O meu olhar é nítido como um girassol. girassol] Alberto Caeiro (p.19)

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1 POESIA FAZ PENSAR

2 [O meu olhar é nítido como um girassol] Alberto Caeiro (p.19) O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sit Sei ter o pasmo essencial il Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo.

3 A passagem das horas Álvaro de Campos (p.20) Sentir tudo de todas as maneiras, Viver tudo de todos os lados, Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo, Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo. Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo, Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo, Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia, Seja uma flor ou uma idéia abstrata, Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus. E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo. São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores, E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também, Porque ser inferior é diferente de ser superior, E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão. Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de caráter, E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades, E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles, E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens. Sim, como sou rei absoluto na minha simpatia, Basta que ela exista para que tenha razão de ser.

4 Mãos dadas Carlos Drummond de Andrade (p.20) Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considere a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história. não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela. não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida. não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

5 [Amor é fogo que arde sem se ver] - Luís Vaz de Camões (p.32) Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?

6 Tormento do ideal - Antero de Quental (p.33) Conheci a Beleza que não morre E fiquei triste. Como quem da serra Mais alta que haja, olhando aos pés a terra E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre, Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre; Assim eu vi o mundo e o que ele encerra Perder a cor, bem como a nuvem que erra Ao pôr do sol e sobre o mar discorre. Pedindo à forma, em vão, a ideia pura, Tropeço, em sombras, na matéria dura, E encontro a imperfeição de quanto existe. Recebi o batismo dos poetas, E assentado entre as formas incompletas Para sempre fiquei pálido e triste.

7 Amar Carlos Drummond de Andrade (p.39) Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar? amar o que o mar traz à praia, o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

8 Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, i o áspero, um vaso sem flor, um chão de vazio, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina. Este o nosso destino: amor sem conta, ditib distribuído pelas coisas pérfidas éfid ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor e na secura nossa Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa, amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

9 Soneto de Fidelidade - Vinicius de De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Moraes (p.41) Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

10 Liberdade querida e suspirada Liberdade querida, e suspirada, Que o despotismo acérrimo condena; Liberdade, a meus olhos mais serena Que o sereno clarão da madrugada: Atende à minha voz, que geme e brada Por ver-te, por gozar-te a face amena; Liberdade gentil, desterra a pena Em que esta alma infeliz jaz sepultada. Bocage (p.53) Vem, oh deusa imortal, vem, maravilha, Vem, oh consolação da humanidade, Cujo semblante mais do que os astros brilha: Vem, solta-me o grilhão de adversidade; Dos céus descende, pois dos céus és filha, Mãe dos prazeres, doce Liberdade!

11 O navio negreiro Castro Alves Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra, E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança, Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Fatalidade atroz zque a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu na vaga, Como um íris no pélago profundo!... Mas é infâmia demais!... Da etérea plaga, Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares! (p.54)

12 [O que nós vemos das cousas são as cousas] - Alberto Caeiro O que nós vemos das cousas são as cousas. Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra? Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos Se ver e ouvir são ver e ouvir? O essencial é saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se vê, E nem pensar quando se vê Nem ver quando se pensa. Mas isso ( tristes de nós trazemos a alma vestida!), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender E uma sequestração na liberdade daquele convento De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas E as flores as penitentes convictas de um só dia, Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas Nem as flores senão flores, Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.

13 [Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades] Luís de Camões (p.71) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem, se algum houve, as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, eenfim converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto: que não se muda já como soía.

14 O relógio João Cabral de Melo Ao redor da vida do homem há certas caixas de vidro, dentro das quais, como em jaula, se ouve palpitar um bicho. Se são jaulas não é certo; mais perto estão das gaiolas ao menos, pelo tamanho e quebradiço de forma. Umas vezes, tais gaiolas vão penduradas nos muros; outras vezes, mais privadas, vão num bolso, num dos pulsos. Neto (p.79)

15 Mas onde esteja: a gaiola será de pássaro ou pássara: é alada a palpitação, a saltação que ela guarda; e de pássaro cantor, não pássaro de plumagem: pois delas se emite um canto de uma tal continuidade que continua cantando se deixa de ouvi-lo a gente: como a gente às vezes canta para sentir-se existente.

16 Retrato de família Renata Não há coisa que recordem, há coisas indiferentes; não há dias infelizes, há nos fundos dos retratos histórias de antigamente. Há, nos cabelos em ordem, nos penteados exatos, essa impressão de passado limpo, liso e condensado. Meu avô, o dos bigodes, Minha avó, dos grandes cachos... Não sei, mas às vezes penso que, vai ver, tenho por baixo da minha infelicidade, alguma grande vontade De ser meu antepassado... Pallottine (p.81)

17 [Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia] Alberto Caeiro (p.94) Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas datas a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra cousa todos os dias são meus. Sou fácil de definir. Vi como um danado. Amei as coisas sem sentimentalidade nenhuma. Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei. Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver. Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras; Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento. Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais. Um dia deu-me o sono como a qualquer criança. Fechei os olhos e dormi. Além disso, fui o único poeta da Natureza.

18 Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade (p.100) Vamos, não chores A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão.

19 Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te, p de vez, nas águas. Estás nu na areia, no vento Dorme, meu filho.

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