O DIREITO À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA BIODIVERSIDADE: O CONHECIMENTO TRADICIONAL DOS PESCADORES DA RDS DE MAMIRAUÁ

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1 O DIREITO À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA BIODIVERSIDADE: O CONHECIMENTO TRADICIONAL DOS PESCADORES DA RDS DE MAMIRAUÁ Kátia Cristina Cruz Santos Advogada, Professora Universitária Assistente IV concursada pela Universidade Federal do Amazonas do Departamento de Direito Privado, Mestranda em Direito Ambiental pela Universidade Estadual do Amazonas, Pósgraduada em Direito Processual Civil pela UFAM e Universidade Nilton Lins e Pós-graduada em Administração Pública pela FGV-ISAE. katia_cristina_cruz@hotmail.com Moisés Seixas Nunes Filho Acadêmico de Direito com ênfase em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas UEA. nunes_moises@hotmail.com RESUMO A cultura foi objeto de preocupac a o da Constituic a o pa tria de 1988, protegida como feno meno social e fator de emancipac a o humana, especialmente nos arts. 215 e 216, como objeto do Direito e patrimo nio brasileiro, respectivamente. O meio ambiente cultural pode ser considerado como sendo o pro prio patrimo nio cultural brasileiro (histo rico, arti stico, arqueolo gico, paisagi stico e turi stico), pois identifica o conjunto de padro es de comportamento, crenc as, conhecimentos e costumes que distinguem nosso grupo social. Ale m do patrimo nio ambiental natural, o meio ambiente, como bem de uso comum do povo, assim o e por ser imprescindi vel a realizac a o do indivi duo como tal, e como integrante de uma sociedade. Com base nessa complexa ligac a o, Derani (2008) afirma que a relac a o da sociedade com a natureza e uma manifestac a o cultural. Portanto, como afirma a autora, a cultura naturalizada determina, ao passo que e determinada pelo indivi duo. A protec a o dos bens culturais que integram o patrimo nio cultural de cada Estado e uma forma de assegurar a integridade desse patrimo nio. As comunidades tradicionais possuem uma estreita relac a o com a natureza, devido ao seu modo de vida que permite um contato direto e permanente com os recursos naturais. A natureza apresenta-se ao saber tradicional destes grupos como um lugar de permanente observac a o, pesquisa e reproduc a o de saberes (DIEGUES, 2000). Dentre estas populac o es tradicionais encontram-se as que possuem os espac os de pesca como seu territo rio, sendo reconhecidas como pescadores artesanais. Comunidades tradicionais pesqueiras fundamentam suas atividades no vasto conhecimento empi rico, adquirido e acumulado atrave s de va rias gerac o es. Nesse sentido, a intuic a o, a percepc a o e a vive ncia sa o parte desse saber tradicional que consolida a pra tica da pesca. A importa ncia do conhecimento produzido e transmitido oralmente pelos pescadores artesanais tem recebido atenc a o especial nos programas de manejo pesqueiro que buscam por meio da gesta o participativa validar as pra ticas tradicionais. Palavras-chave: populações tradicionais; meio ambiente; patrimônio cultural

2 RESUMEN La cultura era un asunto de interés de 1988 la Constitución del país, protegido como un fenómeno social y un factor de emancipación humana, especialmente en las artes. 215 y 216, ya que el objeto de la ley y el patrimonio de Brasil, respectivamente. El entorno cultural puede ser considerado como el patrimonio cultural muy brasileño (histórico, artístico, arqueológico, el paisaje y el turismo), identifica el comportamiento del conjunto de normas, creencias, conocimientos y costumbres que distinguen a nuestro grupo social. Además del patrimonio natural del medio ambiente, el medio ambiente, además de uso común, por lo que es ser indispensable para la realización del individuo como tal, y como miembro de una sociedad. Sobre la base de esta relación compleja, Derani (2008) afirma que la relación entre la sociedad y la naturaleza es un evento cultural. Por lo tanto, como el autor, la cultura determina naturalizada, mientras se determina por el individuo. La protección de los bienes culturales incluidos en el patrimonio cultural de cada Estado es una forma de garantizar la integridad de este patrimonio. Las comunidades tradicionales tienen una estrecha relación con la naturaleza, debido a su forma de vida que permite un contacto directo y continuo con los recursos naturales. La naturaleza se presenta a los conocimientos tradicionales de estos grupos como un lugar permanente de observación, investigación y reproducción del conocimiento (DIEGUES, 2000). Entre estas poblaciones tradicionales son los que tienen zonas de pesca como su territorio y son reconocidos como los pescadores artesanales. Las comunidades pesqueras tradicionales basan sus actividades en el vasto conocimiento empírico adquirido y acumulado a través de varias generaciones. En este sentido, la intuición, la percepción y la experiencia son parte de "conocimientos tradicionales" que consolida la práctica de la pesca. La importancia del conocimiento producido y transmitido oralmente por los pescadores artesanales ha recibido una atención especial en los programas de gestión de la pesca, que buscan a través de la gestión participativa validar las prácticas tradicionales. Palabras clave: las poblaciones tradicionales; medio ambiente; herencia cultural INTRODUC A O O Estado deve buscar a promoc a o e manutenc a o do patrimo nio ambiental cultural para que se efetive sua protec a o para a sociedade atual e para as gerac o es vindouras. Este objetivo encontra guarida no texto da Constituic a o da Repu blica Federativa do Brasil de 1988, particularmente, em seu art. 216, que define o patrimo nio cultural pa trio e ressalva a necessidade de sua protec a o. Um estudo mais aprofundado denota a complexidade do patrimo nio ambiental cultural como conjunto de bens, pra ticas sociais e criac o es materiais ou imateriais de determinado povo. Mister se faz a compreensa o do alargamento no campo de abrange ncia da protec a o juri dica do meio ambiente, em especial, o cultural, quer pela pro pria ampliac a o do conceito do objeto de estudo da cie ncia juri dica ambiental, quer pela preocupac a o social com os bens portadores de valor cultural. Por essas razo es devem ser analisados quais sa o os instrumentos necessa rios a preservac a o de patrimo nio ambiental cultural no seio de nossa sociedade multicultural. Tendo em vista a preocupac a o constitucional com o meio ambiente equilibrado, como direito fundamental do homem, e com os comportamentos considerados aviltantes aos bens culturais, sera o estudadas as formas de protec a o do patrimo nio ambiental cultural existentes no ordenamento juri dico, Neste contexto, este estudo visa compreender a relac a o do conhecimento ecolo gico dos pescadores com a gestão dos ambientes pesqueiros na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no Amazonas. Tem como objetivos especi ficos: caracterizar o conhecimento ecolo gico local sobre os ambientes pesqueiros; promover análise do processo de pesca Amazônica na RDS Mamirauá como forma de patrimônio cultural; e analisar a relac a o entre o conhecimento ecolo gico e a gestão dos ambientes pesqueiros.

3 Os pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá possuem conhecimentos detalhados sobre etnotaxonomia, comportamento e ecologia da espe cies do pirarucu da Amazônia, desenvolvendo pra ticas de pesca especi ficas para captura desta espe cie. Possuem tambe m conhecimentos aprofundados sobre os ecossistemas, ressalta-se o conhecimento relacionado a s transformac o es dos ambientes provocadas pela ac a o antro pica, como a expansa o imobilia ria e do turismo, a poluic a o das a guas e a pesca predato ria. A gesta o na escala local envolve as comunidades e associac o es, que compartilham o conhecimento ecolo gico local, pra ticas de manejo e organizac o es comunita rias. O conhecimento ecolo gico dos pescadores atua distintamente nas escalas de gesta o dos ambientes analisados: no local, o conhecimento influencia nas deciso es sobre as diferentes dimenso es que envolvem as pra ticas de pesca. Na escala de gesta o regional/estadual e no nacional o conhecimento e incorporado nas legislac o es pesqueiras que incidem sobre a regia o. Se a gesta o constitui (...) o cerne onde se confrontam e se reencontram os objetivos associados ao desenvolvimento e ao ordenamento e aqueles voltados para a conservac a o da natureza ou para a preservac a o ambiental (GODARD, 1997:214), na o ha como excluir do planejamento as varia veis sociais que influenciam o comportamento dos usua rios do recurso (McCAY; ACHESON, 1987). Como destaca McGoodwin (1990), o manejo dos recursos naturais e, antes de tudo, uma questa o social e por essa raza o a dimensa o ecolo gica deve incorporar, aos modelos de gesta o, a dimensa o humana a fim de que esses possam ser bem sucedidos. Considerar os processos envolvidos nessas pra ticas requer, por sua vez, a compreensa o das relac o es que se estabelecem entre as comunidades e os espac os em que ritualizam suas atividades, onde se concretizam as interac o es entre o pescador, a a gua e a terra o locus em que expressam suas relac o es simbo licas e mate rias. A interdepende ncia dessas comunidades com os ecossistemas e seus recursos justifica a necessidade de se considerar o bino mio Homem-Natureza. 1. O PATRIMO NIO AMBIENTAL CULTURAL COMO BEM JURI DICO 1.1. Meio ambiente e Direito Ambiental: conceito e caracteri sticas Comumente, a noc a o de meio ambiente remete a ideia de preservac a o da natureza. A expressa o meio ambiente tomou grande dimensa o no decorrer do tempo e, como atenta Milare (2000), tal conceito pertence a uma daquelas categorias cujo conteu do e mais facilmente intui do que defini vel, como conseque ncia da riqueza e complexidade do que encerra O termo meio ambiente e redundante, ja que a palavra ambiente significa o local onde se encontram os seres vivos e as coisas. Dessa forma, o ambiente ja seria suficiente para explicitar a tema tica, inclusive por abranger o pro prio conceito de meio. Todavia, a expressa o meio ambiente e de uso corrente aceita pela doutrina, utilizada pelo constituinte de 1988 e pelo legislador pa trio, como observamos na Lei n /81, que cuida da poli tica nacional do meio ambiente, em seu art. 3º, inciso I, in verbis: meio ambiente e o conjunto de condic o es, leis, influe ncias e interac o es de ordem fi sica, qui mica e biolo gica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Para Reisewitz (2004), dentre as cie ncias naturais, a ecologia teve influe ncia determinante para a formac a o do conceito juri dico de meio ambiente. Essa a rea tem por objeto o estudo entre os seres vivos e seu meio, encontrou importante espac o em uma sociedade que se achava com grandes

4 problemas relacionados a degradac a o ambiental. A autora conclui ainda que foi do campo cienti fico da ecologia que vazaram para as ruas as ideias que, transformadas em reivindicac a o poli tica, alertavam sobre a importa ncia da preservac a o do meio ambiente. Silva (2009) assevera que o meio ambiente deve ser analisado sob tre s aspectos: o artificial, o cultural e o natural ou fi sico, definindo-os da seguinte forma: Meio ambiente artificial, constitui do pelo espac o urbano construi do, consubstanciando no conjunto de edificac o es (espac o urbano fechado) e dos equipamentos pu blicos (ruas, prac as, a reas verdes, espac os livres em geral: espac o urbano aberto); meio ambiente cultural, integrado pelo patrimo nio histo rico, arti stico, arqueolo gico, paisagi stico, turi stico, que, embora artificial, em regra, como obra do homem, difere do anterior (que tambe m e cultural) pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou; meio ambiente natural, ou fi sico, constitui do pelo solo, a a gua, o ar atmosfe rico, a flora; enfim, pela interac a o dos seres vivos e seu meio, onde se da a correc a o reci proca entre as espe cies e as relac o es destas com o ambiente fi sico que ocupam. Ferreira (1995) afirma que tal ampliac a o do conceito de meio ambiente teve impulso com a internacionalizac a o da questa o ambiental e os debates que se realizaram nas u ltimas de cadas, nos foros internacionais, sobre os problemas ambientais de interesse geral, como a poluic a o transfronteiric a ou as alterac o es clima ticas, originando um novo conceito o de interesse comum da humanidade que vai resultar na ampliac a o dos interesses patrimoniais juridicamente tutelados. A partir da referida ampliac a o do entendimento do termo meio ambiente, Silva (2009) o conceitua como a interac a o do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. O autor aduz que esta integrac a o busca assumir uma concepc a o unita ria do ambiente, na qual esta o compreendidos os recursos naturais e culturais. Meio ambiente e, portanto, uma expressa o de extrema amplitude, e deve ser entendida como os recursos da natureza e da cultura apresentados em sua forma individual ou em conjunto. E difi cil delimitar as fronteiras de uma cie ncia juri dica puramente do meio ambiente independente, em face de outros campos juri dicos ja consagrados. No entanto, a autonomia de tal ramo do direito e defendida pela maior parte da doutrina, tendo em vista a especificidade do objeto do seu estudo, qual seja, a preservac a o do ambiente como meio para assegurar a qualidade da vida do corpo social, com respaldo inclusive em princi pios presentes na Constituic a o da Repu blica de O constituinte de 1988 refletiu grande preocupac a o com o meio ambiente, inserido em diversos pontos do Texto Maior normas de cuidado ambiental, destacando em seu Ti tulo VIII, que dispo e sobre a Ordem social, o capi tulo VI Do meio ambiente para tratar especificamente do tema. Com base nessa disposic a o, entende Jose Afonso da Silva tratar-se o Direito Ambiental de verdadeiro direito social do Homem O meio ambiente cultural Derani (2008), que aponta como inafasta vel, para a compreensa o do estudo da realidade social, a unidade diale tica entre natureza e cultura, pois toda formac a o cultural e insepara vel da natureza, com base na qual se desenvolve. A natureza, dessa forma, conforma e conformada pela cultura, concluindo a autora que tantas naturezas teremos qua o diversificadas forem as culturas, e, naturalmente pelo racioci nio inverso, as culturas tera o matizes diversos, visto que imersas em naturezas diferentes. Reale (2005) bem distingue dois conceitos de cultura. O primeiro e o conceito pessoal ou subjetivo de cultura, no qual correlaciona cultura e personalidade, vinculando a palavra cultura a cada pessoa, como a indicac a o do acervo de conhecimentos e de convicc o es que consubstanciam as suas

5 experie ncias e condicionam as suas atitudes, ou mais amplamente, o seu comportamento como ser situado na sociedade e no mundo. Ja o segundo e o conceito social ou objetivo, no qual a define como acervo de bens materiais e espirituais acumulados pela espe cie humana atrave s do tempo, mediante um processo intencional ou na o de realizac a o de valores. Reale (2009. p ): Cultura e o conjunto de tudo aquilo que, nos planos material e espiritual, o homem constro i sobre a base da natureza, quer para modifica -la, quer para modificar-se a si mesmo. E, desse modo, o conjunto dos utensi lios e instrumentos, das obras e servic os, assim como das atitudes espirituais e formas de comportamento que o homem veio formando e aperfeic oando, atrave s da histo ria, como cabedal ou patrimo nio da espe cie humana. Para Marchesan (2007) a cultura foi objeto de preocupac a o da Constituic a o pa tria de 1988, protegida como feno meno social e fator de emancipac a o humana, especialmente nos arts. 215 e 216, como objeto do Direito e patrimo nio brasileiro, respectivamente. A cultura foi objeto de preocupac a o da Constituic a o pa tria de 1988, protegida como feno meno social e fator de emancipac a o humana, especialmente nos arts. 215 e 216, como objeto do Direito e patrimo nio brasileiro, respectivamente. No mesmo diapasa o, com o entendimento de que o meio ambiente deve ser compreendido de uma forma ampla, Miranda (2006, p. 353) aduz: [...] o meio ambiente deve ser entendido em toda a sua plenitude de um ponto de vista humanista, que compreenda a natureza e suas modificac o es que nela vem introduzindo o ser humano. Por isso, para compreender o meio ambiente e ta o importante a montanha, como a evocac a o mi stica que dela fac a o povo que mora em seus arredores. Em outras palavras: alguns elementos do meio ambiente existem independentemente da ac a o do homem: os chamamos de meio ambiente natural; outros sa o frutos da sua intervenc a o, e os chamamos de meio ambiente cultural. O meio ambiente cultural pode ser considerado, portanto, como sendo o pro prio patrimo nio cultural brasileiro (histo rico, arti stico, arqueolo gico, paisagi stico e turi stico), pois identifica o conjunto de padro es de comportamento, crenc as, conhecimentos e costumes que distinguem nosso grupo social O patrimo nio ambiental: natural, cultural e artificial Apresentam essa natureza de patrimo nio ambiental, como exemplifica Silva (2009), os bens imo veis de valor histo rico, arti stico, arqueolo gico, turi stico e as paisagens de nota vel beleza natural, que integram o meio ambiente cultural, assim como os bens constitutivos do meio ambiente natural (a qualidade do solo, da a gua, do ar etc.). Ale m do patrimo nio ambiental natural, o meio ambiente, como bem de uso comum do povo, assim o e por ser imprescindi vel a realizac a o do indivi duo como tal, e como integrante de uma sociedade. Com base nessa complexa ligac a o, Derani (2008) afirma que a relac a o da sociedade com a natureza e uma manifestac a o cultural. Portanto, como afirma a autora, a cultura naturalizada determina, ao passo que e determinada pelo indivi duo. Tem-se, desta forma, Custo dio (2005) o patrimo nio ambiental cultural ou, simplesmente, patrimo nio cultural, com sua releva ncia na formac a o, identificac a o, promoc a o, valorizac a o, recuperac a o ou restaurac a o, preservac a o e melhoria da memo ria nacional, em confronto com as inquietantes condutas ou atividades lesivas aos bens materiais ou imateriais nele encontrados. Na expressa o patrimo nio cultural o conceito de patrimo nio acha-se decalcado a noc a o de bem cultural. Nesse sentido, o patrimo nio ambiental cultural e um bem, pois e algo caro a todos. Dessa forma, ele e o que a coisa revela, significa, representa, caso contra rio, em muitas circunsta ncias na o haveria mesmo raza o para que o objeto material em si fosse como tal considerado e preservado.

6 A Convenc a o da UNESCO, de 1970, disciplina a protec a o de bens culturais de importa ncia para cada Estado e o seu povo, sem criar uma categoria independente de bens culturais que integrem um patrimo nio cultural da humanidade, distinto do patrimo nio cultural de cada Estado. A norma do art. 4º da referida Convenc a o apresentou os crite rios pelos quais determinados bens culturais passam a integrar o patrimo nio cultural de um Estado, no caso: Sa o considerados bens do patrimo nio cultural do Estado aqueles que possuem uma conexa o com o seu territo rio, ou com a formac a o e a identidade cultural do seu povo, ou que foram adquiridos licitamente. A protec a o dos bens culturais que integram o patrimo nio cultural de cada Estado e uma forma de assegurar a integridade desse patrimo nio, mas, como afirma Fernandes Silva (2009), tambe m constitui uma forma de assegurar o direito de toda humanidade estuda -los, pesquisa -los, admira -los, venera -los, ou seja, exercer todas as func o es vitais que decorram da existe ncia destes bens. A proibic a o ao tra fico revela o interesse de toda a humanidade, representada pelas organizações internacionais, pelos Estados, e outros sujeitos de Direito Internacional, de assegurar a todos os seres humanos o acesso aos bens culturais. Trata-se da aplicac a o plena do princi pio do patrimo nio cultural da humanidade, adotado nas convenc o es e demais atos unilaterais aprovados sob o patroci nio da UNESCO. O patrimo nio apresenta a ideia de heranc a, ou seja, do que foi acumulado e herdado dos nossos antecessores. Esse distanciamento temporal, como lembra Marchesan (2007, p. 40), e um dos trac os que conforma a linha diviso ria entre cultura e patrimo nio cultural. Nesse sentido, conclui a autora, nem tudo que e cultura e patrimo nio cultural. Partindo dessa decomposic a o, Marchesan (2007, p.49) considera possi vel construir uma definic a o de patrimo nio cultural como sendo: [...] o conjunto de bens, pra ticas sociais, criac o es, materiais ou imateriais de determinada nac a o e que, por sua peculiar condic a o de estabelecer dia logos temporais e espaciais relacionados a quela cultura, servindo de testemunho e de refere ncia a s gerac o es presentes e futuras, constitui valor de pertenc a pu blica, merecedor de protec a o juri dica e fa tica por parte do Estado. A interpretac a o constitucional da diversidade cultural surge no sentido de valorizar a pluralidade cultural, como uma forma de democratizac a o das poli ticas culturais, especialmente no trato da cultura como patrimo nio brasileiro, previsto na Constituic a o da Repu blica Federativa do Brasil de 1988, in verbis: Art Constituem patrimo nio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de refere ncia a identidade, a ac a o, a memo ria dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressa o; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criac o es cienti ficas, arti sticas e tecnolo gicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificac o es e demais espac os destinados a s manifestac o es arti stico-culturais; V - os conjuntos urbanos e si tios de valor histo rico, paisagi stico, arti stico, arqueolo gico, paleontolo gico, ecolo gico e cienti fico. 1º - O Poder Pu blico, com a colaborac a o da comunidade, promovera e protegera o patrimo nio cultural brasileiro, por meio de inventa rios, registros, vigila ncia, tombamento e desapropriac a o, e de outras formas de acautelamento e preservac a o. 2º - Cabem a administrac a o pu blica, na forma da lei, a gestão da documentac a o governamental e as provide ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 3º - A lei estabelecera incentivos para a produc a o e o conhecimento de bens e valores culturais. 4º - Os danos e ameac as ao patrimo nio cultural sera o punidos, na forma da lei. 5º - Ficam tombados todos os documentos e os si tios detentores de reminisce ncias histo ricas dos antigos quilombos. 6º - E facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento a cultura ate cinco de cimos por cento de sua receita tributa ria li quida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicac a o desses recursos no pagamento de: I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - servic o da di vida; III - qualquer outra despesa corrente investimentos ou ac o es apoiados, na o vinculada diretamente aos investimentos ou ac o es apoiados. Em interessante ana lise, Silva (2009) aponta o conteu do do patrimo nio cultural brasileiro previsto no art. 216 da Lei Maior, indicando no inciso I que as formas de expressa o sa o os modos de

7 exteriorizac a o de manifestac o es culturais, tais como: a Li ngua, a Literatura, a Mu sica, a Danc a, as Festas Religiosas, o Folclore. No inciso II do mesmo dispositivo, aponta que os modos de criar, de fazer e viver constituem tambe m formas culturais de elevado sentido popular, que se va o perdendo nas formas de industrializac a o substantiva. Para o inciso III, do dispositivo mencionado, o autor aduz que as criac o es cienti ficas, arti sticas e tecnolo gicas sa o expresso es da atividade intelectual de que trata o art. 5º, inciso IX, do Texto Fundamental. As criac o es cienti ficas e tecnolo gicas sa o reputadas formas de manifestac o es culturais (mais formais e eruditas), cujo desenvolvimento o Estado promovera e incentivara, na forma prevista no art. 218 da Constituic a o. Entende-se que a produc a o cultural funciona por acumulac a o, sendo imprescindi vel a transmissa o de uma gerac a o para outra. O patrimo nio cultural se presta a uma espe cie de alicerce sobre o qual a civilizac a o como um todo se edifica e evolui. 2. Desenvolvimento Sustentável: os Povos e Comunidades Tradicionais O decreto no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007 que institui a poli tica nacional de desenvolvimento sustenta vel dos povos e comunidades tradicionais, traz a seguinte definic a o para estes grupos, exposta na citac a o a seguir: [...] grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas pro prias de organizac a o social, que ocupam e usam territo rios e recursos naturais como condic a o para sua reproduc a o cultural, social, religiosa, ancestral e econo mica, utilizando conhecimentos, inovac o es e pra ticas gerados e transmitidos pela tradic a o (BRASIL, 2007). Deslocando-se a s definic o es acade micas, Diegues (1996), tratando por comunidades ou populac o es tradicionais, explica que estes sa o grupos sociais que esta o intimamente ligados com os recursos naturais e possuem organizac a o econo mica e social com reduzida acumulac a o de capital, na o usando forc a de trabalho assalariado. Estes grupos esta o envolvidos em atividades econo micas de pequena escala, como agricultura, pesca, coleta e artesanato, baseando-se no uso dos recursos. Segundo Colchester (2000), estes grupos se definem cada vez mais como tradicionais por causa dos direitos que no Brasil esta o associados ao termo, tais como: [...] direitos a s suas terras e territo rios de modo que possam manter suas tradic o es culturais, religia o, li ngua e pra ticas; para manter suas leis consuetudina rias; para governar-se por suas pro prias instituic o es; para controlar os pro prios recursos; para sua autodeterminac a o e reconhecimento do direito de ser diferente (COLCHESTER, 2000, p. 231). Tais comunidades tradicionais possuem uma estreita relac a o com a natureza, devido ao seu modo de vida que permite um contato direto e permanente com os recursos naturais. A natureza apresenta-se ao saber tradicional destes grupos como um lugar de permanente observac a o, pesquisa e reproduc a o de saberes (DIEGUES, 2000). Dentre estas populac o es tradicionais encontram-se as que possuem os espac os de pesca como seu territo rio, sendo reconhecidas como pescadores artesanais. A pesca artesanal tem importa ncia na o somente por seu valor econo mico, que garantiu a subsiste ncia de populac o es no mundo todo, mas tambe m por seu valor cultural e simbo lico que permitiu a reproduc a o fi sica e social de populac o es ao longo dos se culos (DIEGUES, 1983; 2004). Ela tem como caracteri stica ser realizada dentro dos moldes da pequena produc a o mercantil, com tecnologias de baixo impacto ambiental, trabalho auto nomo, com forc a de trabalho familiar ou de grupo da vizinhanc a e com a produc a o destinada ao autoconsumo e mercado (DIEGUES, 1983). As populac o es tradicionais sa o tambe m detentoras de um conhecimento herdado e cotidianamente exercitado. Este saber e denominado de conhecimento ecolo gico local ou tradicional. Tal conhecimento, em conjunto com as caracteri sticas e modos de vida das populac o es detentoras deste patrimo nio, permitiu coexiste ncia com o mundo natural, utilizac a o dos recursos para sobrevive ncia e reproduc a o social, sendo que, diferente do que ocorreu na sociedade urbano-industrial, na o deixou como heranc a grandes prejui zos a natureza (DIEGUES, 2004, BERKES et al., 1995).

8 Conhecimento ecolo gico tradicional ou local, de acordo com Berkes et al. (1995) e definido como um corpo acumulado de pra ticas, conhecimentos e crenc as adquiridos ao longo do tempo por meio de um processo cumulativo e dina mico de experie ncias e co-evoluc a o com o ambiente natural, e, transmitidos atrave s de gerac o es. De acordo com Toledo e Barrera-Bassols 2010, p. 18) [...] esse conhecimento sobre a natureza se converte em um componente decisivo para o esboc o e implantac a o de estrate gias de sobrevive ncia. O conhecimento ecolo gico local e um atributo de sociedades com um histo rico continuo de utilizac a o dos recursos e difere do conhecimento cientifico ocidental principalmente por ser baseada na e tica, espiritualidade, intuic a o, por ser holi stico e por estar presente num contexto social pro prio destas populac o es tradicionais. E transmitido atrave s da li ngua, diferente do conhecimento cienti fico que se utiliza da escrita. O conhecimento ecolo gico local se transmite no espac o e no tempo atrave s da linguagem, portanto a memo ria e um recurso bastante importante para estes grupos (TOLEDO; BARRERA-BASSOLS, 2010). Segundo Toledo e Barrera-Bassols (2010) o corpo de conhecimento, e uma mistura entre uma sabedoria pessoal ou individual e uma sabedoria comunita ria ou coletiva que se delineiam sobre a dimensa o espacial e temporal. Na dimensa o espacial, o conhecimento de um so indivi duo na verdade e a expressa o da cultura ou ate mesmo coletividade em que o indivi duo esta imerso. Enquanto na dimensa o temporal, o conhecimento de um indivi duo e fruto da experie ncia acumulada durante um processo histo rico, da experie ncia obtida coletivamente e da experie ncia particular, conforme afirma os autores: Na dimensa o do tempo (ou histo rica), o conhecimento contido em um so informante e a si ntese de pelo menos tre s vertentes: (i) a experie ncia historicamente acumulada e transmitida atrave s de gerac o es por uma cultura rural determinada; (ii) a experie ncia socialmente compartilhada pelos membros de uma mesma gerac a o (ou um mesmo tempo geracional); e (iii) a experie ncia pessoal e particular do pro prio produtor e sua fami lia, adquirida atrave s da repetic a o do ciclo produtivo (anual) paulatinamente enriquecido por variac o es, eventos imprevistos e surpresas diversas (TOLEDO; BARRERA-BASSOLS, 2010, p. 19). Berkes (2008) compreende quatro ni veis de inter-relac a o encontrados nos estudos sobre o conhecimento ecolo gico local. No primeiro, ha um conhecimento empi rico sobre os animais, plantas, solos, e territo rios. Este ni vel de conhecimento inclui informac o es sobre a identificac a o das espe cies e taxonomia, ha bito, distribuic a o e comportamento. O segundo ni vel de ana lise e o sistema de manejo dos recursos, que utiliza o conhecimento local sobre o meio ambiente, e tambe m inclui uma apropriac a o de pra ticas, ferramentas e te cnicas. No terceiro, um sistema tradicional de manejo requer apropriac a o de instituic o es sociais, ou seja, um conjunto de regras de uso, normas e co digos de relac o es sociais. Para que um grupo interdependente de cac adores, agricultores ou pescadores funcionem efetivamente, deve haver uma organizac a o social para coordenac a o, cooperac a o e estabelecimento de regras. As instituic o es sociais podem incluir os processos de memo ria social, criatividade e aprendizado. Para Ucher (2000) estas instituic o es incluem declarac o es morais ou e ticas que definem como coisas deveriam ser o que e adequado e apropriado fazer, incluindo como se comportar em relac a o aos animais e ao meio ambiente. O quarto ni vel de ana lise e definido como visa o de mundo, a qual modela a percepc a o ambiental e da sentido a s observac o es do meio ambiente. Inclui religia o e e tica, ou, um sistema de crenc as, que atrave s do complexo conhecimento- praticas-crenc as delineiam o conhecimento tradicional. Atrave s da histo ria os grupos humanos dependeram de observac o es cuidadosas do mundo natural, gerando um aprendizado e adaptac a o. Assim, o conhecimento ecolo gico local e acima de tudo a histo ria de como os sistemas sociais se adaptaram a ecossistemas especi ficos. Deste modo, cabe ressaltar tre s conceitos, compreendidos no a mbito dos conhecimentos ecolo gicos locais e dos sistemas socioecolo gicos. Sa o eles: manejo adaptativo, resilie ncia e aprendizagem social. O manejo adaptativo assume que a natureza na o pode ser controlada e prevista, portanto incerteza e imprevisibilidade sa o caracteri sticas de todos os ecossistemas, incluindo aqueles gerenciados.

9 Reconhece que as condic o es ambientais mudara o sempre, trazendo a exige ncia de instituic o es de manejo que respondam aos feedbacks do ambiente ajustando-se e evoluindo com estas mudanc as. Conectado a este tema, esta o conceito de resilie ncia, que diz respeito a capacidade de um sistema socioecolo gico aprender a organizar-se e adaptar-se frente a distu rbios, sem perder sua estrutura e func a o (HOLLING, 2003, GUNDERSON, 2003). Ressalta-se a influe ncia do conhecimento nas pra ticas de gestão dos recursos naturais. Importante por ter um inestima vel valor cultural embutido, o conhecimento ecolo gico local pode na pra tica, ser relevante para a conservac a o da biodiversidade. Estudos destacam a protec a o total a determinadas comunidades biolo gicas, ha bitats e espe cies, por estas serem consideradas sagradas. Ocorre muito frequentemente de esta protec a o ser feita inconscientemente, ou seja, as pra ticas na utilizac a o dos recursos sa o feitas de tal forma que na o causam grandes danos ao ambiente, em muitos casos podem ate aumentar a biodiversidade local (BERKES et al., 1995, 2007). Exemplo disso e citado por Gomez-Pompa e Kaus (2004) que observaram que grande parte da floresta Amazo nica na o e fruto apenas da dina mica do ambiente, mas e resultado tambe m de um longo processo de manejo dos solos pelos povos indi genas da regia o, que atrave s da agricultura itinerante proporcionou um aumento da biodiversidade. No que diz respeito aos pescadores artesanais, seu conhecimento, pode vir a ser fundamental para as poli ticas e projetos de conservac a o dos ambientes aqua ticos. Como mostra Costa-Neto e Marques (2000), o conjunto de conhecimentos teo rico-pra ticos que os pescadores apresentam sobre as dina micas do ambiente e recursos pesqueiros, oferece uma rica fonte de informac o es sobre como alcanc ar o manejo sustenta vel destes recursos naturais de uso comum. 2.1.Conhecimento sobre as espe cies e pra ticas de pesca Pescadores artesanais geralmente possuem conhecimentos detalhados sobre classificac a o, comportamento e ecologia de espe cies. Este conhecimento influencia e influenciado pelas estrate gias de pesca e pelas espe cies comumente pescadas (SILVANO, 2004). Os conhecimentos ecolo gicos dos pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá baseiam-se em uma serie de observac o es do ambiente e das espe cies pescadas, observac o es estas que com o tempo permitiram uma compreensa o do ha bito destas espe cies. A sofisticac a o do conhecimento ecolo gico local pode ser verificada pelo detalhamento com o qual os pescadores descrevem aspectos ecolo gicos de algumas espe cies. Venturieri e Bernadino (1999, p ) afirmaram que o extrativismo é o responsável por grande parte dos pescados produzidos na região Norte, apesar da riqueza hídrica da região. A FAO (2004, p. 153) estima que, no mundo, ha cerca de 38 milho es de pessoas registradas como pescadores e piscicultores e que 90% destes sãos classificados como artesanais ou de pequena escala. Baseados numa razão 1:3 de emprego primário: secundário na indústria pesqueira, estima-se que no mundo todo existem cerca de 135 milhões de pessoas que dependem direta e indiretamente da atividade, sem considerar outras milhões que vivem em áreas rurais remotas, pescando apenas sazonalmente, principalmente para sua subsistência e não oficialmente registrados como pescadores. No entanto, ha algum tempo se reconhece que os pescadores de pequena escala também podem super explorar os estoques pesqueiros, danificar o meio ambiente e gerar renda comparativamente muito baixa. Por outro lado, a atividade pode ser a única fonte de proteína barata e de alta qualidade para a população de baixa renda, contribuindo para aliviar a pobreza, visto que a atividade se mostrou resili ente a choques e crises econômicas (FAO, 2005, p.79), embora seu manejo e gestão seja uma tarefa muito complexa (MARRUL FILHO, 2001; DIAS-NETO, 2002, p.165).

10 Esta complexidade e reflexo, entre outros fatores, do acesso aberto aos recursos pesqueiros e a ineficiência do Estado, agente regulador do recurso, em divulgar as normas de manejo e conscientizar as populações por elas atingidas. Considera as incertezas sobre o real estado dos recursos e sobre a modelagem necessária para sua utilização sustentável como uma das grandes dificuldades no gerenciamento pesqueiro. No âmbito da ecologia pesqueira, a pesca desenvolvida na Amazônia apresenta uma grande heterogeneidade nas formas de captura com a utilização de petrechos e embarcações variados, locais de desembarque do pescado, e múltiplas espécies; e seus ambientes variados influenciados por inundações sazonais, características que determinam sua classificação em pesca artesanal ou dita ainda difusa. São realizadas a bordo de canoas que são unidades pescadoras, utilizando arte variadas como malhadeiras, tarrafas, caniço, linha de mão, espinhéis, etc.; sendo o armazenamento do pescado em barcos pescadores/armazenadores conhecidos como geleiras por conservarem o pescado em urnas com gelo, (ISAAC E RUFINO, 1999, p ). Furtado (1993, p. 486) define três categorias de pescadores que atuam na Amazônia, com base no modo de produção: Os pescadores varjeiros classificados como pescadores polivalente, que tem a pesca como atividade complementar; e pescadores monovalente, para os quais a pesca é a principal atividade econômica. Os pescadores geleiros ou marreteiros são os citadinos ou, ainda, itinerantes provenientes de outros centros que desenvolvem a pesca comercial de maior intensidade. Furtado (1993, p. 486) afirma ainda, que a pesca representa principalmente uma fonte de proteína para as famílias ribeirinha. Estes pescadores eventualmente vendem parte de sua produção para as geleiras nos centro urbanos. A pesca artesanal ocorre no interior da Amazônia em pesqueiros formados nos complexos de lagos e rios, praticada tanto para fins de consumo direto como econômico, pesca de subsistência e pesca comercial, respectivamente. A pesca industrial é a praticada a bordo de embarcações de ferro que tracionam ou arrasto de parelha nesta forma de captura duas embarcac o es puxam uma enorme rede que arrasta o fundo do rio para a captura específica piramutaba (Branchyplatystoma spp.) e o dourada. Ocorre no estuário e é a única pesca industrial de peixe de água doce da Amazônia (MELO, 1993, p. 292; ISAAC e BARTHAEN, 1995; BATISTA et al 2004). O pirarucu não sendo mencionado nas estatísticas pesqueiras, este peixe é a principal espécie de pescado da Amazônia, onde boa parte da sua produção é tradicionalmente comercializada na forma salgada e seca. No comércio varejista é comum encontrar o pirarucu na forma salgado seco, em mantas, sendo considerado o bacalhau da Amazo nia, devido seu sabor e aspecto peculiar. Nas grandes feiras livres a comercialização do pirarucu salgado seco é realizada sem embalagem, sobre banca das de madeira, sem nenhuma proteção. Sendo assim, a sua qualidade físico-química e microbiológica pode estar comprometida, colocando em risco a saúde coletiva. Entretanto, apesar de ser considerado um produto regional de alto valor nutritivo e comercial, sendo comercializado livremente na capital paraense, ainda é um produto sem padronização, processado artesanalmente e sem a regulamentação técnica por parte dos órgãos oficiais de fiscalização. Sabe-se que cuidados durante o beneficiamento dos alimentos podem resolver o problema microbiano, porém existem casos onde as bactérias naturais podem dar lugar a outras próprias da tecnologia aplicada, como é o caso dos produtos salgados (VIEIRA, 2004).

11 Denominado o gigante das águas amazônicas, o pirarucu é o maior peixe de escamas das águas doces do planeta, que impressiona, em um primeiro momento, pelo seu exuberante porte e beleza; há muito tempo desfruta de renome internacional, seja pelas mantas salgadas que no passado fluíram com grande frequência para os mercados europeus, seja pela sua singularidade como espécie ornamental, nas mãos de aquariófilos e comerciantes em todo o mundo (ONO et al., 2004) Quando adulto esse peixe mede três metros de comprimento e pesa até 200 kg; entretanto, são mais comuns os exemplares de porte médio, que são capturados com peso entre 50 e 90 kg, com 1,50 metros de comprimento (Fig. 2). Sua carne de coloração naturalmente rósea e desprovida de espinhas é bastante valorizada na região amazônica (Fig. 3) e é comercializado com preços atrativos nos mercados externos (AYALA, 1999; ONO et al., 2004). O pirarucu é um dos principais representantes da ictiofauna da bacia amazônica, que geograficamente tem as bacias dos rios Araguaia e Tocantins como afluentes (PANORAMA DA AQUICULTURA, 2002). Vive em lagos e rios de pouca correnteza, preferencialmente em águas quentes, pretas e tranquilas da Amazônia, não sendo encontrado em águas ricas em sedimento; ou seja, é uma espécie lacustre ou sedentária (AYALA, 1999; BARD; IMBIRIBA, 1986; IMBIRIBA, 2001). Sua ocorrência dá-se nos cursos do rio Amazonas, desde o Orinoco (Guianas) até o Ucayali, no Peru (NEVES, 2000). No estuário amazônico, encontra-se nas ilhas do Marajó, Mexicana, estado do Pará, e nas bacias do Médio e Baixo Araguaia e Tocantins (IMBIRIBA et al., 1996). Sendo assim, o pirarucu salgado seco é um produto produzido sem nenhum critério tecnológico, higiênico e sanitário, interferindo assim na sua qualidade final, principalmente no que se refere à contaminação microbiológica e aos aspectos físico-químicos, comprometendo a produção de alimento seguro. Poucos estudos foram realizados sobre a qualidade desse produto regional, tanto do ponto de vista microbiológico, quanto físico-químico. No século passado a pesca do pirarucu ocupou posição de destaque na economia pesqueira da Amazo nia, onde o processo de salga desse peixe caracterizou uma e poca chamada peri odo de salga (VERÍSSIMO, 1970). Após várias décadas, a captura artesanal em certas regiões da Amazônia não se modificou e o arpão ainda é o principal apetrecho utilizado durante a pesca, no momento em que o peixe realiza a respiração aérea (QUEIROZ; SARDINHA, 1999). Com o passar dos anos a pesca predatória do pirarucu tem reduzido os estoques naturais, onde a substituição do arpão por redes de captura tem provocado sensível diminuição nos plantéis de produção, embora novas tecnologias pesqueiras já sejam usadas (IMBIRIBA et al., 1996). Essa sobre pesca condicionou o estabelecimento de normas gerais, para o exercício da pesca do pirarucu na Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, visando possibilitar a reprodução dessa espécie. Assim, fica proibida a captura, a comercialização e o transporte do pirarucu durante um determinado período, que recebe o nome de defeso, nos estados da região Norte. No Amazonas, esse defeso começa em primeiro de dezembro e termina em 31 de maio. Após esse período, a captura, a comercialização e o transporte devem atender as medidas de tamanho mínimo, como 1,50, 1,20 e 1,10 metros de comprimento total para o peixe inteiro, a manta inteira e para a manta seca, respectivamente (IBAMA, 2014).

12 A carne fresca do pirarucu é pouco consumida nos grandes centros de comercialização de pescado na Amazônia, e devido ao seu grande porte, rende várias postas que são salgadas através de um processo artesanal de salga e desidratação; também o consumo do produto congelado está aumentando consideravelmente (IMBIRIBA, 1991). É um produto de grande valor comercial agregado da pesca artesanal, ao ser salgado e conservado por vários meses, semelhante ao que é realizado com o bacalhau verdadeiro, daí a denominac a o bacalhau brasileiro (LOURENÇO et al., 2002). Segundo Ono et al. (2004) além dos filés de pirarucu frescos e congelados, produtos salgadosecos e defumados (a frio ou a quente) têm despertado um enorme interesse de consumidores nacionais e internacionais, e sua carne de coloração naturalmente rósea e desprovida de espinhas é valorizada na região amazônica (R$25,00 a R$30,00/kg do filé) e no mercado externo. Desse modo, é muito promissor a possibilidade do pirarucu salgado-seco e preparado de forma similar ao bacalhau atingir o mercado latino-americano. Chegou aos mercados brasileiros, o pirarucu salgado, processado em uma fábrica na cidade de Maraã (médio Solimões, Estado do Amazonas). As sucessivas tentativas de implantar na região amazônica, grandes projetos de desenvolvimento têm submetido os ecossistemas e as populações da Amazônia a um quadro de crescente desigualdade social e destruição ambiental. Baseados em modelos que desconsideram as peculiaridades e a complexidade dos sistemas ambientais e sociais locais, estes projetos tendem a concentrar os benefícios e repartir os custos. Mais do que um problema ecológico, a Amazônia enfrenta hoje um desafio de dimensões políticas e sociais. A busca por um modelo alternativo de desenvolvimento despertou debates e controvérsias sobre a adoção do desenvolvimento sustentável, como uma alternativa viável e coerente, para conciliar a necessidade de proteção ambiental com a urgência na solução de problemas econômicos e sociais e para envolver as populações locais no processo de mudança. A discussão em torno da viabilidade deste conceito levou a constatac a o de que sa o necessárias estratégias para implementação dessa proposta, vinculando a gestão ambiental como interface do processo (Castro, 1998). A comunidade ribeirinha da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no interior amazonense, foi envolvida em um projeto do governo estadual na implantação de uma fábrica de salga do pirarucu (a Agroindústria de Maraã) dentro da reserva, capaz de produzir toneladas de peixe por ano. A retirada do pirarucu na reserva de Mamirauá é feita de forma controlada. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) fica responsável pela determinação de uma cota anual de pesca, que se baseia na evolução da população de pirarucus. Só é permitido retirar 30% dos adultos contados no levantamento feito todos os anos de estoques de peixes, para que não se corra o risco de pesca em excesso. O pirarucu, que pode chegar a 200 kg, corre risco de extinção por conta desse exagero. Através da implementação dessas políticas alternativas de desenvolvimento e de sistemas de gestão de recursos naturais mais participativos, a exemplo a agroindústria de Maraã, a qual é baseada

13 em critérios que incluem eficiência econômica, justiça social, uso racional dos recursos naturais e maior participação dos grupos locais no gerenciamento destes recursos. Conclusão O ponto de partida deste estudo foi compreender como o Estado brasileiro, principal responsa vel pela salvaguarda do patrimo nio, instituiu e consolidou os instrumentos de protec a o legal de uma categoria especi fica desse patrimo nio a natureza e a cultura dos conhecimentos tradicionais. O eixo anali tico que orientou o trabalho foi a pro pria ide ia de patrimo nio. Em primeiro lugar, em uma perspectiva mais teo rica, apresentamos uma retrospectiva da evoluc a o do conceito de patrimo nio na modernidade ocidental e como se ampliou a sua definic a o, o que permitiu pensar a natureza como um bem patrimonial. A cultura passou a ser um elemento fundamental na definic a o do que seja patrimo nio, aos valores arti stico e histo rico ou de nacionalidade atribui dos aos bens pu blicos e privados, agregando-se a eles o valor etnogra fico e antropolo gico. A noc a o de bem patrimonial superpo s-se a de bem cultural, com e nfase no valor simbo lico do bem e na participac a o dos sujeitos na definic a o do conjunto de bens selecionados. Assim como o conceito de cultura propiciou que se ampliasse a concepc a o de patrimo nio a partir do se culo XX, o mesmo se deu em relac a o a natureza. As crescentes cata strofes socioambientais, a divulgac a o de alarmantes estudos cienti ficos sobre a explorac a o da natureza pelo homem e o despertar de uma conscie ncia global sobre os riscos ecolo gicos tornaram a natureza um bem cultural mais valorizado, pelo menos no discurso e nos documentos oficiais. O alicerce dessa identidade nacional, calcada na integrac a o do homem com a natureza e na valorac a o ao mesmo tempo utilita ria e este tica, cienti fica e e tica da natureza, so poderia ser alcanc ado pelo investimento na educac a o e na legislac a o sobre o patrimo nio natural. Para a compreensa o do tema proposto necessa rio se fez apreender a dimensa o complexa na qual se encontra o patrimo nio cultural. O meio ambiente como a interac a o do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais, que propicia o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas, necessita da cie ncia juri dica, que o estuda em suas dimenso es humana, ecolo gica e econo mica, as quais devem se harmonizar em um conceito de desenvolvimento sustentado, com o reconhecimento do ser humano como parte integrante e modificador da natureza. Verificou-se que a protec a o dos bens culturais que integram o patrimo nio cultural de cada Estado e uma forma de assegurar a integridade desse patrimo nio e tambe m constitui uma forma de assegurar o direito de toda humanidade de estuda -los, pesquisa -los, admira -los, venera -los, ou seja, exercer todas as func o es vitais que decorram da existe ncia desses bens. Com base em tais conceitos identificou-se o bem juri dico do patrimo nio cultural da pesca promovida pelas comunidades tradicionais da RDS de Mamiraua, cuja protec a o materializa-se no objeto cultural, que legitima a necessidade de protec a o, na o pelo valor patrimonial, mas pelo valor cultural i nsito no bem, tratado pela doutrina como bem de interesse transindividual. Ao tratar-se o patrimo nio cultural como bem juri dico protegido verificou-se a possibilidade de conduzir ao equi voco de pensar que a norma penal esta unicamente tutelando o aspecto material dos bens que o compo em, em detrimento da func a o social e cultural que exercem. Referências

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