INTERVENÇÕES PARA SOLUCIONAR A SUPERLOTAÇÃO NO SETOR DE EMERGÊNCIA DA UNIDADE MISTA ELIZABETH BARBOSA DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA PE.

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1 1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS EM SAÚDE YTHALA DELLAMARY FEITOSA DE GOIS INTERVENÇÕES PARA SOLUCIONAR A SUPERLOTAÇÃO NO SETOR DE EMERGÊNCIA DA UNIDADE MISTA ELIZABETH BARBOSA DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA PE. RECIFE 2011

2 2 YTHALA DELLAMARY FEITOSA DE GOIS INTERVENÇÕES PARA SOLUCIONAR A SUPERLOTAÇÃO NO SETOR DE EMERGÊNCIA DA UNIDADE MISTA ELIZABETH BARBOSA DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA PE.PE. Monografia apresentado ao Curso de Especialização de Sistema e Serviços de Saúde do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para obtenção do título de especialista em gestão de sistemas e serviços em saúde. ORIENTADORA: Profª. MS. Juliana Martins Barbosa da Silva Costa. RECIFE PE 2011

3 3 Catalogação na fonte: Biblioteca do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães G616i Gois, Ythala Dellamary Feitosa de. Intervenções para Solucionar a Superlotação no Setor de Emergência da Unidade Mista Elizabeth Barbosa do Município de Custódia - PE/ Ythala Dellamary Feitosa de Gois. - Recife: [s.n.], p. Monografia (Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços em Saúde) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Orientadora: Juliana Martins Barbosa da Silva Costa. 1. Serviços de Saúde de Emergência. 2. Hospitais de Emergência. 3. Urgência. 4. Emergência. I. Silva, Juliana Martins Barbosa da. II. Título. CDU

4 4 YTHALA DELLAMARY FEITOSA DE GOIS INTERVENÇÕES PARA SOLUCIONAR A SUPERLOTAÇÃO NO SETOR DE EMERGÊNCIA DA UNIDADE MISTA ELIZABETH BARBOSA DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA PE. Monografia apresentado ao Curso de Especialização de Sistema e Serviços de Saúde do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para obtenção do título de especialista em gestão de sistemas e serviços em saúde. Aprovado em: 21/ 11 / 2011 BANCA EXAMINADORA Profª Drª Giselle Campozana Gouveia CPqAM / FIOCRUZ MS Juliana Martins Barbosa da Silva Costa Prefeitura da Cidade do Recife

5 5 AGRADECIMENTOS A Deus, sem ele não estaria aqui. Aos meus pais, que sempre abdicaram dos seus sonhos para realizarem os meus. Ao meu noivo e amigo que compreendeu e aceitou tanta ausência, que nunca deixou de acreditar no meu sucesso e incentivar a minha caminhada e alicerçar minha vida. A Semente, como sempre, super prestativo em todas as ocasiões. A minha turma, por tantos encontros alegres, cansativos, mas cada um contribuindo com suas experiências. A minha orientadora, Juliana Martins pela compreensão, apoio e principalmente paciência para os encaminhamentos na elaboração deste trabalho. Um agradecimento especial a todos que aqui não foram relacionados, mas que de alguma forma contribuíram para a realização deste sonho. Obrigada!

6 6 GOIS, Ythala Dellamary Feitosa de. Intervenções para Solucionar a Superlotação no Setor de Emergência da Unidade Mista Elizabeth Barbosa do Município de Custódia - PE. Monografia (Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde) Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, RESUMO Este projeto mostra as intervenções voltadas para solucionar o problema da superlotação no setor de Urgência e Emergência na Unidade Mista Elizabeth Barboza no município de Custódia-PE. Aborda critérios relativos à estrutura (físicaorganizacional, recursos materiais e humanos) e ao processo (atividades de rotina e de referência/contra-referência) desse setor; O presente estudo recorreu a uma abordagem normativa, como ferramenta factível e de simples reprodução para avaliação de ambientes hospitalares de urgência/emergência para que se obtenha alcance da assistência efetiva aos casos que utilizam esse setor do hospital. Assim, este projeto tem como objetivo apresentar os principais problemas do setor de urgência e emergência e discutir as intervenções voltadas para solucionar o problema da superlotação deste setor nesta unidade. Palavra-chaves: Serviços de saúde de emergência. Hospitais de emergência. Urgência. Emergência.

7 7 GOIS, Ythala Dellamary of Feitosa. Interventions for Tackling Overcrowding in the Emergency Unit of the Joint City of Elizabeth Barbosa Custody - PE. Monograph (Specialization in Management Systems and Services Health) - Research Center Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2011 ABSTRACT This project shows the interventions aimed at solving the problem of overcrowding in the sector of Urgency and Emergency Unit at the Joint in the city of Elizabeth Barboza EP-Custody. Discusses criteria for the structure (physical, organizational, material and human resources) and process (activities, and reference / counterreferral) in the industry; The present study used a prescriptive approach as a feasible and simple tool to play evaluation of hospital environments urgent / emergency in order to obtain effective scope of assistance to cases that use the hospital sector. Thus, this project aims to present the main problems of the industry and discuss urgent and emergency interventions aimed at solving the problem of overcrowding in this sector in this unit. Key words: health emergency. Emergency hospitals. Urgency. Emergency

8 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Breve histórico Políticas Nacional de Urgência e Emergência OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos DIRETRIZES PLANO OPERATIVO Sistema Municipal de Saúde do Município de Custódia Unidade Mista Elizabeth Barbosa Coleta de dados Resultados Principais problemas identificados no setor de Urgência e Emergência Estratégias Matriz de Monitoramento VIABILIDADE...21 REFERÊNCIAS...22 ANEXO...24

9 9 1 INTRODUÇÃO A superlotação nos Serviços de Emergência Hospitalar (SEH) é um fenômeno mundial, caracteriza-se por: todos os leitos do SEH ocupados; pacientes acamados nos corredores; tempo de espera para atendimento acima de uma hora; alta tensão na equipe assistencial; grande pressão para novos atendimentos. Indica, em última instância, baixo desempenho do sistema de saúde, como um todo e do hospital em particular, e induz à baixa qualidade assistencial (NATIONAL ACADEMIES PRESS, 2007). No Brasil, entre 2002 e 2003, o Ministério da Saúde implantou um novo Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU). A população abrangida pelo SAMU distribui-se de forma variada pelo território nacional. Isso se relaciona ao fato de a implantação descentralizada da estratégia depender da adesão de Estados e/ou municípios, que têm situações diferenciadas quanto a: distribuição populacional no território, oferta e organização prévia do sistema de saúde, priorização e capacidade de implantação do SAMU, em face das responsabilidades de gestão, cofinanciamento e operacionalização. No entanto, ainda existem poucos estudos sobre o desempenho do subsistema de urgência e emergência, em especial, com foco na superlotação dos SEH, suas causas e as intervenções para superação desse grave problema de saúde pública. Levantamento recente (SÁ, 2005) identificou no Sistema Único de Saúde (SUS) a existência de 185 hospitais com perfil de urgência e emergência. Uma parte desses hospitais participou do processo de qualificação do atendimento às urgências e emergências hospitalares, implementado pelo Ministério da Saúde, denominado QualiSUS. Artigo apresentando essa proposta (BITTENCOURT, 2007) revelou que o padrão do atendimento é a superlotação, em especial, nos grandes centros urbanos; em alguns, com demanda de mais de mil pacientes por dia. No presente estudo, a superlotação no setor de emergência da Unidade Mista Elizabeth Barbosa (UMEB) será considerada como expressão de um fenômeno relacionado ao desempenho das organizações hospitalares. Como modelo conceitual será adotado o de Sicotte, com ênfase na dimensão "efetividade organizacional", entendida como um dos elementos do desempenho organizacional e definida como: "a relação entre o serviço ofertado pela organização de saúde e os resultados obtidos (SICOTTE, 2002).

10 10 Assim, este projeto tem como objetivo apresentar e discutir as intervenções voltadas para solucionar o problema da superlotação do setor de emergência desta Unidade, percebendo esse fenômeno como evidência, dentre outras, de baixa efetividade organizacional.

11 11 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Breve Histórico As pressões sobre os serviços de emergência têm aumentado em face de mudanças demográficas, epidemiológicas e sociais, por isso muitos países organizaram sistemas para atendimento às urgências, sob modelos distintos (POZNER, 2003). Em geral, tais sistemas apresentam bons resultados em termos de diminuição da morbidade e mortalidade e nenhum desses modelos é comprovadamente mais eficaz (PINET, 2005; SCARPELINI, 2007). No Brasil, parte expressiva da população busca consultas nos prontosocorros dos hospitais, apesar da ampliação da oferta de serviços de atenção básica desde Assim, os hospitais ainda são importantes portas de entrada para a assistência médica, o que pode se relacionar a dificuldades no acesso oportuno a serviços básicos, especializados e de apoio diagnóstico. Ademais, o sentido de urgência para o paciente pode não ser o mesmo para profissionais de saúde (GIGLIO-JACQUEMOT, 2005) Para Carret et all, (2009), a utilização inadequada dos serviços de emergência é prejudicial para os pacientes graves, que precisam de atendimento oportuno, e para os não graves, que, ao buscarem o atendimento hospitalar, não têm garantido o seguimento. O acesso à atenção básica reduz o uso inapropriado de serviços de emergência apenas se o paciente tiver rápido acesso ao atendimento de urgência na atenção básica. Estudo de monitoramento em pronto-socorros de eventos sentinela da atenção básica concluiu que o atendimento médico oportuno na atenção básica é fundamental e enfatizou a necessidade de superar a deficiência numérica, a organização fragilizada e os recursos insuficientes para esse nível de atenção (PUCCINI, 2008) Revisão da literatura internacional realizada por Bittencout (2009) sobre intervenções para solucionar a superlotação dos serviços de emergência aponta que o caminho para superar o modelo atual de atenção nos serviços de emergência no Brasil deve ter caráter sistêmico e foco no usuário, com redefinição e integração das vocações assistenciais, reorganização de fluxos e repactuação dos processos de trabalho.

12 12 No Brasil, o atendimento às urgências mostra deficiências estruturais do sistema de saúde, como: dificuldades de acesso em vários níveis de atenção, insuficiência de leitos especializados, incipiência dos mecanismos de referência e inadequação na formação dos profissionais de saúde. Ainda assim, somente no começo dos anos 2000 o Ministério da Saúde iniciou a estruturação de uma política articulada para a área (MACHADO, 2007). 2.2 Política Nacional de Urgência e Emergência A Política Nacional de Atenção às Urgências de 2003 propôs a conformação de sistemas de atenção às urgências estaduais, regionais e municipais, norteada pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa política estruturou-se em cinco eixos: promoção da qualidade de vida, organização em rede, operação de centrais de regulação, capacitação e educação continuada e humanização da atenção (SANTOS, 2003). Os seguintes componentes foram considerados para a organização de redes de atenção integral às urgências: pré-hospitalar fixo (unidades básicas de saúde e de saúde da família, equipes de agentes comunitários, ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapia, e unidades não-hospitalares de atendimento às urgências); pré-hospitalar móvel (SAMU); hospitalar; e pós-hospitalar (atenção domiciliar, hospitais-dia e projetos de reabilitação integral) (SANTOS, 2003). A Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral dos usuários em situação de urgência/emergência aos serviços de saúde de forma ágil e oportuna (BRASIL, 2011). O Ministério da saúde adota como direito social e de cidadania e como resultante das condições de vida da população, garantido políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, sendo que a necessidade de se trabalhar dentro deste conceito amplo de saúde deve direcionar a intervenção e a resposta às necessidades de saúde, atuando desde a promoção e prevenção, passando pelo diagnóstico, monitoramento e tratamento (BRASIL, 2011).

13 13 Para implantar a rede de Atenção á saúde, além do conceito ampliado adotado pelo ministério se faz necessária a decisão política do conjunto dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para estímulo à organização e à implantação destas, buscando um pacto cooperativo entre as instâncias de gestão e governança do sistema visando garantir os investimentos e recursos necessários a esta nova forma de atuar (BRASIL, 2011). Além disso, o atendimento aos usuários com quadros agudos deve ser prestado por todas as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, possibilitando a resolução integral da demanda ou transferindo-a, responsavelmente, para um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado, organizado em redes regionais de atenção às urgências enquanto elos de uma rede de manutenção da vida em níveis crescentes de complexidade e responsabilidade visando reduzir o alto custo sócio-econômico, além dos sofrimentos enfrentados pelas pessoas acometidas por acidentes de trânsito, violências, doenças cardiovasculares e outros agravos que necessitam de intervenção oportuna, organizada e efetiva (BRASIL, 2011).

14 14 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Elaborar um plano de intervenção voltado para solucionar o problema da superlotação dos Serviços de Emergência Hospitalar, da Unidade Mista Elizabeth Barbosa do município de Custódia-PE. 3.2 Objetivos Específicos Realizar o diagnóstico situacional do setor de urgência e emergência da unidade mista, através de entrevista com a clientela; Traçar estratégias de solução dos problemas identificados; Elaborar uma matriz de monitoramento das ações propostas;

15 15 4 DIRETRIZES A elaboração desta proposta seguiu as diretrizes da Política Nacional de Atenção às Urgências que foi reformulada pela Portaria Ministerial nº de 07 de julho de 2011 (Anexo 1)..

16 16 5 PLANO OPERATIVO 5.1 Sistema Municipal de Saúde do Município de Custódia A proposta de intervenção visa solucionar a superlotação no setor de Urgência e Emergência da Unidade Mista Elizabeth Barbosa que fica localizada no município de Custódia-PE. Este município localiza-se no Sertão, com acesso pela BR-232 e limites ao Norte com a cidade de Arcoverde e Serra Talhada, ao Sul. O município de Custódia possui uma população estimada de habitantes, ocupa uma área de km 2, sendo que 30% desta correspondem à área rural 90% das residentes estão em área urbana (IBGE, 2009). A rede municipal de Assistência à saúde de Custódia possui apenas a Unidade Mista, no setor público, e uma Casa de Saúde privada, além de outras clínicas particulares especializadas e 10 Unidades de saúde da família. Esta Unidade Mista dispõe de serviços ambulatoriais especializados, são eles: cardiologia, urologia, endoscopia digestiva, ortopedia, geriatria, obstetrícia, ginecologia, patologia clínica, atenção em saúde mental (CAPS), fisioterapia, fonoaudiólogia, endodontia, periodontia, e atenção odontológica a pacientes portadores de necessidades especiais, e ainda de rede credenciada de outros serviços complementares como laboratórios de análises clínicas, exames de radiologia e ultra-sonografia. A oferta de atenção especializada é distribuída à população e realizada no Hospital Municipal de acordo com as demandas apontadas pelas equipes de saúde da família, através de um embrionário sistema de referência e contra-referência. O município tem 10 equipes de Saúde da Família, cobrindo 90% da população. Possui também um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) que foi implantado no município no ano de 2010 e vem desenvolvendo ações com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações de atenção básica, melhorar a qualidade e a resolutividade desta. È constituído por uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento (Nutricionista, Fisioterapeuta, Assistente Social, Educador Físico e Fonoaudiólogo) que atuam em parceria com os profissionais das equipes de saúde da família.

17 Unidade Mista Elizabeth Barbosa A Unidade Mista Elisabeth Barbosa (U.M.E.B.) é um hospital de pequeno porte, com capacidade instalada para 52 leitos. Pertence à Secretaria do município e está localizado em área central da cidade facilitando o acesso a pacientes oriundos de todas as regiões do município. Caracteriza-se como hospital de emergência, com uma média mensal de 100 internações, 55 cirurgias, 52 atendimentos ambulatoriais e emergenciais. Seu quadro de pessoal é constituído por 120 funcionários, entre nível superior, médio e elementar. A clientela atendida é universalizada e gratuita, muito variada, e pouco conhecida. Estima-se que sejam atendidos indivíduos de todas as classes sociais, provenientes dos diversos distritos da cidade. De acordo com os dias da semana funcionam especialidades como, ortopedia, cardiologia, geriatria, pediatria, urologia, obstetrícia e ainda diversas cirurgias (PERMAMBUCO, 2011). Uma série de hipóteses são levantadas para tentar explicar o elevado número de atendimentos classificados como inadequados para o setor de urgência e emergência da unidade são eles: acesso mais fácil do que o serviço de atenção primária, principalmente por ser no centro da cidade; desinformação da população sobre o significado dos serviços de emergência; maior longevidade da população, aumentando o número de idosos nos serviços de emergência, o mesmo acontecendo com o número de consultas por afecções leves e crônicas; horários mais procurados, procedência dos pacientes e diagnósticos; além disso, tenta-se estabelecer uma ponte entre estes diagnósticos e a assistência prestada pela Rede Básica de Saúde, inferindo se ocorreram mudanças no perfil do atendimento a partir da implementação de políticas públicas definidas como prioritárias para esta área, como é o caso do Programa da Saúde da Família (PSF). No que concerne à população, é patente o baixo nível de informação, ou seja, a desinformação sobre o funcionamento dos serviços de saúde, quando há um redirecionamento dos atendimentos, por determinação da relação ao dia da semana, através da observação empírica, de ser a segunda feira o dia de maior movimento, o que pode ser explicado pela falta de alternativas de serviços de atenção básica funcionando durante o final de semana, ocasionando assim um acúmulo de atendimento neste dia. Em relação aos horários, a maioria dos atendimentos

18 18 acontece durante o dia, tanto os adequados como os inadequados, ou seja, de um simples resfriado ou uma febre a um acidente politraumatizado ou uma parada cardíaca. A partir destas elucidações, é possível apontar a U.M.E.B. como porta de entrada do Sistema de Saúde Pública da cidade, contrariamente ao objetivo do Ministério da Saúde, ao preconizar que a atenção primária principal do Sistema deve ser a rede básica, principalmente o PSF. Estas considerações serviram de motivação para a realização do presente estudo, com o objetivo principal de conhecer e analisar porque de certa forma vem acontecendo essa superlotação da urgência e emergência desta unidade. Espera-se que o conhecimento deste perfil possa vir a ajudar no processo de planejamento local, como também servir de estímulo à realização das ações propostas, e assim contribuir para a reorganização da Rede de Saúde como um todo, atendendo o que preconiza o Art. 198 da Constituição Federal (1988), ao afirmar: As ações e serviços de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um Sistema único Coleta dos Dados Diante de diversas informações, foram levantados os principais problemas através de entrevista com os pacientes que se encontravam na unidade durante o período da pesquisa. 5.3 Resultados Principais Problemas Identificados no Setor de Urgência e Emergência Da U.M.E.B. Dentre vários problemas existentes nesse setor, destaca-se principalmente a falta de equipamentos necessários para certos procedimentos, a presença de grande número de pacientes nos serviços de emergência de causas comuns, denominados inadequados, com queixas típicas de serviços de atenção primária de saúde, estrutura física precária, além de apenas duas ambulâncias para a demanda de todo hospital, prejudicando o atendimento dos casos considerados adequados ao

19 19 serviço de urgência a emergência, uma vez que o excesso de demanda acarreta acúmulo de tarefas e conseqüente sobrecarga para toda a equipe de profissionais Estratégias Diante dos problemas identificados propõe-se as seguintes estratégias de intervenção com as respectivas metas, prazos e responsáveis. Estratégias Meta Prazo Responsável Aumento físico do Diminuir na 6 meses Setor financeiro da setor de urgência e superlotação desse U.M.E.B. emergência, com setor; equipamentos necessários para devida triagem; Estratificar a clientela de acordo a classificação de risco de urgência e emergência; Reduzir o tempo de espera de atendimento na urgência e emergência; Capacitar a equipe de urgência e emergência; Diminuir número de atendimentos inadequados; Melhorar a eficácia no atendimento e no resultado deste; Humanizar na equipe; 6 meses Profissionais de saúde do setor; 6 meses Profissionais de Mensal saúde do setor; Setor de RH e SMS Quadro 1- Estratégias no setor de urgência e emergência da Unidade Mista Elizabeth Barboza Custódia PE Matriz de Monitoramento O monitoramento caracteriza-se pela observação e o registro regular das atividades de um projeto ou programa. É um processo rotineiro de acúmulo de

20 20 informações do projeto em todos os seus aspectos. Monitorar á checar o progresso das atividades do projeto, ou seja, uma observação sistemática e com propósitos, é também dar um retorno sobre o projeto aos seus colaboradores, implementadores e beneficiários. A criação de relatórios permite que todas as informações reunidas sejam usadas na tomada de decisões em prol do aperfeiçoamento do desempenho do projeto (PHIL BARTLE, 2007). Assim foi elaborada uma matriz de monitoramento com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das atividades propostas neste projeto de intervenção (Quadro 1). Ação Indicador Fonte de Reformar o o setor de U&E. Capacitar e humanizar a equipe Estratificar a clientela de acordo com risco e vulnerabilidade Reduzir o tempo de atendimento Comprar uma ambulância U&E reformado % de técnicos, enfermeiros e médicos capacitados % de casos adequados para o perfil da Unidade % de casos encaminhados para atenção primária Tempo médio de espera para os casos graves Tempo médio de espera para os casos intermediários Tempo médio de espera para os casos de baixa complexidade Compra de uma ambulância verificação Setor financeiro da UMEB Setor de RH da SMS Ficha de admissão Ficha de encaminhamento Escala de prioridade Escala de prioridade Marcação de consultas Setor de compras da SMS Periodicidade - 6 meses Mensal Mensal Semanal Semanal Mensal Quadro 1- Matriz de monitoramento no setor de urgência e emergência da Unidade Mista Elizabeth Barboza Custódia PE

21 21 6 VIABILIDADE Inicialmente o projeto será apresentado para a secretária de saúde do município de Custódia para sua aprovação, por meio de parcerias entre as demais secretarias e a Prefeitura Municipal. Visando estabelecer melhor atendimento a população do município. Sendo os recursos materiais, humanos e financeiros dependem da mesma para realização deste.

22 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, C. et al. A situação atual do mercado de saúde suplementar no Brasil e apontamentos para o futuro. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de janeiro, v. 13, n. 5, p , BITTENCOURT, R. J; HORTALE, V. A. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Publica, São Paulo, v. 25, n. 7, p BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, CARRET, M. L. V; FASSA, A. G; DOMINGUES, M. R. Inappropriate use of emergency services: a systematic review of prevalence and associated factors. Cad Saúde Publica, São Paulo, v. 25, n. 1, p, 7-28, COMMITTEE ON THE FUTURE OF EMERGENCY CARE IN THE UNITED STATES HEALTH SYSTEM. Hospital-based emergency care: at the breaking point. Washington: National Academies Press, GIGLIO-JACQUEMOT A. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Quantitativo de habitantes. Rio de Janeiro: IBGE, 2009 MACHADO, C. V. O modelo de intervenção do Ministério da Saúde brasileiro nos anos 90. Cad Saúde Publica, São Paulo, v. 23, n. 9, p , 2007 PERNAMBUCO. Hospital Unidade Mista Elisabeth Barbosa. Secretaria Municipal de Saúde. Custódia, PHIL, Bartle. O que é monitoramento e avaliação? definição e objetvio. Canadá: VCN, Disponível em: < Acesso em: fev, 2010.

23 23 POZNER, C. N et al. International EMS systems: the United States: past, present and, future. Resuscitation, Rockville Pike, v. 60, n. 3, p , mar, 2004 PUCCINI, P. T; CORNETTA, V. K. Ocorrências em pronto-socorro: eventos sentinela para monitoramento da atenção básica de saúde. Cad Saúde Publica, São Paulo, v. 24, n. 9, p , SÁ, D. A. Proposta metodológica para classificação dos hospitais de urgência / emergência do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, SANTOS, J. S. et al. Avaliação do modelo de organização da Unidade de Emergência do HCFMRP-USP, adotando, como referência, as políticas nacionais de atenção às urgências e de humanização. Medicina, Ribeirão Preto, v, 36, n. 2/4, p SCARPELINI S. A organização do atendimento às urgências e trauma. Medicina, Ribeirão Preto, v. 40, n. 3, p , SICOTTE, C. et al. A conceptual framework for the analysis of health care organizations performance. Health Serv Manage Res, Rockville Pike v. 11, n. 1, p , fev, 1998.

24 ANEXO 24

25 25 ANEXO 1 PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011 Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando o conceito da saúde como direito social e de cidadania e como resultante das condições de vida da população, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços, nos termos do que dispõe o artigo 196 da Constituição Federal; Considerando a necessidade de se trabalhar dentro de um conceito amplo de saúde que direcione a intervenção e resposta às necessidades de saúde, atuando desde a promoção e prevenção, passando pelo diagnóstico, monitoramento e tratamento, mas também recuperação conforme dispõe o artigo 2º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990; Considerando que será necessária a decisão política do conjunto dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para estímulo à organização e à implantação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), buscando um pacto cooperativo entre as instâncias de gestão e governança do sistema para garantir os investimentos e recursos necessários a esta mudança; Considerando que o atendimento aos usuários com quadros agudos deve ser prestado por todas as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, possibilitando a resolução integral da demanda ou transferindo-a, responsavelmente, para um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado, organizado em redes regionais de atenção às urgências enquanto elos de uma rede de manutenção da vida em níveis crescentes de complexidade e responsabilidade; Considerando que para organizar uma rede que atenda aos principais problemas de saúde dos usuários na área de urgência é necessário considerar o

26 26 perfil epidemiológico no Brasil, onde se evidencia, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), uma alta morbimortalidade relacionada às violências e acidentes de trânsito até os 40 (quarenta) anos e acima desta faixa uma alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório; Considerando o alto custo sócio-econômico, além dos sofrimentos enfrentados pelas pessoas acometidas por acidentes de trânsito, violências e doenças cardiovasculares no Brasil e a necessidade de intervir de forma mais organizada e efetiva sobre estas doenças e agravos; Considerando a Portaria n 737/GM/MS, de 16 de maio de 2001, que institui a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências; Considerando a Portaria n 344/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2002, que institui o Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito - Mobilizando a Sociedade e Promovendo a Saúde; Considerando a Portaria n 2048/GM/MS, de 05 de novembro de 2002, que regulamenta tecnicamente as urgências e emergências; Considerando a Portaria n 2.657/GM/MS, de 16 de dezembro de 2004, que estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192); Considerando a Portaria n 687/GM/MS, de 30 de março de 2006, que institui a Política Nacional de Promoção da Saúde; Considerando a Portaria n 1.097/GM/MS, de 22 de maio de 2006, que define o processo da Programação Pactuada e Integrada da Assistência à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); Considerando a Portaria n 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008, que institui a Política Nacional de Regulação do SUS; Considerando a Portaria n 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica;

27 27 Considerando o avanço nestes últimos anos no processo de implementação do SUS no Brasil, mas também a evidente necessidade de superar a fragmentação das ações e serviços de saúde e qualificar a gestão do cuidado, conforme caminho apontado na Portaria n 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que prioriza a organização e implementacão das RAS no país; e Considerando o imperativo de prover a atenção qualificada à saúde de toda população brasileira, incluindo o atendimento ágil e resolutivo das urgências e emergências, resolve: Art. 1 Esta Portaria reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Art. 2 Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências: I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos; II - garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes); III - regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde; IV - humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde; V - garantia de implantação de modelo de atenção de caráter multiprofissional, compartilhado por trabalho em equipe, instituído por meio de práticas clinicas cuidadoras e baseado na gestão de linhas de cuidado; VI - articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de saúde, constituindo redes de saúde com conectividade entre os diferentes pontos de atenção; VII - atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das

28 28 redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas; VIII - atuação profissional e gestora visando o aprimoramento da qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e longitudinalidade do cuidado em saúde; IX - monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção; X - articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada; XI - participação e controle social dos usuários sobre os serviços; XII - fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos; XIII - regulação articulada entre todos os componentes da Rede de Atenção às Urgências com garantia da equidade e integralidade do cuidado; e XIV - qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e humanização. Art. 3º Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às Urgências. 1 º A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, gradativamente, em todo território nacional, respeitando-se critérios epidemiológicos e de densidade populacional.

29 29 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de atenção. 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica. Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes: I - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; II - Atenção Básica em Saúde; III - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências; IV - Sala de Estabilização; V - Força Nacional de Saúde do SUS; VI - Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas; VII - Hospitalar; e VIII - Atenção Domiciliar. CAPÍTULO II DOS COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E SEUS OBJETIVOS Art. 5º O Componente Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde tem por objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade visando a promoção da saúde, prevenção de agravos e vigilância à saúde. Art. 6º O Componente Atenção Básica em Saúde tem por objetivo a

30 30 ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a transferência/encaminhamento a outros pontos de atenção, quando necessário, com a implantação de acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades. Art. 7º O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiquiátricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo pode se referir a atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do tratamento. Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção a saúde pela central de regulação das urgências. Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo não se caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda espontânea, mas sim para garantir a disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à saúde. Art. 9º O Componente Força Nacional de Saúde do SUS objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção, considerando-se seus riscos. Art. 10. O Componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o

31 31 conjunto de serviços de urgência 24 horas está assim constituído: I - a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h) é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organizada de atenção às urgências; e II - as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de Urgência 24 Horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Art. 11. O Componente Hospitalar será constituído pelas Portas Hospitalares de Urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias. Art. 12. O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o conjunto de ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio, constituindo-se nova modalidade de atenção à saúdeque acontece no território e reorganiza o processo de trabalho das equipes, que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária, ambulatorial e hospitalar. CAPÍTULO III DA OPERACONALIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Art. 13. A operacionalização da Rede de Atenção às Urgências dar-se-á pela execução de 5 (cinco) fases: I - Fase de Adesão e Diagnóstico: a) apresentação da Rede de Atenção às Urgências nos Estados e no Distrito Federal;

32 32 b) realização de diagnóstico e aprovação da região inicial de implementação da Rede de Atenção às Urgências na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) nos Estados e no Colegiado de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF); e c) instituição de Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção às Urgências, formado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e apoio institucional do Ministério da Saúde, que terá como atribuições: 1. mobilizar os dirigentes políticos do SUS em cada fase; 2. apoiar a organização dos processos de trabalho voltados a implantação/implementação da rede; 3. identificar e apoiar a solução de possíveis pontos críticos em cada fase; e 4. monitorar e avaliar o processo de implantação/implementação da rede. II - Fase do Desenho Regional da Rede: a) realização de análise da situação dos serviços de atendimento às urgências, com dados primários, incluindo dados demográficos e epidemiológicos, dimensionamento da demanda das urgências, dimensionamento da oferta dos serviços de urgência existentes e análise da situação da regulação, da avaliação, do controle, da vigilância epidemiológica, do apoio diagnóstico, do transporte para as urgências, da auditoria e do controle externo, pela Comissão Intergestores Regional (CIR) e pelo CGSES/DF, com o apoio da Secretaria de Saúde; b) elaboração da proposta de Plano de Ação Regional, com detalhamento técnico de cada componente da Rede, contemplando o desenho da Rede Atenção às Urgências, metas a serem cumpridas, cronograma de implantação, mecanismos de regulação, monitoramento e avaliação, o estabelecimento de responsabilidades e o aporte de recursos pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios envolvidos; c) aprovação do Plano de Ação Regional na CIR, no CGSES/ DF e na CIB; e d) elaboração dos Planos de Ação Municipais dos Municípios integrantes da CIR, em consonância com o Plano de Ação Regional; III - Fase da Contratualização dos Pontos de Atenção:

33 33 a) contratualização pela União, pelo Estados, pelo Distrito Federal ou pelo Município dos pontos de atenção da Rede de Urgência e Emergência, observadas as responsabilidades definidas para cada Componente da Rede de Atenção às Urgências no desenho regional; e b) instituição do Grupo Condutor Municipal em cada Município que compõe a CIR, com apoio institucional da SES; IV - Fase da Qualificação dos Componentes: a qualificação dos Componentes da Rede de Atenção às Urgências será definida na portaria específica de cada um dos Componentes, onde constarão as responsabilidades que deverão ser cumpridas e as ações que serão desenvolvidas; e V - Fase da Certificação: a certificação será concedida pelo Ministério da Saúde aos gestores do SUS, após a etapa de qualificação dos Componentes da Rede de Atenção às Urgências, com avaliação periódica. 1º O Grupo Condutor da Rede de Atenção às Urgências no Distrito Federal será composto pela Secretaria de Saúde e pela CGSES/ DF, com apoio institucional do Ministério da Saúde, e terá as mesmas atribuições do Grupo Condutor Estadual, descritas na alínea "c" do inciso I do art º O Plano de Ação Regional e o Plano de Ação Municipal serão os documentos orientadores para a execução das fases de implementação da Rede de Urgência e Emergência, assim como para o monitoramento e a avaliação da implementação da Rede pelo Grupo Condutor Estadual e pelo Ministério da Saúde. 3º A contratualização dos Pontos de Atenção é o meio pelo qual o gestor, seja ele o Município, o Estado, o Distrito Federal ou a União, estabelece metas quantitativas e qualitativas do processo de atenção à saúde, com o(s) ponto(s) de atenção à saúde da Rede de Atenção às Urgências sob sua gestão, de acordo com o Plano de Ação Regional e os Planos de Ação Municipais. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 14. Os Comitês Gestores de Atenção às Urgências já existentes deverão ser mantidos e deverão ser apresentadas propostas de estruturação e

34 34 funcionamento de novos Comitês nos âmbitos Estadual, Regional e Municipal nos locais onde ainda não existem. 1º As Secretarias Municipais de Saúde deverão constituir e coordenar Comitês Gestores Municipais da Rede de Atenção às Urgências, garantindo a adequada articulação entre os entes gestores e os executores das ações e as Secretarias Estaduais de Saúde deverão constituir e coordenar os Comitês Gestores Estaduais e os Comitês Gestores Regionais do Sistema de Atenção às Urgências. 2º Os Comitês Gestores da Rede de Atenção às Urgências representarão o espaço formal de discussão e implementação das correções necessárias à permanente adequação do sistema de atenção integral às urgências, dentro das diretrizes estabelecidas pelos Planos de Atenção às Urgências, em suas instâncias de representação institucional que permitirão que os atores envolvidos na estruturação da atenção às urgências possam discutir, avaliar e pactuar as diretrizes e ações prioritárias, subordinadas às estruturas de pactuação do SUS nos seus vários níveis. 3º Nos Comitês Gestores Estaduais da Rede de Atenção às Urgências, os indicadores deverão ser analisados segundo critérios de regionalização, buscandose construir um quadro descritivo completo da atenção estadual às urgências, apontando aspectos positivos, dificuldades, limites e necessidades a serem enfrentadas no contexto da macro e micro regulação (regional e local). 4º O relatório da situação da atenção estadual às urgências elaborado nos termos do parágrafo anterior será remetido à Coordenação- Geral de Urgência e Emergência (CGUE/DAE/SAS/MS), onde comporá a base nacional de dados relativa à atenção às urgências. 5º Fica recomendado que os Comitês Gestores Estaduais da Rede de Atenção às Urgências sejam compostos pelo Coordenador Estadual do Sistema de Atenção às Urgências, pelo COSEMS, representado por Coordenadores Municipais de Atenção às Urgências, pela Defesa Civil Estadual, representantes do Corpo de Bombeiros, da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária e do Conselho Estadual de Saúde, das empresas concessionárias de rodovias, com sugestão de estudar a necessidade ou oportunidade de se incorporarem a eles representantes das Forças Armadas Brasileiras.

35 35 6º Fica recomendado que os Comitês Gestores das Redes Regionais de Atenção às Urgências, sob coordenação estadual e com fluxo operacional compatível e de acordo com a realidade regional, tenham a seguinte composição: I - Coordenador Regional da Rede de Atenção às Urgências ou outro representante da SES que assuma tal função; II - Coordenadores Municipais da Atenção às Urgências; III - representantes dos serviços de saúde (prestadores da área das urgências); IV - representante do Corpo de Bombeiros, Polícias Rodoviária, Civil e Militar, onde essas corporações atuem na atenção às urgências; V - representante da Defesa Civil; VI - representante dos gestores municipais e estadual da área de trânsito e transportes; e VII - conforme a necessidade justificar, representantes da Aeronáutica, Marinha e Exército brasileiros. 7º Fica recomendado que os Comitês Gestores das Redes Municipais de Atenção às Urgências tenham a seguinte composição mínima: I - Coordenador Municipal da Rede de Atenção às Urgências; II - representantes dos serviços de saúde (prestadores da área das urgências); III - representante do Conselho Municipal de Saúde; IV - representante do Corpo de Bombeiros, Polícias Rodoviária, Civil e Militar, Guarda Municipal, onde essas corporações atuem na atenção às urgências; V - representante da Defesa Civil Municipal; VI - representante do gestor municipal da área de trânsito; e VIII - conforme a necessidade justificar, representantes da Aeronáutica, Marinha e Exército brasileiros.

36 36 Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 16. Fica revogada a Portaria nº 1863/GM/MS, de 29 de setembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União nº 193, de 6 de outubro de 2003, Seção 1, p. 56.

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