POESIA DA SEGUNDA GERAÇÃO ROMÂNTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POESIA DA SEGUNDA GERAÇÃO ROMÂNTICA"

Transcrição

1 POESIA DA SEGUNDA GERAÇÃO ROMÂNTICA A Voz da História Canto Para A Minha Morte Eu sei que determinada rua que eu já passei Não tornará a ouvir o som dos meus passos. Tem uma revista que eu guardo há muitos anos E que nunca mais eu vou abrir. Cada vez que eu me despeço de uma pessoa Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez A morte, surda, caminha ao meu lado E eu não sei em que esquina ela vai me beijar Com que rosto ela virá? Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque? Na música que eu deixei para compor amanhã? Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro? Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada, E que está em algum lugar me esperando Embora eu ainda não a conheça? Vou te encontrar vestida de cetim, Pois em qualquer lugar esperas só por mim E no teu beijo provar o gosto estranho Que eu quero e não desejo, mas tenho que encontrar Vem, mas demore a chegar. Eu te detesto e amo morte, morte, morte Que talvez seja o segredo desta vida Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida. Qual será a forma da minha morte? Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida. Existem tantas... Um acidente de carro. O coração que se recusa abater no próximo minuto, A anestesia mal aplicada, A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe, Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio... Oh morte, tu que és tão forte, Que matas o gato, o rato e o homem. Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva E que a erva alimente outro homem como eu Porque eu continuarei neste homem, Nos meus filhos, na palavra rude

2 Que eu disse para alguém que não gostava E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite... Vou te encontrar vestida de cetim... (Raul Seixas) A partir da segunda metade do século XIX, era comum as pessoas dirigirem-se para cidades como Rio de janeiro, Recife, São Paulo e Salvador. A vida no campo fica cada vez mais restrita aos proprietários, parte de suas famílias e aos escravos, pois a modernidade exige que os filhos homens se formassem em algum dos cursos oferecidos pelas faculdades situadas nestas cidades. O desenvolvimento das cidades implicou em um crescimento de opções de entretenimento a estes jovens, inclusive criando opções não muito saudáveis de vida noturna. Nesta época alguns jovens estudantes das faculdades de Direito (São Paulo e Recife) e Medicina (Rio de Janeiro) tinham uma vida dissoluta que acabava levando a doenças como a tuberculose. Influenciados por autores europeus como Byron e Musset e ansiosos por viver ao estilo sturm und drang (tempestade e ímpeto), estes jovens se dedicavam ao álcool, fumo e noitadas com mulheres, o que acabava expondo-os a doenças como a tuberculose. Como afirma Antonio Candido: A melancolia, o humor negro, o sarcasmo, o gosto da morte traçam à roda do grupo estudantil um círculo de isolamento que acentua, para o observador, o seu caráter de exceção na sociedade ambiente. É a típica tonalidade paulistana, difundida por todo o país, contribuição original desta cidade ao Romantismo brasileiro, ligada à pessoa e à obra de Álvares de Azevedo principalmente o Macário e A noite na taverna.. Vale a pena ressaltar que mesmo aqueles que não tinham tuberculose gostavam de sentir os efeitos depressivos da doença e da proximidade da morte, sensação a que se dá o nome de mal-do-século, algo muito parecido á sensação niilista (niili nada)de alguns jovens góticos e emos que observamos na atualidade. BOX: Byron George Gordon Noel Byron nasceu em Londres no ano de Seu pai, John Byron, era um "bon-vivant" que destruiu toda a riqueza e, Catherine Gordon Byron, sua mãe, vinha da família dos Gordons escocês, uma família tradicional e muito conhecida por sua ferocidade e violência. Logo após o nascimento de Byron, sua mãe o levou para a Aberdeen, Escócia, onde uma deformidade em seu pé logo ficou evidente. Por isso ele ganhou botas especiais e passou por inúmeros tratamentos mas logo deixou estas dolorosas experiências para trás. O pequeno George vivia mergulhado em leituras, com atenção especial para a história de Roma. Aos sete anos, Byron se apaixonou perdidamente por sua prima, Mary Duff. Aos nove, sua babá o introduziu aos prazeres da carne. Com 10 anos, Byron herdou o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. Durante um Natal, ele retornou para Newstead, que havia sido alugada por Lorde Ruthyn, que o iniciou no bissexualismo. Apaixonou-se perdidamente por Mary Ann Chaworth, uma vizinha. Ficou tão obcecado que se recusou a voltar. Em sua adolescência, Byron foi tomando consciência de seu poder. Possuidor de carisma, beleza e poder de sedução, ele logo começou a aproveitar seus dons. Envolveu-se com colegas, empregadas, professores, prostitutas e garotas que adoravam um título de nobreza. Em 1805, Byron teve um grande choque: sua prima Mary Ann casou-se e isso fez com que ele se tornasse mais rebelde ainda. Escrevia versos e mais versos e gastava muito dinheiro. Após entrar na "Trinity College" de Cambridge, em 1807, publicou seu primeiro livro de poesia, Hours of Idleness (Horas de ócio), mal recebido pela crítica. Byron respondeu com o poema satírico English Bards and Scotch Reviewers (Bardos ingleses e críticos escoceses), em Em 1811, publicou os dois primeiros cantos de Childe Harold's Pilgrimage (Peregrinação de Childe Harold), longo poema em que narra as andanças e amores de um herói desencantado, ao mesmo tempo em que descreve a natureza da península ibérica, Grécia e Albânia. A obra alcançou sucesso imediato e sua fama se consolidou com outros trabalhos, principalmente The Corsair (O Corsário) em 1814 e Lara no mesmo ano; além de The Siege of Corinth (O Cerco de Corinto) em Nesses poemas, de enredos exóticos, Byron confirmou seu talento para a descrição de ambientes. Em 1815 casou-se com Anne Milbanke. Mudou-se para a Suíça em 1816, após o divórcio de Lady Byron, causado pela suspeita de incesto do poeta com sua meia-irmã Augusta Leigh. Na Suíça escreveu o canto III de Childe Harold's Pilgrimage, The Prisoner of Chillon (O prisioneiro de Chillon) e o poema dramático Manfred, enigmático e demoníaco. Em Genebra viveu com Claire Clairmont e fez-se amigo de Shelley. Passavam horas discutindo filosofia e poesia. Numa noite chuvosa em Diodati, o grupo decidiu compor histórias macabras. Nasceu ali Frankenstein de Mary Shelley e O Vampiro de Polidori. Compôs então, em 1818, o canto IV de Childe Harold's Pilgrimage e Beppo - A Venetian Story (Beppo - Uma história veneziana), poema em oitava-rima, de tom ligeiro e cáustico, em que ridiculariza a alta sociedade de Veneza. Em 1819 começou o poema herói-cômico Don Juan, sátira brilhante e atrevida, à maneira do século XVIII, que deixaria inacabada. No mesmo ano ligou-se à condessa Teresa Guiccioli, seguindo-a a Ravena onde, juntamente com o irmão dela, participou das conspirações dos carbonários.

3 Em novembro de 1821, tendo fracassado o movimento revolucionário dos carbonários, Byron partiu para Pisa. Em 1822 fundou, com Leigh Hunt, o periódico The Liberal. Foi a seguir para Montenegro e daí para Gênova. Nomeado membro do comitê londrino pela independência da Grécia, embarcou para aquele país em 15 de julho de 1823, a fim de combater ao lado dos gregos, os turcos, onde escreveu o drama The Deformed Transformed (O Deformado Transformado), em Passou quatro meses em Cefalônia e viajou para Missolonghi, onde morreu em 19 de abril de 1824, após contrair uma misteriosa febre. A obra e a personalidade romântica de Lord Byron tiveram, no início do século XIX, grande projeção no panorama literário europeu e exerceram enorme influência em seus contemporâneos, por representarem o melhor da sensibilidade da época, conferindo-lhe muito de sedução e elegância mundana. Lord Byron teve uma vida pessoal bastante conturbada: na juventude foi acusado de abuso sexual pela prima, homossexualismo e também foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha. Em meio a toda essa agitação existencial, que se tornou o paradigma do homem romântico que busca a liberdade, Byron escreveu uma obra grandiloqüente e passional. Encantou o mundo inicialmente com seus poemas narrativos folhetinescos, em que não faltam elementos autobiográficos, como Childe Harold's Pilgrimage, e depois o assustou com a faceta satírica e satânica que apresenta em poemas como Don Juan. Foi um dos principais poetas ultra-românticos. O cinismo e o pessimismo de sua obra haveriam de criar, juntamente com sua mirabolante vida, uma legião de jovens poetas "byronianos" por todo o mundo, chegando até o Brasil na obra de grandes escritores, como Álvares de Azevedo. Fonte: (modificada) Álvares de Azevedo ( Poeta da Dúvida ) Por volta de 1850, a poesia ganha novos rumos com o aparecimento dos ultrarromânticos. Esses poetas, desinteressados pela vida político-social, voltam-se para si mesmos (individualismo exagerado), com uma atitude profundamente pessimista diante da vida ( mal-do-século ). Vivem entediados, sem perspectivas, sonhando com amores impossíveis e cultivando um fascínio pela morte. Os poetas da segunda geração do Romantismo, eram como já vimos - jovens universitários do Rio de Janeiro e de São Paulo. Levavam uma vida desregrada, dividida entre a faculdade, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias européias. A maioria deles morreu com pouco mais de 20 anos de idade. Eles copiavam o estilo de vida dos escritores românticos europeus, principalmente Byron e Musset, essa geração se caracterizava pelo espírito do mal do século, quer dizer, por uma onda de pessimismo doentio diante do mundo, que se traduzia no apego a certos valores decadentes, tais como a bebida, o vício, e na atração pela noite e pela morte. No caso de Álvares de Azevedo, principal poeta do grupo, esses traços ainda são acrescidos de temas macabros e satânicos. Subjetivismo, egocentrismo e sentimentalismo são algumas das características marcantes na segunda geração, cujo marco inicial pode ser dado pela publicação das Poesias Completas de Álvares de Azevedo, em Em vez do índio, da natureza e da pátria, ganham destaque a angústia, o sofrimento, a dor existencial, o amor que oscila entre a sensualidade e a idealização, entre outros temas de grande carga subjetiva. Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1852, antes de completar 21 anos de idade. Cursou Letras no Imperial Colégio de D. Pedro II, no Rio de Janeiro e, em 1848, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Nos anos seguintes, redigiu os contos de Noite na Taverna, o drama Macário e ensaios literários sobre Bocage, George Sand e Musset. Sua obra, que abrange também os poemas da Lira dos Vinte Anos e a prosa do Livro de Fra Gondicário, foi reunida e publicada em Álvares de Azevedo é um dos principais nomes da segunda geração do romantismo brasileiro. Seus poemas, impregnados do sentimento de mal-do-século, também conhecido por spleen de românticos como Byron e Musset, tratam principalmente da morte e do amor, este freqüentemente idealizado. Lira dos vinte anos é a única obra de Álvares de Azevedo cuja edição foi preparada pelo poeta. Vários poemas foram acrescentados depois da primeira edição (póstuma), à medida que iam sendo descobertos. A obra de Álvares de Azevedo apresenta linguagem inconfundível, em cujo vocabulário são constantes as palavras que expressam seus estados de espírito, a fuga do poeta da realidade, sua busca incessante pelo amor, a procura pela vida boêmia, o vício, a morte, a palidez, a noite, a mulher... Em Lembranças de morrer, está o melhor retrato dos sentimentos que envolvem sua vida: Descansem o meu leito solitário/ Na floresta dos homens esquecida/ À sombra de uma cruz e escrevam nela:/ - Foi poeta, sonhou e amou na vida. Poesias Completas

4 Para entender a extensa obra de Álvares de Azevedo, seria importante selecionar alguns dos poemas mais representativos e agrupá-los em alguns conjuntos de características. Assim, é possível encontrarmos quatro grandes grupos de temas recorrentes na poesia do autor. Seriam eles: 1º) Poesias em que a morbidez é a temática central. Nestes poemas fica clara a opção do autor pelo spleen, sensação de desespero e abandono em face da morte. Essa característica também foi chamada de mal-do-século. É importante perceber o tom de evasão de Álvares, que o faz buscar a morte como refúgio de uma vida infeliz. 2º) Um passo além dessa poesia, mas ainda muito próxima da temática acima, estariam os poemas satânicos, em que as cenas demoníacas fazem a diferença e dão um tom mais gótico, como já foi exposto em vários exames vestibulares. 3º) Há também uma poesia amorosa na qual o autor se debate em atitude contraditória: se por um lado a mulher é colocada em um pedestal (ou castelo) e idealizada nos princípios da vassalagem amorosa; por outro ela é vista de maneira mais acessível. Ou seja, no mesmo poema ela pode aparecer como a virgem intocável e pura e a mulher fatal e devassa. 4º) Por último, mas não menos importante, estariam as poesias prosaicas, também chamadas de irônicas. São poemas que fogem à idealização romântica do amor e da mulher amada. Neles, o autor chega ao cômico por intermédio do grotesco e da vulgaridade. Entre o amor e a morte Na Lira dos Vinte Anos, primeira obra de Álvares de Azevedo e única que ele preparou minuciosamente para publicação, emergem, nitidamente, dois poetas: um, muito suave, cantor de mulheres pálidas e inacessíveis; outro, bastante agressivo e macabro, que louva a morte e enxerga a vida como algo tedioso e enfadonho. Dois poetas contraditórios, portanto, que reforçam a idéia do tumulto de sua alma. Exemplo dessa dualidade é o poema Lembrança de morrer, onde, ao lado da morte desejada como libertação do tédio de viver aparece, também, a visão da mulher idealizada e amada platonicamente: Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nem uma lágrima Em pálpebra demente. (...) Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poente caminheiro Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; (...) Só levo uma saudade é dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas... De ti, ó minha mãe! pobre coitada Que por minha tristeza te definhas! (...) Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, à sombra de uma cruz, e escrevam nela: Foi poeta sonhou e amou na vida. Túmulo de Álvares de Azevedo Em outros poemas da Lira dos Vinte Anos pode-se notar, além da obsessão de Álvares pela morte e pela mulher virgem, a predileção pelos momentos indefinidos do crepúsculo ou pelos encantos da noite escura, com que identifica sua existência sem perspectivas, como se pode depreender destes versos do poema Solidão :

5 Minh a!ma tenebrosa se entristece, É muda como sala mortuária... Deito-me só e triste, sem ter fome Vejo na mesa a ceia solitária. ó lua, ó lua bela dos amores, Se tu és moça e tens um peito amigo, Não me deixes assim dormir solteiro, À meia-noite vem cear comigo! Entretanto, a Lira dos Vinte Anos traz, também, alguns poemas em que Álvares de Azevedo deixa escapar uma outra face de sua personalidade, voltada para a sátira e para brincadeira ou ironia, em muitos casos, tão caras ao meio estudantil. É o exemplo que nos dão os versos de Namoro a cavalo: Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça Que rege minha vida malfadada, Pôs lá no fim da rua do Catete A minha Dulcinéia namorada. Morro pela menina, junto dela Nem ouso suspirar de acanhamento... Se ela quisesse eu acabava a história Como toda a Comédia em casamento... Ontem tinha chovido... Que desgraça! Eu ia a trote inglês ardendo em chama, Mas lá vai senão quando uma carroça Minhas roupas tafuis encheu de lama... Eu não desanimei. Se Dom Quixote No Rocinante erguendo a larga espada Nunca voltou de medo, eu, mais valente, Fui mesmo sujo ver a namorada... Inspirações Byronianas A obra do autor revela, também, outras posturas: o satanismo, a ironia, o acentuado sarcasmo. Emerge, aí, outro tipo de mulher, desta vez sensual e livre, muito diferente da lânguida e pálida namorada. O gosto pelo fantástico, aliás, é acentuado em Álvares de Azevedo. Exemplificam bem esse ângulo as narrativas de Noite na Taverna, onde temas satânicos pontificam: assassinatos, necrofilia, incestos, vinganças etc. Note, na íntegra do conto Solfieri, o tom macabro e a atmosfera de suspense criada pelo narrador: Solfieri...Yet one kiss on your pale clay And those lips once so warm my heart! my heart! Cain. Byron Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da perdição: na alcova do sacerdote dorme a gosto a amásia, no leito

6 da vendida se pendura o Crucifixo lívido. É um requintar de gozo blasfemo que mescla o sacrilégio à convulsão do amor, o beijo lascivo à embriaguez da crença! Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como vai ela no verão pôr aquele céu morno, o fresco das águas se exalava como um suspiro do leito do Tibre. A noite ia bela. Eu passeava a sós pela ponte de... As luzes se apagaram uma por uma nos palácios, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonolenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma branca. A face daquela mulher era como a de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela, como gotas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas. Eu me encostei a aresta de um palácio. A visão desapareceu no escuro da janela... e daí um canto se derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de insânia: aquela voz era sombria como a do vento a noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murchas da morte. Depois o canto calou-se. A mulher apareceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais alta: a lua sumira-se no céu, e a chuva caía as gotas pesadas: apenas eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água, como sobre um túmulo prantos de órfão. Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas: enfim ela parou: estávamos num campo. Aqui, ali, além eram cruzes que se erguiam de entre o ervaçal. Ela ajoelhou-se. Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite. Não sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida não fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo estavam quebradas junto a uma cruz. O frio da noite, aquele sono dormido à chuva, causaram-me uma febre. No meu delírio passava e repassava aquela brancura de mulher, gemiam aqueles soluços e todo aquele devaneio se perdia num canto suavíssimo... Um ano depois voltei a Roma. Nos beijos das mulheres nada me saciava: no sono da saciedade me vinha aquela visão... Uma noite, e após uma orgia, eu deixara dormida no leito dela a condessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma nua e adormecida com a febre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças tinham ficado vazias na mesa: nos lábios daquela criatura eu bebera até a última gota o vinho do deleite... Quando dei acordo de mim estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus raios brancos entre as vidraças de um templo. As luzes de quatro círios batiam num caixão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mortalha, as grinaldas da morte na fronte dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olhos mal apertados... Era uma defunta!... e aqueles traços todos me lembraram uma idéia perdida.. Era o anjo do cemitério? Cerrei as portas da igreja, que, ignoro por que, eu achara abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do caixão. Pesava como chumbo... Sabeis a historia de Maria Stuart degolada e o algoz, "do cadáver sem cabeça e o homem sem coração" como a conta Brantôme? Foi uma idéia singular a que eu tive. Tomei-a no colo. Preguei-lhe mil beijos nos lábios. Ela era bela assim: rasguei-lhe o sudário, despi-lhe o véu e a capela como o noivo as despe a noiva. Era mesmo uma estátua: tão branca era ela. A luz dos tocheiros dava-lhe aquela palidez de âmbar que lustra os mármores antigos. O gozo foi fervoroso cevei em perdição aquela vigília. A madrugada passava já frouxa nas janelas. Àquele calor de meu peito, à febre de meus lábios, à convulsão de meu amor, a donzela pálida parecia reanimar-se. Súbito abriu os olhos empanados. Luz sombria alumiou-os como a de uma estrela entre névoa, apertou-me em seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados... Não era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço havia contudo alguma coisa de horrível. O leito de lájea onde eu passara uma hora de embriaguez me resfriava. Pude a custo soltarme daquele aperto do peito dela... Nesse instante ela acordou Nunca ouvistes falar da catalepsia? É um pesadelo horrível aquele que gira ao acordado que emparedam num sepulcro; sonho gelado em que sentem-se os membros tolhidos, e as faces banhadas de lágrimas alheias sem poder revelar a vida!

7 A moça revivia a pouco e pouco. Ao acordar desmaiara. Embucei-me na capa e tomei-a nos braços coberta com seu sudário como uma criança. Ao aproximar-me da porta topei num corpo; abaixei-me, olhei: era algum coveiro do cemitério da igreja que aí dormira de ébrio, esquecido de fechar a porta. Saí. Ao passar a praça encontrei uma patrulha. Que levas aí? A noite era muito alta: talvez me cressem um ladrão. É minha mulher que vai desmaiada... Uma mulher!... Mas essa roupa branca e longa? Serás acaso roubador de cadáveres? Um guarda aproximou-se. Tocou-lhe a fronte: era fria. É uma defunta... Cheguei meus lábios aos dela. Senti um bafejo morno. Era a vida ainda. Vede, disse eu. O guarda chegou-lhe os lábios: os beiços ásperos roçaram pelos da moça. Se eu sentisse o estalar de um beijo... o punhal já estava nu em minhas mãos frias... Boa noite, moço: podes seguir, disse ele. Caminhei. Estava cansado. Custava a carregar o meu fardo; e eu sentia que a moça ia despertar. Temeroso de que ouvissem-na gritar e acudissem, corri com mais esforço. Quando eu passei a porta ela acordou. O primeiro som que lhe saiu da boca foi um grito de medo... Mal eu fechara a porta, bateram nela. Era um bando de libertinos meus companheiros que voltavam da orgia. Reclamaram que abrisse. Fechei a moça no meu quarto, e abri. Meia hora depois eu os deixava na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que não notassem minha ausência. Quando entrei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso como a insânia, e frio como a folha de uma espada. Trespassava de dor o ouvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim... Não houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi. Morreu depois de duas noites e dois dias de delírio. A noite saí; fui ter com um estatuário que trabalhava perfeitamente em cera, e paguei-lhe uma estátua dessa virgem. Quando o escultor saiu, levantei os tijolos de mármore do meu quarto, e com as mãos cavei aí um túmulo. Tomei-a então pela última vez nos braços, apertei-a a meu peito muda e fria, beijei-a e cobri-a adormecida do sono eterno com o lençol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo e estendi meu leito sobre ele. Um ano noite a noite dormi sobre as lajes que a cobriam. Um dia o estatuário me trouxe a sua obra. Pagueilha e paguei o segredo... Não te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado? Não te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dormia? E quem era essa mulher, Solfieri? Quem era? seu nome? Quem se importa com uma palavra quando sente que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergunta o nome da prostituta com quem dormia e que sentiu morrer a seus beijos, quando nem há dele mister por escrever-lho na lousa? Solfieri encheu uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se da mesa quando um dos convivas tomou-o pelo braço. Solfieri, não é um conto isso tudo? Pelo inferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que não! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés na sua cova de terra, eu vô-lo juro guardei-lhe como amuleto a capela de defunta. Hei-la! Abriu a camisa, e viram-lhe ao pescoço uma grinalda de flores mirradas. Vede-la murcha e seca como o crânio dela!

8 Satanismo A obsessão pelo desconhecido, pelo elemento estranho e por coisas extraordinárias parece atingir seu ponto alto na obra teatral Macário, nome também do personagem central da peça. A ação se passa primeiro numa estalagem e, depois, na Itália, misturando-se os espaços, numa atmosfera que oscila entre o sonho e a realidade. Enquanto dorme, Macário se vê diante de um desconhecido (Satã) que o convida para uma peregrinação por diversos lugares, montado na garupa de um burro negro. Enquanto peregrinam, conversam sobre todas as coisas: amor, mulheres, o mal, o bem, a verdade... No segundo episódio, que se passa na Itália, encontram-se com outro personagem Penseroso, e continuam o diálogo anterior. O fim da peça é a cena de uma orgia, misturada com uma promessa de Satã a Macário: a posse do mundo. Obras: Poesia: Poesias Completas (onde se encontra o livro Lira dos Vinte Anos) e Poema do Frade Prosa: O Livro de Fra Gondicário; Noite na Taverna. Teatro: Macário Fagundes Varela ( poeta da dor ) Fagundes Varela nasceu no município de Rio Claro, Rio de Janeiro, em 1841 e morreu em Niterói, em Aos dezoito anos, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Preferia, entretanto, a vida boêmia aos estudos. Em 1862, conheceu Alice, uma artista de circo com quem se casa e com quem,, no ano seguinte, tem um filho de nome Emiliano. Varela faz, então, de Emiliano o seu motivo de vida correta: deixa a boêmia, volta aos estudos e ameaça trabalhar. Infelizmente, o filho morre aos seis meses de idade, inspirando-lhe o célebre poema Cântico do Calvário : Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústias conduzia O ramo da esperança. Eras a estrela Que entre as névoas do inverno cintilava Apontando o caminho ao pegureiro. Eras a messe de um dourado estio. Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, a inspiração, a pátria, O povir de teu pai! Ah! no entanto, Pomba, varou-te a flecha do destino! Astro, engoliu-te o temporal do norte! Teto, caíste! Crença, já não vives! Após a morte do filho, deixa-se levar pela decadência física, pelo alcoolismo e pela inadaptação social. Varela destaca-se pela poesia de exaltação da natureza. É célebre o poema A Flor do Maracujá, cujo excerto destacamos abaixo: Por tudo o que o céu revela! Por tudo o que a terra dá Eu te juro que minh alma De tua alma escrava está!... Guarda contigo esse emblema Da flor do maracujá!

9 Obra: Poesia: Cantos e Fantasias Casimiro de Abreu ( Poeta da Saudade ) Nascido na Vila do Capivari, em 1839, Casimiro de Abreu é considerado o mais singelo e delicado dos poetas românticos brasileiros. Apesar do pai encaminhá-lo ao comércio (inicialmente estuda no Rio de Janeiro e depois parte para a Europa), seu pendor se estabeleceu entre o sentimentalismo da segunda geração. Retornando ao Brasil, vive uma juventude boêmia e desregrada, ao mesmo tempo em que continua trabalhando no comércio. Em 1859 publica seu único livro: As Primaveras, seu único livro. Falece em 1860, antes de completar 22 anos de idade. Um poeta da Simplicidade Os versos simples e musicais de Casimiro de Abreu apontam para situações típicas da vida provinciana que permanecem até hoje. Podemos observá-la no poema Meus oito anos, de onde tiramos o excerto: Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras à sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar - é lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! (...) Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minhã irmã! Evasão e infância A saudade da infância foi um tema comum aos poetas românticos, assim como o amor à natureza, a idealização da pátria etc. Esses aspectos também aparecem nos poemas de Casimiro de Abreu. O ponto de vista é de um poeta adolescente. Os temas estão associados a situações do cotidiano, vivenciadas por seus leitores: bailes juvenis, pequenas brincadeiras de jovens, namoros inconseqüentes, registro de uma vida familiar rotineira. Esse clima de inocência e singeleza, embora dominante, não é o único em Casimiro de Abreu. Há uma outra face, menos freqüente, que o aproxima dos poetas do mal do século da geração ultra-romântica. Na concepção do amor

10 no poeta é possível encontrarmos traços desta timidez amorosa que se opõe a qualquer tipo de amor carnal. Observemos essa dualidade em Amor e medo : Quando eu te fujo e me desvio cauto Da luz de fogo que te cerca, ó bela, Contigo dizes, suspirando amores: Meu Deus, que gelo, que frieza aquela! Como te enganas! meu amor chama, Que se alimenta no voraz segredo, E se te fujo que te adoro louco... És bela eu moço; tens amor, eu medo!... Obras: Poesia: As Primaveras Outros poetas da segunda geração Junqueira Freire ( Poeta Monge ) Viveu somente 23 anos (entre 1832 e 1855), mas teve uma existência marcada pela dor. Aos 19 ingressa na ordem dos Beneditinos e, em 1854, abandona a Ordem. No ano de 1855 publica o livro Inspirações do Claustro. Suas poesias, ao mesmo tempo em que condenam a vida no claustro, sendo, portanto um modo do poeta cantar a liberdade; expressam toda a sexualidade do adolescente. Soneto Arda de raiva contra mim a intriga, Morra de dor a inveja insaciável; Destile seu veneno detestável A vil calúnia, pérfida inimiga. Una-se todo, em traiçoeira liga, Contra mim só, o mundo miserável. Alimente por mim ódio entranhável O coração da terra que me abriga. Sei rir-me da vaidade dos humanos; Sei desprezar um nome não preciso; Sei insultar uns cálculos insanos. Durmo feliz sobre o suave riso

11 De uns lábios de mulher gentis, ufanos; E o mais que os homens são, desprezo e piso. Laurindo Rabelo ( Poeta Lagartixa ) Nasceu em 1826 e faleceu em Mulato, teve a vida marcada por tragédias familiares. Foi seminarista e aluno da Escola Militar, antes de optar por Medicina na Bahia, onde publicou seu único livro de poesias: Trovas (1853). Sua poesia, além de apresentar temas relacionados ao mal-do-século, versa sobre temas do cotidiano, feitos de improviso. Último canto do cisne Quando eu morrer, não chorem minha morte, Entreguem meu corpo à sepultura; Pobre, sem pompas, sejam-lhe a mortalha Os andrajos que deu-me a desventura. Não mintam ao sepulcro apresentando Um rico funeral d'aspecto nobre: Como agora a zombar me dizem vivo, Digam-me também morto - aí vai um pobre! De amigos hipócritas não quero Públicas provas de afeição fingida; Deixem-me morto só, como deixaram-me Lutar contra a má sorte toda a vida. Outros prantos não quero, que não sejam Esse pranto de fel amargurado De minha companheira de infortúnios, Que me adora apesar de desgraçado. O pranto, açucena de minh'alma, Do coração sincero, d'alma sã, De um anjo que também sente meus males, De uma virgem que adoro como irmã. Tenho um jovem amigo, também quero Que junte em minha Essa os prantos seus Aos de um pobre ancião que perfilhou-me

12 Quando a filha entregou-me aos pés de Deus Dos meus todos eu sei que terei preces, Saudades, lágrimas também; Que não tenho a lembrança de ofendê-los E sei quanta amizade eles me têm. E tranquilo, meu Deus, a vós me entrego, Pecador de mil culpas carregado: Mas os prantos dos meus perdão vos pedem, E o muito que também tenho chorado. Referências Bibliográficas ABDALA Jr. Benjamin e CAMPDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. São Paulo: Ática, AMORA, Antônio Soares. O Romantismo. São Paulo: Cultrix, BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos). Belo Horizonte: Itatiaia, CANDIDO, Antonio. Iniciação à literatura brasileira: resumo para principiantes. 3ª ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, CANDIDO. Literatura e sociedade. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, CANDIDO e CASTELO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira das origens do Romantismo. São Paulo: Difusão Europeia do livro, CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura brasileira. 2º grau. São Paulo: Atual Editora, CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura portuguesa. 2º grau. São Paulo: Atual Editora, COUTINHO, Afrânio. O barroco. In: A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, MARTINS, Heitor. Neoclassicismo. Brasília: Academia Brasileira de Letras, MERQUIOR, J. Guilherme. De Anchieta a Euclides. Rio de Janeiro: Top Books, MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira: romantismo. São Paulo: Cultrix, NICOLA, José de. Literatura portuguesa - da Idade Média a Fernando Pessoa. São Paulo: Scipione, NICOLA, José de. Literatura brasileira - das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 1998.

Resenha de Solfieri 1 (Álvares de Azevedo)

Resenha de Solfieri 1 (Álvares de Azevedo) Resenha de Solfieri 1 (Álvares de Azevedo) Ana Paula A. Santos 2 Solfieri é a primeira das histórias contadas, como terríveis lembranças do passado, pelos seis convivas de Noite na Taverna. Em comum, todas

Leia mais

Romantismo no Brasil. Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil. Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra A segunda geração romântica: uma poesia arrebatada A segunda geração romântica é marcada

Leia mais

CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA

CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA BIOGRAFIA * 14 / 03 /1847 (Curralinho, hoje Castro Alves, BA) + 06 /07 /1871 (Salvador, BA) Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou os preparatórios para se habilitar

Leia mais

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO Séc. XIX (Brasil) Independência do Brasil POESIA CARACTERÍSTICAS Individualismo e subjetivismo; Sentimentalismo; Culto à natureza; Formas de

Leia mais

José Francisco da Rocha

José Francisco da Rocha Saudação a Poesia Biografia José Francisco da Rocha, nasceu no dia 04 de janeiro de 1932 em Cedro de São João SE. Filho de José Francisco da Rocha e Antônia Maria de Santana. Casado com Carmelita Souza

Leia mais

As Gerações Poéticas

As Gerações Poéticas Romantismo - Poesia As Gerações Poéticas 1ª geração poética Nacionalismo / indianismo Primeiros O mar Cantos Gonçalves Dias Leonor Oceano de Mendonça terrível, mar imenso Poesia Lírica Segundos De vagas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I COMO EU TE AMO. Gonçalves Dias. Como se ama o

Leia mais

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!...

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... FLORBELA ESPANCA (1894 1930)...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... BIOGRAFIA: Flor Bela Lobo Florbela d'alma da Conceição Espanca Nasce em Vila Viçosa, Alentejo em

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração 1. (FUVEST - Adaptada) "Podemos gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias, poetas superiores a ele [Álvares de Azevedo]; mas a ele só nos é dado amar ou repelir. Sentiu e concebeu demais, escreveu em tumulto,

Leia mais

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2016. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha

Leia mais

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos Comigo mais poesia Comigo mais poesia Nelson Martins Reflexões e Sentimentos Apresentação A poesia de Nelson Martins conduz o leitor à territorialidade da existência humana, como memória grifada de cada

Leia mais

MEU JARDIM DE TROVAS

MEU JARDIM DE TROVAS ANGÉLICA DA SILVA ARANTES MEU JARDIM DE TROVAS PRIMEIRA EDIÇÃO / 2011-1 - SINOPSE: Com intensidade tem se falado sobre o tema trova, acontece que nem todas as pessoas sabem o que é tecnicamente uma trova.

Leia mais

Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração

Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Minha terra Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Hei de dar-lhe

Leia mais

1º Edição

1º Edição Sensações 1º Edição WWW.Perse.com.br Página 1 Codinome: Tabrao Email: Tania_morenagata@hotmail.com Nasceu no dia 09 de Agosto de 1984 Natural da cidade de Lapa - PR Reside a Rua Francisco Veloso, 282 Ponta

Leia mais

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Leia a tirinha para responder às próximas questões Disponível em http://lpressurp.wordpress.com/2011/02/14/lista-de-exercicios/

Leia mais

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos Textos para os itens 1 e 2 I. Pálida, à luz da lâmpada sombria Sobre o leito de flores reclinada, como a lua

Leia mais

Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira

Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira Lundi - Français Curitiba, le 9 avril 2018. Fais l'activité 2 de

Leia mais

UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS

UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS 1 2 CARLA DETOMI RODRIGO PICON UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS 3 Título UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS É proibida a reprodução desta obra, em parte ou totalmente, por meio eletrônico,

Leia mais

As três fases do Romantismo

As três fases do Romantismo As três fases do Romantismo Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto em âmbito geral, façamos uma retrospectiva daquilo que já vimos

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE Professor Antonio Bruno Texto para as questões 1 a 5: Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui

Leia mais

Pergaminho dos Sonhos

Pergaminho dos Sonhos Pergaminho dos Sonhos Michel R.S. Era uma vez um poeta... Um jovem poeta que aprendera a amar e deixar de amar. E de uma forma tão simples, assim como o bem e o mal, O amor tornou-se o objetivo de suas

Leia mais

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para Oceano em Chamas Querida, Tentei em vão, fazer um poema a você, não consegui. Me faltavam palavras para descrever-te, então pedi aos poetas do universo para me ajudarem. O primeiro com quem conversei,

Leia mais

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um Nem tudo é fácil É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para

Leia mais

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA NOTA: LEIA ATENTAMENTE ESTE DOCUMENTO QUE CONTÉM UMA PARTE TEÓRICA E UMA PARTE PRÁTICA: UM EXEMPLO DAQUILO QUE DEVEM FAZER INTRODUÇÃO: PARTE UM: TEORIA

Leia mais

PORTUGUÊS. Literatura Romantismo Poesia. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Romantismo Poesia. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Romantismo Poesia Prof.ª Isabel Vega ROMANTISMO: século XIX (1836 publicação do livro Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães) I) Contexto histórico: Independência

Leia mais

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira MODERNISMO 2ª GERAÇÃO Por Carlos Daniel S. Vieira CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL Duas guerras mundiais Crack da bolsa (1929) Instabilidade social e política O homem busca esperanças......

Leia mais

O ROMANTISMO. O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do

O ROMANTISMO. O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do ROMANTISMO O ROMANTISMO O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do século XVIII. Perdura até meados do século XIX. Opunhase ao classicismo, ao racionalismo e Iluminismo.

Leia mais

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito Fabiany Monteiro do Nascimento Amor Perfeito Dedico este livro a... Grandes pessoas que fizeram de minha vida uma fábula de sonhos reais. Primeiro agradeço a Deus, que mesmo nós momentos ruins, nunca me

Leia mais

COMPOSITOR CÍCERO BAHIA

COMPOSITOR CÍCERO BAHIA CORAÇÃO PARTIDO Local: São Félix (BA) Data: 05/05/2010 Estúdio:14/02/12 /Arrocha Ô MEU AMOR PORQUE VOCÊ DEIXOU MEU CORAÇÃO PARTIDO CHORANDO DE DOR. NOITES SEM DORMIR PASSEI DO SEU LADO COM MIL PROJETOS

Leia mais

O primeiro suspiro de um poeta insano!

O primeiro suspiro de um poeta insano! 1 O primeiro suspiro de um poeta insano! 2012 2 O primeiro suspiro de um poeta insano Jonas Martins 1ª.Edição..Poesia Todos os direitos reservados ao autor A reprodução total ou parcial desta obra só é

Leia mais

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos.

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos. Aos Poetas Venho prestar homenagem a uma grande nação, Que são os nossos poetas que escrevem com dedicação, Os poemas mais lindos e que por todos são bemvindos, Que vem trazer esperança a um povo tristonho,

Leia mais

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,

Leia mais

1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese)

1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese) 1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese) O ROMANTISMO foi um movimento artístico, político, filosófico e literário surgido nas últimas décadas do Século XVIII

Leia mais

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco.

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco. Cena 1 Cenário Cena Musica Som e luz Restaurante: Duas mesas, cada uma com duas cadeiras. Uma no centro e outra no inicio do palco, castiçais com velas no centro das mesas. Godofredo e Geralda sentados

Leia mais

Editora Penalux Guaratinguetá, 2017

Editora Penalux Guaratinguetá, 2017 Editora Penalux Guaratinguetá, 2017 EDITORA PENALUX Rua Marechal Floriano, 39 Centro Guaratinguetá, SP CEP: 12500-260 penalux@editorapenalux.com.br www.editorapenalux.com.br EDIÇÃO França & Gorj REVISÃO

Leia mais

DATA: 30 / 04 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA:

DATA: 30 / 04 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 30 / 04 / 206 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM UNIDADE: ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR (A): VALOR:

Leia mais

O Sorriso de Clarice

O Sorriso de Clarice O Sorriso de Clarice Clarice era uma mulher meio menina sabem,doce,meiga,amiga,e apaixonada,aqueles seres que contagiam com seu sorriso, ela tinha algo único conquistava todos com seu sorriso,ninguém sabia

Leia mais

Falando de amor e ilusão.

Falando de amor e ilusão. Falando de amor e ilusão. Sérgio Batista 2 Falando de amor e ilusão Primeira Edição Editora do Livre Pensador Recife, Pernambuco 2013 3 Titulo Original Falando de amor e ilusão Primeira Edição Copyright

Leia mais

Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo

Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo Esperança resolvida Verso que ficou pronto Meu corpo

Leia mais

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração Texto para as questões 1 e 2. Minha terra Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá (Gonçalves Dias)

Leia mais

MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA. Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012

MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA. Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012 MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012 FUNDO PRETO CHEIO DE ESTRELAS. UM BANQUINHO UM VIOLÃO ÚNICO PERSONAGEM QUE SERÁ TRATADO COMO O CANTOR E ESTARÁ VESTIDO COMO CANTOR DE BARZINHO.

Leia mais

GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE

GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE Gênero Épico/Narrativo Epopeia: longos poemas São 3 gêneros Gênero Lírico Expressões humanas individuais e subjetivas - poesia Gênero Dramático Estruturado por diálogos

Leia mais

Arte e Poesia. Uma flor. Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza!

Arte e Poesia. Uma flor. Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza! Uma flor Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza! Nisto uma paisagem Aparece e desaparece Torna-se miragem Ou realidade para quem merece. Rogam-se as pragas da fadista Em forma de nota de viola

Leia mais

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli ROMANTISMO: POESIA Profa. Brenda Tacchelli INTRODUÇÃO Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte

Leia mais

EU TE OFEREÇO ESSAS CANÇÕES

EU TE OFEREÇO ESSAS CANÇÕES EU TE OFEREÇO ESSAS CANÇÕES Obra Teatral de Carlos José Soares Revisão Literária de Nonata Soares EU TE OFEREÇO ESSAS CANÇÕES Peça de Carlos José Soares Revisão Literária Nonata Soares Personagens: Ricardo

Leia mais

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Compilado 21/05/2017 http://cifras.andreanjos.org/artist/beth-carvalho/cifras.pdf http://cifras.andreanjos.org Conteúdo 1800 Colinas.....................................

Leia mais

Deixo meus olhos Falar

Deixo meus olhos Falar Tânia Abrão Deixo meus olhos Falar 1º Edição Maio de 2013 WWW.perse.com.br 1 Tânia Abrão Biografia Tânia Abrão Mendes da Silva Email: Tania_morenagata@hotmail.com Filha de Benedito Abrão e Ivanir Abrão

Leia mais

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond)

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond) FIGURAS DE LINGUAGEM No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. A roda anda e desanda, e não pode parar. Jazem no fundo, as culpas: morrem os justos, no ar. (Cecília Meireles) Ganhei (perdi)

Leia mais

INVASORA DOS MEUS SONHOS

INVASORA DOS MEUS SONHOS Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho INVASORA DOS MEUS SONHOS Primeira Edição Guamaré - RN 2015 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara

Leia mais

AMOR Grande, Profundo, Indestrutível...

AMOR Grande, Profundo, Indestrutível... AMOR Grande, Profundo, Indestrutível... 1 DEDICATÓRIA Porque Ele me amou primeiro, dedico a Ele esse livro, em letras cadenciadas, com todo o meu amor, louvor e adoração. Em unidade com o Espírito Santo,

Leia mais

O HOMEM-CONCHA. a casa do penhasco. Johnny Virgil

O HOMEM-CONCHA. a casa do penhasco. Johnny Virgil O HOMEM-CONCHA a casa do penhasco Johnny Virgil I Ele nasceu no mar. Quando a tempestade se acalmou e o oceano refreou a sua fúria, ele veio rastejando em direção à praia, com sua concha colada às costas.

Leia mais

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Old English Period Unidade 1 Os Primeiros Séculos Os primeiros escritos literatura de cunho religioso. Características: textos em versos (caesura e

Leia mais

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho POEMAS AVULSOS Primeira Edição Guamaré RN 2016 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira

Leia mais

Setembro 2017 A D A E A D A Amor, vim te buscar em pensamento, cheguei agora no vento Amor, não chora de sofrimento

Setembro 2017 A D A E A D A Amor, vim te buscar em pensamento, cheguei agora no vento Amor, não chora de sofrimento www.oficinadeviolao.com.br Setembro 07 0 - SERRA DO LUAR ( Walter Franco ) 0 - VASO-CORAÇÃO ( Ulisses Higino ) 03 - PRA DESPERTAR O AMOR (Ulisses Higino ) UM VIOLEIRO TOCA ( Almir Satter ) Baixaria 04

Leia mais

Poética & Filosofia Cultural - Albert Einstein, Álvares de Azevedo, Antonie de Saint-Exupéry, Augusto dos Anjos, Bob Marley et al

Poética & Filosofia Cultural - Albert Einstein, Álvares de Azevedo, Antonie de Saint-Exupéry, Augusto dos Anjos, Bob Marley et al Page 1 of 6 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Filosofia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Poética & Filosofia

Leia mais

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso Este material é parte integrante do site e pode ser distribuído livremente desde que não seja alterado e que todas as informações sejam mantidas. Abr s Equipe Mundo Cultural O amor é uma companhia. Já

Leia mais

Anna Karenina. Cartas Para Uma Desconhecida

Anna Karenina. Cartas Para Uma Desconhecida Cartas Para Uma Desconhecida 1 Cartas Para Uma Desconhecida Homenagens E Agradecimentos Á Jeová o Deus da Eternidade E seu Filho Jesus Cristo. Aos Poetas e Escritores do Site Depressão E Poesia... Escrever

Leia mais

) ) .,. MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ~ )

) ) .,. MEB- 50 ANOS ;.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA!  MARIA ALICE ~ ) ) 1 ) ) ).,. I ) I MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ) ) ~ ) ( ' A MUSICA DA CAMPANHA DAS ESCOLAS RADIOFONICAS LEVANTO JUNTO COM O SOL

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO PARNASIANISMO E NO SIMBOLISMO / CANÇÃO

Leia mais

ALMA CRUCIFICADA. A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar

ALMA CRUCIFICADA. A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar ALMA CRUCIFICADA A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar Recebe do Crucificado A prova de amor Forjada aos pés do madeiro Sentirá também sua dor

Leia mais

António Gedeão. Relógio D'Água. Notas Introdutórias de Natália Nunes. A 383134 Obra Completa

António Gedeão. Relógio D'Água. Notas Introdutórias de Natália Nunes. A 383134 Obra Completa António Gedeão A 383134 Obra Completa Notas Introdutórias de Natália Nunes Relógio D'Água ÍNDICE Notas Introdutórias de Natália Nunes 19 Poesia POESIAS COMPLETAS (1956-1967) A Poesia de António Gedeão

Leia mais

Gabriel Arruda Burani. EstilhACos. de Mim

Gabriel Arruda Burani. EstilhACos. de Mim EstilhACos de Mim Gabriel Arruda Burani EstilhACos de Mim Copyright 2013 by Gabriel Arruda Burani Todos os direitos reservados. 1ª Edição A reprodução não autorizada desta publicação em sua totalidade

Leia mais

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Quem é esta que avança como aurora Temível como exército em ordem de batalha Brilhante como o sol e como a lua Mostrando os caminhos aos filhos seus Ah, ah,

Leia mais

Presente Perfeito A. D. Feldman

Presente Perfeito A. D. Feldman Presente Perfeito A. D. Feldman Encontramo-nos em algum lugar de um pequeno planeta e observamos a beleza fria e ao mesmo tempo arrebatadora do infinito em sua profundeza impenetrável. Lá a morte e a vida

Leia mais

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor CAPA, DIAGRAMAÇÃO e ILUSTRAÇÃO Reginaldo Paz Mulheres Maravilhosas PAZ, Reginaldo 1ª Edição 2015 ISBN: 978-85-919101-6-8 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais

Leia mais

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes PÉTALAS E SANGUE De: Batista Mendes 1 Editoração e capa: Batista Mendes Revisão: Batista Mendes Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou armazenada, sob qualquer

Leia mais

Poesia Acústica #3 Capricorniana Clube do Violão. (Intro) Em7 Bm C7M D2. Eu tava doido pra cantar pra ela nosso som C7M D2

Poesia Acústica #3 Capricorniana Clube do Violão. (Intro) Em7 Bm C7M D2. Eu tava doido pra cantar pra ela nosso som C7M D2 Poesia Acústica #3 Capricorniana Clube do Violão (Intro) Eu tava doido pra cantar pra ela nosso som Que escrevi ontem pensando no amanhã E hoje eu tô aqui despreparado Preocupado com tudo ao redor As pernas

Leia mais

I CANÇÃO DO EXÍLIO. Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá!

I CANÇÃO DO EXÍLIO. Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! I CANÇÃO DO EXÍLIO Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! Oh! que céu, que terra aquela, Rica e bela Como o céu de claro anil!

Leia mais

Seus Escritos no Site da Magrià a Antonio Márcio Uma rosa para a minha Rosa

Seus Escritos no Site da Magrià a Antonio Márcio Uma rosa para a minha Rosa Seus Escritos no Site da Magrià a Antonio Márcio Uma rosa para a minha Rosa Apanhei esta rosa Para o teu olhar. Apanhei esta rosa Para as tuas mãos. Apanhei esta rosa Para o teu olfato. Apanhei esta rosa

Leia mais

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor

Leia mais

FEIJOADA POÉTICA MUSICAL PARA O DIA DA MULHER

FEIJOADA POÉTICA MUSICAL PARA O DIA DA MULHER FEIJOADA POÉTICA MUSICAL PARA O DIA DA MULHER Poema de Homenagem ao Dia da Mulher Mulher estratégia de Deus para um mundo melhor Para um tempo de crise foi chamada para ser ajudadora Para um tempo de ódio

Leia mais

SUMÁRIO. APRESENTAÇÃO Sobre Fernando Pessoa...11 Fernando Pessoa: ele mesmo, um outro heterônimo?...23

SUMÁRIO. APRESENTAÇÃO Sobre Fernando Pessoa...11 Fernando Pessoa: ele mesmo, um outro heterônimo?...23 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Sobre Fernando Pessoa...11 Fernando Pessoa: ele mesmo, um outro heterônimo?...23 CANCIONEIRO Quando ela passa...31 Em busca da beleza...33 Mar. Manhã...37 Visão...38 Análise...38 Ó

Leia mais

As vezes que lhe. Amei

As vezes que lhe. Amei As vezes que lhe Amei Lidiane Cristina As vezes que lhe Amei Poemas Editora Recanto das Letras Lidiane Cristina Editora Executiva: Cássia Oliveira Projeto gráfico: Estúdio Caverna Impressão: Forma Certa

Leia mais

Encarte

Encarte Encarte e letras disponíveis em Encarte www.encartedigitalmk.com.br e letras disponíveis em Conheça mais esta inovação da MK Music. Uma empresa que pensa no futuro www.encartedigitalmk.com.br Conheça mais

Leia mais

Apoio: Patrocínio: Realização:

Apoio: Patrocínio: Realização: Apoio: Patrocínio: Realização: O Espírito da Luz Copyright 2000, virtualbooks.com.br Todos os direitos reservados a Editora Virtual Books Online M&M Editores Ltda.É proibida a reprodução do conteúdo deste

Leia mais

ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO. Sonetos Livres

ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO. Sonetos Livres 1 ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO Sonetos Livres 1 2 Copyright 2014 Editora Perse 2 3 Capa e Projeto Gráfico Carlos Neves Sonetos Livres Autor: ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO EDIÇÃO 2014 OLINDA -PE 3 4 Apresentação:

Leia mais

00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração.

00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração. 0 00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração. 1 00:09:11,362 --> 00:09:18,039 Você sabe, uma coisa interessante aconteceu: na Bahia, houve uma reunião com intelectuais de esquerda.

Leia mais

Fernanda Oliveira. Vida na margem IMPRIMATUR

Fernanda Oliveira. Vida na margem IMPRIMATUR Fernanda Oliveira Vida na margem IMPRIMATUR Sumário [A linha do horizonte] [Às vezes, eu fico muito solta] [Todo ser humano é sensível] [Eu só queria uma alegria verdadeira] [Nós podemos nos tornar enormes]

Leia mais

Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - APILMS

Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - APILMS Curso Básico de LIBRAS Comunicando com as Mãos de Judy Esminger Associação dos Profissionais Tradutores / Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais de Mato Grosso do Sul - Curso Básico de LIBRAS Ilustração:

Leia mais

O labor das marés 1. João de Mancelos. Alguns poemas do livro

O labor das marés 1. João de Mancelos. Alguns poemas do livro O labor das marés 1 João de Mancelos Alguns poemas do livro Do sangue e das fontes A música longínqua dos planetas: é Primavera, e a devoção caminha com as aves para sul. Não há senão frutos no desatar

Leia mais

Maria Helena Morais Matos Coisas do Coração

Maria Helena Morais Matos Coisas do Coração Maria Helena Morais Matos Coisas do Coração Primeira Edição Curitiba 2012 PerSe Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ÍN Matos, Maria Helena Morais

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

Olá queridos leitores!

Olá queridos leitores! Poesias de amor Olá queridos leitores! Meu nome é Nagila da Silva ferreira tenho 15 anos e escrevi este livro para vocês que não sabem expressar seus sentimentos facilmente então sempre que puder leia

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO a) A síntese do soneto ( A firmeza somente na inconstância ) vincula-se ao projeto estético do Barroco pela problematização de uma questão central: conciliar o inconciliável, ou seja, aproximar concepções

Leia mais

com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos

com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos M a r c e l o d o s S a n t o s com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos Eles ainda estão lá, apesar do tempo, apesar da parabólica,

Leia mais

A tristeza. A tristeza

A tristeza. A tristeza E a leitura continua..."o Principezinho" - quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2013 No capítulo V, o Principezinho demonstra muita tristeza nas suas palavras. Após a leitura, foi proposto aos alunos escreverem

Leia mais

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza 1 2 3 Poemas de um Fantasma Fantasma Souza 2012 4 5 Fantasma Souza Todos os Direitos Reservados TITULO ORIGINAL POEMAS DE UM FANTASMA Projeto Gráfico Midiartes Capa Erisvaldo Correia Edição e Comercialização

Leia mais

ESSÊNCIAS DE POESIAS. Cristina Goulart

ESSÊNCIAS DE POESIAS. Cristina Goulart ESSÊNCIAS DE POESIAS Cristina Goulart 1ª EDIÇÃO LONDRINA- PARANÁ 2013 1 TUDO SE MOVE EM TORNO DAS PALAVRAS. SUA VIDA, SEU MOMENTO E SUA CRIATIVIDADE. TUDO SE TRANSFORMA ATRAVÉS DE DEUS, SEU BEM MAIOR.

Leia mais

O Príncipe Feliz O PRÍNCIPE FELIZ. Uma estória comovente. de amizade, amor, e. altruísmo.

O Príncipe Feliz O PRÍNCIPE FELIZ. Uma estória comovente. de amizade, amor, e. altruísmo. O PRÍNCIPE FELIZ Uma estória comovente de amizade, amor, e altruísmo. Organização Biblioteca Outeiro e Manuel A. Pina Professora Bibliotecária Natércia Nilariça O Príncipe Feliz A Sua Organização Biblioteca

Leia mais

amores, saudades & outras esperanças

amores, saudades & outras esperanças amores, saudades & outras esperanças Guaratinguetá, 2012 Editora Penalux K. S. A. S. MEI Rua Marechal Floriano, 39 Centro Guaratinguetá, SP Cep.: 12500-260 Edição França & Gorj Capa e Diagramação Ricardo

Leia mais

* Nascimento: 11/10/2011

* Nascimento: 11/10/2011 Homenagem a Davi Henrique da Silva Schmidt * Nascimento: 11/10/2011 Falecimento: 15/10/2011 Em 11 de outubro de 2012, no Hospital Santa Cruz, nascia Davi Schmidt, filho de Fernanda da Silva Schmidt e Paulo

Leia mais

REVISTA ACADÊMICA DA FACULDADE FERNÃO DIAS

REVISTA ACADÊMICA DA FACULDADE FERNÃO DIAS COLETÂNEA DE POESIAS: SER CRIANÇA, SONHAR, SER PROFESSOR, LEMBRANÇAS Maria Cecília Ribeiro Santana (FAFE) * É poder brincar livremente Escolher as brincadeiras E estar sempre contente. É ser feliz Da pontinha

Leia mais

Pois bem, esse protótipo foi parido por uma força maior que eu,obviamente a da poesia! A função regeneradora e transformadora que ela teve na minha

Pois bem, esse protótipo foi parido por uma força maior que eu,obviamente a da poesia! A função regeneradora e transformadora que ela teve na minha Pré(Sente)Ar Pois bem, esse protótipo foi parido por uma força maior que eu,obviamente a da poesia! A função regeneradora e transformadora que ela teve na minha caminhada conturbada fez com que eu não

Leia mais

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis ISRC BR MKP 0400448 No meu viver, quero buscar e conhecer O amor sem par de de um certo alguém Que soube amar e perdoar como ninguém Meu coração, já entreguei Se sou

Leia mais

Quando eu, senhora...

Quando eu, senhora... Quando eu, senhora... Sá de Miranda Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho, e vejo o que não vi nunca, nem cri que houvesse cá, recolhe-se a alma em si e vou tresvariando, como em sonho. Isto passado,

Leia mais

LUÍZA CORRÊA JARDIM. Querida mamãe Maria, abraço-a com o meu pai pelo coração, nosso querido companheiro Afonso Avelino(1).

LUÍZA CORRÊA JARDIM. Querida mamãe Maria, abraço-a com o meu pai pelo coração, nosso querido companheiro Afonso Avelino(1). LUÍZA CORRÊA JARDIM Luíza nasceu em São Paulo-SP, em 13 de março de 1939 e faleceu na mesma Cidade, em 04 de março de 1962. Filha única de Maria Mion Corrêa Jardim e Jorge Corrêa Jardim (desencarnado),

Leia mais

QUANDO EU TINHA VOCÊ!

QUANDO EU TINHA VOCÊ! QUANDO EU TINHA VOCÊ! Local: Salvador(BA) Data: 02/02/1997 Estúdio:24/12/10 Estilo:Forró arrastapé Tom: C//(Dó sustenido) QUANDO EU TINHA VOCÊ A VIDA ERA TÃO BOA HOJE QUE TE PERDI VIVO COMO UM À TOA. VOCÊ

Leia mais