EMB por EMB. 'J BROKERS. LIVRO DE MARKETING ELETRÓNICO Edição Portugal. Copyright Brokers

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1 EMB por EMB LIVRO DE MARKETING ELETRÓNICO Edição Portugal 'J BROKERS Copyright Brokers

2 RESUMO 67% dos websites Portugueses não são atualizados há mais de um ano! 2 Website: um llgadget supérfluo"? 4 E-commerce: Portugal reage 4 83% dos websites portugueses não cumprem os requisitos legais 5 Como apresentar a informação num website? 7 A utilização profissional da Internet em Portugal e Situação em relação a outros países 9 A União Europeia reage para dar um empurrão ao emprego e à economia 10 Todos podem tornar-se "Portugueses" online 10 Empresários portugueses não são muito digitais ou a morte anunciada da dicotomia OnlinejOffline 11 o uso profissional das redes sociais em Portugal: 95% das empresas portuguesas não percebem nada da Internet nem da economia digital 11 A interrupção do Modelo de Negócio tradicional ou o futuro da inteligência artificial 13 A Internet e o novo perfil do percurso digital 14 Quem é que nos dias de hoje ainda fica "offline"? 15

3 67% dos websites Portugueses não são atualizados há mais de um ano! Lisboa, 02 outubro de 2012 Portugal tem mais de sites na Internet. Número de sites ativos:.pt =.COM =.ORG = Profissionais: Serviços Públicos: Privados: Não lucrativos: Blogues e Fóruns:: Número de domínios: Número de domínios de retransmissão: Número de sites inativos: Sites de estatísticas: Sites dinâmicos : Blog ou Fórum: Sites de comércio eletrónico: Sites com formulário: Sites com coordenadas postais: Sites com detalhes de contato: Apenas : Sites sem informações de contato: % 3% 6% Do total de websites identificados em Portugal têm uma finalidade profissional, um número bem distante dos sem fins comerciais, e dos dedicados aos serviços públicos. Entre estes, existem blogues e fóruns. ELECTRONI C MARKETING BO OK - Edition Port ugal 20 12

4 71 % dos websites em Portugal tem menos de 50 páginas e só 3% podem ser considerados como websites com grande volume de conteúdos (mais de 500 páginas). o estudo da Brokers revela também que os websites portugueses são, na sua maioria, atualizados com muito pouca frequência: 68% foram atualizados pela última vez há mais de um ano e apenas 5% foram atualizados nos últimos três meses. Por fim, certas regiões de Portugal são mais férteis do que outras em relação à criação de websites: se olharmos para o mapa da internet em Portugal por região, verificamos que os websites estão essencialmente localizados em Lisboa (47%), no Norte (24%) e no Centro (12%), seguidos pelo Algarve (9%) e pelo Alentejo (8%). Presença por setor Localização dos sites Primário: 11% I Lisboa 47% I _ Zona Norte 24% Centro 12% Não lucrativos: 87% Públicos: 92% Algarvre 9% Alentejo 8%

5 Website: um "gadget supérfluo"? Estes números mostram que muitas empresas e organizações ainda não se deram conta da importância da Internet no mundo de hoje. Para muitos, um website é apenas, no melhor dos casos, um mal necessário que serve apenas como cartão de visita; e no pior dos casos, um gadget supérfluo. Esta situação tem um impacto negativo no desenvolvimento do país. Quando um internauta não encontra o que pretende nos websites do seu país, este vai procurar nos concorrentes estrangeiros! E-commerce: Portugal reage Em 2010, em Portugal, websites portugueses ofereciam a possibilidade aos internautas de fazerem compras online. Hoje, há websites, ou seja, um aumento de quase 150% em apenas 2 anos! 2012 assinala a revolução dos TPA: 38% dos novos websites integram o e-commerce nas suas estratégias de desenvolvimento comercial. Em Portugal, a Pay Pai é quem detém o mercado dos pagamentos eletránicos na internet. Para apurar estes dados, a Brokers analisou websites profissionais portugueses. A conexão https contida nos websites foi o método de identificação privilegiado, tendo contudo em atenção a existência das ligações de redirecionamento para os fornecedores de pagamentos online.

6 83% dos websites portugueses não cumprem os requisitos legais A obrigação dos profissionais fornecerem informações relativas à sua identidade visa garantir uma certa transparência e fornecer aos destinatários dos seus serviços os dados suficientes sobre a entidade que está por detrás dum website. Nesse sentido, os websites das empresas devem fornecer a todos os seus visitantes, um mínimo de informações sobre a sua atividade, como por exemplo: Nome ou designação social; Morada da localização geográfica da empresa; Coordenadas, incluindo o endereço de correio eletrónico, de modo a que possam ser contactadas facilmente e responder de forma célere; Número de pessoa coletiva ou número de contribuinte; Códigos de conduta aos quais a empresa está vinculada, bem como as informações relativas à forma como esses códigos podem ser consultados por via eletrónica;

7 TheLEADER in database- Para empresas/ organizações sujeitas a regimes especiors de autorização: as coordenadas da autoridade reguladora/fiscalizadora competente; Forma jurídica da empresa ou organização, Indicação da sede social do tribunal da área territorial na qual a sociedade tem sede social e, ou se for o caso, indicação de estar em insolvência/falência; Finalmente, se o dono do website exerce uma profissão independente (ex: profissionais liberais): Associação profissional ou Ordem em que está inscrito, Titulo profissional e dados da entidade na qual foi obtido, Referência às regras profissionais aplicáveis e aos meios para lhes poder aceder. Sublinhamos que as informações solicitadas acima devem ser produzidas por todos os prestadores de serviços da sociedade de informação, e não unicamente pelos que praticam o comércio eletrónico. Estas informações devem portanto estar acessíveis mesmo fora de qualquer relação contratual, quer se trate de um website de comércio eletrónico, de informação, motor de busca, fornecedor de acesso à internet, fornecedor de correio eletrónico, fórum de discussão, etc. Por outro lado, estando a entidade prestadora de serviços estabelecida em Portugal, é-lhe exigido que respeite o conjunto de requisitos legais relativos à informação previstos no direito português, nomeadamente no que diz respeito aos direitos dos consumidores.

8 TheLEADER in database- Como apresentar a informação num website? o acesso às informações contidas num website deve ser fácil, direto e permanente. Para que assim seja, basta que exista um Iink para a página onde constam essas informações, e que o mesmo seja visível em todas as páginas do website (por exemplo, clicando numa hiperligação colocada no rodapé de cada página, deve ser assegurado o reencaminhamento para a página específica que contém essas informações). Esta exigência de acessibilidade não será respeitada se a informação apenas estiver disponível através de uma longa pesquisa nas diferentes rubricas. Étambém de evitar uma ligação visível unicamente na página inicial do website, já que esta não será suficiente para impedir que o internauta aceda ao website sem passar pela página inicial. Para tal, basta que clique no que se designa de ligação "profunda" a partir de outro website ou motor de busca. Ao contrário do que se possa pensar, esta obrigatoriedade de apresentar a informação é de fácil execução graças às múltiplas possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias. A lei prevê que os donos dos websites forneçam a todos os visitantes um mínimo de informações em relação à sua atividade, tais como: O endereço geográfico da entidade que é proprietária do website; As coordenadas de contato, inclusive morada de correio eletrónico O número de pessoa coletiva ou o número de contribuinte Os códigos de conduta aos quais está eventualmente submetida assim como as informações relativas à forma como esses códigos de conduta podem ser consultados por via eletrónica As coordenadas da autoridade de controlo competente, no caso da atividade da entidade que detém o website estar submetida a um regime especial de autorização No entanto, verificámos que em sites de Internet portugueses (profissionais, públicos, privados, não comerciais, blogs-fóruns):

9 A internet em, numeras... _ sites portugueses profissionais Legenda 1 Sem endereço geográfico da entidade que é proprietária do website: Sem as coordenadas de contato, inclusive morada de correio eletrónico: Sem o número de pessoa coletiva ou número de contribuinte: Sem os códigos de conduta aos quais está eventualmente submetido assim como as informações relativas à forma como esses códigos de conduta podem ser consultados por via eletrónica: Sem as coordenadas da autoridade de controlo competente, no caso da atividade da entidade que detém o website estar submetida a um regime especial de autorização: ELECTRONI C MARKETING BO OK - Edition Port ugal 20 12

10 A utilização profissional da Internet em Portugal e Situação em relação a outros países Os resultados apurados pelo estudo da Brokers em relação a Portugal são realmente dramáticos: são muito poucas as empresas que dispõem de websites atualizados, ou que cumprem os requisitos legais exigidos, e que os utilizam como uma montra privilegiada para o seu negócio, aproveitando deste modo as oportunidades que lhes oferece o e-commerce. Portugal pode ser considerado o elo fraco da União Europeia nesta matéria: o nível da saúde do seu tecido empresarial irá continuar a enfraquecer enquanto a internet não for considerada como um parceiro económico essencial para alcançar níveis de desenvolvimento sustentável e de modernização. Um exemplo: em Portugal a função de Internet Manager praticamente não existe, ou se existe não tem muita relevância na organização/gestão das empresas e seus negócios. Ao invés, nas empresas estrangeiras que apresentam rácios de crescimento, esta função ocupa um lugar de particular destaque já que o Internet Manager é visto como alguém que pode ajudar as empresas a aproveitarem ao máximo as oportunidades de negócio que a Internet disponibiliza, e assim aumentarem os seus níveis de desempenho e crescimento. o défice dos websites portugueses de e-commerce (em comparação com os seus concorrentes estrangeiros) está a encaminhar para as empresas estrangeiras os enormes fluxos de dinheiro que os consumidores portugueses gastam nas compras online e que poderiam ter sido investidos em Portugal. O mesmo é válido para o B2B.

11 A União Europeia reage para dar um empurrão.... ao emprego e a economia Portugal não deu até à doto qualquer seguimento o nível local dos recomendações recentemente efetuadas pela União europeia no sentido dos Estados membros tomarem medidos concretos com o intuito de estimular o e-commerce, o emprego e o economia no zona Euro. Ignorar o recomendação do UE é um erro grave, sobretudo se tivermos em conto o facto de que, segundo o UE, o economia digital crio 2,6 postos de emprego por cada posto «offlinen perdido. Os países que já o entenderam, e onde o economia digital represento já 6% a 9% do PIB (tal como a Alemanha, os Países Baixos, a Suécia e o Reino Unido) estão a sofrer bem menos com a crise económica do que Portugal. Todos podem tornar-se "Portugueses" online

12 Por seu turno, o poder público tem também um longo caminho a percorrer para estimular a economia digital, principalmente se tivermos em conta que, em Portugal qualquer empresa estrangeira que assim o deseje, pode adquirir um domínio «.pt» e beneficiar da imagem de qualidade das empresas nacionais. Seria mais correto atribuir exclusivamente os nomes de domínios «ipt»às empresas que têm um número de contribuinte português. Empresários portugueses não são muito digitais... ou a morte anunciada da dicotomia OnlinejOffline o uso profissional das redes sociais em Portugal: 95% das empresas portuguesas não percebem nada da Internet nem da economia digital Uma análise aprofundada da evolução das mentalidades e dos comportamentos dos consumidores, uma visão geral da situação da presença das empresas europeias nas redes sociais, e uma defesa para uma vigilância acrescida face à evolução das estratégias analíticas que irão revolucionar para sempre o marketing, revela que cerca de 95% das empresas portuguesas não percebem nada da Internet, nem da economia digital.

13 Esta situação, infelizmente, não é apanágio exclusivo de Portugal. Também nos outros países europeus se passa um pouco o mesmo. No entanto, e paradoxalmente, Portugal ocupa já o sétimo (7) lugar no ranking dos países onde as empresas mais utilizam as redes sociais, com uma média de 89 «amigos no Focebook» e 74 «seguidores no Twittem por empresa. Estes números mais que duplicaram em apenas um ano! País Presença Média Facebook Média Twitter N-1 (2011) Inglaterra Fl 5,6% I 6% I 207 I % + I % Suécia 5,4% % França 4,2% %+ 33 Holanda 4,1% 97 78% + 95 F 3,6 % %+ 55 Portugal 3,2% % + 74 Alemanha 3% 88 69% + 93 Bélgica 2,4% %+ 14

14 TheLEADER in database- A interrupção do Modelo de Negócio tradicional ou o futuro da inteligência artificial Esta constatação é de uma enorme importância quando nos apercebemos que o mundo muda a uma velocidade imparável e que, na base da atual revolução da internet estão a mudança das mentalidades, os comportamentos de consumo, os métodos de venda, e assim, as estratégias de marketing das empresas que devem evoluir de maneira radical. Éevidente que a Internet já ultrapassou a fase do 2.0, onde os internautas eram interativos produzindo os seus próprios conteúdos, e entrou na fase no 3.0 que se caracteriza, entre outros espetos. por uma grande capacidade de análise da informação por parte dos diversos intervenientes. As comunidades e os seus membros estão agora dissecados... Tornou-se mais fácil identificar e isolar os indivíduos através da análise do seu comportamento e do cruzamento dos dados que vão deixando no seu caminho. Este Business Intelligence, que torna a internet irremediavelmente semântica, permite às empresas que utilizam boas ferramentas, traçarem um perfil dos seus públicos-alvo e endereçar-lhes as mensagens, as experiências e as ofertas mais adequadas em cada momento e, graças à mobilidade, em qualquer lugar! A Internet transcende a nossa sociedade e faz agora parte integrante das nossas vidas tanto privadas como profissionais. Teimar em continuar a fazer a distinção entre off1ine e online já não faz sentido nos dias de hoje. Éo mesmo que ignorar a velocidade, a vontade e a agilidade com a qual o público (sobretudo os jovens) integra as novas tecnologias e os hábitos que estas induzem.

15 A Internet e o novo perfil do percurso digital Os peritos dos blogs que conseguiram ganhar a confiança dos seus leitores fazem agora parte dos Media e estão envolvidos na formação da opinião pública de amanhã. Por seu turno, os anunciantes recorrem cada vez mais a algoritmos sofisticados que lhes permitam extrair dos dados a informação mais relevante e que lhes permita compreender quais são realmente os seus públicos-alvo. Os grandes anunciantes irão conhecer os consumidores pelos seus nomes, ter acesso aos seus dados completos, aos seus comportamentos, aos seus gostos, às suas compras anteriores, aos seus percursos, aos seus sonhos, etc. Num futuro próximo, os dados pessoais disponíveis na Internet estarão na sua maioria corretos, ou porque serão gerados automaticamente (posição geográfica, o que já existe no Twitter ou no Facebook...), ou porque serão retirados de entidades certificadas, ou ainda, porque a centralização da identidade numérica (OpenID) obrigará a guardar a mesma identidade certificada para ações diferentes (acesso aos dossiers, interação com o grupo de amigos, pagamento eletrónico, etc.).

16 No modelo de Criteo (ver também LasUm, Matchmine, rollsense, Scouta, similicio.us, ou até mesmo os métodos de recrutamento da Google), os algoritmos irão aceder a todos os dados públicos disponíveis sobre cada indivíduo retirando deles novas informações que lhes permitirão criar as campanhas mais adequadas e eficazes; e isto não é ficção-científica. A Microsoft, Google e Facebook, para citar apenas estes nomes, já se lançaram na corrida para prever a nossa propensão para adquirir determinados produtos e/ ou serviços, para fazer parte de uma certa comunidade, para nos tornarmos amigos de tal pessoa. E tudo a partir da informação dos websites visitados, das palavras pesquisadas, das compras realizadas online e dos amigos. Quem é que nos dias de hoje ainda fica "offline"? Se a isto acrescentarmos o facto de que em breve estaremos permanentemente ligados à Internet, sem que para tal seja necessário estar diante de um ecrã, torna-se evidente que em breve as campanhas de marketing terão mesmo que evoluir muito para acompanhar esta realidade.

17 TheLEADER in database- Como a Internet é polimórfica, as marcas ficarão maravilhadas com o alargado leque de opções que terão à sua disposição para divulgarem as suas campanhas: nos mundos virtuais (Second Life), nas redes sociais (Facebook), na Internet em streaming (Joost), na Internet de proximidade (My neighborhood, ou seja, na Internet ligada a um ponto geográfico), na Internet M2M (Machine to Machine), no ou nas mensagens instantâneas, etc. Estamos a assistir à mudança radical nos modelos de negócio utilizado pelos empresários em geral, e pelos Marketeers em particular. O marketing irá contribuir para cimentar esta verdadeira revolução, enquanto alavanca essencial à comunicação, à promoção na Internet 3.0 e afirmar-se-á, mais do que nunca, como a chave mestra da comunicação digital. A prova? o endereço de é praticamente o único dado verdadeiramente necessário para alguém inscrever-se numa rede social ou numa comunidade, quer seja a nível profissional ou pessoal, e é o único canal através do qual as informações são transferidas, quer se use para tal uma tecnologia fixa ou móvel!

18 TheLEADER in database- Destaques Portugal tem mais de websites. 67% dos websites Portugueses não são atualizados há mais de um ano Websites portugueses com possibilidade de encomendar online cresceram 150% nos 2 últimos anos Compras online em Portugal são efetuadas na sua esmagadora maioria em websites estrangeiros 83% dos websites portugueses não cumprem os requisitos legais Dos sites portugueses profissionais existem: Sem endereço geográfico da entidade que é proprietária do website: ; Sem as coordenadas de contato, inclusive morada de correio eletrónico: ; Sem o número de pessoa coletiva ou número de contribuinte: ; Sem os códigos de conduta aos quais está eventualmente submetido assim como as informações relativas à forma como esses códigos de conduta podem ser consultados por via eletrónica: ; Sem as coordenadas da autoridade de controlo competente, no caso da atividade da entidade que detém o website estar submetida a um regime especial de autorização: Portugal é elo fraco da União Europeia a nível do e-commerce, e a economia nacional está a desperdiçar oportunidades UE alerta: economia digital cria 2,6 postos de emprego por cada posto «offllne» perdido 95% das empresas portuguesas não percebem nada da Internet nem da economia digitol. mas paradoxalmente as empresas portuguesas são das que mais usam as redes sociais Internet 3.0 revoluciona modelos tradicionais de negócio: empresas e marcas conhecem agora muito melhor os seus clientes e podem relacionar-se mais direta e eficazmente com eles marketing chave mestra da comunicação digital e alavanca essencial à comunicação e à promoção na Internet 3.0

19 ~J BROKERS TheLEADER in database - Conteto Brokers IBERICA Rua Dr. Nicolau Carneiro, Sala Paços de Ferreira - Porto PORTUGAL Mob. : Te!. : Fax: joel@ -brokers.com ELECTRONIC MARKETING BOOK - Ed itio n Portugal 2012