UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE VALÉRIO DALMASIO UMA ANÁLISE DESCRITIVA DA REPRESENTATIVIDADE DO SUS NA CIDADE DE PEDREGULHO SP São Paulo - SP 2014

2 VALÉRIO DALMÁSIO UMA ANÁLISE DESCRITIVA DA REPRESENTATIVIDADE DO SUS NA CIDADE DE PEDREGULHO SP Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Especialização em Gestão em Saúde da Universidade Federal de São Paulo, como Requisito Parcial para obtenção do Grau de Especialista em Gestão em Saúde, sob a Orientação da Profa. Dra. Márcia Mello Costa De Liberal. São Paulo - SP 2014

3 DEDICATÓRIA Aos meus pais Olívio e Nilza. Pessoas especiais que sempre fizeram diferença.

4 AGRADECIMENTOS Meus sinceros agradecimentos a todos que contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização desta pesquisa e, em especial: A Deus que, tenho certeza, acompanhou-me durante esta jornada. À minha esposa Eliana e filhos Giovanna, Lívia e Valério Filho, companheiros de todos os momentos. À minha querida irmã Olini, pelos momentos de ajuda e incentivo. À orientadora, Profa. Dra. Márcia Mello Costa De Liberal que com sabedoria e paciência conduziu esta produção, pela sua ajuda precisa e estímulo na realização deste. À Secretaria Municipal de Saúde de Pedregulho pelos dados disponibilizados. Aos colegas do Curso, pela longa caminhada.

5 Bonito é acreditar. Quem acredita faz. E quem faz transforma o mundo num lugar melhor. (autor desconhecido)

6 RESUMO Este trabalho de pesquisa tem como objetivo principal descrever a representatividade do Sistema Único de Saúde SUS, na cidade de Pedregulho, no Estado de São Paulo. Sob a luz da teoria embasada nos seus princípios e representatividade, foi realizada uma pesquisa empírica com a descrição do que vem sendo oferecido à população. O artigo inicia contextualizando historicamente a saúde no Brasil até à organização de um sistema que atenda a todos, sem distinção e em qualquer lugar do país. Nesse sentido, em 2013, foi feita uma análise descritiva das unidades de saúde de Pedregulho-SP, assim como, sua organização, hierarquia, especialidades oferecidas e profissionais que a compõem. Palavras-chave: atendimento, organização, sistema de saúde, usuário.

7 ABSTRACT This research aims to describe the representativeness of the Unified Health System - SUS, in the city Pedregulho, State of São Paulo. In light of the teory grounded in his principles and representativeness, an empirical study with the description of what is geing offered to the public was held. The article begins historically contextualizing health in Brazil until the organization of a system that meets all without distinction and anywhere in the country. Accordingly, in 2013, a descriptive analysis of the health units of Pedregulho-SP was taken, as well as your organization, herarchy, and specialties offered professionals that comprise it. Keywords: Keywords: customer service, organization, health system user.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ASPECTOS METODOLÓGICOS GERAIS SUJEITO DA PESQUISA CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM PEDREGULHO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE SETOR HOSPITALAR: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PEDREGULHO ATENÇÃO BÁSICA UNIDADES DE SAÚDE REGULAÇÃO ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA EMERGÊNCIA - SAMU AÇÕES INSTALAÇÕES E EQUIPE TÉCNICA SISTEMA DE INFORMAÇÕES ALIMENTADOS NO MUNICÍPIO VIGILÂNCIA EM SAÚDE 31 CONSIDERAÇÕES 40 REFERÊNCIAS 42

9 FIGURAS FIGURA 1 DIVISÃO GEOGRÁFICA RRA13 18 FIGURA 2 ÁREAS COBERTAS PELO SUS 27 FIGURA 3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE 33 TABELAS TABELA 1 LEITOS HOSPITALARES DISPONÍVEIS 21 TABELA 2 ÓBITOS SEGUNDO O SEXO 35 TABELA 3 PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE 36 TABELA 4 DISTRIBUIÇÃO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO 38 TABELA 5 TAXA DE INTERNAÇÃO POR AVC DE 30 A 59 ANOS 39

10 INTRODUÇÃO Para a elaboração deste trabalho, optamos por fazer, primeiramente, uma rápida abordagem sobre o nascimento do Sistema Único de Saúde SUS, seus princípios e, em seguida, fazer uma análise descritiva da representatividade do SUS na cidade de Pedregulho, localizada no interior do Estado de São Paulo. A saúde da população sempre foi uma questão que preocupou e, ainda, preocupa todos os sistemas de governo, tanto o federal, como o estadual e, principalmente, o municipal quanto à elaboração de políticas públicas, suas aplicações e funcionamento para o bem estar da população. O SUS foi criado após muitas lutas de cidadãos envolvidos na área da saúde pública com a intenção de que todos os brasileiros pudessem contar com um sistema nacional de saúde. Dessa maneira, partindo-se de um pequeno relato histórico da evolução do sistema de saúde, desde a época da colonização que não dispunha de um modelo de saúde para o Brasil, apresentamos sua trajetória até a atualidade para analisarmos suas ações e sua representatividade na cidade de Pedregulho-SP. O SUS tem por finalidade garantir a todos os brasileiros atendimentos e tratamentos em saúde lembrando, também, dos princípios que o regem, a saber: a universalidade, equidade, integralidade, hierarquização, participação popular e descentralização política administrativa, por meio desta análise descritiva será feito um levantamento de sua representatividade. Nesse sentido, buscamos fazer um estudo por meio de pesquisa teóricoempírica para a construção deste trabalho, uma vez que, o problema apontado na pesquisa refere-se à forma como o SUS está sendo representado na cidade de Pedregulho. Segundo Salomon (1996, p. 154) quando se refere à hipótese afirma que: [...] hipótese e problema formam um todo indivisível, pense-se no projeto quer metodológica, quer teoricamente. Elementar, mas correta, é a definição da hipótese como resposta provisória ao problema. Como é a solução indicada e que precisa ser comprovada pela pesquisa daí a coleta de dados e sua análise se fazerem em função da(s) hipótese(s). 11

11 Assim, foram levantadas as seguintes hipóteses visando construir a perspectiva da pesquisa e, assim, desenvolvê-la: (a) após um levantamento das unidades e serviços de saúde prestados pelo SUS na cidade a ser pesquisada, pode-se verificar sua representatividade; (b) a representatividade do SUS proporcionará conhecimento dos serviços de saúde que a população pode contar. Primeiramente, a opção pelo tema justificou-se pelo próprio caráter do curso, que visa analisar a saúde pública e, num segundo momento, em vista dos anseios do próprio pesquisador pós-graduando em aumentar seus conhecimentos para poder participar e atuar na área da saúde pública municipal, com propostas estudadas e coerentes a cada situação. É importante, também, registrar que, para a explanação do tema, existe um bom material suficiente, acessível, de pertinência para a área sócio-econômica e da saúde, e que pode dar início a uma transformação paulatina a curto e médio prazo na situação de saúde do município objeto do estudo. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo exploratório e, em seguida, um descritivo de como o SUS está sendo representado no município de Pedregulho - SP. Enfim, apresentar de que forma é constituída sua hierarquia, descrever as unidades contidas, apontar quais áreas da saúde são contempladas pelo SUS, quais atendimentos são disponibilizados, entre outros fatores apresentados no decorrer do trabalho. 12

12 1. BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Foi somente a partir da vinda da família real para o Brasil, em 1808, que a saúde teve destaque, pois, os nobres precisariam de um mínimo de suporte sanitário para se instalar no Rio de Janeiro. Na época foi melhorado o controle de navios nos portos e a parte sanitária ficou a cargo de cada município. O controle em saúde estava voltado mais especificamente para o Rio de Janeiro, local em que havia nessa época somente 04 médicos, perdurando tal situação por quase um século. No interior do país a situação era tão precária que foi tema do escritor Monteiro Lobato, o Jeca Tatu. Ele escrevia histórias infantis, mas de cunho social e de saúde. Em 1914 escreveu Urupês, uma coletânea de 14 contos relatando de forma caricaturada a situação do trabalhador rural no Brasil, com o personagem Jeca Tatu que era a própria imagem do ser legado ao abandono pelo Estado, à mercê de enfermidades típicas dos países atrasados, da miséria e do atraso econômico. (SANTANA, A.L.) Diante de tantas lutas estimuladas por movimentos de brasileiros, muitos deles tendo à frente médicos sanitaristas, como Oswaldo Cruz, que já, em 1907, liderou a campanha para erradicar a febre amarela e varíola no Brasil, como o sanitarista Eloi Chaves criador das Caixas de Aposentadoria, marco inicial da previdência social no Brasil, o médico Sérgio Arouca, que dizia que a luta em saúde além de ser de ordem médica, nascia contra a ditadura política, com o tema Saúde e Democracia, esses entre outros, foram brasileiros dispostos a mudar o quadro da saúde no Brasil. Mais tarde surgiu o movimento chamado de Saúde e Democracia, sendo um grande movimento sindical, expandindo-se por meio das universidades entre outros canais e adeptos. Este foi consolidado na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, para a discussão de um novo modelo em saúde, com a participação de mais de cinco mil representantes de todos os seguimentos da sociedade civil brasileira. O resultado foi garantir constitucionalmente em 1988, um sistema organizado em saúde que atendesse a todos os brasileiros, consolidado dois anos mais tarde, em 1990 no dia 19 de setembro, pela Lei n , concebendo-se o Sistema Único 13

13 em Saúde SUS, como um conjunto de ações e serviços de saúde prestados por serviços de prestação direta ou indireta, órgãos federais, estaduais, municipais, fundações mantidas pelo poder público e empresas de iniciativa privada, com uma participação complementar. (POLIGNANO, 2008) Então, supõe-se que em todo o Brasil o SUS se faça presente e de acordo com seus serviços prestados atenda a todos e que a problemática do Jeca Tatu, segundo Monteiro Lobato, tenha sido resolvida. Nesse sentido o questionamento a ser feito é: de que forma está sendo feita a representatividade SUS em Pedregulho-SP, no ano de 2013; quais são as especialidades disponíveis do sistema oferecido para os cidadãos, quais são as áreas de sua cobertura; como é sua hierarquia. Esses, entre outros questionamentos darão suporte para a busca de elementos que possam responder a tais questões. Após tantas lutas para se construir um sistema organizado em saúde, evoluindo em mais de 200 anos, chegando a sua formalização, espera-se dessa representatividade estar de acordo com o formato SUS sob a luz de seus princípios. Então a discussão vai girar em torno desse questionamento levando-se em conta o significado do que é o SUS, o sistema de saúde constitucionalizado e garantido por lei. O tema é pertinente, tem ligação com a pretensão deste pósgraduando e cumpre com as exigências acadêmicas. 14

14 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS GERAIS O arcabouço teórico que pesquisado e utilizado para a realização deste trabalho deu-se por meio de bibliografia especializada, a saber, o método bibliográfico, descritivo e exploratório (teórico-empírico) lançando mão de livros cujos autores tratam de sistemas de saúde, artigos e publicações especializadas na área de gestão em saúde, consultas à cartilha do SUS, entre outros. Diante de complexas indagações, empregamos na pesquisa uma metodologia que servisse de ferramenta para responder aos nossos objetivos e problema proposto. Dentre as técnicas que examinamos, optamos pela abordagem exploratória com aspectos da observação sistemática, a qual nos ofereceu recursos para levantar a bibliografia pertinente e relativa ao nosso objeto de estudo. Sendo assim, após ser feita uma revisão bibliográfica sobre o tema, optamos por conduzir o trabalho apoiado na pesquisa descritiva, qualitativa e nãoexperimental. O método utilizado como revisão de literatura científica pré-existente sobre o tema objetivou sintetizar o conhecimento de forma organizada. A técnica para coleta de dados consistiu em ver, ouvir e também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. (LAKATOS & MARCONI, 2005, p. 107). Segundo Gil (1999), a pesquisa exploratória tem por objetivo esclarecer e alterar conceitos, com vistas a responder a determinados problemas ou contribuir para estudos e pesquisas posteriores. Sua finalidade é oferecer uma visão geral do fenómeno, o que, às vezes, dificulta ao pesquisador a elaboração de hipóteses precisas e operacionais. Destacamos que, a abordagem exploratória pode ser qualitativa e/ou quantitativa. Sua lógica consiste em fornecer um quadro de referência para facilitar o processo de dedução. Ela [...] tem como finalidade a formulação de um problema ou questões, desenvolvendo hipóteses ou aumentando a familiaridade de um investigador com um fenómeno ou ambiente para uma pesquisa futura mais precisa. A intenção de esclarecer ou modificar conceitos também pode ser predominante. Procedimentos relativamente sistemáticos para a obtenção de observações empíricas e/ou para as análises de dados podem ser usados. Tanto descrições qualitativas como quantitativas do fenómeno são frequentemente fornecidas e o investigador caracteristicamente conceitualiza as inter-relações entre 15

15 propriedades do fenómeno observado. Uma variedade de procedimento de colectas de dados pode ser empregado no estudo relativamente intensivo de um pequeno número de unidade de comportamento. Os métodos empregados incluem entre outros entrevista, observação participante e análise de conteúdo. Procedimentos de amostragem representativa caracteristicamente não são usados. Em alguns estudos, há manipulação de uma variável independente a fim de descobrir seus efeitos potenciais (GIL, 1999, p. 112). A observação sistemática é destinada à descrição de um fenómeno determinado. Como o pesquisador sabe aquilo que deseja, elabora, previamente, um plano de organização dos registros dos dados a serem colectados por meio de informações. [...] Isto implica estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à análise da situação. Para que as categorias sejam estabelecidas adequadamente, é conveniente a realização de estudos exploratórios ou mesmo de estudos especialmente dirigidos à construção de instrumentos para registros de dados. (Gil, 1999, p. 114). Neste trabalho, as técnicas da abordagem exploratória e da observação sistemática nortearam o diálogo entre a literatura e a realidade. Isso nos permitiu, a partir de um rol de características relevantes e observações, compreender um pouco mais o fenômeno estudado. Finalmente, destacamos que as principais referências literárias pesquisadas e utilizadas no decorrer da elaboração do trabalho foram: artigos disponibilizados na web, online, pelos sites da Scientific Eletrônic Library Online (Scielo), Centro Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciência da Saúde (Bireme) e da Literatura Latino Americano e do Caribe em Ciência da Saúde (Lilacs), assim como, o próprio documento SUS. Autores como Mehry (2007) que tratam do trabalho em saúde, nomeadamente do cotidiano do SUS, Pedrini et al. (2007) e Polignano (2008) deram suporte ao trabalho. 2.1 SUJEITO DA PESQUISA 16

16 O estudo realizou um levantamento das unidades de Saúde do município de Pedregulho-SP observando sua constituição e hierarquia. Pedregulho é uma cidade localizada a noroeste do Estado de São Paulo, com uma população de habitantes área km2, contendo 9 Unidades de.saúde, sendo 6 Unidades Básica de Saúde, 3 Programas de Saúde da Família- PSF e um Pronto Socorro-PS, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde consultada em Ainda, em continuidade, a Secretaria informou que foram atendidos, em 2013, pela atenção básica pacientes. Em consulta municipal pelo Programa de Atendimento básico foram atendidos mais pacientes, tendo sido internadas pelo SUS 938 pessoas entre pediatria, geriatria, obstetrícia e clínica médica. A Secretaria de Saúde trabalha em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde, Técnicas em Assistência Médica, Assistência aos portadores de Deficiência. Conta com profissionais da área da fonoaudiologia, nutrição, entre outras. Oferece serviços de transportes por meio de ambulâncias que fazem o percurso dentro e fora do município. Conta, também, com Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, Unidade de Fisioterapia, Unidade hospitalar de cuidados prolongados na Santa Casa de Misericórdia de Pedregulho Isaura Quércia. 2.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO Pedregulho encontra-se localizado ao norte do Estado de São Paulo, a 455 km da capital paulista São Paulo, pelo entroncamento viário Cândido Portinari (SP334) e via Anhanguera (SP330). O Município foi fundado em pelo Major Antônio Cândido Branquinho e Capitão Elias Moreira, com o nome de Campo das Pindaíbas. Em 21 de dezembro 1921, passou a ser chamada de Pedregulho e sede da Comarca em 18 de março de 1953, contando com os Distritos de Igaçaba, Alto Porã e Usina Hidroelétrica do Estreito, conforme figura abaixo: 17

17 Figura 1 Divisão Geográfica RRA13- Araraquara, Ribeirão Preto, Franca e Barretos Pedregulho pertence à Rede Regional de Atenção a Saúde 13 (RRAS) localizadas na macrorregião Nordeste do Estado de São Paulo e composta pelos Departamentos Regionais de Saúde de Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, com 90 municípios agregados em 12 diferentes Regiões de Saúde abrangendo uma população total de habitantes. A seguir apresentação do mapa da macrorregião em que Pedregulho está contida. 18

18 3. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM PEDREGULHO-SP Neste capítulo serão apontados os órgãos que formam o sistema de saúde da cidade, o organograma, suas unidades de saúde, a região em que a cidade pertence tomando-se como fundamentação teórica os dados fornecidos pelo Plano de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Pedregulho , conforme redigido a seguir. De acordo com os dados coletados do Plano de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Pedregulho-SP, o sistema de saúde que atende o local é constituído por meio da Secretaria Municipal de Saúde, órgão responsável pelo sistema de saúde em Pedregulho, tendo um Conselho Municipal de Saúde cooperador e fiscalizador nas ações de saúde, representando a população e técnicos da secretária. Os órgãos que estão diretamente ligados à Secretaria de Sáude são: O Conselho Municipal de Saúde, a parte hospitalar representada pela Santa Casa e a Atenção básica em Saúde. 3.1 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE Em 8 de março de foi criado o Conselho Municipal de Saúde de Pedregulho pela Lei Municipal n.º. 1057, com o objetivo de estabelecer a participação popular na fiscalização, organização e controle de SUS, de acordo com a determinação da Constituição Federal, em seu artigo 198 e as Leis Federais 8080/90 e 8142/90. Ainda, de acordo com o que foi redigido pelo Plano de Saúde , o Conselho Municipal de Saúde é um órgão colegiado permanente de caráter consultivo e deliberativo, que integra a estrutura da Secretaria Municipal da Saúde atuando na formulação de estratégias e controle da execução da política de saúde do município e análise das prestações de contas de todas as despesas realizadas na Saúde. Sua representatividade é paritária entre os prestadores e os usuários do 19

19 Sistema de Saúde. O Conselho é formado por um presidente, conta com a participação do Secretário Municipal da Saúde e é composto por 32 integrantes. As reuniões ordinárias são mensais e/ou extraordinárias, quando necessário, dentro de um calendário definitivo estabelecido na primeira reunião anual. A Secretaria Municipal da Saúde também incentiva a Política de Educação Permanente em Saúde, com a criação de rodas de discussão e aprendizado em saúde, composta pelos profissionais e comunidade, pois, entende que esse espaço possibilita a discussão mais próxima com a população das demandas referentes ao setor saúde e das propostas do gestor local, para posteriormente às deliberações serem encaminhadas ao Conselho Municipal de Saúde. 3.2 SETOR HOSPITALAR: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PEDREGULHO: A Santa Casa de Misericórdia de Pedregulho, Entidade Filantrópica, possui instalações distribuídas em 04 (quatro) pisos, num total de aproximadamente m 2, englobando ambulatório, com sala de urgência 24 horas, sala de gesso, pequenas cirurgias, etc. Centro cirúrgico equipado com duas salas de cirurgia e dependências exclusivas; Centro obstétrico com duas salas de parto e dependências exclusivas e berçário. O Hospital possui 53 leitos distribuídos no máximo dois leitos por enfermaria com banheiro exclusivo, sendo duas enfermarias com antecâmaras exclusivas para isolamento. Conta ainda com cozinha, lavanderia, central de materiais e esterilização, farmácia hospitalar. E ainda, serviço de RX, nutrição e dietética, psicologia, assistência social, fisioterapia e laboratório de análises clínicas (contratado) que prestam serviços internos e externos. A Santa Casa de Misericórdia de Pedregulho atende atualmente a população dos municípios de Pedregulho, Jeriquara e Rifaina e áreas rurais limítrofes. Atende também uma população flutuante, quando o município recebe vários migrantes de várias regiões do país para trabalhar na colheita do café. 20

20 A Santa Casa de Pedregulho abriga a Unidade de Cuidados Prolongados (UCP), credenciada como Amiga do Idoso, com 22 leitos no atendimento de reabilitação intensiva, sendo referencia para os 22 municípios do DRS VIII Franca. Abaixo, na tabela 4 observamos o número de leitos disponibilizados para internação em Pedregulho para ano de Tabela 1 - Leitos hospitalares disponíveis para internação - Pedregulho-SP UNIDADE / SANTA CASA DE MISERICORDIA N.º Leitos SUS N.º Total de Leitos Clinica Cirúrgica Clinica Médica Ginecologia / Obstetrícia Pediatria Leitos de Isolamento 1 2 UCP Total de Leitos Fonte: Administração / Santa Casa de Misericórdia. 3.3 ATENÇÃO BÁSICA A Atenção Básica em Saúde contém as equipes de saúde da família, vigilância em saúde (abrangendo a vigilância sanitária que atende controle de vetores e a vigilância epidemiológica), o centro odontológico, o centro de reabilitação infantil e adulto e o centro de fisioterapia. Ainda, hierarquicamente subordinados à atenção básica, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) contendo Programas de Atenção à Saúde (PAS) Bela Vista, UBS Igaçaba, UBS Alto Porã, UBS Vila Primavera e UBS CSII de Pedregulho. Para melhor visualizar o sistema de saúde e sua hierarquização, colocamos a seguir o organograma da Secretaria de Saúde. 21

21 ORGANOGRAMA SMS de Pedregulho (SP) fonte: SMS De acordo com o organograma a Secretaria Municipal de Saúde é formada por 18 áreas que envolvem desde o Conselho Municipal de Saúde para proporcionar a representatividade da população, suas reivindicações, unidades básicas de saúde, vigilâncias até a parte hospitalar representada pela Santa Casa. Os atendimentos em relação à saúde na cidade de Pedregulho são feitos conforme seguem: Na área hospitalar sob os cuidados da Santa Casa de Misericórdia de Pedregulho constam o atendimento à população da área urbana e das áreas rurais. A Santa Casa é referência em procedimentos hospitalares para os municípios de Jeriquara e Rifaina, próximos à cidade. Na Unidade de Cuidados Prolongados, ela é referência para 22 municípios do Departamento Regional de Saúde DRSVIII, fazendo parte Franca, Patrocínio Paulista, Ituverava, Morro Agudo, Ipuã, Nuporanga, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra, Pedregulho, Rifaina, Jeriquara, Ribeirão Corrente, Miguelópolis, Aramina, 22

22 Guará, Buritizal, Orlândia, Igarapava, Cristais Paulista, São José da Bela Vista, Restinga e Itirapuã. ( br/servico.php?serv=2824). Os profissionais e trabalhadores da Atenção Básica em Saúde têm contratação direta, enquanto os profissionais de nível superior são efetivos assim como a maioria dos de nível médio. A equipe de profissionais pertencentes à saúde são médicos (pediatra, ginecologista e obstetra, anestesista, clínicos gerais, psiquiatra), enfermeiras, auxiliares e técnicos de enfermagem; fisioterapeutas, fonoaudiólogo, psicólogos, farmacêuticos, cirurgiões dentistas, médico veterinário, assistente social, terapeuta ocupacional e nutricionista, incluindo Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Controladores de Vetores. Também faz parte da área da saúde o programa de planejamento familiar, o comitê de verificador da mortalidade materno-infantil e a saúde do trabalhador. 3.4 UNIDADES DE SAÚDE As principais unidades de saúde estão indicadas abaixo, assim, suas realizações e contribuições para o município e região: - Unidade Básica de Saúde - CSII: abrangendo a parte central de cidade, local em que são feitas as consultas médicas, programas preventivos (Vacinação e Prevenção do Câncer Ginecológico e mama), Hanseníase, Tuberculose, Vigilância Nutricional e Epidemiológica. - Unidade Básica de Saúde Bela Vista: Localizado no Bairro Bela Vista, conta com atendimento médico básico e ações na área preventiva (Vacinação e Prevenção do Câncer Ginecológico e mama). - Unidade de Estratégia de Saúde da Família: Localizado no Bairro Santa Luzia e Morada do Sol, local em que são disponibilizadas consultas médicas, atendimentos na área preventiva e educativa, vacinação, controle do Diabetes, Hipertensão, Hanseníase, Tuberculose, Vigilância Nutricional e outras. 23

23 - Unidade de Vigilância Sanitária e Controle de Vetores: são as atividades de inspeção, fiscalização, controle e saúde do trabalhador, incluindo atividades educativas e preventivas para comunidade. - Unidades Básicas de Saúde nos Distritos: São compostas de três unidades de saúde, que realizam atendimento básico e odontológico diários, uma no Distrito de Igaçaba, uma no Distrito de Alto Porã e uma no bairro rural de Vila Primavera. - Assistência Farmacêutica Municipal: A farmácia fica na região central do município, realizando ações de dispensação e orientação ao uso de medicamentos. É de fácil acesso a população e o atendimento é feito sob supervisão de um farmacêutico para evitar entregas inadequadas. Os medicamentos fornecidos são os do Programa Dose Certa, Alto Custo e da Relação Municipal e Relação Nacional de Medicamentos (RENAME). Para os diabéticos são disponibilizadas seringas, agulhas e fitas para medir a glicemia. A população pode contar também através da farmácia medicamentos para tuberculose e hanseníase. - Centro de Fisioterapia Municipal: é a unidade especializada na reabilitação. O Centro de Fisioterapia Municipal Michel Mansur CFM conta com uma equipe formada por médico, fisioterapeutas, atendentes de saúde, recepcionista, trabalhador de apoio, motorista e coordenador. São feitos atendimentos aos usuários do Município e Distritos, em horários diferenciados para homens e mulheres, com o objetivo de promover maior conforto e evitar constrangimentos. A estrutura física está adequada ao seu propósito, distribuídas em consultórios, contendo salas amplas e equipadas com aparelhos, sala de turbilhão, eletroterapia, neurologia, ondas curtas e sala de mecanoterapia. A comunidade conta com uma equipe de fisioterapeutas para ações educativas e o incentivo à prática de atividades físicas. É disponibilizado transporte gratuito a pacientes idosos e/ou usuários com dificuldades de locomoção como, por exemplo, pacientes com fratura de perna, derrame, cadeirantes entre outros. - Centro Odontológico Municipal: é o que responde pela saúde bucal: o Município tem investido na saúde bucal sob dois aspectos o curativo e o preventivo. 24

24 Oferece à população serviços por meio do Centro Odontológico Municipal (COM), em três períodos, de manhã, à tarde e à noite, atende nas Unidades Básicas de saúde dos distritos (Distritos de Igaçaba, Alto Porã e Vila Primavera) e assiste também às escolas Estaduais e Municipais. Os procedimentos em ações curativas envolvem tratamento e cirurgias. As ações educativas e preventivas são em forma de palestras, campanhas na busca ativa do diagnóstico precoce de doenças mais graves como o câncer bucal, há distribuição de escovas, de creme dental e flúor, entre outras ações, orientando e ensinando a população técnicas de escovação, cuidados de higiene bucal e através do atendimento no COM são fornecidas próteses dentárias para aqueles que dela necessitem. - Centro de atendimento a Portadores de Deficiências: está voltado deficiências em geral, abrangendo a população infantil, adolescentes e adultos. O Centro Educacional de Integração Social Douglas Aguilar (CEIS) oferece serviços especializados para portadores de necessidades especiais, tanto para crianças como adolescentes e adultos, bem como transporte para os que não podem se locomover sozinhos. São feitas atividades preventivas e educativas para a comunidade e apoio aos familiares das pessoas portadoras de deficiências. Os procedimentos envolvem a reabilitação fisioterápica, hidroterapia, avaliação e acompanhamento psicológico, fonoaudiológico, avaliação psicopedagógica e acompanhamento pedagógico para crianças da rede pública de ensino. O Centro possui uma equipe formada por fisioterapeutas, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, dentista, pedagoga e psicopedagogas, promovendo a reabilitação, recuperação e inclusão do deficiente. - Área da Psicologia voltada para a saúde mental: são realizados atendimentos integrais para os portadores de transtornos mentais, atendimentos psicológicos e psiquiátricos de crianças, adolescentes e adultos encaminhados pela rede pública escolar, pelos profissionais médicos da rede básica de saúde e pacientes egressos de redes hospitalares com acompanhamento psiquiátrico. São encaminhados também pacientes adolescentes e familiares por meio do Sistema Judiciário e Conselho Tutelar para avaliação, elaboração de laudos e 25

25 acompanhamento psicoterápico. Assim como, são realizados grupos de orientação aos jovens em Liberdade Assistida (L.A). São também realizados projetos de prevenção primária ao uso de álcool, drogas ilícitas, doenças sexualmente transmissíveis em conjunto com outros profissionais do setor da saúde, envolvendo capacitação para professores. - Educação Permanente para aprimoramento dos profissionais da saúde com programas de atualização, reciclagem profissional e adequação ao serviço e área de atuação. - Centro de Atenção Psicossocial de Pedregulho (CAPS I), o Plano de Saúde previu para 2014 a implantação no Município de CAPS, que são os serviços de saúde abertos em estruturas terapêuticas constituídas por equipe multiprofissional, atuando transdisciplinarmente para o tratamento de pessoas que sofrem transtornos mentais, psicoses, cuja severidade e/ou persistência necessitem da permanência em um cuidado intensivo, comunitário e personalizado. O atendimento do CAPS I de Pedregulho será para usuários com transtornos psíquicos graves e persistentes e decorrentes de dependência de crack, álcool e outras drogas, referidos dos serviços de saúde mental. A demanda atendida no CAPS I são os usuários dos municípios de Jeriquara, Pedregulho e Rifaina. A proporção de vagas para cada município obedecerá ao critério populacional. Ficando Pedregulho com 50% das vagas, Jeriquara com 25 % e Rifaina com 25 % das vagas. As exceções de vagas serão discutidas entre os gestores e a coordenação do CAPS I. A seguir mapa da cidade de Pedregulho com as respectivas localizações dos atendimentos em saúde, para que possamos obter uma visão geral do atendimento SUS na cidade: 26

26 Figura 2 Áreas cobertas pelo sistema de saúde (localizações destacadas pelo autor) Fonte Google mapas Pedregulho ( De certa forma, podemos perceber pelo mapa e localização das unidades de saúde que todas as áreas estão cobertas pelo SUS, conforme seus preceitos de oferecer os serviços de saúde para todos, em todos os lugares, indistinta e indiscriminadamente. 3.5 REGULAÇÃO De acordo com o Plano de Saúde , as consultas da Rede Básica são agendadas diretamente nas Unidades Básica de Saúde, de acordo com sua redação, a seguir: 27

27 O agendamento para especialidade fica a cargo diretamente da Secretaria de Saúde de Pedregulho por meio da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS/SP) e pelo Sistema de Apoio à Regulação Assistencial (SARA/ Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto/SP), enquanto que a Regulação de Urgências e Emergências é feita pela Central de Regulação Médica Regional de Urgência/Emergência (CRUE/SES/SP) com primeiro atendimento na Santa Casa de Pedregulho. Para as internações na Unidade Hospitalar o usuário pode ser encaminhado da Rede Básica de Saúde, passando pela avaliação no hospital e obediente aos critérios de internação. Na Unidade de Cuidados Prolongados a regulação ocorre através das Equipes de Gestão de Alta ao Departamento Regional de Saúde de Franca (órgão Gestor) e após a avaliação da equipe da Unidade de Cuidados para a verificação dos critérios de elegibilidade. 3.6 ASSISTÊNCIAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: SERVIÇO MÓVEL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU) O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), administrado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Ministério da Saúde é um atendimento médico para urgência/emergência, porém descentralizado de Pedregulho, tendo como base a cidade de Franca. A área utilizada é junto a Santa Casa de Pedregulho com o objetivo de contribuir na redução do tempo de atendimento em emergências/urgências, incluindo os Distritos de Alto Porã, Igaçaba e Estreito (além da zona rural) e os municípios vizinhos de Rifaina e Jeriquara. O município tem uma ambulância de suporte básico com os equipamentos necessários para o primeiro atendimento. As ligações são atendidas por telefonistas que anotam dados do local da demanda, emergência médica ou acidente, o caso é passado ao médico que presta orientações relativas aos primeiros socorros. 28

28 3.7 AÇÕES, INSTALAÇÕES E EQUIPES TÉCNICAS Em complemento ao exposto acima, a Secretaria Municipal de Saúde comporta Ações de Políticas Públicas de Saúde, assistência às unidades de saúde do município e Coordenação de Programas de Planejamento Familiar e Comitê de Mortalidade Materno-Infantil. O aspecto físico e instalações das Unidades de Saúde de Pedregulho procuram cumprir as exigências da Resolução da Diretoria Colegiada - Resolução- RDC50, de 21 de fevereiro de 2002, conforme seguem: RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunião realizada em 20 de fevereiro de 2002, e considerando o princípio da descentralização político-administrativa previsto na Constituição Federal e na Lei nº de 19/09/1990; Considerando o art. 3º, alínea C, art. 6º, inciso VI e art. 10 previstos na Portaria nº 1.565/GM/MS, de 26 de agosto de 1994; Considerando a necessidade de atualizar as normas existentes na área de infraestrutura física em saúde; Considerando a necessidade de dotar o País de instrumento norteador das novas construções, reformas e ampliações, instalações e funcionamento de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde que atenda aos princípios de regionalização, hierarquização, acessibilidade e qualidade da assistência prestada à população; Considerando a necessidade das secretarias estaduais e municipais contarem com um instrumento para elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, adequadoàs novas tecnologias na área da saúde; Considerando o disposto nas Portarias/SAS/MS n.º 230, de 1996 e 104, de 1997; Considerando a consulta pública publicada pela Portaria SVS/MS n.º 674, de 1997; Adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, anexo a esta Resolução, a ser observado em todo território nacional, na área pública e privada compreendendo: a) as construções novas de estabelecimentos assistenciais de saúde de todo o país; 29

29 b) as áreas a serem ampliadas de estabelecimentos assistenciais de saúde já existentes; c) as reformas de estabelecimentos assistenciais de saúde já existentes e os anteriormente não destinados a estabelecimentos de saúde. Art. 2º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde prestará cooperação técnica às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a fim de orientá-las sobre o exato cumprimento e interpretação deste Regulamento Técnico. Art. 3º As Secretariais Estaduais e Municipais de Saúde são responsáveis pela aplicação e execução de ações visando o cumprimento deste Regulamento Técnico, podendo estabelecer normas de caráter supletivo ou complementar a fim de adequá-lo às especificidades locais. Art. 4º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, procederá a revisão deste Regulamento Técnico após cinco anos de sua vigência, com o objetivo de atualizá-lo ao desenvolvimento científico e tecnológico do país. Art. 5º A inobservância das normas aprovadas por este Regulamento constitui infração à legislação sanitária federal, conforme dispõe o art. 10, incisos II e III., da Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de Art. 6º Esta Resolução de Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação. ( anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html). Entretanto, algumas construções que foram feitas em gestões anteriores ainda estão em processo de adequação aos Laudos Técnicos de Avaliação (LTA), segundo orientação solicitada da Vigilância Sanitária Municipal (VISAM) ao Grupo de Vigilância Sanitária Estadual (GVS XVIII Franca SP). Para melhorar o atendimento e acesso à saúde aos cidadãos que necessitam do atendimento SUS, o município de Pedregulho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, aderiu em 2013, ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ. 3.8 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ALIMENTADOS NO MUNICÍPIO De acordo com consulta feita na Secretaria Municipal de Saúde os sistemas de informação do município são: 30

30 API Programa de Avaliação de Imunização; SIM Sistema de Informação em Mortalidade; SINASC Sistema de Informação em Nascimentos; SIVISAWEB Sistema de Informação em Vigilância Sanitária; SISPRENATAL Sistema de Acompanhamento de Gestantes no Pré Natal; CADWEB Cadastro da População para o Cartão de Saúde SUS HIPERDIA Programa de Hipertensão e Diabetes SISAWEB Sistema de Notificação de Dengue SISAGUA Sistema de Informações no controle da Água. PROAGUA Programa de Vigilância da água para consumo humano; SISVAN Acompanhamento Nutricional; SINAN Sistema de Nacional de Notificação de Agravos (Doen. Notific. Compulsória); SIAB Sistema de Informações Ambulatorial; CNES Cadastro Nacional Estabelecimento Saúde; SIASUS Sistema de Informação Ambulatorial; SISPACTO Sist. de Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto Pela Saúde; PAP VS Sistema de Monitoramento de Vigilância em Saúde; e outros. Através dos programas acima citados, são coletadas informações de cada caso e encaminhados a área saúde adequada. 3.9 VIGILÂNCIAS EM SAÚDE A Vigilância em Saúde é dividida em Vigilância Sanitária que cuida de problemas relacionados ao meio ambiente e que possam causar riscos à saúde dos indivíduos e em Vigilância Epidemiológica responsável pela parte de vacinação, conforme discriminação a seguir. - VIGILÂNCIA SANITÁRIA 31

31 A vigilância sanitária é um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde ao mesmo tempo que intervém nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. Sua área de abrangência, segundo Lucchesi (2001) é: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. As práticas de Vigilância Sanitária são baseadas nas concepções de risco, perigo virtual ou ameaça de agravos. Cabe também à vigilância a prevenção e promoção de saúde. Os problemas que aparecem para a vigilância sanitária são de cuidados interdisciplinar e multiprofissional, em especial pela ótica da epidemiologia, que ocorre a interação entre vários setores como saneamento, abastecimento de água, agricultura. Necessita ainda da mediação das diferentes instâncias dos poderes, envolvendo o poder Administrativo, em todas suas instâncias, o Executivo, o Legislativo, o Judiciário além de outros setores do Estado e da sociedade (LUCCHESI, 2001). No Município de Pedregulho sob o foco da descentralização proposta pelo SUS, em 2007 através da Lei nº instituiu-se o Código de Posturas do Município de Pedregulho, assim como o serviço de Vigilância Sanitária. A seguir na figura 3 foi colocado o fluxo de informação, assim como o fluxograma da VISA Pedregulho. 32

32 Figura 3 Vigilância em Saúde Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Pedregulho O serviço de Vigilância Sanitária do Município de Pedregulho, esta locado como um setor da Secretaria Municipal de Saúde, dentre as ações desempenhadas no setor pode-se citar: saúde do trabalhador, controle de água (Sisagua, Intranet e Pró-água), inspeção sanitária no serviço de alimentação, inspeção sanitária em hospital, promoção e prevenção de saúde (Cerest, RAAT, promoção, entre outras), controle entomológico e controle de vetores (SUCEN), vigilância de riscos a saúde (alimentos, estabelecimentos de saúde, farmácias e drogarias, entre outros), investigação sanitária e toxico vigilância, controle sistemático de medicamentos pertencentes à Portaria 344/98 e alimentações de sistemas. Quanto à Gestão da VISA no Município, a composição mínima da equipe é publicada a cada 06 meses por meio de Portaria. A Programação das ações de Visa (PAVISA) é pactuada no CGR e CIB 2012 a 2015 e cumpre-se a Legislação 33

33 Municipal e Estadual de VISA. Os Sistemas de Informações de alimentação na VISAM, fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde são: SIVISA - Sistema de Vigilância Sanitária web SISAGUA- Sistema de Monitoramento da Qualidade da Água para consumo humano. PROAGUA- Programa de Vigilância da Qualidade da Água para consumo humano. Intranet- CVS CEREST- RAAT online SINAN- Acidente do Trabalho Sisaeds- Informações de atividades de combate ao Aedes aegypti Dentre suas ações podemos destacar: Número de estabelecimentos Inspecionados nos programas do Álcool e Tabaco no município: Todos os estabelecimentos que são inspecionados, que tenham como características, conforme o CNAE, de venda e consumo de álcool e tabaco são inspecionados. Estão em anexo ao relatório de inspeção. ILPI (Instituição Longa Permanência Para Idosos): No Município contamos com 01 ILPI, a mesma é cadastrada e encontra-se em conformidade com a legislação vigente, principalmente no que se refere aos indicadores de saúde intrainstituição: nº Estabelecimentos Cadastrado: 01; nº Estabelecimentos inspecionados: 01; nº Estabelecimentos Adequado: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA VE (SMS ) A Vigilância Epidemiológica tem um trabalho a mais de 06 anos pelo qual tem mantido e atingido todas as metas de vacinação exigidas. A VE tem intensificado, nas rotinas, o deslocamento de funcionários para executar vacinação em fazendas, fábricas de calçados, empresas, domicílios e outros. 34

34 A equipe de Enfermagem enfermeiras e técnicos de enfermagem estão constantemente participando de cursos de qualificação e reuniões junto aos órgãos estaduais e federais para atualização de rotina e normas técnicas. Além da vacinação de toda a população, outros procedimentos são realizados pela Vigilância Epidemiológica, no Município, tais como: Campanhas de vacinação a nível Nacional - poliomielite e influenza; Campanhas de tuberculose, hanseníase, AIDS, diabetes, hepatites e > outras; Monitoramento de vacinação; Notificações de doenças compulsórias; Cerco de doenças infecciosas caso necessário; Busca ativa; Campanhas educativas com folders e cartazes em escolas, fazendas e outros; Acompanhamento das doenças infecto contagiosas; Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, os dados a seguir demonstram os resultados das ações em saúde em Pedregulho, as principais causas dos óbitos, sexo e em seguida as morbidades. Em relação aos óbitos ocorridos no município, segundo dados do DATASUS, nos últimos três anos, a tabela 5 apresenta o percentual destes óbitos, segundo o sexo, observando a predominância de mortes ocorridas no sexo masculino. Tabela 2 Óbitos segundo o Sexo Pedregulho-SP Sexo 2009 % 2010 % 2011 % Masculino 65 60, , ,7 Feminino 43 39, , ,3 Ignorado Total Fonte DATASUS 35

35 Em relação à faixa etária, o número de óbitos foi maior na faixa etária de 60 a 79 anos, apresentando um aumento também na faixa de 80 anos ou mais. (DATASUS, 2010). Em relação às causas de mortalidade dos óbitos ocorridos em Pedregulho, a tabela 3 apresenta o percentual de óbitos, segundo CID 10. É possível observar, nesta tabela, um percentual maior em relação às doenças de Aparelho Circulatório, aparecendo com maior frequência na faixa etária acima de 50 anos de idade seguida pelas doenças de causa mal definidas, que são os óbitos sem especificação de causa e que após investigação é possível determinar a mesma. As doenças do Aparelho Respiratório e Neoplasias, também, aparecem com um percentual maior em relação às outras causas. Em relação aos óbitos, por causas mal definidas no Município, apresenta percentual de 14,95%. Tabela 3 - Principais causas de Mortalidade (segundo Classificação Internacional de Doenças CID 10, Pedregulho/SP 2011) Capítulo CID-10 N % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 5 4,7 II. Neoplasias (tumores) 12 11,2 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 2 1,9 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 4 3,8 V. Transtornos mentais e comportamentais 4 3,8 VI. Doenças do sistema nervoso 1 0,9 IX. Doenças do aparelho circulatório 29 27,1 X. Doenças do aparelho respiratório 14 13,1 XI. Doenças do aparelho digestivo 4 3,7 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 1 0,9 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 1 0,9 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 1 0,9 XVII.Malf cong deformid e anomalias 1 0,9 cromossômicas XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 14 13,1 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 14 13,1 Total Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM 36

36 Para as causas de óbitos por câncer de colo de útero, no ano de 2010, o município de Pedregulho não teve nenhum óbito deste tipo de neoplasia. (Fonte: SES/SEADE). O município vem realizando com eficácia e eficiência atividades que visam intensificar a atenção à saúde da mulher, oferecendo a participação, da usuária, em vários programas e dando cobertura adequada a todos os procedimentos. Em relação ao Câncer de mama, o município tem intensificado campanhas educativas e viabilizado o acesso da população feminina aos exames preventivos e assistência adequada. A Política Nacional de Saúde do Homem vem se tornando um importante segmento para que os municípios desenvolvam atividades de prevenção de doenças e educação em saúde desta parcela da população. Para tanto o Município busca incentivar a ampliação do exame de próstata, além de incentivar a participação em projetos de prevenção do tabagismo, alcoolismo e outras drogas. A taxa de mortalidade infantil de Pedregulho em 2011, segundo SES/ SEADE, foi de 15,5. A melhoria da qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto é uma das condições essenciais para a redução da taxa de mortalidade materno-infantil. Desta forma, a Secretaria Municipal da Saúde de Pedregulho vem intensificando as ações de melhoria e incremento, incentivando a consolidação das 07 consultas por pré-natal às parturientes usuárias do SUS; atenção especializada às gestantes que possuem doença de base ou desenvolvidas na gestação. A taxa de mortalidade infantil evidencia que apenas três óbitos ocorridos no ano de 2011, para 198 nascidos vivos, demonstram um percentual elevado de 15,5. A SMS entende a necessária investigação das causas de óbito materno e infantil para intensificar a qualidade da assistência prestada à mulher e a criança contribuindo para a diminuição da taxa de mortalidade materno-infantil. Para tanto o Comitê de Mortalidade Materno-Infantil do Município atua regularmente investigando 100% dos óbitos e informando o sistema. Em relação à Saúde da Mulher, o Município não apresenta óbitos por causas maternas, desde o ano de 2004, e todos os óbitos de mulheres de 10 a 49 anos são investigados pelo Comitê Municipal de Mortalidade Materno-Infantil. O Comitê 37

37 também vem intensificando as Ações Educativas para incrementar programas e projetos para evitar óbitos nesta faixa etária. Em relação às principais causas de internação, como demonstra a tabela 7, as causas de maior frequência do Município de Pedregulho, foram as de gravidez parto e puerpério, seguidas pelas doenças do aparelho respiratório e doenças do aparelho circulatório. Foi considerada para cálculo da taxa de internação para o Município de Pedregulho, uma população de habitantes residentes, por Em relação aos índices de internação por doenças do aparelho respiratório é possível afirmar que o município com altitudes médias variando entre 900 a 1000 mts, apresenta temperaturas mais baixas que a média do país, com um clima bastante frio e seco, o que contribui para o aparecimento de doenças respiratórias, principalmente nos meses do inverno. Tabela 4 Distribuição das principais causas de internação (por residência Classificação Internacional das Doenças - CID 10. Pedregulho/SP, 2012) I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias (tumores) 6 6 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 6 6 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais 1 1 VI. Doenças do sistema nervoso IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 2 2 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez parto e puerpério XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 5 5 XVII. Malf cong deformid e anomalias 2 2 cromossômicas XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas XXI. Contatos com serviços de saúde 9 9 Total

38 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Tabela 5 - Taxa de Internação por AVC na faixa etária de 30 a 59 anos (por 10 mil habitantes - por Colegiado Três Colinas DRSVIII Franca e Pedregulho. 2010) Região de Saúde Internação População por 30 Taxa de internação por AVC a 59 anos Estado de São Paulo ,24 DRS Franca ///////////////////////// //////////////////////////// ///////////////////////////////////// Três Colinas , Pedregulho ,34 Fonte: SIH-SUS Os índices de morbi-mortalidade relacionados às doenças do Aparelho Circulatório, no Município, assim como em todo país, são bastante preocupantes e o município reconhece que a atenção aos portadores de hipertensão deve ser prioridade para evitar o aumento de complicações e óbitos. Para tanto Pedregulho busca aumentar ações educativas junto a população, incentivando a participação da população nos programas de hipertensão e diabetes, buscando apoio técnico nas instancias estaduais e federais (principalmente em relação à avaliação e monitoramento) e buscando recursos para a qualificação dos trabalhadores, por meio da EPS, para intensificar ações educativas de promoção e prevenção à doença. Em relação à internação por gravidez, parto e puerpério, são desenvolvidas no Município ações voltadas à melhoria das condições de atenção a Saúde da Mulher. Em continuidade está implantando o projeto Ser Mãe com orientações e propostas de atendimento em equipe multidisciplinar, fornecendo uma cartilha de orientação à gestante, complementando a proposta do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, 39

39 CONSIDERAÇÕES De acordo com a proposta deste trabalho de fazer uma análise teórica descritiva da representatividade do SUS no município de Pedregulho, Estado de São Paulo, foi preciso dar início contando um pouco da história do nascimento do SUS e sua evolução, até chegarmos aos dias atuais. Foi uma construção difícil para que um sistema de saúde prestasse atendimento a todos, em todas as regiões sem discriminação de nenhuma forma. Assim, conhecendo seus princípios pudemos descrever com maior propriedade as políticas públicas aplicadas no município e a representatividade SUS. Assim, esta construção foi feita por meio da teoria existente sobre o SUS, bibliografia coerente, dados fornecidos pela Secretaria de Saúde de Pedregulho, consultas à Internet entre outros. O problema apontado na pesquisa foi sobre a forma de como estava sendo executada a representatividade do SUS na cidade de Pedregulho, sob a hipótese de que se fazendo um levantamento dos serviços prestados pelo SUS, quais são as unidades de saúde, de que forma são distribuídas, quais os serviços em saúde a população pode contar, chegaria a sua representatividade. O tema proposto estava de acordo com a proposta do curso e deste pósgraduando, com material farto e de fácil acesso, cujo objetivo foi o de descrever a constituição do SUS da cidade de Pedregulho. Nesse sentido o trabalho foi dividido em capítulos, numa sequência partindo do todo, descrevendo a formação do SUS, em seguida características da cidade de Pedregulho, sua população, características geográficas até o foco que foi a descrição de como o SUS está representado na cidade. Foram feitas tabelas, mapas com as respectivas localizações das unidades de saúde, hospital, índice de mortalidade, principais doenças, comorbidades, internações entre outros dados. Assim, foi mostrado um panorama geral do Sistema Único de Saúde da cidade de Pedregulho, acreditando termos cumprido com o objetivo deste trabalho monográfico. 40

40 Os conteúdos trabalhados e pesquisados serviram de elementos primordiais para este aluno, quanto ao exercício de funções ligadas à saúde e com a pretensão de buscar cada vez mais melhorias sob a luz dos princípios do SUS. 41

41 REFERÊNCIAS BOGUS, Claudia Maria. Participação popular em saúde: formação política e desenvolvimento. São Paulo: Fapesp, BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de Brasília, DF, 20 set Disponível em Acesso em , às 9h. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Disponível em Lista Publicacoes.action?id= Acesso em , às 10h. FIOCRUZ. Acesso em GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, São Paulo: Atlas, LAKATOS & MARCONI. Metodologia do trabalho científico. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, LUCCHESI, G., Globalização e Regulação Sanitária Rumos da Vigilância Sanitária no Brasil. Rio de Janeiro. Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Tese de doutorado MEHRY. E. E. (et al.) O Trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4a.ed. São Paulo: Hucitec, MINISTÉRIO DA SAÚDE. FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Disponível em MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução- RDC nº 50, de 21 de fevereiro de Disponível em bvs/saudelegis/anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html. PARRA FILHO, Domingos; Santos, João Almeida. Metodologia Científica. 5ª. Ed. São Paulo: Futura,

42 PEDRINI, Maria Dalila; Adams, Telmo; Silva, Vini Rabassa da (orgs.) Controle Social de Políticas Públicas: caminhos, descobertas e desafios. São Paulo: Paulus, POLIGNANO, Marcus Vinícius. (2008) História das políticas de saúde no Brasil: uma pequena revisão. Disponível em saude_no_brasil.rtf. Acesso em: às 09h. SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 4ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p SANTANA, A.L. Disponível em s/d. Acesso em Secretaria Municipal de Saúde de Pedregulho, Acesso em Acesso em Acesso em

43 44

44 45

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

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