CONAEND&IEV 034 SISTEMA AUTOMÁTICO DE INSPEÇÃO DE GRANDES SUPERFÍCIES METÁLICAS POR ULTRA-SOM MULTIPLEXADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONAEND&IEV 034 SISTEMA AUTOMÁTICO DE INSPEÇÃO DE GRANDES SUPERFÍCIES METÁLICAS POR ULTRA-SOM MULTIPLEXADO"

Transcrição

1 CONAEND&IEV 034 SISTEMA AUTOMÁTICO DE INSPEÇÃO DE GRANDES SUPERFÍCIES METÁLICAS POR ULTRA-SOM MULTIPLEXADO Filson B. Lee 1, José Alexandre 2, Ricardo O. Carneval 3, João Marcos A. Rebello 4, Alcidney V. Chaves 5 Copyright 2008, ABENDE e PROMAI Trabalho apresentado durante o CONAEND&IEV2008 Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção & Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales, em São Paulo/SP, no mês de junho de As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Sinopse A inspeção de grandes superfícies metálicas por ultra-som, com alta resolução e velocidade, é muito importante para confirmar a integridade estrutural de navios, tanques, plataformas, dutos e diversos outros tipos de estruturas. O uso de multiplexadores de ultra-som permite atingir este objetivo a um custo razoável, tornando possível a criação de sistemas de pequeno porte bastante confiáveis. Este artigo descreve a evolução de multiplexadores de ultra-som para permitir que sistemas de inspeção de casco de navio utilizados pela Petrobras possam atingir sua finalidade. Introdução Este trabalho descreve as características técnicas, os componentes necessários, as vantagens e as dificuldades de implementação de um sistema de inspeção por ultra-som de grandes superfícies metálicas como cascos de navio, tanques, dutos, cilindros e chapas, baseado em multiplexadores de canais de alta velocidade. Também se abordam os problemas de implementação de software para aquisição em alta velocidade e armazenamento de grandes quantidades de informações sob a forma de curvas de sinal pulso-eco de ultra-som. Resultados de cálculos demonstram a necessidade do emprego de multiplexadores para viabilizar a resolução e a duração de inspeções exigidas pelos contratantes de serviços de inspeção. Justificativa para o desenvolvimento e uso de multiplexadores O aço e diversos outros materiais metálicos têm presença marcante em estruturas vitais para o funcionamento do mundo moderno. São encontrados nos sistemas de transporte (navios, aviões, carros, trens), em construções e em diversos segmentos da indústria em componentes como 1 Técnico em Eletrônica SIMEX SISTEMAS DE INSPEÇÃO MÓVEIS 2 Técnico em Mecânica CENPES/PETROBRAS 3 Consultor Sênior, Eng. Metalúrgico CENPES/PETROBRAS 4 Doutor, Eng. Metalúrgico LABOEND/UFRJ 5 Eng. Eletrônico LABOEND/UFRJ

2 oleodutos, gasodutos, plataformas, vasos, cilindros. A integridade destas estruturas é comprometida ao longo do tempo por diversos fatores, tendo na corrosão um dos seus principais agressores. A corrosão é uma batalha perdida, porque se trata de um processo natural, podendo ser retardada e monitorada, mas não impedida. A corrosão provoca perda de espessura e falhas em estruturas metálicas, que podem comprometer suas integridades, levando as mesmas ao colapso e causando grandes acidentes. Por conta disso existe a preocupação em monitorar a corrosão. Por outro lado empresas que operam grandes estruturas metálicas passiveis de corrosão tem mudado a sua postura em relação a serviços de inspeção. Existe uma tendência em se exigir não mais apenas um laudo, mas também as medidas feitas que levem a um determinado laudo. Desta forma a empresa contratante tem meios de conferir a veracidade de laudos, o que é razoável, já que o maior interessado é exatamente o contratante. Além disso, há uma tendência clara de preferência por sistemas automáticos, capazes de adquirir uma maior quantidade de dados, decorrente de uma melhor resolução de medida, com o objetivo de se identificar defeitos cada vez menores e se disparar medidas preventivas. Esta situação tem forçado os prestadores de serviço de inspeção a disponibilizarem sistemas cada vez mais velozes e de maior resolução. No entanto o tempo para a realização dos serviços continua o mesmo, ou seja, o mercado exige que se faça mais e melhor, no mesmo tempo e com pequeno aumento de custo. Foi este cenário que levou ao desenvolvimento do sistema objeto deste trabalho. O sistema é uma combinação de uma matriz de sensores de ultra-som, acoplados via multiplexador a uma única fonte de sinais de ultra-som. A aquisição dos sinais é feita por meio de digitalizadores de alta velocidade. As vantagens de tal sistema são: a alta resolução de inspeção, permitindo a identificação de pequenos defeitos, a alta velocidade de inspeção e o baixo custo do sistema. A Petrobras desenvolve faz alguns anos, dois projetos chamados de VIC (Veiculo de Inspeção de Casco) e VLC (Veiculo de Limpeza de Casco), com o objetivo de criar tecnologia própria para fazer manutenção preventiva em sua frota de petroleiros e também em plataformas, que são estruturas de aço sujeitas as piores condições de corrosão, ou seja, contato direto com água salgada. Os métodos de monitoração de corrosão, como medidas de perda de espessura por ultra-som, exigem que a superfície a ser inspecionada esteja limpa e lisa e livre de cracas que se formam com muita rapidez sobre superfícies metálicas em contato com a água do mar. Por este motivo a Petrobras teve que desenvolver, em paralelo, também um veiculo de limpeza. A figura 1 mostra fora de escala o VIC sob o casco de um navio. Rodas magnéticas permitem que o VIC permaneça colado no casco enquanto se movimenta. A localização do veiculo sob o casco é garantida por um sistema de posicionamento da Sonardyne. Neste sistema, 4 transmissores de ultra-som, localizados nas extremidades do casco fornecem referências para um receptor de ultra-som instalado no VIC, que permite localizá-lo em qualquer momento, em relação a estas referências. Normalmente o multiplexador fica no veículo, dentro de um vaso, próximo à régua de sensores. O mux permite reduzir drasticamente o peso do cabo que leva os sinais de ultra-som para o instrumento e o computador de controle do sistema, que normalmente ficam num barco de apoio próximo ao casco do navio que está sendo inspecionado. Quando petroleiros e navios de carga estão vazios, uma grande parte do casco fica acima da linha da água. Neste caso é melhor usar um outro tipo de veículo, mais barato e também com rodas magnéticas, para inspecionar a parte temporariamente seca do casco. As pequenas dimensões dos multiplexadores permitem que o mesmo fique na mesma caixa usada para alojar os motores que tracionam as rodas. A grande diminuição no peso do cabo, a extensão da régua de sensores e a boa resolução de medida (sensores muito próximos uns dos outros) permitem inspecionar grandes cascos rapidamente.

3 Figura 1. Mostra detalhamento do VIC. Em aplicações onde se deseja inspecionar por ultra-som grandes áreas em pouco tempo e com alta resolução, é necessário usar uma grande quantidade de medidores e operadores, elevando-se o custo de inspeção para o usuário final. O uso de multiplexadores de ultra-som otimiza a infra-estrutura de inspeção, tanto de equipamentos como de pessoal, permitindo que poucos operadores, com poucos instrumentos, possam inspecionar rapidamente grandes áreas, com alta resolução. Vale lembrar que analisadores de falhas por ultra-som são equipamentos caros e normalmente tem apenas um canal, podendo trabalhar com apenas um sensor. A maioria dos analisadores de falhas por ultra-som gera dezenas, centenas ou até milhares de pulsos de excitação do transdutor por segundo. Os multiplexadores permitem dividir esta alta cadência de geração de pulsos por diversos transdutores. Alguns grandes fabricantes de equipamentos de ultra-som comercializam multiplexadores, normalmente não-inteligentes, vinculados aos seus instrumentos. Estes dispositivos são muito caros e lentos. Os multiplexadores desenvolvidos para a Petrobras são inteligentes e podem ser utilizados com uma grande quantidade de instrumentos, de diversos fabricantes. Um único comando é capaz de fazer o multiplexador varrer todos os canais, com possibilidade de definir neste comando por quanto tempo cada contato deve permanecer fechado. Além disso, é possível pedir ao multiplexador para informar ao computador quando cada canal é ativado. Os mutiplexadores desenvolvidos são os menores e mais velozes do mercado, podendo ser facilmente adaptados a aplicações onde portabilidade é importante. Possuem baixo consumo, podendo operar com bateria e alta velocidade de varredura. Com os multiplexadores e os programas de aquisição e análise desenvolvidos, podem ser montados sistemas altamente eficientes para analise de falhas em estruturas.

4 Tipos de Multiplexadores de Ultra-Som Um multiplexador nada mais é do que um conjunto de chaves capazes de conectar diversos pontos a uma via ou ponto comum. A ordem de fechamento das chaves depende do processo. As chaves podem ser mecânicas, como relés, ou de estado sólido como MOSFET. No caso de ultra-som é necessário empregar relés porque a resistência da chave deve ser baixa e linear independente da amplitude do sinal. Um sinal de pulso eco típico de ultra-som é formado por um pulso inicial de grande amplitude, capaz de atingir centenas de volts e diversos sinais de retorno de pequena amplitude, da ordem de mili ou às vezes microvolts. Relés de estado sólido têm uma resistência de contato que varia em função da amplitude do sinal, provocando, portanto, distorções. Relés mecânicos de boa qualidade têm uma resistência típica baixa, portanto com baixas perdas nos contatos e uma resistência de contato independente da amplitude do sinal, sendo, portanto, mais adequados aos multiplexadores de sinais de ultra-som. Durante o desenvolvimento do VIC (Veiculo de Inspeção de Cascos) da Petrobras, foi utilizado primeiro um multiplexador disponível no mercado, com oito canais. Este multiplexador só podia funcionar com um medidor de espessura do próprio fabricante do multiplexador e por mandar o sinal de pulso eco já digitalizado através de uma interface RS232, levava cerca de 2 segundos para transmitir um único sinal de A-Scan. Esta velocidade era baixa demais para viabilizar a inspeção de um casco. A Petrobras decidiu então patrocinar o desenvolvimento de um multiplexador com 32 canais e com uma velocidade de varredura de 32 canais por segundo. Este multiplexador opera com detectores de falha capaz de enviar o sinal analógico de pulso eco já condicionado, ou seja, com uma amplitude máxima de -/+ 2 volts por meio da saída conhecida como RF output. Este primeiro esforço de desenvolvimento deu origem à primeira geração de multiplexadores desenvolvidos com o patrocínio da Petrobras e já eram dezenas de vezes mais rápidos do que a primeira opção utilizada. Estes multiplexadores recebem a denominação de MUX. Figura 2. Primeira geração do MUX 32 canais. Apesar do grande avanço em velocidade do MUX, cálculos simples que serão apresentados em breve, provaram que o MUX não seria capaz de permitir a inspeção do casco de um grande navio como um petroleiro, com uma resolução satisfatória, num intervalo de tempo razoável. Testes em campo com o MUX, no entanto forneceram subsídios para o desenvolvimento da geração seguinte de multiplexadores de ultra-som, 10 vezes mais velozes que a primeira geração. Esta geração, conhecida como super-multiplexadores ou SMUX, tem uma eletrônica mais sofisticada e um firmware mais complexo. Enquanto num multiplexador de primeira geração o computador comanda o fechamento de cada chave, um super-multiplexador controla sozinho a seqüência de fechamento das chaves, controla o pulsador da fonte de sinais de ultra-som e também fornece sinais de sincronismo para gerenciar a cadência de aquisição de dados pelo computador, ou seja, num sistema com SMUX, uma boa parte do processo de controle do sistema é passada do computador para o

5 SMUX. Isto inclusive é essencial porque um SMUX gera um volume de dados muito maior para o computador tratar, sendo desejável que o computador seja poupado de parte de suas tarefas. O SMUX já está desenvolvido e em testes. Figura 3. SMUX de 48 canais. O SMUX permite fazer uma inspeção de um casco de um petroleiro típico em cerca de 3 dias, com uma resolução de uma medida por centímetro quadrado. Pessoas da Petrobras, no entanto, julgam que o ideal seria fazer esta inspeção com resolução de uma medida por milímetro quadrado. Já estão sendo feitos estudos para a terceira geração de multiplexadores que será denominada de ultramultiplexadores ou UMUX. A principal diferença de um sistema com UMUX é que não vai mais existir o pulsador como um componente separado do mux. No UMUX existem diversos pulsadores especializados para pequenos grupos de sensores. Um UMUX funcionará pelo menos 10 vezes mais rápido que um SMUX, o nível de inteligência do UMUX será tal que o sinal já vai ser entregue para o computador analisado, ou seja, com medida de espessura. Além disso, no UMUX o pulso de excitação será variável de acordo com as condições do ponto que está sendo medido. Se um sinal de determinada amplitude ou pulso não der um retorno adequado, o UMUX vai gerar um outro sinal, com amplitude e largura diferente para se obter uma leitura de espessura mais bem definida. Com o UMUX será possível finalmente atingir a resolução desejada pela Petrobras de uma medida por milímetro quadrado. O tempo total de inspeção se for usado um grupo de veículos equipados com UMUX, será também aceitável. Para o UMUX ser viável, também é preciso esperar um pouco para que os computadores sejam mais rápidos que os atuais e que os discos tenham mais capacidade, uma vez que a inspeção de um casco de navio de tamanho típico é capaz de gerar cerca de 100 Terabytes de dados, considerando uma medida por milímetro quadrado. Os maiores discos de computador atualmente tem capacidade na faixa de um Terabyte. Cálculo de Tempos de Inspeção e Volume de Dados Gerado A Transpetro já manifestou desejo de varrer um casco de navio com resolução de uma medida por milímetro quadrado. A tecnologia desenvolvida até o momento, não permite realizar inspeções com esta resolução, num tempo viável. Idealmente a inspeção deve ser feita em poucos dias, de preferência quando o navio esta carregando ou descarregando óleo. O custo de um petroleiro parado apenas para se fazer inspeção, é muito alto. Com a melhor tecnologia desenvolvida até o momento, é possível fazer inspeções com resolução de uma medida por centímetro quadrado. Tomando como base um navio com um fundo de casco com as dimensões de 50m por 250m, vamos fazer a seguir uma breve analise dos tempos de inspeção e das quantidades de dados geradas pelas diferentes gerações de multiplexadores. É necessário comentar que a Petrobras normalmente usa dois multiplexadores, cada um ligado à sua própria fonte de sinal de ultra-som. Esta estratégia dobra a velocidade do sistema. Tempos de inspeção com resolução de uma medida por cm² e usando-se um veículo Casco de 5000 cm x cm = pontos a serem medidos.

6 Instrumento Capacidade Tempo de inspeção MUX 64 canais por segundo 542 horas e 32 minutos (22 dias e 14 horas) SMUX 600 canais por segundo 57 horas e 52 minutos (2 dias e 10 horas) UMUX 6000 canais por segundo 5 horas e 47 minutos Tempos de inspeção com resolução de uma medida por mm² e usando-se um veículo Casco de mm x mm = pontos a serem medidos. Instrumento Capacidade Tempo de inspeção MUX 64 canais por segundo horas (2260 dias 6,2 anos) SMUX 600 canais por segundo horas (241 dias) UMUX 6000 canais por segundo 578 horas (24 dias) Usando-se 8 sistemas com UMUX inspecionando o navio ao mesmo tempo, o tempo de inspeção, para uma resolução de uma medida por milímetro quadrado, cairia para 3 dias. Quantidade de espaço exigido em disco para armazenagem das curvas de A-Scan Considerando que cada curva de A-Scan com 2000 amostras gera um arquivo não comprimido de 8Kbytes, o espaço exigido em disco para armazenagem de todo o resultado da inspeção seria o seguinte: Resolução de uma medida por cm² Resolução de uma medida por mm² x 8000 = = 1 Tbytes x 8000 = = 100 Tbytes Comentários Sobre os Componentes de um sistema de inspeção por ultra-som Estrutura da Régua de Sensores No caso de navios, cujas chapas do casco tem uma espessura típica de uma polegada, é interessante usar sensores de imersão com uma freqüência de 2 MHz. O diâmetro desses sensores deve ser o menor possível, a fim de permitir a criação de uma matriz de sensores com um menor número de linhas. A melhor resolução de medida de uma linha de sensores está limitada pelo diâmetro do mesmo. Por exemplo, sensores de 13 mm de diâmetro podem ser colocados em uma linha com os seus centros separados por 15 mm. Para se conseguir uma resolução de uma medida a cada 3 mm, é necessário formar 5 linhas de sensores, onde os sensores de cada linha tem os seus centros defasados em 3 mm em relação aos centros das linhas adjacentes de sensores. É claro que os sensores passam em momentos diferentes por uma mesma linha da chapa que estiver sendo medida. O software aplicativo deve ter funções que permitam definir as defasagens que existem entre os sensores e com isto habilitar o programa a colocar os valores medidos nas posições corretas da matriz de medidas da chapa.

7 Figura 4. Diferentes tipos de sensores. Figura 5. Mostra a resolução obtida com a defasagem dos sensores. Um aspecto importante da régua de sensores é o tamanho da coluna de água. Se ela for muito pequena, pode haver uma mistura dos ecos de coluna de água com os ecos de espessura da chapa, tornando difícil a interpretação do sinal. Uma vez que o som se propaga no aço com uma velocidade 4 vezes maior que na água, se for usada uma coluna de água de tamanho próximo ao da espessura da chapa a ser medida, é possível garantir que os dois ou três primeiros ecos de espessura, que são os mais importantes para se medir a espessura da chapa, ocorram antes do segundo eco de coluna de água, permitindo uma interpretação segura do sinal de ultra-som. Sistema de Coordenadas Figura 6. Detalhe para os ecos obtidos. Um sistema de inspeção por ultra-som multiplexado de alta resolução só pode funcionar de maneira confiável se houver um sistema de posicionamento preciso para o software saber exatamente onde, numa superfície de grandes dimensões, as medidas estão sendo feitas. No VIC da Petrobras, além do sistema de posicionamento da Sonardyne, cuja resolução chega a 5 cm, existem encoders nas rodas do VIC, para permitir calcular exatamente por onde o veículo está passando num determinado momento. As figuras a seguir mostram partes do sistema Sonardyne e dos encoders.

8 Figura 7. Sistema de posicionamento da Sonardyne e ao lado direito detalhe para o encoder. Limpeza de Casco A boa qualidade da inspeção por ultra-som depende muito do grau de limpeza da superfície a ser inspecionada. Cascos de navio e plataformas, em contato direto com água salgada, desenvolvem com facilidade e rapidez, camadas de cracas e algas, que precisam ser bem removidas antes da inspeção. Por causa disso a Petrobras também está desenvolvendo, em parceria com o Laboend (Laboratório de Ensaios Não Destrutivos) da UFRJ, o VLC (Veiculo de Limpeza de Cascos), para preparar as superfícies a serem inspecionadas pelo VIC. As figuras a seguir mostram as condições das estruturas antes da limpeza e um desenho do VLC. Figura 8. Acima mostra as condições das estruturas antes da limpeza e um desenho do VLC.

9 Digitalizador O digitalizador ou placa de aquisição de dados, que fica junto ao computador ou dentro dele para capturar os sinais de pulso-eco deve ser escolhido com cuidado. Uma vez que é comum operar o sistema de inspeção multiplexado com mais de um multiplexador e detector de falhas, é bom ter mais de um canal. A taxa de amostragem recomendável varia de 20 a 30 Msamples. A digitalização dos valores do sinal deve ser feita com uma palavra de pelo menos 12 bits, para se ter uma melhor resolução nos baixos valores do eco. Além disso, é vital que a placa tenha entradas de sincronismo, para tornar todo o sistema mais eficiente. Uma vez que o software aplicativo é escrito em Labview, são utilizadas placas do mesmo fornecedor, como os modelos abaixo. - NI-PCI MS/s, 12-BIT, 8-Channel, Simultaneous-Sampling Digitizer - NI-PCI MS/s, 12-BIT, 2-Channel Digitizer - NI-PCI MS/s, 14-BIT, 2-Channel Digitizer Fonte de Sinal A fonte de sinal de ultra-som deve ser flexível o bastante para atender as necessidades do sistema. É importante haver uma forma de controlar o pulsador da fonte por meio de um computador. Além disso, é importante que a taxa de repetição de pulso seja alta, a partir de É vital também que o sinal pulso eco possa estar disponível já condicionado, numa saída normalmente conhecida como RF output. Um sinal pulso eco típico é formado por um pulso inicial de mais de 100 volts e um retorno de milivolts. O sinal bruto seria a junção de algo muito grande com algo muito pequeno. Os digitalizadores, que normalmente capturam sinais na faixa de -/+10 volts, poderiam ter os seus circuitos de entrada queimados se expostos ao pulso inicial e mesmo se isso não acontecesse, em função de circuitos de proteção, seria complicado medir de maneira perceptível os sinais de eco. Numa saída RF output o pulso inicial aparece atenuado e os ecos amplificados, de maneira que o sinal como um todo seja visível numa janela de amplitude típica de -/+ 5volts. Um dos melhores instrumentos para uso num sistema de inspeção por ultra-som multiplexado é o USN60 da GE. É importante lembrar que certas características como RF output são opcionais e devem ser solicitadas além do instrumento padrão. Software Aplicativo Figura 9. Instrumento de Ultra-som da GE - USN60 O principal motivo para a análise e armazenamento do sinal pulso eco, no sistema de inspeção com ultra-som multiplexado, ao invés do uso de uma medida de espessura feita por um instrumento convencional é que o sinal pulso eco pode fornecer uma série de informações paralelas interessantes. A análise da posição do eco de coluna de água permite saber, por exemplo, se uma

10 baixa espessura é resultante de corrosão ou de uma depressão decorrente de um impacto no casco, quando o navio atraca. Figura 10. Chapa real de casco de navio com várias depressões resultantes de impacto. Além disso, é possível medir, a partir da análise do sinal pulso-eco, a espessura da camada de tinta do casco, informação esta bastante importante para se programar uma manutenção preventiva. Figura 11. Pulso-eco da camada de tinta. O software aplicativo é escrito na linguagem Labview da National Instruments. Existem diversos módulos para auxiliar o operador a configurar o sistema e visualizar as medidas durante a aquisição. Outros módulos permitem analisar a condição do casco através de diagramas que combinam a visualização de curvas de A-Scan, B-Scan e C-Scan.

11 Figura 12. Software com visualização em modo A-Scan, B-Scan e C-Scan. O sistema também permite visualizar a superfície analisada de forma tridimensional. Figura 13. Software com visualização em modo 3D-Scan. Exemplos de usos dos Multiplexadores de Ultra-Som Além da inspeção de cascos de navio, multiplexadores de ultra-som também podem proporcionar grande benefício em outros sistemas de menor porte. Relacionamos a seguir quatro aplicações dos multiplexadores. Máquina de Inspeção de Cilindros de GNV Este sistema foi desenvolvido para medir espessura e identificar a presença de trincas radiais e longitudinais em cilindros de GNV. Três transdutores de ultra-som são montados em um cabeçote que fica pressionado contra a parede do cilindro de GNV. Um compartimento no cabeçote é permanentemente cheio de água que serve de acoplante. Existe um sensor vertical para medir espessura, e dois sensores angulares. Estes três sensores são ligados por meio de um supermultiplexador a um pulsador.

12 Figura 14. Máquina de inspeção de cilindros GNV.

13 Carrinho Magnético de Inspeção de Solda em Dutos O LABOEND (Laboratório de Ensaios Não Destrutivos) da UFRJ desenvolveu um carrinho com rodas magnéticas para fazer análise de soldas e espessura de tubos usados na construção de oleodutos e gasoduto. Tomógrafo de Ultra-Som Figura 15. Carrinho magnético de inspeção de solda em dutos. A Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveu um tomógrafo baseado em 32 sensores de ultra-som de baixa freqüência, capaz de fornecer imagens da estrutura interna de cilindros de rocha retirados de poços. Este equipamento gera tomogramas a partir do movimento do anel de 32 sensores no eixo longitudinal do cilindro de rocha. Neste sistema é usado apenas um pulsador e um multiplexador de 32 canais. As pesquisas forma conduzidas pelo Prof. José Agnelo Soares. Figura 16. Tomógrafo de Ultra-som. Régua Manual para Conferir Medidas de PIG A Petrobras utiliza em algumas de suas unidades, um dispositivo manual, conforme mostrado na foto, onde são montados dezenas de transdutores, ligados a um multiplexador, para medir corrosão

14 em segmentos de tubos e às vezes conferir a presença e dimensão de problemas encontrados pela passagem de pig s instrumentados pelos dutos. Figura 17. Régua manual de transdutores.

15 Conclusões Sistemas de inspeção que utilizam ultra-som multiplexado são uma alternativa com uma relação custo/beneficio bastante atraente para inspeção de grandes superfícies metálicas com alta resolução e velocidade. Um multiplexador é mais barato que um detector de falhas por ultra-som e o uso conjunto destes dois equipamentos aumenta bastante o desempenho do sistema se comparado a alternativas tradicionais de vários conjuntos sensor medidor. O uso de sistemas de inspeção com ultra-som multiplexado em veículos especializados, permite gerar sistemas de pequeno porte e alto desempenho, capazes de realizar tarefas de alto volume de medidas como inspeção de cascos de navio, tanques e dutos. Referências Bibliográficas J. Krautkramer, H.Krautkramer (1983) Ultrasonic Testing of Materials, Third revised Edition GE Inspection Technologies Ultrasonics Krautkramer USN 60 Series Ultrasonic Flaw Detector Operating Manual Agradecimentos O autor agradece a Petrobras pelo suporte financeiro e técnico a este projeto, empréstimo de equipamentos e sensores e permissão para publicação dos resultados.

Sistema Automático De Inspeção De Grandes Superfícies Metálicas Por Ultra-Som Multiplexado

Sistema Automático De Inspeção De Grandes Superfícies Metálicas Por Ultra-Som Multiplexado Sistema Automático De Inspeção De Grandes Superfícies Metálicas Por Ultra-Som Multiplexado "A aquisição dos sinais é feita por meio de digitalizadores de alta velocidade. As vantagens de tal sistema são:

Leia mais

Integrando Tecnologias para Criar Soluções

Integrando Tecnologias para Criar Soluções Triex Sistemas Sistemas de Testes, Supervisão e Controle Integrando Tecnologias para Criar Soluções Multiplexador de Canais Em aplicações onde se deseja inspecionar por ultra-som grandes áreas em pouco

Leia mais

COTEQ - 160 VEICULO DE ALTA VELOCIDADE DE INSPEÇÃO POR ULTRA-SOM DE ALTA RESOLUÇÃO, DAS PARTES SUBMERSA E SECA DE CASCOS DE NAVIO

COTEQ - 160 VEICULO DE ALTA VELOCIDADE DE INSPEÇÃO POR ULTRA-SOM DE ALTA RESOLUÇÃO, DAS PARTES SUBMERSA E SECA DE CASCOS DE NAVIO COTEQ - 160 VEICULO DE ALTA VELOCIDADE DE INSPEÇÃO POR ULTRA-SOM DE ALTA RESOLUÇÃO, DAS PARTES SUBMERSA E SECA DE CASCOS DE NAVIO Filson B. Lee 1, Copyright 2009, ABENDE, ABRACO e IBP Trabalho apresentado

Leia mais

MFL DE ALTA RESOLUÇÃO PARA CHAPAS DE FUNDO E TETO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO

MFL DE ALTA RESOLUÇÃO PARA CHAPAS DE FUNDO E TETO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO MFL DE ALTA RESOLUÇÃO PARA CHAPAS DE FUNDO E TETO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO Certificada ISO 9001:2008 1 A técnica de MFL consiste na magnetização com imãs permanentes poderosos capazes de criar um campo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO Antonio A. de Carvalho, Raphael C. S. B. Suita, Ivan C. da Silva, João M. A. Rebello Universidade Federal do Rio

Leia mais

Realizando o ensaio de ultra-som

Realizando o ensaio de ultra-som Realizando o ensaio de ultra-som A UU L AL A Na aula anterior, você ficou sabendo que o ultra-som é uma onda mecânica que se propaga de uma fonte emissora até uma fonte receptora, através de um meio físico.

Leia mais

INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS

INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS Marcos Alberto da Silva Figueredo SGS DO BRASIL LTDA. Trabalho apresentado na 6a COTEQ Conferência

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Pedro Feres Filho São Paulo, Brasil e-mail: pedro@pasa.com.br 1- Resumo Este trabalho teve como objetivo apresentar

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar.

Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar. Equipamentos de PrecisAo Heliar Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar. Importancia do diagnostico preventivo Seguranca e tranquilidade ao seu cliente Como qualquer peça do veículo, a bateria também

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE Carlos Bruno Eckstein PETROBRAS/CENPES/PDEAB/Engenharia Básica de Equipamentos Edneu Jatkoski PETROBRAS/REPLAN/MI/Inspeção de Equipamentos

Leia mais

Elevador de Cremalheira. ELC001-F - Catálogo Técnico 2015

Elevador de Cremalheira. ELC001-F - Catálogo Técnico 2015 Elevador de Cremalheira ELC001-F - Catálogo Técnico 2015 Conheça o Elevador de Cremalheira ELC001-F! Porque utilizar o Elevador de Cremalheira ELC001-F em minha obra? Vivemos em uma época em que a maioria

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

SISTEMA DE APONTAMENTO

SISTEMA DE APONTAMENTO Introdução SISTEMA DE APONTAMENTO Alunos: Lucas Castro Faria Carolina do Amaral Galhardo Orientador: Hans Ingo Weber Foi feito um estudo para aquisição de dados através da placa NI USB-6229, usando o programa

Leia mais

Veneno no Carburador

Veneno no Carburador Veneno no Carburador Hoje em dia com a toda a tecnologia e eletrônica embarcada nos carros, reduziu-se drasticamente a gama de opções de preparação. Entretanto, para aqueles que ainda possuem um carro

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Peça com o cilindro antes de ser cromado

Peça com o cilindro antes de ser cromado ELIPSE E3 REDUZ OS GASTOS COM REAGENTES QUÍMICOS E MÃO-DE-OBRA UTILIZADOS NA CROMAGEM DOS CILINDROS DA STIHL Solução da Elipse Software permite que apenas nove operadores, por turno, controlem todas as

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

SISTEMAS AVANÇADOS DE CÂMARAS DE VIDEO PARA INSPEÇÃO

SISTEMAS AVANÇADOS DE CÂMARAS DE VIDEO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS AVANÇADOS DE CÂMARAS DE VIDEO PARA INSPEÇÃO MODELOS VIS 200 / VIS 250 Generalidades: Os sistemas de inspeção VIS 200 e VIS 250 são equipamentos de grande robustez, a preço económico, mas de elevada

Leia mais

O que é RAID? Tipos de RAID:

O que é RAID? Tipos de RAID: O que é RAID? RAID é a sigla para Redundant Array of Independent Disks. É um conjunto de HD's que funcionam como se fosse um só, isso quer dizer que permite uma tolerância alta contra falhas, pois se um

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3)

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Mapeamento de memória Na CPU (Unidade Central de Processamento) de um CLP, todas a informações do processo são armazenadas na memória. Essas informações

Leia mais

Controlador de pontes rolantes. Sistemas de Inferência Fuzzy - Exemplos. Soluções anteriores (clássicas): Manual. Automáticas:

Controlador de pontes rolantes. Sistemas de Inferência Fuzzy - Exemplos. Soluções anteriores (clássicas): Manual. Automáticas: Controlador de pontes rolantes Pontes rolantes: usadas para carregar e descarregar navios em portos Sistemas de Inferência Fuzzy - Exemplos pegam containers com cabos flexíveis montados na cabeça da ponte

Leia mais

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides 1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 Índice 1. A Organização do Computador - Continuação...3 1.1. Memória Primária - II... 3 1.1.1. Memória cache... 3 1.2. Memória Secundária... 3 1.2.1. Hierarquias de

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, DISCO RIGIDO OU WINCHESTER. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, DISCO RIGIDO OU WINCHESTER. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, Disco Rígido ou Winchester O disco rígido - ou HD (HardDisk) - é o dispositivo de armazenamento permanente de dados mais utilizado nos computadores. Nele, são armazenados desde

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Professor: João Fábio de Oliveira jfabio@amprnet.org.br (41) 9911-3030 Objetivo: Apresentar o que são os Sistemas Operacionais, seu funcionamento, o que eles fazem,

Leia mais

Central de Alarme de Oito Zonas

Central de Alarme de Oito Zonas Central de Alarme de Oito Zonas R02 ÍNDICE CARACTERÍSTICAS GERAIS:... 3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:... 3 CONHECENDO A CENTRAL:... 4 COMO A CENTRAL FUNCIONA:... 4 COMO APAGAR A MEMÓRIA DA CENTRAL:... 4 COMO

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho.

Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho. Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho. Mateus J.R. Paranhos da Costa (Grupo ETCO, Departamento de Zootecnia,

Leia mais

Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem

Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem Autores: Caio Felipe Favaretto, Henrique Corrêa Ramiro, Rômulo de Oliveira Souza e Marcelo Barboza Silva Professor orientador:

Leia mais

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA Através dos elementos que fazem parte do projeto do sistema é que podemos determinar quais as partes do sistema que serão atribuídas às quais tipos

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO Fundação CECIERJ - Vice Presidência de Educação Superior a Distância Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação UFF Disciplina INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA... AD1 2 semestre de 2008. Data... AVALIAÇÃO À

Leia mais

Introdução à tecnologia RFID

Introdução à tecnologia RFID Sumário Como surgiu a tecnologia RFID... 2 Como funciona?... 2 Quais os benefícios e onde utilizar o sistema de RFID... 4 Utilização proposta... 4 Etapas para leitura de dados via RFID... 5 Diagrama de

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:...

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 0 Conteúdo Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 4 1.2 Acesso através do teclado (digitando a matrícula):...

Leia mais

Sensores Ultrasônicos

Sensores Ultrasônicos Sensores Ultrasônicos Introdução A maioria dos transdutores de ultra-som utiliza materiais piezelétricos para converter energia elétrica em mecânica e vice-versa. Um transdutor de Ultra-som é basicamente

Leia mais

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Departamento de Física e Ciência dos Materiais Caixa Postal 369-13560-970 São Carlos SP Brasil e-mail : andretec@ifsc.usp.br Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Introdução Neste projeto

Leia mais

Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado

Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado Módulo Rastreador Veicular Manual de Instalação Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado O Módulo Rastreador T3 introduz uma nova modalidade de localização e rastreamento

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Conjunto Sensor IR Para quem tem fome de vencer

Conjunto Sensor IR Para quem tem fome de vencer Conjunto Sensor IR Para quem tem fome de vencer Introdução: Muito obrigado por adquirir este produto. Ele foi projetado de forma a oferecer a melhor performance possível dentro de sua aplicação. Fornecemos

Leia mais

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s)

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Memórias O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Essas informações são guardadas eletricamente em células individuais. Chamamos cada elemento

Leia mais

FIREWIRE. O logotipo padronizado: Suas principais vantagens:

FIREWIRE. O logotipo padronizado: Suas principais vantagens: FIREWIRE O barramento Firewire, também conhecido como IEEE 1394 ou como i.link, foi desenvolvido inicialmente pela Apple Computer em 1996, como um barramento serial de alta velocidade, e transfere um grande

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR. Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados. Linha DX. Índice. Modo de Usar Paginas 3 4

MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR. Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados. Linha DX. Índice. Modo de Usar Paginas 3 4 MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR Airgenic Unidades para Dutos de Ar-condicionados Linha DX Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados centrais - Linha DX Índice Modo de Usar Paginas

Leia mais

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input.

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input. Pág. 1/10 Apresentação Equipamento para detecção de acionamentos e monitoração de sensores. Comunicação com outros dispositivos por rede CAN. Possui seis entradas digitais optoacopladas com indicação de

Leia mais

Introdução aos Computadores

Introdução aos Computadores Os Computadores revolucionaram as formas de processamento de Informação pela sua capacidade de tratar grandes quantidades de dados em curto espaço de tempo. Nos anos 60-80 os computadores eram máquinas

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

SISTEMA COMPUTADORIZADO PARA GERENCIAMENTO DE PURGADORES DE VAPOR

SISTEMA COMPUTADORIZADO PARA GERENCIAMENTO DE PURGADORES DE VAPOR SISTEMA COMPUTADORIZADO PARA GERENCIAMENTO DE PURGADORES DE VAPOR Patenteado. Gerenciamento no século 21. Tópicos fundamentais que compõem o gerenciamento: Manutenção Produtiva Total (MPT): Estabelece

Leia mais

Volte ao Menu Principal e escolha a opção Acesso Manual

Volte ao Menu Principal e escolha a opção Acesso Manual Treinamento de Biometria Parte 2 Agora que já cadastramos os funcionários e suas respectivas biometrias com sucesso, vamos conhecer as telas de movimento do sistema, aonde o sistema ficará a maior parte

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Autores: Roberto Okabe (1) e Debora S. Carvalho (2)

Autores: Roberto Okabe (1) e Debora S. Carvalho (2) A UTILIZAÇÃO DO GEORADAR (GPR) COMO FERRAMENTA DE ENSAIO NÃO DESTRUTIVO (END) PARA LOCALIZAÇÃO DA MANTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA DO CONCRETO NUM BLOCO TESTE Autores: Roberto Okabe

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo GE Digital Energy Power Quality Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo 2 Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo Conjuntos de Manobra em Paralelo A ligação em paralelo é uma operação,

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador DESCRITIVO TÉCNICO Nome Equipamento: Máquina automática para corte de silício 45º e perna central até 400 mm largura Código: MQ-0039-NEP Código Finame: *** Classificação Fiscal: 8462.39.0101 1 Alimentador

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL Módulos para automação Características gerais - Processamento independente - Possui alerta sonoro e luminoso de falta de conexão - Não precisa ser configurado (Plug and

Leia mais

Eberhardt Comércio e Assist. Técnica. Ltda.

Eberhardt Comércio e Assist. Técnica. Ltda. Rua das Cerejeiras, 80 Ressacada CEP 88307-330 Itajaí SC Fone/Fax: (47) 3349 6850 Email: vendas@ecr-sc.com.br Guia de instalação, operação e manutenção do sistema de monitoramento de poços ECR. Cuidados

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento - CP Eletrônica S.A. Rua da Várzea 379 CEP:91040-600 - Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51)21312407

Leia mais

3 Montagem experimental

3 Montagem experimental 3 Montagem experimental Este capítulo tem o objetivo de apresentar a descrição da montagem e dos equipamentos utilizados para o desenvolvimento do trabalho experimental proposto. Primeiramente será discutida

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Manual de utilização do módulo NSE METH-8RL/Exp

Manual de utilização do módulo NSE METH-8RL/Exp INSTALAÇÃO 1 - Baixe o arquivo Software Configurador Ethernet disponível para download em www.nse.com.br/downloads-manuais e descompacte-o em qualquer pasta de sua preferência. 2 - Conecte a fonte 12Vcc/1A

Leia mais

Lista de cargos e funções disponíveis no Consórcio Ipojuca

Lista de cargos e funções disponíveis no Consórcio Ipojuca Lista de cargos e funções disponíveis no Consórcio Ipojuca 1. INSPETOR CONTROLE DE QUALIDADE- Atuar com inspeção de processos / final, ensaios de rotina, controle de qualidade e verificação de falhas na

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Texto Técnico 005/2013 TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Parte 05 0 Vamos finalizar o tema Trabalho com Grandes Montagens apresentando os melhores recursos e configurações de hardware para otimizar a abertura

Leia mais

Disjuntor a Vácuo uso Interno

Disjuntor a Vácuo uso Interno Disjuntor a Vácuo uso Interno D27 - U 1 Sumário 1. Aplicação... 3 2. Condições Normais de Serviço... 4 3. Principais Parâmetros Técnicos... 4 4. Estrutura e Operação do Disjuntor... 5 4.1. Estrutura Geral:...

Leia mais

KVM CPU Switch 4 Portas Manual do Usuário

KVM CPU Switch 4 Portas Manual do Usuário P R E F Á C I O Este é um produto da marca GTS Network, que está sempre comprometida com o desenvolvimento de soluções inovadoras e de alta qualidade. Este manual descreve, objetivamente, como instalar

Leia mais

Apostila de Treinamento: Geradores de Espuma

Apostila de Treinamento: Geradores de Espuma Apostila de Treinamento: Geradores de Espuma Nacional Tecnologia Instrumentos Equipamentos de Dosagem Ltda. EPP Rua José Carlos Geiss, 261 Rec. Camp. Jóia CEP13347-020 Indaiatuba SP Fone: (19) 3935-6107

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

Manual de Configuração e Operação

Manual de Configuração e Operação ALFA INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS LTDA Manual de Configuração e Operação Última alteração Número do documento 21/02/2013 10:38 Este documento contém os procedimentos de configuração e operação do sistema de

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

Máquinas de armazenamento e retirada Mais poder no armazém

Máquinas de armazenamento e retirada Mais poder no armazém Máquinas de armazenamento e retirada Mais poder no armazém Sempre a solução adequada As máquinas de armazenamento e retirada da viastore são sempre a solução ideal para você. Entregamos a máquina de armazenamento

Leia mais

Manual do usuário. Mobile Auto Download

Manual do usuário. Mobile Auto Download Manual do usuário Mobile Auto Download Mobile Auto Download Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. Este manual serve como referência para a sua instalação e

Leia mais

PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS

PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS Rubem Manoel de Braga Antônio Fernando Burkert Bueno Afonso Regully Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luís Carlos Greggianin Companhia Petroquímica

Leia mais

CONFIABILIDADE DESEMPENHO

CONFIABILIDADE DESEMPENHO CONFIABILIDADE DESEMPENHO www. magotteaux. com STRATEGIEDESIGN 09/2006 Em 1950, a MAGOTTEAUX desenvolveu as primeiras bolas fundidas ao cromo na sua planta de Vaux (Bélgica). Hoje, o grupo produz mais

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES REDE DE COMPUTADORES Tipos de classificação das redes de acordo com sua topologia Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Ao longo da historia das redes, varias topologias foram

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC Tiago Menezes Xavier de Souza¹, Igor dos Passos Granado¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí- PR- Brasil tiago_x666@hotmail.com,

Leia mais

Manual do Usuário Android Neocontrol

Manual do Usuário Android Neocontrol Manual do Usuário Android Neocontrol Sumário 1.Licença e Direitos Autorais...3 2.Sobre o produto...4 3. Instalando, Atualizando e executando o Android Neocontrol em seu aparelho...5 3.1. Instalando o aplicativo...5

Leia mais

Suporte para TV IS4313

Suporte para TV IS4313 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec JORGE STREET PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA Suporte para TV IS4313 André Luiz Chaves

Leia mais