UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

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2 UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Avaliação das alterações ultraestruturais promovidas pelo laser diodo 980 nm na dentina irrigada com diferentes soluções e seu efeito no selamento apical e resistência à fratura Maria Isabel Anastacio Faria Orientadora: Prof a. Dr a. Yara T. Corrêa Silva Sousa Ribeirão Preto 2010

3 Maria Isabel Anastacio Faria Avaliação das alterações ultraestruturais promovidas pelo laser diodo 980 nm na dentina irrigada com diferentes soluções e seu efeito no selamento apical e resistência à fratura Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Doutor em Odontologia, sub-área: Endodontia. Orientadora: Prof a. Dr a. Yara T. Corrêa Silva Sousa Ribeirão Preto 2010

4 Ficha catalográfica preparada pelo Centro de Processamento Técnico da Biblioteca Central da UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto F224a Faria, Maria Isabel Anastacio, Avaliação das alterações ultraestruturais promovidas pelo laser diodo 980 nm na dentina irrigada com diferentes soluções e seu efeito no selamento apical e na resistência à fratura / Maria Isabel Anastacio Faria. - - Ribeirão Preto, p.: il. color. Orientadora: Profa. Dra. Yara T. Corrêa Silva Sousa. Tese (doutorado) - Universidade de Ribeirão Preto, UNAERP, Odontologia. Ribeirão Preto, Odontologia. 2. Laser em odontologia. 3. Infiltração dentária. 4. Endodontia Tratamento. I. Título. CDD: 617.6

5 Este trabalho foi realizado no Laboratório de Pesquisas em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP.

6 Dedicatórias

7 A DEUS, por sempre me guiar no caminho do bem e da verdade, me abençoando e me protegendo. Longo é o caminho, grande o nosso débito, mas inesgotável é a nossa esperança. ( André Luiz)

8 Aos meus amados pais; Elizabeth e Fajardo, amo vocês e agradeço por tudo. Pela vida, pela criação, pela família estruturada que vocês me proporcionaram e pela educação me mostrando que a única coisa que desta vida se leva é o conhecimento. Por estarem sempre ao meu lado, me guiando no caminho do bem, me apoiando e incentivando em todos os momentos. Como eu já disse no mestrado o amor de vocês é tão grande, tão forte e tão marcante que mesmo quando estava longe fisicamente sentia a presença e a força de vocês junto a mim. Desculpe pela ausência em alguns momentos. Amo vocês hoje e sempre, para SEMPRE!!!

9 Ao meu marido, Wilson de França Junior O amor é assim E transforma tudo em alto astral E o mundo floresce no quintal Viver nos parece genial Ser feliz fica muito natural (Victor Chaves) Obrigada pela paciência e dedicação, e desculpe a ausência em alguns momentos. Te amo!!!!

10 Aos meus queridos irmãos, Lia, José, Karina e Maria Fernanda, por existirem e compartilharem de todos os momentos da minha vida, rindo os meus risos, chorando os meus choros sempre com uma palavra amiga. Amo vocês. Aos meus cunhados, obrigada pelo carinho a mim dedicado e por fazerem pessoas que amo felizes. Aos meus sobrinhos, Ju, Bia, Gabi, Gigi e Luluca como é bom ter cada um de vocês na minha vida, saibam que o sorriso de vocês cura qualquer mal. Amo cada um de vocês com todo o amor que eu posso sentir.

11 À toda minha família, minha avó querida Lia Silva Anastacio, meus tios, primos, sogra, cunhados, sobrinhos que de alguma forma contribuíram, com sua atenção, torcida, apoio e incentivo, meu muito obrigada.

12 Aos meus amigos espirituais, a João Carlos de Mattos e sua equipe pelos ensinamentos para prosseguir sempre no caminho do amor e da verdade, tentando cultivar o bem e a caridade.

13 Agradecimentos

14 À minha orientadora Prof a Dr a Yara T. Correa Silva Sousa gostaria de demonstrar toda minha admiração e gratidão pela pessoa que é, extremamente competente, exemplo de seriedade, caráter, profissionalismo, ética, e acima de tudo dona de um enorme coração. Agradeço pela dedicação ao meu trabalho e por minha formação como mestre e doutora.

15 Ao curso de Pós-graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, por possibilitar a realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Manoel D. Sousa Neto, pelos ensinamentos na área da pesquisa, os quais contribuíram e muito para a minha formação como pesquisadora. À Prof a. Dr a Aline Evangelista de Souza Gabriel, pela imensa colaboração na elaboração deste trabalho, pela sua presteza em sempre querer ajudar. Ao Prof. Dr. Edson Alfredo pela ajuda na utilização do laser para realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Sílvio Rocha Corrêa Silva pela ajuda na realização da estatística deste e de todos os outros trabalhos desenvolvidos durante o Doutorado. Aos professores do curso de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, Profa. Dra. Aline Evangelista de Souza Gabriel, Prof. Dr. Antonio Miranda da Cruz Filho, Profa. Dra. Cristina Paschoalato, Prof. Dr. Danyel Elias da Cruz Perez, Prof. Dr. Edson Alfredo, Prof. Dr. Lucas de Souza Lehfeld, Prof. Dr. Luis Pascoal Vansan, Prof. Manoel Henrique Gabarra, Profa. Dra. Neide Ap de Souza Lehfeld, Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva, Profa. Dra. Silvana Paulino,

16 Prof. Dr. Sílvio Rocha Corrêa Silva pelos ensinamentos transmitidos com dedicação e profissionalismo. Ao amigo Fuad Jacob Abi Rached Júnior, pela colaboração na realização deste trabalho, sempre prestativo, pronto para resolver qualquer problema, inclusive os que não são seus. Sem você a realização deste trabalho seria muito mais complicada. Tenho certeza que com a sua persistência e competência atingirá todos os seus objetivos. SUCESSO!!!! Aos meus amigos de turma: João Manoel Silva, Gisele Haragushiku, Roberto Borges, Sergio Carneiro e Tanit Santos pela convivência harmoniosa durante estes anos de doutorado. À secretária da pós-graduação Cecília Maria Zanferdine por estar sempre pronta para ajudar no que precisei. Aos Profs. Drs da cadeira de Endodontia da Universidade Federal do Paraná: Sérgio Herrero de Moraes, Alexandre Heck, Egas Monis De Aragão, por acreditarem na minha competência profissional, abrindo as portas da disciplina e assim estimulando a minha carreira docente. Muito obrigada, jamais esquecerei o que fizeram por mim! Às minhas amigas de estágio Alessandra Crus e Adriane Pitome pelo agradável convívio nestes anos de Federal. À Universidade Federal do Paraná, instituição em que recebi a minha formação acadêmica e que depois de alguns anos me deu a oportunidade de

17 lecionar e repassar conhecimento aos meus alunos. Em especial ao Chefe do Departamento de Odontologia Restauradora Joel Bley Sobrinho, por acreditar na minha capacidade e lutar por minha permanência na instituição. À Faculdade Herrero por ter sido a primeira instituição de ensino que abriu as portas para que eu pudesse dar início a minha carreira docente. À Catarina Lima e a Dentsply por terem me fornecido grande parte do material para realização destas pesquisas. Ao Centro de Microscopia Eletrônica da Universidade Federal do Paraná e às técnicas Vera Regina Fontana Piontike e Rosana Borges Freitas que foram extremamente solícitas diante dos meus apelos. Aos profissionais Léo Krieger e José Carlos Munhoz da Cunha, a competência e o profissionalismo de vocês despertaram em mim o amor pela nossa profissão.

18 Sumário

19 Resumo Summary Introdução Revista da Literatura Proposição Material e Métodos Resultados Discussão Conclusões Referências Bibliográficas Anexo

20 Resumo

21 Resumo O objetivo do presente estudo foi avaliar, in vitro, as alterações ultraestruturais promovidas pelo laser diodo 980 nm na dentina radicular e o seu efeito no selamento apical e resistência à fratura. Raízes de 110 incisivos inferiores e 90 caninos superiores foram distribuídas em 3 grupos de acordo com a solução irrigante utilizada durante o preparo biomecânico (água destilada deionizada, NaOCl 1% e NaOCl 1%/EDTA 17%) e em 3 subgrupos em função da irradiação laser (sem irradiação, 1,5 W, 3,0 W). Após preparo biomecânico, o laser diodo 980 nm foi aplicado com 100 Hz utilizando-se movimento helicoidal no sentido ápice-coroa-ápice com velocidade aproximada de 1,5 mm/s. Dois incisivos inferiores de cada subgrupo foram submetidos à avaliação por microscopia eletrônica de varredura (MEV). As raízes restantes foram obturadas com cimento AH Plus e cones de guta percha. Raízes de 92 incisivos foram submetidas ao teste de infiltração apical por meio da penetração de nanquim, sendo utilizadas uma raiz para o controle negativo e outra para o controle positivo. Raízes de 90 caninos foram submetidas ao teste de resistência à fratura em máquina universal de ensaio, com velocidade de 1 mm/min. Os resultados da MEV mostraram intensificação das alterações com aumento da potência do laser e variação de acordo com a solução irrigante. Camada de smear modificada foi observada nos espécimes tratados com água e irradiados. Nos espécimes irrigados com NaOCl previamente ao laser, observou-se camada de smear modificada, superfície plana e presença de fissuras. Nos espécimes irrigados com NaOCl/EDTA e irradiados, observou-se superfície levemente irregular, ausência de camada de smear e túbulos dentinários parcialmente obliterados. Os resultados do selamento apical (mm) evidenciaram que raízes irrigadas com NaOCl/EDTA apresentaram menores valores de infiltração (0,17+0,18), diferentes estatisticamente (p<0,05) das raízes irrigadas com água destilada (0,34±0,30), mas estatisticamente semelhantes (p>0,05) às raízes irrigadas com NaOCl 1 % (0,28±0,29). As raízes que não foram irradiadas apresentaram menores valores de infiltração (0,10±0,14), estatisticamente diferentes (p<0,05) das irradiadas com 1,5W (0,32±0,22) e 3,0 W (0,37±0,32). A irradiação com 1,5 W (246,29±29,54) e 3 W (215,31±25,15) não alterou a resistência à fratura (N) das raízes em comparação às raízes não irradiadas (230,96±31,93). As raízes irrigadas com NaOCl foram mais suscetíveis à fratura (199,37±15,10), sendo diferentes estatisticamente (p<0,05) das raízes irrigadas com água destilada (254,25±23,04), mas estatisticamente semelhantes (p>0,05) às raízes irrigadas com NaOCl/EDTA (238,93±8,92). Concluiu-se que o laser diodo 980 nm aumentou a infiltração apical, porém não interferiu na resistência à fratura das raízes.

22 Summary

23 Summary The aim of this study was to evaluate, in vitro, the ultrastructural changes caused by 980 nm diode laser in root dentin and its effect on apical sealing and fracture resistance. Roots of 110 incisors and 90 canines were divided into three groups according to the irrigating solution used during the biomechanical preparation (distilled deionized water, 1% NaOCl and 1% NaOCl / EDTA 17%) and subdivided into 3 subgroups according to the laser irradiation (without irradiation, 1.5 W and 3.0 W). After biomechanical preparation, the 980 nm diode laser was applied with 100 Hz using spiral movement towards the apex-crown-apex with a speed of approximately 1.5 mm/s. Two lower incisors in each subgroup were evaluated in scanning electron microscopy (SEM). The remaining roots were filled with AH Plus and gutta percha. Roots of 92 incisors were subjected to the analysis of apical leakage through the indian ink penetration, using one root for positive control and another for negative control. Roots of 90 canines were subjected to fracture resistance test using a universal testing machine with a speed of 1 mm/min. The SEM results showed intensification of changes when increasing laser power and variations according to the irrigating solution. Modified smear layer was observed in specimens treated with water and laser-irradiated. In the specimens irrigated with NaOCl prior to the laser application, it were observed modified smear layer, flat surface and cracks. In the specimens irrigated with NaOCl/EDTA and laserirradiated, there were slightly irregular surface, absence of smear layer and dentinal tubules partially obliterated. The results of the apical sealing (mm) showed that roots irrigated with NaOCl/EDTA had lower levels of infiltration ( ), with significant statistical difference (p <0.05) of roots irrigated with distilled water (0.34 ± 0.30), but statistically similar (p >0.05) to the roots irrigated with 1% NaOCl (0.28 ± 0.29). Regarding the influence of irradiation, the results (mm) showed that non-irradiated roots had lower levels of infiltration (0.10 ± 0.14), statistically different (p <0.05) from the specimens that were irradiated with 1.5 W (0.32 ± 0.22) and 3.0 W (0.37 ± 0.32). The irradiation with 1.5 W ( ± 29.54) and 3.0 W ( ± 25.15) did not alter the resistance to fracture (N) of roots when compared to non-irradiated roots ( ± 31.93). The roots were irrigated with NaOCl were more susceptible to fracture ( ± 15.10), being statistically different (p <0.05) from roots irrigated with distilled water ( ± 23.04), but statistically similar (p> 0.05) to roots irrigated with NaOCl/EDTA ( ± 8.92). It was concluded that the 980 nm diode laser increased apical leakage, but did not affect the fracture resistance of roots.

24 Introdução Na busca de novas perspectivas que permitam a realização do preparo dos canais radiculares de forma mais rápida, segura e eficaz, pesquisas foram conduzidas nas últimas décadas para avaliar a aplicabilidade do laser na Endodontia (ANIC et al., 1996; MORITZ et al., 1997a; MORITZ et al., 1997b; LIU et al., 1997; ROMANOS et al., 2000; LIN et al., 2001; BASSILI et al., 2003; GUTKNECHT et al., 2005; TODEA et al., 2010; MICHELIS et al., 2010).

25 - 2 - Introdução A absorção do laser pelos tecidos dentais depende de fatores como o comprimento de onda, parâmetros de potência e energia, freqüência de pulso, duração da aplicação, modo de operação, e ainda a composição do tecido irradiado (ALFREDO et al., 2008b; MARCHESAN et al., 2008b; VIAPIANA, 2009; VIOCH; CHANDLER, 2010; HMUD et al., 2010). Dentre os lasers de alta potência com potencial aplicabilidade na Endodontia, destaca-se o diodo 980 nm (GUTKNECK et al., 2004). Este laser é produzido a partir de um material semicondutor composto de alumínio, gálio e arseneto e é transmitido por fibras flexíveis e finas, que se adaptam às dimensões reduzidas e formas curvas dos canais radiculares, o que o torna adequado para aplicação no sistema de canais radiculares (GUTKNECK et al., 2004; SCHOOP et al., 2006; MARCHESAN et al., 2008a; ALFREDO et al., 2009; VIAPIANA, 2009; ESTEVES-OLIVEIRA et al., 2010). Além destas características, o laser diodo 980 nm apresenta maior portabilidade devido ao tamanho compacto e versatilidade para ser utilizado nas diferentes especialidades odontológicas (GUTKNECK et al., 2004). Pesquisas têm ressaltado o alto poder de penetração dos lasers de diodo (810 a 980 nm) no interior dos túbulos dentinários (MORITZ et al., 1997b; COLUZZI, 2000; GUTKNECK et al., 2004). Segundo COLUZZI (2000), a absorção do laser diodo é vezes maior que a obtida com o laser de Er:YAG. Esta capacidade de penetração foi confirmada por GUTKNECK et al. (2004), que observaram redução do número de microrganismos em até 500 µm de profundidade na dentina quando utilizaram o laser diodo 980 nm.

26 Introdução Alterações ultraestruturais da dentina irradiada com laser diodo 980 nm, observadas por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) (MARCHESAN et al., 2008b; WANG et al., 2005; ALFREDO et al., 2009; MOURA-NETTO et al., 2009; ESTEVES-OLIVEIRA et al., 2010), dependem principalmente dos parâmetros de potência, freqüência e modo de aplicação (contínuo ou pulsátil), pois estes estão diretamente relacionados ao aumento da temperatura nos tecidos dentais e atuação do substrato (RIBEIRO et al., 2007; ALFREDO et al., 2008b). Além disso, as soluções irrigantes utilizadas no preparo dos canais radiculares, previamente a irradiação do laser, principalmente o hipoclorito de sódio (NaOCl) e ácido etil-diamino-tetracético (EDTA), podem alterar a composição física e química da dentina devido à remoção de componentes orgânicos e inorgânicos deste substrato (TANG et al., 2010). WANG et al. (2005) verificaram evaporação da camada de smear, resultando em paredes mais limpas, ao tratarem a dentina com NaOCl e peróxido de hidrogênio e irradiarem as paredes com laser diodo 980 nm com 5 W. Outros efeitos decorrentes da irrigação da dentina com NaOCl/EDTA e posterior irradiação com laser 980 nm têm sido descritos como remoção e modificação da camada de smear, presença de fissuras e fusão (MARCHESAN et al., 2008b, ALFREDO et al., 2009). Essas modificações superficiais ocorridas da dentina intraradicular causadas após irradiação com laser de diodo 980 nm podem ser correlacionados com alterações na infiltração marginal apical (WANG et al., 2005), permeabilidade dentinária (MARCHESAN et al., 2008a), adesão de cimentos endodônticos (ALFREDO et al, 2008a) e microdureza da dentina (VIAPIANA, 2009).

27 - 4 - Introdução Apesar dos estudos já relacionados, ainda não estão totalmente elucidadas questões com a interferência dessas alterações na resistência à fratura e selamento marginal apical de dentes irradiados com o laser 980 nm, principalmente quando se diversifica a solução irrigante utilizada durante o preparo biomecânico dos canais.

28 Revista da Literatura ANIC et al. (1996) avaliaram, por meio de MEV, as alterações morfológicas, permeabilidade, e variações de temperatura promovidas nas paredes dos canais radiculares com laser Nd:YAG, CO 2 e argônio. Dentes unirradiculares tiveram as suas coroas removidas e foram instrumentados e irrigados com hipoclorito de sódio a 5% e peróxido de hidrogênio 3%. Os lasers foram usados nos seguintes parâmetros: Nd:YAG (1 e 2 W, 20 pps, 3 s), CO 2 (2 W, 3 s, com onda contínua ou pulsada) e argônio (1 W, 7

29 - 6 - Revista da Literatura x 0,1 s/p ou 7 x 0,5 s/p). O teste de permeabilidade foi realizado preenchendo os canais com o corante azul de metileno. Os autores observaram que no terço médio, os três laser provocaram aumento da permeabilidade na presença da camada de smear, enquanto que, no terço apical houve uma diminuição da permeabilidade com o laser de CO 2 e Nd:YAG na presença da camada de smear. A maior elevação da temperatura ocorreu com o laser de argônio (54,8º C). A MEV evidenciou superfície vitrificada e crateras provocadas pelos três lasers utilizados. MORITZ et al. (1997a) avaliaram, in vivo, a capacidade antimicrobiana do laser diodo 810 nm em 40 pacientes com canais radiculares infectados que foram submetidos ao tratamento endodôntico convencional ou com laser. Antes e após os tratamentos coletas microbiológicas foram realizadas. Os autores puderam constatar no exame microbiológico antes do tratamento presença bactéria Streptococcus em 20 casos e da bactéria Staphylococcus em 5 casos. Após o tratamento com o laser houve redução na quantidade de bactérias, após a primeira irradiação a presença de Streptococcus foi observada em 7 canais e de Staphylococcus em apenas 2 canais. Os autores concluíram que comparado com os resultados obtidos com a técnica convencional, o laser de diodo de alta potência tem uma ação antimicrobiana potente e que pode ser usado com auxiliar na terapia endodôntica. MORITZ et al. (1997b) avaliaram a capacidade do laser diodo 810 nm em reduzir o número de bactérias no interior do canal radicular e o aumento de temperatura desencadeado por esta aplicação. Quarenta e quatro dentes extraídos foram instrumentados e autoclavados. Foi realizada a inoculação de uma suspensão contendo

30 Revista da Literatura as bactérias Escherichia coli e Streptococcus faecalis que ficaram incubados por 48 hs a 37 o C. Após este período, os canais foram preenchidos com solução salina e divididos em 6 grupos de acordo com os parâmetros que o laser foi aplicado: GI 2 W com pulsos de 0,01 segundos; GII 2 W com pulsos de 0,02 segundos; GIII 3 W com pulsos de 0,01 segundos; GIV 3 W com pulsos de 0,02 segundos; GV 4 W com pulsos de 0,01 segundos; GVI 4 W com pulsos de 0,02 segundos. Após a aplicação do laser os dentes ficaram em cultura incubados por 28 dias, para posterior análise microbiológica. Para a avaliação da variação de temperatura o laser foi aplicado com potência de 4 W e com movimentos helicoidais do ápice ao terço cervical. Os autores observaram que não houve crescimento bacteriano nos GV e GVI. Houve aumento da temperatura na aplicação pontual de 6 o C após 1 segundo, 12 o C após 2 segundos e 18 o C após 3 segundos na região apical, já na aplicação com o movimento helicoidal o aumento de temperatura não passou de 6 o C independente do tempo de aplicação. Concluíram que o laser diodo 810 nm aplicado com 4 W de potência leva a morte bacteriana. LIU et al. (1997) avaliaram, por meio de MEV, a profundidade do selamento dos túbulos dentinários em dentes irradiados pelo laser Nd:YAG. Secções de dentina foram obtidas para uso no experimento. Foi realizada a aplicação perpendiculares à superfície da dentina do laser Nd:YAG com 30 mj e 10 pps. Os autores observaram no grupo não irradiado túbulos dentinários expostos e livres da camada de smear, já nos espécimes irradiados observou-se dentina derretida e túbulos dentinários selados, sem a presença

31 - 8 - Revista da Literatura de fendas. A profundidade deste selamento nos túbulos foi de aproximadamente 4 m no centro e 3 m nas margens da superfície irradiada. APICELLA et al. (1999) avaliaram a influência da obturação dos canais radiculares na resistência à fratura de dentes humanos extraídos. Incisivos, caninos e pré-molares com apenas um canal foram instrumentados da mesma maneira e obturados pela condensação lateral ou cone único com os cimentos Roth s 801 e Ketac-Endo. Os dentes foram incluídos verticalmente em base de acrílico com 9 mm de porção coronária exposta. A máquina universal de ensaios foi utilizada para exercer força em direção ao longo eixo da raiz à velocidade de 1 mm/min, até que ocorresse a fratura. Os autores observaram que os cimentos Ketac-Endo e o Roth s 801 não aumentaram a resistência à fratura das raízes, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles e entre as diferentes técnicas de obturação. ROMANOS; NENTWIG (1999) avaliaram a cicatrização de tecidos moles orais após o uso do laser diodo 980 nm em procedimentos cirúrgicos. O laser diodo foi usado no tratamento cirúrgico em 22 pacientes com procedimentos variados, entre eles: remoção de tumores de tecidos moles, frenectomias, remoção de hiperplasias, remoção de hemangiomas, vestibuloplastia gengival e em cirurgias de colocação de implantes. O laser foi usado tanto do modo contínuo com no moldo pulsado. As condições dos tecidos moles foram observadas antes e após o procedimento. Observaram que a hemostasia e a incisão cirúrgica foram adequadas em todos os procedimentos. A capacidade de coagulação, associada à utilização do laser, foi particularmente benéfica durante a remoção das lesões vasculares. As vantagens do pós-operatório foram:

32 Revista da Literatura ausência de edema, hemorragia, dor, bem como a boa cicatrização foi observada em todas as aplicações clínicas. COLUZZI (2000) em revisão de literatura descreveu as características do laser diodo. Reportaram que este laser é produzido a partir de um material semicondutor, e utiliza combinação de gálio-alumínio-arsênio para transformar energia elétrica em luz. O comprimento de onda do laser diodo pode variar de 800 a 980 nm, sendo bem absorvido por tecidos pigmentados. Possui baixo coeficiente de absorção pela água e tecidos dentários. A energia laser pode ser emitida em três modos: contínuo; interrompido e pulsado. O modo de irradiação contínuo consiste na aplicação de um feixe de energia que mantém a potência constante durante o período em que o laser é ativado. O modo interrompido é obtido por meio de um dispositivo mecânico, localizado na direção em que o feixe de energia é emitido, que em determinados intervalos de tempo (milisegundos) abre e fecha, permitindo a irradiação intermitente do tecido, portanto, a energia incidente é mantida inalterada. Por sua vez, o modo de operação pulsado produz feixe de irradiação com largo pico de energia em intervalos de tempo extremamente curtos (microsegundos). Segundo o autor, o modo de operação de aplicação dos diferentes tipos de laser e comprimentos de onda está diretamente relacionado aos efeitos térmicos produzidos por estes dispositivos. ROMANOS et al. (2000) ressaltaram, em artigo de revisão de literatura, que os lasers diodo de 810 e de 980 nm são relativamente novos que estão sendo usados na Medicina e na Odontologia e que estudos microbiológicos demonstraram a capacidade do laser diodo de reduzir a patogenecidade bacteriana, especialmente de algumas

33 Revista da Literatura bactérias, entre elas: Actinobacillus actinomycetemcomitans, Prevotella intermédia e Porphyromonas gingivalis. Os autores ressaltam o laser diodo é de grande valia no tratamento de canais radiculares infectados. LIN et al. (2001) avaliaram os efeitos do laser Nd:YAG na dentina humana por meio de difração de RX (DRX), espectrometria (FTIR), e MEV. As amostras foram divididas em 4 grupos: GI- 10 pps; GII- 20 pps; GIII- 30 pps; GIV- sem irradiação. Todos os grupos irradiados receberam o laser por 4 s e 150 mj. Os autores observaram na análise com o DRX a presença de - tricálcio-fosfato e de - tricálcio-fosfato, que são produtos da recristalização da hidroxiapatita. Relataram ainda, que para haver a formação destes produtos a temperatura na dentina deve atingir 1125º C e 700º C respectivamente. Com o uso do FTIR, os autores concluíram que ocorreu modificação na matriz orgânica da dentina ou entre a matriz orgânica e a parte mineral. Na observação com o MEV, observaram que no grupo I houve derretimento e recristalização da dentina, com presença de crateras, provavelmente compostas por hidroxiapatita derretida. A proporção de cálcio e fosfato (Ca/P) foi medida no centro da cratera, na margem da cratera e na parte não irradiada. Os valores encontrados foram 1.464, e respectivamente. No grupo II o resultado foi similar ao grupo I, porém com presença de fendas nas crateras. Os valores de Ca/P foram 2.122, 1.599, e respectivamente. No grupo III as crateras foram mais profundas, e a proporção de Ca/P foi de 2.250, 1.679, e respectivamente. No grupo IV observaram debris e camada de smear obstruindo os túbulos dentinários.

34 Revista da Literatura MORITZ et al. (2001), em artigo de revisão de literatura, relataram que o combate a infecção endodôntica pelo tratamento convencional pode ser dificultado por três aspectos: a anatomia do canal radicular, a virulência do microorganismo e a pouca efetividade das soluções irrigantes. Fica evidente que enquanto as soluções irrigantes utilizadas na descontaminação do sistema de canais radiculares são capazes de penetrar somente 100 m no interior da dentina, devido ao pequeno diâmetro dos túbulos dentinários e devido à alta tensão superficial apresentada pelas mesmas, algumas bactéria podem penetrar até 1000 m no interior destes túbulos. Como solução para este problema os autores recomendam a utilização do laser para descontaminação desta dentina intra radicular, entre os lasers apontam o laser Nd:YAG (1.064 nm) ou diodo (805 nm), já que nestes comprimentos de onda, a absorção da energia pela dentina é mínima e, portanto, apresenta suficiente capacidade de penetração. De acordo com o autor, a aplicação do laser deve ser realizada, após o preparo biomecânico com alargamento mínimo de 0.30 mm. A ponta da fibra deve alcançar a região apical e neste momento, o laser é ativado e removido com movimento helicoidal de apical para coronal. YOKOYAMA et al. (2001) avaliaram o efeito preventivo do uso do laser Nd:YAG com o corante de prata fluoretado na prevenção de fraturas de dentes tratados endodonticamente. Dezoito molares humanos foram instrumentados e divididos em 4 grupos de acordo com o uso do laser e do corante: controle (sem tratamento); I- preenchidos com o corante; II: corante + Nd:YAG (1 W, 20 pps, por 2 s); III: corante + Nd:YAG (1 W, 20 pps, por 10 s). Os dentes foram submetidos ao teste de fratura. Os

35 Revista da Literatura autores puderam observar que o GII apresentou maior resistência a fratura com diferença estatisticamente significante para o grupo controle e para o GI. O GI e o GIII não apresentaram diferença estatisticamente significante para o grupo controle. Os autores concluíram que o uso do corante e posterior uso do laser durante 2 s foi mais efetivo que as outras técnicas empregadas. ÇOBANKARA et al. (2002) avaliaram a capacidade dos cimentos obturadores Ketac-Endo e AH 26 em reforçar raízes tratadas endodonticamente, e determinaram a influência do pré-tratamento da dentina com ausência ou presença de camada de smear na capacidade de reforço radicular pela obturação endodôntica. Setenta e dois caninos superiores tiveram as suas coroas removidas e foram instrumentados e distribuídos em 6 grupos (n=12), variando o cimento obturador (Ketac-Endo e AH 26) e a remoção ou não da camada de smear pelo uso do EDTA. As raízes foram preparadas para o teste de resistência à fratura pela secção da superfície lingual em 2 mm na porção cervical com broca cilíndrica. Os espécimes foram incluídos em anéis de resina acrílica, deixando um remanescente coronário de 10 mm a partir da face vestibular. Os corpos-de-prova foram posicionados na máquina universal de ensaios em inclinação de 15º. Os autores verificaram que o preparo do canal radicular enfraqueceu significativamente a estrutura dentária. As raízes obturadas foram significativamente mais resistentes que as raízes onde os canais foram preparados e não obturados, porém menos resistente a fratura que os canais que não foram instrumentados. Não houve diferença estatisticamente significante entre os cimentos testados. A presença da camada de smear não causou efeito significativo na suscetibilidade à fratura radicular.

36 Revista da Literatura SOUSA-NETO et al. (2002) avaliaram, in vitro, o efeito da aplicação das soluções quelantes EDTA, EGTA, e CDTA sobre a dentina humana na adesividade e infiltração apical dos seguintes cimentos obturadores dos canais radiculares: Sealer 26, Sealapex, NRickert e Endofill buscando verificar se existe correlação matemática entre os testes de adesividade e infiltração marginal apical. Os dentes, em cada experimento, foram divididos em 4 grupos segundo a solução quelante aplicada: GI: água destilada; GII: EDTA, GIII: EGTA; GIV: CDTA. Para avaliação da de adesividade, molares superiores e inferiores (n=80) tiveram as coroas desgastadas na face oclusal até obtenção de superfície plana de dentina sobre a qual foram aplicados os quelantes como prétratamento. Os cimentos foram manipulados e depositados em cilindros de alumínio (10 mm x 6 mm) adaptados sobre a superfície de dentina e, após três vezes o tempo de endurecimento dos cimentos, submetidos à tração em máquina universal de ensaio para determinar os valores de adesividade. Para o teste de infiltração marginal apical, utilizou-se 160 caninos superiores que, após preparo biomecânico com aplicação dos quelantes estudados foram obturados com os diferentes cimentos. Após três vezes o tempo de endurecimento dos cimentos, os dentes foram imersos em nanquim e submetidos ao processo de diafanização para a visualização do nível de infiltração marginal apical. A penetração do nanquim na região apical foi medida através do microscópio de mensuração. Os resultados evidenciaram diferença estatisticamente significante (p<0.01) entre os cimentos e soluções testadas. O cimento Sealer 26 e a solução de EDTA apresentaram os melhores resultados para os testes de adesividade e

37 Revista da Literatura infiltração marginal apical. Concluíram que não houve correlação matemática entre os teste de adesividade e infiltração. WHITE et al. (2002) avaliaram a interferência na resistência à fratura da dentina radicular bovina promovida pelo hidróxido de cálcio, agregado trióxido mineral e hipoclorito de sódio. Após cinco semanas em contato com estas substâncias o cilindro de dentina bovina foi submetido ao teste de fratura. Os autores observaram que a dentina radicular foi enfraquecida pela exposição a estes três materiais após cinco semanas. Os autores observaram que houve redução de 32 % na força necessária para fraturar a dentina bovina após a exposição ao hidróxido de cálcio, de 33 % para o agregado trióxido mineral, e de 59 % para o hipoclorito de sódio. Eles ressaltam que o enfraquecimento observado foi causado pelo desarranjo na estrutura protéica da dentina, devido à alta alcalinidade das substâncias testadas. WIMONCHIT et al. (2002) compararam a técnica de penetração passiva do corante; de penetração do corante usando vácuo e de transporte dos fluídos para estudo da infiltração cervical. Para tanto 60 dentes unirradiculares superiores tiveram as suas coroas removidas e suas raízes padronizadas com 15 mm, foram instrumentados e irrigados com NaOCl 5,25%. Metade dos dentes foram irrigados com EDTA para a remoção da camada de smear. Os canais foram obturados com cimento AH Plus e gutapercha pela técnica de condensação lateral. Os dentes foram divididos em 3 grupos de acordo com a técnica de estudo da infiltração cervical. Para avaliar a penetração linear do corante os dentes foram diafanizados. Os autores observaram que a penetração média do corante nos grupos em que a camada de smear não foi removida

38 Revista da Literatura foi de 2,5±1,0 mm no grupo da penetração do corante passiva, 6.7±2,8 mm para o grupo do vácuo, e 3.0±1,1 mm para o grupo do transporte de fluídos. Nos dentes em que se removeu a camada de smear a penetração média foi 3,2±2,1 mm no grupo da penetração do corante passiva, 5.8±2,8 mm para o grupo do vácuo, e 3.4±2,1 mm para o grupo do transporte de fluídos. O método a vácuo apresentou os melhores resultados com diferença estatisticamente significante para os demais grupos. A presença da camada de smear não interferiu nos resultados dos testes de infiltração BASSILI et al. (2003) avaliaram a influência do uso do Nd:YAG na capacidade seladora de diferentes cimentos obturadores. Sessenta e dois pré-molares inferiores foram instrumentados, irrigados com hipoclorito de sódio a 1% e divididos em 4 grupos: GI- laser Nd:YAG (1,5 W, 15 Hz, e 100 mj) e obturação com o cimento AH Plus; GIIlaser Nd:YAG e obturação com o cimento Endofill; GIII- aplicação de EDTA a 17% (5 min) e obturação com cimento AH Plus; GIV- EDTA a 17% (5 min) e obturação com Endofill. Para o teste de infiltração as raízes foram impermeabilizadas, exceto os 2 mm apicais, e foram imersas em solução de azul de metileno durante 48 horas. Após este período foi realizado o desgaste das raízes para avaliação linear da infiltração. Os autores verificaram que o grupo I apresentou os menores valores de infiltração, seguido dos grupos II, III e IV. Os autores concluíram que a aplicação do laser Nd:YAG diminuiu os níveis de infiltração quando comparado com o uso do EDTA, independente do cimento usado. HÜLSMANN et al. (2003) realizaram revisão da literatura sobre as substâncias quelantes utilizadas atualmente na Odontologia, bem como o emprego e função destas

39 Revista da Literatura substâncias na Endodontia. Segundo os autores, as soluções quelantes foram introduzidas na Endodontia em 1957 para instrumentação de canais atrésicos. Quando utilizadas na Endodontia apresentam as seguintes finalidades: desmineralizar a dentina em canais atrésicos, facilitando a ação dos instrumentos manuais ou rotatórios de níquel titânio, reduzir a microdureza dentinária, aumentar a permeabilidade dentinária, facilitando a ação da medicação intracanal e remover a camada de smear. O estudo ressalta principalmente a capacidade de remoção da camada de smear, e o aumento da permeabilidade dentinária provocada pelo líquido. Os autores relatam ainda que muitos fabricantes de instrumentos de níquel-titânio recomendam a irrigação com EDTA durante a instrumentação rotatória, e que a irrigação final com EDTA 15-17% é recomendável. A revisão concluiu que as propriedades químicas e farmacológicas do EDTA são recomendáveis para seu uso clínico em endodontia. LEE et al. (2003) analisaram o módulo de elasticidade e a microdureza da dentina irradiada pelo laser Nd:YAG com 100 ou 150 mj, 10 pps e 4 s. Os autores concluíram que houve diminuição do módulo de elasticidade e da microdureza da dentina irradiada pelo laser, nos dois parâmetros, em relação a dentina que não foi irradiada. Os autores ressaltaram ainda que mudanças deste tipo podem deixar os dentes mais vulneráveis a deformação e fraturas. A análise das amostras em MEV evidenciou a presença de fusão e selamento dos túbulos dentinários por dentina recristalizada nas amostras irradiadas com o laser com 150mJ. ECONOMIDES et al. (2004) avaliaram, in vitro, a infiltração apical, por meio de método de transporte de fluídos, dos cimentos Fibrefill (cimento resinoso) e o CRCS

40 Revista da Literatura (cimento a base de hidróxido de cálcio) na presença e ausência da camada de smear. A infiltração foi mensurada com 7 dias, 1 e 2 meses. Os resultados evidenciaram que o cimento Fiberfill obteve os menores índices de infiltração, independente da presença da camada de smear, quando comparados com cimento CRCS com diferença estatisticamente significante, em todos os períodos analisados. Não houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o mesmo cimento e foi realizada a remoção da camada de smear. Concluíram que o cimento resinoso Fiberfill provoca um bom selamento apical. GUTKNECHT et al. (2004) avaliaram a eficácia antimicrobiana do laser diodo 980 nm na dentina radicular humana com diferentes espessuras. Cento e duas secções de dentina com diferentes espessuras (100, 300 e 500 µm) foram usadas neste trabalho. Os espécimes foram incubados com a bactéria Enterococcus faecalis. Os espécimes foram distribuídos em 3 grupos de acordo com o parâmetro da aplicação do laser: Gi 1,75 W; GII 2,3 W e GIII 2,8 W. A aplicação do laser foi realizada no lado oposto da face inoculada, após a aplicação foi realizada a coleta da amostra para posterior exame microbiológico. Os autores observaram que houve redução de 95% no GI, 96% no GII e 97% no GIII quando se usou secções de dentina com 100 µm de espessura. Com dentina com 300 µm a redução foi de 77% no GI, 87% no GII e 89% no GIII, já com 500 µm a redução foi de 57% no GI, 66% no GII e 86% no GIII. Os autores concluíram que o laser diodo é capaz de atuar em profundidade na dentina e aumentar o índice de sucesso na terapia endodôntica.

41 Revista da Literatura STABHOLZ et al. (2004), em estudo de revisão de literatura, destacaram que o uso do laser está senda cada vez mais difundido na Odontologia, mais especificamente na Endodontia. Os autores ressaltaram que vários tipos de laser estão sendo usados no tratamento da sensibilidade dentinária (tanto os de alta como os de baixa potência); no diagnóstico pulpar através do laser dopler de fluxometria; no capeamento pulpar e nas pulpotomias; no preparo dos canais radiculares principalmente em canais onde há uma contaminação por bactérias e o laser atua eliminando os microrganismos principalmente do interior dos túbulos dentinários e nas cirurgias paraendodônticas. Os autores destacaram que alguns lasers como o Nd:YAG, CO2, diodo podem causar a modificação estrutural da dentina, promovendo o seu derretimento e fusão. Os autores enfatizaram o potencial antibacteriano apresentado pelos lasers de CO2, Nd:YAG, excimer, Diodo e Er:YAG, que podem ser utilizados como meios adicionais na limpeza e desinfecção do sistema de canais radiculares. WU et al. (2004) avaliaram as forças requeridas para fraturar verticalmente prémolares e caninos inferiores por meio de teste de resistência a fratura. Pré-molares inferiores com canais circulares, pré-molares inferiores com canais ovais e caninos superiores e inferiores foram selecionados para estudo. Metade das amostras foram instrumentadas usando os mesmos calibres de instrumentos para todos os dentes, enquanto que a outra metade não recebeu instrumentação. Cada raiz foi montada em cilindro de resina acrílica, e a força vertical requerida para causar a fratura radicular foi mensurada usando o teste na máquina universal de ensaios. Os autores puderam observar que a força necessária para fratura de pré-molares e caninos instrumentados

42 Revista da Literatura foi 30% e 2% menor, respectivamente, que a promovida para fraturar os dentes não instrumentados. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significante na resistência a fratura entre os grupos de pré-molares instrumentados e não instrumentados, independentemente da forma do canal radicular. CHANTHABOURY; IRINAKIS (2005) em revisão de literatura ressaltaram que o laser diodo não é bem absorvido pela água e pela hidroxiapatita, porém tem boa interação em tecidos duros como a hemoglobina, sendo excelente no uso em cirurgias que envolvam tecidos moles, causando uma boa cicatrização. Nos estudos periodontais o laser diodo com vários comprimentos de onda já foram testados, entre eles está o de 980 nm. Os autores ainda ressaltaram que o aumento de temperatura durante a aplicação do laser manteve-se inferior aos parâmetros considerados seguros para o osso e ligamento periodontal. DEPRAET et al. (2005) verificaram o grau de infiltração em canais irradiados com o laser Nd:YAG com ou sem o uso de nanquim. Os dentes foram instrumentados e divididos em 6 grupos: GI e GIV- sem aplicação do laser; GII e GV- tratados com o laser Nd:YAG (1,5 W, 15 Hz, 4 aplicações de 5 s); GIII e GVI- aplicação do laser com os mesmos parâmetros, porém na presença do corante. Os grupos IV, V e VI foram obturados pela técnica da condensação lateral. O teste de infiltração foi realizado pela técnica de transporte de fluídos e pela técnica de infiltração do corante Randomina B. Os dentes do grupo I, II e III foram analisados em MEV. Os autores observaram que houve infiltração apical e coronal em todos os grupos estudados quando o teste usado foi de infiltração do corante, já no teste de transporte de fluídos apenas houve

43 Revista da Literatura infiltração no grupo irradiado pelo laser na presença do nanquim. Com auxílio da MEV observaram formação de fusão e intensa ablação na dentina irradiada. No grupo que recebeu o corante as alterações morfológicas ficaram mais evidentes. GUTKNECHT et al. (2005) avaliaram a variação de temperatura que o laser diodo 810 nm causa na dentina radicular humana. Cinquenta dentes extraídos unirradiculares foram instrumentados até a lima 50 e foram distribuídos em 6 grupos de acordo com os parâmetros usados: GI 3 W, pulsos de 10 ms e 10 ms de intervalo entra as aplicações; GII W, modo contínuo; GIII - 4 W, pulsos de 10 ms e 10 ms de intervalo entra as aplicações; GIV - 4 W, pulsos de 20 ms e 10 ms de intervalo entra as aplicações; GV - 4 W, pulsos de 20 ms e 20 ms de intervalo entra as aplicações; GVI - 4 W, modo contínuo. Os lasers foram aplicados com tempos que variaram de 5 a 20 segundos. Após a aplicação do laser, a variação de temperatura da superfície radicular externa foi registrada. O limite de tolerância considerado seguro pelos autores foi de 7ºC, sendo assim, para evitar o aumento de temperatura acima deste valor, a duração da irradiação para os parâmetros testados devem ser: 0,6-1 W (10 ms PL/ 10 ms ID) 20 segundos; 1-1,5 W (10 ms PL/ 10 ms ID e 20 ms PL/ 20 ms ID) 15 segundos; 0,6-1 W modo contínuo e 1-1,5 W (20 ms PL/ 10 ms ID) 10 segundos; 1-1,5 W modo contínuo 5 segundos. Os autores concluíram que após 5 segundos de irradiação com laser diodo, o intervalo de 5 segundos deve ser considerado para evitar o aumento de temperatura na superfície externa radicular a níveis deletérios aos tecidos periradiculares.

44 Revista da Literatura WANG et al. (2005) avaliaram o aumento de temperatura, alterações morfológicas e a infiltração apical nas paredes do canal radicular provocado pela aplicação do laser diodo 980 nm. A elevação de temperatura foi mensurado durante e imediatamente após a aplicação do laser. Sessenta e seis dentes unirradiculares foram distribuídos em 3 grupos: GI irradiação com o laser com 5 W por 7 segundos com fibra óptica de 550 m; GII - irradiação com o laser com 5 W por 7 segundos com fibra óptica de 365 m; GIII controle e não recebeu irradiação. Seis dentes de cada grupo foram seccionados longitudinalmente com o objetivo de visualizar as alterações morfológicas. Os destes restantes foram obturados e imersos em corante rodamina B e o nível de infiltração apical foi avaliado longitudinal e transversalmente. Os autores observaram que a temperatura máxima atingida foi de 8,1 o C no GI. Houve evaporação da camada de smear, resultando em paredes mais limpas nos grupos irradiados que no grupo controle com diferença estatisticamente significante. Após a obturação a infiltração apical foi menor nos grupos que sofreram a irradiação. Os autores sugeriram que o laser diodo de 980 nm é útil e seguro para ser usado na terapia endodôntica. ORUCOGLU et al. (2005) avaliaram, in vitro, a infiltração apical de diferentes cimentos obturadores pelo método de transporte de fluídos computadorizado. Quarenta e cinco dentes unirradiculares tiveram as suas coroas removidas e foram instrumentados com o sistema rotatório GT e irrigados com NaOCl a 5,25%. Os espécimes foram divididos em 3 grupos de acordo com o cimento obturados usado: GI AH Plus; GII Diaket e GIII EndoRez. Os espécimes foram obturados com gutapercha pela técnica da condensação lateral. Após uma semana os dentes foram

45 Revista da Literatura submetidos ao teste de infiltração. Os autores puderam observar que o GII obteve os menores índices de infiltração apical com diferença estatisticamente significante dos demais grupos. Os autores concluíram que este método para aferir a infiltração apical é facilmente realizado e recomendam novos testes para se aperfeiçoar a técnica. VERSIANI et al. (2006) avaliaram as propriedades físico-químicas dos cimentos Epiphany e AH Plus, segundo especificação 57 da ANSI/ADA. O tempo de endurecimento, solubilidade e desintegração, escoamento, espessura do filme e alterações dimensionais dos cimentos foram testados utilizando 5 espécimes para cada propriedade avaliada. Os resultados mostraram não haver diferença estatisticamente significante entre os dois grupos nos testes de escoamento (AH Plus: 38,57 mm; Epiphany: 35,74 mm) e espessura do filme (AH Plus: 10,6 μm; Epiphany: 20,1 μm), já para solubilidade (AH Plus: 0,21%; Epiphany: 3,41%) e alterações dimensionais (AH Plus: expansão de 1,3%; Epiphany: expansão de 8,1%) houve diferença estatisticamente significante (p<0,05), e ambos os cimentos apresentaram tempos de endurecimento aceitáveis, embora, os valores de alteração dimensional tenham sido maiores do que é recomendável. A solubilidade do cimento Epiphany também foi maior do que é recomendável. LEE et al. (2006) avaliaram a capacidade antimicrobiana do laser diodo 810 nm em diferentes espessuras de dentina. Secções de dentina de 500, 1000 e 2000 m foram usadas neste estudo. A inoculação de bactérias Streptococcus mutans foi realizada em um lado e do outro foi realizada a aplicação do laser, na presença de água destilada, com potência variando de 0,5 a 7 W. Após a aplicação foi realizada a coleta

46 Revista da Literatura de material para análise microbiológica. O aumento de temperatura também foi observado. Os autores verificaram que o laser com 7 W eliminou 97,7% das bactérias quando a espessura da dentina era de 500 m, entretanto a eficiência do laser diminuiu quando se aumentou a espessura da fatia de dentina. Apenas a dentina com espessura de 500 m apresentou uma elevação de temperatura maior que 5,58 o C com aplicações de 5 e 7 W. Os autores concluíram que o laser diodo é capaz de eliminar a bactéria Streptococcus mutans sem causar aumento de temperatura que cause danos quando o remanescente de dentina for maior que 1 mm. SCHOOP et al. (2006) compararam a eficiência antimicrobiana do laser diodo 980 nm e do laser KTP 532 nm na dentina radicular humana e observaram as alterações morfológicas provocadas pelo uso destes lasers. Discos de 1 mm de dentina foram autoclavados e inoculados com as bactérias Escherichia coli e Enterococcus faecalis. Após a incubação os lasers foram aplicados na face contrária a da incubação bacteriana com 1 e 1,5 W. Uma coleta para posterior exame microbiológico foi realizada. Durante a aplicação do laser a elevação da temperatura foi mensurada. Os autores puderam observar que com 1W houve uma total desinfecção na dentina em 75% dos casos quando a bactéria analisada foi a Escherichia coli, já a bactéria Enterococcus faecalis foi mais resistente sendo completamente eliminada apenas quando os laser foram aplicados com a potência de 1,5 W. Os autores observaram que não houve relação entre o aumento de temperatura e a capacidade antimicrobiana dos lasers. Com relação às alterações morfológicas, o laser diodo produziu leves alterações na superfície da dentina, enquanto que o laser KTP promoveu fusão e recristalização da superfície.

47 Revista da Literatura SOUZA et al. (2006) avaliaram, in vitro, a influência da irradiação do laser diodo no selamento apical de cavidades de retro-obturação preenchidas com MTA. Os canais radiculares de vinte dentes humanos extraídos foram instrumentados e obturados com guta-percha e cimento N-Rickert. Os ápices foram cortados e cavidades para retro obturação foram realizadas. As raízes foram divididas aleatoriamente em dois grupos de acordo com o uso do laser: GI retro-obturação com MTA e GII - laser diodo 808nm, com 1 W por 20 segundos, na superfície apical e na cavidade retrógrada antes da obturação com MTA. Os espécimes tiveram suas superfícies externas impermeabilizadas com cianoacrilato, com exceção da superfície apical e foram imersos em corante rodamina B por 72 horas. Os espécimes foram submetidos à abrasão longitudinal até a metade da raiz. A infiltração linear do corante foi verificada entre a parede do canal radicular e na cavidade de retro-obturação. Os autores puderam observar que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p> 0,05). Os autores concluíram que a irradiação do laser diodo não proporcionou aumento do selamento apical em cavidades de retro-obturações com MTA sob as condições do estudo. TUNGA; BODRUMLU (2006) avaliaram, in vitro, a capacidade seladora de diferentes cimentos obturadores. Sessenta e seis dentes unirradiculares foram instrumentados e irrigados com hipoclorito de sódio a 5,25%, para a remoção da camada de smear foi realizada uma irrigação final com EDTA 17%. Os espécimes foram divididos de acordo com o cimento obturador utilizado: GI AH26 + gutapercha; GII AH Plus + gutapercha e GIII Epiphany + resilon. Todos os dentes foram obturados pela técnica da condensação lateral. Foi realizado o teste de infiltração pelo método de

48 Revista da Literatura transporte de fluídos e foram realizadas avaliação a cada hora por 3 horas. Os autores puderam observar que o AH26 teve os piores índices de infiltração com diferença estatística para os demais grupos, já o Epiphany obteve os melhores resultados em todos os períodos avaliados. Os autores puderam concluir que dentro das condições deste estudo o cimento obturador que proporciona o melhor selamento apical é o Epiphany usado com o Resilon. ZANDBIGLARI et al. (2006) avaliaram a influência da instrumentação e obturação dos canais radiculares na resistência à fratura de dentes humanos extraídos. Oitenta e quatro caninos foram distribuídos em 4 grupos de acordo com a instrumentação realizada: GI os canais radiculares foram instrumentados com o sistema rotatório GT (35.12, 40.10, 40.08, 40.06, 40.04); GII - os canais foram instrumentados com o sistema rotatório Flex Master (30.06, 25.06, 20.06, 30.04, 35.02, 40.02); GIII os canais foram instrumentados com limas manuais taper.02 até a lima 40; GIV os canais não foram instrumentados. Cada grupo foi subdividido em 2: Subgrupo A os dentes foram obturados com o cimento resinoso AH Plus; Subgrupo B os dentes não foram obturados. Em todos os espécimes foi realizado o teste de fratura na máquina Universal de Ensaio com uma força de 1 mm por minuto. Os autores observaram que o grupo que não foi instrumentado mostrou-se mais resistente a fratura. O GI mostrou-se mais frágil que os GII e GIII com diferença estatística significante entre eles. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos obturados e os não obturados. Os autores concluíram que a instrumentação diminui a resistência a fratura dos dentes e que a obturação não interfere nesta resistência.

49 Revista da Literatura MOURA-NETTO et al. (2007) avaliaram, in vitro, a influência dos lasers Nd:YAG e diodo no selamento apical com dois diferentes cimentos endodônticos. Oitenta caninos humanos com apenas um canal foram instrumentados e divididos em dois grupos de acordo com o laser aplicado: GI laser Nd:YAG com 100 mj, 15 Hz, e 1.5 W e GII laser diodo 810nm com 2,5 W (modo contínuo). Cada grupo foi subdividido em dois de acordo com o cimento obturador usado: AH Plus e Endorez. Os dentes foram impermeabilizados e imersos em azul de metileno para análise da infiltração apical. Alguns espécimes foram analisados através de MEV para avaliar a adaptação do cimento na dentina do terço apical. Os autores puderam observar que na infiltração apical houve diferença estatística significante entre todos os tratamentos da superfície radicular, independente do cimento usado, sendo os melhores resultados encontrados no grupo que se usou o laser Nd:YAG, seguido do grupo que usou o laser diodo. Entre os cimentos também houve diferença estatística significante, mostrando menor infiltração com o cimento AH Plus. A MEV confirmou os resultados do teste de infiltração mostrando melhor adaptação do cimento nos grupos em que se usou o laser Nd:YAG associado ao AH Plus. Os autores concluem que o uso do Laser Nd:YAG com o cimento AH Plus diminui a possibilidade de ocorre infiltração apical nos dentes com tratamento endodôntico. RIBEIRO et al. (2007) avaliaram a variação de temperatura na dentina irradiada pelo laser diodo 810 nm. Os autores usaram como amostra 25 incisivos inferiores que foram distribuídos de acordo com os seguintes parâmetros: G1 não recebeu a aplicação do laser; G2 laser diodo no modo contínuo com 2,5W; G3 laser diodo no

50 Revista da Literatura modo pulsátil com 1,25W. O laser foi aplicado com movimentos helicoidais do ápice á porção cervical (2mm/s), foram realizadas 5 aplicações com intervalos de 20 segundos, os canais radiculares estavam secos no momento da aplicação do laser. As variações de temperatura foram verificadas utilizando câmera termográfica infravermelha, enquanto que e as alterações morfológicas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura. Os autores observaram que o laser diodo, usados em ambos os modos não provocou o aumento de temperatura na superfície externa maior que os 10 o C considerados seguros, que as maiores elevações de temperatura aconteceram na região apical, apresentando variações de 1,6 a 8,6 ºC no GII e de 1,2 a 3,3 ºC no GIII. Na MEV observaram vedamento dos túbulos dentinários por melted, principalmente na região apical. Os autores concluíram que o laser diodo, nos parâmetros testados, pode ser indicado no tratamento endodôntico e mostra-se seguro para os tecidos periapicais. SAGSEN et al. (2007) avaliaram a resistência à fratura de raízes obturadas com os seguintes materiais obturadores: Epiphany/Resilon; AH 26/guta percha; MCS/ guta percha. Trinta e quatro incisivos centrais superiores tiveram suas coroas seccionadas na junção cemento-esmalte, padronizando um comprimento radicular em 13 mm. Os canais radiculares foram instrumentados e os espécimes foram distribuídos em 3 grupos experimentais (n=10), conforme o material utilizado para obturação: GI - cimento Epiphany e cones Resilon; GII cimento AH 26 e cones de guta percha; GIII - cimento MCS e cones guta percha; e GIV- grupo controle, sem obturação. Os 6 mm apicais das raízes foram incluídos em resina acrílica autopolimerizável, vertida em moldes de silicona. Os blocos de acrílico foram posicionados na máquina universal de ensaios e

51 Revista da Literatura uma ponta esférica de 4 mm de diâmetro ficou em contato com a superfície coronária das raízes, as quais foram submetidas à força vertical com velocidade de 1 mm/min. Verificaram não haver diferença estatisticamente significante entre os grupos. Os valores de forças para fratura foram 967 N, 859 N, 1043 N, 517,5 N, para Epiphany/Resilon, AH 26/guta percha, MCS/ guta percha e controle, respectivamente. Concluíram que todos os materiais obturadores testados reforçaram a estrutura radicular. ALFREDO et al. (2008a) avaliaram, in vitro, os efeitos do laser diodo 980 nm na dentina intrarradicular em relação à adesividade de cimentos endodônticos. Para análise da adesividade, discos de dentina de 4 mm de espessura, obtidos a partir da secção transversal de 60 raízes, foram distribuídos em 5 grupos, sendo um sem irradiação e 4 irradiados com diferentes potências (1,5 W e 3,0 W) e freqüências (CW e 100 Hz). Metade dos espécimes em cada grupo teve seus canais preenchidos com o cimento AH Plus e a outra metade com o cimento Epiphany. Foi realizado o teste de push-out e as amostras foram analisadas para detectar que tipo de falha que ocorreu no desprendimento do cimento. Os autores observaram que houve diferença estatisticamente significante entre os grupos e o teste de Tukey (p<0,05) evidenciou valores superiores para o AH Plus em relação ao Epiphany nos mesmos parâmetros de irradiação e em relação ao grupo controle, no entanto, o Epiphany não apresentou diferença em relação ao seu controle (p>0,05). Houve predominância de falhas adesivas (77%) quando usou-se o Epiphany e de falhas mistas (67%) com o AH Plus. Os autores

52 Revista da Literatura concluíram que este laser promove alterações ultraestruturais, interferindo na adesividade de cimentos endodônticos. ALFREDO et al. (2008b) avaliaram as variações de temperatura da dentina intraradicular irradiada pelo laser diodo 980 nm. A avaliação das variações de temperatura foi realizada por meio de termopares conectados à parede radicular externa de 90 raízes distribuídas em 3 grupos em função da potência (1,5 W, 3,0 W e 5,0 W), e subdivididas em 3 subgrupos em função da freqüência (modo contínuo - CW, 100 Hz e 1000 Hz). Em metade dos espécimes a irradiação do laser foi realizada com o canal preenchido com água destilada. Os autores observaram que os grupos irradiados com 5,0 W apresentaram os maiores valores de variação de temperatura, seguidos dos irradiados com 3,0 W e 1,5 W, estatisticamente diferentes entre si (p<0,01). Em relação à freqüência, os maiores valores foram obtidos com o modo contínuo em comparação aos pulsados (p<0,01), independentemente dos canais estarem secos ou úmidos. Os autores concluíram que a determinação dos parâmetros de irradiação é importante para sua aplicação segura no interior do canal MARCHESAN et al. (2008a) avaliaram a permeabilidade da dentina intra-radicular tratada com o laser de diodo 980 nm. Setenta e cinco caninos foram distribuídos em 3 grupos de acordo com a solução irrigante com que se tratou a dentina previamente a aplicação do laser: G I água destilada; G II NaOCl a 1% e G III EDTAC. O laser foi aplicado nos parâmetros 1,5 W/CW, 1,5 W/100 Hz, 3,0 W/CW, 3,0 W/100 Hz. Os dentes foram imersos em sulfato de cobre 10% e álcool-ácido rubeânico 1% e, posteriormente, seccionados com espessura de 150 μm para mensuração, em

53 Revista da Literatura microscópio óptico (12X), dos índices de penetração dos íons cobre. Os autores observaram que a penetração do corante variou em função da solução utilizada para irrigação final, havendo aumento da permeabilidade na superfície tratada com água destilada e irradiada no modo contínuo e diminuição nas superfícies tratadas com EDTAC 17% e irradiadas com 1,5 W/100 Hz; 3 W/CW; 3W/100 Hz. MARCHESAN et al. (2008b) verificaram a ação do laser de diodo 980 nm na dentina intrarradicular aplicado nos parâmetros 1,5 W/CW, 1,5 W/100 Hz, 3,0 W/CW, 3,0 W/100 Hz, em relação às alterações ultra-estruturais e à remoção da camada de smear. Setenta e dois caninos foram irradiados nos parâmetros propostos, com incidência paralela ou perpendicular à superfície dentinária, e foi realizada a análise quali-quantitativa através da MEV com utilização de escores. Os autores observaram não haver diferença na alteração ultra-estrutural entre os terços irradiados com laser (p>0,05), porém no que se refere ao ângulo de aplicação, ocorreram resultados mais intensos na irradiação perpendicular do que na paralela (p<0,01). No parâmetro 1,5 W/100 Hz, nenhuma alteração significante foi encontrada, 1,5 W/CW e 3 W/100 Hz verificou-se camada de smear modificada, e 3 W/CW áreas esparsas de fusão com aspecto de lava de vulcão. Os autores concluíram que o laser diodo 980 nm aplicado nos parâmetros propostos promoveu alterações ultra-estruturais da dentina como a remoção da smear até a fusão da própria dentina. RIBEIRO et al. (2008) avaliaram a influência dos cimentos obturadores Endofill; Sealer 26; AH Plus e Epiphany e dos cones de guta percha e Resilon na suscetibilidade à fratura radicular. Setenta e dois incisivos inferiores foram seccionados na junção

54 Revista da Literatura cemento-esmalte para obtenção de espécimes com 12 mm. Os canais radiculares foram submetidos ao preparo biomecânico com sistema Profile e obturados com os seguintes materiais: GI - dentes sem obturação (controle); GII- Endofill/guta percha; GIII- Sealer 26/guta percha; GIV- AH Plus/guta percha; GV- Epiphany/guta percha; GVI Epiphany/Resilon. Após o tempo de presa dos cimentos, as raízes foram preparadas pela secção de 2 mm da porção lingual e incluídas em blocos de resina acrílica. Os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à fratura em máquina universal de ensaios a 1 mm/min a uma angulação de 45º em relação ao longo eixo radicular. Os valores foram registrados em Newton. Após o teste de resistência à fratura, os espécimes foram analisados em lupa estereoscópica para avaliação do tipo de falha ocorrida. Não houve diferença estatisticamente significante na resistência à fratura radicular por nenhum material obturador, GI - 162,16 N; GII - 168,46 N; GIII - 164,83 N; GIV - 168,29 N; GV - 172,36 N; GVI - 193,11 N. Após a análise das fraturas, foi possível observar a prevalência de falhas adesivas do material sólido (guta percha ou Resilon) ou dentina. Os autores concluíram que nenhum material analisado foi capaz de aumentar a resistência à fratura das raízes tratadas endodonticamente. DE SOUZA et al. (2008) avaliaram o grau de desinfecção na dentina irradiada com o laser diodo (830 nm). Para tanto 30 dentes, após serem autoclavados, foram incubados por 4 semanas com uma suspensão contendo a bactéria Enterococcus faecalis. Os dentes foram distribuídos em 3 grupos: GI os dentes foram preparados com instrumentos rotatórios K 3, irrigados com hipoclorito de sódio 0,5% e EDTA 17% e irradiados com o laser diodo com 3 W; GII os dentes receberam o mesmo tratamento

55 Revista da Literatura que o GI porém não foram irradiado com o laser; GIII os dentes foram apenas irrigados com solução salina. Coletas de dentina foram realizadas nos 3 terços da raiz em torno do canal e em uma área mais profunda próxima ao cemento radicular. Estas amostras foram submetidas a exames para contagem de microrganismos. Os autores puderam observar que houve desinfecção em 100% dos casos no GI, em 98,39% no GII quando comparados com o GIII. No GI houve desinfecção total da dentina nos três terços analisados tanto na dentina em torno do canal como na dentina mais próxima ao cemento radicular. Os autores concluíram que o laser diodo causa desinfecção total quando usado nos parâmetros apresentados no estudo. ALFREDO et al. (2009) avaliaram as alterações ultra-estruturais causadas pelo laser diodo 980 nm na dentina intrarradicular humana. Sessenta caninos foram submetidas ao preparo biomecânico e distribuídos em 2 grupos de acordo com a irrigação final: NaOCl 1% e EDTA 17%. Cada grupo foi subdividido em 5 de acordo com a potência (1,5 W e 3,0 W), freqüência (CW e 100 Hz). As alterações foram observadas através da microscopia eletrônica de varredura. Os autores observaram que nos espécimes tratados com NaOCl e irradiados houve a prevalência de superfície modificada com camada de smear remanescente, fissuras e túbulos dentinários não expostos, enquanto que nos tratados com EDTA e irradiados observou-se ausência da camada de smear, túbulos dentinários parcialmente expostos e áreas de fusão. Concluíram que a determinação dos parâmetros de irradiação é importante para sua aplicação segura no interior do canal e que este laser promove alterações ultra-

56 Revista da Literatura estruturais dependentes da solução química empregada para tratamento das paredes dentinárias. MOURA-NETTO et al. (2009) avaliaram a influência da aplicação do laser diodo 810 nm no selamento apical de três diferentes cimentos endodônticos. Sessenta dentes unirradiculares humanos foram instrumentados e após a remoção da camada de smear distribuídos em 6 grupos, de acordo com o cimento endodôntico obturador utilizado e irradiação do laser: GI AH Plus sem irradiação; GII AH Plus + irradiação; GIII EndoRez sem irradiação; GIV EndoRez + irradiação; GV RealSeal sem irradiação e GVI RealSeal + irradiação. O laser foi usado com 2,5 W de potência em modo contínuo. Para a obturação foi utilizada a técnica de condensação lateral padronizando o cone principal em um cone taper.04. Após a obturação os dentes foram selados até 2 mm apicais com super-bonde e imersos em nitrato de parta por 24 horas, as amostras foram preparadas e a infiltração apical foi analisada. Os autores observaram que nos grupos não irradiados o cimento RealSeal obteve os menores índices de infiltração (1,24 mm) com diferença estatisticamente significante (p <0,01) para o cimento AH Plus (1,84 mm). Já nos grupos irradiados houve diferença estatisticamente significante à nível de 5% (p <0,05) entre os grupos (1,31 mm para o RealSeal e 1,78 mm para o AH Plus). Os autores concluíram que o laser diodo 810 nm não provocou interferência na infiltração apical. RESENDE et al. (2009) avaliaram as propriedades físico-químicas e a morfologia da superfície dos cimentos AH Plus, Epiphany, Epiphany SE, Epiphany com solvente Thinning Resin. Utilizaram 5 amostras de cada cimento para cada teste: tempo de

57 Revista da Literatura endurecimento, radiopacidade, escoamento, solubilidade, alteração dimensional e análise da morfologia por meio de microscopia eletrônica de varredura. Os testes seguiram a preconização da especificação 57 da ANSI/ADA (2000) e os resultados mostraram que as alterações dimensionais (2,43±0,46%) do Epiphany SE e a solubilidade (3,25±1,74%) do Epiphany foram maiores do que os valores aceitáveis. Os demais testes cumpriram os limites preconizados. A microscopia eletrônica revelou que o Epiphany SE é mais organizado, compacto e homogêneo do que o AH Plus e o Epiphany. VIAPIANA (2009) avaliou, in vitro, o efeito da irradiação do laser diodo 980 nm, nas potências 1,5 W e 3,0 W, sobre a microdureza da dentina radicular em diferentes profundidades. Setenta e duas raízes de caninos humanos foram instrumentadas e distribuídas aleatoriamente em 3 grupos de acordo com a solução irrigante utilizada no preparo biomecânico: GI- água destilada (controle); GII- NaOCl 1% e GIII- NaOCl 1% + EDTA 17%. Cada grupo foi subdividido de acordo com a potência do laser: A- sem irradiação (controle); B- 1,5 W e C- 3,0 W. As raízes foram seccionadas em fartias e o fragmento correspondente ao terço médio foi polido e submetido ao teste de microdureza (HK), nas profundidades de 30, 90, 150 e 300 m utilizando carga de 25 g por 10 segundos. A autora observou haver diferença estatisticamente significante entre as potências do laser diodo e entre as profundidades de atuação na dentina (p<0,05). Os grupos irradiados com laser diodo nas potências 1,5 W (49,7±11,2) e 3,0 W (50,6±11,9) foram estatisticamente semelhantes entre si (p>0,05), e diferentes estatisticamente (p<0,05) do grupo sem irradiação (controle) (45,0±9,7), que

58 Revista da Literatura apresentou os menores valores de microdureza. Os maiores valores de microdureza foram obtidos nas profundidades de 150 m (49,2±11,0) e 300 m (52,3±11,3), semelhantes estatisticamente entre si e diferentes estatisticamente da profundidade de 30 m (44,4±10,5). A autora concluiu que a microdureza do terço médio da dentina radicular aumentou após aplicação do laser diodo 980 nm à medida que se distanciou da luz do canal em direção à superfície externa da raiz, independentemente da solução irrigante utilizada no preparo biomecânico. ZAMIN (2009) avaliou a influência do preparo cervical na suscetibilidade à fratura de raízes obturadas com diferentes materiais. Para tanto 128 incisivos inferiores tiveram as suas coroas removidas para obtenção de raízes com 12 mm de comprimento. Os canais radiculares foram instrumentados e o preparo cervical foi realizado por instrumentos de diferentes tapers: GI. Sem preparo cervical; GII. 30/.08; GIII. 30/.10; GIV. 70/.12. Os espécimes foram obturados com diferentes materiais: sem obturação, Endofill/guta-percha; AH Plus/gutapercha e Epiphany SE/Resilon. Um desgaste de 2 mm foi realizado na porção cervical da face lingual das raízes, que foram incluídas em blocos de resina acrílica. Foi realizado o teste de compressão com a máquina universal de ensaios. As fraturas radiculares foram analisadas, com aumento de 25X, quanto à localização e o tipo de falha. A autora observou que houve diferença estatisticamente significante em relação ao preparo cervical, sendo o maior valor da força para fratura (N) apresentado pelo grupo sem preparo cervical (205,3±77,5), seguido pelo preparo 30/.08 (185,2±70,8), 30/.10 (164,8±48,9) e 70/.12 (156,7±41,4). Em relação aos cimentos não houve diferença estatística significante entre os grupos. Houve predomínio

59 Revista da Literatura de falhas mistas, sendo que a maioria ocorreu no sentido longitudinal. A autora concluiu que o maior desgaste do preparo cervical aumentou a suscetibilidade radicular à fratura e que os materiais obturadores não influenciaram na resistência à fratura da raiz. BODRUMLU et al. (2010) avaliaram, in vitro, o selamento apical em dentes irrigados e obturados com diferentes soluções e cimentos. Um total de 100 dentes humanos unirradiculares extraídos foram divididos em 3 grupos de acordo com a solução irrigante que foi usada durante a instrumentação: GI NaOCl 2 %; GII clorexidina 2% e GIII MTAD. Cada grupo foi subdividido em 3 subgrupos de acordo com o cimento obturador: SubG A AH Plus + gutapercha; SubG B MMSeal + gutapercha e SubG C Epiphany + resilon. Os espécimes foram impermeabilizados com base, deixando apenas a porção apical livre, foram armazenados por 48 horas em estufa e após este período colocados em solução de azul de metileno por 5 minutos em centrífuga com 3000 rpm. Após este procedimento os espécimes foram lavados e clivados longitudinalmente para análise da infiltração. Os autores observaram que o tipo de irrigação influenciou no selamento apical dos cimentos, sendo que a clorexidina obteve o pior selamento entre os três irrigantes usados com diferença estatística significante. O MTAD obteve os melhores índices de selamento, porém sem diferença estatística para o NaOCl. Todos os cimentos usados apresentaram maiores índices de infiltração quando o irrigante usado foi a clorexidina. Não houve diferença estatisticamente significante entre os cimentos quando se usou o mesmo agente

60 Revista da Literatura irrigante. Os autores concluíram que os cimento estudados tem capacidade seladora similar. ESTEVES-OLIVEIRA et al. (2010) compararam a permeabilidade dentinária e as alterações morfológicas que ocorreram depois da aplicação dos lasers Nd:YAG, Er:YAG e diodo. Para tanto 28 dentes unirradiculares foram instrumentados até a lima # 40 e divididos em 4 grupos de acordo com o laser usado: GI sem aplicação do laser (controle); GII - laser Nd:YAG com 1,5 W e 15 Hz; GIII laser Er:YAG com 1,5 W e 15 Hz; GIV laser diodo 808 nm com 2,5 W e CW. Os dentes tiveram as suas coroas removidas, o ápice fechado com cera pegajosa e a superfície externa impermeabilizada com super-bonder. Os canais foram preenchidos com azul de metileno por 24 horas e após este período lavados em água correntes e seccionados longitudinalmente em duas metades. Estas metades foram fotografadas e foi avaliado o percentual de penetração do corante. Alguns espécimes foram observados em MEV. Os autores puderam observar que o laser Nd:YAG na porção cervical diminuiu os valores de infiltração do corante quando comparado com os outros grupos com diferença estatisticamente significante. Já na porção média o laser de diodo e o laser Er:YAG obtiveram valores maiores de infiltração com diferença estatisticamente significante para os outros grupos. Na MEV foi possível observar derretimento e recristalização da superfície no grupo irradiado com o laser Nd:YAG, superfície livre da camada de smear com túbulos dentinários abertos no grupo irradiado com o laser Er:YAG, e túbulos dentinários parcialmente cobertos pela camada de smear no grupo irradiado pelo laser diodo.

61 Revista da Literatura GARCIA et al. (2010) avaliaram a adesividade de dois cimentos resinosos em dentina radicular humana irradiada pelo laser diodo 980 nm. Quarenta caninos superiores foram distribuídos em quatro grupos iguais de acordo com o cimento usado e o tratamento com laser: GI - Rely X Unicem + irradiação do laser; GII - Rely X Unicem sem aplicação do laser; GIII - Cement-Post + irradiação do laser e GIV Cement-Post sem aplicação do laser. Duas fatias (de 2 mm de espessura) de cada terço da raiz foram submetidos ao teste de push-out para avaliar a resistência de união do cimento à dentina do canal radicular. Os autores observaram que a aplicação do laser aumentou a resistência em todos os terços analisados quando o cimento usado foi o Rely X. Em todos os grupos a resistência de união foi maior no terço cervical, seguido pelo terço médio e apical (p <0,05). Quando os cimentos foram comparadas, Rely X sempre apresentou a maior resistência de união em comparação com a CementPost, independentemente da aplicação de laser (p <0,05). A análise microscópica da fratura mostrou uma predominância de falhas mistas no Rely X e de falha adesiva entre dentina e cimento para o CementPost, independentemente da aplicação do laser. Os autores concluíram que a aplicação do laser diodo 980 nm promoveu um aumento na resistência à tração do cimento resinoso auto-adesivo para dentina radicular. GONÇALVES JUNIOR et al. (2010) avaliou, in vitro, as alterações ultraestruturais da dentina radicular na região do batente apical após irradiação com o laser de CO 2. Raízes de 50 caninos humanos foram instrumentadas e irrigadas com NaOCl, sendo o batente apical estabelecido a 1 e 2 mm do ápice. Os espécimes foram distribuídos em 3 grupos de acordo com a aplicação do laser: GI- sem irradiação, GII- 3W, GIII- 5W. Os

62 Revista da Literatura espécimes foram analisados em MEV e as alterações quantificadas por meio de escores. O autor observou nos espécimes irradiados com 3 W camada de smear remanescente modificada, fissuras, fendas e fusão em alguns espécimes. Com 5 W, observou diferença na intensidade das alterações quando se variou a posição do batente apical. A 2 mm do ápice, ocorreu redução da camada de smear, com fissuras, fusão e recristalização. A 1 mm do ápice ocorreu predomínio de áreas fusionadas, presença de crateras e superfície com aspecto de lava de vulcão. O autor concluiu que o aumento da potência intensificou os efeitos do laser de CO2 na dentina radicular apical, sendo observadas dentre as alterações, extensas áreas de fusão. HMUD et al. (2010) avaliaram, in vitro, o aumento de temperatura provocado pelos laser diodo na superfície radicular. Para tanto 29 dentes unirradiculares tiveram as suas coroas removidas e foram instrumentados até uma #80. As raízes foram posicionadas em um anteparo e termopares foram conectados à parede radicular externa na porção apical, e internamente a raiz para avaliar a elevação da temperatura da água destilada durante a aplicação do laser na porção apical, média e cervical. O laser diodo com 940 e 980 nm foram aplicados com os parâmetro de 4 W e 10 Hz, e 2,5 W e 25 Hz respectivamente. Os autores puderam observar que os dois lasers provocaram uma pequena elevação na temperatura externa da raiz. A elevação da temperatura da água durante a aplicação dos lasers atingiu a 30 o C, enquanto na superfície extrema esta elevação foi de apenas 4 o C. Os autores concluíram que o uso dos lasers nestes parâmetros junto com a irrigação é seguro e não causa danos aos tecidos perirradiculares.

63 Revista da Literatura MICHIELS et al. (2010) avaliaram, in vitro, a infiltração apical em dentes que foram submetidos a aplicação do laser Nd:YAG combinado com diversos protocolos de irrigação para remoção da camada de smear. Para tanto 75 dentes unirradiculares foram instrumentados e divididos de acordo com o protocolo de irrigação: GI NaOCl 2,5% + EDTA 17%; GII Igual ao GI + aplicação do laser Nd:YAG com o canal radicular seco; GIII NaOCl 2,5% + aplicação do laser Nd:YAG com o canal radicular seco; GIV - NaOCl 2,5% + EDTA 17% + aplicação do laser Nd:YAG com o canal radicular úmido; GV - NaOCl 2,5% + aplicação do laser Nd:YAG com o canal radicular úmido. Todos os espécimes foram obturados pela mesma técnica e com o mesmo cimento obturador. A infiltração foi avaliada pela técnica do fluxo capilar. Três dentes de cada grupo foram analisados por meio da MEV. Os autores puderam observar por meio de MEV que nos grupos onde o laser foi usado, e não foi removida a camada de smear, houve o derretimento e fusão da mesma com as paredes dentinárias. Houve a infiltração apical em todos os grupos, porém nos grupos em que se aplicou o laser e não se removeu a camada de smear com o EDTA a infiltração ocorreu em índices menores. MOON et al. (2010) avaliaram, in vitro, a influência do regime de irrigação na penetração do cimento obturador nos túbulos dentinários em dentes com curvatura. Quarenta e cinco raízes mésio vestibulares de dentes extraídos foram instrumentadas a 1 mm do ápice até a lima e irrigadas com NaOCl a 3,5%. As raízes foram divididas em grupos de acordo com a solução irrigante usada na irrigação final: GI NaOCl a 3,5%; GII EDTA a 17% e GIII EDTA seguido de NaOCl. Todas as raízes foram obturadas com gutapercha e AH Plus misturado com um corante fluorescente.

64 Revista da Literatura Após 24hs os dentes foram embebidos em resina formando blocos que foram seccionados transversalmente a 2 (porção apical) e a 5 (porção cervical) mm do ápice. Os cortes foram analisados por microscopia eletrônica confocal para avaliar o índice de penetrabilidade do cimento nos túbulos dentinários. Os autores puderam observar que houve maior penetrabilidade do cimento nos túbulos dentinários na porção cervical que na porção apical em todos os grupos com diferença estatisticamente significante. Na porção apical os GII e GIII obtiveram os maiores índices de penetração do cimento sem diferença estatisticamente significante entre eles. Os autores puderam concluir que o uso de um irrigação final com NaOCl após o uso do EDTA não melhora a penetração do cimento no interior dos túbulos dentinários em canais com curvatura. ONAY et al. (2010) avaliaram, in vitro, a capacidade seladora de dois cimentos endodônticos após a remoção da camada de smear com duas técnicas diferentes. Setenta e quatro dentes humanos unirradiculares extraído foram instrumentados com o sistema HERO Shaper e irrigados hipoclorito de sódio 2,5% entre cada instrumento. Os dentes foram divididos em 2 grupos de acordo com a técnica usada para remoção da camada de smear: GI - 3 minutos com 2 ml de EDTA a 17% e GII laser Er, Cr: YSGG com 1,5 W por 40 segundos. Cada grupo foi subdividido em dois dependendo do cimento obturador usado: Hybrid Root Seal + Resilon ou AH Plus + guta-percha. Todos os dentes foram obturados pela técnica de condensação lateral. A infiltração foi medida através do método de movimentação de fluídos computadorizado em 1 e 4 semanas. Uma raiz de cada grupo, que não foi submetida ao teste de infiltração, foi selecionada para MEV. Os autores observaram que houve infiltração em todos os grupos testados e

65 Revista da Literatura redução significativa nos valores de micro-infiltração de todos os grupos experimentais testadas com o passar do tempo. O grupo que usou EDTA + AH Plus apresentou os menores índices de infiltração, enquanto que a o grupo do laser + Hybrid Root Seal apresentou os maiores índices de infiltração nos dois períodos estudados com diferença estatística significante entre eles. A MEV confirmou o desempenho de vedação observado no teste de infiltração. Os autores concluíram que o laser Er, Cr: YSGG não melhora a capacidade de selamento dos cimentos comparadas com a aplicação de EDTA. SAVARIZ et al. (2010) compararam, in vitro, o poder de selamento da GuttaFlow e do AH Plus usando diferentes técnicas de obturação. A infiltração apical e cervical foram observadas em 300 dentes unirradiculares a cada 3, 30 e 120 dias. O dentes foram preparadas pela técnica crown-down e divididos em 5 grupos de acordo com a obturação: GI AH Plus + gutapercha com condensação lateral; GII GuttaFlow + gutapercha com condensação lateral; GIII AH Plus + cone único; GIV GuttaFlow + cone único e GV apenas GuttaFlow. Os espécimes foram impermeabilizados com base, deixando 2 mm da porção apical e da porção cervical livres, e imersos em solução de azul de metileno por 72 horas. Após este procedimento os espécimes foram lavados e clivados longitudinalmente para análise da infiltração. A infiltração foi medida linearmente de apical para cervical e de cervical para apical. Os autores observaram que tanto na infiltração apical quanto cervical, nos três períodos de avaliação não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos que usaram o cimento GuttaFlow com a técnica de condensação lateral ou com a técnica do cone único, e que nestes

66 Revista da Literatura casos obtiveram valores menores de infiltração, já o uso do cimento sozinho os índices de infiltração foram altos após 30 e 120 dias. O AH Plus, usado em ambas as técnicas, obteve altos valores de infiltração após 120 dias para a infiltração coronal e após 30 dias para a infiltração apical quando comparado com a GuttaFlow. Os autores concluíram que a Gutta-Flow quando usada nos parâmetros deste trabalho proporciona melhores resultados em relação ao AH Plus. TANG et al. (2010) em revisão de literatura apresenta uma visão geral dos possíveis fatores de risco à fratura de dentes tratados endodonticamente. Os autores ressaltam que a perda da estrutura dental e indução de tensão sobre esta estrutura causadas pelos procedimentos restauradores e pelo tratamento endodôntico aumentam os risco de fratura dentária. Durante o tratamento endodôntico uma instrumentação que remova quantidade de dentina exagerada aumenta o risco de fratura desta raíz. O uso da irrigação com hipoclorito de sódio e do EDTA durante a instrumentação é am altas concentrações e por um tempo prolongado tem efeito negativo sobre as propriedades físicas da dentina, entre elas: resistência a flexão, módulo de elasticidade e microdureza. O uso do hipoclorito de sódio 5% por 10 minutos foi associado a erosão da dentina do canal radicular. Mudanças nas propriedades físicas da dentina do canal radicular ocorreram por causa da remoção de componentes orgânicos e inorgânicos. Em conclusão, o uso prolongado e em altas concentrações das substâncias irrigantes pode aumentar o risco de fratura da raiz. Os irrigantes devem ser completamente eliminados dos canais radiculares antes da obturação endodôntica e antes de usar adesivos resinosos.

67 Revista da Literatura TODEA et al. (2010) avaliaram a microinfiltração apical em dentes irradiados com o laser diodo 980 nm e o laser Nd:YAG através de um aparelho protótipo de tomografia. Noventa dentes com canais únicos foram instrumentados até lima 30 taper 0.06, irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5% e irrigados com EDTA 17%. Após estes procedimentos os dentes foram divididos em 3 grupos de acordo com o tratamento de dentina radicular: GI laser diodo com 3 W, 5 s por 4 vezes; GII laser Nd:YAG com 1,5 W, 15 Hz, 5 s por 4 vezes; GIII os sem aplicação de laser. Todos os dentes foram obturados com cimento AH Plus e guta percha e foram analisados para observar microfalhas entre a obturação e o dente na porção apical através de um aparelho de tomografia. Os autores puderam observar que o numero de falhas entre o cimento e a obturação nos grupos irradiados pelos lasers foi estatisticamente menor que no grupo controle e que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois lasers estudados. VIOLICH; CHANDLER (2010), em artigo de revisão de literatura, relataram que os procedimentos de instrumentação dos canais radiculares produzem uma camada de material orgânico e inorgânico chamada de camada de smear, e que esta camada pode conter bactérias e seus subprodutos. Esta camada pode impedir a penetração da medicação intracanal nos túbulos dentinários e pode também influenciar na adaptação da obturação. Os autores ressaltam vários métodos para a remoção desta camada, entre eles o método químico com o uso do EDTA e do hipoclorito de sódio, método ultra-sônico e o laser. O laser pode ser utilizado para vaporizar os tecidos e remover esta camada na porção apical dos canais. A eficácia do laser depende de muitos fatores,

68 Revista da Literatura incluindo o nível de potência, a duração da exposição, a absorção da luz nos tecidos, a anatomia do canal da raiz e a distância de aplicação. O laser Nd: YAG causa alteração tanto na camada de smear como na dentina um derretimento e cristalização, fusão e carbonização. Este padrão de modificação também foi observado com os lasers de argônio e de dióxido de carbono. Outras alterações foram observadas quando se usa o laser Er:YAG, onde a camada de smear é removida por ablação, abrindo a entrada dos túbulos dentinários. ZOU et al. (2010) avaliaram, in vitro, o efeito da concentração, temperatura e o tempo de exposição no poder de penetrabilidade do hipoclorito de sódio nos túbulos dentinários. Para tanto 30 dentes humanos unirradiculares extraídos foram instrumentados pelo sistema Protaper, tiveram as suas coroas e a porção apical removidas formando dois blocos de 4 mm cada. Os blocos foram imersos em hipoclorito de sódio e EDTA para remoção da camada de smear formada durante a intrumentação. Os blocos foram preenchidos com corante violeta genciana por uma noite. Os blocos foram lavados em ágüe e clivados em duas partes. Estes espécimes foram tratados com hipoclorito de sódio 1%, 2%, 4% e 6%, por 2, 5 e 20 minutos a 20 º C, 37 º C e 45 ºC. A profundidade da penetração do hipoclorito de sódio foi determinada pela remoção do corante medido por microscopia óptico com ampliações 20x e 40x. Os autores puderam observar que a menor penetração (77 mm) ocorreu após o uso do hipoclorito de sódio 1% por 2 minutos à temperatura ambiente. A maior penetração (300 mm) foi obtida com o hipoclorito de sódio 6% por 20 minutos a 45 ºC. Os autores ressaltam que após a penetração inicial do hipoclorito durante os primeiros 2 minutos,

69 Revista da Literatura a profundidade de penetração duplicou nos próximos 18 minutos de exposição. A temperatura teve um efeito modesto dentro de cada grupo sobre a profundidade da penetração e na maioria dos casos não foi estatisticamente significativa. A profundidade de penetração aumentou com o aumento da concentração do hipoclorito, mas as diferenças não foram muito evidentes, dentro de cada grupo de tempo e profundidade de penetração do hipoclorito 1% foi cerca de 50% a 80% dos valores em relação ao hipoclorito 6%. Os autores concluíram que a variação do tempo de aplicação, da temperatura e da concentração do hipoclorito de sódio pode interferir na profundidade de penetração deste no interior dos túbulos dentinários.

70 Proposição O objetivo do presente estudo foi verificar as alterações ultraestruturais promovidas pelo laser diodo 980 nm na dentina radicular tratada com diferentes soluções irrigantes e sua influência no selamento apical e resistência à fratura da raiz.

71 Material e Métodos O projeto de pesquisa do presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade de Ribeirão Preto (Anexo). Incisivos inferiores e caninos superiores, conservados em solução de timol 0,1% a 9 C, foram examinados por meio de lupa estereoscópica (20x) e radiografados no sentido mésio-distal a fim de padronizar a amostra. Foram selecionados 90 caninos e 110 incisivos com as seguintes características: raízes completamente formadas, canal único, ausência de calcificações, trincas e reabsorções internas.

72 Material e Métodos Os dentes foram lavados em água corrente por 24 horas para eliminação de resíduos da solução de timol e, em seguida, as raízes foram seccionadas transversalmente, próximo à junção cemento-esmalte, com disco diamantado dupla-face (KG Sorensen, Barueri, SP, Brasil) em baixa rotação (Kavo, Joinvile, SC, Brasil), para padronização das raízes. As raízes dos caninos, com comprimento final de 18 mm, foram utilizadas para avaliação da resistência à fratura e as raízes dos incisivos, com comprimento final de 12 mm, foram utilizadas para avaliação ultraestrutural e do selamento apical. Os canais radiculares foram explorados com lima tipo K #15 (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça) até que a sua ponta fosse visualizada no forame apical, o comprimento real de trabalho foi determinado 1 mm aquém do ápice radicular. As raízes foram distribuídas aleatoriamente em três grupos, de acordo com a solução irrigante utilizada durante o preparo biomecânico: GI- água destilada e deionizada (controle); GII- NaOCl 1% e GIII- NaOCl 1% associado ao EDTA 17% por 5 minutos Cada grupo foi subdividido em três de acordo com o parâmetro utilizado na aplicação do laser: A- sem irradiação (controle); B- 1,5 W e C- 3,0 W (Figura 1).

73 Material e Métodos Figura 1. Esquema da distribuição dos grupos amostrais para todo estudo. O preparo biomecânico dos canais radiculares foi realizado com sistema rotatório Protaper (Dentsply, De Trey Konstanz, Alemanha), acionado por motor elétrico (Endo Plus, Driller, São Paulo, SP, Brasil) com velocidade aproximada de 350 rpm, na seguinte seqüência: SX, S1, S2, F1, F2 e F3 (Figura 2). Os canais radiculares foram irrigados com 2 ml da solução testada a cada troca de instrumento. No grupo III, o NaOCl foi utilizado a cada troca de instrumento e o EDTA (2 ml) após o preparo biomecânico, permanecendo em contato com a dentina por 5 minutos. A irrigação final em todas as raízes foi realizada com 10 ml de água destilada e deionizada, com o objetivo de remover resíduos das soluções utilizadas.

74 Material e Métodos Figura 2. A Instrumentos do sistema Protaper na seqüência de utilização; B - Instrumento acoplado ao contra-ângulo para realização do preparo biomecânico. O laser diodo 980 nm (SIROLaser 2.2 SIRONA Dental, Bensheim, Alemanha), foi calibrado no modo pulsado, com 100 Hz de freqüência, para as duas potências utilizadas: 1,5 e 3,0 W (Figura 3A). A aplicação foi realizada por meio de fibra óptica flexível de 200 µm de diâmetro, iniciando com a ponta da fibra colocada no terço apical do canal e realizando movimento helicoidal ao longo do mesmo até a cervical, retornando, em seguida, ao ápice com velocidade aproximada de 1,5 mm/s (Figura 3B). Para o teste de alteração ultraestrutural e de infiltração apical o laser foi aplicado nos incisivos inferiores por 13 segundos, já para o teste de fratura a aplicação nos caninos superiores foi de 20 segundos. Durante a irradiação os canais permaneceram inundados com água destilada e deionizada. Após a aplicação do laser, os canais foram secos com pontas de papel absorvente.

75 Material e Métodos Figura 3. A Laser diodo 980 nm (SIROLaser); B Aplicação do laser com a fibra inserida no interior do canal. Dos 110 incisivos, dois espécimes de cada subgrupo (n=12) foram separados para análise das alterações ultraestruturais. Todos os espécimes restantes foram obturados com o cimento AH Plus (Dentsply, De Trey Konstanz, Alemanha) e cones de guta percha F3 do sistema Protaper (Dentsply, De Trey Konstanz, Alemanha). O cimento, manipulado segundo as orientações do fabricante, foi levado ao canal radicular com o cone principal F3. Foi realizada condensação lateral ativa, onde os cones acessórios foram inseridos com o auxílio do espaçador digital B (Dentsply, Maillefer, Ballaigues, Suíça), utilizado com movimentos oscilatórios (horário e anti-horário) e pressão em direção ao ápice (penetração), forçando-o entre o cone principal e as paredes do canal radicular. A remoção do espaçador foi realizada aplicando-se ao mesmo movimento de rotação anti-horário, proporcionando assim, espaço para a

76 Material e Métodos introdução do cone acessório. A operação foi repetida até completo preenchimento do canal radicular. Uma vez concluída a condensação lateral, foi feito o corte do excesso de material obturador da entrada do canal radicular, seguido de compactação vertical. A entrada do canal foi selada com cimento provisório Coltosol (Vigodent, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) e os espécimes foram radiografados com objetivo de verificar a qualidade da obturação. As raízes ficaram armazenadas pelo período correspondente a três vezes o tempo de endurecimento do cimento endodôntico, a 37ºC e 95% de umidade, em estufa ECB 1.2 (Odontobrás, Ribeirão Preto, SP, Brasil). 1 Avaliação das alterações ultraestruturais por meio de microscopia eletrônica de varredura. Duas raízes de cada subgrupo dos incisivos foram submetidas ao preparo para análise por MEV. Um sulco longitudinal foi realizado com broca carbide ¼ (JET, Beavers Dental, Canadá) em alta rotação MRS (Dabi Atlante, Ribeirão Preto, Brasil) sob refrigeração, ao longo de toda raiz, tomando-se o cuidado de não atingir o interior do canal radicular. Em seguida, as raízes foram clivadas com o auxílio de micro-cinzel (Ochsenbein, Alemanha). Os espécimes, secos em estufa a 37 o C por 24 h, foram fixados em stubs metálicos e recobertos com camada de ouro de aproximadamente 300 A o (Bal-Tec SCD

77 Material e Métodos , Bal-tec Co, USA). A análise foi realizada em microscópio eletrônico de varredura JEOL JSM 6360LV (Jeol Technic Co., Tokyo, Japão). Os espécimes foram analisados, inicialmente, em visão panorâmica para a localização das áreas irradiadas e, posteriormente, em maiores aumentos para visualização das alterações estruturais. As fotomicrografias, com aumento padronizado de 1500X, foram submetidas à análise qualitativa em estudo cego, por três examinadores previamente calibrados, para descrição das alterações ultraestruturais resultantes da irradiação laser, em diferentes potências, sob dentina previamente tratada com diferentes soluções irrigantes. 2 Avaliação do selamento marginal apical Das raízes dos 92 incisivos inferiores selecionados para avaliação do selamento apical, 2 foram usadas como controle negativo e positivo. A superfície externa das raízes, com exceção dos dois milímetros apicais, foi impermeabilizada com éster de cianoacrilato (Super Bonder, Loctite Brasil Ltda, Itapevi, Brasil). A raiz do grupo controle negativo foi impermeabilizada até o ápice e a do grupo controle positivo não recebeu impermeabilização. Em seguida, as raízes foram colocadas em recipiente contendo tinta nanquim (Trident, Itapuí, SP, Brasil) a 37 C por 96 horas e posteriormente lavadas em água corrente por 1 hora. Com auxílio de lâmina de bisturi # 15, a camada impermeabilizante foi removida para dar prosseguimento ao processo de descalcificação e diafanização.

78 Material e Métodos As raízes foram descalcificadas em ácido clorídrico 5 % até a obtenção de aspecto borrachoide. Seguiu-se a lavagem por 24 h e desidratação em bateria de soluções alcoólicas com concentração ascendente (70%, 80%, 90%, e 100%) por 4 h em cada um. As raízes foram diafanizadas em salicilato de metila. As raízes diafanizadas foram observadas em lupa estereoscópica (20X) e mensuração da penetração do corante foi realizada, com auxílio de paquímetro digital (Digimess, Shiko Precision Gaging Ltda, China), por dois examinadores calibrados que fizeram três aferições em cada espécime, em momentos distintos. Foi considerada infiltração marginal apical a maior extensão, em milímetros, de penetração linear do corante, ocorrida a partir do batente apical. 3 Avaliação da resistência à fratura Para a realização do teste de resistência à fratura, as raízes foram centradas em molde de alumínio desmontável, aparafusável, com formato de um paralelepípedo de base quadrada com aresta de 16,5 mm de largura e 31,0 mm de comprimento, com o auxílio de cera na porção cervical, para que ficassem mantidas em posição vertical (Figura 4). O posicionamento perpendicular das raízes em relação ao plano horizontal foi aferido com auxílio de esquadro. Em seguida, resina acrílica autopolimerizável foi vertida no molde para inclusão de toda a superfície da raiz, com exceção dos 9 mm cervicais. O excesso de resina nas laterais da matriz foi removido e o conjunto permaneceu em repouso pelo tempo de 1 hora para total presa do acrílico.

79 Material e Métodos Figura 4. Molde de alumínio desmontável para confecção dos corpos de prova para teste de compressão Um desgaste transversal cervical da porção lingual das raízes, com extensão de 2 mm, foi realizado com broca cilíndrica diamantada nº 57 HP (SM) (KG Sorensen, Barueri, SP, Brasil) sob refrigeração, resultando em uma secção em formato de L (Figura 5A). Um dispositivo de aço inox (3 cm de largura x 3 cm de altura x 8,5 cm de comprimento), com sítio com inclinação de 45 em relação ao plano horizontal, foi acoplado à máquina universal de ensaios Instron 4444 (Figura 5B) para possibilitar o encaixe, sem folgas, dos corpos de prova a fim de que permanecessem em ângulo de 45 em relação ao plano horizontal durante o teste de compressão (Figura 5C). A aplicação da força de compressão foi realizada por meio de ponta de aço inoxidável com forma retangular de extremidade arredondada, na junção da face interna da parede vestibular com a entrada do canal radicular, formando ângulo de 135 com o longo eixo do dente. Esta ponta foi acoplada à célula de carga da máquina universal de ensaios que foi acionada à velocidade de 1 mm/min. O momento da fratura

80 Material e Métodos foi determinado quando ocorreu queda abrupta da força, observada no visor da máquina. A força necessária para fratura foi registrada em Newton. Figura 5. A - Desgaste transversal na cervical da porção lingual com broca cilíndrica diamantada nº 57 HP; B Máquina universal de ensaios; C Detalhe da aplicação da força na junção da face interna da parede vestibular com a entrada do canal radicular. Após o teste de compressão, os blocos de resina acrílica foram abertos e os fragmentos dos corpos de prova foram observados em lupa com aumento de 20X para análise do tipo de da fratura em relação ao sentido: longitudinal (Figura 6A), oblíqua (Figura 6B) ou transversal (Figura 6A); e à localização: cervical, médio ou apical.

81 Material e Métodos Figura 6. Classificação das fraturas em relação ao seu sentido A fratura longitudinal; B fratura oblíqua; C fratura transversal. 3 Análise estatística dos resultados Os dados da infiltração marginal apical e de resistência a fratura foram submetidos a testes estatísticos preliminares, com o auxílio do software SPSS 19 (IBM- Nova York, EUA), com objetivo de verificar a distribuição amostral. Foram aplicados testes estatísticos paramétricos de Análise de Variância, e teste complementar de Tukey, com nível de significância de 5% ( = 0,05).

82 Resultados 1. Avaliação ultraestrutural por meio de microscopia eletrônica de varredura A análise qualitativa das fotomicrografias por meio de MEV permitiu a descrição do aspecto ultraestrutural da dentina radicular, confrontando os efeitos da irradiação do laser diodo 980 nm, com variação da potência, após tratamento com diferentes soluções irradiação. Ao analisar a superfície da dentina radicular na qual a água foi utilizada como solução irrigante, verificou-se nos espécimes não irradiados a presença de densa

83 Resultados camada de smear recobrindo toda a superfície (Figura 7A). O mesmo ocorreu nos espécimes irradiados pelo laser, no entanto, estes apresentaram a camada de smear modificada, como se tivesse sido derretida pelo calor gerado pelo laser, de modo menos intenso quando se utilizou a potência de 1,5 W (Figura 7B) e mais intensa com a potência de 3,0 W, na qual se percebe a presença de fissuras (Figura 7C). Quando o NaOCl 1% foi utilizado como solução irrigante, observou-se nos espécimes não irradiados a presença de camada de smear recobrindo a superfície dentinária (Figura 8A), porém, em menor quantidade que nos espécimes tratados apenas com água. Os espécimes irradiados pelo laser com potência de 1,5 W apresentaram camada de smear modificada, superfície plana e presença de fissuras em toda a superfície (Figura 8B). Com a potência de 3,0 W, a superfície apresentou camada de smear modificada, áreas com fissuras e alguns túbulos expostos (Figura 8C). Nos espécimes nos quais houve a associação do NaOCl 1% com o EDTA 17%, a superfície de dentina não irradiada apresentou padrão típico com superfície plana, ausência de camada de smear e túbulos dentinários abertos (Figura 9A). A irradiação com laser diodo na potência 1,5 W resultou em superfície levemente irregular, com ausência de camada de smear e túbulos dentinários parcialmente obliterados (Figura 9B). Quando a potência do laser foi aumentada para 3,0 W, observou-se dentina com ausência de camada de smear e parcialmente obliterados, sugerindo início de processo de fusão (Figura 9C).

84 Resultados Figura 7. Fotomicrografias da dentina radicular de espécimes irrigados com água. A. Espécime não irradiado onde se evidencia a superfície recoberta pela camada de smear B. Superfície irradiada com 1,5 W observa-se camada de smear modificada recobrindo a superfície. C. Superfície irradiada com 3,0 W apresenta camada de smear modificada e a presença de fissura (1.500 X).

85 Resultados Figura 8. Fotomicrografias da dentina radicular de espécimes irrigados com NaOCl 1%. A. Espécime não irradiado onde se evidencia a superfície recoberta pela camada de smear B. Na dentina irradiada com 1,5 W observa-se superfície plana com camada de smear modificada e presença de fissuras. C. Superfície irradiada com 3,0 W apresenta camada de smear modificada, áreas com fissuras e alguns túbulos expostos (1.500 X).

86 Resultados Figura 9. Fotomicrografias da dentina radicular de espécimes irrigados com NaOCl 1%+EDTA 17%. A. Espécime não irradiado apresentando superfície plana, isenta de camada de smear e túbulos abertos. B. Dentina irradiada com 1,5 W verifica-se superfície levemente irregular, ausência de camada de smear e túbulos parcialmente obliterados. C. Superfície irradiada com 3,0 W apresenta ausência de smear com túbulos parcialmente obliterados (1.500 X).

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