SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL
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- Victorio da Silva de Escobar
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1 SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL
2 Módulos para automação Características gerais - Processamento independente - Possui alerta sonoro e luminoso de falta de conexão - Não precisa ser configurado (Plug and play) - Proteção contra descargas elétricas - Acionamento a distância (par de fios) - Sincronismo com o relógio do computador - Configuração de velocidade de operação - Processamento local - Suporta quedas de energia de até segundo. Características dos Módulos de Entradas - Funcionamento por pooling ou interrupção - Possibilita a programação de períodos semanais - Não perde as programações ao ser desligado - Horário sincronizado com o Visual - Podem ser configurados como NA ou NF - Tensão de entrada de V a V Características dos Módulos de Saídas - Possibilita a programação de períodos semanais - Não perde as programações ao ser desligado - Horário sincronizado com o Visual - Programação de saídas temporizadas - Saídas C, NA e NF - Tensão de acionamento máxima V - Corrente de acionamento máxima de A Características dos Módulos Híbridos - Reúne as mesmas características dos módulos de entradas e saídas em um único módulo. Modelos - UCV- Módulo de entradas - UCV- Módulo de entradas - UCV- Módulo com saídas - UCV- Módulo com saídas - UCV- Módulo com entradas e saídas
3 Instalação V network A rede V deve ser ligada entre o POD do VID e os módulos através de um par de fios trançado que pode ser de categoria, e com impedância na faixa dos ohms. Para o perfeito funcionamento do sistema é importante que os fios sejam trançados, pois isso atenua os efeitos de ruídos. Cabos como os telefônicos e os cabos de rede apresentam uma boa eficiência. É importante notar que a rede V tem polaridade. Desta forma se torna interessante usar fios com cores distintas para o positivo (V +) e o negativo (V -) da rede. Caso haja a inversão destes cabos o módulo não será reconhecido pelo VID e o funcionamento da rede será comprometido. A distância entre o módulo e o POD pode atingir mais de metros, dependendo do tipo de cabo utilizado e do ambiente em que o sistema esta sendo instalado. Ambientes muito ruidosos como instalações industriais ou áreas próximas a transmissores de rádio ou TV podem afetar a distância e a velocidade de operação do V. Alimentação Os módulos utilizam a tensão de VDC, que pode ter uma variação de %, e seu consumo é descrito abaixo para cada módulo. Módulo UCV- ( entradas) UCV- ( entradas) UCV- ( saídas) UCV- ( saídas) UCV- ( entradas e saídas) Consumo Máximo Deve-se utilizar fontes que possam suprir o consumo máximo. Por exemplo para um módulo UCV- deve-se usar uma fonte de no mínimo VDC / ma, fontes maiores, como uma de VDC / A, funcionarão muito bem. Pode-se também utilizar uma fonte única para alimentar todos os módulos. Neste caso devese somar os consumos máximos dos módulos, assim como o consumo de outros equipamentos, como câmeras e sensores que serão ligados a ela. É aconselhável, neste caso, prever uma fonte um pouco maior para futuras expansões do sistema. A utilização de uma única fonte tem a desvantagem do sistema todo ser inutilizado no caso de uma pane ou de um curto-circuito nos fios de alimentação, mas traz a vantagem do gerenciamento de energia, desta forma, pode-se facilmente utilizar-se de um no-break para garantir o funcionamento do sistema mesmo com o corte da energia. Essa técnica é aconselhável, por se tratar de um equipamento de segurança.
4 V network O tipo de cabo a ser utilizado depende do consumo, da distância e de máxima variação de tensão aceita pelos equipamentos ligados a fonte. Esse calculo pode ser feito pela tabela AWG (Tabela awg.xls) que acompanha o cd do VID. Entradas O circuito dos módulos de entrada é foto-acoplado, de forma que uma entrada não interfira na outra, assim como a alimentação do módulo não interfere nas entradas. Desta forma podese ter diferentes tipos de sensores em um mesmo módulo. A figura abaixo mostra a configuração dos pinos de entrada: A entrada é polarizada e com tensões acima de VDC ela já entende o sensor como ativo. A tensão máxima é de VDC, tensões acima deste valor podem danificar o módulo. As entradas podem ser do tipo NA(normalmente aberto) ou NF(normalmente fechado) conforme figura abaixo. É aconselhável se usar sempre a configuração NF, pois ao romper um fio o sistema também é avisado. As entradas que não forem utilizadas devem estar desabilitadas na configuração do VID, para que não gerem informações desnecessárias para o sistema. Dica: Caso seja necessário detectar uma tensão de rede elétrica como VAC ou VAC podese usar uma fonte de alimentação do tipo ( VDC/ ma) ligada a entrada. Com o módulo e o VID ligados a um no-break e configurando esta entrada como NF no VID obtendo-se um detector de falta de energia. Saídas O circuito dos módulos de saída consiste no acionamento de um relé (contato seco). Estes módulos disponibilizam os pinos de acionamento do relé: C (comum), NA (normalmente aberto), e NF (normalmente fechado), conforme figura abaixo: Os módulos de saída podem acionar cargas em corrente contínua ou corrente alternada, que consumam até A. As tensões podem ser de a V (DC ou AC), desta forma o sistema suportaria cargas com até W. Para se ter uma idéia desta capacidade podemos ligar lâmpadas de W / V em uma única saída. Para acionar cargas maiores recomendamos o uso de relés auxiliares, ou contatores dimensionados adequadamente. Pelo fato dos módulos trabalharem com saídas temporizadas (após ligadas desligam automaticamente no tempo configurado pelo VID ) é possível ligarmos fechaduras elétricas, sirenes, e outros equipamentos que não possam permanecer ligados por muito tempo. Segue
5 Funcionamento Sinalização visual - LED vermelho: indica a presença de alimentação ( VD - LED amarelo (V ): quando aceso indica que o módulo está conectado ao VID, e quando piscando indica que esta recebendo ou transmitindo dados no V. (Se o VID estiver fora do ar o módulo estará com esse led apagado, mas as vezes ira piscar, indicando que o modulo esta tentando se conectar ao VID ). - LEDs verdes: indicam quando as saídas ou entradas estiverem ligadas. Sinalização audível Ao ser inicializado o módulo emite beeps indicando que está pronto para operar. Caso o VID esteja no ar e ocorra desconexão do V deste módulo o beep será ligado a cada segundo indicando que o módulo foi desconectado. Neste caso o módulo espera segundos por uma resposta do VID para começar o este alarme. Configuração de velocidade Os módulos podem funcionar nas seguintes velocidades: bps, bps, bps, bps ou bps (bps = bits por segundo). A velocidade defaut é de bps, suprindo as necessidades da maioria das aplicações. A diminuição da velocidade é indicada nos casos em que o equipamento é instalado em ambiente ruidoso ou a longas distâncias. O aumento da velocidade é recomendado quando há a necessidade de se usar muitos módulos ou que as operações (liga/desliga/sensor)precisam ser mais rápidas. Para mudar a velocidade dos módulos deve-se rodar o programa Vidteste e abrir o menu Módulos, onde serão mostrados os módulos ligados a rede V. Selecionar a velocidade desejada e aguardar o reconhecimento dos módulos n nova velocidade. Essa operação pode levar alguns segundos. Se algum módulo não for reconhecido na nova velocidade repetir a operação anterior. Essa operação no Vidteste unifica as velocidades dos módulos e da placa VID-, desta forma, ao se adicionar um módulo configurado a uma velocidade diferente da placa, será necessário configurar novamente a velocidade de toda a rede V. Endereço do módulo A rede V utiliza o número de série dos módulos para endereça-lo na rede. Desta forma não é necessário configurar o módulo antes de liga-lo na rede V. O número de série esta presente na parte externa da caixa e ajudará a identificar os módulos para a configuração do VID. Desta forma ao instalar o módulo devemos guardar seu número de série para podermos nomeá-lo na configuração do VID. Programações As programações dos módulos (horários de ativação de cargas e sensores) são feitas através
6 Funcionamento da configuração do VID. Uma vez programado o módulo precisa apenas ser sincronizado com o PC para funcionar. Os Módulos não perdem a programação ao serem desligados. Por este motivo ao adicionar um módulo previamente configurado a uma rede V será necessário fazer a desprogramação do mesmo. Isso é feito através do programa Vidteste no menu módulos. Após selecionar a velocidade da rede V deve-se localizar o módulo a ser desprogramado na tabela de módulos (através da descrição e do número de série) e pressionar o botão de reset (ao lado da descrição). Toda a programação será apagada e a velocidade voltará ao defaut ( bps). Sincronismo com o PC Os módulos usam o relógio do PC para realizar as programação. Desta forma ao atualizar o horário no PC é necessário a reinicialização do VID para atualizar o horário dos módulos. Caso o VID não esteja no ar e a alimentação dos módulos seja desligada as programação não serão realizadas, pois o módulo estará esperando uma sincronização do VID. Proteção contra descarga elétrica Os módulos possuem um circuito de proteção contra descargas elétricas, no entanto dependendo da intensidade das descargas elétricas e do número de vezes que ela ocorre este circuito pode perder seu efeito, deixando o módulo susceptível a estas descargas. Versão dos módulos Por se tratarem de módulos inteligentes estes usam um programa interno, cuja versão é mostrada na tabela de módulos do Vidteste. Em alguns casos pode ser necessária a alteração desta versão.
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