A INFLUÊNCIA DO ACIDENTE RADIOLÓGICO DE GOIÂNIA NA ACEITAÇÃO PÚBLICA DE NOVAS USINAS NUCLEOELÉTRICAS

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1 A INFLUÊNCIA DO ACIDENTE RADIOLÓGICO DE GOIÂNIA NA ACEITAÇÃO PÚBLICA DE NOVAS USINAS NUCLEOELÉTRICAS Nelson Leon Meldonian e Luís Antonio Terribile de Mattos Grupo de Energia e Ambiente Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN - CNEN/SP Travessa R, 400 Cidade Universitária - CEP Caixa Postal CEP São Paulo - SP, Brasil Fax: (011) Tel.: (011) meldonia@net.ipen.br ABSTRACT Misunderstandings on the use of peaceful and safety nuclear energy application have been leading apprehension to Brazilian public opinion. Lack of knowledge about the characteristics and destination of radioactive wastes and negative media criticism related to the use of nuclear energy, aggravate this situation. Brazilian society, that had not influenced over institutions and organizations, nowadays are having chance to better manifest its anxieties and longings. Believing that applications of nuclear energy are harmful to population's welfare and the environment, they are against to its utilization, mainly respecting to construction of new nuclear power plants. By this reason, Brazilian nuclear sector would promote a more intensive program of public discussion, not limited to technical and scientific community. Intending to contribute to a better judgment by society about the differences between diverse employment of nuclear energy, arguments concerned to its benefits are presented, pointing out that adverse accounts to nuclear electricity, based on Goiânia radiological accident, are not justified. Key words: radioactive wastes; nuclear power plant; nuclear electricity INTRODUÇÃO A usina de Angra 1 foi alvo isolado das críticas feitas pelos desinformados e opositores do setor nuclear, até a violação de uma fonte de césio-137 ( Ci ) na cidade de Goiânia, em setembro de Desde então as aplicações e os benefícios da energia nuclear passaram a ser contestadas com mais veemência pela população brasileira. Não raras vezes são feitas associações entre os acidentes nas usinas de Three Mile Island e Chernobyl, com o acidente radiológico no centro-oeste brasileiro. Este quadro falso e enganoso é explorado por jornalistas e autores de livros no mínimo desinformados, mas que em muitas oportunidades podem ser rotulados de sensacionalistas baratos que se valem da falta de conhecimento do público em geral, como o seu ganha pão. Conforme abordado em trabalho das pesquisadoras Gibelli e Xavier [1], a opinião pública é moldada pelos meios de comunicação. Este juízo também é compartilhado, entre outros, por Lameiras, Souza e Spitalnik [2], o que evidencia uma constatação patente e a necessidade de providências que tenham por objetivo

2 desfazer a prevenção do público com relação às aplicações nucleares. [ 1; 3; 2 ] O projeto CNEN VAI ÀS ESCOLAS, para efeito de esclarecimento da população brasileira, tem valor limitado, em função da magnitude do mesmo. A população de Goiânia é equivalente a um décimo daquela residente na cidade de São Paulo. Os eventos do setor nuclear ( CGEN, ENFIR, ENAN, etc. ) da mesma forma, têm pouco alcance. De acordo com o presidente da Associação Latino-Americana de Sociedades de Biologia e Medicina Nuclear ( Alasbimn ), Edwaldo Camargo, há a necessidade de se promover uma não tímida campanha sobre os benefícios da energia nuclear como forma de desassociá-los dos acidentes acima citados. A falta de elucidação sobre as diferenças existentes entre os reatores nucleares, bem como sobre os rejeitos radioativos gerados ( suas características e formas de disposição ), também contribuem para que as pessoas se coloquem contra a geração nucleoelétrica. Num país que está promovendo a mudança institucional do seu setor elétrico, é muito importante que o setor nuclear se faça efetivamente presente, demonstrando que em termos ambientais e estratégicos tem vantagens a oferecer, sem estar ligado a acidentes radiológicos como o de Goiânia. A NUCLEOELETRICIDADE O setor elétrico brasileiro está passando por um processo de desregulamentação, modificando a hoje complexa estrutura institucional, onde participam empresas federais, estaduais, privadas e o segmento de autoprodutores. Na estrutura vigente a União detém os direitos de exploração dos serviços e instalações de energia elétrica, em todo país. Através do regime de concessão ou permissão, as atividades de geração e distribuição são executadas por empresas públicas e particulares, sob a administração da Eletrobrás. Dentro deste quadro, ao contrário do que ocorre em muitos países do mundo, a geração termelétrica no Brasil ainda tem papel secundário. A produção de energia elétrica no país é garantida por hidrelétricas (96 %), cabendo às termelétricas a complementação dos sistemas interligados e também o suprimento dos sistemas isolados. Neste contexto, a usina Angra 1 tem participação não representativa na geração de eletricidade no Brasil. A Tabela 1 nos apresenta a quantidade de eletricidade gerada pela usina Angra 1, de 1984 a 1996 ( 19,323 TWh ). Este valor é igual a um décimo da produção de eletricidade no Brasil, em 1985 ( 193,682 TWh ) [ 4 ] Tabela 1 - Geração de Eletricidade ( GWh ) ANO ENERGIA TOTAL Fonte: Eletrobrás [ 4 ] Pelos dados acima expostos podemos deduzir que a usina Angra 1 poderia ter produzido mais eletricidade, se tivesse trabalhado à plena potência ( mais tempo na rede ). Apesar da privatização do setor elétrico nacional; da disponibilidade de outros energéticos; bem como da viabilidade de interligação com outros países, a geração nucleoelétrica não deve ser sumariamente descartada do quadro de opções, em função das reservas existentes de urânio e as perspectivas de esgotamento do potencial hidráulico do país, a curto e médio prazo. Em outras palavras, uma alternativa de geração de eletricidade, técnica e ambientalmente

3 viável nos dias de hoje, mesmo que tenha restrições econômicas, não pode ser desconsiderada, tendo-se em vista o potencial de geração do país nos próximos anos. [ 5 ] Com a entrada em operação da usina Angra II, a participação das nucleoelétricas, obviamente será maior, mas ainda assim acanhada. Nas próximas décadas as termelétricas deverão ter maior participação no parque gerador nacional. A Tabela 2 nos apresenta o inventário de embalagens que contém os rejeitos radioativos gerados pela usina Angra 1 no período de 1984 a Salienta-se que os dados relativos ao combustível irradiado não foram computados em função da viabilidade de um dia a virem a ser reprocessados. Tabela 2 - Inventário dos Rejeitos Gerados pela Usina Angra 1 Filtros Número de Embalagens Volume ( m 3 ) Atividade ( Ci ) , Concentrado do Evaporador ,40 49 Não Compressível ( l ) Não Compressível Resinas Compressível após segregação Inativos Fonte: CNEN/RJ [ 6] ,34 64, ,55 31, , ,04 25, ,15 - Estes 1090 m 3 ( Ci ) de rejeitos radioativos não podem ser confundidos com aqueles gerados na preparação de radioisótopos e radiofármacos, já que são mais homogêneos e não têm a participação de alfa emissores ( desconsiderando-se o combustível irradiado ). Desta tabela também podemos inferir que para cada TWh de eletricidade gerada foram produzidos 56,4 m 3 de rejeitos radioativos, com 192,1 Ci. Como ainda não há um repositório para o recebimento dos rejeitos radioativos gerados pela usina Angra (!), as embalagens estão sendo provisoriamente armazenadas em galpões ao lado da instalação, até que se defina técnica e politicamente aquele local. Deve-se ressaltar que a CNEN e Furnas têm sob controle estas embalagens, de forma que não apresentam risco para o trabalhador e para o público. OS RADIOISÓTOPOS E RADIOFÁRMACOS Para os leigos, energia nuclear é sinônimo de reator nuclear de potência (eletricidade) ou ainda de artefatos nucleares (bombas atômicas). Por causa da falta de veiculação adequada, poucos são aqueles que têm conhecimento da diversidade e benefícios das aplicações nucleares. A Medicina Nuclear tomou impulso no Brasil com o início da produção e distribuição de radiofármacos pelo IPEN, em Em outras palavras, 25 anos antes da usina Angra 1 entrar em operação comercial e gerar eletricidade, o IPEN já estava produzindo e distribuindo o iodo-131, destinado ao diagnóstico e terapia da tireóide. Muitos dos trabalhos que são executados no IPEN se devem à instalação e operação do reator nuclear IEA-R1. Quantas pessoas sabem que o Brasil dispõe de um reator nuclear produtor de radioisótopos a 40 anos e que ao longo deste tempo não foi alvo das atenções da população, pela ausência de acidentes dignos de nota? Mais ainda: que este reator é fundamental no atendimento de centenas de clínicas, hospitais e universidades, em todo o Brasil, fato este que beneficia ao redor de de pacientes por ano? [ 7] Da mesma forma que se desconhece o uso não voltado à geração de eletricidade, pouco ou quase nada se sabe sobre os produtos e suas aplicações na medicina, agricultura, indústria e meio ambiente. [ 8 ] Como agravante são publicados artigos e livros contendo erros primários grotescos que induzem seus leitores a terem péssimas imagem do setor nuclear. Estes leitores, de

4 uma certa forma, são também formadores de opinião pois expressam a tantos outros suas posições desfavoráveis, citando fontes que infelizmente não merecem crédito. As Tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, a distribuição geográfica e por área de atuação das instalações radiativas registradas pela CNEN, até dezembro de Tabela 3 - Distribuição Geográfica de Instalações Radiativas REGIÃO DEZEMBRO 96 Norte 39 Nordeste 264 Sudeste Sul 302 Centro-Oeste 104 Brasil Fonte: CNEN-RJ [ 6 ] Tabela 4 - Entidades Registradas por Área de Atuação ÁREA ATIVOS NÃO ATIVOS TOTAL ( 96 ) Medicina Indústria Pesquisa Distribuição Serviços Total Fonte: CNEN-RJ [ 6 ] Os números acima apresentados demonstram que o Brasil utiliza milhares de fontes radioativas, na maior parte dos casos, de baixa atividade. Somente uma parcela menor das mesmas lida com fontes e materiais radioativos de atividade mais elevada. Os radiofármacos usados para diagnósticos tem atividade da ordem de mci ou µci, enquanto que os equipamentos de radioterapia e irradiadores de grande porte operam com atividades elevadas. No Estado de São Paulo estão localizados três irradiadores ( Johnson, Embrarad e Ibras- CBO ) com as seguintes atividades: 2,3 MCi; 1,5 MCi e 3MCi, respectivamente. A produção, fracionamento, purificação de materiais, bem como a preparação e recebimento de fontes de radiação, para as mais diversas aplicações, redundam na geração de rejeitos radioativos que são armazenados provisoriamente nos institutos da CNEN ( SP, MG, RJ ). Goiás é o único Estado brasileiro que possui um repositório (local definitivo), em função do acidente radiológico de Goiânia. A Tabela 5 apresenta o inventário de rejeitos radioativos que estão sob a responsabilidade da CNEN ( Lei de 27/06/89 ). Tabela 5 - Rejeitos Radioativos Armazenados e Dispostos Atividade (Ci) Volume (m 3 ) IRD 0,17 N.D. IEN 90,15 7 CDTN 2.927,57 30 IPEN 7.130, ABADIA DE GOIÁS Fonte: CNEN-RJ Na tabela acima, não considerando os rejeitos da usina Angra 1; Torta II e Mesotório ( Complexo Industrial de poços de Caldas - CIPC; Usina de Santo Amaro - USAM; Botuxim ), nota-se que o IPEN armazena os rejeitos com maior atividade total, já que recebe muitas fontes de outros Estados, em função da inexistência de um repositório nacional.

5 CONCLUSÕES Não há como negar que o setor nuclear brasileiro tem um programa tímido de divulgação e esclarecimentos de matérias pertinentes à sua área de atuação. O projeto CNEN VAI ÀS ESCOLAS ( Goiânia ),o Centro e Informações de Furnas em Angra dos Reis, o programa da ABEN, a revista Brasil Nuclear, o boletim Fonte Nuclear, têm validade inquestionável, mas alcance reduzido no sentido de unir esforços para a informação da sociedade brasileira a respeito do inegável alcance social das aplicações pacíficas da energia nuclear. Neste mesmo contexto estão situados os trabalhos efetuados pelos órgãos de comunicação dos institutos da CNEN, como pelas demais entidades do setor. Quantos trabalhos na área de planejamento, meio ambiente, aspectos sócio-econômicos e político-estratégicos foram apresentados no CGEN, ENFIR e ENAN? Poucos; e mesmo que fossem muitos, teriam divulgação limitada aos presentes no evento ou técnicos do setor. Os meios de comunicação ( jornais, rádio, TV, etc. ) não têm interesse em divulgar eventos, a não ser que haja a participação de pessoas ou assuntos polêmicos. O Congresso Brasileiro de Energia ( maior evento da área de energia ), embora tenha espaço para o setor nuclear, pouquíssimas vezes recebe trabalhos deste setor, para serem apresentados! Neste congresso, os setores de gás, carvão, hidroelétricas, etc., se apresentam e defendem com todo vigor os interesses das suas área. E os do setor nuclear? Pior que o pequeno número de artigos e trabalhos que divulguem e esclareçam questões do setor nuclear, são os artigos e livros de autores que no mínimo desinformados, passam informações tecnicamente questionáveis e moldam a opinião de milhares de pessoas. Um pequeno exemplo deste caso, é o livro dos professores Pereira, Santos e Carvalho, muito usado pela rede de ensino de São Paulo, que contém erros elementares quando trata da usina de Angra 1 e do acidente radiológico de Goiânia. Se não bastasse o engano, os referidos autores citam a CNEN como omissa/negligente nas tarefas de radioproteção e questionam o uso da energia nuclear, baseados em pobres premissas. [ 9 ] O setor elétrico brasileiro, de complexa estrutura institucional, não dava espaço para as empresas privadas, o segmento de autoprodutores e a existência de produtores independentes. Toda a área de planejamento e operação do sistema elétrico brasileiro é bastante centralizada, assim como a consulta à sociedade sobre a instalação de novas unidades, bastante reduzida. Neste sentido muitas usinas hidrelétricas foram construídas a despeito das questões sócioambientais: Balbina, Tucuruí, etc. Isto para não falar das termoelétricas à carvão no sul do país. Com o processo de desregulamentação que está em curso, certamente este quadro sofrerá modificações sensíveis. A força dos novos segmentos se fará sentir e obviamente a dos interesses econômicos. Apesar dos novos moldes do setor elétrico nacional, as questões sócio-ambientais ganharão destaque em função das atividades dos diversos grupos ambientalistas e da maior participação da sociedade como um todo, num exercício de cidadania. Pelo acima exposto é mais do que justificável e necessário que o setor nuclear esclareça a população brasileira sobre as seguintes questões: diferença de reator de potência e reator nuclear produtor de radioisótopos; benefícios propiciados por radioisótopos e radiofármacos; benefícios sócio-ambientais oferecidos pelas nucleoelétricas; as diferenças entre os diversos tipos de rejeitos radioativos e os cuidados tomados no seu gerenciamento, etc. Caso estas atitudes não sejam tomadas, todas as vezes que a energia nuclear for assunto de discussão, junto à sociedade brasileira, Three Mile Island, paradas de Angra 1 e Goiânia virão à mente das pessoas, que prontamente se colocarão contra a instalação de novas usinas nucleoelétricas. O índice de rejeição à energia nuclear, em função daqueles eventos, é alto e assim permanecerá até que entendam que o acidente radiológico de Goiânia nada tem a ver com Angra 1. Esta rejeição não existe, pelo menos com a mesma magnitude, quando se fala na instalação de diversas termelétricas a gás, no Brasil. [ 10 ]

6 REFERÊNCIAS [ 1 ] GIBELLI,S.M.O; XAVIER, A.M.; Aceitação Pública da Energia Nuclear: Uma Possibilidade Remota? VI CGEN, Rio de Janeiro/RJ, [ 2 ] SOUZA, J. A.; SPITALNIK,J.; A Opinião Pública sobre a Energia Nuclear: Uma análise da Experiência Internacional. VI CGEN, RJ/RJ, 1996 [ 3 ] LAMEIRAS, F.S.; O Futuro da Utilização de Energia. VI CGEN, Rio de Janeiro/RJ, [ 4 ] BRASIL; MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA; Balanço Energético Nacional, Brasilía, [ 5 ] MELDONIAN, N.L.; MATTOS, L.A.T.; ANDRADE, G.G.; Termoelétricas no Brasil - Perspectivas Futuras.VII CBE, Rio de Janeiro/RJ, [ 6 ] CNEN; Relatório Anual ( 96 ) da Superintendência de Licenciamento e Controle - SLC/DRS, Rio de Janeiro, [ 7 ] CNEN/SP; IPEN na Saúde. São Paulo, [8 ] MELDONIAN, N.L.; MATTOS, L.A.T.; Os Rejeitos Radioativos Gerados na Usina de Angra 1 e na Produção de Radioisótopos para Finalidades Médico-Industriais. IV ENAN; Poços de Caldas - MG, agosto de [ 9 ] PEREIRA, D.A.P.; SANTOS, D.; CARVALHO, B.C.; Geografia - Ciência do Espaço; Atual Editora; 2 a Edição revisada e atualizada, São Paulo, [ 10 ] FSP; Gasoduto gera US$ 5 bi em negócios. São Paulo, 25/08/97

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