APLICAÇÃO DO MÉTODO AHP COMO AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO DE LOCALIDADE PARA INSTALAÇÃO DE BASE DE APOIO LOGÍSTICO OFFSHORE

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1 APLICAÇÃO DO MÉTODO AHP COMO AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO DE LOCALIDADE PARA INSTALAÇÃO DE BASE DE APOIO LOGÍSTICO OFFSHORE Guilherme Silva Nunes Hugo Miguel Varela Repolho Leonardo dos Santos Lourenço Bastos Suzana Gonzaga da Veiga Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Engenharia Industrial RESUMO No Brasil, a predominância produtiva de petróleo dos campos offshore tornam estratégicas as bases de apoio logístico na cadeia produtiva, sendo o elo entre as instalações marítimas e seus provedores em terra. Diante da intensidade de capital e dos vultosos custos da atividade exploratória, a localização destes terminais assume caráter estratégico no sucesso de toda operação. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo realizar um estudo entre alternativas de localização para instalação de bases de apoio logístico offshore, na bacia de Barreirinhas, por meio do método AHP Análise Hierárquica de Processos. Para isto, foram realizadas reuniões com a equipe responsável pela decisão para obtenção dos critérios e subcritérios definidos como importantes para a decisão, assim como os devidos julgamentos e as características de cada porto. Como resultado, verificouse que a alternativa com maior relevância possui maior proximidade ao campo, assim como boas relações com a política local. ABSTRACT In Brazil, the predominance of oil production on offshore fields sets as strategic the logistical support bases in the production chain, being the link between offshore facilities and their providers on the ground. Considering the capital intensity and major costs of an exploratory activity, the location of these bases assumes strategic importance in the success of the whole operation. Hence, this paper aims to conduct a study of location alternatives for installing offshore logistics support bases, regarding the in the basin of Barreirinhas, by means of AHP - Analytic Hierarchy Process. Meetings were held with the staff responsible for the decision in order to obtain the criteria considered as important for the decision, as well as the appropriate judgments and the characteristics of each port. As a result, it was found that the most relevant alternative features a lower distance to the basin and good relationships with the local policy. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Pinto Jr. (2007) a disponibilidade de recursos energéticos tem afetado as decisões estratégicas das empresas e das políticas governamentais. Com isso, o crescimento econômico é afetado diretamente pelas dimensões abordadas de acordo com matriz energética de uma região. Nesse contexto, Nunes (2014) confirma que o nível de consumo energético tem acompanhado a variação do PIB no Brasil, o que demonstra a importância de investimentos relacionados à geração de energia no país, sobretudo o petróleo. No Brasil, conforme mostrado pelo Ministério de Minas e Energia (2015), a produção de petróleo e gás natural apresentaram os maiores crescimentos entre 2013 e 2014, assim como o consumo de energia de seus derivados (9%), e compreenderam cerca de 80% do crescimento da oferta interna de energia do país. Além disso, com a descoberta do Pré-Sal, verificaram-se maiores investimentos na Indústria do Petróleo e em novas tecnologias para exploração e produção, o que aumentou sua importância no mercado (Terra, Ferreira e Nascimento, 2014). A produção nacional em 2013 foi da ordem de 738 milhões de barris, ficando o Brasil em 13º lugar no ranking mundial dos produtores de petróleo, sendo que a produção em mar correspondeu a 91,2% do total (ANP, 2014).

2 Majoritariamente, o petróleo brasileiro encontra-se em jazidas em alto mar. Toda a dimensão da indústria de petróleo offshore passa obrigatoriamente por um agente crítico: a Base de Apoio Logístico Offshore, as qual realiza a movimentação dos recursos entre as instalações terrestres e as produtoras marítimas. Com isso, verifica-se uma maior importância das atividades logísticas dessas bases no processo de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, as quais devem ser realizadas de modo eficiente para garantir melhor fluxo do processo (Freitas, 2013). Nesse contexto, com as rodadas de licitações realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), expande-se a fronteira dos grandes empreendimentos da indústria de petróleo offshore com a adição de novas áreas de exploração ao potencial produtivo do país. Neste estudo, considerou-se a adição da bacia de Barreirinhas após a 11ª rodada de licitações da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP, 2014). Logo, as decisões sobre a instalação de novas bases de apoio offshore buscam garantir o fluxo das atividades logísticas e da produção de petróleo marítimo, ao mesmo tempo em que se consideram critérios para a escolha da melhor localização. Assim, a formulação de uma estrutura de pensamento multicritérios auxilia o tomador de decisão em seu processo decisório (Rafaeli, 2009). Um dos principais modelos multicritérios utilizados é o método Análise Hierárquica de Processos (AHP, Analytic Hierarchy Process), proposto por Saaty (1991), sendo um método de fácil uso e simplicidade de execução, demonstrando flexibilidade em abordar diversas peculiaridades de problemas (Martins e Coelho, 2012). Este estudo tem como objetivo propor um modelo multicritério baseado no método AHP, para auxiliar na tomada de decisão acerca da localização de instalação de bases apoio logístico offshore para uma empresa produtora de petróleo. Para isto, foram realizadas as definições de critérios e subcritérios de forma a calcular a importância de cada e avaliar as alternativas de portos (ofertas) para decisão da empresa no melhor investimento a ser feito. Subramanian e Ramanathan (2016) confirmam que o AHP tem sido uma das principais técnicas para escolher as melhores alternativas dentre uma decisão em planejamento e alocação de recursos, de forma a considerar diversos critérios. O artigo segue com uma descrição dos principais conceitos acerca da cadeia de suprimentos de petróleo, no eixo de exploração e produção, da base de apoio logístico, o principal objeto de estudo, e do método de análise multicritério, em destaque o AHP. Posteriormente, são apresentados os procedimentos metodológicos que guiaram esta pesquisa, assim como a descrição do objeto de estudo, os critérios e a hierarquia AHP consideradas. Os resultados da aplicação do método são avaliados e discutidos e se realiza a conclusão a respeito da aplicação do método no processo de decisão utilizado. 2. CADEIA DE SUPRIMENTOS DO PETRÓLEO EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO Para Christopher e Towill (2001), a cadeia de suprimentos engloba todas as áreas da empresa foco e empresas que participam das etapas de formação, concepção, produção e comercialização de um determinado produto ou serviço que será entregue para um cliente final, desde as compras de matéria prima, passando pela transformação desta matéria em produtos intermediários e depois em produtos finais, até a entrega deste último ao cliente final.

3 Dentro da cadeia de valor da indústria do Petróleo e Gás (P&G), pode-se encontrar a cadeia de valor de Exploração & Produção (E&P). Na atividade de E&P, o segmento upstream, no qual se localiza o objeto de estudo, se divide nas etapas de exploração, desenvolvimento e produção, onde cada elo tem objetivos distintos, de acordo com Bain & Co. e Tozzini Freire (2008). Durante a fase de exploração, as empresas operadoras dos blocos avaliam a possibilidade de existência de óleo em um bloco adquirido, além de envolver uma série de etapas, tais como a prospecção e a perfuração. A segunda fase, de desenvolvimento, inclui as atividades e a contratação dos serviços e equipamentos necessários à avaliação de uma descoberta, bem como o preparo do campo para o início da produção. Por fim, a produção, consiste no gerenciamento das operações de escoamento ou bombeamento dos hidrocarbonetos do subsolo até à superfície, incluindo o seu tratamento primário, a sua medição, armazenagem provisória e distribuição aos navios tanques e/ou oleodutos ou polidutos Instalações de Apoio Logístico Off-Shore A possibilidade de exploração e produção de óleo, em águas ultra profundas, expandiu as fronteiras de prospecção, elevando ainda mais a proporção offshore na composição do portfólio de projetos da indústria do petróleo. Conforme demonstrado na Figura 1, de acordo com Bain, Co. e Tozzini Freire (2008), verificam-se os principais elos presentes em cada etapa de produção mencionada. Dentre os principais elos apresentados, para cada etapa, encontra-se a realização das perfurações, a preparação, revestimento e completação dos poço e a manutenção. A base de apoio logístico offshore apresenta-se como o elo de maior relevância para o processo produtivo. Figura 1: Relevância dos segmentos nos diferentes elos da cadeia de valor de E&P. Fonte: Bain, Co. e Tozzini Freire (2008) A base de apoio logístico, portanto, se apresenta como elo estratégico da cadeia produtiva de petróleo offshore, operando como um ponto central na cadeia de suprimentos de E&P. A instalação planeja os objetivos logísticos de forma integrada no provimento de todos os recursos necessários às instalações produtoras marítimas com seus fornecedores em terra. Os objetivos logísticos devem estar alinhados com a estratégia da organização por ser parte fundamental para o desempenho da organização (Ballou, 2001). Novaes (2007) destaca que

4 erros e más decisões em logística elevam ainda mais estes custos, tornando a operação mais complexa e trabalhosa. A base de apoio logístico atua de forma terceirizada para as empresas produtoras de petróleo nacionais e internacionais, na figura de um operador logístico, estabelecendo um relacionamento cliente-fornecedor. Os serviços de apoio logístico de produção que se pretendem contratar devem dar respostas rápidas ao sistema da cadeia de produção, minimizando os custos desse serviço e desonerando a cadeia produtiva (Terra, Ferreira e Nascimento, 2014). Como as empresas de exploração e produção de petróleo demandam elevados níveis de serviço nas atividades de suporte à operação, os erros no processo logístico podem acarretar atrasos e até paradas nas campanhas de E&P. Desta forma, é de suma importância a excelência operacional de ponta a ponta da cadeia de suprimentos, especialmente na base. Sendo uma indústria altamente intensiva em capital, tais investimentos tornam-se particularmente ainda mais vultosos quando se trata de exploração e produção offshore. De acordo com Ares (2013), a logística de apoio offshore é dividida em três tipos de operações: logística de cargas, logística de pessoas e serviços. Logística de Cargas: Movimentação de cargas necessárias às operações de exploração e produção, tais como tubos, materiais químicos, ferramentas, equipamentos submarinos, etc., e granéis sólidos e líquidos; Logística de Pessoas: Corresponde às operações de embarque e desembarque de pessoas que realizam atividades a bordo ou nas plataformas em alto-mar; Serviços: Correspondem às atividades realizadas na base para operação e monitoramento da logística de apoio offshore. Os principais serviços são Inteligência de comunicação; Sistemas de planejamento integrado; Operação portuária; Manuseio de cargas; Armazenagem de cargas; Gestão de inventário físico e fiscal de materiais e contêineres; Desembaraço de cargas; Inspeções e certificações de equipamentos; Transporte rodoviário e marítimo; Serviços de limpeza e administração do local. 3. ANÁLISE HIERÁRQUICA DE PROCESSOS MÉTODO AHP O processo de tomada de decisão pode ser composto de diversas etapas, compostas por indicadores, pessoas e critérios. No caso desde último, verifica-se que a análise do ambiente ou processo compreende a abordagem de multicritérios, nos quais são verificadas a interação entre diversos conjuntos e a influência de decisão no objetivo estratégico. Gomes (2007) comentou que as análises multicritérios esclarecem melhor o processo de decisão e oferecem maior credibilidade no método utilizado, visto que também baseiam os resultados nas preferências expressas pelas partes interessadas. Conforme demonstrado na Tabela 2, Gomes (2007) lista alguns principais métodos de análise multicritério utilizados. Devido à simples e fácil aplicação, sobretudo o entendimento para o tomador de decisão, considerou-se, para este trabalho, a utilização da Análise Hierárquica de Processos (AHP). De acordo com Saaty (2008), o método AHP corresponde a uma forma de medir a significância de opções a serem escolhidas por meio de comparações entre pares e baseada em julgamentos de especialistas, o que resulta em uma escala de prioridade entre as opções. As variadas opções são associadas a critérios e subcritérios, que podem ser qualitativos, e passíveis de medições relativas, ou quantitativos, os quais possuem valor numérico associado (Saaty,

5 2008). Métodos Ponderação de Fatores Analytical Hierarchy Process (AHP) Analytical Network Process (ANP) Data Envolpment Analysis (DEA) Lógica Fuzzy Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Solution (TOPSIS) Preference Ranking Organization Method for Enrichment Evaluation (PROMETHEE) Tabela 1: Principais Métodos para Análise de Decisão Multicritério Descrição Atribuição de pesos para cada critério com criação de faixas de controle e pontuações, gerando um ranking das alternativas. Utiliza um processo estruturado para solucionar problemas com critérios quantitativos e/ou qualitativos, por meio da comparação dois a dois em uma escala de um a nove e permite o tomador de decisão a especificar suas preferências e definir pesos para uma decisão de forma objetiva (Saaty, 1999) É uma forma genérica do AHP. O ANP tem sua estrutura baseada em uma rede de nós, os quais são comparados dois a dois quando ligados, considerando a interdependência entre critérios. Por meio de programação matemática, é baseado em múltiplos parâmetros, com o objetivo de escolher a melhor opção em menor custo de aquisição (Weber et al., 1998). Permite a tomada de decisão de forma lógica informação imprecisa e incompleta ou ambíguas (Laudon e Laudon, 2000) Buscar uma similaridade com a opção ideal, constrói uma solução ideal positiva e uma solução ideal negativa, antagônicas. A primeira maximiza os critérios de benefício e minimiza custos, e a segunda compõe-se no oposto. As melhores opções se conferem próximas à solução ideal positiva (Liu e Wang, 2009). Categoriza as opções em uma classificação valorada que considera conceitos econômicos e físicos compreendidos pelos tomadores de decisão (Vincke, 1992). Fonte: Adaptado de Gomes (2007) A aplicação do AHP pode ser dividida em duas grandes etapas: a estruturação hierárquica do problema de decisão e a modelagem do método (Silva e Belderrain, 2005; Martins e Coelho, 2012). Dessa forma, a primeira etapa se compõe pela demonstração da relação entre os diferentes critérios abordados e seus subcritérios, de forma que estes últimos impactam no primeiro (superior), assim como as alternativas de decisão, e, com isso, é possível estudar as interações entre estes elementos e com o problema ou objetivo principal (Cavasin, 2004; Lopes, 2004; Martins e Coelho, 2012) Com base em Martins e Coelho (2012), na segunda etapa, são realizados os cálculos para obtenção dos vetores de prioridade, relacionados aos autovetores e autovalores da matriz de julgamentos. Saaty (2008) complementa que a escala de julgamentos demonstra a importância associada a um critério em relação a outro. Para isto, Saaty (1991) propôs uma escala na qual são realizados os julgamentos, de forma a padronizar as avaliações subjetivas de especialistas ou julgadores, por meio de uma Escala Verbal, a ser quantificada em um Escala Numérica, conforme demonstrado na Tabela 2. Posteriormente, a normalização da matriz se confere na obtenção de valores entre 0 e 1, por meio da divisão de cada julgamento pela soma total da coluna à qual ele pertence. Em seguida, obtém-se a média aritmética dos valores das linhas de forma a obter o vetor de prioridades de cada critério para aquela matriz, correspondente ao seu autovetor. Com isso, repetem-se as primeiras duas etapas para cada conjunto de critérios e subcritérios e, para as alternativas. Por fim, tem-se o resultado numérico pela multiplicação matricial dos conjuntos de subcritérios com seus respectivos critérios superiores, e destes últimos com as alternativas, de forma a obter a relevância de cada uma e, com isso, verificar a melhor. Devido à natureza do julgamento ser subjetiva, deve-se medir a consistência dos julgamentos definidos. Com isso, Saaty (1991) propõe o cálculo da Razão de Consistência da matriz (RC).

6 Para isto, a partir do cálculo das prioridades em cada matriz, obtém-se o autovalor máximo ( máx) estimado. Tabela 2: Escala Fundamental de Julgamentos de Saaty Escala Numérica Escala Verbal Descrição 1 Igual importância Ambos elementos contribuem igualmente 3 Moderada importância de um elemento A experiência e a opinião favorecem um sobre o outro elemento ao outro 5 Forte importância de um elemento sobre o outro Um elemento é fortemente favorecido 7 Importância muito forte de um Um elemento é muito fortemente favorecido elemento sobre o outro sobre o outro 9 Extrema importância de um elemento Um elemento é favorecido pelo menos com uma sobre o outro ordem de magnitude de diferença Valores intermediários entre as informações anteriores Valores entre as opiniões anteriores 2, 4, 6, 8 Fonte: Saaty (1991) Parte-se da multiplicação da matriz de julgamentos com o vetor de prioridades e, divide-se cada elemento do vetor resultante por cada elemento do vetor de prioridades obtendo-se um vetor de estimativas de. Toma-se a média dos valores dos valores deste vetor como a estimativa de máx (Saaty, 1991; Martins e Coelho, 2012). Com isso, pode-se calcular o índice de consistência (IC) por meio da expressão (1). (1) Logo, é possível calcular o RC pela razão expressa em (2), na qual CA corresponde ao índice de Consistência Aleatória (CA), o qual foi calculado por Saaty (1991), ao considerar amostras aleatórias de tamanho 1 a 15, e cujos valores são demonstrados na Tabela 3. (2) Tabela 3: Valores de CA para amostras aleatórias de Saaty n CA 0 0 0,58 0,90 1,12 1,24 1,32 1,41 1,45 1,49 1,51 1,48 1,56 1,57 1,59 Fonte: Saaty (1991) Além disso, para aceitar uma matriz de julgamentos como adequada e consistente, é considerado um RC menor ou igual a 0,10 (10%) e, caso os valores calculados sejam maiores, deve-se refazer os julgamentos da matriz considerada (Saaty, 1991; Martins e Coelho, 2012). Para a execução deste estudo, utilizou-se como referência a escala de julgamentos e os valores de CA sugeridos por Saaty (1991). Detalhes sobre a aplicação do método AHP podem ser vistos em Subramanian e Ramanathan (2016). 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta pesquisa se caracteriza pela aplicação do método de Análise Hierárquica de Processos para definir uma escala de prioridades em relação às opções de localização de instalações de apoio offshore à empresa estudada. Desse modo, verifica-se um estudo de caso, no qual se busca avaliar as opções de localização a serem decididas de acordo com critérios estabelecidos pela gerência. A realização desta pesquisa se conferiu em três principais etapas:

7 Aquisição dos Dados, Execução do Método AHP e Análise de Resultados. Inicialmente, realizou-se o contato com a empresa objeto de estudo com a finalidade de se obter as informações necessárias sobre o problema. A segunda etapa seguiu os passos de aplicação do método AHP definido por Saaty (1991) e Martins e Coelho (2012). Gerou-se o modelo de hierarquia do processo de decisão de localização, e realizou-se a execução do método AHP com as definições dos julgamentos a partir da reunião com a equipe da empresa. A partir disso, os cálculos das prioridades foram realizados e as matrizes de julgamentos foram validadas a partir do cálculo do RC. Por fim, estabeleceram-se os resultados a partir da matriz de prioridade de cada alternativa para geração de um ranking com as melhores opções e foram feitas análises sobre este resultado Objeto de Estudo Observou-se que existe uma demanda de mercado por operação de apoio logístico à exploração e produção offshore de petróleo em uma bacia de nova fronteira, Barreirinhas, localizada na margem equatorial brasileira, a ser concatenada em terminal portuário na região. De acordo com ANP (2013), a bacia de Barreirinhas tem um valor de óleo in place (VOIP) estimado em 5.4 bilhões de barris de petróleo, em uma área total da ordem de km². Para determinação da localização da base de apoio, o objeto de estudo desta pesquisa se verificou em uma empresa especializada em apoio logístico offshore (operador logístico). Figura 2: Localização da Bacia de Barreirinhas e dos portos Fonte: Adaptado de Google Maps (2016) A partir de reuniões com a gerência e seu grupo, composto por profissionais nas áreas de logística, engenharia civil, ambiental, produção dentre outras, houve um grande trabalho de estabelecimento das principais variáveis, chamadas neste estudo de critérios locacionais para serem observados nos portos mapeados para visita e obtenção de dados. Dessa forma, dentre as muitas alternativas de localização inicialmente observadas, a empresa definiu quatro opções de terminais portuários, denominados P1, P2, P3 e P4, sendo os dois primeiros, no Estado do Ceará, o terceiro no Estado do Maranhão e último no Estado do Pará, dentre os quais um deverá ser escolhido para instalação da operação, conforme visto na Figura MODELAGEM DE HIERARQUIAS Para a decisão acerca da melhor alternativa entre os portos mencionados, a empresa estudada selecionou três critérios, decompostos em dez subcritérios, considerados de extrema importância para a decisão a ser tomada. A hierarquia de critérios, a partir de Saaty (1991), pode ser visto na Figura 4, na qual constam os critérios locacionais que foram utilizados.

8 Recursos Engenharia Geografia De acordo com os dados repassados pela empresa, o critério Geografia está relacionado à geografia da localidade e cunho ambiental. Foi decomposto em três subcritérios: distância marítima, licenciamento ambiental e disponibilidade de área. Entende-se que este critério agrupa os principais indicadores influenciáveis na escolha de uma localidade por serem variáveis vitais e indispensáveis. No critério Engenharia, agrupam-se indicadores sugestivos na escolha de uma localidade por serem variáveis facultativas, e foi dividido em cinco subcritérios: logística terrestre, disponibilidade de berço, profundidade do calado/canal de acesso, resistência de solo e instalação de planta de fluidos/granel. Em Recursos, estão representados os indicadores relacionados a recursos da operação que podem ou não estar disponíveis na localidade estudada e seus relacionamentos com a política local. Figura 3: Modelo de Hierarquia para a Localização da Base de Apoio Logístico Offshore Tabela 4: Descrição e Modelagem dos Subcritérios do Problema Critérios Índice Subcritérios Descrição A Distância Marítima Distâncias em milha náuticas (mn) em relação à bacia. B Licenciamento Relacionados a atendimento das exigências ambientais: [0] - Não atende; Ambiental [0,5] - Atende, com restrições; [1] - Atende plenamente. C Disponibilidade de Área Tamanho de área disponível para atendimento no porto, em m². D Logística Terrestre Distância em km de Macaé (RJ) para recebimento de equipamentos de fornecedores. E Disponibilidade de Berço Disponibilidade em cais para atracação de porto, em metros. F Profundidade do Calado/ Canal de Acesso Menor calado do porto, na maré mais baixa do berço disponível, em metros. G Resistência do Solo Quantidade em ton/m² via teste de compactação do solo de porto. H Possibilidade de instalação das plantas para realização das atividades Instalação de Plantas de exploratórias: [0] - Nenhuma; [0,5] - Há interesse do porto; [1] - Porto já Fluídos/Granel possui pelo menos uma planta instalada. I J Disponibilidade de Recursos Locais Relacionamento com a Política Local Recursos do porto são qualificados e disponíveis para uso para a base de apoio: [0] - Recursos locais precários e indisponíveis; [0,5] - Recursos com qualidade mediana e parcialmente disponíveis; [1] - Recursos bem avaliados e totalmente disponíveis. Relação com a política local para incentivos ao empreendimento: [0] - Ruim e com altas barreiras; [0,5] - Há relacionamentos com algumas barreiras; [1] - Bom relacionamento e barreiras administráveis.

9 Recursos Engenharia Geografia Em relação aos subcritérios, conforme é verificado na Tabela 4, foram considerados os valores quantitativos para a avaliação da relevância de cada porto. Para os critérios Geografia, Engenharia e Recursos, foram considerados três, cinco e dois subcritérios, respectivamente, pela equipe da empresa. Em subcritérios com cunho qualitativo, foram utilizados indicadores entre 0, 0,5 e 1 para medição da presença completa, parcial ou nula, respectivamente, de alguns recursos ou categorias em cada porto, tais como os subcritérios B, H, I, e J, os quais foram feitos em acordo com a empresa. Ao demais critérios, utilizaram-se os valores e suas unidades de medidas correspondentes à medição dos mesmos para cada opção de porto. 6. APLICAÇÃO DO MÉTODO AHP E RESULTADOS Com base nos critérios, subcritério e alternativas selecionados, obtiveram-se nas primeiras etapas as matrizes de julgamento e prioridades relacionados aos critérios de Geografia, Engenharia, Recursos, conforme visto na Tabela 5. A partir destes resultados, observa-se que o critério engenharia possui maior prioridade dentre os demais, sendo julgado como mais importância pela empresa, possivelmente devido a envolver as principais fontes de custos utilizadas, representadas em seu maior número de critérios. Tabela 5: Matriz de Julgamentos e Prioridades dos Critérios Critérios Geográfico Engenharia Recursos Prioridades Geográfico 1 1/2 3 0,32 Engenharia ,56 Recursos 1/3 1/4 1 0,12 Da mesma forma, foram realizados os julgamentos para os subcritérios para a obtenção dos índices de prioridades, conforme demonstrado na Tabela 6. Observou-se que entre os critérios Geografia, Engenharia e Recursos, as maiores prioridades se conferem nos subcritérios A, E e J, respectivamente. Para validação dos julgamentos realizados em cada critério e subcritério, conferiu-se a obtenção dos índices de consistência, conforme demonstrado na Tabela 7. A partir da análise dos índices, foi possível constatar que os julgamentos realizados pela empresa são válidos, visto que os valores das Relações de Consistência (RC) de cada um estão abaixo do limite tabelado de 0,1. Logo, os valores de prioridade se mostraram validados para a geração das classificações das alternativas. Tabela 6: Matriz de Julgamentos e Prioridades dos Subcritérios Critérios Subcritérios A B C D E F G H I J Prioridades A ,63 B 1/ ,26 C 1/5 1/3 1 0,11 D 1 1/5 1/4 2 1/3 0,08 E ,42 F 4 1/ ,26 G 1/2 1/5 1/4 1 1/4 0,06 H 3 1/3 1/ ,18 I 1 1/3 0,25 J 3 1 0,75 De forma análoga, foram calculados os índices de prioridades associados às alternativas de

10 Recursos Engenharia Geografia portos dispostos pela empresa, conforme se verifica na Tabela 8. Devido à abordagem quantitativa dos subcritérios considerados para cada porto, utilizaram-se os próprios valores destes elementos para definição das prioridades. Destaca-se que os valores apresentados na Tabela 8 possuem suas unidades definidas conforme visto na Tabela 4. Tabela 7: Índices de Consistência das Matrizes de Julgamentos Matrizes n IC calculado CA RC Critérios 3 0,009 0,58 0,016 Subcritérios - Geografia 3 0,019 0,58 0,033 Subcritérios - Engenharia 5 0,035 1,12 0,031 Subcritérios - Recursos Verifica-se que, pela análise dos valores dos subcritérios, ao se considerar o critério Geografia, o P3 é o mais próximo da bacia (A), o que pode conferir menores custos de transporte logístico, além de ter a segunda maior área disponível para as operações da base de apoio offshore (C). Em termos de engenharia, P1 é mais próximo da sede de operações em Macaé - RJ (D), mas apresenta uma restrição no calado (F), o que pode inviabilizar a operação de alguns navios, apesar de ter maior disponibilidade de berço entre as alternativas (E). Em relação aos Recursos, P2 é a única opção que verifica uma má relação com a política local (J), o que pode inviabilizar algumas operações no local e, portanto, possui prioridade menor em relação as outras alternativas. Tabela 8: Características Quantitativas dos Subcritérios para cada Porto Critérios Subcritérios Unidade P1 P2 P3 P4 A [mn] 286,00 262,00 127,00 394,00 B - 1,00 1,00 1,00 0,50 C [m²] 5000, , , ,00 D [km] 2526, , , ,00 E [m] 110,00 100,00 40,00 80,00 F [m] 8,00 12,00 11,00 7,00 G [ton/m²] 5,00 6,00 5,00 6,00 H - 0,50 0,00 0,50 0,50 I - 1,00 1,00 0,50 0,50 J - 0,50 0,00 1,00 1,00 Esta relação também se configurou na matriz de prioridades e pode ser notada também na Tabela 9, de acordo com as prioridades relativas dos portos com cada critério. Com isso, em termos de Geografia, P3 é a melhor opção, sendo sua prioridade elevada devido ao subcritério de distância em relação à bacia. Em Engenharia, P2 é a melhor opção, sobretudo devido ao comprimento do calado e resistência do solo. Por fim, P3 e P4 são empatados, principalmente pelo fator de relacionamento político, além de também apresentarem a disponibilidade total dos recursos locais. Tabela 9: Comparação de Índices de Prioridades de Critérios, Portos e Prioridades Finais Alternativa Geografia Engenharia Recursos Prioridade Final P1 0,22 0,29 0,24 0,26 P2 0,23 0,25 0,08 0,22 P3 0,39 0,22 0,34 0,29 P4 0,16 0,24 0,34 0,23

11 Portanto, ao se levar em consideração os índices de prioridades finais relacionados ao julgamento de cada alternativa juntamente com as prioridades calculadas pela associação dos subcritérios com os critérios, obteve-se que o porto P3 define-se como melhor alternativa dentre as quatro consideradas. Isso ocorreu em virtude de P3 ter tido o maior valor de Prioridade Final dentre as alternativas, o qual teve influencias das suas características, principalmente relacionadas à Geografia e aos Recursos, com base nos julgamentos realizados pela empresa. 7, CONSIDERAÇÕES FINAIS A localização das bases de apoio offshore assume caráter estratégico no sucesso de uma campanha exploratória de petróleo, devido à importância operacional que estas instalações apresentam na cadeia produtiva de P&G. Dessa forma, considerando o ambiente de alto potencial de exploração do petróleo da bacia de Barreirinhas, o presente estudo possibilitou a análise multicritério das alternativas de localização de possíveis bases de apoio offshore. A partir do uso do método de Análise Hierárquica de Processos (AHP), apresentou-se uma classificação por meio do cálculo de índices de prioridades, para quatro possíveis localizações de terminais offshore, com três critérios compostos de dez subcritérios. Verificou-se que o terminal P3 foi a melhor alternativa de localização, o qual se destacou individualmente na maioria dos critérios escolhidos, exceto pelo de Engenharia. Além disso, observou-se a escolha de P3 é beneficiada principalmente por causa da sua distância marítima, visto que é o porto mais próximo da bacia. Logo, a escolha de um porto mais próximo pode gerar benefícios em custos de operação, os quais se conferem no critério Engenharia, que se observou como aquele de maior importância relativa a partir da matriz de prioridades dos critérios. Verifica-se que a aplicação do AHP compreendeu técnicas simples e rápidas para analisar diferentes critérios em uma decisão. É possível que o mesmo modelo seja replicado para as outras bacias, considerando os mesmos critérios. Entretanto, como o AHP permite a adição de critérios subjetivos do tomador de decisão, recomenda-se que sejam analisas as possibilidades de alteração ou adição de novos critérios para melhorar alternativas. Além disso, sugere-se para trabalhos futuros a aplicação de outras técnicas de análise multicritério para comparação dos resultados obtidos em termos de melhores alternativas para a decisão da empresa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ares, G. (2013) Logística de apoio offshore: Integração e sincronização da cadeia de atendimento às unidades marítimas. ILOS, Rio de Janeiro. Disponível em < Acesso em: 29 jun BAIN COMPANY, TOZZINI FREIRE ADVOGADOS (2009) Relatório III - Desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo e gás e investimentos em E&P. BNDES. Disponível em < chamada1/relat_iii.pdf>. Acesso em: 29 jun Ballou, R. H. (2001) Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: ed. Bookman. BRASIL. Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - ANP. (2014) Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. BRASIL. Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - ANP (2013) Bacia de Barreirinhas. Seminário Técnico-Ambiental da 11ª Rodada de Licitações. Disponível em < Acesso em 29 jun

12 BRASIL. Ministério das Minas e Energia MME (2015). Balanço Energético Nacional Relatório Final. MME: EPE. Cavassin, S.A. (2004) Uso de Metodologias Multicritério na Avaliação de Municípios do Paraná, com Base no Índice de desenvolvimento Humano Municipal. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. Christopher, M., Towill, D. (2001) An Integrated Model for the Design of Agile Supply Chains. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v.31, n. 4, p Freitas, T. R, Cohen, M. (2013) Análise do Valor percebido pelos clientes prestadores de serviços de apoio logístico do setor de petróleo e gás no Brasil. Dissertação (Mestrado) Departamento de Administração, PUC-RJ. Rio de Janeiro. Lopes, E.A. (2004) A Escolha de um Imóvel Utilizando o Processo de Análise Hierárquica (AHP). Projeto de Conclusão de Curso. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Arcos, MG. Martins, F. G., Coelho, L. S. (2012) Aplicação do método de análise hierárquica do processo para o planejamento de ordens de manutenção em dutovias. Gestão da Produção, Operações e Sistemas. n. 1, vol. 1, p Novaes, A. G. (2007) Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. Nunes, G. S. (2014) Desafios e oportunidades na indústria do petróleo no Brasil: propostas de critérios locacionais para implementação de bases de apoio logístico offshore como âncoras para arranjos produtivos locais. Dissertação (Mestrado) - Engenharia de produção, COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro. Rafaeli, L. (2009) A Análise Envoltória de Dados como ferramenta para avaliação do desempenho relativo Dissertação (Mestrado) - Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Saaty, T. L. (1991) Método de Análise Hierárquica. ed. McGraw-Hill, Makron, São Paulo. Saaty, T.L. (2008) Decision making with the analytic hierarchy process. International Journal of Services Sciences, Vol. 1, No. 1, p Saaty, T.L. (2008) Decision making with the analytic hierarchy process. International Journal of Services Sciences, Vol. 1, No. 1, p Silva, R. M.; Belderrain, M. C. N. (2005) Considerações sobre Métodos de Decisão Multicritério. In: XI Encontro de Iniciação Científica e Pos-Graduação do ITA, São José dos Campos. Anais do XI ENCITA, v. 1. p Subramanian, N., Ramanatha, R. (2016) A review of applications of Analytic Hierarchical Process in operations management. International Journal of Production Economics. v. 138, n.2, p Terra, A. O., Ferreira, A. S., Nascimento, D. C. (2014) Os Desafios do Pré-Sal Brasileiro: um Estudo da Logística do Campo de Tupi. In: XI Simpósio de Excelência e Gestão e Tecnologia, Resende RJ. Anais do XI SEGeT. p

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