Oligoryzomys eliurus Oryzomys intermedius Cerradomys subflavus Oryzomys scotti Oxymycterus sp. Oxymycterus delator Oxymycterus roberti Pseudoryzomys simplex Rhipidomys mastacalis Thalpomys lasiotis

7 46 Erethizontidae Coendou prehensilis Caviidae Cavia aperea Hydrochoerus hydrochaeris Kerodon rupestris Dasyproctidae Dasyprocta azarae Dasyprocta leporina Cuniculidae Cuniculus paca Echimydae Thrichomys apereoides Trinomys albispinus Trinomys moojeni Trinomys setosus Sciuridae Sciurus aestuans LAGOMORPHA Leporidae Sylvilagus brasiliensis DISCUSSÃO Cerca de 50% das espécies registradas nas três Unidades de Conservação são pequenos mamíferos não-voadores, o que pode ser justificado pelo longo período de amostragem deste grupo de forma sistemática nestas áreas. Além disso, as ordens Rodentia e Didelphimorphia compreendem aproximadamente 46% da fauna de mamíferos do Brasil (REIS et al., 2006). Portanto, a continuidade dos estudos nas unidades de conservação citadas neste estudo pode resultar no registro de outras espécies menos abundantes, já amostradas em outras áreas ao longo da Serra do Espinhaço. Em um estudo realizado no entorno da Usina Hidrelétrica de Irapé, no Vale do rio Jequitinhonha a montante do PARNA Sempre Vivas, foram registradas quatro espécies até o momento não amostradas nas unidades de conservação citadas neste trabalho (Thylamys karimii, Thylamys velutinus, Phylomys blainviille, Wiedomys pyrrhorhinos).

8 47 Outro aspecto relevante observado neste estudo foi o registro de espécies mais comuns na Mata Atlântica, como Callicebus nigrifrons, Monodelphis americana e Didelphis aurita no PESRM. Essa unidade de conservação está inserida em uma área de transição entre os biomas do Cerrado e Mata Atlântica, fato que justifica o registro destas espécies no local. Além disso, o registro de Puma concolor no PESRM reforça a importância da criação e manutenção de corredores de vegetação que visem à conexão entre fragmentos florestais. Um problema comum em áreas reduzidas e isoladas é a explosão populacional de predadores de médio porte devido a ausência de condições ambientais que sustentem a permanência de grandes predadores (ROCHA-MENDES et al., 2005). Os roedores, Kerodon rupestris e Trinomys albispinus, considerados endêmicos de Caatinga, foram registrados em áreas com predomínio de solo litólico. Além disso, T. albispinus, também foi amostrado em florestas estacionais semideciduais do Cerrado no PARNA Sempre Vivas. Estes estudos ampliam a área de distribuição e os biomas de ocorrência das duas espécies (LEAL et al., 2006). O registro de oito espécies incluídas na lista de ameaçadas do Brasil (MACHADO et al., 2005) e 15 na lista de Minas Gerais (MACHADO et al., 1998), reforça a importância da manutenção e conservação de áreas protegidas como locais de refúgio tanto da fauna quanto da flora da Cadeia do Espinhaço. A criação de novas unidades de conservação deve considerar o conjunto já existente de áreas protegidas, incluindo a sua representatividade, a conectividade e o uso dos recursos naturais na comunidade local. Um planejamento mal elaborado pode criar ou agravar problemas derivados da fragmentação de habitat e da insularização (BENSUSAN, 2006). Portanto, é de extrema importância o conhecimento da fauna que estas áreas abrigam.

9 48 Embora exista a necessidade de investigar mais detalhadamente a mastofauna da região, principalmente daquelas de maior porte, os dados aqui divulgados são uma importante fonte de embasamento e direcionamento para ações conservacionistas a serem desenvolvidas na região da Serra do Espinhaço, além de contribuir significativamente para o conhecimento desta fauna para o Estado de Minas Gerais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMDA Associação Mineira de Defesa do Ambiente. A agonia da Serra do Espinhaço - documentário mostra os riscos de seus cursos d'água Disponível em: < Acesso em: 27 Março BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 176 p BONVICINO, C. R.; LEMOS, B.; WEKSLER, M.. Small mammals of Chapada dos Veadeiros National Park (Cerrado of central Brazil): ecologyc, kariologyc, and taxonomic considerations. Brazilian Journal of Biology. n. 65, v. 3, p BONVICINO, C. R.; LINDBERGH, S. M. ; MAROLA, L.S. Small non-flying mammals from conserved and altered areas of Atlantic Forest and Cerrado: comments on their potential use for monitoring environment. Brazilian Journal of Biology. v. 62, v.4b, p CÂMARA, E. M. V. C.; FILHO, P. E. G.; TALAMONI, S. A. Mamíferos das áreas de proteção especial de mananciais da Mutuca, Barreiro e Fechos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. BIOS Cadernos do departamento de Ciências Biológicas da PUC Minas. v. 7, n.7, p , CÂMARA, E. M. V. C. Ecologia de Pequenos Mamíferos não voadores em três áreas de vegetação no Parque Estadual Serra do Rola-Moça, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pósgraduação em Zoologia de Vertebrados, Belo Horizonte. CÂMARA, T. & MURTA, R.. Mamíferos da Serra do Cipó. Belo Horizonte: PUC Minas, Museu de Ciências Naturais. 129p CÂMARA, E. M. V. C.; OLIVEIRA, L.C.; OLIVEIRA, P.A.; PERINI, H.A; MANATA. F.P. ; OLIVEIRA, V.B. Comunidade de mamíferos não-voadores do Parque Nacional da Serra do Cipó, MG, Brasil. In: CONGRESSO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 3. Fortaleza

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